Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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domingo, 31 de agosto de 2014
sábado, 30 de agosto de 2014
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
A Dança Cósmica
Galáxia NGC 5426 em Dança no Cosmos com a Galáxia NGC 5427 (Tamanho Similar)
Estará de facto certa a teoria de que a Terra e todos os elementos que a rodeiam são formados por moléculas e átomos a vibrar? Faremos todos nós parte de uma maravilhosa e deífica Dança Cósmica - ou de Energia Cósmica - num paralelismo entre o Misticismo Oriental e, a Física Moderna?
"Vi os átomos dos Elementos e, os do meu corpo, enquanto parte de uma dança de Energia Cósmica, cujo ritmo senti e cujo som ouvi!"
Físico Nuclear Norte-Americano, Fritjof Capra
Fritjof Capra - E o «Tao da Física»
No século XXI, as Ciências Naturais penetram em campos outrora território exclusivo da Religião. A Ciência e a sociedade encontram-se em revolução!
Desde a década de 1970 que o físico nuclear norte-americano Fritjoj Capra defende teses assombrosas: no seu livro «O Tau da Física»: Um Paralelo entre a Física Moderna e o Misticismo Oriental, afirma que a «Mística Oriental constitui um enquadramento belo e harmonioso das modernas teorias do nosso Mundo Físico».
Iluminação na Praia
Capra foi aluno do físico alemão Werner Heisenberg (1901-1976) que, com as suas investigações, influenciou duradouramente o desenvolvimento da Física Moderna no campo da mecânica quântica - e das Ondas - e no da Física Nuclear.
Capra afirma que, as suas posteriores investigações e publicações a nível mundial, foram estimuladas por uma «maravilhosa experiência na praia», durante a qual se sentiu «parte de uma gigantesca Dança Cósmica». De repente, deu-se conta «de que a areia e as rochas, a água e o ar que me rodeavam era formados por moléculas e átomos a vibrar».
Cientista familiarizado com os conhecimentos da Física de Alta Energia, sabia muito bem que a nossa atmosfera está constantemente a ser bombardeada por feixes de raios cósmicos e que, há partículas de energia que colidem ao atravessar o ar. Mas Capra afirma que, naquela tarde na praia, viu a cair do espaço exterior cascatas de energia, cujas partículas se geravam e destruíam ritmicamente.
O Cientista Capra «viu» os átomos dos elementos e os do seu corpo «enquanto parte de uma dança de Energia Cósmica, cujo ritmo senti e cujo som ouvi».
Neste momento, Capra teve a revelação de que a sua visão representava a «Dança de Shiva» - que para os Hindus é o deus dos Dançarinos!
O Caminho da Visão
Desde os seus tempos de estudante de Física Nuclear que Capra se interessava pelo Misticismo Oriental, detectando paralelismo entre ele e, a Física Moderna.
Na sua obra, que se converteria em livro de culto da Nova Era, o autor vê na Filosofia Budista, Hinduísta e Tauista, descrições muito antigas de um mundo que só se revelou cientificamente aos físicos quânticos do século XX. O tema central dos livros posteriores deste «Iluminado» investigador, continua a ser a compreensão de conjunto do Mundo, que para ele se encontra descrito com toda a precisão nas antigas doutrinas do Extremo Oriente!
O Credo de Capra
Fritjof Capra nasceu em 1939 em Viena, onde se licenciou em Física Nuclear. O Ensino e a Investigação levaram-no à Universidade da Califórnia, a Stanford e ao Imperial College de Londres.
Entre as suas obras destacam-se: «O Tau da Física» (1975), «The Turning Point» (1982) e «The Web of Live» (1996).
Este prestigiado cientista, Fritjof Capra, propôs-se comparar os modelos de pensamento Ocidental e Oriental. No decurso das suas investigações em Física Quântica, teve a visão de que tudo no Universo é dinâmico e, portanto, nem sempre pode compreender-se segundo a lógica convencional.
A Mecânica Quântica mostrou que os átomos não se deslocam segundo trajectórias claras e que, uma Partícula Elementar, também é capaz de atravessar corpos sólidos. - Capra viu isto na sua visão!
Capra refere ainda em jeito de conclusão: " Apesar do espantoso crescimento do saber racional, a Humanidade não se tornou muito mais sábia nestes 2000 anos, o que prova que é impossível transmitir o saber absoluto por palavras. O saber é uma experiência nada intelectual da realidade!"
Subscrevo na íntegra tudo o que este sapiente e iluminado por certo, Fritjof Capra reivindicou sobre a sua visão e, sequencial conclusão, do maravilhoso cosmos que nos compõe.
Reportando-nos hoje - em mais latas ou abrangentes determinações científicas do Universo - haverá que reiterar também de que Capra não esteja de todo errado ou refutado sobre esta sua teoria, pelo que sabemos na actualidade de tantas e surpreendentes descobertas deste Mundo Quântico em que vivemos.
As galáxias dançam efectivamente. Esta Energia Cósmica que aqui se clamou poeticamente de «Dança Cósmica» numa magia infindável do muito que ainda desconhecemos deste Universo, nada mais é do que, provavelmente, toda a acção ou interacção subsequente de todo um pulsar em movimento e vida.
Nestes últimos tempos têm-se vindo a acumular muitas outras avenças e sapiências - em espécie de presciência talvez - de uma designação ímpar (Panspermia) que nos reflecte as pioneiras formas de vida no nosso planeta Terra. E que, por acção fluente ( e invasiva) no impacto dos meteoritos nos oceanos, terá havido a formação de complexas moléculas orgânicas - originando mais tarde, vida! (formas de vida)
Quanto à Panspermia Cósmica, de sua origem «Cosmozoários» em reveladores microrganismos flutuantes no Espaço Cósmico que, devido ao impacto nos oceanos se desenvolveram em amnioácidos simples e ácidos graxos. Tudo esta miríade de conhecimentos aflui simplesmente por uma constante dinâmica que, na Terra, se nos impõe do que já na Antiguidade os nossos antepassados integravam e assumiam como a «dança dos deuses» em energia cósmica similar. E o deus-Shiva é prova disso mesmo!
Conclui-se então que, mesmo além outros futuros conhecimentos que o Homem possa fazer e aventar sobre o Universo, haverá sempre em nós Humanidade, a certeza de uma bela e estonteante Dança Cósmica em que todos estamos imbuídos e nesta fazemos parte num todo! É nisso que acredito, é nisso que sublevo as minhas palavras ou somente o meu conceito mental - no que Capra referiu em exacta sapiência - de que o poder absoluto é impossível de transmitir por palavras...! E que, o saber, se experiencia numa espécie de anti-intelectualidade da realidade! Se Capra tiver razão, só me resta calar, silenciar e tudo o resto que nos seja transmitido por via espiritual em maior ou mais vasta consciência do que se passa em nosso redor. A bem da Humanidade, e só pelo «Bem», assim seja!
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
A Levitação
Ilustração da Consciência Meditativa em Levitação
Que enigmático poder é este, o da Levitação, para que ainda hoje não existam explicações científicas sobre tão estranho fenómeno no ser humano? Haverá de facto na Meditação Transcendental, a capacidade de Levitação plena - tanto do corpo como da matéria? Serão os dotados de poderes Extra-Sensoriais efectivamente, o veículo para essa ascensão dos corpos físicos em completa leveza e, harmonia?
O Fenómeno da Levitação
Desde há muito que existem relatos acerca do fenómeno da Levitação, sobretudo em publicações religiosas. Os registos históricos sobre Buda dizem que este atravessava rios sem qualquer esforço, para além de que, quando se encontrava neste estado, se «elevava» e pairava.
Caminhar sobre a Água
A capacidade de caminhar sobre a água é expressamente referida nos mais antigos textos budistas, como uma das muitas capacidades mágicas de Buda. À semelhança do seu Mestre - Sariputta - tentou atravessar o rio Aciravati em estado de Levitação e, de profunda Meditação.
Porém, à medida que as ondas aumentavam e ele saía do estado meditativo mais profundo, começou a afundar-se. Assim que retomou a Meditação, conseguiu prosseguir o seu caminho sobre a água, livre de qualquer perigo.
É também do Novo Testamento que chegam até nós histórias de passeios sobre a água e, provavelmente todas elas, devem a sua proveniência ao modelo budista. Enquanto Jesus, tal como Buda, caminha sobre a água, Pedro, tal como Sariputta, afunda-se devido à falta de confiança - à falta de Fé - pela qual Jesus o censura.
O Santo Levitador
Há inúmeros relatos de Levitação efectuados por santos da Igreja Católica: Francisco de Assis, Pedro de Alcântara, Tomás, Felipe Neri e Alfonso Liguori, entre outros.
Ao contrário do que se passa com o budismo, a Fé Cristã não entende este dom como um fruto do exercício ascético, mas sim como uma graça concedida por Deus.
O mais famoso dos santos levitadores é São José de Cupertino (1603-1663), considerado um visionário e um profeta. Conta-se que o Cardeal Rapaccioli terá recebido a resposta do santo a uma carta sua que ainda nem sequer chegara a enviar. Em estado de êxtase, podia fazer-se com São José de Cupertino o que se quisesse, pois este era absolutamente insensível à dor.
Foram-lhe torcidos e queimados membros, foi brutalmente arrastado pelo chão, tendo-lhe sido esmagado um olho e colocadas farpas por baixo das unhas. José, porém, era imune a todo o tipo de dor. A Inquisição viu-se assim obrigada a afastar Cupertino da população, para evitar que lhe fosse dada demasiada atenção.
Quase todas as vezes que celebrava missa, São José de Cupertino dava por si a levitar. Por vezes, a Levitação tinha início com um grito alto ou um trovão. Em dada ocasião, houve meia dúzia de homens fortes que tentaram - em vão - puxá-lo para o chão.
Na «Acta Sanctorum» conta-se como este santo uma vez levitou de tal forma que, atingiu o ramo de uma árvore alta. De acordo com relatos posteriores, ter-se-à mesmo elevado acima de árvores, acompanhado por bandos de pássaros. A dada altura terá levitado do meio da igreja de Grotella até ao altar principal.
Espectadores pasmados afirmaram tê-lo visto dar cerca de 80 passos no ar.
Em Roma, em 1650, o duque protestante Friedrich von Braunschweig testemunhou uma dessas levitações de São José de Cupertino.
As Primeiras Investigações
Nos primeiros tempos da investigação parapsicóloga, este polémico fenómeno foi intensamente estudado, sobretudo por pessoas com capacidades mediúnicas.
Levava-se então a cabo exercícios de Levitação, sobretudo de pequenos objectos. Nestes casos era normalmente bastante difícil pôr de parte com inteira certeza a hipótese de ter havido manipulação, uma vez que as experiências eram pouco controladas ou tinham lugar em salas escurecidas.
As sessões em que se tentava a Levitação do próprio corpo eram tidas como os mais espectaculares acontecimentos deste género.
O famoso físico Sir William Crookes (1832-1919) observou por diversas vezes o famoso Médium, Daniel Dunglas Home (1833-1886) a levitar, mesmo em plena luz do dia. Porém, enquanto cientista céptico que era, não se deu por satisfeito. Mediu a altura que Daniel Home atingiu durante a Levitação - que foi cerca de 45 centímetros - e, procurando em vão quaisquer aparelhos invisíveis colocados acima ou abaixo do Médium, convenceu-se de que o fenómeno era completamente inexplicável.
O caso mais falado foi o de 13 de Dezembro de 1868, quando D. Home, em plena luz do dia, saiu por uma janela no terceiro andar da casa de Ashley House e entrou por outra a pairar, perante uma assembleia de testemunhas credíveis. Para muitos, foi a mais impressionante demonstração de uma verdadeira Levitação, dado que, quando se tratava de um truque, eram efectuados números de equilíbrio nos parapeitos de janelas ou em cima de muros.
Por muito fantásticos que pareçam estes relatos, provocar a Levitação do próprio corpo não é impossível. Entre a capacidade que certas pessoas dotadas de poderes extra-sensoriais têm de, em determinadas condições, fazer levitar pequenos objectos sem lhes tocar e, a Levitação do próprio corpo não há - em princípio - qualquer diferença!
Levitações Experimentais
Na década de 1960, cientistas soviéticos investigaram as capacidades psicocinéticas de Nina Kulagina (1927-1990), uma dona de casa de Leninegrado. Com um enorme esforço, Nina conseguia por vezes pôr em movimento pequenos objectos, sem que para tal houvesse qualquer explicação no âmbito da Física.
Entre os fenómenos que demonstrou poder realizar perante muitos cientistas contava-se a Levitação de pequenos objectos.
O físico atómico inglês John Asted tentou levar a cabo uma investigação experimental de Levitação. O seu colaborador Geoffrey Blundell construiu um aparelho especial, no qual foi colocada uma cadeira. As pessoas que se sujeitavam à experiência e lá se sentavam, não tinham qualquer hipótese de tocar no chão nem de, ao balançar para trás e para a frente, alterar a distribuição do peso do corpo pela cadeira, uma vez que a pressão exercida era constantemente monitorizada por pequenos sensores.
Com esta experiência, Hasted queria pôr à prova a afirmação dos defensores da Meditação Transcendental, que asseveravam ser capazes de levitar.
A duas das pessoas sujeitas à experiência, em vez de se registar uma diminuição de peso, sucedeu precisamente o contrário, já que, durante menos de um segundo, o seu peso aumentou cerca de 0,8 Kg. Dado o curto período de tempo em que se verificou o fenómeno, Hasted não interpretou o sucedido como uma «anti-Levitação», mas ainda assim como um fenómeno paranormal, sem qualquer explicação natural.
O físico estudou ainda a jovem Janet, a figura central de um acontecimento fantasmagórico, durante o qual se diz ter levitado várias vezes. Também com ela foram registados aumentos de peso inexplicáveis. Por duas vezes pesou mais um quilo, durante cerca de 5 segundos. Uma terceira vez aumentou apenas um pouco de peso, mas de forma gradual. Hasted não foi assim capaz de demonstrar em laboratório o fenómeno da Levitação, mas as pessoas por ele sujeitas a experiências alcançavam sempre resultados anómalos, para os quais não existia qualquer explicação científica.
Pairar através da Meditação?
Praticantes da Meditação Transcendental afirmam conseguir desenvolver determinadas capacidades paranormais (Siddhis) através de exercícios com esse fim.
Espectaculares são as Levitações que alegadamente os praticantes de Yoga mais avançados conseguem fazer - erguendo-se no ar com as pernas dobradas. Este fenómeno encontra-se registado em gravações de vídeo de má qualidade, nas quais se pode ver pessoas que mantiveram uma posição rígida e, estiveram a meditar, até que subitamente - com um sorriso de orelha a orelha - começam a saltar como sapos. Uma actividade muito invulgar e digna de atenção, já que saltam graças à contracção dos músculos - um singular efeito físico-cinético, mas não psicocinético.
O Curandeiro que Pairava no Ar
São esporádicos os relatos de Levitação realizada por Xamãs em transe. Na década de 1970, o realizador alemão Rolf Olsen conseguiu filmar a suposta Levitação de um curandeiro do Togo. Nana Owaku preparou-se para a realização deste feito extraordinário através de rituais e, Meditação. Desenhou a sua posição na areia e, delimitou-a com um círculo de fogo, depois de os «Espíritos do Rio» demonstrarem aceitar a revelação das suas capacidades. À noite, acompanhado pelo ressoar ritualista dos tambores, Nana Owaku elevou-se várias vezes no ar. De braços e pernas esticados e bem abertos, parecia ser puxado para cima e para o chão como uma marioneta.
Os operadores de câmara filmaram-no de vários ângulos. numa tentativa de excluir a hipótese de qualquer tipo de fraude. Terão também afirmado que, não se deram conta de qualquer manipulação efectuada por meio de cordas ou estacas de apoio, porém o filme não é, de todo, uma prova irrefutável da veracidade do fenómeno.
Buda, Jesus, São José Cupertino e tantos outros que, à semelhança deste Nana Owaku certamente, se terão induzido neste estranho fenómeno da Levitação em algo que ainda hoje nos é completamente confuso e diletante talvez, de uma certa polémica. Havendo ou não esse tal poder mediúnico ou extra-sensorial que assim se concerne nestas pessoas em Levitação premente, há que reiterar a consciência também de uma maior investigação - no que já se conhece do que os Siddhis igualmente repercutem. Em tudo isto apenas se poderá acrescentar que, para além dos já habituais consentimentos de uma sociedade científica moderna, se terá de aludir a mais e renovadas experiências para esta autenticidade e, concludente identificação do fenómeno apresentado. Acredita-se que, nenhum dos mais sonantes nomes aqui focados, terão manipulado ou sequer ludibriado os seus seguidores e presentes na época, sobre esse mesmo fenómeno em Levitação assente. Buda, Jesus ou mesmo São José Cupertino não o terão feito, indubitavelmente!
Assim sendo, e confiando que num futuro próximo se acrescentará algo mais a este estranho e mui enigmático fenómeno da Levitação, todos possamos vivê-lo também numa outra e maior consciência dos nossos dias em confluência directa com um maior conhecimento da e, na Humanidade! Assim seja então!
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
A Transmissão Telepática
Ilustração Cerebral da Telepatia (ou Transmissão Telepática) e Ondas Electromagnéticas
Que energia é esta que, através da actividade normal do cérebro, é produzida num determinado tipo de ondas, sendo estas - por hipótese - a base para a Transmissão Telepática no ser humano? E, a não ser assim, possuindo características físicas - energia psíquica - comparáveis às Ondas Electromagnéticas, propagar-se-à livremente pelo espaço, fundamentando a dita Transmissão Telepática? Haverá ou não correlação entre as ondas de rádio (a existirem de facto) produzidas pelo cérebro e, os fenómenos de acção psíquica à distância?
Telepatia e Ondas Electromagnéticas
As tentativas que foram feitas de fornecer uma explicação para a Telepatia de acordo com as Leis da Física, tiveram como resultado que se propusesse que, as imagens imaginadas, eram inexplicavelmente transmitidas como se de Ondas Electromagnéticas se tratasse.
Hans Berger e a Energia Psíquica
Com base na observação de que, no decurso da actividade normal do cérebro é produzido determinado tipo de ondas, já em 1887 o filósofo e psicólogo polaco Julian Ochorowicz (1850-1917) levantou na sua obra intitulada «A Sugestão Mental», a hipótese de que estas ondas se propagavam de modo uniforme pelo espaço e que, sob determinadas condições, poderiam num outro cérebro dar origem a um processo mental análogo e, correspondente.
Numa obra publicada na fase final da sua carreira, em 1940, o neurofisiólogo e psiquiatra Hans Beeger (1873-1941), responsável pela descoberta da actividade eléctrica no cérebro - registada por meio da electroencefalografia - pegou na ideia de Ochorowicz.
Berger partiu do pressuposto de que existia uma «Energia Psíquica» que acompanhava os processos conscientes. Esta forma de energia possuía características físicas, comparáveis às Ondas Electromagnéticas, e estava sujeita à lei da conservação da energia. Para Berger, a Energia Psíquica, que se pode propagar livremente pelo espaço, constitui o fundamento da Transmissão Telepática - realizada por uma ressonância provocada num outro cérebro.
Em todo o caso, Berger não forneceu respostas quanto à razão pela qual esta forma de energia - ao contrário das Ondas Electromagnéticas - é independente do factor da distância, não tendo esta portanto qualquer influência no fenómeno da Telepatia. Também não soube explicar de que modo se processa a ressonância entre dois cérebros, nem tão-pouco os critérios de acordo com os quais é seleccionado aquilo que, é efectivamente é transmitido por Telepatia e aquilo que não é.
A Natureza Física da Telepatia
Na verdade, as manifestações eléctricas no cérebro são muito ténues. Com efeito, a gama de ondas aí registada, situa-se bastante abaixo da, das frequências de radiodifusão e mesmo abaixo do limite de audibilidade.
A frequência média das chamadas «Ondas Alfa» é de 10 Hertzs. Um tal sinal electromagnético seria rapidamente abafado pelo nível de ruído ambiente já a poucos milímetros de distância da superfície craniana.
Nessa altura ainda Berger não tinha conhecimento das investigações levadas a cabo pelo fisiólogo russo Leonid Vassiliev (1891-1966) no Instituto dos Estudos do Cérebro, em Leninegrado - na década de 1930 - uma vez que só muito mais tarde estas foram divulgadas.
Vassiliev andava a tentar averiguar a natureza física da Telepatia. O psiquiatra italiano Ferdinando Cazzamalli defendera anteriormente que, no fenómeno da Telepatia, eram produzidas ondas de rádio com um determinado comprimento de onda. Vassilev pretendeu confirmar esta tese e, tendo em conta que a sua existência era demonstrável, quis determinar exactamente o comprimento das Ondas Electromagnéticas. Para tal socorreu-se do método da Hipnose à distância que, Pierre Janet já antes introduzira com sucesso.
Hipnoses à Distância
As experiências levadas a cabo por Pierre Janet (1859-1947) no final do século XIX, serviram de base para investigar as questões relacionadas com a Telepatia, nomeadamente se esta se processava através da transmissão por Ondas Electromagnéticas.
Janet conseguiu levar Léoni, uma pessoa que se sujeitou às suas experiências, a cair num sono hipnótico apenas mediante o seu poder de sugestão. Para afastar a possibilidade de se estar perante uma sensibilidade anormalmente elevada dos órgãos sensoriais, estas experiências de Sugestão Mental, foram realizadas estando Janet separado de Léoni por uma grande distância.
A partir de Paris e a horas aleatoriamente escolhidas, Janet concentrava-se em Léoni - a mais de 300 quilómetros de distância - com a intenção de induzi-la num sono hipnótico.
Para espanto seu e, de um médico que vigiava Léoni, Janet conseguiu realizar a hipnotização mesmo a uma distância tão vasta como aquela, algo que apenas podia ser explicado com base na possibilidade de se ter efectuado uma Transmissão Telepática!
As Experiências de Leonid Vassilev (em relação à Sugestão Mental)
Vassiliev colocou uma pessoa facilmente hipnotizável numa gaiola de Faraday, de modo a conseguir isolá-la por completo de quaisquer radiações electromagnéticas. Esta blindagem foi sendo sempre melhorada e, testada com todo o rigor, quanto à sua impermeabilidade electromagnética.
A pessoa sujeita ao teste estava incumbida de, a um ritmo sempre igual, pressionar uma bola de borracha na sua mão até ficar sonolenta e adormecer. Depois de acordar deveria retomar de imediato a pressão rítmica exercida na bola. A bola de borracha estava por meio de um tubo ligada a uma máquina chamada «Cimógrafo», que regista graficamente a pressão exercida sob a forma de uma curva.
Fora da gaiola de Faraday, o hipnotizador concentrava-se apenas em alturas prévia e aleatoriamente escolhidas, no sentido de a pessoa sujeita ao teste, se deixar cair num sono hipnótico. Logo que a ordem para adormecer foi emitida, os investigadores puderam verificar que o aparelho de medição passou a registar uma linha recta: a pessoa adormecera e deixara de pressionar a bola.
Também as ordens para acordar foram apenas pensadas - e de igual modo os investigadores puderam logo ver pelas oscilações registadas no Cismógrafo que a pessoa voltara a acordar - e desde logo recomeçara a pressionar a bola.
Numa das diversas experiências realizadas, tanto o hipnotizador como a pessoa hipnotizada se encontravam em câmaras separadas, ambas com blindagem electromagnética. Estabelecer qualquer contacto por meio dos órgãos sensoriais era perfeitamente impossível, bem como qualquer transmissão electromagnética. Ainda assim registaram-se os mesmos resultados. Para obter uma certeza absoluta, Vassilev procedeu também a várias experiências isoladas, realizadas a grandes distâncias - que também se destacaram pelos resultados positivos conseguidos.
A maior distância a que se logrou realizar uma hipnose bem-sucedida foi 1700 quilómetros - entre as cidades de Leninegrado e Sebastopol.
Um Efeito Indesejado
Durante décadas, Vassilev teve de manter os resultados das suas investigações em segredo, uma vez que estes se demonstravam contrários à concepção materialista de natureza que imperava na União Soviética. Só aquando do degelo político de 1962, é que ele pôde torná-los públicos.
O objectivo da investigação consistia em explorar a natureza electromagnética dos processos telepáticos. Através das duas gaiolas de Faraday utilizadas e, das grandes distâncias, não poderia ter ocorrido uma hipnose induzida por Telepatia, mas ainda assim a Sugestão Mental parecia continuar a funcionar.
Deste modo, os cientistas soviéticos puderam contribuir com uma impressionante prova - tanto da existência da Telepatia como também do facto de que a sua ocorrência pode não assentar na transmissão de Ondas Electromagnéticas.
A partir dos resultados obtidos, Vassilev concluiu que as ondas de rádio produzidas pelo cérebro a que Cazzamalli se referia, caso realmente existissem, não tinham qualquer relação com os fenómenos de acção psíquica à distância. Se a Telepatia estivesse dependente de um qualquer portador energético, então este deveria possuir características que lhe permitissem propagar-se, cobrindo grandes distâncias e vencer quaisquer obstáculos. Vassilev conclui as suas considerações com as seguintes palavras: "Quer isto dizer que, há que procurar algo diferente, algo novo. Na História da Ciência, já por diversas vezes sucedeu que a descoberta de novos factos, impossíveis de ser esclarecidos por meio dos conhecimentos até então disponíveis, veio revelar facetas imprevisíveis da nossa existência!"
Cazzamalli - E as Ondas Electromagnéticas do Cérebro
Na década de 1920, o neurologista italiano Ferdinando Cazzamalli (1887-1958) levou a cabo investigações para determinar se a Telepatia se baseava numa transmissão electromagnética proveniente do cérebro, como já se referiu.
Os fenómenos eléctricos no cérebro, que mais tarde puderam ser registados com o recurso a um electroencefalógrafo, não eram ainda conhecidos. No âmbito de uma das suas experiências, Cazzamalli colocou um posto-receptor de rádio no interior de uma gaiola de Faraday, juntamente com epilépticos, histéricos e uma pessoa com dotes paranormais. Muito embora estivesse posta de parte a possibilidade de uma transmissão radiofónica, eram audíveis alguns ruídos no aparelho receptor de rádio.
Cazzamalli concluiu que, emissões de Ondas Electromagnéticas de comprimento curto - chamou-lhes «Ondas de Rádio Cerebrais» - poderiam ter lugar a partir do cérebro sob determinadas condições.
Estas ondas eram a base para...as Transmissões Telepáticas. Os resultados de Cazzamalli, no entanto, nunca foram confirmados por outros investigadores.
Assim sendo, só nos resta continuar na perseguição de novos dados e consequentes resultados posteriores de toda uma intensa e pormenorizada análise e, investigação, sobre a efectiva Transmissão Telepática ser ou não de origem de, Ondas Electromagnéticas. Ou...de algo mais que, supostamente e de futuro, se venha a consagrar como prova concludente disso mesmo. A bem da continuada pesquisa e averiguação analítica de todos os insondáveis segredos - ainda - desta Transmissão Telepática no ser humano, assim desejamos que se faça; a bem da Humanidade! Assim seja então!
terça-feira, 26 de agosto de 2014
A Influência Mental
A Influência Mental no Processo Psicocinético do Mundo Físico
Que estranhos poderes são estes - no Processo Psicocinético - em que, pessoas dotadas de tal e, denominadas de «Minigellers», dobram colheres por meio do contacto físico? Haverá algum poder «mágico» ou cientificamente existencial - para além de um outro, superior ou estelar - que se tenha instado nestes consagrados indivíduos para tal evidenciarem e, o demonstrarem ao mundo?
O Dobrador de Colheres e os seus Sucessores
Uri Geller - No início da década de 1970, um jovem israelita chamado Uri Geller causou sensação com um fenómeno insólito: dobrava colheres e garfos, segundo ele, com a força do seu pensamento.
Depois de algumas aparições espectaculares nos meios de comunicação, Geller despoletou uma histeria «dobra-colheres» à escala internacional, com milhares de pessoas reclamando que eram capazes de fazer o mesmo. Supostamente também conseguiam deformar talheres sem empregar qualquer força física. Além disso, vários telespectadores afirmaram que houve talheres nas suas casas que se deformaram e, relógios parados, que voltaram a funcionar durante as intervenções televisivas de Geller.
Psicocinese ou Fraude?
O fenómeno que consiste em modificar a forma ou a posição dos objectos com a força do pensamento, chama-se Psicocinese. Existem muito poucas pessoas no mundo a quem a Ciência atribui capacidades psicocinéticas reais, depois de uma investigação exaustiva.
Uri Geller é uma delas. Ainda que, tenha sido surpreendido algumas vezes a falsificar resultados, também deu mostras suficientes de produzir efectivamente esta capacidade. Sob a apertada vigilância do pessoal dos laboratórios de vários institutos de física, conseguiu de facto alterar a estrutura de diversas ligas metálicas.
Os «Minigellers»
As pessoas dotadas de poderes psicocinéticos que apareceram depois de Uri Geller foram denominadas de «Minigellers». Em Inglaterra, o prestigiado físico nuclear John Asted trabalhou com um jovem dobrador de colheres de nome Stephen North. Os meios de comunicação japoneses propagandearam o poder psicocinético de Masuaki Kiyota. Em França, o dobrador de colheres Jean-Pierre Girard também ficou famoso. A espanhola Mónica Nieto, que na época em que foi objecto de estudo tinha 15 anos, era capaz de deformar talheres e outras peças metálicas com a força do pensamento. Mas só consegue concentrar-se verdadeiramente, quando ouve música Pop.
Nestas condições, Mónica Nieto deformou também varetas metálicas encerradas em recipientes de vidro.
Concorrência Suíça
Sílvio M. , um desenhador de Berna, na Suíça, ultrapassou até agora todos os outros «Minigellers». Os seus poderes foram filmados repetidamente e, confirmados até, por cientistas de renome após a realização de experiências psicocinéticas controladas.
Em 1975, o ilusionista Rolf Mayr, também de Berna, que conhecia alguns truques para dobrar colheres, acusou Sílvio M. de ser um charlatão. No entanto, depois de uma demonstração na qual não detectou nenhum indício de fraude, Mayr convenceu-se a tal ponto do talento de Sílvio M. que o pôs em contacto com o Instituto Parapsicológico de Friburgo. Dado que está demonstrado que é muito fácil perturbar o funcionamento dos poderes paranormais, os cientistas do instituto rodearam-se de todas as cautelas ao trabalhar com Sílvio M.
Diz a experiência que, os fenómenos psicocinéticos, se dão especialmente bem numa atmosfera familiar e descontraída. Enquanto Mónica Nieto só consegue optimizar as suas capacidades ouvindo música, Sílvio M. preferia fazer os testes num restaurante, rodeado de amigos e conhecidos.
Experiências com Sílvio M.
Durante anos realizaram-se novos estudos. Ao contrário de Geller, que devido à sua mediatização perdeu alguma credibilidade nos meios científicos, Sílvio M., uma pessoa tímida que se pôs à disposição da Ciência sem grandes espalhafatos ou exibicionismos, conquistando assim a consideração do mundo da Parapsicologia. Tanto em condições de laboratório como ao «ar livre», dobrou uma e outra vez colheres de diversos materiais, incluindo colheres especiais fechadas em tubos de vidro. Os seus poderes não se detinham nem perante moedas que seria impossível deformar com a força física.
As análises realizadas revelaram alterações moleculares nos metais tocados por Sílvio M., que não ocorrem numa deformação mecânica normal. Sílvio M. chegou mesmo a dobrar colheres de plexiglas, o que, na realidade, é impossível! Quando se tenta deformar uma colher destas, ela parte-se.
A Colher Impossível
Em 1974, Sílvio M. conseguiu um efeito praticamente impossível num restaurante - na presença de alguns amigos. Como se acabou de referir, Sílvio M. surpreenderia tudo e todos ao pegar nas duas partes de uma colher partida e, encostando o cabo à concha - mas ao contrário - segurou nas duas peças entre o polegar e o indicador, e concentrou-se para que a colher voltasse a ficar inteira. Ao fim de poucos minutos mostrou o resultado: a única colher na qual o nome do restaurante aparece gravado na face «errada».
As experiências posteriores com Sílvio M. foram gravadas em vídeo. Nas imagens, vê-se como consegue dobrar uma colher de plástico sem esforço nem contacto físico. Em circunstâncias normais, dobrar uma colher deste tipo só seria possível com a ajuda de uma fonte de calor intenso que, fizesse derreter o plástico. Mas, se houvesse tal fonte de calor, Sílvio M. não seria capaz de manusear a colher, como se pode ver no vídeo aqui mencionado.
O Objecto Impossível
Bernhard Walti, um técnico da Universidade de Berna que durante anos observou Sílvio M., idealizou um teste especial para o seu dotado sujeito experimental com duas pequenas molduras quadradas de materiais diferentes, uma de papel e a outra de folha de alumínio.
Sílvio M. cortou a moldura de papel e entrelaçou-a com a de alumínio, com dois elos de uma cadeia. Em seguida, uniu a zona de corte com os dedos e concentrou-se para voltar a soldá-la: por fim, a moldura de papel voltou de facto a ficar inteira. O exame ao microscópio não revelou sinais de nenhum corte na moldura. De acordo com as Ciências Naturais convencionais, este objecto insólito é impossível. Na realidade, não deveria existir.
Impulsos Psicocinéticos
John Hasted, professor de Física Experimental do Birbeck College de Londres e autor do livro «The Metal-Benders» (Os Dobradores de Metal)-(1981), utilizou nas suas experiências com pessoas dotadas de capacidades psicocinéticas, umas bandas extensométricas que registavam os impulsos psicocinéticos transmitidos a um objecto de metal, mesmo quando eram tão fracos que não ocorriam deformações visíveis.
Hasted espalhou numa sala vários destes objectos assim «preparados», enquanto «Minigellers» de todo o mundo tentavam deformar um outro.
As bandas extensométricas dos objectos que não foram alvo de nenhuma tentativa de deformação registaram, mesmo assim, impulsos psicocinéticos.
A sua conclusão foi que, o processo psicocinético, também se manifesta na proximidade imediata e, influi noutros objectos.
Uri Geller - E...os Extraterrestres!
Uri Geller nasceu em 1946 em Israel. A sua infância foi marcada pela história política do seu país e, por um acontecimento, ao qual - segundo ele - deve o seu poder psicocinético: "Estava no jardim. Já era tarde, mas ainda havia muita luz. Eu tinha estado a brincar sozinho e até dormitei e sonhei várias vezes no jardim. De repente, ouvi um barulho muito forte e estridente. Todos os outros ruídos desapareceram. As árvores deixaram de abanar ao vento. Alguma coisa me fez levantar o olhar para o Céu. Lembro-me muito bem! Vi então, uma massa prateada de luz. Até recordo o primeiro pensamento que me passou pela cabeça: o que aconteceu ao Sol?" - Mas o que Gelleu viu não era o Sol. Acrescentaria ainda: "A luz, que estava muito perto, começou então a descer na minha direcção. Tinha uma cor brilhante. Senti que alguma coisa me empurrava para trás e apercebi-me de uma dor aguda na testa."
Descrevendo-o de uma forma prudente, Geller encontrou-se durante a sua infância com uma «inteligência desconhecida». Muitos dos seus seguidores falam directamente de, um «encontro com um Ovni». Tais acontecimentos ter-se-ão repetido ao longo da sua vida e, os peritos em Ovnis (ou Ufos), estão convencidos de que Geller é um «Eleito»!
Sendo ou não um «Eleito», o certo é que Uri Geller possui de facto um extraordinário poder que, até aos dias hoje, se efectiva como de particular interesse em pesquisa e explicação científica para o efeito. Todas estas deambulações mentais em processo psicocinético, só vêem demonstrar assim que, de facto, existe mesmo algo de muito transcendente ou mesmo superior em reprodução física no que a mente expõe e, seduz - hipoteticamente - sobre o estado físico ou material de objectos.
O «Encontro Imediato» com seres inteligentes implica uma certa apreensão mas, alguma razoabilidade também - deste seu intensificado fenómeno em si, se ter desenvolvido exponencialmente. A credibilidade de tal, só foi posta em causa devido à sua repercussão mediatizada por muitos, numa corrente extrapolada de méritos - e por vezes, intrujices mesmo - que o próprio até se imbuía, no que o fragilizou. Contudo, é óbvio que possuía (e se for vivo ainda, possuirá...) esses tais poderes superiores estelares.
No tanto ou muito que temos ainda por desvendar - e no que muitos suspeitam estar a ser creditado, experienciado e vivenciado talvez por muitos outros em subterrâneos terrestres de cumplicidades estelares - estes mesmos poderes mentais ou de extrema e intensa influência no ser humano, vir a ser uma realidade a breve trecho. Quem o saberá...? Concretizar-se-ão para o bem? Virão a ser usados e praticados nesse sentido? Esperemos todos que sim. Há que objectivar confiança, determinação e mesmo muita investigação sem ser por meios esconsos ou pouco claros, na obscura incerteza destes novos tempos que nos ditam que algo de muito profundo e premente já, se passará nas catacumbas da Terra em experiências, análises forenses e de fomentação - e formatação humana - nas Ciências Ocultas (e desconhecidas por muitos!) do que se outorga em capacidades inumanas. E, de origem cósmica! Só espero que...o seja efectivamente mas, a bem da Humanidade, e não na sua extinção a breve trecho também! Deus e o Universo, o não permitam! E assim possamos continuar como espécie e como habitáculos hominídeos na Terra em paz e harmonia, mesmo possuindo esses tais poderes de outrem...! Assim seja!
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
A Psicocinese
Cérebro Humano sob a Égide da Psicocinese
A influência mental - a Psicocinese - terá de facto a capacidade de alteração sobre objectos do mundo físico? Será que alguma vez se realizarão todas as esperanças e, expectativas da Humanidade, por meio da concentração? E, o que acontecerá também...se as más intenções se tornarem realidade? Se, interna e especificamente, o Homem se declinar pela sua prática para fins menos próprios ou dignos de si???
Psicocinese - A Consciência move a Matéria
O Homem será capaz de pôr objectos a flutuar no ar, dobrar colheres ou mexer as agulhas da bússola apenas com a força do seu pensamento? A Psicocinese - a influência mental sobre objectos do mundo físico - parece contradizer o senso comum.
Espírito e Matéria
A Psicocinese também abrange fenómenos misteriosos como, por exemplo, a «Materialização» - a suposta capacidade dos Médiuns de fazer aparecer objectos a partir do nada.
Tais fenómenos, que sucedem no mundo invisível, são controversos e muito pouco frequentes, mas numerosos testes realizados em condições perfeitamente controladas, terão demonstrado que a Psicocinese existe mesmo! Segundo o cientista russo Eduard Naumov - na década de 1960 - Nina Kulagina, de Leninegrado, era capaz de atrair para si as caixas, cigarros ou fósforos que se encontravam numa vitrina.
Os estudos do fisiologista Genadi Sergeiev, do Instituto de Fisiologia Uktomskii de Leninegrado, revelaram a existência de uma actividade eléctrica anormal no cérebro, durante a acção psicocinética.
Os cientistas soviéticos da altura atribuíram os efeitos observados a uma energia desconhecida.
As Máquinas de Schmidt
A investigação actual está mais direccionada para o mundo das micropartículas - ao nível dos átomos e das moléculas - já que neste terreno, ao contrário de muitas experiências mecânicas (como por exemplo, a influência sobre os dados que são lançados), podem descartar-se erros como as imperfeições dos dados ou possíveis manipulações.
Os geradores aleatórios actuais são à prova de enganos. Fáceis de utilizar durante a experiência encontram-se ligados a computadores, o que permite processar automaticamente os resultados.
A influência mental dos processos microfísicos foi estudada pela primeira vez no Instituto de Parapsicologia de Durham, na Carolina do Norte, por Helmut Schmidt - físico norte-americano de origem alemã.
Os sujeitos experimentais sentavam-se à frente de umas caixas simples, que tinham montados díodos luminosos ou pequenas lâmpadas: a sua tarefa consistia em conseguir, por meio da concentração, que determinadas lâmpadas se acendessem mais frequentemente do que outras.
Um preparado radioactivo no interior destas «máquinas de Schmidt» gerava o processo aleatório que seleccionava as lâmpadas que deviam acender. A forma mais simples do aparelho experimental baseia-se na desintegração radioactiva do elemento químico «Estrôncio 90».
Um comutador electrónico move-se a uma velocidade de um milhão de Hertzs entre duas posições e, detém-se numa delas, logo que um contador Geiger regista uma partícula emitida pela desintegração do Estrôncio. Acende-se então uma lâmpada. A desintegração radioactiva é um processo absolutamente aleatório, não controlável. Nas várias séries experimentais, cada lâmpada devia acender-se mais ou menos o mesmo número de vezes. Os sujeitos experimentais tinham de tentar influenciar mentalmente o processo aleatório a favor de uma das lâmpadas.
Algumas pessoas foram realmente capazes de fazer acender uma das lâmpadas com mais frequência do que as outras. Ao que parece, a sua consciência actuou sobre o processo de desintegração radioactiva dentro do aparelho. Vitória do Espírito...sobre a Matéria? - Fica-nos a questão.
Impressões Digitais da Consciência
Recentemente, submeteram-se os resultados de 5,6 milhões de experiências individuais de 1262 séries experimentais do PEAR (Princeton Engineering Anomalies Research) a uma rigorosa análise estatística, que revelou a existência de um efeito anómalo criado pela vontade consciente dos sujeitos experimentais, cujo desempenho, no entanto, apresentou grandes diferenças: os trinta melhores conseguiram um efeito mais intenso e, visivelmente simétrico.
Foi surpreendente verificar que, a distribuição dos efeitos, apresentou curvas características distintas. Sobretudo os que mais acertaram, pareceram influenciar os geradores aleatórios de modo individual - uma peculiaridade que se manteve nas várias repetições dos testes. Estas «assinaturas», que permitem diferenciar os sujeitos experimentais, são uma espécie de autógrafos mentais, registados por meio da micropsicocinese na produção de dados da máquina aleatória: ou seja, «Impressões Digitais da Consciência».
Os Investigadores de Princeton
Os investigadores do grupo PEAR da Universidade de Princeton, em Nova Jérsia, estão na pista das enormes consequências desta descoberta, realizando rigorosas análises científicas da interacção da Consciência Humana - com os aparelhos físicos.
O seu objectivo final é uma melhor compreensão da função da consciência na estrutura da realidade física. Para isso, os sujeitos experimentais do PEAR sentam-se à frente de um gerador aleatório que não faz mais do que gerar os números 0 e 1.
Numa fase da experiência, concentram-se para que surja mais frequentemente o 1, em seguida o 0 e, depois, nenhum em especial. Os dados acumulados durante décadas não dão lugar a outra conclusão: a distribuição aleatória dos dados emitidos varia em função das escolhas mentais do sujeito.
Não se trata, porém, de mudanças drásticas, mas sim de efeitos muito ligeiros, representando aproximadamente 1% do total dos resultados. São, no entanto, contundentes e observam-se durante grandes períodos e com muitas pessoas, o que os torna altamente relevantes de um ponto de vista estatístico.
Estudos Revolucionários
Os estudos do PEAR são revolucionários, já que demonstram que as nossas intenções, desejos e atitudes mentais influenciam o ambiente físico de um modo subtil.
Tudo indica que, a interacção entre Consciência e Matéria, faz parte da natureza humana. O Espírito cria a realidade. As consequências são fantásticas: o desejo positivo pode produzir efeitos positivos. Será que alguma vez se realizarão todas as esperanças e, expectativas da Humanidade, por meio da concentração? E o que sucederá depois...se também as más intenções se tornarem realidade?
O doutor Robert Jahn, director do Instituto PEAR, e a sua colaboradora Brenda Dunne têm investigado ao longo do tempo, o poder do Espírito sobre a Matéria e, numa das muitas experiências efectivadas, registou que muitas pessoas - em longas séries experimentais - conseguem alterar a distribuição de bolas por intermédio do seu desejo. Numa dessas experiências, a tendência desejada para o lado esquerdo reflectia-se na distribuição das mesmas (bolas) nessa direcção e, com uma frequência estatística significativa.
Consciência das Massas
Se pessoas individuais são capazes de influir em processos microfísicos unicamente graças à consciência, este fenómenos poder-se-ia provavelmente intensificar se fosse realizado em grandes grupos. Assim, os investigadores do Instituto PEAR distribuíram geradores aleatórios (receptáculos que oscilam de modo aleatório entre dois estados distintos, por exemplo, entre 0 e 1) por todo o mundo e, registaram os dados por eles gerados. Fizeram-no, por exemplo, durante o processo do O. J. Simpson - um dos julgamentos por homicídio mais espectaculares dos Estados Unidos da América.
Simpson, actor e conhecido jogador de Futebol Americano, foi acusado em 1994 do assassínio da sua ex-mulher e do seu companheiro. No momento em que a sentença foi proferida - a 3 de Outubro de 1995 - quando a atenção de 500 milhões de telespectadores em todo o mundo estava concentrada na mesma notícia, a ordem dos dados emitidos pelos geradores aleatórios - instalados em vários laboratórios parapsicológicos da América do Norte e da Europa - alterou-se radicalmente.
Verificou-se então - de imediato - uma regularidade acentuada na sequência dos zeros e uns, que normalmente é aleatória e irregular.
Depois da leitura da sentença, a distribuição voltou de novo à ordem aleatória. Para os cientistas, foi a prova de que, a consciência de um grupo, pode efectivamente exercer uma influência subtil no mundo material!
No Birbeck College de Londres há uma figura feita com clipes enganchados uns nos outros, criado graças à Psicocinese de várias crianças, que, usando a sua concentração, foram capazes de a pôr em movimento.
Apenas por meio da concentração, o israelita Uri Geller, dobrou milhares de colheres durante a década de 1970. Cinco mil das mais significativas decoram agora o Cadillac do Mestre.
Sendo efectiva esta a prova de tudo o que aqui foi referido, apenas resta acrescentar de que, a Psicocinese ou influência mental - ou subtil - realiza efectivamente esse fenómeno de materialização da Consciência sobre a Matéria. Que outros poderes teremos nós, humanos, ainda submersos ou escondidos no nosso cérebro, para que tal se componha em processos que julgávamos até aqui, inexistentes? Que potencialidade haverá em nós - e em toda uma actividade cerebral do ser humano - que ainda não expomos, não exibimos e nem sequer conhecemos? Que poderes se esconderão à semelhança da Psicocinese, para que aludamos num futuro próximo a toda essa dinâmica subtil e de maior consciência humana?...O futuro o dirá, provavelmente. No que, a bem da Humanidade...assim seja!
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
A Sabedoria da Terra
Parque Nacional da Peneda-Gerês (Serra do Gerês) Terras de Bouro - Minho Portugal
Que fluxo energético é este, capaz de se contrapor a vibrações negativas e bloqueios - fornecendo e fortalecendo em simultâneo - energias positivas? Que poderes possuem as águas no pacífico efeito de acalmia e, harmonia, do organismo humano e sua psique? Que noções místicas são estas que tanto equilíbrio e placidez nos dão ao caminharmos por entre estes desvios, numa paz imensa e, interiorização incomuns?
Geomancia - A Arte dos Lugares Sagrados
Na construção e e decoração de apartamentos e moradias, na criação de zonas de trabalho e na disposição espacial das varandas - parques e jardins - estão constantemente a ser aplicadas as velhas leis da Geomancia («a Sabedoria da Terra»).
Trata-se do estudo daquilo que é a atitude certa a tomar, no lugar certo, no tempo certo e com a orientação certa. As experiências dos nossos antepassados poder-nos-ão ajudar a encontrar Felicidade, Saúde e Harmonia, bem como um modo de relacionamento equilibrado com as outras pessoas e, todos os seres vivos! Os Geomantes defendem que, uma tal relação com o ambiente que nos envolve - e com a Terra em geral - poderá conferir ainda mais força àquilo que fazemos.
Materiais Naturais
Lilian Too (n. 1955), geomante e especialista em Feng Shui, desenvolve a sua actividade na Malásia, onde presta aconselhamento a grandes empresas ao nível do planeamento, localização e implementação das suas sedes e instalações. Lilian Too aconselha a que, antes de se proceder à construção, o terreno onde a empresa irá ser implantada deverá ser minuciosamente examinado em busca de zonas de perturbação energética. Por exemplo, veios de água subterrâneos, para além de se prestar particular atenção, à orientação segundo os Pontos Cardeais.
Consoante o caminho que o Sol descreve no Céu, assim se altera a corrente das energias que fluem através de um edifício. Como materiais de construção, Lilian Too recomenda o uso de produtos naturais, como a madeira, os tijolos, o granito e o vidro.
Os seus conselhos são também direccionados a donos de obras particulares. Ao decidir-se a disposição das divisões de uma casa, dever-se-à ter em conta exactamente, quem é que vai utilizar maioritariamente determinada divisão e quais as actividades que aí deverão ser fomentadas e, estimuladas: uma sala de estar na parte norte da casa, difunde sobretudo uma sensação de calma e tranquilidade, ao passo que uma divisão virada a sul transmite calor e fogo, sendo assim mais propícia a relações sociais.
Cores Harmónicas
A Filosofia da Geomancia baseia-se na tendência para as formas redondas, pois são na verdade as mais seguras quando contra elas se dá um embate: Arcos por cima de portas e janelas, linhas arqueadas em lugar de pontos pontiagudos, um design fluido e suave ao nível dos móveis.
As cores adoptadas para o ambiente doméstico que nos rodeias são também importantes e, merecem algumas considerações. Assim, por exemplo, o Vermelho é uma cor que possui um efeito estimulante, ao passo que o Verde é tranquilizador.
Os objectos em casa podem influenciar o livre fluxo das ideias, pelo que deverá ser dada especial atenção à decoração interior da habitação.
A Água Tranquiliza
Os Geomantes recomendam também o aproveitamento das energias subtis da água. Um aquário poderá contribuir em grande escala para a criação de uma sensação de beleza e, harmonia.
As plantas que se encontrarem no seu interior fornecerão oxigénio fresco, os delicados movimentos dos peixes tranquilizam a alma e o espírito.
Um repuxo no interior de uma divisão ajudará a aumentar a humidade do ar, para além de produzir um som com efeitos verdadeiramente salutares. Uma grande tina cheia de água - no interior da qual flutua uma única planta - poderá servir como foco de concentração e para equilíbrio das energias.
Também no jardim, um pequeno lago ou um repuxo poderá transformar as energias negativas em positivas. Um fluxo de água a correr lentamente em redor da casa constitui assim uma excelente defesa.
Espelho dos seus Habitantes
Na opinião da terapeuta e psicóloga Denise Linn (n. 1958) o interior de uma casa deverá ser um local de força, de criatividade e de refúgio, um local em que se espelha a consciência daqueles que a habitam.
Aqueles que adoptarem e tentarem pôr em prática este ponto de vista ganharão então a consciência de que, um lar, se compõe de energia e de que este não pode ser visto dissociado daqueles que o habitam.
De acordo com os velhos ensinamentos da Geomancia, as casas constituem seres criativos e, em processo de evolução. Vivem e crescem com os seus moradores e, mediante o modo como são concebidas e organizadas, convidam a uma determinada maneira de encarar e lidar com a existência.
Um Lar Terapêutico
Um Lar implica uma grande variedade de espaços, de energias emocionais e etéreas. Enquanto local de refúgio deverá ser propício à felicidade e ao repouso.
Os pensamentos e os sentimentos dos seus moradores - e dos convidados - são influenciados não só pela organização espacial da casa como também pelos móveis, pelas cores e pelas plantas aí existentes.
O fogão na cozinha representa o Elemento-vital, por isso deverá ser tão grande quanto possível. O Fogo utilizado deverá preferencialmente ser natural, pois os fornos eléctricos e os de microndas formam campos electromagnéticos que causam perturbações.
O quarto deverá possuir no seu interior elementos animados e alegres, para que seja um prazer acordar aí e se possa começar o dia de um modo positivo.
Uma iluminação suave confere tranquilidade e intimidade, e as plantas fortalecem as energias positivas.
A existência de repuxos no interior da casa - e no jardim - provoca um fluxo energético capaz de se contrapor a vibrações negativas e bloqueios, ao mesmo tempo que fortalece as energias positivas. Muito embora estas noções místicas - provenientes dos sábios ensinamentos orientais - não possam ser comprovadas por métodos científicos, a Medicina e a Investigação reconheceram (pelo menos) que o murmúrio da Água - como Elemento e fluido - possui um efeito calmante sobre o organismo e a psique do ser humano!
A Geomancia reúne conhecimentos antiquíssimos acerca da interacção dos Elementos e, energias, com as mais recentes investigações dos nossos tempos no campo do bem-estar. Haverá que reunir condições e esforços para que esse mesmo bem-estar se unifique em nós como uma simples e ordeira regra a seguir, instituída também em nós. Tudo o que seja para uma melhoria ambiental e de harmonia interior e exterior do que nos rege na vida, será efectivamente positivo. Seja nas nossas casas, seja em passeio ou visita circunstancial por parques, jardins ou paisagens surpreendentes como as da Serra do Gerês, sentindo que nesta fazemos parte integrante em beleza e paz, só temos mesmo de o repercutir depois em nós - na nossa vida quotidiana. Escritórios, habitações, lugares exteriores...tudo na bela arte da Geomancia que nos reporta a locais sagrados - mesmo os de dentro de nossas próprias casas em individualização e específica sintonia com o que mais nos agrada nestas. Fogo, Água, Ar, Terra e Metal os cinco Elementos que agora conhecemos como essenciais na plenitude de nossas acções e sentimentos - do nascimento à morte física. Tudo equilibrado ou em reequilíbrio com a nossa própria natureza interior e, uma outra em esfera global de Natureza assaz reveladora, benevolente e apaziguadora em todos os seres humanos. Assim se deseja, assim se espera que se cumpra em todos nós, Humanidade, nessa mesma amplitude de corpo e alma! E que para sempre assim seja!
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
A Profecia Papal
Bispo Irlandês Malaquias O`Morgan
Profetizando que, o último Papa seria Petrus Romanus, concretizar-se-à tal, ante tamanha perspectiva na actualidade desta se ver cumprida? Estarão as profecias falsificadas - sendo posteriormente escritas por outros - no que se induziu e, traduziu destas, sem haver de facto um grande rigor e veracidade do que compunham? Haverá efectivamente escritos e textos plagiados sob a égide do nome de Nostradamus, uma vez que este se tornara tão célebre e quase epicamente referido em todas elas?
Profetas Verdadeiros/Profecias Falsas
Durante o Renascimento, as profecias misturavam-se com as artes divinatórias. As Ciências Emergentes ainda não tinham explicação para numerosos fenómenos. Eram consideradas uma espécie de «Magia Natural», que fazia parte de uma enigmática simpatia divina de todas as coisas.
A partir das linhas da mão deduziam-se futuros acontecimentos na vida de uma pessoa. Filósofos e Naturalistas imaginavam sistemas com os quais pretendiam indagar os destinos pessoais.
Profecias Falsificadas
A combinação da Alta Profecia com técnicas divinatórias simples, fez então com que se abusasse cada vez mais das capacidades proféticas.
A falsificação de profecias estava na ordem do dia: utilizavam-se textos proféticos já conhecidos, completando-os e, actualizando-os. As falsificações que consistiam, por exemplo, em usurpar o nome de Nostradamus eram muito correntes. Outros, aproveitando a popularidade do visionário, punham o seu nome em escritos plagiados - como demonstram as falsificações francesas que se publicaram sob o nome de Thomas-Joseph Moult - uma personagem cuja existência histórica não se pode demonstrar.
As profecias de Nostradamus eram descaradamente citadas para se provar a veracidade das previsões falsificadas.
Profecias sobre Futuros Papas
Na época da Reforma e da Contra-Reforma, uma colecção de profecias gráficas sobre futuros Papas desempenhou um papel importante, tendo sido atribuída ao Abade, Gioacchino de Fiore (1130-1202). Esta, levou mesmo Paracelso (1493-1541) a elaborar uma interpretação própria. Tal como o autor desconhecido da profecia gráfica, o grande erudito desejava o revigoramento do Papado.
No final do século XVI e começo do século XVII, estas profecias que consistiam em 30 alegorias - representações de figuras com breves textos misteriosos - foram utilizadas em Itália, como um Oráculo para as iminentes eleições Papais.
Também a famosa Profecia Papal atribuída ao santo Malaquias (1094/5 -1148) - o Arcebispo da Irlanda - foi na realidade escrita em finais do século XVI e, impressa pela primeira vez em 1595. A falsificação é facilmente detectável: nas diversas entradas do Papa Celestino II (1143-1144) até ao Papa Urbano VII (1590), estão incluídos os respectivos lugares de nascimento, escudos e apelidos familiares - e títulos cardinalícios - enquanto os Papas posteriores são apenas caracterizados com alusões pouco claras, que acabavam por deixar ao leitor a tarefa de encontrar eventuais coincidências. Apesar de tudo isto, hoje em dia ainda se invoca a «Profecia de Malaquias» para o início do Fim do Mundo iminente - sendo que, o actual Papa Francisco, seria (ou será...?) o último Papa antes do fatídico desastre.
O Círculo Profético
À luz das Profecias Papais falsificadas atribuídas a Gioccchino de Fiore, a maioria dos intérpretes e comentadores dedicou-se à identificação histórica dos Pontífices representados.
Alguns defendiam que os Papas tinham sido previstos na ordem correcta. Para outros, as profecias deviam entender-se de uma forma cíclica. Estes «Círculos Proféticos» regressariam continuamente à origem e, gerariam desta forma, novas explicações de dados ocultos.
Previsão
A antiga arte da Quiromancia - a previsão a partir das linhas da mão - converteu-se, através da associação astrológica das linhas e, protuberância da palma da mão com os planetas, em toda uma Ciência, que inclusivamente chegou a ser uma disciplina universitária durante a época do Barroco.
Da mesma forma, estava também difundida a técnica de prever o destino pessoal a partir dos sulcos no rosto (Metoposcopia). Neste caso também se tratava de deduzir os rasgos da personalidade e, a evolução posterior da pessoa observada, através da associação das feições do rosto com os planetas - seguindo as propriedades astrológicas dos corpos celestes.
Uma inflexão da linha de Marte na mão de um general, poderia indicar uma possível e futura batalha com um desenlace negativo.
Falsos Profetas
A modalidade mais frequente da falsificação é a mudança das datas das profecias. Um exemplo disso, é o de um tal Philipp Theodatus Olivarius, cujas previsões teriam supostamente antecipado detalhes da vida de Napoleão Bonaparte. Dizia-se que, as suas profecias datavam de 1542, mas na realidade foram escritas e publicadas em 1820. Também a Profecia de Orval, foi posteriormente atribuída a um eremita do século XVI no Mosteiro Cisterciense de Orval. Esta, trata exclusivamente do destino da França entre Napoleão e, a Aparição do Anti-Cristo. Está demonstrado que certos acontecimentos históricos são registados posteriormente numa linguagem críptica - como se fossem antigas profecias!
"PETRUS ROMANUS IN PSECUTIONE, EXTREMA S. R. E. SEDEBIT PETRUS ROMANUS QUI PASCET OVES IN MULTIS TRIBULATIONIBUS: QUIBUS TRANSACTIS CIVITAS SPETICOLLIS DIRUETUR, INDEX TREMENDUS IUDICABIT POPULUM. FINIS." ( Na derradeira perseguição da Santa Igreja Romana estará sentado (no sólio de Pedro, Pedro Romano), que apascentará suas ovelhas em meio a múltiplas atribulações, as quais transcorridas, a cidade das sete colinas destruída, o terrível Juiz julgará o Povo. Fim.) - Profecia de Malaquias -
Malaquias O`Morgan nasceu em Armagh por volta de 1094/5 na Irlanda. Foi ordenado aos 25 anos de idade - sendo Bispo e Arcebispo da Irlanda depois - numa intensa dedicação e entrega total à causa e crença católicas por toda a Irlanda. Profetizou inclusive a sua morte ao anunciar que morreria no dia 2 de Novembro de 1148, no Mosteiro de Colrivaux. Terá clamado então: "Serei despojado do meu corpo no dia dois de Novembro do ano de 1148!" - E assim se cumpriu.
Segundo Malaquias, o último Papa assistirá ao Fim do Mundo na perseguição final da Santa Madre Igreja em que reinará Pedro, o Romano, que alimentará o seu rebanho sob muitas atribulações, após o qual a cidade das colinas (Roma) será destruída e, o Juiz terrível julgará o Povo!
Terão sido estas as imagens da Irmã Lúcia ao proferir ter visto a terrível paisagem do Inferno sobre a Terra e, sobre um homem de branco vestido (Papa)?...E, a não ser concedida a igual graça ao Papa Francisco - no actual Papa vigente - e esta profecia poderá ser efectivamente cumprida. Ou não...? E, registar-se igual milagre, à semelhança do santo Papa João Paulo II que foi poupado à balística mortal de dois lances apenas ao lado do coração - em projéctil que se enunciaria certeiro - caso não tivesse havido a intervenção divina da Virgem Maria ou Nossa Senhora de Fátima em desvio da mesma.
Não sei dizer se o Bispo Malaquias terá prenunciado ou não esta tão profunda e cruel profecia sobre o Papa - que apregoa ser o último do Papado, no Pedro, o Romano e...sobre Roma - mas efectiva-se sobre isto, uma temeridade frutuosa em mentes frágeis e imaginação igualmente prolifera, no que todos receamos eventualmente que venha a acontecer, seja na Praça de São Pedro...seja em qualquer outro espaço terrestre. E, com o venerando Papa Francisco ou outro qualquer que se lhe siga...perfurando essa mesma irrefutável certeza destas profecias se cumprirem além os tempos. Seja como for, e estando todos nós em máxima alerta dessas investidas diabólicas, vindas de um qualquer juiz da Terra ou do Céu, que assim possamos erradicar de nós e em todos, essas mesmas agruras de coração temente. Mesmo para quem não é crente, assim acredito também pensar. Deseja-se um mundo farto de alegria, paz e bonança e não o contrário...como infelizmente vai sucedendo nos dias que correm. Por tudo isto, apenas posso acrescentar que, profética e proficientemente (ou não) desejo sinceramente também que a paz singra e todas estas previsões malditas se extingam no tempo, quanto as suas fraudulentas intenções de nos desassossegarem as almas de boa-ventura, de boa esperança! E que a Humanidade permaneça em paz! Assim seja!
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
A Imagem Apocalíptica
Cidade Norte-Americana em Chamas - Imagem Ilustrada de Visão Apocalíptica
"The World to an end shall come in nineteenhundred sixty-one!" (O Mundo chegará ao fim em 1961)
- Profecia Antiga -
Terão credibilidade e alguma consistência verídica, todas as Antigas Profecias e Visões Apocalípticas sobre o mundo posterior em séculos vindouros? Haverá de facto uma plataforma premonitória - ou de precognição efectiva - sobre esses mesmos desígnios a cumprir e, uma Humanidade sempre em perigo, sempre alerta sob essas ditas profecias pré-anunciadas - originalmente regadas de uma temeridade impressionante? Mesmo, sem muitas delas se terem registado - e outras quase roçando a previsibilidade do que fora anunciado anteriormente - o Mundo alterou-se, sem contudo ter chegado ao fim. Estaremos perante uma nova reversibilidade profética, mesmo sabendo de antemão todos os riscos que dia-a-dia corremos? Haverá de facto algum fundamento básico nestas hipotéticas profecias antigas e, modernas???
As Visões Apocalípticas/Catastróficas
Uma das grandes visões catastróficas diz que o Mar Negro crescerá devido ao afundamento das margens. Inundações e movimentos sísmicos na Índia e no Japão enformarão a construção de novos litorais.
Um terramoto destruirá distritos inteiros de Nova Iorque e o que restar da cidade, ficará separada do Continente. O Oceano Pacífico engolirá um terço dos Estados Unidos. Parte das Ilhas Britânicas e da Escandinávia ficarão submergidas debaixo do mar e, a África, ficará partida em pedaços.
A Equipa dos Videntes
Esta imagem apocalíptica foi composta por uma equipa de sensitivos liderada pelo antropólogo norte-americano Jeoffrey Goodman em 1978, a qual disse que os cataclismos anunciados teriam lugar entre 1980 e 2000- pressagiando o pior para a última década do século XX.
O ponto culminante seria a mudança da Polaridade Terrestre, devido à suspensão da rotação da Terra durante vários dias. Quando o planeta voltasse a girar de novo, os pólos teriam trocado de posição. Em consequência, o Alasca passaria a ter um clima suave e, na Florida, seria necessário ter sempre à mão um casaco de pele devido ao frio intenso.
O Negócio do Medo
Nada do que se previu com grande alarde de autoridade se cumpriu. É evidente que neste caso não se tratou de poderes paranormais autênticos nem de visões precognitivas de acontecimentos futuros.
A prática agoirenta moderna baseia-se, na realidade, em duas forças motrizes: o sentido do negócio e, os medos apocalípticos perante as expectativas de grandes mudanças e do advento do «Reino Milenar» - e seu desconcertante processo!
Auto-Denominados Profetas
O criador de moda francês Paco Rabanne apresentou-se certa vez como um Nostradamus moderno. Por ocasião do Eclipse Solar de 11 de Agosto de 1999, disse estar convicto de que a Estação Espacial MIR cairia sobre Paris - a Cidade-Luz.
O norte-americano Gordon-Michael Scallion não lhe fica atrás: desde que teve um acidente em 1980 que defende que é capaz de prever - com uma «precisão exacta» - acontecimentos futuros. Para o ano de 1995, o suposto visionário previu terramotos na América de exactamente 15 graus - mais do que a escala de Richter pode medir!...As consequências seriam então ondas de choque que se espalhariam por todo o planeta, o afundamento de cordilheiras inteiras (devido à ressonância vibratória) e, o desaparecimento da Califórnia debaixo do mar.
Expressão de Medos Colectivos
Esta mistura maciça de mitos modernos e de terríveis visões apocalípticas merece sem dúvida a qualificação de «Catastrofista»! Todas estas previsões vão buscar inspiração ao medo do Fim do Mundo e, apenas são explicáveis através do temor de que desapareça literalmente «o chão debaixo dos pés»: Países que submergem e voltam a emergir, cidades à deriva que se afundam.
Expressam assim o pânico do homem moderno, que vê como o mundo se encontra numa situação de extremo perigo devido às guerras, às armas atómicas, à destruição do meio ambiente e ao esgotamento dos recursos naturais.
Apoiados nas suas visões e profecias, os agoirentos são porta-vozes deste medo colectivo.
A Data do Fim do Mundo
Se o acontecimento anunciado não ocorre quando deveria, muda-se a sua data e o assunto fica resolvido.
Mother Shipton - a lendária profetisa do início do século XVI, anunciou supostamente o «Fim do Mundo» em versos que os seus adeptos foram alterando ao longo dos séculos para que se referissem sempre ao futuro imediato. A autora original imaginou o acontecimento como uma inversão de tudo o que existe, razão pela qual o Fim do Mundo precisaria de uma data cujo número fosse capicua.
Os profetas da Catástrofe tinham uma grande predilecção pelos anos 1661 e, melhor ainda, 1691, já que este número pode virar-se ao contrário. Como a hecatombe não ocorreu, teve de se mudar a rima: "The World to an end shall come in nineteenhundred sixty-one! (O Mundo chegará ao fim em 1961)
Seres de Luz
«Pedro e os Seres de Luz» comunicam com a Médium norte-americana Ruth Ryden. Diz-se que Pedro encarnou num apóstolo de Jesus Cristo, Simão Pedro.
Os «Seres de Luz» só formularam profecias muito conhecidas e obviamente falsas. Um exemplo: no final de 1997, grande parte da Califórnia seria submergida pelo mar. A passagem para o Novo Milénio comportaria colossais transformações. Aproxima-se o Fim do Mundo, pelo menos do mundo que conhecemos. Mas nem assim estes augúrios, tal como muitos outros, já que felizmente até agora nenhum agoirento conseguiu acertar em cheio!
Mapas do Futuro
Gordon-Michael Scallion diz que a nova costa ocidental dos EUA vai situar-se ao longo dos Estados de Nebraska, Wyoming, e Colorado. A América Central será apenas uma linha de ilhas e da Europa pouco restará: do Mar do Norte ao Mar Negro tudo será água. Na Itália, apenas sobressai da água...o Vaticano!
A Rússia encontrar-se-à separada da Europa devido às enormes massas de água que penetram no Continente Asiático. O Japão ficará submerso e grande parte da China será inundada.
Para não perder toda a sua credibilidade, Scallion recorre a um velho truque: quando um cataclismo que previu não se verifica no momento indicado...muda-lhe a data! Segundo Scallion, a Atlântida reaparecerá e da Europa só restarão à superfície algumas cordilheiras montanhosas.
O Profeta Adormecido
Um dos modelos para os «agoireiros» contenporâneos é Edgar Cayce (1877-1945), o «Profeta Adormecido». Para além das suas profecias, Cayce tornou-se famoso como Editor da Revista, The Searchlight - e como Médium em questões médicas - conseguindo detectar doenças graves.
Cayce previu que 1958 seria o começo de um período de grandes catástrofes naturais que duraria mais de 40 anos e que, culminaria no ano de 2000. Mas, entre todas as profecias de Cayce, cumpriram-se tão poucas como as dos restantes catastrofistas. Cayce e o seus seguidores ficaram obcecados com a passagem para um Novo Milénio - talvez, de uma forma inconsciente.
As imagens que apresentavam como sendo novas procediam, tal como em séculos anteriores, do acervo de antigas profecias e visões apocalípticas.
Edgar Cayce, que também se auto-denominou o «Mensageiro da Luz», lia, enquanto dormia, a «Crónica do Alasca», a chamada Memória do Mundo, na qual estaria escrito o Passado e o Futuro, e publicou quase 3000 readings - anotações sobre as suas leituras durante o sono.
Grandes aglomerados urbanos como Istambul, Tóquio, cidade do México ou São Francisco sofrerão terríveis terramotos. A Big Apple (Nova Iorque), Paris, Milão, Madrid e tantas outras cosmopolitas cidades do Mundo, sofreriam ante profetizadas calamidades em seu seio.
A indústria cinematográfica - ao longo dos tempos - também tem vindo a recriar cenas apocalípticas em imagens verdadeiramente aflitivas dessa incursão de medo e pânico geral. Baseados ou não sobre profecias antigas - em que a datação sobre as mesmas se vem alterando consoante o passar dos tempos, levando a uma temeridade cada vez mais acentuada nas populações mundiais - esse medo acaba por tornar-se real. Algo que, se pode identificar de facto como real e até tangencial de uma certa verdade se, invocarmos em mera coincidência (ou não...) sobre as datas em questão e, as profecias preconizadas. Como exemplo, a terrível afronta entre os mísseis de longo alcance da Rússia em face aos dos Americanos no célebre embargo a Cuba em 1961. Estando-se em plena Guerra Fria e, iminente uma afronta militar entre estas duas super-potências mundiais, o que surgiria daí...? O Fim do Mundo como o conhecemos, sem dúvida alguma! Quanto aos terramotos, aos atentados ao meio ambiente e, todas as crueldades planetárias, como exemplos a proliferar: Incêndios e derrames de fábricas que continham poder nuclear de Chernobyl da antiga URSS, Fukushima no Japão; petroleiros que vazam crude, matando tudo em seu redor oceânico nas espécies que aí povoam os mares e seus limites, Tsunamis na Ásia (Indonésia), sismos na China, no Haiti e por tantas outras nações que, ao longo de décadas, têm vindo a sofrer de eventuais catástrofes - umas naturais e outras nem tanto. Estamos neste momento em 2014 e muitas mais profecias se aclamarão por certo.
Fala-se de um enorme Asteróide que colidirá com a Terra. As datas não são precisas ou sendo, têm vindo a registar-se numa confusão latente do que se especula entre 2027 a 2034, do qual não podemos sair dessa rota de colisão por nenhuma via possível, nem em tecnologia nem em outra qualquer suposição milagrosa ou de hiato espectral que içasse o nosso planeta em desvio sobre a mesma e, em face a esse gigante Asteróide.
Fala-se também - e ainda sobre o mesmo Asteróide de seu nome 1950 DA - de rotação muito rápida e, gravidade negativa no seu equador, em possível impacto a 16 de Março de 2880, registos dados pela Universidade do Tenesseee e que, a NASA não confirma nem desmente...!
Como se constata, são sempre muito difíceis de definir estes parâmetros de profecias, agoiros, charlatanice mas também com alguma credulidade...a certeza de que haverá algo insuspeito em tudo isto, (exceptuando estes últimos dados certificados por cientistas e astrónomos rectificados do que também nos transcende do hipotético Asteróide 1950 DA) se acaso não nos mentalizarmos de ter de mudar de comportamentos, hábitos e costumes humanos que tanto têm feito suprir e mesmo, molestar, o nosso tão amado planeta azul. Há que o fazer, há que o reiterar, instaurar e por certo instituir em futuro próximo se quisermos sobreviver e não deixar que estes maus agoiros sobre o Fim do Mundo se cumpram! E todos - Humanidade - temos de o conseguir...ou pelo menos, tentar! É por essa mesma razão que sempre afirmo que, a bem de todos nós, Humanidade, assim se cumpra e, sem imagens apocalípticas haverem ou se fazerem sentir nesta Terra que é de todos nós, assim permaneça! E que para sempre...assim o seja!
terça-feira, 19 de agosto de 2014
A Premonição
Imagem de alusão ao Sonho e à Premonição nas Impressões Precognitivas durante o Sono
Que sensação é esta que se resume por pressentimentos - ou premonições - nas pessoas, colocando-as num estado deveras nervoso e, alterado, em todo um seu comportamento? Serão os sonhos fabricados durante o sono, a estrada principal de uma precognição que se revela posteriormente verdadeira em premonição efectiva do que virá a suceder? E como pode a Ciência tal explicar?
"Venho deste modo comunicar-lhe que hoje serei, juntamente com a minha esposa, vítima de um assassínio político..." Assinado: «Arquiduque Francisco.»
As Profecias no Banco de Ensaios - (ou Premonição)
A 17 de Junho de 1914, o bispo Lanyi, de Grosswardein (actualmente na Roménia), teve um sonho inquietante. dentro de um envelope com as bordas negras e o escudo do Arquiduque Francisco Fernando do Império Austro-Húngaro, estava um quadro no qual dois jovens disparavam com um revólver contra o Arquiduque e a sua esposa, que se encontravam sentados no banco traseiro de um automóvel.
Por baixo estava escrito o seguinte: "Venho deste modo comunicar-lhe que hoje serei, juntamente com a minha esposa, vítima de um assassínio político..." - Assinado: «Arquiduque Francisco.»
No dia seguinte, o bispo soube através de um telegrama, do atentado contra o herdeiro ao trono. A única diferença com o seu sonho, é que somente houve um actor...não dois.
Sonhos Precognitivos
As impressões espontâneas de acontecimentos futuros são muito mais frequentes do que se costuma pensar. O «salto no tempo» - a Precognição - é um dos fenómenos mais habituais que se regista nos Institutos de Parapsicologia. Muitas Impressões Cognitivas dão-se durante o sono.
O parapsicólogo Hans Bender (1907-1991), de Friburgo (Alemanha), levou a cabo um notável estudo com a actriz Christine Mylius, que o informou dos frequentes sonhos premonitórios que tinha, oferecendo-se então como voluntária para uma análise de longa duração.
Desde o início dos anos 50 até à sua morte em 1982, Mylius escreveu os seus sonhos para o Instituto de Bender. Graças a isso, no momento de verificar os conteúdos precognitivos foi possível eliminar os enganos da memória e os adornos gratuitos. Ao longo de 25 anos compilaram-se 2800 sonhos - um material único nesta área - com os quais Bender e os seus colaboradores puderam reconstituir uma série de acontecimentos que Christine Mylius sonhara, sem qualquer dúvida, antecipadamente.
O Exemplo de Gotenhafen
Numa altura em que o filme "Caiu a Noite sobre Gotenhafen" nem sequer estava planeado, a actriz Christine Mylius sonhou com o seu futuro papel nele. Sonhou com uma expedição a África, onde viveu uma tempestade de neve numa região que, tanto podia ser uma paisagem gelada, como um deserto de areia. Para esta cena do filme, criou-se então no recinto do estúdio - posteriormente - uma tempestade artificial, enquanto apenas a 50 metros de distância estava a ser preparada, para outra filmagem, uma paisagem desértica. No mesmo sonho, Mylius viu duas bailarinas com pouca roupa e, no filme de Gotenhafen, actuaram efectivamente duas bailarinas - mas não estavam seminuas. Por outro lado - no outro filme - filmou-se uma dançarina do ventre escassamente vestida.
Premonições
Por vezes os acontecimentos futuros não se apercebem em concreto, mas sim com uma «vaga sensação», e neste caso pode mesmo falar-se de Pressentimento ou Premonição.
O mecanismo dos pressentimentos inconscientes também foi objecto de estudos experimentais. Quando se mostra uma imagem a pessoas nervosas e estas sabem que, a próxima imagem irá ser emocionalmente comovedora, o seu ritmo cardíaco acelera consideravelmente - mesmo antes de a verem. Mas o que acontecerá, visto que não sabem que imagem irá aparecer de seguida?
O Reflexo Premonitório
Uma experiência do parapsicólogo norte-americano Dean I. Radin - levada a cabo em 1997 - forneceu a resposta a esta pergunta. Os sujeitos experimentais estavam sentados em frente ao monitor de um computador. Ao carregar no botão do rato, aparecia uma fotografia a cores seleccionada aleatoriamente. Os sujeitos experimentais não sabiam nunca se, em seguida, apareceria uma imagem neutra ou outra com um tema erótico ou violento.
Os instrumentos fisiológicos registaram um aumento significativo da excitação, mesmo antes de aparecerem no ecrã as fotografias excitantes. A conclusão dos investigadores foi a seguinte: «O organismo humano regista inconscientemente premonições e, faz com que as informações assim obtidas, intervenham nas nossas decisões sem o nosso conhecimento consciente!»
Experiências de Localização
Os professores W. H. C. Tenhaeff (1894-1981) e Hans Bender analisaram as aptidões precognitivas do holandês Gerard Croiset (1910-1981).
Croiset descreveu uma pessoa que estaria numa data posterior sentada num local específico dentro de um auditório. Em muitas dessas chamadas «Experiências de Localização», Croiset conseguiu descortinar pequenas vivências emocionais da vida da pessoas localizada. Por muito secundárias que pudessem por vezes parecer, as suas indicações tornaram-se cada vez mais convincentes, à medida que foram sendo comprovadas com as pessoas referidas.
O Aparelho da Prova
O físico Helmut Schmidt criou, em finais de década de 1960, um aparelho experimental para a Precognição, baseado na desintegração radioactiva.
Quando um sujeito experimental carrega num dos quatro botões do dispositivo, activa um contador Geiger que regista os electrões emitidos aleatoriamente. O contador detém-se num dos quatro estados e, nesse momento, acende-se uma lâmpada. Os sujeitos experimentais devem tentar prever qual será a lâmpada seguinte a acender-se. Um número de respostas correctas superior à média, é a prova da capacidade de prever estados microfísicos aleatórios.
Haverá sem dúvida alguma, muitos de nós que também se repercutirão em sonhos proféticos - à semelhança da já falecida actriz Christine Mylius - que era capaz de «pré-sonhar» determinados acontecimentos da sua vida futura, assim como ocorrências políticas. Mas, nem todos de nós poderemos então reconhecer essas mesmas virtudes em análise ou maior pormenor de mais-valia futura. Seja como for, realçada que está esta questão das Impressões Precognitivas que se nos revelam durante o sono - e nas quais algumas vezes até as retemos em nós na lembrança ou fugaz registo de memória - apreendemos depois, a efectiva realização sobre as mesmas. Algo no nosso inconsciente nos dita durante o sono, a repercussão futura do que sonhámos. Nem sempre. Mas muitas vezes acabamos inevitavelmente por nos socorrer dessa informação-base do sonho, para tal compreender na situação vivida. Lentamente vamos aprendendo e, adquirindo novos conhecimentos, que até há pouco nos eram completamente ignotos e sem explicação possível. Como sempre afirmo, em desejo e incisiva determinação, que a bem da cultura e de toda a Humanidade assim continue a ser! A Humanidade agradece!
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
domingo, 17 de agosto de 2014
A Minha Estrela
Abdução Alienígena
Que efeitos secundários - ou colaterais - se registarão em mim, no que o futuro me dita e consigna em total incapacidade de erradicar esses mesmos nocivos efeitos sobre mim? E que poderes terei, para que o esqueça, para que o arranque de mim - do peito e do cérebro - no que um dia me imputaram em espécie de escravatura e cobaia maior em suas mãos? E que direitos tinham eles de mo fazerem assim? De me conceptualizarem vida e, depois, ma usurparem sem dó nem piedade - numa nova vida que jamais vi, segurei no colo ou sequer senti o cheiro como mãe desnaturada que rejeita a cria e desaparece para sempre? E pior ainda...deixarem-ma ver um dia - já mais tarde - sem sequer lhe poder tocar, poder abraçar, poder beijar...enfim...poder senti-la como a filha que nunca vi: a minha mais bela Estrela! Lembrar-se-à de mim...? Saberá que sou a sua mãe de facto? A sua mãe-terrestre, limitada no espaço e no tempo de um estranho e mui enigmático jogo quântico que eles mesmos nos interceptam e jogam...como simples dados terrestres, simples peões de um tabuleiro cósmico só seu???
As Criaturas
Não sei como fazem...mas fazem! Elevam-nos, sugam-nos e volatilizam-nos a consciência que só mais tarde - muito mais tarde - na razão e na recordação sobre o mesmo, concebemos em nós, ainda sem saber muito bem a finalidade ou todo esse objectivo não revogável no tempo que até parece parar, aquando nos tomam assim! As criaturas - seres pequenos, disformes (para nós, humanos!) e sem pinga de sensibilidade ou tacto sensitivo da maior sobre os nossos sentimentos e direitos universais, dissecam-nos as entranhas e, a alma...suponho. Da primeira vez apanharam-me desprevenida, no que pouco tempo depois colapsei em atitudes e comportamentos psicossomáticos deveras alterados, confusos. Sem aferir qualquer tipo de psicotrópicos, vi-me de repente ser posta em causa a minha conduta e a minha boa formação psíquica, metafísica e...anímica, pois refractei tudo em mim numa aspereza medonha que me colocou no ser mais débil e mais fraco que então vivi. Da segunda vez...fui espectadora. Pois fui! Tentei recuperar o que perdera em vicissitudes estelares no meio daquela cápsula asséptica e sem cor - por demais intimativa em recepção ou qualquer calor «humano». Nem o poderia ser. Rodeavam-me quatro ou cinco seres, não sei bem...estava tão aflita na minha condição de cobaia de laboratório, que só pensava ser um estranho e mui caótico pesadelo havido das minha meninges doentes ou apenas...um mais episódio psicótico, segundo o meu psiquiatra. Mas não, E provar-lho-ia, estava determinada. Havia de registar tudo, para depois lho asseverar em estado hipnótico com datas, nomes e prestação futura de toda a incidente verdade ali vivida, aquando somos atacadas e, as entidades policiais nos dizem para anotarmos tudo, para nos fixarmos em pormenores ou algo que os caracterize, algo que os identifique, algo que os denuncie. Aqui...também não era diferente. Eu não estava louca. Eu simplesmente estava a ser sequestrada, mantida em cárcere e presa numa maca conceptual cósmica que até parecia ler-me os pensamentos. Efectivamente!
As criaturas não eram amistosas. Não eram de trato fácil. Não eram! Reconheci-lhes o olhar oblíquo, as tez pardas e levemente maceradas ou de certa forma macilentas mas que denotavam firmeza, implacabilidade.
Inexoráveis no comportamento e nos actos rigorosamente aplicados sobre mim, eu via-me ser espetada, violentada e mesmo dilacerada sobre todas as formas. Foi assim da primeira vez. Da segunda - por suposição já terem a minha «ficha clínica» - fui poupada a esses ditames físicos mas que não me afiançaram igualmente o sossego ou a paz de alma, do que em mim compunham. Só que estava mais atenta. Observava tudo. Registava tudo. Até os seus pensamentos que sobre a minha pessoa faziam, como se eu não estivesse ali e não lhes fosse mais do que uma simples amostra de qualquer coisa...amostra de nada, aquiesci em mim.
Depois de ter recuperado maior consciência e movimentos do meu corpo e, de tudo ter visto, desde fetos em desenvolvimento, outros em formatação híbrida e outros ainda em espécie de complexa «fabricação de seres», foi-me dada a possibilidade de entabular em código e, reconhecimento, essa sua autoridade de presença e civilização sobre mim. Por telepatia ou nessa mesma via hipnótica - ainda não o sei muito bem - interpelando-me de quando em vez sobre a minha própria indignação de humana e terrestre, iam-me dando a conhecer os seus objectivos, a sua verdadeira insinuação sobre nós na Terra. Que nos teriam de «reformular», «reedificar», «re-fabricar», reconstituir e tantas outras reformulações que, exortariam na minha cabeça, como um cronómetro de automóvel de grande cilindrada em autódromo subsequente. A velocidade de pensamento, raciocínio e consequente discernimento de tudo o que me revelavam foi tanta, que jamais poderei esquecer a ciclópica amostragem estelar em face à nossa pequenez e mesmo menoridade terrestre! Infelizmente...para nós, humanos!
O Reencontro - Ano da Terra: 2013
Nunca seria fácil de falar sobre isto. Não na época e...não agora. Nunca o será! Para muitos que estas abordagens de leitura ávida pronunciam e lêem, é apenas e tão somente uma delação mental, uma perturbação física e espiritual em certos seres humanos que se distraem em comentar idiotices...e para outros, a hipotética invasão dos espaços físicos em espécie de viagem astral e tudo bem, até concernem poder ter-se tratado de algo especial, algo ainda inexplicável ou de teor paranormal.
Pouco me interessa o comentário público ou a determinação de psiquiatras e senhores da Ciência que me outorgaram de maluca. Tanto me faz. Passados trinta anos, vinte, dez ou apenas um sobre o sucedido, e tudo já se torna normal; pelo menos...para mim. E penso que nem mesmo o meu realizador cinematográfico preferido, James Cameron o aludiria de tão proeminente forma, por muito que o efective sem dúvida, de ter chegado muito perto da verdade (Avatar). E de Ridley Scott (1979) até James Cameron (1986) na sua saga de "Alien" - no seu término - essa verdade roçou de facto a similitude orquestrada por eles, os seres estranhos mas...inteligentes, muito inteligentes! E, por alguma razão - que agora sei - não consegui perspectivar o último que me parecia profundo e...perto de mais da minha realidade. Ficção horrenda, eu sei...mas que em mim foi real, no corpo e na alma!
Estes estranhos seres - que agora já me pareciam mais familiares - e, concisos com toda a minha dor e disputa terrena de me saber, louca, lunática, bipolar, esquizofrénica, psicopata ou simplesmente doida de todo, no que estava mais consciente de mim, de nada disso me ser imputado, pelo tanto que sabia em ignota evolução ou, em irreconhecível ascensão terrestre pelos estelares. Era esta, a sua reiteração cósmica sobre nós! Poder absoluto! Poder máximo sobre os humanos!
Daí que, me tivessem solicitado de novo a minha presença - por estes imposta - de, numa abertura mental me concederem uns momentos - poucos - com alguém que eu ajudara a «fabricar». Alguém que eu ajudara a...conceber, a gerar, a desenvolver...numa gestação in víteo (ou parecido!) e de genoma humano e outro.
Eu ia conhecer a minha filha! Sem mais delongas...foi assim mesmo que mo aferiram. E atingiram! No peito e na alma! Feriram-me de morte, saber que «ajudara» a gerar um estranho ser (pensava eu...) de me ir confrontar com uma mulher ou menina (não o sabia) de duas cabeças e uma cauda comprida. A imaginação era fértil e...o medo também! De novo! Por muito que quisesse manter-me lúcida e fria no tacto sensível, nada surtia efeito. Só pensava na desgraçada da Sigourney Weaver na exímia actriz que fora na tela terrestre do "Alien" em que vira com espanto, assombro e repulsa, muita repulsa, «a coisa que gerara»! Agora...era eu. Infalível e, cruelmente!
Quis fugir. Não pude. Não tinha por onde fugir...nem em pensamento. Aquietaram-me. Já era a terceira vez que me faziam «viajar» com eles e por essa mesma terceira vez, sem margens para grandes dúvidas sobre a questão apresentada. Davam-me o benefício, o beneplácito, a «beatitude» ou talvez a benemerência estelar de poder ver aquela que eu nunca tivera nos meus braços, que eu nunca beijara, que eu nunca tivera oportunidade de amar: a minha querida e bela filha (soube-o desde logo na perceptibilidade mental de que era mulher!) e, na mais bela flor ou estrela do cosmos. Eu tinha uma filha!
Fátuos momentos esses...efémeros, repentinos e tão dolorosos quantos os instantes em que aqui o descrevo. Ela era como eu mas em melhor! Como se diz na Terra. Não parei de a olhar. Não parei de a observar, como se o mundo tivesse parado naquele momento. E ela...bem, ela sorria para mim. Parecia saber de tudo... e, estar confinada a essa mesma certeza indubitável dessa nossa separação - e desse havido corte umbilical abrupto em líquido amniótico e almas unas que éramos - do início, àquele instante!
Ela...era linda! É linda! Tão bela que jamais haverá outra na Terra assim e isso, por mais que seja o coração de mãe a invocar (no que todas afirmamos da nossa linda prole genética em descendência!), era efectivamente a mais linda estrela que eu já vira! Alta...de longos cabelos negros e olhos amendoados claros em pele clara - destoando dos seres - em luminosidade e alva assumpção que me fez chorar de alegria, de orgulho, de tanta coisa que nem aqui o sei descrever! A minha bela estrela-Navajo que, exibindo uma beleza clássica e mística entre uma índia das Américas ou das Índias - na Pocahontas ou no exotismo oriental das Ilhas Indonésias - ela, a minha estelar filha, era e, é (acredito!) a mais bela e estelar perfeição híbrida que eu lhe reconhecia agora. Era como se eu estivesse perante uma divindade mas que, igualmente, me era afecta, me era comum, me era existencial e consanguínea com a minha realidade de simples terrestre que eu era. Eu era a mãe (eu sou...!?) daquele «monumento» feminino cósmico que eles, aqueles seres malditos, me haviam feito nascer, cuidar e proteger sem que eu o soubesse até ali. E, sem nada mais poder fazer...a não ser observar e, olhar em estupefacção e certa virtualidade - pactuando em compadrio - com aquela galvanizante mortalha ou parede opaca a meio, sem que eu lhe pudesse tocar. Referiram-me que o não fizesse, que não intentasse em gesto ou movimento brusco, até pela razão de não haver reciprocidade. Que a mataria. Se acaso lhe tocasse nem que fosse só com um dedo. Achei que me estavam a enganar e, novamente, a usurpar-me de direitos universais da mãe que eu lhe era. Só depois compreendi que falavam verdade, pois confidenciaram-me a dissolução desse mesmo acto, se eu tivesse havido essa oportunidade do toque da pele e, do abraço que nunca lhe dei. Ou do beijo. Ou das lágrimas que eu verti, imparáveis em mim sobre este tão duro e abstruso sentimento jamais em mim sufocado de, a não poder beijar, abraçar, tocar e...tudo o mais. E eu queria tudo! E eles...não me deixaram nada! Ou...quase nada! Alavancar a minha alma eu não podia...estava morta de dor. Como seria ela...? Que gostos haveria, que desejos teria, que pensaria...? Meu Deus, que tinham eles feito comigo para tamanho sofrimento assim...a mim, a uma mãe que mal vira a filha que mesmo em gestação inexplicável, se via agora a braços sem abraços...numa dor incomensurável! Queria ter falado tudo, ter dito tudo...e nada me foi permitido. Não necessitei abrir os lábios ou ter proferido algo, pois nesse momento ela tudo me leu, ela tudo me reconheceu, como se um filme se tratasse e, na sua frente passasse. Também isto não foi recíproco, pois dela pouco soube. Quase nada...a não ser a sua ostensiva beleza que quase também me não parecia real...mas era, efectivamente! Tão real que...ainda hoje trago comigo o seu sinal, o único que lhe deixaram dar-me de sua base genética reprodutiva, na correspondência cutânea do que eu apresento em mim. Mais nada!
Vive num outro mundo, numa outra dimensão. Repovoar, reproduzir, recuperar, reassumir, reincidir, realçar e...tanto mais que me foi asseverado com toda a diplomacia exo-política estelar do que supus ser uma prioridade...deles, sobre nós, humanos! Está num planeta e, num outro sistema solar que, à semelhança da Terra ou de outro planeta similar em atmosfera, pressão e poder gravitacional, em tudo se coaduna para uma outra esfera populacional de genética alterada sim, mas factual e determinante para uma vivência futura.
Há imensos agentes de destruição maciça (Agentes de criação noutros planetas), artefactos gelados e cometas (múltiplos!) que são velozes e extremamente perigosos numa possível ou hipotética colisão com a Terra num futuro próximo, disseram-mo. Que não me afligisse de momento, pois esse tempo não seria o do meu tempo-vida mas de outro...a mais longo prazo, não tão longo que nos remetesse a todos nós terrestres em maior sossego. Havia (e há ainda!) que calibrar esses perigos. Há que os exumar e, se possível, eliminar, acrescentaram. Que tinha de haver uma reestruturação no planeta Terra por outros que, paralelamente, se insinuariam por outros sistemas solares, se acaso falhassem as suas tentativas do protegerem, de o toldarem a esse mesmo fatídico destino de Júpiter, Marte, Vénus ou mesmo a Lua!
O mais surpreendente de tudo: o Mundo Quântico - para nós terrestres - era uma ilusão fabricada. E que, mesmo a matéria considerada nula - neutrinos - possuía vida. A energia acumulada e jamais encurralada, fazia uma espécie de viagem astral, buscando (os electrões) essa energia ao Futuro, voltando de novo!
De toda esta acção assustadora à distância - no que já Einstein previra - há ainda uma interacção de partículas subatómicas (partículas entrelaçadas) e, em tudo isto, uma multiplicidade de computação (múltiplas acções de cálculos) numa orgânica «empresarial cómica» como um gigante computador quântico e que, se revela numa espécie de Universo Microscópico!
Ainda que para nós terrestres, tudo no seja um enorme enigma quântico, eles já têm a solução. Eles já o sabem no seu todo, parecendo estarem a fazer o papel de Deus. Dizem que não: apenas se limitam a recrutar novas ideias, novas teorias e, a pô-las em prática nos submundos inferiores em que, a Terra, também está referenciada. Apenas isso! E, em tudo isso, a minha filha também faz parte! E tudo existe em Micro e Macrocosmos fabulosos que nós, humanos, nem imaginamos!
Poderei sentir-me vitoriosa, magnânime, candidata a um «Óscar» por tal me ter sido consignado sob essa óptica cósmica e estelar? Serei mais importante nessa escala planetária de Mundo Inferior em que vivo, mesmo tendo gerado em mim um ser especial...? E quem lhes deu o direito de mo fazerem, ainda que compreenda (muito a custo!) todas as explicações que me foram dadas e arremessadas sem retorno ou revolta da minha parte haver? Por ser uma simples terrestre, terei de me submeter às suas insígnias estelares e, universais, de nos tomarem os corpos e as consciências «re-fabricando» tudo a seu belo prazer???
E que mais me restará...a não ser...recordar aquela tão bela e luminosa luz da manhã que me veio apaziguar a alma contrafeita, incomodada e infeliz por algo nesta faltar, na filha que sem saber ter havido...estava em mim, hoje e sempre! A minha mais bela e linda Estrela da Manhã!...A minha querida filha que, esteja onde estiver...será sempre minha e não do cosmos, e nunca, de outro alguém que não eu! A minha Estrela vai brilhar para mim...eu sei que vai...quando a manhã me acorda e quando a noite me adormece, pois sei que ela está lá...só para se anunciar ou despedir de mim...a minha Estrela! A mãe da Terra nunca a esquecerá! Oxalá...ela me não esqueça também. O Universo é grande, muito grande, mas não tão grande que se perca do coração de uma mãe por uma filha e Deus-Uno o deseje, o dela por mim! Ad Eternum!
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