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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A Revolução Verde I (Produção Agrícola)


Honghe Hani (terraços/socalcos de arroz): A mais bela paisagem do mundo em alimento e sustentação de vida, na China (Ásia).

E se tudo secasse, se tudo desabasse sem complacência ou misericórdia ante toda a glorificante produção agrícola de alimento no mundo? O que se perderia então, após 9000 anos de captura animal e recolha de sementes de ervas na subsistência humana dos primórdios até hoje....?

Que lamentável seria, do que se observa em deslumbramento e, categoria, sobre campos, terraços ou socalcos de arroz, que na previsibilidade de alimento e sustentação de vida, se nos reflecte ao olhar tal como pictórica anunciação de certos deuses que estes conhecimentos nos deixaram?!

Seleccionando plantas, produções agrícolas - e a criação de variedades melhoradas - as colheitas modernas estão hoje tão distanciadas das suas ancestrais como o Homem Moderno do seu antepassado. Entre outras coisas. E, sabendo-se que desde a década de 60 do século passado, esta produção agrícola se exponenciou em quantidade e melhoria efectiva de técnicas e expansão produtivas (neste e noutros sectores a si associados), poder-se-à com toda a certeza afirmar que se erradicou a fome no mundo - ou por todos os seus cantos - onde estas provavelmente ainda não perfuraram, liderando uma causa maior sobre a Humanidade de todos haverem pão?


Terraços/socalcos de Arroz de Longji, em Pingan - China

Produção Agrícola: a subsistência da Humanidade!
Durante a maior parte da História da Humanidade, as pessoas viveram da caça de animais selvagens, da pesca e da recolecção de plantas comestíveis.
Os Bosquímanos do deserto de Calaári, na Namíbia, contam-se entre as raras populações que ainda vivem desse modo.

Há cerca de 9000 anos (no início, ou na já chamada Era do Cobre, uma vez que foram encontrados artefactos que tal evidenciaram, assim como objectos de cobre (6000 anos a. C., em Çatal Höyük, na Anatólia), e numa vasta zona do Médio Oriente, em que os povos começaram a capturar Antílopes e a recolher sementes de ervas para a sua alimentação. Há também vestígios encontrados no solo que determinam que nesta igual datação arqueológica o Homem se tenha empenhado na fundição do Chumbo, ou seja, desenvolvendo desta forma uma ambição de manejo e, utensílio, na mineração e fundição destes minérios da Terra.

Quanto ainda há subsistência e, sobrevivência humanas, estas mudanças simples (que também tiveram lugar no Norte da China e na América Central e do Sul, constituíram o início da Agricultura.
Os Primeiros Agricultores familiarizaram-se com os ciclos de vida das plantas que recolhiam, começando por cultivá-las. Tratava-se de ervas - os precursores dos cereais modernos!


Belíssima foto de Zhang Ning, mostrando os exuberantes campos de arroz de Yuanyang, na China.

Seleccionar para melhorar...
Gradualmente, em resultado de milhares de anos de selecção das Plantas com melhores produções por parte dos Agricultores, as colheitas melhoraram.
Á medida que as sementes foram sendo transportadas para diferentes partes do mundo - e semeadas - foram sendo também polinizadas por espécies silvestres, criando ocasionalmente variedades melhoradas. As colheitas modernas estão assim muito afastadas das suas espécies ancestrais.

Em relação aos Animais, estes mudaram de uma forma que se pode aventar de semelhante. Ao princípio, os Agricultores mantinham os animais selvagens para aproveitamento da sua carne ou leite; mas, em breve, começaram a domesticá-los. Os maiores e mais dóceis, foram então usados para a criação. Em resultado desse processo, espécies como as Vacas, os Porcos e as Cabras tornaram-se maiores, vivendo mais tempo e fornecendo mais carne e mais leite, o que veio consubstanciar igualmente uma maior longevidade ou melhor qualidade de vida nessas antigas populações.


Uma foto de incontornável beleza sobre os Terraços de Arroz, na China (Yuanyang). Uma imagem que se não esquece...

Os mais belos Arrozais...
Como se pode deduzir destas belas imagens de arrozais, na China, muitos pés de arroz são ainda hoje plantados à mãos nos campos alagados das muitas províncias rurais da China.
Poucos camponeses possuem equipamento moderno e os pés são tão frágeis que requerem uma manipulação muito cuidadosa.
A Nação mais populosa do Mundo - a China - regista uma longa história de escassez de alimentos, e por conseguinte, de fome! No entanto, desde a década de 60 do século XX, que esta aumentou a sua Produção de Arroz (uma das suas culturas mais importantes) em mais de 100%, eliminando quase por completo a má nutrição.

Grande parte desta Produção Alimentar é necessária para sustentar as populações das cidades chinesas, que estão a crescer rapidamente e a um nível já considerado irrefreável ou irreprimível, apesar de um certo controlo - estrito e rigoroso - da emigração do campo para a cidade em êxodo rural para o urbano, no que as autoridades locais tentam por todos os meios reprimir. Sendo incontestável a evolução natural dos acontecimentos, nada porá um laço neste êxodo - que se revelará nos próximos anos - de autêntica razia em fuga dos campos para as cidades. O que já se observa.


Agricultura Intensiva e Mecanizada: urge alimentar o mundo! Mas sem a beleza ou o sacrifício humano de outrora em força braçal que não maquinal dos dias modernos. Urge matar a fome às populações da Terra!

Alimentar o Mundo é urgente!
Com o aumento da População Mundial, a Agricultura teve de se tornar muito mais intensiva para a sustentar. Este facto é indesmentível, pelo que hoje traduz de uma explosão demográfica ímpar que não vai parar e muito menos fazer refrear estes métodos. Se estes chegam a toda a parte do globo, isso é que já é uma outra história...

Grande parte das terras são hoje utilizadas na produção das 30 culturas principais que alimentam o mundo; destas, o Trigo, o Arroz, o Milho e a Batata são as mais importantes.
A Investigação Científica tem vindo incessante e, continuadamente, a procurar novos processos de aumentar a produção; afectando desta forma maior área à Agricultura, aumentando a produtividade das terras aráveis existentes - mediante o emprego de Fertilizantes - desenvolvendo assim novas variedades com maior produtividade e diminuindo parte das colheitas que se perde para as infestantes.

Desde a década de 40 do século passado, que tem havido um aumento espectacular da Monocultura, a plantação continuada da mesma cultura na mesma terra durante vários anos (em vez do plantio de culturas diferentes de ano para ano, como na agricultura tradicional).

Economias de Escala podem então ser aplicadas à Monocultura. Enormes campos uniformes permitem a utilização de grandes e eficientes máquinas como as ceifeiras-debulhadoras. No entanto, a Monocultura cria muitos problemas, incluindo o esgotamento de nutrientes, a acumulação de infestantes e a erosão do solo. Para manter as produções constantemente elevadas, as culturas têm de ser fertilizadas e tratadas com Pesticidas - o que prejudica consideravelmente os solos.


Campos de Flores, na Holanda: a miríade de cor em ostensiva beleza na produção de flores (tulipas).

Criação de Novas Plantas
A Criação de novas plantas desempenha um papel importante na Agricultura Moderna. Estão a ser desenvolvidas novas variedades de culturas que proporcionam produções mais elevadas e de maior resistência às Infestantes.
Os Híbridos e as culturas Anãs constituem exemplos disso mesmo. O «Triticale» é produzido pelo cruzamento do Trigo com o Centeio. Tem a mesma ou idêntica Produção do Trigo, mas é muito mais nutritivo, apresentando assim a resistência do Centeio ao Inverno. Também pode ser cultivado em solos marginais. Até agora tem sido utilizado apenas na alimentação dos Animais; todavia, no futuro, poderá servir também na alimentação humana!

O Arroz também sofreu alterações significativas. O Moderno Arrozeiro é uma variedade semi-anã para ficar mais pequeno do que o normal, de modo que a maior parte dos seus nutrientes se concentre nos grãos e não nas suas estruturas não comestíveis. Também amadurece mais depressa. No entanto, sem a Adição de Fertilizantes e um fornecimento constante de água e de epsticidas, a produção falha. para muitos agricultores das regiões mais pobres do mundo, as variedades nativas adequam-se melhor ao clima.

Em relação ao que configura a imagem acima exposta, na Holanda, apesar de não se tratar de uma agricultura de nutrientes comestíveis (à priori), exemplifica o que na modernidade desta actual e contemporânea era se aflui em sedução, beleza e até mesmo aproveitamento de espécies florais em consumo e utilização das massas populacionais.

Quer-se com isto dizer que, os olhos também comem, sendo hoje isto também extensível à parte alimentar em  sector estudado e, analisado de grandes convénios gastronómicos, do que hoje se ostenta em beleza, aroma e mesmo como produto comestível (ingerido sob condição de grande sensibilidade e prazeres aromáticos) nas mesas de referenciados restaurantes de hotéis ou locais de degustação de requintado pormenor. Algo que engrandece todos os campos de flores, numa Humanidade enriquecida hoje, do que se reflecte em maior procura de sabores e nutrição saudáveis. Brindo a isso!


Ubud-Bali, na Indonésia (Ásia). - Belíssimas paisagens de culturas de subsistência em vales e campos de arroz; algo que há milénios se executa mas agora se potencializa em maior profusão da tal «Revolução Verde» que tenta sustentar toda uma população global.

A «Revolução Verde»!
A introdução de todas estas culturas já mencionadas, transformou de forma exponencial a Agricultura Mundial, na medida em que iam surgindo essas referenciadas técnicas que se foram transmitindo (ou propagando) através dos países desenvolvidos aos países ainda em fase crucial do seu desenvolvimento; ou seja, mesmo naqueles em que não tendo grandes recursos, também se mostravam ávidos de maiores conhecimentos e mais facilidades sobre os trabalhos nos campos.

Entre 1950 e 1990, nesta já designada «Revolução Verde», a produção mundial de alimentos aumentou 140% e os preços médios dos produtos alimentares desceram 25%.

Grande Parte deste Crescimento foi conseguido na Ásia, em especial, na China! Em contrapartida, 43 países em vias de desenvolvimento (metade dos quais em África), a produção alimentar caiu 20% no mesmo período, devido a factores que vão das guerras e da seca, a solos muito pobres e à endémica falta de investimento por parte de entidades estrangeiras que nestas regiões queiram produzir ou gerir os seus interesses. Todavia, há a registar que a Produção também começou a declinar nos países desenvolvidos a partir da década de 80 (do século XX), devido à erosão dos solos assim como à nociva poluição que se faz sentir por todo o planeta com incidência nestas últimas décadas.

 
Cultura Hidropónica (água e luz, na estimulação do crescimento).

Outras técnicas
A técnica da Hidroponia, baseada nas culturas hidropónicas em que as plantas são cultivadas em grandes recipientes ou sustentáculos, por onde circula água rica em nutrientes (usando soluções aquosas para o efeito), num processo inovador de grande êxito.
A luz é ajustada para estimular o crescimento e, em muitos casos (no que se refere à isenção de terra) a componente que se reflecte de grande produtividade, em particular sobre zonas de climas áridos em estufas ou de amplas coberturas.

Sabe-se que, por elevado investimento (por vezes) nem todas as populações do mundo se podem dar ao luxo de possuírem equipamentos neste sentido, seja na agricultura mecanizada ou na pecuária mais formatada às suas necessidades de eficiência comprovada e em larga escala. Contudo, tentando procurar sempre outros processos para melhorar essa produção, as populações de escassos recursos tentam criar métodos a si mais viáveis na irrigação das terras (que fornece água às culturas que exigem maior humidade) permitindo assim a lavoura em terras que, de outro modo, seriam efectivamente demasiado áridas...

A Drenagem melhora substancialmente as terras, evitando assim que se tornem demasiado húmidas. Por fim, a abertura de entradas permite que os produtos possam ser levados para os mercados, quer sejam locais quer se situem no outro lado do mundo. Hoje, pode-se possuir em qualquer instante no Médio Oriente de morangos frescos trazidos da Europa ou, na América do Norte, de uma qualquer peça de fruta tropical africana, pelo que globalização e comercialização de produtos se faz à escala mundial.


Porco Bísaro: raça autóctone de suínos do Norte de Portugal, originados do tronco céltico. Um animal que pastoreia sem as amarras confinadas de uma qualquer fria (e por vezes, imunda!) pecuária de cimento. Alimenta-se geralmente de bolotas, sendo na actualidade uma espécie em expansão de cuidados e reprodução na área agro-pecuária portuguesa.

Mudanças de atitude...
Em relação à Pecuária, regista-se que um grande número de animais é mantido em recintos fechados (diferentemente do que se passa na generalidade, em África, onde andam à solta) e, no que a dieta, a luz e o calor são concebidos para maximizar o crescimento dos animais - uma vez que estes têm pouco espaço de movimentos de modo a conservarem a energia. Contudo, também, este crescimento é muitas vezes contrariado devido ao «stress» que estas condições provocam nos animais, havendo já suinicultores que tentam resolver este caso, voltando à pastagem dos seus animais em franca e liberta atmosfera de criação e pastoreio dos mesmos, sejam quais forem as espécies.

É sabido que animais livres são mais «felizes», ou seja, mais livres de movimentos e por conseguinte mais ágeis, sem haver a focalização máxima do enrubescimento, engorda e de certa forma crescimento abrupto dos animais sem qualidade de vida nessa procriação.

Hoje em dia, por muitos locais da nação portuguesa, há jovens agricultores e investidores agro- pecuários que se não limitam a deixar os seus animais em exíguos espaços de habitat e criação. É já muito comum ver-se agricultores que levam a «passear» as suas galinhas, transportando-as em espaços próprios acoplados aos seus veículos de todo-o-terreno, deixando-as em espaços abertos (e em geral sempre variados, numa aferição sempre farta de recursos dos solos que estas esgravatam em busca de alimento) ou, noutros casos, de pastoreio suinicultor (como no caso do porco bísaro ou ainda no porco preto alentejano que em vez de castanhas se alimenta de bolotas) - e, consequentemente, reproduz em animais mais proeminentes.


Porco Preto Alentejano (Alentejo - região sul de Portugal): uma raça especial que Portugal tenta continuar a implementar numa suinicultura de espaços abertos e mais contemporizados com a qualidade adquirida.

Nichos de Mercado
Talvez não seja de desconsiderar o que estes novos tempos, em nichos de outros mercados, se pode augurar sem ser através das culturas ou agriculturas intensivas; mesmo na pecuária por parte dos suinicultores destes novos tempos. Seria bom não se criar pólos de industrialização enormes que, mais dia menos dia, leva a que seja mais prejudicial que economicamente rentável, se essa qualidade se perder devido a tal. Além a desumanização por parte destes suinicultores que, por indústria intensiva, mantêm os animais em condições não-naturais e de confrangente situação desesperada. Os animais também sofrem! Seria bom, muito bom, que todos o reconhecessem e minimizassem tal. Por certo, há ainda um grande trabalho a fazer nesse sentido...

Há que sublevar os esforços que entretanto se fizeram sobre a permanência dos animais e mesmo no seu transporte para os matadouros em legislada regulação. Por muito que isso continue a ser uma realidade no consumo excessivo de carnes, uma vez que o ser humano é carnívoro por excelência e continua a não considerar os melhores benefícios seja de uma agricultura biológica mais saudável ou de outro tipo de consumo (vegetariano, vegan e outros), no que há que estabilizar esse consumo.

Em relação ainda aos produtos biológicos, tem de se referir o quanto ainda são ainda caros ou um pouco mais dispendiosos para os parcos bolsos económicos de alguns, sem contudo se aferir o quanto valerá a pena gastar-se um pouco mais em prol de melhor saúde, em face à carne liofilizada (ou fossilizada...) que se consome. Há que entrever nestes parâmetros de novas consciências e afectações alimentares, que tudo tenha de ser mais rigorosamente tratado - e convencionado - segundo as leis internacionais da OMS (organização mundial de saúde) assim como da urgência de se evitar contaminações virulentas por parte dos que trabalham nestas áreas de actividade, no que todos ganharemos em maior e mais saudável vivência, sejam quais forem as preferências de consumo por parte de todos nós.


Produtos Frescos em Portugal: a qualidade que se impõe, a saúde que impera!

Reversão de mentalidades...?
O que expus por debaixo desta tão colorida e refrescante imagem de produtos hortículas, vegetais, e de frutas diversas, poderia ser apenas e tão-só um slogan de espaços comerciais. No entanto, serve apenas para referenciar o que já todos sabemos das propriedades benéficas que estes produtos resumem na alimentação diária de todos nós, consumidores, e habitantes deste planeta Terra.

Por muito que se aluda a que se tenha de inverter mentalidades e haver um maior e melhor consumos destas leguminosas e frutas, o Homem não se coíbe - nem inibe - de continuar a ingerir carne, peixe e outros elementos na sua alimentação. Sem se querer estipular critérios ou anunciar-se a razão ou inconsciência de tal se fazer (uma vez que o ser humano foi instruído nesse sentido desde que nasce até à sua morte) não podendo haver, neste caso, repúdio ou animosidade por tal se consumar. Até, pelos excedentes que nos países desenvolvidos se faz e nos subdesenvolvidos ou pobres escasseia, matando à fome milhares de pessoas e cidadãos mais desafortunados.


Fruta e Vegetais Biológicos: uma realidade em produção, comercialização, venda e novos hábitos dos consumidores portugueses que todos aplaudem.

A Realidade Portuguesa
Portugal, é hoje, um dos cimeiros países onde a cultura biológica sendo já uma extensa realidade, é antes de mais a verdade pura do que os nossos corpos de «corpo são em mente sã», se traduz numa maior qualidade de vida, mais saudável e activa: os nossos idosos o comprovam!

Havendo uma maior consciência destes benefícios em cultura não agressiva ou ostensiva de deter em si produtos nocivos, como os infestantes, tentou-se divulgar esta produção que, não sendo ainda totalmente acessível a todos os consumidores, é já uma realidade que muitos seguem. E, fervorosamente, no que se vêem libertados de toxinas e mesmo doenças oncológicas prementes que entretanto se extinguiram ou sequer se pronunciaram, ante a conformidade de um bem inestimável que se produz nos nossos campos agrícolas portugueses.

De Norte a Sul do país (por muito pequeno que este seja), Portugal é um dos maiores nesta consolidação saudável de recursos tirados à terra, mas não de si espoliados, antes desenvolvidos e quase abençoados de, sobre esta, se radicalizar uma outra forma de vida. Viver mais e mais saudavelmente é, no fundo, o que todos nós desejamos sem que fertilizantes ou pesticidas nos invadam os corpos e as consciências em maus-tratos não condignos com a nossa civilização. Há que o propagar e, instituir, se todos quisermos sobreviver ou subsistir à fome e à doença no mundo!


A verdade existencial dentro e fora da ONU?! Será bom pensar-se nisto...

ONU: activar ou desactivar mentalidades...?
A questão de saber o que as pessoas comem ou o que, mais prosaicamente se realça nas necessidades básicas de toda a população da Terra, está a tornar-se num problema com contornos infinitos - e de imponderáveis e extensos tentáculos - que cabe à Humanidade resolver.
Sendo uma realidade que urge combater, também há quem espere e desespere por se fazer ouvir, sem que nada se resolva nesse sentido numa deformidade mundial em que, uns assobiam para o lado, e outros negligenciam como se apenas da sua despensa se tratasse em âmbito ajoujado - e egoísta - de se olhar só para o seu próprio umbigo.

Quando se tem a barriga cheia nada nos incomoda, nem mesmo quem estando ao nosso lado, enfermo e carente de alimentos e nutrição, sucumba ante a nossa total indiferença de audazes e algozes obesos mórbidos em detrimento dos subnutridos. Algo que também já observámos sobre a fome na Etiópia, Eritreia, Somália, Ruanda e tantos outros países de uma África impiedosa de guerras, fome e morte. E que se aluiu, sentado no sofá da sala, vendo passar em estribo mediático, os muitos cantores de auxílio e préstimos comunicacionais, entoando: «We are the World» em «Live aid» (nos anos 80) de impressionante registo a nível global. Depois disso... nada mais. Infelizmente!


Bandeira hasteada da ONU (Organização das Nações Unidas)

ONU: os estudos; a análise
Em 1982, um estudo das Nações Unidas (ONU) - efectuado em 117 países em vias de desenvolvimento - revelava que a produção agrícola poderia, em teoria, sustentar uma população global de 32.400 milhões de habitantes, contra o nível actual de 7 mil milhões - mas somente se toda a população mundial deixasse de comer carne e produtos lácteos e se, toda a terra arável disponível fosse utilizada, metro a metro, para a Produção Agrícola (nada restando para árvores ou vida selvagem).

Contudo, se todos os países do mundo tivessem acesso à mesma quantidade e variedade de alimentos de que os países desenvolvidos actualmente dispõem, a população máxima que o nosso planeta poderia suportar não ultrapassaria os 8500/9000 milhões de seres humanos. E isto, é ser muito optimista... convenhamos. A nada se fazer, entretanto, a Escassez de Alimentos no Resto do Mundo (antes ainda de ser ou poder ser uma opinião), ser-nos-à a morte fatal, sem se anunciar que a todos envolverá do Norte ou Centro de África aos países ditos mais ricos do mundo! E a todos esta realidade invadirá, acreditem.


Portugal que deu mundos ao mundos (uma frase que muitos já não suportam ouvir por tão distante estar no tempo e na alegoria do que na actualidade se faz ou não faz, mais propriamente dito) mas que, sendo um país-membro da ONU, com esta pactua em missões de paz por todo o globo terrestre. E não só. Pela Paz e pela União dos Povos, há que assumir e liderar vontades!

ONU: essa tão demolidora Força de Paz!
A ONU, foi fundada após a Segunda Guerra Mundial (para fazer subsistir ou prevalecer a Liga das Nações que incidiu entre 1919 e 1946) com o altruísta objectivo de manter a Paz no Mundo. Assim como, de promover a cooperação internacional entre os povos - e nações - relacionadas com os problemas sociais, económicos e humanitários.
Havendo Forças de Intervenção pela Paz (capacetes azuis), a ONU compõe hoje um exército de exímios e bravos soldados que «lutam» pela paz nos territórios admoestados pela guerra, pela fome e pela incúria do Homem em se fazer combater - e muitas vezes morrer - por uma imbecil hegemonia que não merece nem aufere sobre si e, sobre o seu povo. Daí que a ONU seja um elo a não quebrar, nessa impressionante batalha não-bélica de fins exclusivamente de ordem e pacificação dos povos e nações.

Os Primeiros Grandes Passos - firmes, concretos e alusivos a esta grande causa internacional para uma Nova Organização Mundial - foram efectivamente concretizados em 1939, sob o causídico, amparo e beneplácito do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América.
A ONU objectivou assim facilitar a cooperação entre os países ou nações envolvidas no que se refere ao Direito Internacional, Progresso Social, Direitos Humanos, Segurança Internacional e, a realização (ou efectivação) da Paz Mundial!
Fundada a 24 de Outubro de 1945 - em São Francisco, na Califórnia (EUA) - a ONU conta hoje com 193 Países-membros, incluindo quase todos os Estados soberanos do Mundo!

Havendo a premissa de se situar à frente de todos os males ou ocorrências menos felizes e sobre a Humanidade, a ONU terá, obrigatória e sequencialmente, de se outorgar mais activa e menos pródiga em anúncios vagos ou de pouca consistência com o que de início defendeu em seus pergaminhos de organização mundial de, e para os povos. E, onde a fome é uma outra consequência - e antes de mais uma vital urgência - que deve fazer realçar estes povos e estes Países-membros de que (o Homem) tem de ser em acção e práticas superior, nessa contínua batalha de erradicação da fome e da guerra no mundo; ao que sempre se arrogou nessa finalidade de sentir que Todos por Um, é sempre mais benéfico e purificador do que nenhum por Todos, além o que se pode também ir mais além sobre a ONU, e o que a move a existir: hoje e sempre! É nisso que acredito e faço os meus votos de cidadã do mundo ou de nada valeria tão hercúleos esforços de tantas nações envolvidas. E a Humanidade sabe disso. Lamenta-se é que o esqueça tantas vezes. Mas insistir, é preciso. Cá estamos para isso!

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