Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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segunda-feira, 23 de março de 2015
A Visão Miniaturizada
Imagem Ampliada de um Vírus obtida através de Microscópios Electrónicos
Se estes pequenos ou minúsculos organismos (de repente) se extrapolassem na forma e na dimensão a que estão submetidos na Natureza, desejaríamos conviver com semelhantes criaturas - além a sua própria inteligência animal e bacteriana? Estaremos a ser negligentes com o que à partida os nossos olhos não captam - a olho nu - pelo que inadvertida e subrepticiamente se esconde por detrás de tão exemplares criaturas microscópicas? Haverá essa percepção humana de que, apenas somos uma, de entre tantas outras espécies e, espécimes, no meio desta propulsão de vida que se insta na Terra? Sugestionado por exímios Microscópios Electrónicos, haverá essa mesma sensibilidade - humana e terrena - de se estar perante uma outra visão na vida, perante tais organismos vivos???
"Apenas temos que olhar para nós próprios, para ver como a Vida Inteligente poderia converter-se em algo que não queremos encontrar...!" - Stephen Hawking -
Visão Miniaturizada
(De que modo os Microscópios Electrónicos conseguem ver objectos minúsculos...)
Alguns Microscópios Electrónicos conseguem ampliar objectos Um Milhão de vezes - o equivalente a ampliar um selo de correio até ter o tamanho de um pequeno país.
Contudo, o valor do Microscópio Electrónico depende tanto da sua resolução - a sua capacidade de revelar pormenores nos mais pequenos objectos - como da sua potência de ampliação.
Utilizando um Feixe de Electrões de Alta Velocidade em vez de luz para «ver», o Microscópio Electrónico consegue distinguir objectos separados por menos de um Nanómetro - o comprimento de Dez Átomos - e, assim, produzir imagens de Vírus e até de Moléculas!
Um Bom Observador
Um Observador com boa vista mal consegue distinguir (ou resolver), dois pontos separados por um décimo de milímetro.
Utilizando um Microscópio Óptico que aumente 1000 vezes, o Observador consegue distinguir dois objectos que se encontram a um milésimo de milímetro um do outro. Embora se possam obter ampliações maiores adicionando Lentes Ópticas ainda mais potentes, estas de pouco valem porque, a imagem maior, não tem mais pormenores. Isto deve-se ao facto de, a capacidade de resolução do Microscópio Óptico ser, em última análise, limitada pelas propriedades da própria luz: as ondas luminosas contornam os objectos mais pequenos que o seu comprimento de onda (cerca de 500 nm), o que os torna impossíveis de detectar.
Os Microscópios Electrónicos utilizam ondas de electrões em vez de ondas de luz. Normalmente consideram-se os electrões como Partículas de Electricidade, mas, quando estes de deslocam a Alta Velocidade, também têm características semelhantes às de uma onda.
As Ondas de Electrões têm um comprimento de onda de cerca de 0,005 nm e, por isso, conseguem captar muito mais pormenores do que...as ondas de luz!
Componentes Microscópicas
O Microscópio Electrónico é constituído por uma coluna alta e estanque contendo vácuo. No cimo encontra-se um canhão de Electrões, composto por um filamento de Tungsténio - que é mantido a dezenas ou centenas de milhares de volts em relação ao resto do instrumento.
Quando este Filamento é aquecido, os Electrões «evaporam-se» da sua superfície e passam par o vácuo, ode a Voltagem Elevada os faz acelerar pela coluna abaixo.
O Feixe de Electrões de Alta Velocidade é focado e, projectado, sobre uma fina fatia do Espécime - colocada numa platina situada a meio da coluna.
Os Electrões passam logo através das partes «vazias» do Espécime, mas são absorvidos ou desviados pelas zonas mais densas. Os Electrões não desviados incidem sobre um ecrã fluorescente ou sobre uma placa fotográfica situada na base da coluna. Na imagem formada, as zonas mais claras correspondem às partes menos densas do Espécime.
Os Microscópios deste tipo chamam-se Microscópios Electrónicos de Transmissão porque, as imagens, são formadas por Electrões que passam através do Espécime.
O Microscópio Electrónico de Rastreio funciona de maneira diferente, construindo uma Imagem Tridimensional por detecção dos electrões reflectidos pela superfície de um Espécime.
O Feixe de Electrões do Microscópio Electrónico de Transmissão é controlado por campos magnéticos produzidos por bobinas eléctricas. Estas «Lentes Electrónicas» têm uma função semelhante à das lentes de vidro nos Microscópios Ópticos. Um Condensador controla o diâmetro e, a intensidade do Feixe, antes de este incidir sobre o Espécime.
Outra lente Electrónica, chamada Objectiva, foca o Feixe sobre o Espécime, ampliando assim a imagem em cerca de 50 vezes! Em seguida, as Lentes Electrónicas que se encontram por baixo do Espécime, voltam a a ampliar a imagem. Quase todos os Microscópios deste tipo cobrem a gama de ampliação de X 100 a X 500.000!
«Fatias» de Vida!
Antes de ser examinado num Microscópio Electrónico de Transmissão, um Espécime passa por várias fases preparatórias. Primeiro é cortado em fatias suficientemente finas para nelas poder penetrar um Feixe de Electrões (não mais de 100 nm, ou um milésimo da espessura de uma folha de papel).
Os Espécimes podem ser cortados num instrumento de corte de precisão, denominado «Ultramicrótomo», ou tornados mais finos por Evaporação Catódica - bombardeamento com iões de Alta Energia. As Fatias são em seguida montadas na platina do Microscópio.
Os Espécimes Biológicos podem ser imersos em soluções contendo metais pesados (de alta densidade de electrões) para melhorar o contraste da imagem.
Contextualizados agora na Ciência forense (médica, laboratorial e científica) - ou em toda a dinâmica de investigação, análise e composição nos vários sectores da nossa sociedade moderna - toda a essência aqui extraída e através destes poderosos Microscópios Electrónicos, ter-se-à revelado extraordinária, no que agora se obtém de uma visão única.
Ampliados novos horizontes e, toda a óptica envolvente no que se traduz em mais abrangente visualização e, miniaturização destes compostos - e Espécimes - há que desenvolver também agora novas formas de luta no combate às muitas doenças que invadem o seu humano. Isto, no foro médico; para além de outras específicas áreas onde se combate idêntica e vorazmente outras formas de conhecimento de tantos destes microrganismos existentes no planeta. Ou...fora deste!
Todas as formas de vida nos merecem respeito e consideração, sabendo de antemão que, mesmo que nos sintamos superiores em dimensão e, inteligência, há que estudar e reverenciar - em parte - estas outras espécimes que, sendo mínimas à escala em que as observamos, não quer contudo dizer que o sejam na sua importância vital na Terra. Ou fora desta, como já referi. A Humanidade exulta numa certa refulgência por esse saber, mas urge também haver a noção do quanto - o ser humano - apenas e só «apenas», é mais um elemento ou uma espécime (e espécie) de entre tantas que habitam o nosso sistema planetário - dentro e fora deste. E, por essa humildade, se é que a tivermos ou possuirmos em nós..haverá que mais conhecer, abranger e solidificar sem afrontarmos essa mesma natureza que faz parte de todos nós...dimensional, tridimensional e Universal! Somos um Todo! Nunca...uma só parte! E penso que a Humanidade sabe disso. Ou deveria de o saber...
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