Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
A Lendária Lumneta
Trelleburgen - Dinamarca
Que povo foi esse que erigiu os «trelleburgen», dos quais pelo menos um estava iluminado de modo tão místico? Qual a origem de tanta luz, de tal modo forte a ponto de em seu torno se formar uma religião e serem atraídas pessoas de pontos distantes da Europa?
Trelleburgen - As Fortificações Elipsoidais na Dinamarca
Ao longo de toda a Dinamarca foi em tempos remotos estendido um fio invisível no qual ainda hoje se alinham diversos lugares sagrados como que num fio de pérolas. A estes taludes defensivos singularmente altos dá-se o nome de «trelleburgen», por analogia com a mais conhecida de todas estas estruturas, situada próximo da localidade de Trelleborg, na ilha de Zelândia. No interior desta encontram-se 16 figuras elipsoidais iguais que impressionam pela precisão da sua concepção.
Fora da área defendida pelo talude ficam situadas outras 13 estruturas elipsoidais - ordenadas num arco circular perfeito em relação ao centro da fortificação. Que arquitectos e engenheiros terão planeado e posto em prática esta planta de contornos perfeitamente simétricos? E, com que finalidade o terão feito?
Fortificações Familiares?
Durante bastante tempo os arqueólogos julgaram que estes taludes, construídos por volta do ano 980, serviriam de casernas aos Vikings, sendo as elevações do terreno planeadas à semelhança dos grandes navios em que navegavam. Porém, descobertas mais recentes e o facto de nestas supostas casernas terem sido descobertas ossadas de crianças e mulheres, sugerem-nos então outras possibilidades de interpretação.
Os «trelleburgen» deixaram assim de ser encarados simplesmente como velhos fortes, passando a constituir um dos mais recentes grandes enigmas do mundo.
A Religião Pagã da Luz
Se observarmos atentamente a localização das fortificações, todas elas foram dispostas de acordo com um plano rigoroso que permitia apenas um desvio máximo de dez graus do Pólo Norte magnético nas suas coordenadas, o que as unia ao longo e em torno de um eixo de simetria de centenas de quilómetros. A isto juntava-se um culto pagão há muito esquecido, do qual durante muito tempo não se soube que a origem estaria tão a Norte: trata-se da «Religião da Luz».
O centro geográfico dessa religião era localidade mítica de Iumne ou Lumne, com a qual ao longo de muitos séculos parecia difícil de dar. Em 1066, o cronista Adam von Bremen refere que o caminho que leva a Iumne passaria por Oldenburg, no Norte da Alemanha, acrescentando que eram Eslavos, os povos que viviam em redor dessa região, porém essas indicações não deixaram de originar alguns equívocos.
Procurou-se esse local na proximidade de Szeczin, actualmente uma cidade na Polónia, tendo ficado completamente esquecida uma segunda cidade chamada Oldenburg, situada na zona costeira do Norte da Alemanha, localidade essa que hoje em dia ostenta o nome de um povoado Viking, Haithabu. Além disso, por volta do ano 900, todos os povos do Norte eram genericamente referidos como sendo Eslavos.
Levando tudo isto em conta e, encetando uma nova busca de Iumne (ou Lumne) ir-se-à prontamente dar a Aggersborg, a maior das quatro fortificações elipsoidais da Dinamarca.
A Lendária Lumneta
Em mapas antigos, Aggersborg é chamada Luxstedt (Cidade da Luz) ou Lumneta. O antigo historiador Helmoldus, do século III, escreveu a propósito: "Onde o mar Báltico corre para o mar aberto existiu outrora Lumneta, a famosa cidade. Era local de permanência e de visita de bárbaros e gregos (...). Assim, vinham de todas as cidades da Europa (...). Após a destruição da cidade e dos costumes pagãos, os habitantes passaram a vaguear por aí."
No centro dessa localidade erguia-se o mais importante santuário desta religião pagã, uma construção que emitia uma luz tão forte que a cidade recebeu o nome de Luxstedt. Daí as muitas interrogações: Que povo foi esse que erigiu os «trelleburgen», dos quais pelo menos um estava iluminado de modo tão místico? Qual a origem de tanta luz, de tal modo forte a ponto de em seu torno se formar uma religião e serem atraídas pessoas de pontos distantes da Europa? Terá havido em permanência, visita e estabelecimento terrestre, algo de muito celestial ou de tecnologia surpreendente em conhecimentos de civilizações estelares?
Os vestígios de desaparecidos de Lumneta foram reencontrados. Agora é tempo da arqueologia e toda a envolvente científica dar - ou tentar dar - resposta às questões em aberto.
Construções de grande Dimensão
Ao passar de avião por cima de Trelleborg, o piloto dinamarquês Preben Hansson (n. 1923) reparou na configuração simétrica da fortificação. Uma estrutura em forma de cruz de grandes dimensões parecia indicar-lhe o caminho, pelo que ele apontou o piloto automático nessa direcção. Para sua surpresa, a rota marcada levou-o até à segunda destas fortificações, Eskeholm, depois até à terceira, Fyrkat, e finalmente até Aggersborg. Resta saber com que sistema de orientação terá sido possível traçar um percurso que se estende ao longo de mais de duas horas de voo, isto numa altura bem antes dos Vikings (século VIII).
No século IX, não havia nada que os países costeiros da Europa mais temessem do que os Vikings, que com silenciosos navios se aproximavam dos seus territórios e, através de saques, aterrorizavam populações inteiras até ao Norte de África. Os «trelleburgen» foram em parte usados por estes escandinavos com fins militares, mas não foram eles os seus verdadeiros construtores.
Num museu da cidade dinamarquesa de Roskilde podem ser admiradas embarcações comerciais e de guerra dos Vikings e, nos meses de Verão, a direcção do museu oferece também a possibilidade de navegar em réplicas dos originais expostos.
Nada mais a acrescentar do que a convicta e revigorada insinuação de que outros povos, outras civilizações terão pisado a Terra em solo escandinavo, denunciando-se deuses ou senhores das estrelas em iluminados eflúvios nessas fortificações elipsoidais. A não ser assim, que luz magnífica seria então essa que irradiava por todo o lado em luminescência estranha e nunca vista até aí? E, que parecia ter uma espécie de íman, atraindo todos os povos da Europa a si circundantes e não só? Ficarão as respostas por dar até que arqueólogos, cientistas e historiadores cumpram efectivamente o seu árduo trabalho e, planeamento, em todas estas questões que ao longo dos tempos têm permanecido secretas e misteriosas. Assim seja então! A bem do conhecimento!
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