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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A Tocha Humana


Fenómeno da Combustão Humana Espontânea

Que estranho fenómeno é este que, sendo inevitável e, espontâneo em certos seres humanos, causando-lhes indubitáveis ferimentos e mesmo a morte, qual a sua proveniência ou origem sem que se possa travar tal processo? Estaremos perante um acontecimento científico de exagerada carga electrostática não descarregada (e multi-acumulada no organismo humano), ou será algo ainda mais enigmática e profusamente extraterreno em diabolizante alteração no Homem? Que leis anti-naturais serão estas então, no que ainda hoje a comunidade científica se debate por esclarecer?

A Combustão Humana
(Fogos interiores ou estranhos casos de bombas incendiárias humanas...)
Numa noite de Outubro do final dos anos 50, uma atraente secretária de 19 anos que dançava com o seu namorado numa discoteca de Londres, irrompeu súbita - e bruscamente - em chamas!
Como que provocado por uma tempestade interior, o fogo irrompeu furiosamente das suas costas e do seu peito, envolvendo-lhe a cabeça e, por conseguinte, incendiando-lhe o cabelo. De imediato (ou em escassos segundos), esta infeliz jovem transformava-se numa tocha humana e morria - perante o horror e impotência instalados no seu companheiro, assim como os restantes presentes, sem que tivessem tido oportunidade ou qualquer ínfima possibilidade de apagar as chamas em torno da jovem mulher. Um horror, de facto!
Com as mãos queimadas e, envoltas em ligaduras, o seu ainda aterrorizado namorado deporia no inquérito que as autoridades policiais assim inquiriram: «Não vi ninguém a fumar na pista de dança. Não havia velas nas mesas e não vi nada que incendiasse o seu vestido. Sei que parece incrível, mas afigurou-se-me que as chamas vinham de dentro para fora, como se tivessem origem no interior do seu próprio corpo».
Outros testemunhos coincidiram com o dele, e o veredicto do confundido (ou não totalmente esclarecido) magistrado foi, finalmente, «Morte por acidente, causada por um fogo de origem desconhecida».

Casos Raros mas...Verdadeiros!
Casos tão aterrorizadores de Combustão Humana Espontânea (designação actual) são felizmente raros - mas ocorrem, e têm sido relatados diversos ao longo de toda a nossa História Universal.
No Norte do Essex, em Inglaterra - no século XVII - uma mulher idosa foi encontrada totalmente carbonizada na sua casa. Embora o calor deva ter sido intenso, nada mais na casa - nem mesmo as roupas da cama em que se encontrava deitada - ficou sequer...chamuscado.
«Ninguém sabe o que este fenómeno pressagia», declarou então um observador local, referindo-se, sem dúvida, ao «fogo eterno» - embora não tivesse dito porquê ou qual a sua razão.
Nas últimas décadas o fenómeno começou a criar alguma curiosidade e mesmo certa temeridade. Há cerca de 30 anos, um empreiteiro de Yorkshire que passava no seu automóvel junto de umas obras de que se encarregara, acenou através de uma janela; um momento depois...irrompeu em chamas! Do mesmo modo, inusitadamente, um homem do Cheshire foi encontrado totalmente carbonizado na cabina do seu camião.
O Daily Telegraph, de Londres, noticiou desta forma: «Segundo testemunhas da Polícia, o depósito de combustível encontrava-se cheio e não foi atingido pelo fogo e, as portas da cabina abriram com facilidade, mas o interior era uma verdadeira fornalha. A Comissão de Inquérito - afecta a uma maior investigação no caso - declarou-se posteriormente incapaz de determinar como o acidente ocorrera».
Alguns anos depois, o Reynold`s News, noticiaria a morte trágica - em Londres - de um homem que, quando seguia na rua, «pareceu explodir. As suas roupas incendiaram-se violentamente, o cabelo irrompeu em chamas e as botas, de solas de borracha, derreteram-se-lhe nos pés...»

Prejuízos Avultados
Ao que parece, estas bombas incendiárias humanas nem sempre são «apenas» auto-destruidoras. O professor Robin Beach, de Brooklyn, em Nova Iorque e fundador da Agência de Investigação Científica «Robin Beach Engineers Associated, aferiu então na época que, esses seres desafortunados, eram involuntariamente responsáveis por prejuízos decorrentes de incêndios...e que, desse modo, custavam uma fortuna ao erário público, no que anualmente se revertia em muitos milhões de dólares. Dito isto, a sua clientela acumulou-se então, nos dividendos que daí tirariam.
Um dos seus primeiros clientes foi o proprietário de uma fábrica de Ohio, cujas instalações começaram (subitamente), a sofrer uma média de de oito pequenos incêndios...por dia.
A solução prontamente apresentada pelo professor Beach consistiu então em persuadir cada um dos empregados da fábrica, a colocar-se sobre uma placa metálica segurando um eléctrodo na mão, enquanto ele fazia leituras no seu Voltímetro Electrostático.
Um dos empregados era uma jovem recentemente admitida; quando esta pisou a chapa, o ponteiro do Voltímetro registou um salto tremendo. Assinalou então 30.000 V de electricidade electrostática e, uma resistência de 500.000 O.
Sensatamente (desta vez) o professor Beach recomendou então - e de seguida - a transferência da jovem para qualquer outra secção da fábrica - onde obrigatoriamente esta não tivesse de estar sujeita ou em contacto com materiais de natureza combustível.
Beach explicou assim que, em determinadas condições - como caminhar sobre tapetes durante o tempo seco no Inverno, exemplificando: a maioria das pessoas pode acumular uma carga electrostática de cerca de 20.000 V, o que origina o choque que, por vezes, se experimenta ao tocar na porta de um automóvel ou em qualquer outra superfície metálica. «Habitualmente - asseverou na sua analogia científica - a electricidade é descarregada sem causar qualquer dano, através da extremidade dos cabelos; no entanto (insistiria o professor), há algumas pessoas - talvez uma em cada 100.000 - cuja pele, anormalmente seca, lhes permite gerar instantaneamente até...30.000 V!»

Perigo para os outros...
Em determinadas circunstâncias, tais pessoas podem tornar-se altamente perigosas. Podem, por exemplo, ter sido os detonadores que provocaram as explosões verificadas em blocos operatórios nos hospitais cuja atmosfera continha uma mistura de vapor anestésico e...ar!
O professor Beach continua ainda hoje convencido de que, todos os operários de fábricas de Material de Guerra e, Refinarias de Petróleo, deveriam ser ostensivamente submetidos a um teste que permitisse assim determinar se estes (os operários), possuem ou não, o tipo de epiderme que retém as cargas eléctricas mais persistentemente que o normal das pessoas. Ou seja, na sua generalidade.
Citou então o exemplo de um homem que demonstrou ser um risco para si próprio. Beach registaria assim: «Num caso que investiguei, um motorista decidiu ir verificar o nível da bateria num dia seco e frio de Outono. Percorreu uma curta distância sobre um piso de cimento, ergueu o «capot» e desapertou os tampões da bateria. De imediato, produziu-se uma explosão, no preciso momento em que ele entrou em contacto com os vapores de hidrogénio que se libertaram da bateria do automóvel, estacionado havia pouco - em resultado da qual o homem sofreu ferimentos muito graves.

Regime Alimentar como...Terapêutica!
Felizmente, parece que a secura de pele capaz de produzir tais acidentes, pode ser corrigida através de um regime alimentar específico e, de vitaminas administradas sob controle médico.
Porém, embora as engenhosas teorias do professor Beach possam explicar grande número de incêndios - e explosões misteriosas - todos eles até agora considerados fogos postos ou mera sabotagem, subsiste ainda uma incógnita.
A infeliz jovem na pista de dança terá irrompido em chamas «de dentro para fora», de acordo com o testemunho dos seus companheiros...? - Há que questionar, tal.
Segundo afirmações de Engenheiros Electrotécnicos e vários outros especialistas, nenhuma forma conhecida de descarga electrostática pode produzir semelhante efeito. A sorte da anciã incendiada na sua casa, assim como a do condutor do camião estão também em contradição com as leis naturais; ambos os corpos foram totalmente consumidos pelo fogo, embora, de modo incompreensível, as chamas tivessem deixado intactos todos os objectos inflamáveis que os rodeavam.
Impõe-se a questão de novo: Haverá (supostamente) seres humanos semelhantes a bombas de relógio vivas, cujas condições fisiológicas - e psicológicas - (complexas ambas), os tornem vítimas potenciais de...Combustão espontânea? Aqui fica o repto para cientistas desvendarem.

Urge saber mais. Urge acautelar-nos, se acaso estas referências - físicas e psíquicas - de teor deveras profundo e de complexidade humana não menos premente, existir em cada um de nós, no que os cientistas têm obviamente de procurar e tentar elucidar em seus estudos e análises, sobre o que despoleta todas estas ocorrências. Assusta, e limita todos quantos se empreendam nestas andanças de fenómenos ainda desconhecidos - ou por desbravar - em sintomatologia, origem e se possível, prevenção e cura. Há que envidar esforços para que estes fenómenos sejam cada vez mais raros - ou, a surgirem pontualmente mas a verificarem-se nos tempos que correm, possam de imediato serem estudados - como o caso mais mediático e actual de uma criança de tenra idade (bebé ainda), nascido na Índia, que entra subitamente (diversas vezes) em combustão espontânea sem que tal se possa evitar. E que, se reflecte assim neste mesmo «síndrome» - ou fatalidade horrenda - do seu corpo queimado que entra instantaneamente em combustão lenta, martirizando-o, inevitavelmente.
O pânico é total. Imagina-se que sim. Para os progenitores desta (ou destas infelizes crianças) e, para todas as equipas médicas que as rodeiam de mil cuidados e desvelos clínicos para que a sua dor amorteça, sem que haja uma erradicação total ou explicação desta situação e, fenómeno em si. Adultos ou crianças... todos inexplicável e, sacrificialmente sofredores, nesta hedionda perturbação metabólica no organismo e do qual ainda se espera saber a causa real da mesma.
Sem mais assunto, no que todos desejamos de fogos extintos (provocados ou não no ser humano), que haja em breve uma solução para tal, no que, em espécie de imolação inconsciente ou subvertida consciência humana, todos temos de acreditar que haja cura; haja hipótese de nos não deixarmos matar por chamas desconhecidas e, de proveniência menos clara, no que nada nem ninguém se tem de submeter em tochas humanas que não somos nem queremos ser. A bem da Humanidade, este enigma se desfaça, no que brevemente todos desejamos saber e, sossegar, em final feliz!

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