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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

A Parapsicologia


Ilustração referente ao Poder da Mente - Poder Extra-Sensorial no campo da Parapsicologia

Poder-se-à treinar - até certo ponto - os poderes Extra-Sensoriais no indivíduo? Serão efectivamente capazes de influenciar, com a sua concentração, o resultado das suas experiências - todas as pessoas que assim se reportem? Relacionado com a Levitação, haverá também uma tal força do pensamento que a udo subleve, mesmo na acção sobre a matéria morta? Tudo isto sob uma intensa actividade paranormal de concentração e poder inevitável da mente ou...charlatanice? Consignar-se-à finalmente credível o Paranormal, e toda esta nova ciência aplicada chamada de Parapsicologia?

Parapsicologia - Os Fenómenos Anómalos
Desde a Antiguidade que existem relatos de fenómenos em que se citam pessoas que obtêm informações que não poderiam adquirir através da via normal dos sentidos.
Também são descritos episódios nos quais ocorrem factos incompreensíveis no Mundo Físico: Intuições, Visões, Sonhos que revelam dados ocultos do presente e do futuro, Aparições, Prenúncios de morte, Fantasmas, Curas milagrosas e  muitas outras coisas.
Estas experiências insólitas são quase sempre consideradas inquietantes mas, ao mesmo tempo, fascinantes!

O Estudo Psi ou Parapsicologia
A Parapsicologia - ou estudo Psi - a Ciência que se dedica ao estudo deste tipo de fenómenos anómalos, compila informações e reúne testemunhos de forma a reconstituí-los e, a documentá-los, com a máxima precisão possível. Partindo deste conjunto de casos, realizam-se experiências em que, por um lado, se analisa a veracidade dos fenómenos e, por outro, as condições em que ocorrem.

Principais Campos de Investigação
Os fenómenos parapsicólogos dividem-se em duas categorias: Percepção Extra-Sensorial e Psicocinese. A primeira engloba a Telepatia, a Clarividência e a Precognição.
Telepatia é o que, em linguagem corrente, chamamos à transmissão de pensamentos. Por Clarividência, entende-se a percepção extra-sensorial de um acontecimento objectivo do qual ninguém tem conhecimento (este último requisito é importante para descartar qualquer informação telepática).
Por exemplo, quando o «sensitivo» italiano Marcelo Creti descobre pedras preciosas em Itália e, em expedição no Norte de África - das quais ninguém sabe nada - apenas reconhecidas através das impressões intuitivas, então pode falar-se de, Clarividência!
A ideia de Precognição, define-se como o conhecimento antecipado de um acontecimento futuro, para o qual - à data da previsão - não se conheciam ainda causas suficientes para que viesse a acontecer e que, além disso, não seja fruto da previsão.
A segunda categoria, a Psicocinese, abarca todos os fenómenos inexplicáveis que a consciência provoca no mundo material.

Métodos de Investigação
A Parapsicologia emprega dois métodos de investigação: Experiências Qualitativas e Quantitativas. Nas Experiências Qualitativas, estudam-se sobretudo pessoas que se supõe terem poderes paranormais particularmente destacados. Durante muito tempo, a Psicocinese debruçou-se sobra aquelas pessoas capazes de dobrar e quebrar talheres e varetas metálicas.
Para estas experiências, os parapsicólogos devem servir-se de indivíduos dotados de percepção extra-sensorial - os chamados sensitivos - entre os quais, no entanto, não abunda quem esteja disposto a colaborar nas provas.

Investigação Actual
Hoje em dia, os computadores e os chamados geradores aleatórios, são os principais instrumentos experimentais. Na Percepção Extra-Sensorial, tentam detectar-se processos aleatórios com exclusão dos sentidos; Na Psicocinese, influenciam-se. Além disso, estuda-se a relação entre os poderes paranormais e as características da personalidade, atitudes, estados de consciência e factores externos. Deste modo, a Ciência adquiriu já alguns conhecimentos sobre a natureza dos poderes paranormais e, formulou as primeiras teses teóricas para o explicar.

As Cartas de Rhine
O biólogo e parapsicólogo norte-americano Joseph B. Rhine (1895-1980) levou a cabo na década de 1930, na Universidade de Duke, em Durham - na Carolina do Norte (EUA) - vários ensaios quantitativos, isto é, para toda a gente.
O seu instrumento básico de trabalho consistia num trabalho de 25 cartas, nas quais estavam representadas 5 figuras geométricas distintas que, se repetiam 5 vezes cada uma. Os sujeitos experimentais tinham de adivinhar qual figura seria a próxima a ser tirada. Acertar 5 vezes em 25 tentativas, era então considerado como estando dentro das probabilidades normais. Mas, quando, em repetidas séries de testes, se conseguia um maior número de respostas certas, concluía-se que este resultado se devia à percepção extra-sensorial. Dependendo, por exemplo, do facto de a pessoa olhar ou não para as cartas ou, de estas serem baralhadas e escolhidas depois da indicação de um dos símbolos. Também era possível comprovar estatisticamente a Telepatia , a Clarividência e a Precognição.
Os resultados de décadas de estudo, trouxeram desta forma provas contundentes a favor da existência da Percepção Extra-Sensorial. A quantidade de respostas correctas de alguns sujeitos experimentais superou amplamente as probabilidades.

O Método do Campo Integral
«Círculos (...) alguns maiores, outros muito pequenos, do tamanho de uma moeda (...). Agora vejo cores, principalmente duas: o dourado e o prateado destacam-se das restantes.» - São palavras de um sujeito experimental, que seguramente constituiria uma imagem estranha para um observador exterior, pois encontrava-se sentado numa cadeira confortável, com auriculares e os olhos tapados com metades de bolas de pingue-pongue. Numa divisão à parte, um emissor telepático observava ao mesmo tempo uma série de dispositivos sobre «moedas raras». Pelos vistos, a transmissão telepática funcionou.
Mas a que propósito foram utilizados os estranhos acessórios do sujeito experimental?
Atrás do branco leitoso das bolas de pingue-pongue partidas ao meio, os olhos deviam permanecer abertos. A luz vermelha do laboratório produzia a impressão óptica de uma nebulosa rosácea. Os auriculares emitiam um som monocórdico, semelhante ao de um mar distante. Deste modo, o sujeito entrava num estado de consciência especialmente propício para os fenómenos paranormais.
Os estímulos ópticos e acústicos difusos provocam um estado alterado, no qual surgem imagens oníricas e o mundo exterior se desvanece. São imagens ideais para a influência telepática.
Este processo, chamado «Método do Campo Integral», mostrou-se tão eficaz que ajudou a Parapsicologia a abrir novos caminhos.
Realizaram-se experiências semelhantes em numerosos laboratórios de todo o mundo. As estatísticas de todas as provas mostraram uma proporção de respostas correctas na ordem dos 33%, embora fosse de esperar um máximo de apenas 25%. Em consequência, a probabilidade de se tratar de transmissões telepáticas autênticas subiu a níveis astronómicos!
Desde então, até os cépticos reconhecem que a Parapsicologia não é uma charlatanice, mas sim um fenómeno estranho e, difícil de compreender.

As Experiências de Rhine
Um dos testes mais bem sucedidos que J. B. Rhine realizou com cartas de jogar foi o que levou a cabo entre 1933 e 1934 com o estudante de Teologia, Hubert Pearce.
A quantidade de respostas correctas nas experiências de Clarividência foi em média de 10 a 25 - um resultado que deixava muito para trás todos os sujeitos experimentais que até então tinham passado pelo Instituto. O ponto alto foi atingido quando, a determinada altura, Pearce conseguiu prever correctamente a ordem em que apareceriam todas as 25 cartas!
Com o objectivo de verificar a Psicocinese, Rhine arranjou um aparelho automático, especial para lançar os dados. Os sujeitos experimentais deviam concentrar-se para que, aparecesse com a maior frequência possível, um determinado número na face superior do dado. Deste modo, ficou demonstrado estatisticamente que, as pessoas são mesmo capazes de influenciar - com a sua concentração - a maneira como os dados caem.

A Aplicação da Parapsicologia
A aplicação da Parapsicologia é de especial interesse no âmbito da Cura Espiritual - campo em que fez grandes avanços nos últimos tempos. Começa-se a compreender como podem utilizar-se e, controlar-se energias ainda desconhecidas, para o bem-estar das pessoas.
Por vezes, a Polícia recorre à ajuda de pessoas sensitivas para esclarecer as circunstâncias dos crimes. Os Serviços Secretos Mundiais empregam espiões com poderes extra-sensoriais e, há séculos, que a «Vara de Vedor» se utiliza para encontrar lençóis de água e, tesouros subterrâneos!
Os poderes extra-sensoriais podem ser treinados? Até certo ponto. Alguns indivíduos conseguiram melhorar os seus resultados com a ajuda de aparelhos assistidos por computador, mas verificou-se que o factor principal foi a informação imediata sobre os resultados positivos durante a experiência.
Este «feedback»  parece alimentar a motivação para um uso mais intenso das capacidades paranormais do indivíduo. Por outro lado, só melhoram a sua prestação, as pessoas que já possuem uma certa aptidão.

Em Deli, na Índia, muitos videntes oferecem o seus serviços. Os parapsicólogos não negam de que muito do que os videntes dizem, pode atribuir-se à sua intuição e, compreensão, de quem procura ajuda. Mas, também é verdade que, há adivinhos que nos surpreendem, descrevendo pormenores da vida dos interessados que não se podem «sentir». Ou seja, têm de obter alguns dados por meio dos seus poderes paranormais!
Nos seus laboratórios que existem pelo mundo inteiro, os investigadores tentam assim demonstrar igualmente e, cientificamente, as capacidades paranormais dos indivíduos. A medição das correntes eléctricas no processo da Cura Espiritual - por contacto - revelam uma sintonia entre a actividade cerebral de quem cura e, de quem é curado em fabulosa reciprocidade!
Assim sendo, só me resta acrescentar que, bem-aventurados sejam estes exímios pesquisadores, investigadores e diversos estudiosos nesta matéria do paranormal que, a bem de toda a Humanidade se repercutem no desenvolvimento e acção, para uma melhoria desta imensa comunidade humana que todos somos! E, em meu continuado desejo aqui expresso, assim continue a ser!

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