Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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terça-feira, 10 de março de 2015
A Era Espacial VII (Observação da Terra)
Planeta Terra observada do Espaço por Satélites
Atentará o Homem contra as Leis do Universo ao querer aprofundar-se neste, por vias de uma mais cuidada observação e, ingerência em si? Observando a Terra, em todo o seu mágico esplendor de azul e branco, estará o Homem a igualar-se aos deuses ancestrais que um dia nos visitaram e por cá deixaram marcas e vestígios? Havendo a prospecção de Satélites e todo um sem número de ostentação massiva em nova Era Espacial, estaremos preparados para o que se avizinha? Tendo chegado ao apogeu de um Grande Colisionador de Hadrões que ambiciona o poder de Deus (ou dos deuses) de recriar o Big Bang, estará o Homem a incorrer - na profusão dos tempos - ao que lhe não é devido, para além do seu próprio espaço? Estaremos correctos (ou não, em abusiva ambição) a querer tocar os céus, a querer tocar o Deus do Universo em partícula sua (Bosão de Higgs ou Partícula de Deus) sem que para isso tenhamos o conhecimento na totalidade da sua consequência, indução ou mesmo finalidade? Não estaremos nós a transcender - contraproducente e levianamente - a esta mesma realidade de um Universo que tem tanto de encanto quanto de mistério no seu todo???
«Cada momento contém em si a Eternidade!» - Goethe -
Olhos no Céu
(Como se observa a Terra e a sua atmosfera no Espaço...)
A partir do seu posto de observação, centenas de quilómetros acima da Terra, os Satélites estão numa situação ideal para observarem o nosso ambiente.
Repletos de Sensores avançados, fornecem uma imagem cada vez melhor do nosso planeta e, do que nós lhe estamos a fazer. Para o bem e...para o mal!
Os Instrumentos instalados nos Satélites conseguem distinguir entre diferentes tipos de Vegetação, controlar Sistemas Meteorológicos, para além de traçar Mapas Pormenorizados de áreas ignotas.
Nos últimos anos, os seus olhos sempre vigilantes, identificaram o Buraco de Ozono na Antárctida - detectando intensos Fogos Florestais que espalharam (intensamente também) poluição ambiental.
Observação da Terra
O valor da Observação da Terra (ou Detecção Remota) a partir do Espaço, foi reconhecido pela primeira vez em 1960 - apenas 30 meses após a viagem pioneira do Sputnik - quando os Estados Unidos lançaram o seu Satélite Meteorológico «Tiros 1». Mas só vários anos mais tarde, quando os primeiros Astronautas informaram que viam estradas, edifícios e chaminés a deitar fumo a partir de Naves em Órbita, é que se reconheceu todo o potencial da detecção remota. Dado este ímpeto, as Agências Espaciais desenvolveram, rapidamente as técnicas e, o equipamento necessários, à Observação do Planeta - a partir do Espaço!
Os anos que se seguiram viram o Lançamento de Satélites para recolha de informação com valor científico, comercial e militar, numa imparável missão de intensa recolha de dados pormenorizados e, actuais sobre a Terra.
Ver/Observar a Terra sob uma diferente perspectiva
Os Instrumentos de Detecção Remota transportados pelos Satélites podem ser «passivos ou activos».
Os Sensores Passivos registam a radiação reflectida ou emitida pela Terra; pelo contrário, os Instrumentos Activos sondam o planeta com impulsos de Ondas-Rádio.
Entre os Sensores Passivos contam-se as câmaras fotográficas e de televisão, que registam a luz visível, e os scanners de infravermelhos, que detectam o calor emitido pela superfície terrestre.
Podem combinar-se séries de Detectores Passivos num único scanner - como o Cartógrafo Temático - transportado a bordo dos Satélites Americanos Landsat. Este funciona focando a radiação sobre sete (7) Sensores em que, cada um do quais é sensível a uma banda de comprimentos de onda diferente - desde a luz visível ao infravermelho mais afastado.
Cada Banda transmite informação diferente sobre o terreno situado por baixo. Por exemplo, a Banda 1 (luz visível) consegue distinguir o solo nu da vegetação, sendo, por isso, utilizado na Cartografia Florestal. A quantidade de luz verde reflectida pela vegetação é medida na Banda 3, permitindo a identificação de colheitas com doenças.
Os comprimentos de Onda-infravermelhos, mais compridos (bandas 6 e 7), podem determinar a humidade do solo e das plantas, avisando assim de prejuízos iminentes, provocados pela tórrida seca. Também distinguem entre diferentes tipos de Rocha, sendo, portanto, utilizados em levantamentos geológicos.
A principal desvantagem da Observação Passiva é o facto de, as Zonas-alvo, estarem frequentemente obscurecidas por nuvens. Para além disso, os Instrumentos Passivos dependem da iluminação do solo pela luz solar, que varia de direcção e, de intensidade, de um lugar para outro. Isto significa que, as medições efectuadas a partir de diferentes zonas, não podem ser comparadas directamente.
Os Instrumentos Activos não estão sujeitos às mesmas limitações: emitem Impulsos-Rádio de intensidade constante a frequências que penetram na cobertura de nuvens. Podem, assim, obter-se imagens comparáveis sob quaisquer condições de tempo.
Satélites de grande Acuidade Visual
Os Satélites de Observação da Terra são normalmente colocados numa Órbita Polar a uma altitude que vai dos 250 aos 100 km. Enquanto se deslocam entre os Pólos, a Terra roda por baixo da sua trajectória, de tal modo que passam sobre o mesmo ponto da superfície do planeta apenas uma vez de 16 em 16 dias. Todavia, a baixa altitude a que se encontram, significa que podem então produzir imagens de alta resolução (até 30 metros) desse ponto.
Os Satélites Meteorológicos, pelo contrário, são normalmente colocados em Órbitas Geostacionárias muito mais altas, de onde têm uma visão contínua mas de baixa resolução (cerca de 1 km) da mesma vasta zona. Este tipo de visão é mais útil para o seguimento de Superfícies Frontais, que mudam de direcção de uma hora para outra.
Os dados obtidos por Detecção Remota são digitalizados e, armazenados, em suporte magnético a bordo do Satélite. Quando este passa sobre uma Estação Terrestre, a informação é então enviada para baixo sob a forma de...Sinal-Rádio. Como alternativa, os dados podem efectivamente ser retransmitidos em «tempo real», via Satélites Geostacionários de Telecomunicações.
Olho Europeu
Em 1991 foi lançado para uma Órbita Polar o Primeiro Satélite Europeu de Detecção Remota (ERS-1). Equipado com uma série de Sensores Activos de Radar, tem enviado uma grande quantidade de informações preciosas sobre a terra e os mares.
Os Sinais de Radar enviados para a Terra pelo ERS-1, a partir da sua órbita a 780 km de altitude, têm de ser fortes para produzirem ecos detectáveis - sendo por esse facto são necessárias grandes Antenas! Em consequência disto, o Satélite é pesado (cerca de 2,4 toneladas) e gasta 1 kW de energia eléctrica, fornecido por um painel solar de 12 metros de comprimento.
A posição exacta do Satélite sobre a Terra tem de ser conhecida para que, os dados por ele fornecidos, tenham assim algum valor.
Utilizam-se dois sistemas para seguir a trajectória do Satélite: um Sistema de Exploração por Microndas (PRARE) e um Reflector Passivo, que reflecte impulsos de luz de Laser, dirigidos sobre o Satélite a partir da Terra.
O Satélite transporta um Radiómetro de Infravermelhos (o ATSR) que permite a obtenção de medições precisas das temperaturas do mau e do conteúdo em vapor de água da atmosfera. Mas o maior Sensor do ERS-1 é o Instrumento Activo de Microndas (AMI), que compreende dois sistemas de radar: o Dispersómetro de vento, que mede a velocidade e a direcção do vento e, o Radar de Abertura Sintética (SAR). Este último produz com o radar, mapas muito detalhados de faixas da superfície terrestre com...100 km de largura.
As grandes quantidades de dados científicos provenientes destes instrumentos são transmitidas através do Sistema de Tratamento e Transmissão de Dados dos Instrumentos(IDHT).
A Interferência do Homem
Perante esta nova realidade de há décadas, que se tem vindo a propagar nos céus e, sobre a Terra, haverá que perguntar se, alguma vez, o Homem terá parado para se questionar também, se porventura estará no rumo certo? A nível da Física, da Astrofísica e mesmo da Nanotecnologia e Astrobiologia, o mundo está virado do avesso; ou seja, existe hoje, na actualidade uma «mundiversidade» (ou multiplicidade conceptual) de objectivos, conceitos, inovações e mesmo surpreendentes revelações sobre o Universo. O Homem quer explorar, tem disso necessidade e assomo, mas há que manter as expectativas não tão altas assim ou o «tombo» poderá ser maior num refrear do mesmo.
Não se quer dizer com isto que, todos estes avanços não sejam efectivamente aplaudidos por todos nós mas, por conseguinte, há que haver igualmente uma maior consciência da profundidade do que agora se alude. Em relação ao Bosão de Higgs ou Partícula de Deus - descoberta pelo Físico Britânico, Peter Higgs (ou já prevista por si em 1964), que a 4 de Julho de 2012 seria manifestada ao mundo como a célebre Partícula de Deus em revelação bombástica da efectivação da partícula de Higgs. Algo que os Maias em civilização antiga já saberiam, por seu calendário evidenciar e, eclodir, sobre os finais de 2012? Teriam eles sabido que uma Nova Era se avizinharia...? Não se sabe. Mas intui-se. Peter Higgs foi então obsequiado, no que de resto se autenticou com o merecido Prémio Nobel da Física, em ex aequo com o Físico Teórico Belga, François Englert, entretanto já falecido (2011). Quanto à civilização Maia, a interrogação permanece...
Em Genebra, na Suíça, o Grande Colisionador de Hadrões (LHC) tem estabelecido recordes de êxitos nunca vistos, na obtenção de novas partículas em estudo, análise e investigação. Não se sabe ao certo, quais as consequências imediatas desse objectivo, havendo quem remeta que se está a «brincar» com coisas muito sérias no mundo do desconhecido e, do provável reinício de um outro Big Bang em explosão miríade no Universo. Não se sabe. Para já, o que se enfatiza deste LHC, é que venha em futuro próximo (já neste ano de 2015), a formular e a promover a colisão de partículas com quase o dobro da energia da que até aqui se instituiu. Espera-se então e, a partir daqui, que seja possível simular a formação do Universo, 13,82 milhões atrás. Para além do que, o que os pesquisadores aferem tratar-se de uma operação hercúlea no mundo da Física, esperando que a Partícula de Higgs estabeleça o contacto entre a Matéria Visível e a Matéria Escura. Novos estudos se reportam com este LHC que, tal como dança cósmica de Shiva (que se vê em homenagem estimulante sob uma escultura aí edificada, no CERN - Centro de Pesquisas Nucleares) em paralelismo com o que os ancestrais terão sabido e, os actuais exibem agora em função máxima de um conhecimento maior. A aventura é colossal mas os receios de tal...também! Poder-se-à abrir um «wormhole» ou Buraco de Verme intraduzível, impressionante e mesmo destrutível à escala total do Universo? Ou nada disso, aventando-se a hipótese de se poder estruturar um canal, portal ou apenas uma ligação com outros mundos, sem margem de erro ou maiores consequências que não sejam o de se estar perante a descoberta de novos comportamentos estelares no imenso Cosmos que nos ampara...? Não se sabe.
Se Erik von Däniken foi contestado até às últimas instâncias (e consequências) pela sua Teoria dos Astronautas Antigos, que dizer então agora de Peter Higgs, por se ter desenvolvido na descoberta do «Campo de Higgs» em Bosão e Partícula de Deus??? Para além do LHC que tudo esventra em profusão radical de análise e colisão de milhões de partículas, intuído num túnel circular de 27 quilómetros de comprimento...e tudo isso analisado por uma vasta gama de cientistas que se empenham na análise, investigação e observação através de detectores - em mais de dez triliões de colisões - até se ter encontrado o dito Bosão. Uma agulha no palheiro (que se encontrou de facto) dando finalmente frutos científicos!
Sendo especulativo mas não totalmente isento de verdade que se pode (eventualmente) destruir o mundo que conhecemos, pela ânsia louca de busca e encontro por outros mundos - no que a matéria, antimatéria ou mesmo na diversidade de outros mundos (Paralelos ou multi-Universos) possam de facto existir - há que ter em conta a extrapolação do mesmo. Ou extravaso de objectivos e finalidades, se não se comprimir e, instituir muito bem essas determinações para com o Universo. E acima de tudo para connosco, no nosso belo Planeta Azul que é de todos nós. Por enquanto. Não havendo estimativas de que algo corra mal, há que ovacionar e incentivar feitos científicos, não sem antes rectificar que todos temos direito a uma opinião, mais que não seja por vias de todos fazermos parte deste planeta. Há que ter cuidados acrescidos, apesar da motivação fantástica de todos os intervenientes nesta causa cosmológica em mundo da Física no LHC. Desejando muitos êxitos deste sobre o conhecimento (e sobrevivência) da Humanidade, que tudo se faça e estabeleça segundo a vontade do Homem e...de Deus, em partícula de seu nome que nos seja clemente e piedosa e nunca o contrário! Que a bem da Humanidade este possa continuar a funcionar, segundo os desígnios de um ou mais Universos proeminentes em nós e, sobre nós!
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