Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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segunda-feira, 7 de julho de 2014
A Extrema Experiência
Iogue Indiano em posição de Exercício de Meditação
e outro em posição de contorcionista em Concentração.
Será que, de facto, os Iogues conseguem um domínio absoluto - ou muito grande - dos processos fisiológicos que normalmente não conseguimos atingir? E que extrema experiência é essa que, levada ao limite, os faz sobreviver a situações inimagináveis para o comum do ser humano?
Enterrados Vivos
O medo que os Ocidentais têm de ser enterrados vivos converteu-se num ritual mediático para os homens sábios do Oriente do século passado. Ouvimos constantemente histórias de Iogues Indianos que são enterrados vivos e, que afirmam que, tal é possível por meio da meditação.
Estas histórias serão só lendas para ingénuos ou de facto verdadeiras...?
Na verdade existem Iogues que, durante a meditação, precisam de inspirar apenas uma ou duas vezes por minuto, o que lhes dá hipóteses de sobreviverem com as quantidades mínimas de ar de que, apesar de tudo, precisam. Em 1961, uma equipa de Fisiologistas Indianos investigou estes poderes invulgares num homem chamado Sri Ramanand Yogi, que foi fechado num laboratório numa caixa quase sem ar. Para espanto dos cientistas, Ramanand aguentou dez horas com uma quantidade de oxigénio, trinta por cento inferior ao mínimo necessário para viver e saiu ileso da experiência!
O Iogue na Câmara
Em Janeiro de 1974, o fisiologista norte-americano Elmer Green e o parapsicólogo indiano Ramakrishna Rao, levaram ambos a cabo um estudo em Waltair, no Oeste da Índia, com Yogiraja Vaidyaraja - um desses Iogues excêntricos que se deixam enterrar vivos para, horas mais tarde, voltarem a aparecer sãos e salvos. Construiu-se para a experiência uma câmara hermética com uma parede de vidro, de modo a que o Iogue, pudesse estar sempre sob observação permanente.
Yogiraja Vaidyaraja mostrou-se uma pessoa extremamente calma, condição importante, já que tinha o corpo cheio de eléctrodos para o controlo das reacções fisiológicas. Assim ligado, deixou-se encerrar na câmara, na qual fora previamente posta uma vela a arder, perante os investigadores ali reunidos.
Passada uma hora e meia, o oxigénio esgotou-se e a vela apagou-se. Pelas contas dos investigadores, Vaidyaraja conseguiria permanecer na câmara cerca de três horas por meio da redução do metabolismo.
Um médico afirmou que, o ritmo cardíaco aumentaria para 120 pulsações por minuto, e que Vaidyaraja teria de ser tirado da câmara no máximo ao fim de quatro horas ou perderia os sentidos.
Um Resultado Extraordinário!
Yogiraja Vaidyaraja interrompeu na verdade a experiência, mas só ao fim de 7 horas e 20 minutos e, apenas, porque sentiu três choques eléctricos ligeiros devido aos cabos todos que tinha no corpo.
Na câmara, Yogiraja Vaidyaraja entrou num estado de meditação profunda. De 30 em 30 minutos, os investigadores tentavam distraí-lo com vinte e cinco raios intensos de estroboscópio e barulhos muito altos, mas nada conseguiu perturbar o Iogue, que manteve o ritmo cardíaco inalterável nas 80 pulsações e, inspirava apenas quatro vezes por minuto.
Pouco antes da interrupção da experiência e ao cabo de mais de sete horas, o ritmo cardíaco de Yogiraja Vaidyaraja aumentou para 90 pulsações e, a frequência respiratória, passou a ser de seis inspirações por minuto. As Ondas cerebrais Alfa, estiveram presentes durante toda a experiência - o que mostra que o Iogue se encontrava num estado calmo de meditação.
A experiência de Elmer Green atesta claramente que, através das práticas meditativas, os Iogues conseguem um domínio muito grande dos processos fisiológicos que, normalmente, escapam à nossa vontade. São por isso capazes de expor o organismo a situações extremas sem que nada lhes aconteça.
As Demonstrações do Iogue Haridas
Na sua obra «Observations on Trance», publicada em 1950, o cirurgião inglês James Braid conta como o Iogue Haridas (m.1837) se deixou enterrar vivo no jardim de um Rajá - um príncipe indiano - que duvidava dos seus dons. Na juventude tinham-lhe cortado o freio da língua , o que naquele momento mostrou ser uma vantagem: Haridas dobrou a língua extremamente flexível até tapar a entrada da traqueia, o que o fez entrar num estado semelhante à morte. Foi então enterrado e rodeado por soldados que o vigiavam para se certificarem de que não havia truques. Quarenta dias mais tarde, os seus discípulos voltaram a desenterrá-lo e, ajudaram-no a recuperar a vitalidade. Ao que parece, Haridas morreu numa outra tentativa posterior.
Primeiro deixa-se enterrar vivo e depois, deita-se numa cama de espinhos: os Iogues Indianos são capazes de reduzir as funções corporais ao mínimo, conseguindo sobreviver em espaços quase sem ar e, suportando as dores mais incríveis! - Este, o registo de muitos investigadores sobre esta extrema experiência de Iogues.
Aqui fica então não a sugestão mas, a correcta informação de não o fazermos nem repetirmos à imagem e afectação destes seres espectaculares que, em fenómeno surpreendente, resistem a tudo - até mesmo à morte anunciada! Registando-se toda a devida análise sobre estes extraordinários seres humanos, só nos compete dizer que anotámos em história cultural e conhecimento universal, este poder superior que a ninguém deixa indiferente. A bem desta mesma cultura da Humanidade, assim continue a ser para as gerações futuras!
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