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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A Dança Cósmica


Galáxia NGC 5426 em Dança no Cosmos com a Galáxia NGC 5427 (Tamanho Similar)

Estará de facto certa a teoria de que a Terra e todos os elementos que a rodeiam são formados por moléculas e átomos a vibrar? Faremos todos nós parte de uma maravilhosa e deífica Dança Cósmica - ou de Energia Cósmica - num paralelismo entre o Misticismo Oriental e, a Física Moderna?

"Vi os átomos dos Elementos e, os do meu corpo, enquanto parte de uma dança de Energia Cósmica, cujo ritmo senti e cujo som ouvi!"
                                                                     Físico Nuclear Norte-Americano, Fritjof Capra

Fritjof Capra - E o «Tao da Física»
No século XXI, as Ciências Naturais penetram em campos outrora território exclusivo da Religião. A Ciência e a sociedade encontram-se em revolução!
Desde a década de 1970 que o físico nuclear norte-americano Fritjoj Capra defende teses assombrosas: no seu livro «O Tau da Física»: Um Paralelo entre a Física Moderna e o Misticismo Oriental, afirma que a «Mística Oriental constitui um enquadramento belo e harmonioso das modernas teorias do nosso Mundo Físico».

Iluminação na Praia
Capra foi aluno do físico alemão Werner Heisenberg (1901-1976) que, com as suas investigações, influenciou duradouramente o desenvolvimento da Física Moderna no campo da mecânica quântica - e das Ondas - e no da Física Nuclear.
Capra afirma que, as suas posteriores investigações e publicações a nível mundial, foram estimuladas por uma «maravilhosa experiência na praia», durante a qual se sentiu «parte de uma gigantesca Dança Cósmica». De repente, deu-se conta «de que a areia e as rochas, a água e o ar que me rodeavam era formados por moléculas e átomos a vibrar».
Cientista familiarizado com os conhecimentos da Física de Alta Energia, sabia muito bem que a nossa atmosfera está constantemente a ser bombardeada por feixes de raios cósmicos e que, há partículas de energia que colidem ao atravessar o ar. Mas Capra afirma que, naquela tarde na praia, viu a cair do espaço exterior cascatas de energia, cujas partículas se geravam e destruíam ritmicamente.
O Cientista Capra «viu» os átomos dos elementos e os do seu corpo «enquanto parte de uma dança de Energia Cósmica, cujo ritmo senti e cujo som ouvi».
Neste momento, Capra teve a revelação de que a sua visão representava a «Dança de Shiva» - que para os Hindus é o deus dos Dançarinos!

O Caminho da Visão
Desde os seus tempos de estudante de Física Nuclear que Capra se interessava pelo Misticismo Oriental, detectando paralelismo entre ele e, a Física Moderna.
Na sua obra, que se converteria em livro de culto da Nova Era, o autor vê na Filosofia Budista, Hinduísta e Tauista, descrições muito antigas de um mundo que só se revelou cientificamente aos físicos quânticos do século XX. O tema central dos livros posteriores deste «Iluminado» investigador, continua a ser a compreensão de conjunto do Mundo, que para ele se encontra descrito com toda a precisão nas antigas doutrinas do Extremo Oriente!

O Credo de Capra
Fritjof Capra nasceu em 1939 em Viena, onde se licenciou em Física Nuclear. O Ensino e a Investigação levaram-no à Universidade da Califórnia, a Stanford e ao Imperial College de Londres.
Entre as suas obras destacam-se: «O Tau da Física» (1975), «The Turning Point» (1982) e «The Web of Live» (1996).
Este prestigiado cientista, Fritjof Capra, propôs-se comparar os modelos de pensamento Ocidental e Oriental. No decurso das suas investigações em Física Quântica, teve a visão de que tudo no Universo é dinâmico e, portanto, nem sempre pode compreender-se segundo a lógica convencional.
A Mecânica Quântica mostrou que os átomos não se deslocam segundo trajectórias claras e que, uma Partícula Elementar, também é capaz de atravessar corpos sólidos. - Capra viu isto na sua visão!
Capra refere ainda em jeito de conclusão: " Apesar do espantoso crescimento do saber racional, a Humanidade não se tornou muito mais sábia nestes 2000 anos, o que prova que é impossível transmitir o saber absoluto por palavras. O saber é uma experiência nada intelectual da realidade!"

Subscrevo na íntegra tudo o que este sapiente e iluminado por certo, Fritjof Capra reivindicou sobre a sua visão e, sequencial conclusão, do maravilhoso cosmos que nos compõe.
Reportando-nos hoje - em mais latas ou abrangentes determinações científicas do Universo - haverá que reiterar também de que Capra não esteja de todo errado ou refutado sobre esta sua teoria, pelo que sabemos na actualidade de tantas e surpreendentes descobertas deste Mundo Quântico em que vivemos.
As galáxias dançam efectivamente. Esta Energia Cósmica que aqui se clamou poeticamente de «Dança Cósmica» numa magia infindável do muito que ainda desconhecemos deste Universo, nada mais é do que, provavelmente, toda a acção ou interacção subsequente de todo um pulsar em movimento e vida.
Nestes últimos tempos têm-se vindo a acumular muitas outras avenças e sapiências - em espécie de presciência talvez - de uma designação ímpar (Panspermia) que nos reflecte as pioneiras formas de vida no nosso planeta Terra. E que, por acção fluente ( e invasiva) no impacto dos meteoritos nos oceanos, terá havido a formação de complexas moléculas orgânicas - originando mais tarde, vida! (formas de vida)
Quanto à Panspermia Cósmica, de sua origem «Cosmozoários» em reveladores microrganismos flutuantes no Espaço Cósmico que, devido ao impacto nos oceanos se desenvolveram em amnioácidos simples e ácidos graxos. Tudo esta miríade de conhecimentos aflui simplesmente por uma constante dinâmica que, na Terra, se nos impõe do que já na Antiguidade os nossos antepassados integravam e assumiam como a «dança dos deuses» em energia cósmica similar. E o deus-Shiva é prova disso mesmo!
Conclui-se então que, mesmo além outros futuros conhecimentos que o Homem possa fazer e aventar sobre o Universo, haverá sempre em nós Humanidade, a certeza de uma bela e estonteante Dança Cósmica em que todos estamos imbuídos e nesta fazemos parte num todo! É nisso que acredito, é nisso que sublevo as minhas palavras ou somente o meu conceito mental - no que Capra referiu em exacta sapiência - de que o poder absoluto é impossível de transmitir por palavras...! E que, o saber, se experiencia numa espécie de anti-intelectualidade da realidade! Se Capra tiver razão, só me resta calar, silenciar e tudo o resto que nos seja transmitido por via espiritual em maior ou mais vasta consciência do que se passa em nosso redor. A bem da Humanidade, e só pelo «Bem», assim seja!

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