Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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quinta-feira, 14 de agosto de 2014
A Astral Interpretação
Estrelas no Universo
Que influencia terão as Estrelas no nosso universo humano? E, sendo estas porventura interactivas em todo um Universo coexistente com os nossos comportamentos, qual a verdadeira dimensão em unidade e essência destas sobre nós? Conspirarão de facto contra e, a nosso favor na Terra? E que papel tem a Astrologia em tudo isto como Ciência Empírica mas, acima de tudo, como ciência universal na Antiguidade que até à Idade Moderna se transpôs na interpretação de Astros e, no aperfeiçoamento da Matéria?
A Interpretação das Estrelas
A Astrologia é objecto tanto de adoração ilimitada como de crítica impiedosa desde que nasceu na Suméria (terra de Gilgamesh) por volta de 3000 a. C.
A interpretação dos Astros tem na sua origem uma série de ideias religiosas que partiam do pressuposto de que o Mundo fora criado para servir os deuses.
O olhar «para cima» era imprescindível para conhecer a vontade divina e, responder-lhe de imediato, antes que surgissem eventuais manifestações da ira dos deuses.
Espelhos do Ser Humano
Com o decorrer do tempo, os sacerdotes, que eram os responsáveis pela observação do Céu, conseguiram distinguir 5 Astros móveis (sendo que então se supunha que o Sol girava em torno da Terra): o Sol, a Lua, Vénus, Marte e Mercúrio.
Equipando estes corpos celestes aos deuses, atribuíram-lhe determinadas características. Foi a partir daí que, se desenvolveu a Astrologia actual, que pretende deduzir a essência e o destino de todos os seres humanos - a partir dos Astros e das suas posições recíprocas.
Hoje em dia utilizam-se 10 corpos celestes nos cálculos astrológicos (Júpiter, Saturno, Neptuno, Úrano e Plutão juntam-se aos 5 anteriormente referidos).
A Elipse que a Terra descreve todos os anos à volta do Sol, denomina-se Zodíaco. As suas secções quase sempre iguais representam os chamados «Signos do Zodíaco».
Estes signos reflectem energias específicas. Assim, Carneiro - o primeiro signo do ano, é considerado fogoso e arrojado. Peixes - o último - é tido como suave e sensível.
A Arte da Astrologia
O Horóscopo natal, que se calcula em função da posição dos planetas no momento (dia e hora) e do lugar de nascimento de uma pessoa, constitui a base para definir o seu carácter e, potencial de desenvolvimento. Mas também se realizam Horóscopos solares e combinados.
O Horóscopo Solar compara os Astros no momento do nascimento com as Constelações actuais e, assinala as oportunidades e os riscos do presente e do futuro próximo.
A pedido dos seus clientes, os Astrólogos também indicam os momentos favoráveis para levar a cabo determinados projectos (para isso, consideram que o início do projecto é a hora do seu «nascimento»), como viagens, a criação de uma empresa ou a data de um casamento.
Mais do que Coincidência (ou simples acaso)
Existem muitos estudos sobre a percentagem de previsões astrológicas correctas, nomeadamente os do psicanalista Carl Gustav Jung (1875-1961), que analisou os Mapas Astrais de pessoas casadas e descobriu surpreendentes coincidências - na sua opinião muito mais do que meros acasos.
Outro investigador, o director do Instituto de Estudos das Relações entre Ritmos Cósmicos e Psicofusiologia de Paris, Michel Gauquelin (1928-1995), apresentou uma extensa documentação estatística que mostra «coincidências mais do que aleatórias entre a pessoa e, os Astros», sobretudo no que toca à escolha da profissão.
Hoje em dia, muitos psicoterapeutas utilizam o Horóscopo como instrumento auxiliar. O conselho do Astrólogo serve de ajuda ao cliente. Mas existe um perigo: algumas pessoas identificam-se a tal ponto com as características antecipadas no seu Mapa Astral que, tendem a comportar-se como deveriam ser, de acordo com o seu Horóscopo e, a ignorar as circunstâncias actuais das suas vidas.
Experiência - Versus - Ciência
Ainda que inicialmente a Astronomia e a Astrologia fossem sinónimos, esta última não se conta actualmente entre as disciplinas científicas reconhecidas. O que se lamenta. Apesar disso, os seus adeptos insistem que se trata de uma Ciência Empírica, chamando a atenção para o facto de a Astrologia ser uma Ciência Universal na Antiguidade!
Até ao início da Idade Moderna, a Interpretação dos Astros (Astrologia), a Ciência dos Astros (Astronomia) e o Aperfeiçoamento da Matéria (Alquimia) formavam, efectivamente, uma unidade!
Reportando-nos a uma coexistência una entre todas estas partes como Ciência irrefutável - sob todos os aspectos - há que considerar que, em futuro próximo, se possa aludir a estes conhecimentos através dos Astros e de todas as suas Estrelas em maior elucidação no comportamento humano. A Astral interpretação que todos faremos sobre os nossos destinos e, a nossa condição na vida, fará efectivamente diferença se o seguirmos em consciência e modesta apreensão desses desígnios - mais como aconselhamento do que por qualquer outro fundamentalismo sem que sigamos o nosso caminho, aliás, como sempre o terá de ser sempre em rigor, tranquilidade e rectificação do que queremos para nós. Para tal, só basta acreditarmos que os Astros e as Estrelas do Céu nos guiarão sempre nesses mesmos caminhos em certa conexão ou interacção latentes. Se na Suméria já o sabiam, por que razão não o conseguimos na actualidade percebê-lo, percepcioná-lo, consciencializá-lo em nós também? Há que pensar nisso. E, por pensamento, sentimento ou qualquer outro sentido de corpo ou mente em nós, haveremos que o consolidar para uma melhor vida que todos desejamos efectivar na Terra! Assim sendo e, a bem de toda a Humanidade, assim continue a ser! A bem dos povos da Terra e...de todos os outros!
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