Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
A Busca ao Tesouro
Túmulo de Tutankhamon Egipto
Teria Carter a verdadeira dimensão da sua incansável busca em relação ao Túmulo de Tutankhamon? E que tesouro era este, sentindo-se uma presença não física, do que ali foi esventrado sem permissão ou...autorização dos deuses? Estará alguma alma em perigo - começando por Carter, acabando em Zahi Hawass - no que na época determinaram de não violação dos túmulos? E qual a razão por que, este último (Zahi Hawass), denomina de «Piramidiotas», todos aqueles que defendem a teoria das pirâmides terem sido orquestradas e, mandadas construir por...extraterrestres???
O Ouro do Rei Tutankhamon
(Em busca do Tesouro Perdido...?)
Howard Carter começava a desesperar. Havia perto de 20 anos que procurava o túmulo do jovem rei Tutankhamon. Em breve se lhe esgotaria o capital necessário ao funcionamento do objectivo a que se propusera. Pressentia já o cepticismo crescente e, até, à corrosiva troça dos seus colegas. Mas a razão por que se tornava ainda mais difícil para o erudito inglês suportar a perspectiva do malogro, era o facto de continuar convencido de que o túmulo se encontrava algures no Vale dos Reis, local da antiga capital de Tebas, pois o templo próximo de Luxor, ostentava inscrições sobre o Faraó Tutankhamon. Além do mais, Carter estava seriamente convencido de que o túmulo nunca fora saqueado, pois jamais fora noticiado o aparecimento de qualquer dos seus despojos.
Tudo o que Carter havia encontrado até aí - havia 15 anos - limitava-se a recipientes com roupas ostentando o nome do rei. Desde então, Carter explorara praticamente todo o vale, sem conseguir encontrar quaisquer vestígios do jovem faraó, que morrera com a precoce idade de 18 anos.
Ao caminhar ao longo da areia fria da manhã, em direcção às suas escavações, Carter pensava de novo no seu patrocinador - o arqueólogo amador, Lord Carnarvon - recordando-se do último encontro que tivera com o par do reino, na sua casa de Highclere, no Condado de Hampshire, em Inglaterra.
O Ultimato de Carnarvon
Carnarvon quisera suspender a busca: «Já me custou uma fortuna declara decididamente a Carter - Não posso suportar esta despesa!»
Porém, Carter, rogou-lhe então que financiasse só mais uma tentativa. Carnarvon terá respondido:
- «Está bem, Howard - cedeu Carnarvon, rindo. - Sou um simples jogador. Dou-lhe o dinheiro para mais um lance, mas depois retiro-me! Em absoluto! E agora...por onde vamos começar?»
Feitas as tréguas e, reposta que estava a continuidade desta persistente busca ao tesouro, Carter mostrou-lhe de seguida um mapa do vale, indicando uma pequena área triangular que não fora ainda explorada, pois encontrava-se nas proximidades do túmulo de Ramsés VI. «Aqui - disse Carter ao seu patrocinador - É sem dúvida o único lugar que falta!»
No momento e, à medida que se aproximava da escavação, Carter reflectia no que parecia o fim sombrio de todo o seu sonho ou...de toda uma sua vida em busca desse tão almejado tesouro. Tanto ele como os seus homens não tinham senão encontrado os restos das barracas usadas pelos operários, que haviam em tempos construído o Túmulo de Ramsés.
Durante três dias não tinham cessado de remover esses fragmentos sem conseguirem descobrir o que quer que fosse. Quando Carter chegou ao local, o capataz - Ali - correu ao seu encontro. Enfático e excessivamente excitado (o que não era para menos...) terá revelado a Carter: « Descobrimos um degrau escavado no solo!»
Em aproximadamente dois dias tinham descoberto uma escadaria que conduzia a uma porta selada. De imediato, Carter (igualmente triunfal e já mais tranquilo) telegrafaria a Carnarvon, remetendo-lhe em mensagem e, exuberante missiva:
«Finalmente! Grande Descoberta no Vale! Túmulo Magnífico...com Selos Intactos! Aguardamos a sua chegada. Felicitações!» - Este telegrama estava datado de 6 de Novembro de 1922.
Carter abrira assim - não uma caixa de Pandora - mas antes, e sob a areia do Vale dos Reis, uma porta para o passado, onde se encontrava uma íngreme escadaria que não era pisada há...milénios!
A Hora da Verdade
O Selo que Carter encontrou, por certo em muito entusiasmo e alguma precaução, fechava a porta do túmulo, por detrás da qual se encontravam tesouros que olhos humanos não contemplavam havia mais de...3000 anos!
Após a chegada de Carnarvon - chegada muito frenética, supõe-se - decorreram ainda mais alguns dias até conseguirem abrir a porta e, remover todas as pedras que bloqueavam a entrada. Os dois homens encontraram-se então perante...uma segunda porta selada.
Para Carter, chegara a hora da verdade! Observado atentamente por Carnarvon, inclinado que estava sobre o seu ombro - e que entretanto já assomara ao Vale dos Reis com este - vira com assombro, Carter abrir na porta um orifício suficientemente grande que lhe permitisse assim fazer passar uma vela através dele, espreitando para o seu interior. Suspense e algum nervosismo terá percorrido ambos os homens, no que em pormenor e lucidez Carter descreveria:
« A princípio não consegui ver nada, pois o ar quente da câmara fazia tremular a vela. Porém, à medida que os meus olhos se acostumavam à luz, comecei a distinguir lentamente os pormenores da sala: Animais estranhos, Estátuas e Ouro - por toda a parte...o brilho do Ouro!» Mas Carter continuava em alusão ao mesmo: «Por momentos - que devem ter parecido uma eternidade a todos quantos se encontravam a meu lado - permaneci mudo de assombro; e, quando Lorde Carnarvon, incapaz de suportar por mais tempo a expectativa, perguntou ansiosamente: - Vê alguma coisa? - só consegui articular: - Vejo! - Vejo coisas maravilhosas!»
O recinto do sepulcro compunha-se de quatro câmaras contendo Cofres, Vasos, um Trono de Ouro incrustado de pedras preciosas, Jóias, Mobiliário, Roupas e Armas.
Na câmara funerária propriamente dita, flanqueada por duas Estátuas Negras, havia quatro Sacrários de Ouro - uns dentro dos outros - e um Sarcófago contendo três caixões.
Laivos de Cor
O caixão interior, de ouro maciço, continha o corpo mumificado de Tutankhamon, envolto num sudário recamado de jóias. O rosto do Faraó estava protegido por uma Máscara de Ouro com incrustações de quartzo e lápis-lazúli, de uma extrema riqueza.
Rodeava-lhe o pescoço e o peito uma grinalda de Centáureas, Lírios e Lótus - provavelmente uma derradeira oferta da jovem esposa do Faraó - a Rainha Ankhesnamun.
Após 3300 anos na escuridão impenetrável do sepulcro, conservavam ainda laivos de cor! O conteúdo do túmulo era de um valor incalculável. Reflectia todos os aspectos da vida dos lendários faraós do Egipto, 1350 anos a. C. Para Carter - e para o seu patrocinador, Lorde Carnarvon - a pesquisa implicara momentos de desânimo e frustração. Mas, a recompensa final - na mais fabulosa de todas as descobertas arqueológicas até aí - compensou-os largamente de todos os contratempos anteriores!
A Analogia Actual
Todo (ou quase todo) o espólio aí descoberto, está reposto no Museu do Cairo, no Egipto. Tem sido uma luta constante, a de Zahi Hawass (n.28 de Maio de 1947), eminente arqueólogo e egiptólogo - sendo designado secretário geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egipto - na incessante busca (também), sobre os tesouros do seu país e, agora depositados em outros. Tem aludido sem esmorecimento da sua causa, a um pedido expresso do retorno de várias antiguidades egípcias, entre as quais, o há muito célebre busto da Rainha Nefertiti (em Berlim, na Alemanha) ou a Pedra de Roseta que se faz instituir e, obsequiar no digníssimo Museu Britânico de Londres, em Inglaterra.
A sua causa é nobre, por certo. Muito nobre mesmo! Já a sua obstinação em confronto ou alguma tolerância sobre quem não pensa como ele, um obstáculo determinante (talvez...) para a obtenção com sucesso destas relíquias egípcias. Uma delas, por hipótese, terá a ver com a sua total negação e, abertura, a uma nova frente histórica mas extra-planetária, ou seja, de concepções cósmicas no teor da elaboração e construção das Pirâmides de Gizé. Completamente opositor desta teoria dos Astronautas Antigos ou «Deuses-Astronautas» que provavelmente teriam mandado erigir tamanha obra arquitectónica ímpar no mundo - mesmo para além das já existentes no globo, em que se incluem as da América do Sul - Zahi Hawass não tem pruridos alguns de se determinar senhor da razão e de todo o conhecimento na Terra, chamando de «Piramidiotas», todos quanto assim esta tese defendem. Estará ele contra o mundo e, toda a sua sabedoria ancestral? Não o sabemos nem isso agora e aqui está em causa mas, apenas, a sua insistente teimosia em não se deixar quebrantar por novas teses, novas teorias ou mesmo novos conhecimentos que o mundo inteiro vem objectivando, à medida que as descobertas se vão resumindo. Não se deve julgar ninguém pelas suas opiniões (mesmo que estas sejam efectivamente contrárias ao que hoje já se alude em razão e, conclusão, consubstanciadas por muitos e diversos cientistas e astrofísicos pelo mundo inteiro), contudo, não se pode nem deve subestimar tal figura que, nos tempos recentes, tem vindo a efectuar um excelente trabalho. Foi assim na restauração das Pirâmides de Gizé e na de Sakara; na análise feita por ADN ao ser mumificado de Tutankhamon, e será assim, acredita-se, por todas as intervenções arqueológicas e, egiptólogas que Hawass intervenha. No entanto, fica aqui o registo da sua opinião que também muitos contrariam, no que lhes é devido de maior defesa (sobre esta Teoria dos Extraterrestres-engenheiros e arquitectos das Pirâmides de Gizé) e, em oposição a si.
Todos ganhamos se soubermos ouvir. Se soubermos questionar. Se soubermos inquirir mas também analisar por nós próprios todas estas teorias e saberes que nunca serão de mais, no que a sabedoria e conhecimento não ocupam espaço mas, essência, e mesmo superioridade de um poder nato que nos é devido. A todos nós, Humanidade. Pode-se ser opositor, análogo ou mesmo controverso sobre as várias opiniões e contestações que se fazem pelo mundo inteiro de tantas teorias, tantas locubrações que por vezes, à priori, nem fazem muito sentido. Mas, se assim não fosse, estaríamos agora neste já longo processo de evolução? Não sei se Howard Carter o saberia e, se isso lhe trouxe causas maiores de penas ou sofrimento, mas sinto que algo se passou de muito fortemente intocável - por muito que estes tesouros do Vale dos Reis lhes tenha sido (a ele e a Carnarvon) prioritariamente fulgurantes...tanto na busca como no encontro de tamanho e inquestionável tesouro. Mas...merecê-lo-ão? Deve-se-lhe (a Carter), toda a perseverança e, insistência na busca do mesmo - para além do irrefutável valor histórico na Humanidade - como se sabe. No entanto, os deuses terão desejado que tais tesouros fossem esventrados e, abertos ao mundo, sem que para isso esta mesma Humanidade o tenha sido merecedora? Houve saques, houve completo abuso e profanação exímia de túmulos e sarcófagos no Egipto (e não só), no que todos teremos de nos interrogar se, a longo ou a médio prazo, isso nos não irá atingir em total desfavor e, desmerecimento, de uma causa maior que pelo Egipto se terá feito enunciar. Sou a favor - completamente - das escavações, das descobertas, das revelações ao mundo...mas será que estaremos preparados para o que aí vem? Para o que já Faraós e muitos outros ao longo da História sabiam de toda a nossa origem e proveniência estelar? Mesmo os que se lhes opõem (em teoria e assomo individual desta crença), poderão exortar uma não calamidade no mundo, por vias de tanta negação, tanto renego e, por certo maldição, ao que ainda não conhecem? Pensemos nisto, pois ninguém está acima da verdade...ninguém! A bem da Humanidade que essa verdade então se cumpra! A bem de todos nós!
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