Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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sábado, 25 de outubro de 2014
A Brilhante Estrela-Cão
Sirius - Alpha Canis Majoris (Sirius/Sirius B - Constelação de Cão Maior ou Grande Cão)
Que poderosa energia é esta, sob a mais brilhante estrela do Céu - em Anã Branca - que refulgente e rutilante ante o nosso olhar e campo de visão estelar, nos encanta e redimensiona na nossa pequenez? Estará ela na fase final da sua evolução - como afirmam os cientistas e astrónomos - ou eternizar-se-à nos céus em total contradição do que se supõe? Poderá o Homem saber mais sobre esta «Estrela-Cão» e todos os outros mistérios na perspectiva de matéria estelar, seja em estrelas, planetas ou «simples» cometas no que se dispõe hoje de nova e complexa tecnologia espacial?
Quando uma Estrela morre...
Não longe da brilhante estrela Sirius, da Constelação do Cão Maior (Canis Majoris), encontra-se um ténue ponto de luz, uma estrela consideravelmente menor conhecida como o «Cão» ou (Cachorro).
Embora de pequenas dimensões, o seu núcleo contém matéria tão densa que, a quantidade da mesma necessária apenas para encher uma caixa de fósforos, pesaria 50 toneladas! O que pressupõe, metaforicamente falando, tratar-se de milhões de toneladas nessa tal hipotética caixa de fósforos, como exemplo de referência para uma melhor compreensão.
O Cão - ou Sirius B - foi pela primeira vez detectado através de um telescópio, em 1862, pelo norte-americano Alvan Clark, embora 30 anos antes o astrónomo prussiano Friedrich Wilhelm Bessel tivesse assinalado desvios na órbita de Sirius que atribuiu à proximidade de outra estrela.
Na realidade, o brilho de Sirius B só pode ser considerado frouxo em termos relativos: Sirius, nas suas proximidades, é tão brilhante que ofusca Sirius B - a qual pode ser observada através de um telescópio potente. As duas estrelas descrevem uma rotação completa em 50 anos em torno de um centro de gravidade comum. Embora a massa contida em Sirius B seja equivalente à do Sol - suficiente para provocar alterações na órbita que Sirius descreve - o diâmetro daquela estrela é de apenas 40 000 km, comparada com os 1 390 000 km do Sol, pelo que uma massa idêntica se encontra concentrada apenas em 1/27 000 do volume dessa estrela.
Dimensões anormalmente reduzidas
Por outras palavras, Sirius B é 27 000 vezes mais densa do que o Sol. A temperatura à sua superfície é 2000ºC mais elevada do que a desta estrela e, cada centímetro quadrado da sua superfície irradia 3,75 vezes mais calor e energia do que o Sol, embora a sua luminosidade seja apenas 1/360 da deste astro. Tais factos levaram os astrónomos a deduzir que Sirius B é uma estrela de dimensões anormalmente reduzidas.
Sirius B, foi a primeira de uma classe de estrelas, actualmente conhecidas como Anãs Brancas, a ser detectada - seguindo-se-lhes a identificação de muitas estrelas deste tipo.
Entre as mais densas que figuram no Atlas Astrográfico existe uma estrela conhecida por +70 8247, cujo volume equivale aproximadamente a metade do da Terra, embora cada centímetro cúbico pese 38 toneladas! Segundo a opinião dos astrónomos, estas estrelas excepcionalmente densas encontram-se na fase final da sua evolução, estando prestes a extinguir-se.
Segundo se crê, as estrelas nascem da condensação de nuvens de gases e poeiras, que se contraem sob a acção da sua própria força gravitacional à medida que os os seus núcleos aquecem.
Em consequência das reacções nucleares que então se verificam, o Hidrogénio, de que estes astros são em larga escala compostos, é convertido em Hélio, libertando energia - o que explica que as estrelas brilhem, rutilantes no Céu.
A Fase de Gigante Vermelha
Devido às reacções químicas que se verificam quando o fornecimento de Hidrogénio principia a escassear, a estrela dilata-se, tornando-se mais densa e mais e mais quente no núcleo e mais fria à superfície. Nesta fase é conhecida como uma «Gigante Vermelha».
Quando todas as reservas nucleares são consumidas, uma estrela de dimensões suficientemente grandes pode explodir como uma supernova, enquanto uma mais pequena pode concentrar-se sobre si mesma, sob a força da gravidade, tornando-se uma Anã Branca.
Uma Anã Branca é, por conseguinte, uma estrela prestes a desaparecer, sem possibilidade de reactivar o calor que a animava. Seguir-se-à uma fase em que a estrela se contrairá mais ainda e, se condensará numa estrela de neutrões, reduzindo-se tanto que forma uma massa densa capaz de pesar 1,2 mil milhões de toneladas por centímetro cúbico!
Cientificamente, tanto há ainda por conhecer no imenso cosmos que nos envolve. Seja em estrelas, planetas, cometas ou tantas outras diversas matérias estelares, o Homem sempre se nutrirá por uma base de conhecimento e sapiência maiores que o não deixará impotente, face às sempre inovadoras descobertas. A NASA é imparável, aliada ou não à ESA e aos programas espaciais Russos ou Chineses, activa-se uma evolução já pronunciada pelas múltiplas sondas ou naves espaciais de alta tecnologia - ou Tecnologia de Ponta, como é designada.
Ultimamente têm-se objectivado muitas missões de recolha de dados científicos relevantes em missões de baixo custo, pois que os tempos são de recessão e não de esbanjamento, supõe-se aqui também. Empregando-se Tecnologia de Ponta - minuciosamente supervisionada por todos os intervenientes - tenta-se assim obter o máximo proveito e consistência de resultados positivos em missões obtidas num curto espaço de tempo. Tudo ascende nos dias de hoje a uma velocidade de facto superior, à que até aqui se submetiam testes, experiências e efectivamente missões espaciais. Hoje, tudo é ultra-dinâmico, ultra-imperativo na sequência e obtenção firme deste conhecimento do Cosmos e de toda a esfera estelar que se possa estudar, retirando dividendos dessa mesma sabedoria.
Há a sonda Stardust que, sendo já quarta nave espacial e, sequencial de outras, tais como: a Mars Pathfinder, a Near Earth Asteroide Rendezvous (ou NEAR) e, a Lunar Prospector.
Há que ter particular atenção a esta última sonda espacial, a Stardust, pelo que foi lançada a 7 de Fevereiro de 1999 (aquele mágico ano em que toda a massa populacional temia um evento catastrófico mundial pela quase viragem do século, sendo infundados esses receios...) pelo foguete Delta II, no Cabo Canaveral (Florida). A sua missão era subtil mas incisiva, pelo que tinha de investigar no chamado Cometa Wild 2, onde chegou a 2 de Janeiro de 2004 - quatro anos depois de ter iniciado o seu percurso espacial. Recolheu amostras de poeira do Cometa Wild 2, poeira interestelar que passou pelo Sistema Solar, dirigindo-se depois para a Constelação de Sagitário. Para além da obtenção e registo de espectaculares fotos detalhadas do núcleo gelado do Cometa em questão. Ainda teve de fazer 3 voltas em torno do Sol, tentando insinuar-se no Cometa, o que sucedeu à segunda volta na ocorrência de trajectória de intersecção com este. Utilizaria então uma substância chamada «Aerogel» , capturando e armazenando assim e em segurança, amostras do Cometa. Ela é constituída de «silício» (material que foi construído junto com uma grade de colector de Aerogel, similar a uma raquete de ténis). Voltaria então à Terra a 15 de Janeiro de 2006 para entregar todo esse material do Cometa em amostras deveras surpreendentes, dentro de uma cápsula.
A NASA tem vindo pontual e, criteriosamente a publicar, esses mesmos resultados com imagens e conclusões suas sobre este objectivo de missão Stardust. Asseveraria que, este magnífico Aerogel, teria retido e preservado na nave estas tais partículas do Espaço (partículas microscópicas) em multiplicidade de mais de 10 000 fragmentos de cometas, sendo estes preservados em datação aproximada de 4000 milhões de anos.
Outras posteriores conclusões houveram e que não deixaram dúvidas aos cientistas de que, os cometas possuem de facto uma quase enciclopédia de informação sobre o nosso Sistema Solar. Que existem cometas suicidas (cometas rasantes que se desintegram no encontro com o Sol!)
A 12 de Março de 2010, uma sonda da NASA observou que, há 40 milhões de anos, um cometa terá colidido com a Terra (no que se percepciona na extinção dos dinossauros que têm a datação de existência na Terra de há aproximadamente 65 milhões de anos). Nesse impacte de cometa enorme, designado «Impacte Cometário» na Terra, a destruição terá sido devastadora. Existem 84 cometas (até agora conhecidos) ao pé da Terra, em corpos ou artefactos gelados que nos circundam a todo o momento e que, serão assim efectivos agentes de destruição ou...de criação noutros planetas!
Assim sendo, apenas restará enunciar que, a bem da Humanidade, nenhum destes 84 portentosos gigantes gelados em torno de nós, na Terra, se venham a repercutir em desgraça, infortúnio e extinção da nossa espécie e vivência. E que, por vias de uma superior tecnologia, nos possa salvar da mesma agrura que um tal de nome «Shoemaker-Levy» colidindo com Júpiter (o maior planeta do nosso Sistema Solar) - em invasiva demanda de destruição - aí criou crateras do tamanho da Terra! Deus nos livre e guarde disso mesmo e, que essa força superior de Deus-Uno, Deus estelar ou Deus outra coisa qualquer...nos abrigue dessa má sorte em vizinhança hostil! A bem da Humanidade que assim seja!
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