Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
Translate
terça-feira, 31 de março de 2015
A Sustentação da Vida
UCI (Unidade de Cuidados Intensivos/Sistemas de Suporte de Vida)
«Adiamos tudo até que a morte chegue,
Adiamos tudo e o entendimento de tudo,
Com um cansaço antecipado de tudo,
Com uma saudade prognóstica e vazia (...)
E toda a morte me doeu sempre pessoalmente,
Sim, não só pelo mistério de ficar inexpressivo o orgânico,
Mas de maneira directa, cá do coração»
Fernando Pessoa
Haverá a utopia no Homem de um dia poder conquistar a Imortalidade - através desta intensa terapêutica assistida de uma «sustentação» inaudita de vida? Estará o ser humano a ser governado por uma Medicina narcísica e, ao que parece, mais decidida a provar que nunca perde (como o reitera e afirma Stilwell) do que propriamente no sentido mais lato (e razoável) de se poder partir em paz? Quem decide por nós? Quem estabelece as regras de um viver ou de um morrer? Que prioridades haverá nessa opção ou nessa individual escolha a que todos somos sujeitos um dia...? Haverá menor dignidade pessoal (e interior) se rejeitarmos o que nos impõem - ou inversamente a isso - liderarmos essa ambição de uma sustentabilidade de vida em nós? Estar-se-à a extrapolar poderes (de novo) em submeter-se o paciente a algo irremediável - e inexorável - na luta contra a morte? Estaremos a defrontar um inimigo improvável e, imbatível, sobre o que a doença (ou a fatalidade de um acidente brutal) se reporta em desequilíbrio interior, no que tem (obrigatoriamente) de se compreender e, restabelecer nesse equilíbrio perdido - ainda que numa outra vida? Estará o Homem preparado para esse embate (ou impacte) frontal e absurdamente diletante que o transporta para outra dimensão, outra esfera cósmica, outra realidade em que o ser nunca o deixa de ser???
Sinais de Vida
(Como se controlam os Sinais Vitais do corpo...)
O pessoal da Unidade de Cuidados Intensivos de um hospital é auxiliado no seu trabalho por olhos sempre vigilantes - Sensores Electrónicos que controlam constantemente o ritmo do Coração, o nível de oxigénio e a temperatura do corpo de um paciente, alertando de imediato para o aparecimento de qualquer problema.
Esta Informação pode então ser registada num computador, constituindo a história completa da situação do paciente. Esta pode ser transmitida por uma linha telefónica, permitindo a um especialista - noutro hospital (possivelmente até noutra parte do Mundo) - diagnosticar o estado do paciente.
Sinais Eléctricos
O Corpo Humano está cheio de actividade eléctrica. As células nervosas (Neurónios) levam informação a todo o Cérebro e a todo o Corpo sob a forma de «Potenciais de Acção» - impulsos eléctricos de 100 mV que duram cerca de um milésimo de segundo e se deslocam ao longo das fibras nervosas a uma velocidade de 360 km/h.
De igual modo, quando um Músculo se contrai, cada uma das fibras que o compõem produz um potencial de acção. Em ambos os casos, os Potenciais de Acção produzem sinais eléctricos mensuráveis que podem ser detectáveis à superfície do corpo por circuitos electrónicos sensíveis chamados Amplificadores Biopotenciais.
A sua principal aplicação clínica é a Electrocardiografia, que lê os sinais eléctricos produzidos pelos Nervos e pelos Músculos do Coração e, os regista sob a forma de electrocardiograma (ECG).
O tipo mais simples de Monitor de ECG é o Cardioscópio, que é ligado ao paciente por meio de três eléctrodos e se utiliza para registar o ritmo e o funcionamento do Coração após um ataque cardíaco, um acidente ou uma doença grave - e durante uma Intervenção Cirúrgica.
O Electrocardiograma de Diagnóstico - mais sofisticado - utiliza uma dúzia ou mais de eléctrodos, colocados à volta do peito para traçar um «mapa» tridimensional da Actividade Eléctrica do Coração.
Uma técnica semelhante, chamada Electroencefalografia, mede e traça um mapa da Actividade Neuronal e, regista-a então sob a forma de electroencefalograma (EEG).
No Sangue
O Oxigénio é levado a todo o corpo pelo sangue. Nos Pulmões, o oxigénio atmosférico liga-se às moléculas de hemoglobina que se encontram no interior do glóbulos vermelhos (Eritrócitos).
Em seguida, o Coração bombeia este sangue oxigenado para os tecidos respirarem. Enquanto o ECG pode alertar um Médico para irregularidades no funcionamento do Coração, são necessárias outras técnicas para se avaliar se o Oxigénio que está a ser fornecido aos tecidos de todo o corpo é suficiente.
Uma dessas técnicas é a Oximetria, que tira partido do facto de, o Sangue Oxigenado ser muito vermelho, enquanto as Células que transportam menos oxigénio são de um vermelho menos vivo e mais acastanhado. A cor de pequenas amostras de Sangue retiradas de um paciente é então «lida» num Espectrómetro», que revela a proporção de células oxigenadas.
Podem fazer-se medições idênticas com cabos de Fibras Ópticas inseridos numa veia ou artéria - ou de modo não invasivo por Oximetria de Impulso - em que se faz penetrar a luz através de tecidos relativamente transparentes, como o dedo, nariz ou lobo da orelha, sendo os comprimentos de onda emergentes, detectados e convertidos em leituras de conteúdo de Oxigénio.
Sinais Vitais
Com cada «batida», o Coração passa por uma fase de bombagem, em que empurra o Sangue a Alta Pressão para todo o corpo (Sístole), e por uma fase de descanso, em que se volta a encher de Sangue e a pressão diminui (Diástole). Assim, ao medir a tensão arterial, um Médico pode determinar se o Coração está a fornecer Sangue aos tecidos do corpo de modo eficiente.
A Tensão Arterial é medida com um «Esfigmomanómetro». Um punho apertado à volta do braço é cheio de ar até uma pressão conhecida, bloqueando o fluxo de Sangue Arterial.
A Pressão do Punho é então lentamente reduzida. Quando desce abaixo da Pressão Sistólica, volta a haver um fluxo de sangue restrito na Artéria, o que provoca um vago som de «jorro», que pode ser detectado por um microfone colocado no membro.
Quando a Pressão no Punho desce abaixo da Pressão Diastólica, o fluxo torna-se completamente silencioso. A Tensão Arterial é expressa em dois valores, que representam a Pressão Sistólica sobre a Diastólica em milímetros de mercúrio (mmHg).
Monitorização do Sistema de Suporte de Vida
Cuidados Intensivos
Um Paciente sujeito ou submetido a Cuidados Intensivos pode estar ligado a uma gama de Sensores e de Sistemas de Suporte de Vida. Deste modo fornece-se Oxigénio ao paciente por meio de um Ventilador ligado a uma via aérea respiratória na garganta.
Os Ventiladores Modernos controlam a quantidade de Oxigénio e de Dióxido de Carbono no ar expirado, tocando o alarme se a respiração normal for interrompida.
Numerosos Sensores controlam os sinais vitais do paciente. O Cardioscópio, por exemplo, controla a Actividade Eléctrica do Coração detectando os minúsculos sinais eléctricos provenientes do peito.
Três (3) Eléctrodos ligam o paciente ao Cardioscópio. Dois (2) ficam no peito - acima do Coração - e o terceiro é uma ligação «de preferência» à perna. O sinal captado só tem alguns milivolts à superfície da pele, sendo amplificado antes de ser apresentado num ecrã de Osciloscópio. A linha produzida não só revela o ritmo a que o Coração bate, como pode também ajudar a diagnosticar perturbações desse mesmo Coração.
Num Coração Normal, o sangue entra nas cavidades chamadas de Aurículas. Estas contraem-se, obrigando então o Sangue a passar para os Ventrículos, maiores, que ficam por baixo.
Os Ventrículos contraem-se, bombeando o sangue para todo o corpo e em seguida descontraem-se. Cada parte deste ciclo produz então o seu próprio «pico» característico no Cardioscópio. Nalguns tipos de Doença do Coração, a distância entre o primeiro pico (correspondente à contracção das Aurículas) e o segundo (contracção dos Ventrículos) é consideravelmente maior do que o normal.
Esta Observação indica que, os Feixes de Nervos que coordenam a contracção das Aurículas e dos Ventrículos funcionam mal devido a Inflamação ou...Infecção!
Os Eléctrodos Descartáveis que captam os sinais provenientes do Coração são constituídos por um disco metálico que entra em contacto com a pele através de um Gel Electrólito Condutor. Uma parte de trás em plástico isola o disco de contactos exteriores.
Por questões de segurança, o Cardioscópio, que utiliza a electricidade da rede, é isolado do paciente - o que se consegue por meio de Interruptores Ópticos - que utilizam luz em vez de ligações eléctricas para transportar sinais do paciente para o Cardioscópio.
Vida /Morte
O ser humano não tem a a absoluta consciência refractada sobre a verdadeira dimensão e, perspectiva da sua morte. Tudo é negligenciado, esquecido ou memoravelmente guardado nos confins do que se não quer absorver - ou descodificar - neste longo processo de aceitação da Morte.
Coexistir com o horror da finitude e do que nos faz ser mortais sem pejo nem glória («o pó ao pó», como em certa liturgia fúnebre se ecoa), na degradação, decomposição e mesmo extinção do que nos sentiu ser gente, ser algo em corpo, mente e espírito, sentindo que tudo não passou de mera sujeição a uma vida que nem sabemos por vezes muito bem, se esta nos foi abençoada, privilegiada ou apenas recomendada por algo superior.
A Conceptualização da Morte está desvirtuada pelo conceito oposto do que se quer, deseja e almeja de uma vida longa e saudável. A Comunidade Médico-Científica tenta fazer o seu melhor, mesmo que algumas vezes também erre, por estar a protelar, a adiar, a prorrogar (ou a procrastinar como agora se efabula nos meandros mediáticos) sobre uma irrefutável certeza da morte em todos nós. Mas o contrário não se lhes reconhecia, como é lógico. Defende-se até à última gota de sangue, até à última onda cerebral registadas...até onde se pode ir, seja nos convénios protocolares médicos, seja nos humanos, em cuidados paliativos nas doenças terminais. E tudo isso, numa imposta e, suposta resiliência humana de objectivos muito claros: o prolongar-se ao máximo a vida humana!
Saber-se-à morrer com dignidade, distinção - ou prumo - e assim legitimamente aspirar à vida eterna? Sabê-lo-emos reivindicar em nós? Estaremos em paz? Enviar-se-à a nossa alma nessa espiritualidade ritualizada de terror, dor, angústia e mil sofrimentos, se não tivermos essa mesma capacidade de nos deixarmos ir, em confronto com todas as tecnologias monitorizadas sobre nós? Se a Morte é o fulcral ponto de ruptura - donde o espírito imortal se poderá libertar - ascendendo a um renascimento milagrosamente vivificado (e desmemoriado) no ser humano, não se deveria aludir a um maior (e melhor) conhecimento espiritual nessa travessia de Vida/Morte que todos iremos passar? Estaremos sóbrios perante essa vivência de pós-vida, ou apenas lúgubres, temerosos e por vezes até raivosos do que não conhecendo, já subestimamos, já repudiamos, já incorporámos como algo de muito tenebroso sem augúrios frutuosos de nos sublevar a alma...?
Poderão ser conceitos filosófico-espirituais aquém a realidade, aquém tudo o que se conhece, mas não será sem dúvida alguma, a contemporização do que nos vai na alma ao ascendermos àquela coisa nenhuma, nos braços de algo ou alguém que nos encaminha e nos fortalece os passos ectoplásmicos até ao Além, até ao Cosmos, até...ao que for!
A Eutanásia
Não defendo a Eutanásia. Mas também não a julgo ou condeno. Não sou Deus, não quero fazer, participar ou sequer julgar quem nestes terríveis circuitos da consciência se retrate. É muito difícil fazer ou determinar um julgamento são, sobre um prolongar de vida em dor, muita dor, e padecimento atroz sobre doenças degenerativas, crónicas, oncológicas e outras. A dor, essa, é sempre igual: latejante, ininterrupta, persistente, voraz, acutilante, mórbida e fatal; até às últimas consequências. E estas, de uma quase loucura, quase demência rancorosa e malvada que nos faz gritar e não ser gente; não ser nada! Pedir que se cumpra «Eutanásia», é por vezes o mínimo que se pode consubstanciar de todo um sofrimento vigente e já insuportável; mesmo para os mais consistentes ou despiciendos com essa dor - ou crentes, numa auto-condenação ou flagelação de pecados maiores que nunca quiseram cumprir.
A Legislação Portuguesa não admite (ainda) a Eutanásia, porquanto alguns magistrados torneiam a questão, interpretando-a de forma a esta poder ser exequível (e razoável de se verificar) consoante o específico caso, sem que, contudo, se diligencie essa mesma vertente nos hospitais.
A Interpretação desta lei sobre a Eutanásia é algo dúbia e sujeita a várias interpretações, sem que com isso se chegue a mais fartas conclusões se esta proíbe taxativamente (ou não) esta consideração do foro clínico. No entanto, a deontologia médica proíbe-a incondicionalmente! Das múltiplas sub-classificações da Eutanásia, em que a ética, o favorecimento, a imposição ou o estabelecimento sobre a mesma diferem, releva-nos para muitas outras perguntas: Com que direito temos de o executar em outros? Agir-se-à leviana (ou displicentemente) perante a lei que assim surja em beneplácito dos sofredores? Com que legitimidade pode ser praticada? Estando o ser humano em Coma Profundo, como se legitimará essa mesma prorrogativa? Teremos a plena consciência desse último acto em aprovação e, acção, mesmo sobre todo um inextinguível sofrimento? Poder-se-à legitimar algo que nem nós próprios sabemos se tal nos é dado como direito de uso-fruto em nós e nos outros? Haverá essa certeza? E mesmo em Morte Cerebral, poder-se-à referir a Eutanásia, ou simplesmente a efectivação final e, terminal, de todo um organismo já sem vida própria - ou sem réstia de nada, nem sequer a mínima dignidade de se poder morrer em paz?
Há a registar contudo que, o que hoje é inapelavelmente reprovável ou condenável sob esses mesmos desígnios ético-científicos, amanhã poderá ser o alicerce de uma consistente alienação mundial. Ou simplesmente, deixar-se morrer com alguém pegando na sua mão...na indubitável certeza que todo o ser humano tem necessidade e, conforto, de se ver partir sem ser em estado de sofrimento ou em mera solidão com essa dor, esse padecimento.
A Eutanásia ou em oposição a esta - a Distanásia (que prolonga a vida do doente terminal por razões que lhe são alheias) - a Ortotanásia ( a morte no tempo certo, ou seja, terapêuticas adjacentes ao prolongamento artificial da vida) e a Benemortásia que acrescenta à morte natural, a necessidade de morrer sem sofrimento, no que, em todas elas, a questão se impõe: qual delas seguir, qual delas arrogar-se o direito de execução e cumprimento...? Estará a Comunidade Médica capaz de poder diferenciar, optimizar e aplicar tais normas consoante o seu paciente? Não se sabe.
E no fim de tudo isto, será um verdadeiro acto de amor a Eutanásia, de libertação, de solidariedade e de compaixão perante tanta dor, tanto sofrimento, ou apenas um acto de mera contrição clínica sobre hercúleos esforços do que a Medicina não conseguiu tratar, cuidar e..curar???
Humanizar é preciso, seja em que circunstância for! Recuperar o tempo perdido também! As mortes envoltas em grande sofrimento envergonham-nos. Sugestionam-nos também um fracasso, assim como o sucesso que ainda não alcançámos no apaziguamento dessa dor, dessa enorme lacuna que se chama: vácuo! E pior do que o erro ou a falha de tal ainda não se alcançar, é o vazio ou a inócua ou infértil esperança de o um dia lá chegarmos. Conseguiremos escutar o sofrimento espiritual de uma pessoa que sofre se não a compreendermos, se não a ouvirmos, se não aceitarmos que um dia pudemos ser nós a necessitar de tais cuidados e desvelos, físicos, mentais e espirituais? Não temos o direito de todos sermos tratados com respeito? Que humanização é então esta, que, como diria Rinpoche em 1995: Que significado tem a tecnologia capaz de levar o Homem à Lua, quando não sabemos como ajudar os outros a morrer com dignidade e esperança?»
Inelutável, digno e conducente a uma outra vida, digo eu, na mais verossímel ascensão humana, é o poder de todos nós de nos fazermos ser dignos sim, mas dessa passagem da vida para a «suposta» morte. Veremos todos o longo túnel que nos levará à luz, acredito. Observaremos com espanto e sublimação, leveza de corpo (que já não existe) e espírito livre, toda essa bonomia e alegria de novos ventos, novas filosofias de vida que a mente e o espírito nos concernem; ou afluirá, se tivermos em consideração e consciência dessa mesma imortalidade que nos faz continuar a ser boas ou más almas viventes. Seja em que espaço for. Seja em que dimensão for. Seja em que Mundo ou Universo for! Seja o que for, como e onde for, seremos sempre Almas Imensas de um igual e imenso espaço telúrico (ou não) em avanços evolutivos de todo um ou mais Universos. É nisso que acredito! Que pela Humanidade e por todas as civilizações extraplanetárias que as nossas Almas forem encontrando, que a Paz fique connosco! E o Amor também!
segunda-feira, 30 de março de 2015
A Medicina Magnética
Representação por Ressonância Magnética/Ressonância Nuclear Magnética
«O Homem, a obra mais bela e perfeita criada por Deus, possui (...) uma estrutura física mais harmoniosa do que as outras criaturas, e contém em si todos os números, medidas, pesos, movimentos, elementos e todas as coisas, e é a mais sublime obra de arte, criada com perfeição (...)»
Não há uma única parte do corpo humano «que não corresponda a um signo do Zodíaco, a uma estrela, a uma inteligência, a um nome divino na própria ideia de Deus. A forma global do corpo humano é redonda (...)».
Agrippa von Nettesheim - De occulta philosophia (A Oculta Filosofia de «A Divina Forma Humana» Museu Hermético)
Medicina Magnética
(Como funcionam os Scanners para exame do Corpo Humano...)
Utilizando uma técnica sofisticada, conhecida por Representação por Ressonância Magnética, os médicos conseguem ver bem até ao interior do corpo humano, sem o rico de uma Intervenção Cirúrgica Exploratória!
A Ressonância Magnética consegue ver através dos ossos, formando imagens surpreendentes dos tecidos moles que ficam por baixo, o que a torna particularmente útil no Diagnóstico das doenças do Cérebro. Durante um exame de Representação por Ressonância Magnética, o corpo do doente é literalmente magnetizado e, examinado por Ondas-rádio, que vão construir assim um mapa computadorizado dos núcleos de hidrogénio existentes no interior do corpo.
Esta Técnica é insegura - e indolor - sem efeitos secundários conhecidos.
Os Tecidos Vivos são constituídos por uma complexa mistura de Moléculas - a maioria das quais (sobretudo a água) - contém átomos do elemento hidrogénio. Cada Átomo de Hidrogénio comporta-se então como um íman em miniatura, com os seus próprios pólos: norte e sul.
À Temperatura do Corpo, os átomos estão constantemente a ser fustigados pelas moléculas vizinhas, o que faz com que os seus campos magnéticos apontem em direcções diferentes e, se anulem mutuamente. Assim, em condições normais, o corpo não tem um campo magnético global.
Imagens Internas
Para se produzir uma imagem por Ressonância Magnética, o paciente deita-se numa marquesa rodeada pelos enrolamentos de um electroíman gigante.
Este Íman cria um campo intenso, que faz com que os Átomos de Hidrogénio do corpo do paciente se alinhem numa direcção - como a limalha de ferro é atraída por um vulgar íman - e magnetize temporariamente o seu corpo.
Os Átomos de Hidrogénio do corpo não se alinham (exactamente) com este campo potente, o que é fundamental, oscilando ou efectuando uma «precessão» à sua volta - do mesmo modo que se pode ver um pião oscilar à volta do seu eixo.
A Frequência da Precessão (o ritmo a que os átomos oscilam) é conhecida por Frequência de Larmor - dependendo assim da intensidade do Campo Magnético aplicado.
Na fase seguinte da Representação, um impulso de Ondas-rádio «sintonizadas» na Frequência de Larmor, incide sobre o tecido. Como as duas frequências são exactamente equivalentes, o Átomo em Precessão «ressoa», e é momentaneamente desviado do alinhamento. Ao voltar a alinhar-se com o campo magnético original, o seu protão volta a emitir um sinal-rádio da mesma frequência do que, o que o fez desalinhar-se.
Contudo, antes de os Átomos terem tempo de se realizarem, o campo magnético passa de Campo de Intensidade Constante para um gradiente.
Os Átomos que se encontram em pontos diferentes ao longo deste gradiente magnético realinham-se, portanto, de acordo com campos de intensidade ligeiramente diferente e, consequentemente, emitem sinais-rádio de frequência diferente.
Cada Frequência é característica de uma determinada Intensidade de Campo que, por sua vez, pode ser localizada numa parte determinada do corpo do paciente. Se se monitarizarem as Frequências-rádio reemitidas, pode construir-se uma Imagem bi ou tridimensional de densidade de Átomos de Hidrogénio. Na prática, isto é efectuado por um computador potente, capaz então de armazenar e sintetizar toda a Informação Posicional!
A Imagem Final é apresentada num ecrã: as cores falsas, adicionadas por computador, permitem que as zonas de alta densidade de Átomos de Hidrogénio se distingam claramente das zonas de menor densidade.
A Densidade é mais elevada nos fluidos corporais, seguindo-se os Tecidos moles e depois as Cartilagens e as Membranas. Os Átomos imobilizados nos ossos não produzem qualquer sinal detectável por Ressonância Magnética; por isso os próprios ossos não aparecem no ecrã, embora os seus contornos sejam delineados pelos Tecidos circundantes.
Imagem distinta do Cérebro Humano
Perigosidade ínfima (ou praticamente nula)
Durante a Representação por Ressonância Magnética, o paciente não é exposto a qualquer Radiação potencialmente prejudicial; para além disso, a Ressonância Magnética produz imagens muito mais nítidas do que as técnicas de Raios X ou Gama, permitindo assim aos médicos visualizar minúsculos Tumores e, fazerem a distinção entre a massa branca e a massa cinzenta do Cérebro!
Todavia, esta técnica tem alguns inconvenientes: o paciente tem de permanecer imóvel enquanto dura o exame - até aproximadamente 30 minutos - e alguns (sobretudo as crianças pequenas), terão de ser sujeitos à administração de sedativos ou mesmo de anestesia.
Tal como nos vulgares Raios X, as Imagens por Ressonância Magnética podem ser realçadas por meio de agentes de contraste. Por vezes injecta-se o elemento gadolínio para alterar o estado magnético local do corpo, o que tem por efeito alterar as frequências emitidas pelos Protões - realçando assim a Imagem obtida!
Campos Potentes!
Um Departamento de Exames por Ressonância Magnética é dominado por um gigantesco Íman Cilíndrico que cria um campo 70.000 vezes mais forte que o da Terra!
Três (3) Electroímans menos potentes circundam também o paciente. Os Campos Magnéticos produzidos por estes enrolamentos de placas são adicionados ao campo principal, produzindo então gradientes de força magnética através do corpo do paciente.
Deve-se tomar de todas as precauções e, cuidados, na exclusão ou retiro de todos os objectos metálicos soltos da sala - devido ao intenso Campo Magnético que de imediato se faz sentir nestes em transformados projécteis.
Diagnóstico Digital
Um computador potente recolhe então todos os dados relacionados com a frequência e, a amplitude dos Impulsos-rádio emitidos por cada voxel. Atribui-se então a cada voxel uma cor falsa, de acordo com a densidade de Átomos de Hidrogénio que contém.
A Secção do Corpo pode então ser facilmente visualizada num ecrã, ajudando imenso ao Diagnóstico do Médico!
O «Relógio» do Envelhecimento
O Envelhecer parece resultar de uma acumulação de mutações - ou irregularidades - nas células que levam à degradação da síntese de proteínas e do Sistema Imunológico e daí o desequilíbrio quantitativo e, qualitativo do seu metabolismo.
Ao longo do tempo, muitas Células (como os Neurónios) deixam de se reproduzir e, ainda que se consigam auto-reparar, acabam por morrer, contribuindo assim para o inevitável declínio e envelhecimento do indivíduo, levando à cessação das suas funções vitais - culminando inevitavelmente na sua morte.
A Morte surge até na própria circulação: todo o Sistema Celular supõe uma circulação contínua e, múltipla, da informação que é codificada, descodificada e recodificada do ADN para as moléculas e vice-versa, via ARN; e é nesta sequência de traduções que intervém o risco quântico - indutor de erros - que no caso da reprodução leva a modificações locais do programa ou a mutações genéticas, alterando o funcionamento da Célula, até a lesar irremediavelmente!
«No Homem, o Envelhecimento e a Morte poderão ser parcialmente explicados pela acumulação de erros acidentais de tradução, também responsáveis pela fidelidade da própria tradução - ao argumentarem a frequência desses erros e, ao degradar gradual e inexoravelmente, a estrutura do organismo. Em suma: em condições normais, cada Célula e qualquer organismo está condenado à morte...devido à acumulação de erros nas suas moléculas-chave!» - Aferiu Abílio Oliveira um intenso e aplicado investigador científico no âmbito de uma dissertação do seu mestrado no ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e do Emprego, em Lisboa, Portugal).
A Manipulação do nosso Relógio Intrínseco de Envelhecimento - aferiu ainda este consagrado engenheiro informático e mestre em Psicologia Social no seu livro «O Desafio da Morte» - permitir-nos-ia abrandá-lo e vivermos alguns séculos. Mas admite-se que os ciclos de vida (e morte) promovem uma evolução progressiva dos seres que se reproduzem sexualmente, dando uma maior oportunidade a uma progénie, enriquecida com novas e variadas combinações genéticas.
Imparável no tempo, inamovível nessa condição de sermos mortais e, por conseguinte, «Prever o futuro da sua doença e do seu destino, na sequência do Genoma Humano na grande aventura do nosso tempo (...) Conhecer o Homem na Biologia Molecular dos seus genes...(como asseverou Archer em 1996), na sublime certeza do que é essencial e prioritário para a longevidade e bem estar da Humanidade.
A Biologia Molecular abalou efectivamente todo esse grande edifício das Ciências da Vida: da teoria da Hereditariedade, à Embriologia ou às Neurociências...(Gros em 1989 admitiria então) que: «Alguns anos bastaram para que este abalo da Ordenação do Conhecimento se traduzisse nos domínios da Patologia e da Medicina: das pesquisas sobre o Cancro ao estudo da Reprodução Humana e do Envelhecimento».
Por todas estas aferições de investigadores e eminentes cientistas, técnicos e toda a sequencial orgânica de uma amplitude na Medicina (Magnética e outras), há que sublevar que o corpo humano não sendo de facto imortal no espectro físico (interno ou externo), há que se redimensionar por uma tecnologia informe que hoje se exibe e, actualiza, a todo o momento.
Segundo afirmou Agrippa von Nettesheime, De occulta philosophia: «Mas um corpo humano perfeitamente harmonioso forma também um quadrado; porque o Homem de pé, com os braços estendidos e os pés juntos forma uma rectângulo de lados iguais, cujo centro se situa na parte inferior do púbis.» Ou seja, para além da forma global estar encerrada num círculo, este está internamente subjugado a um existencial quadrado que coloca o ser humano num quadrado perfeito - do Homem Cósmico Primordial!
Na Divina Forma Humana (do Museu Hermético) Agrippa von Nettesheim alude a que: «Os antigos dividiam também os seus templos, edifícios públicos e outros edifícios de acordo com a estrutura do Corpo Humano (...) tal como ele (Deus) deu à máquina do Universo a simetria do corpo humano.»
Algo que, também, se efectiva na grelha do Parmasayika - um diagrama religioso fundamental que divide o Panteão Hindu segundo as medidas do «Purusha» - do homem cósmico primordial.
O Diagrama foi utilizado como planta na construção de Templos, e também de cidades, em que os lugares das hierarquias divinas correspondem aos distritos das classes ou castas humanas. O Arquitecto tinha como missão reproduzir nas suas construções o protótipo humano do...Universo!
Filosoficamente - ou mais transversal na realidade biotecnológica em cadência de novas técnicas, novas apreensões científicas - o corpo humano ascende em conexão e, interacção, sobre todas as coisas. A Humanidade é prova disso mesmo no seu todo. Revitalizar essa Divina Forma Humana através de todas estas técnicas e desenvolvimentos é algo que se deseja e tenta fazer evoluir e recrudescer...enquanto houver sinais vitais ou vitalícia crença de nos perpetuarmos; na Terra e no Universo!
sexta-feira, 27 de março de 2015
A Alta Tecnologia de Diagnóstico
Tomografia Computadorizada
«Porque todos são Homens na Eternidade, os Rios, as Montanhas, as Cidades, as Aldeias/Todos são humanos, e quando penetras no seu seio percorres /os Céus e as Terras, assim como transportas no teu seio o Céu/e a Terra e tudo aquilo que vês; e embora pareça ser o exterior, na realidade é o interior/na tua Imaginação, de que este Mundo Mortal mais não é do que uma Sombra.» (W. Blake, Jerusalém) - A Divina Forma Humana (Alquimia e Misticismo) -
Imagens para Diagnóstico
(Como se utiliza a Radiação para ver o Interior do Corpo...)
Os Raios X - ondas electromagnéticas com uma extraordinária capacidade de penetrar na matéria -foram descobertos há mais de 100 anos pelo Físico Alemão, Wilhelm Röntgen.
Semanas mais tarde já estavam a ser utilizados pelos médicos para fotografar ossos e, localizar balas em feridas. Actualmente, continuam a ser um instrumento de Diagnóstico Fundamental, que fornece imagens pormenorizadas de Ossos, de Tecidos moles, do Fluxo sanguíneo e da Actividade Cerebral.
E, com o advento dos Detectores Digitais e dos Exames Tridimensionais, talvez não falte muito para que os médicos possam examinar hologramas dos órgãos internos de um doente...
Os Raios X
Os Raios X são ondas de alta energia, que se situam entre os Raios ultravioleta e Gama no espectro electromagnético. São produzidos num tubo de vácuo, em que a elevada voltagem (entre 40 e 150 kV) acelera os electrões até cerca de metade da Velocidade da Luz!
Os Electrões a Alta Velocidade são conduzidos para um alvo metálico e, na colisão daí resultante, a sua energia é convertida em Radiação de Alta Frequência - ou Raios X.
Durante um exame, um Fluxo de Raios X é enviado em direcção ao corpo do doente. As Ondas penetram até uma profundidade que depende do número atómico e da densidade do tecido: uma parte passa logo através do corpo e atinge um detector - normalmente uma chapa de película - formando uma Imagem (ou Radiografia), que é uma sombra das partes densas do corpo.
As Estruturas Sólidas, por exemplo os Ossos, vêem-se muito bem neste tipo de exame simples, mas os pormenores dos Tecidos moles só podem ter resolução com técnicas mais sensíveis.
Uma dessas técnicas - a Xerorradiografia - baseia-se no mesmo princípio que as fotocopiadoras, utilizando-se esta muitas vezes nos Exames da Mama.
O Detector não é uma película mas sim uma placa de alumínio revestida de uma fina camada do semicondutor selénio. Antes de ser exposta aos Raios X que passam através dos tecidos, fornece-se à placa uma carga eléctrica positiva. Onde quer que os Raios X atinjam a placa, cancelam pequenas zonas da sua carga positiva, formando assim uma Imagem Latente - electrostática. Salpica-se a placa com partículas de toner da carga negativa, que ficam agarradas ás áreas residuais de carga positiva, produzindo uma Imagem Visível que pode ser transferida para uma folha de papel.
Imagens em Movimento
As Técnicas acima referidas produzem apenas instantâneos estáticos do corpo. Mas, quando conjugados com Intensificadores de Imagem, os Raios X proporcionam imagens em «tempo real» que podem ser observadas de modo contínuo durante uma Intervenção Cirúrgica.
Num Intensificador de Imagem, o Detector de Raios X é um ecrã de fósforo. Quando atingido por Raios X, este ecrã emite fotões luminosos. Uma camada fotossensível adjacente converte - de imediato - esta luz ténue em electrões, que são, por sua vez, acelerados até uma voltagem elevada e focados sobre um segundo ecrã de fósforo - mais pequeno - produzindo então ma Imagem Nítida que pode ser vista através de uma Câmara de Televisão ou digitalizada para uma análise mais profunda.
A Manipulação de Imagens Digitalizadas - por computador - permite assim a utilização de Raios X de novas maneiras. Na Angiografia de Subtracção Digital, tira-se uma radiografia de um Vaso Sanguíneo Principal, radiografia esta que é então repetida, depois de se ter injectado na circulação sanguínea uma tinta opaca aos Raios X.
A Primeira Imagem é subtraída digitalmente da segunda, dando origem a um contorno nítido do Fluxo de Sangue que vai, por exemplo, para o Cérebro ou para os Rins.
As Radiografias simples são muitas vezes difíceis de interpretar porque, a Imagem que se forma é, na realidade, uma imagem de um certo número de estruturas internas - sobrepostas umas às outras.
Para separar então estas Estruturas, utiliza-se uma técnica conhecida por Tomografia Computadorizada. Faz-se passar um feixe de Raios X através de uma finíssima secção do corpo, feixe esse que é detectado - quando emerge - por um conjunto de detectores. Em seguida, faz-se rodar o feixe à volta do corpo e, efectua-se outra exposição. Repete-se assim esta operação até que a mesma secção tenha sido observada de todos os ângulos.
Utilizando um método Matemático conhecido por «Retroprojecção», um computador reconstrói uma Imagem da secção. Podem «empilhar-se» muitas secções no ecrã, formando uma Imagem Tridimensional dos órgãos internos de um doente.
Imagem de Tomografia Computadorizada ao Cérebro
Tomografia Computadorizada
A Tomografia computadorizada é uma técnica extremamente sensível que permite a um Radiologista tirar fotografias de «secções» do corpo. Através da Tomografia computadorizada é possível verem-se diferenças muito pequenas na densidade dos tecidos - por exemplo, a que existe entre a massa branca e a massa cinzenta do Cérebro. Durante o exame, o doente fica deitado num dispositivo de observação em forma de donute.
Uma fonte de Raios X desloca-se 360º à volta do corpo e, os detectores que circundam o doente, fazem mais de um milhão de leituras da Intensidade dos Raios X. Um Computador potente traduz estas leituras numa imagem.
Medicina de Alta Tecnologia
Os Intensificadores Electrónicos de Imagem permitem a utilização dos Raios X em doses extremamente baixas. Isto significa que o doente pode ser exposto com segurança a esta Radiação durante uma Intervenção Cirúrgica - o que permite então que os médicos disponham de Imagens Internas em tempo real - apresentadas em ecrãs situados por cima da mesa de operações.
Perigo para a Saúde
Contudo, há que referir que os Raios X - sendo uma forma de Radiação Ionizante (e por esse facto, prejudiciais à saúde) - sobretudo para as Células em divisão. Tem de se ter muito cuidado em face a isso, tentando minimizar - no que seja possível - a larga exposição dos doentes durante um exame efectuado por Raios X!
Tomografias por Emissão de Positrões
A Tomografia por emissão de positrões é uma forma de Medicina Nuclear em que pequenas quantidades de material radioactivo são introduzidas no corpo como instrumento de Diagnóstico.
Utiliza-se muitas vezes a Tomografia por emissão de positrões para examinar o Cérebro, porque pode mostrar o seu funcionamento em vez de expor simplesmente a sua estrutura.
Fornece-se «combustível», sob a forma de glicose, às zonas activas do Cérebro. Na Tomografia por emissão de positrões, as moléculas de glicose são «etiquetadas» com Átomos de Flúor Radioactivo. Ao decompor-se, o Flúor emite uma Partícula Subatómica chamada Positrão. Quase de imediato, esta encontra a sua antipartícula - um Electrão! Quando os dois se encontram, aniquilam-se, originando então dois Raios Gama que se deslocam em direcções exactamente opostas. Esta dupla emissão é a chave da Tomografia por Emissão de Positrões.
Fornece-se glicose etiquetada à circulação sanguínea do doente - gota a gota: esta glicose acumula-se nas partes activas do Cérebro.
Um Anel de Detectores colocado à volta da cabeça, detecta os Raios Gama que saem do doente e, um computador, «procura» então os Raios Gama que chegam simultaneamente a dois detectores opostos. Estes dados são sintetizados em imagens que mostram as partes do Cérebro que utilizam mais combustível - os centros de actividade associados ao pensamento!
Toda esta Alta Tecnologia nos comandos de uma Medicina Moderna é hoje uma realidade cada vez mais sustentável e, desejável, perante toda uma evolutiva técnica em que o Homem perfurou.
Se este Mundo Mortal não é mais do que uma «Sombra» como aferiu W. Blake, então talvez não sejam só meras imagens de visualização e, diagnóstico, as que agora - na actualidade - o ser humano capta e prevê, na esfera de todo um conhecimento que, para além de assaz filósofo, poderá ser existencialmente mais profundo. E, mesmo que as sombras destes novos mundos da técnica e da compreensão nos sejam hoje mais lúcidas, haverá que as continuar a estabelecer ou implementar em desempoeirada sabedoria de uma Ciência ainda muito árdua em exploração, análise ou investigação.
A Humanidade exige-o, insta-o, persegue-o e cativa-o, sendo esta também cativa dos seus próprios esforços em se manter actualizada e, a cada dia que passa, mais e mais informada (e aperfeiçoada) numa sua tecnologia terrestre que, vinda ou não de além estrelas ou planetas, nos será sempre glorificada pelo bem que na nossa Humanidade traduz e a todos nos invade em saúde e bem estar
humanos. Se a Humanidade somos todos nós, pois que todos trabalhemos para essa mesma causa em saúde, conforto e longevidade - nesta tão intensa vida que todos percorremos em nós...
quinta-feira, 26 de março de 2015
A Revolucionária Imagem
Ecografia Obstétrica de Feto/Criança em Gestação Intra-uterina
Na previsibilidade de futuras mal-formações ou patologias congénitas, haverá nesta «Revolucionária Imagem» - em Ecografia actual - a verdadeira dimensão do que esta traduz em si? Estará a Medicina, neste sector (entre outros) a exercer a sua própria autoridade, no que concerne ao diagnóstico em observação, registo e mesmo realização, sobre os comandos de algo superior na vigília e intervenção cirúrgica, caso seja necessário? Estaremos, finalmente, a reestruturar uma nova sociedade humana através destas tecnologias de prevenção, protecção e cuidados a haver, caso surjam complicações ainda na gestação (ou em muitos outros casos na vida adulta)? Sendo incontestável os avanços nesta área, assim como a efectivação de medidas rápidas no sentido da acção eficaz sobre os hipotéticos fetos com anomalias subsequentes, poder-se-à consignar que se está um passo à frente na vida do ser humano? E, assim sendo, estaremos a projectar em nós e sobre nós...um futuro imediato (também), muito melhor e muito mais saudável numa Humanidade que se quer e deseja mais forte e coesa em si? Estaremos seguros disso???
Imagens Acústicas
(Como se utilizam os Ultra-sons em Medicina...)
A primeira imagem de uma criança que aparece no álbum de família é muitas vezes um «Instantâneo Sónico» tirado meses antes do nascimento.
Formada pelos ecos de Sondas Sonoras Inaudíveis que atravessam o corpo, esta imagem Ultra-sónica fornece aos médicos informação vital para o diagnóstico do desenvolvimento do Feto.
Embora sejam mais conhecidos pelas Ecografias Obstétricas, os Ultra-sons também se utilizam para traçar uma imagem do corpo de um adulto, fornecendo até imagens em movimento do Fluxo Sanguíneo que atravessa o Coração. Confortáveis, seguros e baratos, os Ultra-sons substituíram assim as radiografias convencionais em muitas aplicações clínicas.
O Ultra-som
O termo «Ultra-som» aplica-se a qualquer frequência de som situada para além do limite superior do ouvido humano (cerca de 20 kHz). Nos Aparelhos de Ecografia, breves «chilros» de Ultra-som entre 1 e 15 MHz são transmitidos para o interior do corpo e o ecos são detectados. Ambas estas operações são efectuadas por um «transdutor», cujo componente principal é um cristal feito do material Piezoelétrico sintético Titanozirconato de Chumbo (PZT).
Os Cristais Piezoeléctricos têm propriedades extraordinárias. Quando sobre eles se aplica uma corrente, mudam de forma; logo que a corrente é desligada, o Cristal volta à sua configuração inicial. Assim, uma voltagem oscilante faz com que o Cristal vibre, produzindo um som de Alta Frequência.
No Aparelho, o «Transdutor» gera então um «chilro» de Ultra-som com uma duração inferior a um microssegundo, que é dirigido para o doente. Uma fracção de segundo mais tarde, os ecos de retorno do impulso atingem o Cristal do Transdutor, que funciona então ao contrário, convertendo o som em sinais eléctricos. Estes podem ser apresentados num Ecrã de Osciloscópio para serem interpretados por um médico. Este tipo de exame chama-se Exame-A, e dá assim uma informação simples sobre a profundidade e, densidade, dos Órgãos Internos.
A Ecografia
Criar uma imagem reconhecível utilizando os Ultra-sons não é tão simples assim porque, o Feixe de Ultra-sons tem de ser explorado, utilizando-se muitas leituras efectuadas sobre uma secção de tecido.
Nos Primeiros Instrumentos, isto era então efectuado movendo um único transdutor... à mão.
Actualmente, o Feixe de Ultra-sons é focado e explorado por meio de um Transdutor Multi-elementos de controlo electrónico. A Intensidade do Eco em cada ponto da exploração é convertida electronicamente num tom de cinzento, que é apresentado num ecrã. Os Ecos relativamente intensos são emitidos pelas fronteiras entre órgãos, enquanto as pequenas estruturas no interior dos tecidos produzem Ecos «granulados» de baixo nível.
Os Quistos cheios de líquido têm um aspecto escuro e sem eco, o que permite então distingui-los do tecido saudável; em relação aos Tumores, estes também emitem um eco característico, o que facilita o seu registo na prática médica.
Quanto mais elevada for a Frequência do Ultra-som utilizado, menor será o comprimento de onda e menores os pormenores que podem ter resolução. Mas, as Altas Frequências são rapidamente absorvidas pelos tecidos e em breve desaparecem sob o «ruído» electrónico criado pelo scanner.
A Frequência utilizada para estes exames é de 3 MHz - uma solução de compromisso que proporciona uma resolução de cerca de 1 mm a uma profundidade razoável.
Imagem de um Útero
Os Ultra-sons são mais conhecidos pelas Ecografias Pré-Natais de rotina, que são utilizadas para avaliar o crescimento do Feto, assim como para detectar uma vasta gama de anomalias, tais como a Espinha Bífida ou outras situações que possam provocar complicações ou dificuldades no parto.
Nos Modernos Aparelhos de Ecografia a «cabeça de varrimento» é constituída por mais de 100 elementos transdutores piezoeléctricos diferentes. Cada um deles é um bloco de PZT com uma fracção de milímetro de largura e cerca de 1 centímetro de altura.
Controlados por Computador, conseguem emitir sons numa sequência precisa. esta produz um «ponto» de som muito focado, que é examinado num único plano sobre o Feto.
Os Ultra-sons são totalmente reflectidos nas junções entre os tecidos e o ar, mas deslocam-se bem nos líquidos. Uma camada de Gel Aquoso aplicada entre a pele e a cabeça de varrimento - e uma bexiga cheia (para os exames pré-natais) fazem com que o som tenha uma passagem sem ar até ao Feto!
Fetos em desenvolvimento gestacional
O Mundo do Útero
(Como nos desenvolvemos a partir de uma única Célula...)
A ligação entre a mãe e o bebé, no Útero, é tão íntima que pode ser descrita como uma só unidade biológica! O Elo físico mais vital é a Placenta. Este órgão, ligado ao bebé pelo cordão umbilical, permite que passem da Mãe para o Feto elementos nutrientes, oxigénio e anticorpos, e que as excreções sejam transportadas de volta para a mãe os rejeitar.
A ligação não é só física: existe também um forte Elo Emocional (já reconhecido até pelos Antigos Médicos Chineses) no que se aconselha às mulheres grávidas a dedicação à «Tai-Kyo» - a prática de falar com o Feto. Hoje, os Cientistas confirmam plenamente de que esta comunicação é possível, pois o som penetra no Útero da Mulher. Assim sendo, a voz da mãe torna-se familiar para o bebé mesmo antes deste nascer. Todavia, este Bebé também tem uma vida própria: um Coração que bombeia sangue e, um Sistema Nervoso que respondem a estímulos!
As Primeiras Semanas
O Primeiro Sinal de Vida (no útero após a concepção), é uma única Célula, que desde logo se divide em duas. Passada uma semana - depois de repetidas divisões celulares - há 150 Células!
Estas ligam-se à Parede Uterina, e cerca da quarta semana (4ª) existe então já um pequeno Embrião, o qual crescerá tão depressa que, no fim da sétima semana (7ª), será 10.000 vezes maior do que a Célula fertilizada!
Da 5ª à 12ª Semanas
No princípio deste período, o Bebé é um minúsculo Embrião - apenas com 2mm. Flutua livremente no Líquido Amniótico tépido e protector, que está encerrado numa fina membrana - o Âmnio.
Na Oitava Semana (8ª) a cartilagem mole do Embrião já foi substituída por osso, e está completa a estrutura do corpo. Agora é chamado Feto. Ainda não atingiu os 25 mm, mas o Coração bate, a Coluna Vertebral move-se, possui Cérebro e Sistema Nervoso, sendo já visíveis as principais articulações - Quadris, Ombros e...Joelhos.
Da 13ª à 28ª Semanas
Cerca da 13ª semana, o Bebé tem 87 mm e está quase formado, embora seja demasiado pequeno e delicado para sobreviver fora do Útero. Nas Semanas Seguintes crescerá mais depressa do que em qualquer outra altura da sua vida. Os Membros fortalecem-se e a mãe e a mãe sente-o mexer-se. Cerca da 28ª semana, os Pulmões permitir-lhe-iam respirar, se nascesse. Tem de se registar que, o Bebé com cerca de 12 semanas e 75 mm, o seu Coração bombeia diariamente 30 litros de sangue no Sistema Circulatório, usando a partir desse período, alguns dos músculos - podendo inclusive começar por dar pontapés, mexer os dedos dos pés e abrir e fechar os punhos. Tem também a capacidade de fazer expressões faciais.
Os Médicos acreditam que o Bebé tem igualmente a capacidade de sonhar por volta da 28ª semana, pois através de várias experiências efectuadas, estas revelariam a existência de Ondas Cerebrais associadas ao sonhar dos adultos! O Bebé adquire então feições - Cabelo, Sobrancelhas e Pestanas - que lhe dão uma aparência humana. Os Dentes começam então a formar-se também. O Bebé já chupa o polegar, preparando-se para se alimentar após o nascimento. Pode também tossir, ao levar o Líquido Amniótico para dentro e fora dos seus Pulmões. Uma gordura chamada «Vernix Caseosa» cobre o Bebé para evitar que ele fique molhado com o Líquido Amniótico. A maior parte dela desaparecerá antes do nascimento.
Da 29ª à 40ª Semanas
Após a 28ª semana, o Bebé já sobrevive fora do Útero. Neste período final ganhará peso, acumulando gordura. À medida que cresce, enche o Útero e como tal os seus movimentos tornam-se mais limitados pela óbvia falta de espaço. Cerca da 38ª semana coloca-se então em posição -o que ocorre usualmente na 40ª semana. O Comprimento médio de um recém-nascido é de 0,5 metros (ou 50 centímetros aproximadamente).
Nesta fase entre a 29ª à 40ª semanas, os Olhos do Bebé abrem-se...quando está acordado. Pode ver a luz que se infiltra pelo Abdómen da Mãe, onde terá a percepção genuína de um suave clarão rosado. As unhas do Bebé cresceram nos dedos dos pés e das mãos, devendo ser cortadas logo após o nascimento para evitar que se arranhe.
Os Cientistas pensam que, o Ritmo do Coração Materno, origina o ritmo a partir do qual se desenvolve o nosso sentido musical. Por último, há a referir de que o Bebé tem muito mais Papilas Gustativas do que a própria mãe. Será então capaz de distinguir o Leite da Mãe do, de uma estranha e isto, pouco depois do seu nascimento!
O Milagre da Vida é pois, uma situação consideravelmente endeusada pelo que, muitos de nós, apesar de todos este avanços e técnicas modernas, acentuamos como fantástica alegoria da nossa vida em origem e fase embrionária. Muitos mistérios ainda estarão por desvendar certamente, por outros que se vão registando - e remendando (perdoem-me a expressão) - na teoria médico-científica de que tudo tem um remédio, de que tudo tem um meio e um fim terapêuticos em melhoria ou reconstrução de algo anormal; de algo existencialmente anómalo no nosso organismo humano.
No foro pré-natal e de estabelecimento de novas regras e cuidados clínicos requereu-se nas grávidas de alto risco - ou de idades avançadas - o protocolo de se fazer a Amniocentese, no que perfaz a prevenção e o diagnóstico precoce de uma eventual anomalia no Feto. Para além de outras supostas intervenções futuras que se registem neste, seja em síndromes de cromossomas alterados, seja em evidências observadas de certas cardiopatias congénitas que igualmente se traduz numa sobrevida muito curta, se acaso o recém-nascido não for de imediato socorrido. Ou meses após tal se verificar. Seja em Intervenção Cirúrgica intra-uterina ou fora desta, hoje em dia, os avanços nestas áreas já são tantos e com tanto sucesso que se pode clamar aos céus por tanto se ter desenvolvido também em tamanha grandiosidade, tanto pela tecnologia havida como pela humana que se não pode nem deve descurar.
A Humanidade evolui sim, mas na escala proporcional do seu igual afecto e solidariedade, ou nada disto teria razão em ser-se exímio no manejo e arte do bisturi, mas acéfalo ou perfeitamente idiota, se registado de uma certa ignomínia pessoal de um total desafecto - ou descrença - na cura dos seus pacientes. Tem de haver um certo equilíbrio nisto; nem todos serão um irascível «Drª House» mas também nem todos se devolverão específica e intimamente como aqueles nossos médicos de família convencionais que desde a tia-avó até nós, tudo nos conheciam em pormenor. Urge de facto um contemporização de balança decimal humana equilibrada, nos esforços que uns e outros se revestem em criar uma humanização mais fluente e mais sentida; e não o seu oposto. Há sorrisos que por vezes valem mais do que o mais eficaz dos medicamentos ou prescrição assistida. E é nisso que se tem de apostar cada vez mais...ou estaremos perto, muito perto de um certo declínio mundial de uma desumanização - e mesmo crueldade interior - que ninguém consegue de facto curar, nem mesmo com as mais altas tecnologias que o nosso Mundo actualmente dispõe.
Pela Vida e só pela Vida, intra-uterina ou fora dela - na vida de todos nós em idade adulta ou a passos largos para essa outra passagem que nós mortais, designamos de «morte» - esta Vida nos possa ser leve, muito leve, mas paralelamente muito fortemente vivida, pois que em breve todos nós iremos para um outro ventre materno, para um outro Útero do Universo que nos rege; e aí sim, veremos então como todos somos tão iguais ou tão diferentes entre todos nós que nem o sabemos distinguir! E isso, dentro e fora da Humanidade...ou, na esfera planetária (ou atípica civilização) que nos acolherá! E tudo isso também...no Grande Universo (ou Universos) que nos recolherão...
quarta-feira, 25 de março de 2015
A Microcirurgia
Microcirurgia: A inovadora Tecnologia ao serviço da Medicina
Na Luz que cura ou no Bisturi que não faz sangrar, estaremos perante uma «magia» dos tempos modernos em alta tecnologia que na actualidade o Homem dispõe? Haverá muitos mais segredos por desvendar no que se conhece hoje de todo um corpo físico, nesta criteriosa observação miniaturizada? Haverá algo mais para além desta imponente acção e prática médica na área da Microcirurgia, que vá para além até das nossa próprias limitações humanas? Fazendo a «espionagem» orgânica de tudo o que nos compõe - na correcção, ajustamento ou ablação de qualquer anomalia física - estar-se-à no caminho certo para a maior longevidade e bem estar no ser humano? Haverá fronteiras para este conhecimento e mesmo, para mais altos voos médico-científicos em avanços nunca em nós permitidos? Que superior tecnologia é então esta que em pleno século XXI todos exploramos, activamos e, se nos for assim direccionado e conseguido, obteremos a quase perfeição clínica e cirúrgica...? Terão os «deuses do Conhecimento» apelado por nós...na sua mais lata sapiência e, descobrimento, do que nos rege interna e, externamente? Ou estará o Homem, finalmente, a descobrir-se a si mesmo...física, mental e espiritualmente???
Microcirurgia
(De que modo as Novas Tecnologias estão a revolucionar a prática da Medicina...)
O Laser é o instrumento de corte por excelência da Cirurgia Moderna. Desenvolvido em primeiro lugar para utilização na Cirurgia Oftalmológica - na década de 1960 - o Laser para fins medicinais tem actualmente numerosas aplicações: utiliza-se a luz do Laser para vaporizar Tumores Cerebrais sem danificar os tecidos circundantes e, para «soldar» nervos e vasos sanguíneos na Cirurgia de Transplante.
Novas Técnicas na utilização do Laser e outras formas de Cirurgia podem efectuar tratamentos delicados, sendo que requerem precisão sem os perigos de uma Operação ou Intervenção Cirúrgica convencional. Há mesmo alguns tipos de Cirurgia Cardíaca que podem ser actualmente levados a cabo com o paciente consciente - e com pouca ou nenhuma perda de sangue!
O Laser como Instrumento Cirúrgico
A utilização do Laser como Instrumento Cirúrgico depende da sua capacidade de produzir um Feixe de Luz estreito e, altamente concentrado. Embora os Lasers para fins medicinais possam ter uma saída de energia de apenas 60 W - idêntica à de uma lâmpada doméstica - toda a energia que produzem é focada num ponto com um diâmetro que pode ser de apenas um milésimo de milímetro.
Diz-se que o Feixe de Raios Laser tem uma «densidade de potência» elevada (medida em watts por centímetro quadrado, W/cm2).
Luz que Cura!
Quando a luz de um Laser atinge um tecido biológico, é absorvido pela água ou pelos pigmentos do tecido e convertido em calor.
Se a Densidade de Potência do Laser for elevada (cerca de 1kW/cm2), o efeito de aquecimento é suficientemente intenso para vaporizar as Células-alvo e, atravessar o tecido.
A Densidade de Potência baixas (menos de 500 mW/cm2), a temperatura aumenta o suficiente para matar e coagular, mas não para vaporizar, as Células-alvo. Se alterar a Densidade de Potência de Luz do Laser, o cirurgião pode alterar o efeito sobre o tecido alvo, o que se faz de um modo prático focando e desfocando o Laser sobre o alvo; um feixe «desfocado» forma uma mancha grande e de Baixa Densidade de Potência - própria para a coagulação - enquanto um feixe focado forma um ponto com uma Alta Densidade de Potência, sendo utilizado para cortar.
Pode fazer-se incidir a Luz de um Laser directamente sobre os tecidos superficiais e mesmo sobre os órgãos internos através de um Endoscópio inserido por um orifício natural.
O Bisturi que não faz Sangrar...
O Efeito da Luz de um Laser sobre os tecidos depende também do seu comprimento de onda. Este é determinado pelo tipo de Laser utilizado. Por exemplo, a luz emitida pelo Laser de dióxido de carbono (CO2), tem um comprimento de onda de 10,6 milésimos de milímetro.
A este Comprimento de Onda, a luz é absorvida pela água das Células-alvo e a sua energia é rapidamente convertida em calor à superfície, sendo o Efeito da Luz do Laser altamente localizado!
O Laser de CO2 é, por isso, útil quando é necessária uma grande precisão de corte. Os Neurocirurgiões utilizam-no para remover Tumores Cerebrais (inoperáveis de outro modo), onde o mais leve dano causado nos tecidos adjacentes poderia ser catastrófico.
A Luz proveniente do Laser de Nd-YAG (em que o material de emissão tem por base o elemento neodímio, «Nd»), tem um comprimento de onda menor, que é absorvido com menor rapidez pela água, passando através das Células Superficiais e, penetrando mais profundamente nos tecidos subjacentes.
O Laser de Nd-YAG aquece um volume de tecido maior e coagula em vez de cortar. É assim utilizado com maior frequência no tratamento de Tumores Cancerígenos.
Um terceiro tipo de Laser, o de Ião de Árgon Visível, tem um efeito intermédio sobre os tecidos e, deste modo, é muitas vezes utilizado na Cirurgia Oftalmológica. Por exemplo, uma complicação de Diabetes é o facto de, os Vasos Sanguíneos, não fornecerem oxigénio suficiente à Retina. Para compensar isto, há Vasos Anormais que crescem em direcção ao interior da Cavidade Ocular - impedindo por conseguinte, a Visão.
Utiliza-se então o Laser para coagular as extremidades da Retina, impedindo a formação de novos Vasos Sanguíneos e, reduzindo assim, a procura de oxigénio! Este processo limita - ligeiramente - o campo de Visão mas...evita a Cegueira!
Cirurgia de Compressão e Congelamento
A Cirurgia de Balão é uma técnica que pode desimpedir artérias bloqueadas com depósitos de gordura. Anteriormente isto era executado por Cirurgia de bypass - extremamente invasiva!
Faz-se passar um tubo através de uma artéria até a sua ponta entrar em contacto com os depósitos de gordura. Em seguida, enche-se um balão situado na ponta do tubo, comprimindo a gordura contra a parede da artéria e, abrindo assim, um canal para o sangue.
A Criocirurgia utiliza temperaturas de Congelamento para destruir tecidos. Pulveriza-se azoto líquido, que tem um ponto de ebulição de -195ºC, sobre o tecido, quer directamente (como acontece no tratamento das verrugas) quer no meio de uma Sonda que é inserida no tecido (os Tumores Cancerígenos podem ser destruídos desta maneira).
Solução para a Miopia!
Pode utilizar-se uma forma única de Luz de Laser «fria», produzida pelo Laser Excimer, para corrigir a Miopia.
A Luz produzida pelo Excimer é focada para um sistema de lentes, passando através de um Extractor Anular. O Feixe de Laser circular (e oco) que daí sai, é projectado sobre a Córnea do Olho.
Num olho míope, a Córnea é demasiado espessa, por isso a luz é focada em frente da Retina, o que resulta numa imagem desfocada.
O Excimer retira então as camadas de Córnea, restabelecendo uma visão perfeita! A luz produzida pelo Excimer é invisível, por isso o laser está fisicamente ligado a um Laser de hélio-néon, que produz luz colorida. O Cirurgião utiliza a sua luz visível como mira.
Cientificamente comprovados todos estes avanços tecnológicos na saúde e bem estar do ser humano, na actualidade, só me resta acrescentar que todos estes brilhantes métodos efectuados por mão clínica sejam (efectivamente) de êxito considerável. Outros avanços se perspectivam em toda a sua generalidade médico-científica, pois que este novo século nos irá ser prolífero - ou profícuo - de novos e espectaculares inovações, esperando nós, Humanidade, que o Homem o saiba igualmente coadjuvar em circunstância de um conhecimento maior que em si adquiriu. Seja na área física, mental ou cognitiva - e mesmo espiritual - (pelo que muitos psicólogos e psiquiatras na actualidade já pontuam de um novo pensamento e, aceitação, de poderes paranormais e extra-sensoriais no ser humano), haja com toda a consciência possível que tudo está interligado, conectado num todo. Nada é mais errante e absolutamente irritante - presume-se - do que, a perversão humana de se deixar mumificar pelos conhecimentos adquiridos! A evolução é constante e, inevitável, assim o Homem queira! Assim a Humanidade o mereça...e os deuses o permitam!
terça-feira, 24 de março de 2015
A Mecânica Molecular
Mecânica Molecular/Microtecnologia/Nanotecnologia
Sendo inquestionável os avanços nas áreas da Microtecnologia e da Nanotecnologia - tanto na Indústria, Medicina como noutros diversos sectores na sociedade - estar-se-à perante o futuro na sua obra mais exacta, mais perfeita (ou literalmente mais exígua) num alcance nunca visto? Haverá sustentabilidade no processo que já hoje se aufere (em ambição e desenvolvimento subsequentes) do que se conhece e designa por «Terraformação»? Poderá este projecto ser consubstanciado numa esfera extraplanetária do que se investe através desta Mecânica Molecular? Podendo haver a alteração - e adaptação - das atmosferas de outros planetas, estará o Homem na iminência de poder sonhar com a sua continuidade (e reprodução) fora do planeta Terra?
Mecânica Molecular
(Como se monta uma Máquina a partir de Átomos soltos...)
Em 1959, o eminente Físico, Richard Feynman lançou ao mundo o desafio de produzir um motor eléctrico que funcionasse e coubesse num cubo com lados de comprimento inferior a quatro décimos de milímetro. Menos de um ano depois, o Prémio de 1000 dólares oferecido, foi então reclamado por uma Máquina que produzia um milionésimo de um cavalo-vapor. Mas até esta proeza de Miniaturização parece insignificante, comparada com os Motores Modernos que têm dimensões 1000 vezes inferiores. A um nível menor, existem actualmente instrumentos que conseguem dispor Átomos isolados de modo a formarem imagens e, padrões.
Engenharia à escala do Nanómetro!
Nas últimas décadas, as Máquinas têm vindo a tornar-se cada vez mais pequenas. Graças ao chip de Silício, um moderno computador portátil tem uma capacidade de processamento que anteriormente enchia toda uma sala. Tornou-se agora possível encolher ainda mais as Máquinas.
A Nanotecnologia - engenharia à escala do Nanómetro (bilionésima parte do metro) - pode produzir Máquinas montadas a partir de Átomos Isolados!
Estes Mecanismos Minúsculos podem ser abordados de duas maneiras diferentes. Uma alternativa - conhecida por Arquitectura Ascendente - começa à escala atómica e vai avançando para cima, enquanto a abordagem «descendente» se baseia no fabrico de versões cada vez mais pequenas de componentes existentes.
Um exemplo desta última abordagem é a utilização de Técnicas de Fotogravação, desenvolvidas por fabricantes de chips, para a construção de motores eléctricos que são cem (100) vezes mais pequenos do que a Máquina que ganhou o prémio de Feynman.
Apesar disso, este nível de Miniaturização não é verdadeiramente Nanotecnologia, mas sim (no termo exacto) Microtecnologia, pois as máquinas têm micrómetros (milionésimos de metro) de comprimento.
Construir com Átomos
A verdadeira Nanotecnologia Ascendente tem vindo a avançar de mãos dadas com a invenção de instrumentos que podem fornecer com fiabilidade imagens de Átomos Isolados. Trata-se do Microscópio de Efeito de Túnel e, do seu parente próximo, o Microscópio de Força Atómica.
Neste último, faz-se passar uma fina sonda metálica pela superfície de uma amostra. Ao soltar sobre cada Átomo da amostra, a sonda faz com que a trajectória de um Feixe Laser seja desviada. Este desvio é assim detectado, medido e convertido numa Imagem Tridimensional por meio de um computador.
De notar que, a Sonda do Microscópio da Força Atómica também pode ser utilizada para deslocar Átomos e Moléculas para novas configurações.
Utilizando um Microscópio de Força Atómica, os Cientistas conseguiram escrever e desenhar padrões com Átomos Isolados, mas as mesmas técnicas podiam ter funções mais úteis, por exemplo a construção de Sondas para fins medicinais e de computadores ultra-rápidos.
Os Computadores normais baseiam-se nas propriedades de muitos milhares de electrões que se deslocam em simultâneo processando Informação Digital, enquanto nos Nanocomputadores estes sinais são transmitidos pelo movimento de varetas de carbono com um átomo de espessura.
Dado que os Nanocomputadores podem ser 1000 vezes mais pequenos do que os circuitos integrados convencionais, o tempo que os sinais demoram a chegar ao seu destino é extremamente reduzido. Isto permite que se efectuem cálculos muito mais rapidamente, daí resultando um computador mais rápido e, muito mais potente!
Indústrias em Miniatura
A Nanotecnologia tem muitas outras aplicações possíveis, embora muitas delas ainda estejam em fase embrionária, ou seja, na fase inicial de um longo processo. Umas mais desenvolvidas por outras que estão agora a dar os primeiros passos científicos, e todas têm em comum a ambição humana de serem (em breve) uma realidade!
Entre elas, contam-se os Motores Eléctricos em miniatura que giram sobre uma almofada de ar, evitando assim as perdas por atrito, e os rolamentos de esferas de atrito extremamente reduzido. Estes últimos poderão ser produzidos a partir de dois Anéis Concêntricos de Diamante Artificial, revestidos de camadas de flúor, com apenas dezenas de átomos a curta distância.
As Nanomáquinas que absorvem a poluição da Atmosfera poderiam (ou poderão, em breve...) limpar o ambiente e, talvez até inverter o Efeito de Estufa...!
Num Futuro distante (ou mais próximo do que o Homem imagina), a mesma Tecnologia poderá ser utilizada para alterar as Atmosferas de Outros Planetas para os tornar propícios à vida terrestre - processo conhecido por Terraformação.
O Avanço mais significativo de todos será talvez...o da Tecnologia da Informação. A capacidade de «escrever» em Átomos Isolados afectará radicalmente o armazenamento da Informação.
A Presença ou Ausência de Átomos Isolados poderá eventualmente muito em breve ser utilizada para codificar Informação Binária. Sob essa forma, todas as Bibliotecas do Mundo poderão em futuro próximo ser armazenadas em compacta informação designada hoje «pen drive» de computadores em dispositivos de armazenamento externo e removível de dados em fiabilidade e segurança, presume-se. Anteriormente, à escala de discos do tamanho de CD`s; hoje, à escala mínima de uma simples pen drive. Os tempos são de mudança efectivamente! A tecnologia para codificação e leitura de informação à escala do Nanómetro e, a Alta Velocidade, parecendo uma miragem até há pouco, é hoje uma realidade no que se desenvolveu entusiasticamente, sendo imparável outras descobertas e, se possível, outras inovações a essa mesma escala nanométrica!
Micromedicina
Outro potencial e possível papel para a Miniaturização está no tratamento médico. Os Tecnólogos já criaram Sensores que conseguem medir a Tensão Arterial no interior de uma artéria.
As Técnicas de Cirurgia por Endoscopia existentes - e todo um arsenal de bisturis em miniatura e de raios Laser - permitem hoje a um cirurgião efectuar Operações ou Intervenções Cirúrgicas, através de uma incisão de apenas 2 mm de largura. Algo inédito até aqui!
Está-se inclusive a projectar - no futuro próximo - a possibilidade de construção dos mais variados Robôs Minúsculos - com o tamanho de uma pequena bactéria - que poderão (eventualmente) ser injectados no corpo, onde se destruirão directamente os organismos indesejáveis, assim como a acumulação de gordura nas artérias, evitando tantos e tão fatais enfartes cardíacos. Ou outras patologias a esta associadas, evitando a morte do paciente, como é lógico.
A Ilusão Extraplanetária
Não há dúvidas sobre o grande projecto humano de se estar a envidar esforços para que haja vida noutros planetas. Não a já existente - o que facilitaria em muito a colonização feita pelo Homem nestes - mas, acima de tudo, que houvesse a capacidade dessas mesmas atmosferas serem propícias à vida humana. Existe o desenvolvimento espacial destes projectos a médio e a longo prazo - uma vez que os custos são incomportáveis, sendo necessário o empenho mundial para isso - assim como todo um enorme investimento humano em todo este componente.
Não se deve dizer à partida que seja um projecto inexequível ou inalcançável - o tentar-se projectar a atmosfera terrestre nesses outros planetas (lembremos que, até o nosso vizinho Marte, é completamente insustentável nessa vida humana extracapsular, uma vez que a sua atmosfera é pouco densa, sendo insuficiente para deter a radiação cósmica, assim como os solos corrosíveis que nos matariam de imediato, caso estes pisássemos sem fato espacial apropriado).
Mas o Homem ambiciona a conquista de novos espaços, novos territórios. Daí que os Cientistas se empenhem em conquistar também eles o seu próprio espaço tecnológico de avanços extraordinários nestas e noutras áreas da Microtecnologia, Nanotecnologia, Microcirurgia e toda a envolvente de Mecânica Molecular que hoje urge em todos os sectores da nossa sociedade actual.
A Humanidade evolui, engrandece e ascende, se em toda esta dinâmica tecnológico-científica todos derem as mãos, pois que não se conhecem fronteiras, seja nos domínios do corpo e da mente, seja nos de um Espaço lá fora (extraplanetário) em que o Universo nos grita que é essencial acreditar, que é humano forçar e habilitar a que cheguemos à meta final; por uma outra que se lhe seguirá, porventura! Empenho, investimento e alguma fé (seja em que crença for) há que sublevar esforços nesse sentido. A Humanidade há-de persistir e fazer-se continuar, para além de acreditar que é possível haver mundos noutros mundos; microbiológicos ou macrocéfalos - consoante a própria dinâmica em que nos investirmos. E tudo isto no ser humano e no Universo, pois que a Humanidade por si só poderá não saber o caminho mas estará aberta a que lho mostrem... se para isso for merecedora. Há Mundos que o Homem nem sonha...para lá do mundo do próprio Mundo...alguém o afirmou um dia. E nós, Humanidade...acreditamos!
segunda-feira, 23 de março de 2015
A Visão Miniaturizada
Imagem Ampliada de um Vírus obtida através de Microscópios Electrónicos
Se estes pequenos ou minúsculos organismos (de repente) se extrapolassem na forma e na dimensão a que estão submetidos na Natureza, desejaríamos conviver com semelhantes criaturas - além a sua própria inteligência animal e bacteriana? Estaremos a ser negligentes com o que à partida os nossos olhos não captam - a olho nu - pelo que inadvertida e subrepticiamente se esconde por detrás de tão exemplares criaturas microscópicas? Haverá essa percepção humana de que, apenas somos uma, de entre tantas outras espécies e, espécimes, no meio desta propulsão de vida que se insta na Terra? Sugestionado por exímios Microscópios Electrónicos, haverá essa mesma sensibilidade - humana e terrena - de se estar perante uma outra visão na vida, perante tais organismos vivos???
"Apenas temos que olhar para nós próprios, para ver como a Vida Inteligente poderia converter-se em algo que não queremos encontrar...!" - Stephen Hawking -
Visão Miniaturizada
(De que modo os Microscópios Electrónicos conseguem ver objectos minúsculos...)
Alguns Microscópios Electrónicos conseguem ampliar objectos Um Milhão de vezes - o equivalente a ampliar um selo de correio até ter o tamanho de um pequeno país.
Contudo, o valor do Microscópio Electrónico depende tanto da sua resolução - a sua capacidade de revelar pormenores nos mais pequenos objectos - como da sua potência de ampliação.
Utilizando um Feixe de Electrões de Alta Velocidade em vez de luz para «ver», o Microscópio Electrónico consegue distinguir objectos separados por menos de um Nanómetro - o comprimento de Dez Átomos - e, assim, produzir imagens de Vírus e até de Moléculas!
Um Bom Observador
Um Observador com boa vista mal consegue distinguir (ou resolver), dois pontos separados por um décimo de milímetro.
Utilizando um Microscópio Óptico que aumente 1000 vezes, o Observador consegue distinguir dois objectos que se encontram a um milésimo de milímetro um do outro. Embora se possam obter ampliações maiores adicionando Lentes Ópticas ainda mais potentes, estas de pouco valem porque, a imagem maior, não tem mais pormenores. Isto deve-se ao facto de, a capacidade de resolução do Microscópio Óptico ser, em última análise, limitada pelas propriedades da própria luz: as ondas luminosas contornam os objectos mais pequenos que o seu comprimento de onda (cerca de 500 nm), o que os torna impossíveis de detectar.
Os Microscópios Electrónicos utilizam ondas de electrões em vez de ondas de luz. Normalmente consideram-se os electrões como Partículas de Electricidade, mas, quando estes de deslocam a Alta Velocidade, também têm características semelhantes às de uma onda.
As Ondas de Electrões têm um comprimento de onda de cerca de 0,005 nm e, por isso, conseguem captar muito mais pormenores do que...as ondas de luz!
Componentes Microscópicas
O Microscópio Electrónico é constituído por uma coluna alta e estanque contendo vácuo. No cimo encontra-se um canhão de Electrões, composto por um filamento de Tungsténio - que é mantido a dezenas ou centenas de milhares de volts em relação ao resto do instrumento.
Quando este Filamento é aquecido, os Electrões «evaporam-se» da sua superfície e passam par o vácuo, ode a Voltagem Elevada os faz acelerar pela coluna abaixo.
O Feixe de Electrões de Alta Velocidade é focado e, projectado, sobre uma fina fatia do Espécime - colocada numa platina situada a meio da coluna.
Os Electrões passam logo através das partes «vazias» do Espécime, mas são absorvidos ou desviados pelas zonas mais densas. Os Electrões não desviados incidem sobre um ecrã fluorescente ou sobre uma placa fotográfica situada na base da coluna. Na imagem formada, as zonas mais claras correspondem às partes menos densas do Espécime.
Os Microscópios deste tipo chamam-se Microscópios Electrónicos de Transmissão porque, as imagens, são formadas por Electrões que passam através do Espécime.
O Microscópio Electrónico de Rastreio funciona de maneira diferente, construindo uma Imagem Tridimensional por detecção dos electrões reflectidos pela superfície de um Espécime.
O Feixe de Electrões do Microscópio Electrónico de Transmissão é controlado por campos magnéticos produzidos por bobinas eléctricas. Estas «Lentes Electrónicas» têm uma função semelhante à das lentes de vidro nos Microscópios Ópticos. Um Condensador controla o diâmetro e, a intensidade do Feixe, antes de este incidir sobre o Espécime.
Outra lente Electrónica, chamada Objectiva, foca o Feixe sobre o Espécime, ampliando assim a imagem em cerca de 50 vezes! Em seguida, as Lentes Electrónicas que se encontram por baixo do Espécime, voltam a a ampliar a imagem. Quase todos os Microscópios deste tipo cobrem a gama de ampliação de X 100 a X 500.000!
«Fatias» de Vida!
Antes de ser examinado num Microscópio Electrónico de Transmissão, um Espécime passa por várias fases preparatórias. Primeiro é cortado em fatias suficientemente finas para nelas poder penetrar um Feixe de Electrões (não mais de 100 nm, ou um milésimo da espessura de uma folha de papel).
Os Espécimes podem ser cortados num instrumento de corte de precisão, denominado «Ultramicrótomo», ou tornados mais finos por Evaporação Catódica - bombardeamento com iões de Alta Energia. As Fatias são em seguida montadas na platina do Microscópio.
Os Espécimes Biológicos podem ser imersos em soluções contendo metais pesados (de alta densidade de electrões) para melhorar o contraste da imagem.
Contextualizados agora na Ciência forense (médica, laboratorial e científica) - ou em toda a dinâmica de investigação, análise e composição nos vários sectores da nossa sociedade moderna - toda a essência aqui extraída e através destes poderosos Microscópios Electrónicos, ter-se-à revelado extraordinária, no que agora se obtém de uma visão única.
Ampliados novos horizontes e, toda a óptica envolvente no que se traduz em mais abrangente visualização e, miniaturização destes compostos - e Espécimes - há que desenvolver também agora novas formas de luta no combate às muitas doenças que invadem o seu humano. Isto, no foro médico; para além de outras específicas áreas onde se combate idêntica e vorazmente outras formas de conhecimento de tantos destes microrganismos existentes no planeta. Ou...fora deste!
Todas as formas de vida nos merecem respeito e consideração, sabendo de antemão que, mesmo que nos sintamos superiores em dimensão e, inteligência, há que estudar e reverenciar - em parte - estas outras espécimes que, sendo mínimas à escala em que as observamos, não quer contudo dizer que o sejam na sua importância vital na Terra. Ou fora desta, como já referi. A Humanidade exulta numa certa refulgência por esse saber, mas urge também haver a noção do quanto - o ser humano - apenas e só «apenas», é mais um elemento ou uma espécime (e espécie) de entre tantas que habitam o nosso sistema planetário - dentro e fora deste. E, por essa humildade, se é que a tivermos ou possuirmos em nós..haverá que mais conhecer, abranger e solidificar sem afrontarmos essa mesma natureza que faz parte de todos nós...dimensional, tridimensional e Universal! Somos um Todo! Nunca...uma só parte! E penso que a Humanidade sabe disso. Ou deveria de o saber...
sexta-feira, 20 de março de 2015
A Era Biotecnológica VI (A Terapia Genética)
Terapia Genética (Processo de utilização do ADN nas Células afectadas)
Havendo um diagnóstico precoce através de criteriosos Testes de ADN, na prevenção e tratamento de várias doenças genéticas, estaremos no limiar de uma nova era médica e, científica? Abrir-se-ão portas até aqui encerradas e, desconhecidas, nesta grande etapa da Terapia Genética? Colhendo vida para implantar e, implementar vida, poder-se-à com toda a convicção - e entusiasmo - registar que, o Homem, está agora a «crescer» na inteligência efectiva que sempre o definiu? Ou isso é-nos dado , na actualidade, por sermos merecedores dessa mesma evolução humana em que todos coexistimos...?
Havendo relatos de abusivas intervenções neste âmbito e, de índole extraterreno (ou extraterrestre), não estaremos nós, seres humanos, a ser vítimas dos nossos próprios esforços, remetendo em nós e sobre nós, essas mesmas terapias, manipulações e transmutações que também fazemos em relação aos nossos animais? Usarão «eles» as mesmas «armas» biológicas e biotecnológicas - no foro genético - do que também nós exercemos agora até sobre nós mesmos? Ser-nos-à isso «pecaminoso» (sob uma certa teoria universal e cósmica extemporânea do que eventualmente transpusemos sem autorização estelar...?) ou simplesmente, estamos a usar essas mesmas «ferramentas» que um dia soubemos usar, soubemos reconhecer e mesmo utilizar?
Terá sido através dessas entidades estelares em toda a sua magnânima sapiência (ascendendo a esse conhecimento pelo que agora exercemos e, exercitamos) - num poder verdadeiro e incomensuravelmente superior - no que o Homem igualmente gere, produz, reproduz e...geneticamente aflui??? Estaremos a usufruir do beneplácito de uma Inteligência Superior que a isso nos devota agora em cimeira poderosa de novas tecnologias aplicadas à Ciência Médica? E sabê-lo-emos receber, aplicar e expandir (ou reprimir, consoante os casos) em devoção terrestre e humana??? Evoluiremos ante essa doce e omnipotente sabedoria das estrelas... na Terra? Sabê-lo-emos consagrar em nós sem extrapolarmos consciências ou devassar outras em seus direitos universais? Teremos esse mesmo direito???
Médicos de ADN
(Como funciona a Terapia Genética...)
O Crescimento, o Desenvolvimento e o Funcionamento do corpo humano são regulados pelos cerca de 100.000 genes presentes em cada Célula.
Um defeito em em apenas um destes genes pode provocar uma doença perigosa e, de facto, uma Criança em cada cem (1/100) nasce com um defeito genético.
Conhecem-se mais de 4000 Doenças Genéticas e, actualmente, grande parte delas não tem um tratamento eficaz. Contudo, as perspectivas de fazer face a estes problemas melhoraram muito nestas últimas décadas com os primeiros Testes de Terapia Genética - um processo que utiliza a tecnologia de ADN para introduzir genes normais nas Células afectadas!
O Corpo Humano
O Corpo Humano é constituído por triliões de Células diferentes! Se um indivíduo sofrer de uma doença provocada por um gene defeituoso, este gene está presente em todas as Células do Corpo.
Felizmente, para que a Terapia Genética resulte, não é necessário introduzir um gene normal em todas estas células. Isto deve-se ao facto de, muitos Genes, apenas serem expressos (activados) em determinados tipos de tecido. Por exemplo, o Gene que, quando defeituoso, provoca a Hemofilia - é expresso sobretudo nas Células do Fígado.
Assim, actualmente, o objectivo da terapia Genética é introduzir genes «bons» nos tecidos que são seriamente mais afectados pela doença.
Técnicas laboratoriais Novas terapias contra o Cancro
Curas Biotecnológicas
Os primeiros êxitos da Terapia Genética ocorreram no tratamento da doença genética rara designada por Síndroma de Imunodeficiência Combinada Grave (SCID), que é provocada por um defeito no gene da Enzima «Deaminase de Adenosina» (ADA), cuja ausência é fatal para os glóbulos brancos. Sem glóbulos brancos funcionais, o indivíduo tem pouca protecção contra as infecções e morre (em geral) na primeira infância.
Os Glóbulos Brancos são produzidos pela medula óssea e, se for possível encontrar um dador compatível, um Transplante de Medula pode curar este defeito. Mas, no caso de não haver dador, a Terapia Genética oferece agora uma alternativa. Na Terapia Genética, extraem-se os Glóbulos Brancos do doente, introduz-se uma cópia correcta do gene da ADA e, transferem-se as Células funcionais - de novo - para o corpo!
O Gene - fisicamente um curto segmento de ADN - pode ser assim introduzido nas Células de três maneiras diferentes. Os Glóbulos Brancos podem ser quimicamente tratados para poderem ser permeáveis ao ADN.
Esta Técnica tem uma taxa de sucesso reduzida, sendo o ADN apenas acolhido por uma em cada 10.000 Células. Em alternativa, o ADN pode ser injectado por meio de uma pipeta microscópica; embora seja mais fiável, este processo é extremamente trabalhoso.
A terceira - e mais promissora técnica - utiliza então Vírus preparados por Engenharia Genética para levarem segmentos de ADN às Células-alvo.
Embora o tratamento do SCID por reparação dos Glóbulos Brancos seja uma estratégia bem sucedida, o alívio que proporciona é apenas temporário, Isto deve-se ao facto de, os Glóbulos Brancos, terem um tempo de vida limitado - tendo o tratamento de ser repetido de tantos em tantos meses.
Os Glóbulos Brancos provêm de um pequeno número de «Células Indiferenciadas» que se renovam existentes na..Medula Óssea. A Modificação Genética destas células, em vez dos Glóbulos Brancos, é a melhor esperança para uma cura a longo prazo do SCID.
Projecto Genoma Humano
Genoma Humano/Projecto
Se bem que a Terapia Genética seja ainda uma perspectiva distante para a maioria das doenças, a Tecnologia do ADN é já muito utilizada no diagnóstico.
Os testes de ADN podem identificar portadores de muitas Doenças Genéticas e podem em breve ser capazes de detectar a susceptibilidade das pessoas a doenças comuns como o Cancro da Mama, as doenças de Coração e a Diabetes, que se julga terem base genética.
Estes Testes de ADN dependem da Identificação, do Isolamento e da Clonagem do gene implicado, nas suas formas normal e defeituosa. Estas formas são em seguida comparadas com o Teste de ADN de um adulto e de um feto.
Os Testes de Diagnóstico têm tido muito êxito na redução da incidência de Doenças Hereditárias como a «Talassemia e a Doença de Tay-Sachs».
Uma Iniciativa Internacional ambiciosa - o Projecto Genoma Humano - tem por objectivo traçar o mapa da posição de todos os genes de...uma Célula Humana (colectivamente designados por Genoma) e, revelar a sua sequência no ADN. Esta informação permitirá que muito mais doenças sejam detectadas antes do nascimento, dando-se assim um enorme passo, passo de gigante talvez, para um maior conhecimento genético da Humanidade!
O Núcleo de cada Célula Humana (na figura de baixo) contém mais de quatro (4) metros de ADN armazenado em 46 cromossomas. As «Letras» do Código Genético correspondem então às sub-unidades moleculares, dispostas linearmente em moléculas de ADN. O ADN Humano tem mais de 3 biliões destas bases. Como já se referiu, o Projecto Genoma Humano - projecto internacional - tem por objectivo determinar a sequência de todo o ADN dos seres humanos. Apesar dos enormes avanços na Tecnologia do ADN - realizados durante as últimas décadas - calcula-se que o projecto demore ainda muitos anos a completar, tendo efectivamente um custo elevado de muitos biliões de dólares nesta tão complexa e, extraordinária pesquisa de projecto ambicioso.
Nova Terapia Genética (SIDA)
A Imagem inicial do texto reflecte a Ciência Laboratorial e que, por mão de alguns eminentes cientistas actuais - e mundiais - se têm vindo a outorgar com êxito considerável.
O cientista australiano David Harrich, do Instituto de Pesquisa Médica de Queensland, na Austrália, anunciou recentemente um potencial Medicamento que mantém o vírus HIV parado, sem capacidade de se reproduzir, ou seja, sem deixar a SIDA manifestar-se!
"Com um tratamento como este, seria possível manter saudável o Sistema Imunológico!" - Citou então Harrich.
David Harrich conseguiu modificar uma Proteína que o vírus HIV usa para se replicar, para que ela mesma iniba o crescimento do vírus. A Proteína em questão e que ele próprio baptizou de «Nullbasic» demonstrou ter uma habilidade notável para conter o crescimento do HIV.
"Eu nunca vi nada igual. A Proteína modificada funciona sempre! Se este estudo se mantiver firme em seu caminho, tendo em mente que há muitos obstáculos a superar, estamos olhando para a Cura da SIDA!" - Afirmaria convictamente Harrich.
Segundo este, o potencial de uma única Proteína ser tão eficaz para combater a doença, representaria o fim de tão onerosas Terapias com múltiplos medicamentos, o que significaria uma qualidade de vida melhor e com menos custos para as pessoas e, para os Governos!
Este Estudo foi publicado numa edição do jornal médico «Human Gene Therapy». E que, segundo também os números mais recentes das Nações Unidas, o número de pessoas infectadas com HIV em todo o mundo subiu gradualmente (sendo de 33,5 milhões em 2010 para 34 milhões em 2011), sendo certo que, em 2015 ou 2016 esse número subirá, numa espiral imparável de pessoas infectadas com este vírus. A maioria dos infectados regista-se na África Subsariana e no sul e Sudoeste asiáticos, o que foi prontamente noticiado pela revista brasileira «Veja».
Engenharia, Manipulação e Terapias Genéticas de «outros seres» nos Humanos???
Sendo questionável - ou fruto da imaginação de alguns - o comportamento humano em toda a sua dimensão física, metal e mesmo espiritual, tem-se revertido ao longo dos séculos numa constante evolução. Do homem de Neanderthal ao Denisovan, passando por todas as fases até chegar à do Homo sapiens sapiens, a liturgia documental é tão volumosa quanto impressionante no seu todo; desde os processos de abdução (ou rapto por extraterrestres) aos relatos de testemunhos sobre estas várias entidades do Cosmos que, ao longo dos milénios (também) se têm propagado, sem que uma razoável explicação se evidencie sobre a finalidade dessas mesmas experiências nos humanos.
Poderão estar a fazer connosco (humanos) o que nós fazemos em laboratório forense aos animais...? É uma boa questão. Pertinente também. Já muito se falou de Manipulações Genéticas por parte destes seres ditos inteligentes que assim nos prospectam o interior anatómico, assim como o exterior em letárgica simulação nossa de nos deixarmos ser violados, vilipendiados ou, mais exactamente documentado, devassado no corpo e na alma! E tudo por uma boa causa, admitem-nos; só que essa «causa» não é a nossa, a humana, mas a deles...supostamente.
A Experimentação, a Dissecação ou a mera análise forense que estes seres façam sobre nós, seres humanos, é tanta e tamanha - em relatos e testemunhos verídicos sob a égide do soro da verdade ou sobre a hipnose - que não é de estranhar que esta seja de facto uma realidade bem presente em nós. Existindo uma alteração significativa na parte cognitiva dos indivíduos abduzidos (que especificam as suas experiências como verdadeiros filmes de terror), denotando posteriormente as sequelas físicas e mentais que vão desde os suores frios, tremura constante, pesadelos enormes, insónia, ansiedade, batimentos cardíacos acelerados, arritmias e diversas sintomatologias comportamentais alteradas.
Por hipnose ou outros métodos havidos nestas pessoas, regista-se então uma consistente história em princípio, meio e fim numa memória algo esbatida - mas não totalmente esquecida - do que se viveu em momentos não explicáveis e, sob uma outra dimensão que não a do planeta Terra.
Nada é tão eloquente como o já se ter vivido semelhante experiência e, mesmo, ter as evidências marcadas no corpo como tal. Existem, por vezes, marcas indeléveis que nem o tempo apaga, não só dessas estranhas recordações como, acintosamente, das outras marcas; as da alma. Para além de, efectivas realidades que se tornam ainda mais criteriosas e, irrefutáveis, aquando se descobre nos indivíduos em questão, os microchips implantados nestes!
Estes Microchips - no que se revelou de algo inédito, insólito e mesmo abstruso até aos dias de hoje - do que se viu ser eliminado (e noticiado pelo mundo) por um determinado médico especializado nestes particulares casos. Casos estes, na extracção dos tais chips nantotecnológicos com capas orgânicas - e moleculares - para que o nosso organismo os não rejeitasse. Foi expressamente analisado e, documentado que, estes microchips, eram cientificamente uma obra magistral da biotecnologia em superioridade idêntica de mestria não-humana. Emitiria sons-rádio ou uma espécie de contacto extraterreno, no que se concluiu ser uma obra de deuses ou seres superiores em tecnologia igualmente superior surpreendente! Inédito sim, mas fabuloso de facto, em Engenharia Genética muito além o que o Homem na actualidade compõe ou dispõe. Um feito extraordinário, se retirássemos deste contexto os raptos, os sequestros e...os direitos que nos são extirpados e, anulados, assim que estas situações surgem - seja por vias destes seres estelares, seja por outras vias mas sempre de igual disformidade, complexidade e total obstrução (e ablação) do Direito Universal Humano!
Nada mais a acrescentar, a não ser que, a Humanidade vença todas estas experiências pelo bem único do conhecimento (nosso e «deles»), sem que haja para isso necessidade de dor, confusão, usurpação de direitos mas também deveres de nos respeitarem o sentido de vida ou o direito de dizer: Não! Tê-lo-ão os animais...? Penso que sim, apesar de, até aos dias de hoje, se terem negligenciado direitos dos mesmos; aliás, como efectivamente «eles», os seres estelares, terão feito com o ser humano. Estando muito próximo dessa mesma realidade, não teremos nós, humanos, que nos redimirmos do que fazemos com e através dos nossos animais? Que seremos nós mesmos (humanos) para essas entidades supremas em consideração e, filiação? Animais...? Talvez seja altura de começarmos a compreender melhor, muito melhor, quem está «abaixo» de nós mas acima dos nossos dislates laboratoriais (animais) porque, segundo consta em elitismo hierárquico superior de um Cosmos ou de um Universo que nos rege...também nós, humanos, «lhes» somos inferiores. Daí, o aprendermos a ser mais humildes com a dor alheia - não só humana - mas principalmente para com a dos nossos animais! Que a Humanidade os proteja, assim como nós desejamos que «eles» nos protejam a nós, terrestres...de onde saímos, nascemos, vivemos, morremos e...ascendemos! Ad Eternum!
quinta-feira, 19 de março de 2015
A Era Biotecnológica V (A Manipulação Genética)
Manipulação dos Organismos pela Engenharia Genética
Haverá a conquista biotecnológica do Homem sobre todas as coisas, ou pelo contrário, haverá nisso um misto (dúbio e reversível) de se voltar contra este, nessa dita Manipulação Genética? Estar-se-à
a seduzir as Leis do Universo numa contraposição que difere do que o ser humano deve cumprir na Terra? Ou, ao invés disso, a Humanidade está agora a despontar para a realidade absoluta de todas essas mesmas leis, sob o ponto de vida tecnológico (e ético) na condução dos primeiros passos até ao cume da evolução - científica e humana? Transformando, transmutando, manipulando geneticamente todos os organismos vivos, estará o Homem perto da «mão do Criador» seja este divino ou cósmico?
Vida com Marca
(Como são utilizados os Organismos Manipulados por Engenharia Genética...)
Em 1989, um Rato ficou na História do Direito Universal ao ser o primeiro animal a estar coberto por uma patente - nos Estados Unidos.
O «Oncorrato» criado por Engenharia Genética foi «equipado» com um gene que provoca o Cancro, o que o tornou extremamente útil para os Cientistas estudarem esta doença no Homem.
Para além da sua utilização na investigação médica, a Manipulação Genética tem vindo a ter um número cada vez maior de aplicações: as Plantas cultivadas podem agora ser geneticamente «desenhadas» para resistir aos ataques das pragas; os Doentes com doenças hereditárias podem ser tratados por meio de Terapia Genética e, as Técnicas de Dactiloscopia Genética são utilizadas para apanhar criminosos!
A Indústria Genética está agora a sair da infância. Enquanto os seus primeiros produtos - como a Insulina e a Hormona de Crescimento - tinham origem em bactérias «reprogramadas» para produzirem Proteínas Humanas, os Engenheiros Genéticos de hoje dispõem de técnicas muito mais sofisticadas. Estas permitem-lhes um controlo directo sobre as propriedades hereditárias das Plantas e, Animais superiores.
Milho Transgénico (sementes transgénicas)
Genes para Alimentar o Mundo...?
As Culturas Agrícolas estão constantemente sob a ameaça de doenças virais porque, a maioria dos Vírus, não morre com os Aerossóis Químicos. Encontram-se por vezes genes resistentes aos Vírus nas patentes selvagens das Plantas de Cultivo ou até...em espécies não relacionadas.
Antigamente, os Agricultores cruzavam uma cultura produtiva com uma gama das suas parentes selvagens, na esperança de incorporarem o gene da resistência.
Esta Abordagem «por tentativas» era difícil e demorada, levando por vezes décadas a completar. A Engenharia genética proporciona um modo de contornar este problema ao tirar o gene útil de uma espécie, juntando-o assim no ADN da espécie cultivada para produzir uma Planta Transgénica.
Já se produziram (e continuam a fazê-lo), Plantas Transgénicas, que contêm genes bacterianos de Proteínas Insecticidas. Todo o Mundo Vivo está agora a ser intensamente explorado em busca de genes úteis para tornar as culturas mais produtivas, assim como, muito mais resistentes ao stress!
Mas estar-se-à plenamente convicto dessa mesma cultura laboratorial? Tem havido manifestações no terreno sobre a verdadeira finalidade - e consequência - destes produtos ou sementes transgénicas (e todas as demais experiências geneticamente modificadas ou alteradas), sendo que, nem todas terão como base e único objectivo a fome no Mundo! Algo se interpôs então neste domínio: a luta incessante para se acabar com os disparates associativos que são nocivos para a Humanidade no seu todo; Plantas e Animais incluídos! Basta investigar um pouco a Internet, para se chegar a essa mesma conclusão de horrores genéticos em mutação constante. Daí que urja haver sistemática e universalmente uma lei que isso justifique e, regularize, para que não haja de futuro esta amálgama científico-Frankenstein, tanto em Plantas, Animais ou mesmo no ser humano!
Engenharia Animal
De um modo geral, as Plantas são mais receptivas à Engenharia Genética do que os Animais. Isto deve-se ao facto de, a Planta, como um todo, poder ser regenerada a partir de Células das Folhas, do Caule ou das Raízes criadas em cultura.
As Células geneticamente modificadas e, cultivadas, desenvolvem-se, transformando-se em Plantas Maduras com o novo ene em todas as Células, sendo então capazes de transmitir este gene às suas descendentes.
As Células Animais dividem-se em duas (2) categorias principais: Células Germinais, que são os espermatozóides e os óvulos - as células reprodutoras masculinas e femininas - e Células Somáticas, que constituem o resto do corpo - órgãos, músculos, medula óssea, etc.
Os Animais transgénicos (na anterior designação de transgenéticos), que conseguem transmitir as suas características programadas aos descendentes, só podem ser criados injectando um gene no óvulo fertilizado.
Actualmente, este processo é extremamente incerto, por isso a Engenharia Genética de Animais Domésticos não está tão adiantada como a das Plantas - pelo menos até à evolutiva criação da «ovelha-Dolly» que foi clonada com êxito considerável...
Para além disso, os Animais reagem à Manipulação Genética de modo imprevisível: por exemplo, os Porcos - a que são dadas cópias adicionais dos genes da Hormona de Crescimento crescem mais depressa - mas sofrem também de substanciais efeitos secundários - absolutamente indesejáveis. Não raras vezes o que se constata a nível laboratorial, é de uma transmutação completamente absurda e de pós-vida (ou sobrevida) muito escassa, ou seja, de vida muito limitada. Aliás, o que sucedeu com a referida ovelha-Dolly, devido ao envelhecimento precoce do seu organismo.
No «mundo» da Dactiloscopia Genética
Dactiloscopia Genética
À excepção dos gémeos idênticos, não existem dois seres humanos cujos genes sejam exactamente iguais (ou que tenham o mesmo ADN).
Em 1985, Cientistas Britânicos inventaram uma maneira de analisar estas diferenças e, de as apresentar sob sob a forma de «Impressões Digitais» do ADN, específicas do indivíduo de onde haviam sido tiradas.
A Dactiloscopia Genética é largamente utilizada na Ciência Forense para comparar amostras de sangue - ou de sémen - com as de um suspeito em casos de assassínio ou de violação.
Até meados de 1989 considerava-se que isto constituía - deste modo - uma prova irrefutável num tribunal, mas desde então para cá diversos erros detectados na análise, retiraram este grau de certeza.
A Segunda utilização principal da Dactiloscopia Genética é na investigação de relações familiares.
Os filhos herdam parte do ADN da mãe e parte deste do pai, partilhando, por conseguinte, ADN com os irmãos, irmãs e outros parentes próximos.
A Dactiloscopia do ADN é rotineiramente utilizada em casos de Paternidade Contestada, mas tem tido igualmente mais algumas aplicações um todo invulgares.
Em 1992, esta técnica (e Ciência) forense foi utilizada para então confirmar que, cinco (5) esqueletos exumados de uma campa nas imediações de Ekaterinburg eram os do Czar Nicolau II da Rússia, da sua mulher e...das suas três (3) filhas! A quarta filha (ou o esqueleto da suposta 4º filha nunca foi encontrado) mas isso já é uma outra história, fora deste contexto.
Uma amostra de sangue de um parente afastado - o Príncipe Filipe, duque de Edimburgo - proporcionou o meio de identificar os membros da família.
Valores de Parentesco
As Técnicas de Dactiloscopia Genética analisam assim as diferenças entre segmentos de ADN chamados ADN minissatélites. Este ADN encontra-se entre os genes (um gene é um segmento de ADN que contém as instruções para o fabrico de uma Proteína), sendo utilizado na Dactiloscopia porque é extremamente variável.
A Hipótese de dois indivíduos sem qualquer relação de parentesco possuírem exactamente as mesmas Regiões Minissatélites é muito remota, por isso a Dactiloscopia do ADN constitui um teste fiável de...Identidade!
A Região Minissatélite é cortada em fragmentos por meio de Enzimas de Restrição - catalisadores que «cortam» o ADN em determinados locais. Os Fragmentos daí resultantes são separados então de acordo com o tamanho por uma técnica chamada «Electroforese de gel», em que os Fragmentos (que têm uma ligeira carga eléctrica)são impelidos por um campo eléctrico através de um gel. Isto «produz» uma escada de ADN, em que cada «degrau»corresponde a um fragmento de tamanho diferente.
As Escadas produzidas pelo ADN de indivíduos diferentes podem ser comparadas; as diferenças podem ser facilmente detectadas e, as pessoas distinguidas.
As Bandas obtidas assim por Dactiloscopia estão devidamente marcadas com as siglas próprias que denominam a Mãe, o Pai e a Criança. Depois, apenas se tem de verificar a correspondência ou a partilha das bandas com cada progenitor, provando se, os indivíduos em questão e dos quais lhes foram extraídas as amostras são, de facto, aparentados ou não. Uma falta de correspondência indica então, por conseguinte, a ausência de parentesco.
Estimulados pelas séries de influência criminal e forense, está-se hoje muito mais alerta e conhecedor destas muitas técnicas que actualmente fazem parte do modus vivendi operacional das polícias de investigação. Para além de tudo o que se conhece na proporcional dimensão fantástica de toda uma precisa análise - e actuação - por parte de todas estas entidades estatais (e mesmo privadas) no foro clínico - em estudo e certificação de ADN em todos nós.
A Humanidade engrandece na medida exacta do seu extenso conhecimento e profunda pesquisa sobre todos estes desígnios, para que se não cometam injustiças - nos meios judiciários - ou em quaisquer outros em que o ADN correspondente ou não, possa ser uma prova exímia e, factual, nos casos prementes da nossa Justiça. Ou, em todos os outros domínios, em que este seja primordial na resolução e premente conclusão (ou arquivo fechado) na determinação de pessoas envolvidas, seja na área criminal - ou pública, de se saber a sua origem de progenitores e parentes próximos. Todos os dias somos informados - e noticiados - com essa alusão da qual o ADN foi parte importante e, essencial, para o desvendar de certos enigmas a nível pessoal ou mesmo histórico e universal. Mais haverá por certo, e cá estaremos todos para o saber, para o pesquisar, para o conhecer e registar como uma outra sabedoria contemporânea, seja esta científica ou íntima...onde uma e outra se confundem, quando está em jogo a vida humana e seus destinos, seus desígnios ou determinações na vida! Que haja conhecimento, que haja verdade, é tudo quanto se deseja; ad eternum...também!
Subscrever:
Mensagens (Atom)