Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
Ecologia Ambiental VI (Evolução)
Grupo de cetáceos: Golfinhos, em pleno Oceano Atlântico - Mar dos Açores - Portugal
Irmãos de raça: o Golfinho e o Homem. Ou, a bifurcada evolução mutante (de um e de outro) em seres pensantes, dotados de inteligência e um cérebro magnânimo que foi evoluindo também consoante as circunstâncias ambientais - anfíbias num caso e terrestres no outro - à medida que os continentes emergiam dos abismos. Se assim não fosse, qual a razão de tão distinta e verosímil empatia por que ambos se regem, havendo a compreensão, e mesmo a interacção entre si...?
Insinuando-se hoje, do que se sabe sobre a origem do Homem poder ter sido proveniente de seres extraterrestres (em toda a sua analogia cosmológica de um ou mais Universos ainda por explorar e conhecer) em processo evolutivo na Terra (adversamente ao que Darwin expôs...), terá o Golfinho e o autóctone terrestre - o Homem - uma origem comum...?
Será o Golfinho de origem extraterrestre (à semelhança do Homem mas numa existência pré-definida extraplanetária), o primeiro estádio de colonização na Terra, sendo o segundo a aclimatação do Homo aquaticus...? Sendo a Terra submersa pelos oceanos numa superfície global de mais de três quartos no seu todo, não será por demais evidente o que seres extraterrestres, cosmonautas, «antigos astronautas» ou seres especiais, inteligentes e tridimensionais poderão ter feito eclodir neste pequeno planeta azul (por exemplo, a partir da Era Terciária...) iniciando esse processo de criação e, evolução, sobre animais de natureza marinha...?
Uns seres muito especiais: os Golfinhos! De inteligência excepcional, sensibilidade, percepção extra-sensorial e sentido de ajuda e conforto ao ser humano (aquando este se vê em perigo no mar alto...) que origem e proveniência terá este tão distinto animal que tanto nos dá em carinho, compreensão e auxílio...?
Haverá da nossa parte (de quem estuda e investiga ou sequer se interroga sobre este tema), a divagadora extrapolação mental - talvez dúbia e duplamente imaginativa - de se poder acoplar esta vertente de protótipos de aclimatação importados do planeta de origem: do Yeti (Big Foot ou Sasquatch) nas terras fora de água do planeta, aos Golfinhos nos Oceanos...?
Será pura demagogia, invenção da era moderna ou a mais ciente e profusa realidade que, em tempos ancestrais, tal como hoje, se tenham fabricado corpos e mentes numa mutação e evolução constantes...? Não terá sido, porventura, uma lata experiência estelar o que na Terra se induziu e, infiltrou, recriando inclusive outros seres, outras criaturas manipuladas e, contextualizadas com a mais alta engenharia genética, reproduzindo aos nossos olhos, hoje, a mitológica avença de monstros, esfinges ou animais híbridos?
Será incipiente, ridículo ou até inconsistente a tese de alguns, que sublevam tratar-se de algo muito meticuloso e, verdadeiro, o facto de os Golfinhos possuírem uma inteligência acima da média - ou mesmo extraordinária! - pela consubstancial razão de, os intervenientes ou agentes estelares (quiçá médicos, biólogos e engenheiros dentro da área genética) terem procedido a transplantações de cérebros humanos nestes...?
Sabendo que é algo ainda muito incómodo falar-se de tais experiências (que a nós, seres humanos, nos afecta particularmente devido ao que associamos a comportamentos frankensteinianos) também nos não demite de raciocinarmos, com mais lucidez, no que estas intervenções estelares possam ter feito na Terra, em que o Homo sapiens se afirmou - evoluindo e recrudescendo como ser civilizacional - e o Golfinho não, nessa reprimida evolução de qualidades intelectuais já firmadas mas não continuadas...?!
Terá havido uma época em que - Golfinho e Homem - terá dialogado entre si, terá afinado e, experienciado, situações comuns ou nada disso, havendo ainda uma outra verdade oclusa, cerrada e tão distante de nós quanto as profundezas de mares e céus por nós jamais explorados...?
Que mistérios se escondem não nos oceanos (por muito que os saibamos densos de outras verdades...) mas nos Golfinhos, esses tão amistosos e fantásticos seres, que nos percorrem os mares e até os sentimentos, aquando destes necessitamos em protecção - e salvamento - por tantos casos se conhecerem destes «nadadores-salvadores» que riem connosco, choram connosco, e... sentem a dor, a aflição e a perca, tal como nós, humanos???
Iguana-marinha nas Ilhas Galápagos (ou arquipélago de Colombo) - Equador
Adaptação e Evolução
sabe-se que, alguns indivíduos de uma determinada espécie têm mais êxito do que outros na Adaptação ao seu Ambiente - podem ser mais rápidos, de modo a evitarem os predadores, ou mais altos, de modo a chegarem aos pontos mais distantes das árvores e continuarem a alimentar-se quando as folhas mais baixas já foram consumidas.
Os Indivíduos ou seres melhor adaptados ao ambiente prevalecente são aqueles que sobrevivem. Tendem a produzir descendência com características semelhantes. Se as condições ambientais se alterarem, é necessário um conjunto diferente de características para a sua sobrevivência. deste modo, as Espécies mudam gradualmente - é o chamado Processo de Evolução!
O Isolamento de uma Espécie constitui um importante factor de evolução. Quando os indivíduos da mesma espécie se separam - por exemplo, por uma barreira geográfica como um rio, um oceano ou uma cadeia montanhosa - adaptam-se aos seus ambientes. Se estes forem diferentes podem então evoluir por caminhos distintos. Ao princípio ainda são capazes de entrecruzar-se, mas, se a barreira se mantiver, acabarão por dar origem a espécies diferentes, que não o podem fazer.
Iguana-marinha (Amblyrhynchus cristatus) ao Sol: alimenta-se de algas e do calor sobre a rocha vulcânica da ilha Galápagos.
Os Nichos da Ilha Galápagos
Há que referir também em relação às árvores - do cume de uma qualquer montanha - que estão sujeitas a condições diferentes das árvores da mesma espécie que crescem num vale. Em consequência, os dois grupos de árvores podem assim apresentar padrões de crescimento distintos. Podem ficar tão isolados que o entrecruzamento se torne impossível. Trata-se então de um exemplo de adaptação gradual que leva à Evolução!
Já em relação aos oceanos, este actua como uma barreira considerável para muitas Plantas e Animais. As espécies únicas de Aves e de Répteis das ilhas dos Galápagos, ao largo da costa da América do Sul, constitui um exemplo clássico do modo como o isolamento tem dado origem à Evolução.
Os Zoólogos acreditam que alguns indivíduos de várias Espécies Sul-Americanas atravessaram o mar, passando do Continente para as ilhas dos Galápagos. Aí chegados, encontraram ilhas vulcânicas desabitadas e preencheram os nichos disponíveis. Enfrentaram pouca competição e, devido á quantidade de nichos diferentes disponíveis, começaram a especializar-se em alimentos diferentes.
Uma magnífica foto! A perfeita harmonia de uma família de Iguanas-marinhas: o abraço terno de quem protege e sente o seu espaço em pleno direito de habitat e pertença!
As Maravilhosas Iguanas-marinhas!
As Ilhas dos Galápagos abrigam a única espécie de Iguanas-marinhas. Quando ameaçadas, dirigem-se para terra porque, antes da chegada dos seres humanos, esta espécie não tinha predadores em terra.
Coexistem com Iguanas-terrestres, ocupando nichos diferentes. Encontrando-se estas últimas (Iguanas-terrestres) em florestas tropicais húmidas, também se estendem até aos cumes frios das montanhas. Mas, em particular a que reside na ilha dos Galápagos, esta adaptou-se perfeitamente às condições quentes e, secas, de algumas das ilhas. Alimenta-se das poucas plantas que pode encontrar, incluindo cactos; o que deve de ser uma tarefa nada fácil, admite-se...
A Iguana-marinha encontra-se quase sempre nas rochas do litoral, alimentando-se de algas submersas. De manhã aquece-se ao Sol e depois vai procurar incessantemente comida na água. Não é uma desistente mas antes resiliente, não se deixando abater por eventuais contradições da Natureza; que não as dos homens nestes últimos dois séculos em perturbação evidente do seu habitat.
Regressa então ás rochas, depois de devidamente alimentada, para nestas se aquecer. Quando fica demasiado quente, a Iguana-marinha refresca-se de novo na água: uma bênção que usufrui, tendo a bela paisagem da ilha dos Galápagos no olhar; algo que se lhe inveja...
Tentilhão-de-Darwin (evolução dos Tentilhões-dos-Galápagos em 13 subespécies ou espécies diferentes, do que se conhecera até ao século passado). Na imagem, o «Large Ground-Finch (Geospiza magnirostris) em imagem captada em 2010, na ilha de Santa Cruz - Galápagos.
Os Tentilhões-dos-Galápagos
Os Tentilhões, a que muitas vezes se dá o nome de «Tentilhões-de-Darwin», colonizaram todas as ilhas e são agora as espécies dominantes de aves em terra.
Em consequência da ausência de competição, os Tentilhões-dos-Galápagos evoluíram posteriormente em 13 espécies diferentes. São todas muito diferentes da única espécie de Tentilhão que se encontra no Continente. O mesmo processo ocorreu com todos os restantes animais que colonizaram estas ilhas.
Em maior exemplificação do que pode ser esta variabilidade e, adaptabilidade nas ilhas dos Galápagos, traduz-se agora, mais recentemente, num estudo feito por uma equipa de investigadores, onde se encontra também um biólogo português de seu nome, Luís Valente - da Universidade de Postdam, na Alemanha - que tenta assim chegar mais perto sobre a evolução desta espécie de Tentilhões.
Estando em 2013 nesta ilha, foi assim aprofundando esse estudo, comparando as 25 espécies de aves terrestres (actualmente existentes na ilha), onde se incluem 15 Espécies de Tentilhões, entre outras como a Rola-dos-Galápagos (Zenaida galapagoensis) ou a Mariquita-amarela (Dendroica petechia aureola) para avaliar se continuavam a radiar em novas espécies ou se essa divergência tinha atingido um equilíbrio. Foi então perceptível desde logo, que, enquanto os Tentilhões já tinham parado essa radiação, outras aves continuavam a divergir.
A investigação sobre as 25 espécies de aves terrestres nas ilhas Galápagos: na imagem, o Tentilhão-de-Darwin». Grande Terra: (Finche Geospiza magnirostris).
A Investigação prossegue...
Os Investigadores aferem ser possível então que, daqui a milhares de anos, haja mais espécies do que as que hoje se apresentam nesta ilha, revelação feita num artigo publicado na revista científica «Ecology Letters». É referido ainda, por voz desta pesquisa e equipa deste estudo de que, esta é mais uma razão para a conservação das ilhas, assim como a necessidade premente de se continuar a estudar e a investigar estas espécies, num manancial que Galápagos expõe - surpreendentemente!
Os estudos filogénicos recentes - que comparam a sequência do ADN entre espécies para determinar o parentesco entre elas - mostram que todas as espécies de Tentilhões derivam de uma única colonização de uma ave proveniente da América do Sul, que chegou ao arquipélago há menos de 4 milhões de anos.
A base de análise deste novo método agora realizado, vem na base da sequência desse ADN mitocondrial dessas 25 espécies de aves terrestres das ilhas Galápagos. Esta informação em base de dados já registados, veio permitir assim aos cientistas estudar, analisar e, supostamente depois concluir que, de entre as 25 espécies apresentadas, 15 revelaram-se como Tentilhões, 4 eram do género «Mimus» e que 3 seriam endémicas, no que ao todo representavam 8 colonizações - a maioria há menos de 4 milhões de anos!
Luís Valente defende então: "O arquipélago dos Galápagos surgiu há cerca de 14 milhões de anos, mas as ilhas que estão emersas têm apenas 4 milhões de anos. Temos de proteger estas ilhas porque não são um beco sem saída; o número de espécies vai aumentar!"
Tartaruga Gigante das ilhas dos Galápagos: George Solitário, de seu nome (entretanto falecido, pesando perto dos 100 Kg, ultrapassando os 100 anos de vida).
A Evolução das Espécies
Darwin - o Naturalista que publicou com estrondoso êxito «A Origem das Espécies», e onde propõe a Teoria da Evolução - defendeu acirrada e, consistentemente, de que existe efectiva variabilidade entre os indivíduos de uma espécie, e os mais bem adaptados ao ambiente acabam por ter mais sucesso; reproduzem-se mais, tornando as suas características dominantes na população. Ao longo do tempo, este mecanismo acaba por ajudar a originar assim Novas Espécies!
Muitos biólogos, cientistas e investigadores corroboram desta teoria, por outros que tentam ir mais longe no alcance do mesmo. Algo que aqui já se reportou através do eminente biólogo, Luís Valente. para além de outros componentes da sua equipa: Albert Philimore, da Universidade de Edimburgo, na Escócia; e Rampal Etienne, da Universidade de Groningen, na Holanda. Entre todos, o assunto meramente debatido, pressupõe estarem de acordo com o que Darwin transpôs e resumiu (por volta de 1835) no que hoje, eles resumem também por voz de Luís Valente:
"O facto de as ilhas terem menos espécies e terem fronteiras bem definidas, permite-nos estudar fenómenos que não se conseguem estudar no continente. Nos continentes há muito mais movimento - afere convictamente este biólogo português - no que é difícil definir unidades (de área) que façam sentido. As ilhas são perfeitas. Como há muitas ilhas e várias delas partilham condições semelhantes, acabam por ser experiências naturais de Evolução e Ecologia!"
Ratos: a praga que ninguém quer ou, a inevitabilidade de espécies por demais prolíferas na Terra...?
A Praga dos Ratos/Experiências no terreno...
A oxitocina e a vasopressina em funcionalidade hormonal sobre os roedores (em fantástica cópula e reprodução em que a dopamina é parte integrante), fez parte de um estudo elaborado por uma equipa de cientistas na área das neurociências, em 2013 - ano em que o estudo foi então divulgado. E, em que o neurocientista Barry Everitt e seus colegas, da Universidade de Cambridge, utilizaram ratos para compreender melhor a sua performance sexual. Além o que já se intui e desvendou (devido à contribuição destas experiências em ratos) nas técnicas de fertilização ou mesmo trabalhos daí provindos sobre a endocrinologia reprodutiva no ser humano.
Sabendo-se então, depois de muitas experiências realizadas em ratos de ambos os sexos de que, a Dopamina, exerce factualmente uma enorme influência sobre a actividade sexual - ou interesse e disposição para tal (no que se comprovou de que as ratazanas de pradaria realizam entre si em cópula de macho e fêmea), houve a conclusão de que tal facilitava essa ligação amorosa entre ambos.
Tudo isto fez parte de um delicado e complexo processo laboratorial por parte dos cientistas que, estudando as reacções e motivações por parte dos roedores, enunciaram que brevemente se poderia comercializar algo semelhante para uma melhor funcionalidade sexual nos humanos; algo que ainda não granjeou grande consistência científica, mas antes, grandes fãs no seio da população humana que, desde o tempo do famoso «Viagra» (entre outros similares), espera por novas e mais saudáveis soluções sobre o seu desempenho sexual...
Ratos: a disseminação que se não deseja, além o foco altamente contagioso e de impressionante propagação infecciológica que este induz, na transmissão de doenças.
Ratos imunes a raticidas...
Esta introdução anteriormente focada, foi apenas um apêndice sobre o que se vai fazendo nos meandros da investigação científica pelo mundo. Mas há que instituir que, de facto, nem sempre é pelas melhores razões que se trazem estes relatos, uma vez que se sabe de antemão a nociva tragédia que é, não haver a contenção - ou estanque da proliferação dos mesmos - sobre os campos ou sobre as cidades.
A Evolução das Espécies das ilhas dos Galápagos demorou muitos milhares de anos, mas a revolução pode ter lugar numa escala de tempo muito mais pequena. Um exemplo deste caso, é o que se passa especificamente no desenvolvimento de uma espécie de Rato imune ao raticida «Warfarin».
O Warfarin foi muito eficaz ao princípio, mas uma percentagem muito pequena da população de ratos tinha um gene que os tornava resistente ao veneno. Esses ratos sobreviveram e resistiram - numa comprovada multi-resistência bacteriológica - e mais, reproduziram-se de tal forma que, passando os seus genes à sua descendência, deram origem assim a outros tantos multi-resistentes indivíduos em inúmera prole de roedores. Actualmente, verifica-se esse idêntico fenómeno em várias partes do globo, o que se torna quase catastrófico, na medida em que se não deseja uma pandemia colossal por parte destes sobre os seres humanos; e não só.
Neste momento, a comunidade científica tem na forja vários estudos e vários subprodutos de alguma toxicidade, dos quais se pretende erradicar tamanha população de roedores que se têm mostrado imunes a já diversos outros tipos de Raticidas. Mas aqui surge então a questão: Quanta mais toxicidade - ou substância activa letal - deverá ser imposta que não maltrate igualmente o ambiente nos seus despojos...? Não se estará a cometer outro igual atentado ambiental sobre estes animais...? Nem todos são o querido «Ratatui» dos contos infantis, mas também não se pode negligenciar o prejuízo humano que seria (a nível de uma infecção bacteriológica mundial em razia pandémica) perante estes factos.
Resistência bacteriana em relação aos antibióticos: a realidade que urge resolver! Desde a revolucionária penicilina de Flemming que se não atingia o clímax desta tão perturbante realidade em multi-resistência bacteriológica/bacteriana sobre os seres vivos. O combate só agora começou...
O que se deve evitar...
Do mesmo modo, a resistência a certos Antibióticos desenvolve-se muito rapidamente nas populações de bactérias de vida curta e, Reprodução Rápida.
O Uso Frequente de Antibióticos - de largo espectro - conduz à sobrevivência de certas estirpes de bactérias que possuem genes resistentes; essas bactérias reproduzem-se e passam os seus genes resistentes às novas gerações. E isto, serve tanto para Animais como para Plantas ou... o Ser Humano! Não se deve subestimar o que dentro de décadas poderemos ter de enfrentar com cada vez mais essa multi-resistência aos antibióticos ou bactérias que entretanto se modificaram e alteraram numa mutação evidente.
Também se observaram Alterações Genéticas em algumas espécies de ervas que se descobriram em minas, crescendo em aterros de resíduos com uma elevada concentração de metais pesados, como o Chumbo, o Níquel, o Cádmio, o Mercúrio, o Cobre, a Prata e o Zinco. Normalmente esses metais matariam quaisquer ervas, mas estas novas estirpes possuem genes que lhes conferem Imunidade, permitindo-lhes assim a sobrevivência...
Borboletas-Monarca
A «Biston betularia» - uma borboleta que vive na casca das árvores, constitui um bom exemplo de evolução na escala de tempo relativamente pequena.
Antes da Revolução Industrial, a maioria das Borboletas era clara, e as raras borboletas negras estavam sujeitas a uma maior predação (presas fáceis em relação aos seus predadores) por parte das aves. Durante esta Era da Revolução Industrial, a casca das árvores das zonas industriais de grande parte da Grã-Bretanha escureceu com a fuligem.
As Borboletas Escurecidas e Negras ficaram então protegidas pelo Mimetismo (camuflagem). Tornaram-se dominantes nas áreas industriais, ao passo que as Borboletas Claras Naturais permaneceram mais numerosas nas zonas rurais.
No decurso das décadas de 50 e 60 do século XX, as medidas anti-poluição tomadas então, melhoraram consideravelmente a qualidade do ar na Grã-Bretanha. O que se tentou repercutir noutras zonas do globo terrestre. A quantidade de fuligem em suspensão diminui e as árvores retomaram gradualmente a sua cor natural. A vantagem deslocou-se de novo então para as Borboletas Claras!
Quem não se lembra do «Flipper»? Esse e outros que, à sua semelhança no treino e, aprendizagem,
fazem as delícias da pequenada em Zoomarines por todo o mundo.
O Golfinho: o antepassado do Homem!
Nenhum outro animal nos dedica tanta amizade desinteressada como o Golfinho. Nunca nenhum atacou o Homem e sempre acorreu ao seu chamamento, manifestando inúmeros sinais de confiança e amor. Esses tocantes sentimentos levam-nos a pensar que, antigamente - ou na mais ancestral época na Terra - este animal era para o ser humano um companheiro fiel, e talvez mesmo uma espécie ou subespécie humana - de Homo sapiens - paralelo, dotado de palavra, saber e conhecimento, para além de uma grande e distinta inteligência.
Estar-se-à a extrapolar esta dimensão do que hoje, à luz desta nova era de novas aferições ou novas repercussões sentimos o golfinho ser...? Ou não, estando talvez perto, muito mais perto de se resumir o que há longa data se traduziu entre o Golfinho e o Homem!
Este cetáceo tem como seu antepassado o Creodonte, que viveu na Terra há cerca de 100 milhões de anos - quer na terra quer no mar. Conservou deste animal longínquo um esqueleto com embriões de patas, de dedos articulados, ancas e vértebras. Tal como o Homem, o Golfinho vive em sociedade organizada, com leis, ritos e costumes, estando inclusive sujeito a doenças como o Enfarte, Congestão Cerebral e dores de Estômago - muito semelhante ao que o Homem sofre.
O Feto do Golfinho é tão semelhante ao do Feto Humano que os fisiologistas têm sérias razões para crer que as espécies descendem de um antepassado comum.
Nos relatos mitológicos ou de certas tradições contadas ao longo do tempo, creditam que os Golfinhos (talvez na Antiguidade, quem o saberá...?) eram homens e mulheres que falavam, conservando ainda hoje essa nostálgica mas longínqua Idade de Ouro. Mas será isto um mito, uma suposição meramente fictícia e absurda em convénio com o que hoje se sabe dos golfinhos...?
Segundo Robert Charroux, no seu brilhante livro: «O Livro dos Mundos Esquecidos», traduz na perfeição o que este fenómeno poderá assim ter transposto (podendo razoavelmente reproduzir-se nessa mesma dimensão hoje em dia) como o provam as experiências realizadas na América.
E que entretanto se reproduziram também por outras partes do globo, enunciando do QI elevado destes cetáceos que connosco privam por todo o planeta em reservas aquáticas naturais ou Zoomarines de lúdico convívio com adultos e crianças. Aprendem os jogos, saltam e brincam - e quase riem (ou riem mesmo!) - perante assistências humanas de enfática exuberância de divertimento e satisfação. Uns e outros!
Robert Charroux vai ainda mais longe, aferindo com exactidão: «Se os oceanos cobrem sete décimos da superfície do globo, é quase certo que a sua extensão era ainda maior nas Eras Geológicas Anteriores! Portanto, não será insensatez pensar-se que a primeira criatura pensante tenha sido um animal marinho: O Golfinho!»
Golfinhos nos Açores: a remanescente virtude de se perpetuarem sobre ilhas de Atlântida...?
Terá mesmo existido o «Homo aquaticus»...?
Este eminente escritor sugere mesmo que, em milhões de anos, podem ter evoluído mutantes deste animal pensante, animal este dotado de um cérebro considerável, no sentido de uma forma anfíbia - mais especificamente terrestre - à medida que os continentes emergiam dos abismos. Alude então:
« Nesse caso, o Homem seria o tipo acabado dessa evolução, sendo o golfinho actual o tipo primitivo ou uma espécie retrógrada condicionada para permanecer no meio marinho».
É certo que se seguiram milhares de anos após essa Era Terciária em que supostamente terá havido a existência de um Homo aquaticus - morfologicamente próximo dos cetáceos - mas com uma inteligência suprema, inevitavelmente pré-concebida por seres ou entidades extraterrestres!
Porquanto isso, os milénios foram-se dissipando no que o Homo sapiens se firmou na Terra, regredindo talvez a outra, a do Homo aquaticus, onde as faculdades mentais ou cognitivas e de inteligível circunstância se expandiu nuns e, diminui nos outros. Depois do Dilúvio ou dessa tal época diluviana que tantos documentos falam (da Bíblia à Mahabharata, entre outros) o Homem desceu até ao último nível do estado pensante; ou de conhecimento.
Charroux admite profusamente de que é mesmo possível que a radiação ou sobrevivência das qualidades originais tenham então permitido aos golfinhos - ou a um golfinho mutante - desempenhar o papel da mitológica Oannés (deusa de Vénus), da lenda de Orejona - a Humanidade pensadora semi-continental e semi-aquática, vinda de Vénus (ou de qualquer outra paragem planetária oceânica!)
"Se os viajantes do Espaço dessa época tiveram as mesmas preocupações que os Astrofísicos do século XX (e por conseguinte, deste presente século XXI, colmato eu agora...) devem ter tentado aclimatar um animal à Terra". Sendo o Golfinho o mais correcto exímio mensageiro desse planeta oceânico, inteligente e palrador, condicionado cientificamente (através de uma qualquer intervenção cirúrgica ou de transplante cerebral, segundo palavras de Charroux) é natural que o tenha sido por vias de poder mais encarecidamente amar o Homem e, sentir o encanto mágico melodioso do seu falar. Ou seja, tornar-se um seu aliado!
Por muito que hoje, à luz do século XXI e provavelmente dos próximos séculos se aluda a que os Golfinhos, sejam oriundos ou membros inequívocos da família das Baleias, nada se pode negar ou excluir de outras conclusões, no que se admite essencialmente os golfinhos terem evoluído a partir de Mamíferos Terrestres. Mas tem de se acrescentar também de que, nenhum dos demais existentes na Terra se lhe assemelhem em inteligência, convívio e auxílio, pactuado entre si e o Homem.
As suas adaptações à vida aquática incluem um corpo hidro-dinâmico com uma barbatana para a propulsão e um respiráculo na parte superior da cabeça para a respiração quando o golfinho sobe à superfície da água - o que pode acontecer uma vez por hora.
Os Golfinhos-listrados - de manchas evidentes - habitam nas áreas tropicais do Atlântico. as suas manchas conferem-lhes Mimetismo em águas pouco profundas, onde os golfinhos se alimentam, devido aos reflexos da luz solar.
São Miguel - Açores (Azores): as ilhas fantásticas no meio do Atlântico. Que segredos se esconderão por entre estas ilhas e, toda a vida animal - de golfinhos e outras espécies - no mais profundo do oceano...?
O Paralelo 35: a magia que faz desaparecer tripulações...
Mas mais se poderia alvitrar, numa concomitante e talvez controversa analogia ou de paralelos parâmetros entre o Golfinho e o Homem, no que, fazendo-se estes emergir sob a cândida luz dos Açores e uma oceânica paisagem de deslumbramento, haja ainda indícios factuais desses tão ancestrais tempos em que um e outro se confundiam.
E mais haverá: no que é considerado o tão fleumático e misterioso »paralelo 35» - perto dos Açores - e que talvez não seja de descurar o que por lá fazem os golfinhos e tudo o mais. Além o que, por incitação espicaçada à nossa fértil imaginação, se pode referir num outro acontecimento súbito e deveras enigmático que usurparia do nosso mundo (no século XIX, mais exactamente em Novembro de 1872)) umas quantas almas que por essas águas se faziam navegar. Refiro-me à infeliz tripulação do navio «Marie-Céleste» que partiu de Nova Iorque para Génova, na Itália, mas nunca lá chegou...
No livro de bordo, o comandante deixaria a insólita e inexplicável frase que deu aso a muitas conjecturas: « Acontece-nos uma coisa estranha... Vejam, é a Atlântida...»
Foi assim que um bergantim com dois mastros e uma dezena de tripulantes desapareceu sem deixar rasto ou deixar atrás de si, vivalma! O que possivelmente viu toda a tripulação, ninguém sabe, para além destas poucas palavras sibilinas deixadas pelo comandante do navio. O que por certo sentiu - e projectou numa outra dimensão, ele, e o resto da sua tripulação - é algo que nos transcende. Mas que se invecta (ou inventa!) se, nalgum buraco de verme, wormhole ou canal estelar aberto este navio possa eventualmente ter caído, e nada soçobrado; e onde tudo se esfumou... e, por conseguinte, onde tudo levou sumiço, com excepção de um gato cinzento que foi descoberto a passear sozinho no convéns do navio.
Convém dizer e, inferir neste contexto, de que o Paralelo 35, é o que se define ao largo dos Açores na longitude 35 que segue a dorsal atlântica (que é uma imensa linha de fractura que vai da Islândia ao Antárctico). Os lábios desta matriz estão em perpétuo movimento e regurgitam as entranhas terrestres à semelhança de um longo tapete rolante duplo, na direcção de África (de um lado) e da América (do outro): os fundos marinhos vomitam a Atlântida no paralelo 35!
No coração de Atlântida: no coração dos homens e de uma terra e de um Céu que dá pelo nome de Açores, em Portugal.
Açores/Atlântida/a verdade dos deuses sobre a Terra!
E, sendo passível de tudo isto se considerar no mundo do fantástico, também não deixa de ser exaustivamente investigado, no que as ilhas dos Açores (Azores) se nutrem por toda a espectacularidade aí apresentada, de ilhas outrora submersas e sujeitas a um maior escrutínio de ancestral civilização tecnológica, e sumamente inteligente! Talvez os Golfinhos saibam disso e por lá andem, passeiem e naveguem sem que o Homem o saiba ou suspeite sequer...
Haverá muitos mundos no mundo; cérebros cósmicos e pretensões estelares sobre toda a nossa ignorância mas, o que mais se teme, como Robert Charroux também se pronunciou um dia:
"Os Pré-Historiadores Clássicos, isto é, desactualizados, recusam estes pontos de vista proféticos e qualificam-nos de fantasias. Mas para os homens de amanhã que nós ousamos ser, a Pré-História Clássica não passa de um mau romance, deturpador e estúpido, incrível... porque mentiroso!"
Estando Robert Charroux correcto na sua afirmação e, glória de conhecedor, historiador e escritor que foi, haverá sempre luz para os mais ousados, sempre a verdade para os mais incomodados com as mentiras subjacentes a interesses dúbios e estranhos; haverá sempre a pergunta, a reposição e a sublevação de uma outra verdade histórica aquém ou além o Homem - ou até além os golfinhos... cá estaremos todos para o provar, se necessário for!
A Humanidade só sobreviveu, talvez, por ter sido mais curiosa do que burra! Ou mais escarafunchosa do que inerte (ou mesmo inadvertidamente violadora de certos espaços, certas prioridades invasoras) para resolver o ainda não explicável, o ainda não concretizável - ou conhecível - que todos nós, seres humanos, temos o dever de continuar a rebuscar, a esventrar, abrindo portas, janelas, convéns, subterrâneos ou céus por onde buscar mais conhecimento.
E, por esse facto, permitir assim que essa luz entre em nós. Por fim, deixar que ela nos banhe nessa sua sublime essência de sentir que abertas as portas em presságio e anúncio desse conhecimento, ainda tanto há por desbravar... e sim, somos todos muito quadrilheiros, pois que só assim se saberá das coisas da Terra! E além esta...
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