Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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quinta-feira, 19 de março de 2015
A Era Biotecnológica V (A Manipulação Genética)
Manipulação dos Organismos pela Engenharia Genética
Haverá a conquista biotecnológica do Homem sobre todas as coisas, ou pelo contrário, haverá nisso um misto (dúbio e reversível) de se voltar contra este, nessa dita Manipulação Genética? Estar-se-à
a seduzir as Leis do Universo numa contraposição que difere do que o ser humano deve cumprir na Terra? Ou, ao invés disso, a Humanidade está agora a despontar para a realidade absoluta de todas essas mesmas leis, sob o ponto de vida tecnológico (e ético) na condução dos primeiros passos até ao cume da evolução - científica e humana? Transformando, transmutando, manipulando geneticamente todos os organismos vivos, estará o Homem perto da «mão do Criador» seja este divino ou cósmico?
Vida com Marca
(Como são utilizados os Organismos Manipulados por Engenharia Genética...)
Em 1989, um Rato ficou na História do Direito Universal ao ser o primeiro animal a estar coberto por uma patente - nos Estados Unidos.
O «Oncorrato» criado por Engenharia Genética foi «equipado» com um gene que provoca o Cancro, o que o tornou extremamente útil para os Cientistas estudarem esta doença no Homem.
Para além da sua utilização na investigação médica, a Manipulação Genética tem vindo a ter um número cada vez maior de aplicações: as Plantas cultivadas podem agora ser geneticamente «desenhadas» para resistir aos ataques das pragas; os Doentes com doenças hereditárias podem ser tratados por meio de Terapia Genética e, as Técnicas de Dactiloscopia Genética são utilizadas para apanhar criminosos!
A Indústria Genética está agora a sair da infância. Enquanto os seus primeiros produtos - como a Insulina e a Hormona de Crescimento - tinham origem em bactérias «reprogramadas» para produzirem Proteínas Humanas, os Engenheiros Genéticos de hoje dispõem de técnicas muito mais sofisticadas. Estas permitem-lhes um controlo directo sobre as propriedades hereditárias das Plantas e, Animais superiores.
Milho Transgénico (sementes transgénicas)
Genes para Alimentar o Mundo...?
As Culturas Agrícolas estão constantemente sob a ameaça de doenças virais porque, a maioria dos Vírus, não morre com os Aerossóis Químicos. Encontram-se por vezes genes resistentes aos Vírus nas patentes selvagens das Plantas de Cultivo ou até...em espécies não relacionadas.
Antigamente, os Agricultores cruzavam uma cultura produtiva com uma gama das suas parentes selvagens, na esperança de incorporarem o gene da resistência.
Esta Abordagem «por tentativas» era difícil e demorada, levando por vezes décadas a completar. A Engenharia genética proporciona um modo de contornar este problema ao tirar o gene útil de uma espécie, juntando-o assim no ADN da espécie cultivada para produzir uma Planta Transgénica.
Já se produziram (e continuam a fazê-lo), Plantas Transgénicas, que contêm genes bacterianos de Proteínas Insecticidas. Todo o Mundo Vivo está agora a ser intensamente explorado em busca de genes úteis para tornar as culturas mais produtivas, assim como, muito mais resistentes ao stress!
Mas estar-se-à plenamente convicto dessa mesma cultura laboratorial? Tem havido manifestações no terreno sobre a verdadeira finalidade - e consequência - destes produtos ou sementes transgénicas (e todas as demais experiências geneticamente modificadas ou alteradas), sendo que, nem todas terão como base e único objectivo a fome no Mundo! Algo se interpôs então neste domínio: a luta incessante para se acabar com os disparates associativos que são nocivos para a Humanidade no seu todo; Plantas e Animais incluídos! Basta investigar um pouco a Internet, para se chegar a essa mesma conclusão de horrores genéticos em mutação constante. Daí que urja haver sistemática e universalmente uma lei que isso justifique e, regularize, para que não haja de futuro esta amálgama científico-Frankenstein, tanto em Plantas, Animais ou mesmo no ser humano!
Engenharia Animal
De um modo geral, as Plantas são mais receptivas à Engenharia Genética do que os Animais. Isto deve-se ao facto de, a Planta, como um todo, poder ser regenerada a partir de Células das Folhas, do Caule ou das Raízes criadas em cultura.
As Células geneticamente modificadas e, cultivadas, desenvolvem-se, transformando-se em Plantas Maduras com o novo ene em todas as Células, sendo então capazes de transmitir este gene às suas descendentes.
As Células Animais dividem-se em duas (2) categorias principais: Células Germinais, que são os espermatozóides e os óvulos - as células reprodutoras masculinas e femininas - e Células Somáticas, que constituem o resto do corpo - órgãos, músculos, medula óssea, etc.
Os Animais transgénicos (na anterior designação de transgenéticos), que conseguem transmitir as suas características programadas aos descendentes, só podem ser criados injectando um gene no óvulo fertilizado.
Actualmente, este processo é extremamente incerto, por isso a Engenharia Genética de Animais Domésticos não está tão adiantada como a das Plantas - pelo menos até à evolutiva criação da «ovelha-Dolly» que foi clonada com êxito considerável...
Para além disso, os Animais reagem à Manipulação Genética de modo imprevisível: por exemplo, os Porcos - a que são dadas cópias adicionais dos genes da Hormona de Crescimento crescem mais depressa - mas sofrem também de substanciais efeitos secundários - absolutamente indesejáveis. Não raras vezes o que se constata a nível laboratorial, é de uma transmutação completamente absurda e de pós-vida (ou sobrevida) muito escassa, ou seja, de vida muito limitada. Aliás, o que sucedeu com a referida ovelha-Dolly, devido ao envelhecimento precoce do seu organismo.
No «mundo» da Dactiloscopia Genética
Dactiloscopia Genética
À excepção dos gémeos idênticos, não existem dois seres humanos cujos genes sejam exactamente iguais (ou que tenham o mesmo ADN).
Em 1985, Cientistas Britânicos inventaram uma maneira de analisar estas diferenças e, de as apresentar sob sob a forma de «Impressões Digitais» do ADN, específicas do indivíduo de onde haviam sido tiradas.
A Dactiloscopia Genética é largamente utilizada na Ciência Forense para comparar amostras de sangue - ou de sémen - com as de um suspeito em casos de assassínio ou de violação.
Até meados de 1989 considerava-se que isto constituía - deste modo - uma prova irrefutável num tribunal, mas desde então para cá diversos erros detectados na análise, retiraram este grau de certeza.
A Segunda utilização principal da Dactiloscopia Genética é na investigação de relações familiares.
Os filhos herdam parte do ADN da mãe e parte deste do pai, partilhando, por conseguinte, ADN com os irmãos, irmãs e outros parentes próximos.
A Dactiloscopia do ADN é rotineiramente utilizada em casos de Paternidade Contestada, mas tem tido igualmente mais algumas aplicações um todo invulgares.
Em 1992, esta técnica (e Ciência) forense foi utilizada para então confirmar que, cinco (5) esqueletos exumados de uma campa nas imediações de Ekaterinburg eram os do Czar Nicolau II da Rússia, da sua mulher e...das suas três (3) filhas! A quarta filha (ou o esqueleto da suposta 4º filha nunca foi encontrado) mas isso já é uma outra história, fora deste contexto.
Uma amostra de sangue de um parente afastado - o Príncipe Filipe, duque de Edimburgo - proporcionou o meio de identificar os membros da família.
Valores de Parentesco
As Técnicas de Dactiloscopia Genética analisam assim as diferenças entre segmentos de ADN chamados ADN minissatélites. Este ADN encontra-se entre os genes (um gene é um segmento de ADN que contém as instruções para o fabrico de uma Proteína), sendo utilizado na Dactiloscopia porque é extremamente variável.
A Hipótese de dois indivíduos sem qualquer relação de parentesco possuírem exactamente as mesmas Regiões Minissatélites é muito remota, por isso a Dactiloscopia do ADN constitui um teste fiável de...Identidade!
A Região Minissatélite é cortada em fragmentos por meio de Enzimas de Restrição - catalisadores que «cortam» o ADN em determinados locais. Os Fragmentos daí resultantes são separados então de acordo com o tamanho por uma técnica chamada «Electroforese de gel», em que os Fragmentos (que têm uma ligeira carga eléctrica)são impelidos por um campo eléctrico através de um gel. Isto «produz» uma escada de ADN, em que cada «degrau»corresponde a um fragmento de tamanho diferente.
As Escadas produzidas pelo ADN de indivíduos diferentes podem ser comparadas; as diferenças podem ser facilmente detectadas e, as pessoas distinguidas.
As Bandas obtidas assim por Dactiloscopia estão devidamente marcadas com as siglas próprias que denominam a Mãe, o Pai e a Criança. Depois, apenas se tem de verificar a correspondência ou a partilha das bandas com cada progenitor, provando se, os indivíduos em questão e dos quais lhes foram extraídas as amostras são, de facto, aparentados ou não. Uma falta de correspondência indica então, por conseguinte, a ausência de parentesco.
Estimulados pelas séries de influência criminal e forense, está-se hoje muito mais alerta e conhecedor destas muitas técnicas que actualmente fazem parte do modus vivendi operacional das polícias de investigação. Para além de tudo o que se conhece na proporcional dimensão fantástica de toda uma precisa análise - e actuação - por parte de todas estas entidades estatais (e mesmo privadas) no foro clínico - em estudo e certificação de ADN em todos nós.
A Humanidade engrandece na medida exacta do seu extenso conhecimento e profunda pesquisa sobre todos estes desígnios, para que se não cometam injustiças - nos meios judiciários - ou em quaisquer outros em que o ADN correspondente ou não, possa ser uma prova exímia e, factual, nos casos prementes da nossa Justiça. Ou, em todos os outros domínios, em que este seja primordial na resolução e premente conclusão (ou arquivo fechado) na determinação de pessoas envolvidas, seja na área criminal - ou pública, de se saber a sua origem de progenitores e parentes próximos. Todos os dias somos informados - e noticiados - com essa alusão da qual o ADN foi parte importante e, essencial, para o desvendar de certos enigmas a nível pessoal ou mesmo histórico e universal. Mais haverá por certo, e cá estaremos todos para o saber, para o pesquisar, para o conhecer e registar como uma outra sabedoria contemporânea, seja esta científica ou íntima...onde uma e outra se confundem, quando está em jogo a vida humana e seus destinos, seus desígnios ou determinações na vida! Que haja conhecimento, que haja verdade, é tudo quanto se deseja; ad eternum...também!
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