Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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quinta-feira, 13 de março de 2014
A Avenida de Pedra
Megálitos - baía de Quiberon-Carnac Bretanha-França
Que energia celestial é esta que emana de entre Dólmenes e Menires numa percepção imensa e sentida dessas energias escondidas em clarividência pouco habitual? E que poderes místicos terá assim este local para que investigadores e visitantes se sintam plenos de harmonia, placitude e em total sintonia com a Natureza envolvente?
As Avenidas de Pedra de Carnac
A pequena aldeia francesa de Carnac possui não apenas algumas das mais belas praias da Bretanha, como também constitui através dos seus numerosos monumentos pré-históricos um dos locais essenciais da cultura deste período. Ao longo de quilómetros estendem-se avenidas ladeadas por mais de 3000 blocos de pedra não trabalhada, algumas das quais conduzem directamente ao mar.
Figuras Geométricas
Hoje em dia o paradeiro de muitos outros milhares de Menires, que ao longo dos tempos terão sido destruídos - utilizados para construção de casas nas imediações ou simplesmente se afogaram nas ondas do Atlântico, apenas pode ser objecto de especulação. O desaparecimento desses blocos de pedra, apenas dificulta a resolução de um enigma cuja origem deve estar situada em redor de 6000 a. C.
Quando observada do Céu, a ordenação dos pequenos e grandes Megálitos parece sugerir a vontade de representar enormes figuras geométricas. Podem ser vistos triângulos desenhados com grande exactidão, em que a diagonal mede sempre 107 metros e, os lados estão sempre numa relação de 5:12:13
A razão para tal é desconhecida, mas em todo o caso os triângulos representavam na Mitologia Antiga, a harmonia do cosmos. Para os Celtas, representam os três estádios de evolução de tudo aquilo que existe. Para os Cristãos, simbolizam a Trindade.
Matemática de Alto Nível
O arqueólogo Bruno Kremer observou na revista "Naturwissenschafliche Rundschau (número 12/ano 37) que, «cada um dos conjuntos foi criado de acordo com instruções de medição bastante precisas, o que deixa subentender a existência de técnicas de medição muito desenvolvidas no Mesolítico».
Com medições com tal grau de correcção, torna-se claro que se tratava da aplicação de conceitos avançados de geometria. Refira-se que, até a forma esférica da Terra, parece ter sido tida em conta.
Linhas a Direito
Sobre o maior Menir da Europa, o «Er Grah de Locmariaquer, a 15 quilómetros de distância de Carnac, encontraram o arqueólogo inglês Alexander S. Thom, da Universidade de Oxford, 8 linhas que seguem em diferentes direcções, passando sempre perfeitamente a direito por outras formações de pedra cuja disposição no terreno teve a mão humana. Uma dessas linhas, por exemplo, tem origem em Trevas, passa junto à costa, passa o golfo de Morbihan, atravessa o enorme Menir e, segue ao longo de 16 quilómetros a direito até à baía de Quiberon. Ambos os investigadores são da opinião que em tempos pré-históricos, todos estes marcos geográficos teriam sido visíveis da ponta daquele gigante de pedra de 21 metros de altura, entretanto fragmentado.
Agricultores e Pescadores
Há cerca de 4000 anos viviam na região de Carnac os Armoricanos, cujos antepassados foram os homens de Cro-Magnon - a primeira raça de Homo sapiens conhecida na Europa. Dedicavam-se à agricultura e à pesca e, aventuravam-se no mar aberto com pequenos barcos feitos de vime entrelaçado.
Como terão eles então conseguido ordenar - com uma precisão matemática - milhares de pesados pilares de pedra, como terão conseguido transportar o colosso de pedra de Locmariaquer com 348 toneladas de peso e, de acordo com projectos previamente estudados, desenhado triângulos de grandes dimensões na paisagem?
Inteligência Técnica
Parece pouco crível que tenham sido sacerdotes com artes de magia que hajam logrado transportar por telecinese - mediante o poder do seu pensamento - estas pesadas cargas ou até que 3000 pessoas houvessem transportado estes colossos por cima de troncos que iam rolando através de uma paisagem tão pouco plana. Terão os construtores destes grandiosos monumentos vivido na Idade da Pedra? Estaremos perante o resultado de uma inteligência mais avançada, dotada de melhores conhecimentos técnicos, proveniente de outras paragens do Universo?
Parece certo que, algumas das sepulturas de pedra encontradas nos arredores de Carnac, são muito mais recentes e que, os monumentos aí existentes, se revestiam assim de um carácter sagrado - a avaliar pelas oferendas aí encontradas.
Histórias de Espíritos e Fantasmas
As pedras de Carnac - e do resto da Bretanha - não constituem um fenómeno isolado. Milhares dessas pedras encontram-se espalhadas por toda a Europa, mas também em África, desde o Norte até aos territórios mais a Sul, na Gâmbia e no Senegal. A propósito de todas elas se transmitem numerosas histórias e lendas contadas através dos tempos.
É frequente associar os Menires, a aparições de espíritos e outros fantasmas. Alguns dos Megálitos são tidos como seres sob o efeito de um feitiço, que em determinadas alturas se põem a dançar e se dirigem até ao rio mais próximo para aí saciar a sede. Para os místicos nossos contemporâneos, nestas pedras antigas combinam-se os poderes cósmicos com as energias da Terra, criando centros de força universais cujos efeitos se fazem sentir de modo mais positivo ou mais negativo. Por muito que se tente explicar o surgimento e as razões místicas da existência de certos objectos de culto, a origem e a função dos mesmos, deverão assim continuar durante bastante tempo nas trevas do desconhecimento.
Testemunhos Pré-Históricos de Pedra
Os Megálitos são pedras de grandes dimensões - podem chegar a ter 21 metros de altura e pesar 350 toneladas - e que foram artificialmente colocadas numa posição vertical, para além de serem ordenadas de acordo com formas ou padrões geométricos (círculos, triângulos, etc.). Para conseguir colocar os Megálitos de pé, ter-se-ia de começar por escavar um buraco para onde a pedra pudesse ser empurrada e assim levada à posição vertical. Esta é, pelo menos, a explicação clássica da Arqueologia.
Os Menires são Megálitos isolados, espalhados pela paisagem - e que não é raro encontrarem-se esculpidos com motivos pictóricos, tais como serpentes, machados ou figuras geométricas.
O grande Menir de Locmariaquer, em Carnac, media 21 metros e, com as suas 348 toneladas, pesava 40 toneladas a mais do que um avião Jumbo completamente carregado. O significado deste tipo de objectos permanece um enigma. Os arqueólogos propõem que poderia tratar-se de um marco na paisagem.
Dólmen é uma palavra de origem bretã que designa «túmulo». Formado com blocos de pedra colocados lado a lado, a maioria das vezes há uma laje de pedra - mais ou menos plana - em espécie de cobertura e que serve de tecto, de tal modo que os Dólmenes se assemelham a gigantescas mesas. É vulgar estes túmulos possuírem ainda uma antecâmara.
Sagrado e Mágico
Na Armórica, a actual Bretanha, o sagrado e o mágico andam de mãos dadas. Todos os anos, por altura do solstício de Verão - nas formações de pedras em redor de Carnac - entre Dólmenes e Menires, são organizados seminários nos quais os participantes frequentemente descobrem capacidades invulgares e, escondidas dentro de si: uma percepção bastante nítida das energias escondidas, uma relação mais intensa com a Natureza e, uma clarividência pouco habitual.
Pessoas desanimadas e deprimidas costumam deixar estes antigos locais de culto, não raras vezes com um novo alento e uma disposição bem mais positiva, o que para os místicos constitui uma prova bastante substancial de que, nestes lugares, se faz sentir uma verdadeira energia celestial que leva a que os indivíduos possam reatar o contacto com as suas origens.
A veemente certeza em tudo isto - pelo local em si e pelas devidas referências energéticas espirituais - leva-nos a considerar de que em imponência e mesmo consistência, terá aí existido uma poderosa força que ainda hoje nos é desconhecida. Para além da óbvias constatações de construção inimaginável aos olhos dos observadores da actualidade. Tonelagem excessiva para tão poucos recursos na pré-história, retomando a exigência e raciocínio de uma nova mentalidade em suspeição de mão extraterrestre ou força alienígena de fartos e portentosos conhecimentos técnicos que aí se terão induzido em ordens e comandos.
E quanto à mencionada «Avenida de Pedra» esta (ou estas) terem sido aí colocadas propositadamente em espécie de coordenadas terrestres em visibilidade e correspondência, certamente - ao que se admitem iguais na actualidade - em aeroporto de naves ou veículos espaciais. Tudo é questionável mas, acredita-se, abrangente de uma nova dinâmica e suposição imposta pelos novos tempos de outros conhecimentos haver. Mesmo que com isso, se gere alguma polémica ou sensacionalismo de uns e cepticismo de outros; cientistas, arqueólogos, historiadores e demais simpatizantes com a causa extraterrestre. Por enquanto apenas nos resta consensualizar um pouco de tudo isso em opiniões ou debates assentes nessa base de estudo e análise. Pois que assim continue a ser então, a bem do conhecimento e da Humanidade!
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