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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

A População Terrestre II (Surto e Declínio)


Planeta Terra e seu satélite natural: a Lua.

O que nos faz ser expansionistas, restritos ou refractários de outras verdades, nós, seres humanos, na máxima capacidade de sustentação que uma área ou mesmo todo o planeta Terra pode suportar, voltaremos a atingir esse equilíbrio com o ambiente - em readaptação e renovada consciência - ou caminharemos inversa e, inevitavelmente, para a sua implosão?

Poderemos estar a lidar (a passos largos...) para um crash ambiental, climático, energético e até genético, abruptamente modificado e identicamente mutante tal como célula cancerígena que, à sua semelhança e destino, se vê ostentar em metástases enfermas e não curáveis, se o Homem não regredir nos intentos e, pensar que, por ora, é só esta Terra que tem para viver e sobreviver...?

Numa técnica de captura-recaptura, igual ao que já se faz na estimativa para amostragem através de vários cálculos estatísticos (reconhecendo-se a dimensão dessa população), estará o Homem na solvência dos seus dias ou na similar contingência dessa captura-recaptura, inundando outras esferas planetárias, outros prováveis mundos extraterrenos?

Estará o Homem e por conseguinte toda a Humanidade, assim como grande parte das espécies viventes na Terra, a ser marcados e remarcados perante desconhecidos ou inomináveis dados cósmicos (num código de barras estelar...) percentualmente concebidos - e inferidos - numa outra estatística de cosmogonia diversa?

Seres Humanos, Animais, Plantas e toda a miríade de organismos vivos da Terra em curvas populacionais estudadas de surto e declínio, expansão ou crash, a serem devidamente outorgados, identificados, sinalizados e mesmo «chipados» (chips) nessa agenda cósmica de um incognoscível Universo, que mais nos restará se não aludir a essa outra verdade de sermos única e, exclusivamente um número, um só número sideral de uma conceptual organização fora da Terra? E sendo isso inconcebível para muitos, que outros recursos ou hipóteses teríamos de o recusar...???


Imagem 3D do planeta Terra em Ciência terrestre (projecto internacional de: Ciência numa Esfera (SOS) «Science On a Sphere») na utilização de vídeos projectores e computadores, fornecendo uma visão real em 3 D do planeta. Poderá a Humanidade ser exposta e, redimensionada à escala 3D de uma qualquer impressora galáctica, reproduzindo-se noutras esferas planetárias...? Seremos num futuro próximo, a descartável população a povoar outras terras sem o sabermos...?

Curvas Populacionais (Estudos)
Ao longo das décadas têm-se realizado estudos sobre o que potencia ou redimensiona (em expansão ou diminuição) uma população no planeta. E isto, sequencialmente sobre todas as espécies viventes que na Terra se produzem. Incluindo o ser humano. O que se pode igualmente traduzir e, reportar, numa outra ou outras dimensões populacionais fora da Terra. Mas isso, será talvez extrapolar o que a nossa imaginação nos concede do que hoje, actualmente e à luz de todas estas novas tecnologias de ponta, se tem implementado no planeta. Por enquanto, vamos falando das outras espécies ainda por cá sobreviventes e não ausentes ou próximas do Homem...

Quando uma área é colonizada pela primeira vez por alguns indivíduos, há grande abundância de alimento e de espaço. Estes começam a reproduzir-se e o seu número vai aumentando a pouco e pouco. Inicialmente, este crescimento é limitado, sendo por isso gradual esse processo, ou limitado pelo número de fêmeas na população e pelo tempo que demoram a dar origem a uma população juvenil. Tempos depois, regista-se que existem mais fêmeas e a população atinge assim a sua taxa máxima de crescimento, a fase exponencial.

A População aumenta até atingir a dimensão máxima que a área pode suportar a sua capacidade de sustentação. Quando este ponto é atingido, o número de mortes iguala o número de nascimentos e o crescimento cessa. À medida que a população se aproxima da capacidade de sustentação, aumenta a Resistência Ambiental na forma de, por exemplo, fome ou doença, o que provoca o abrandamento do crescimento. Por fim, a população atinge o equilíbrio com o ambiente.


Lemingue-da-Noruega (Lemmus memmus) da Escandinávia (Europa)

Surto e Declínio (boom and bust)
Um padrão populacional diferente é o «Boom and Bust» (ou surto e declínio bruscos). Neste caso, o número aumenta exponencialmente até que que a resistência ambiental provoca uma ruptura (crash) súbita da população.

O factor dominante pode consistir numa mudança climática ou possivelmente numa interferência de seres humanos. Um exemplo clássico é o dos Lemingues, cuja população experimenta ciclos de quatro anos. As colónias crescem rapidamente até atingirem uma densidade de 330 animais por hectare, após o que a população se afunda para 50 por hectare.
A Ruptura está então associada à disponibilidade de alimento, à disseminação de doenças e a problemas sociais que resultam da densidade elevada.

Os Lemingues-da-Noruega podem efectuar emigrações em massa em busca de novas fontes de alimento. Na Era Glaciar - na Idade do Gelo - projectou-se uma quase extinção desta espécie, pelo que os investigadores aprofundaram sobre os Lemingues em descobertas de fósseis que revelaram isso mesmo. A abrupta mudança climática contribuiu assim para essa razia da espécie; no entanto, esta apesar de alterada geneticamente, sobreviveu ao declínio em massa.

Por curiosidade, há a acrescentar que é em massa que também se deixam mergulhar e nadar nas águas frias dos fiordes noruegueses, dando a sensação de que vão em catadupa num suicídio colectivo mas tal não se reporta. São animais de grande resistência apesar dos altos e baixos abruptos de curva populacional que sobre estes se evidencia.


Lince Ibérico (espécie de habitat entre Portugal e Espanha)

Observação e Representação
Há que registar que existem outras espécies que podem ser importantes para o ciclo de crescimento de uma população. Observa-se então uma relação estreita entre as dimensões das Populações de Predadores - e das presas - em todos os ambientes.
Por exemplo, o número de Lebres-variáveis do Canadá está associado de Linces. As lebres representam 80 a 90% da dieta dos Linces. O aumento do número de Lebres-variáveis resulta no aumenta do número de Linces e vice-versa.

Qualquer crescimento numa População de Animais que são presas, como as Lebres, provoca então o aumento de predadores, como os Linces. Quando as presas diminuem de número, o número de predadores também desce; as duas espécies apresentam assim Curvas de População em forma de J - ligeiramente desfasadas devido a ajustamentos no tempo.

O Lince, contribui assim para o controlo do número de Lebres num nível sustentável. Algo que também se tenta reproduzir na Península Ibérica (Lince ibérico) devido à sua quase extinção, uma vez que a sua sustentação de habitat e alimento foi posto em causa devido a esse desequilíbrio do ecossistema, muitas vezes provocado pelo dano incomensurável de caçadas intermináveis e sem regras, sobre as Lebres e Coelhos das pradarias. Para além de outras tantas espécies...


Elefantes sob a perspectiva do Google: imagem captada por satélite.

Técnicas de Acompanhamento
Existem hoje, muitas técnicas para acompanhar, monitorizar ou sequer observar liminarmente a dimensão de uma população, seja onde for. A mais simples consiste na observação directa.
Este método é possível no caso dos animais grandes ou de grande porte, como é o caso dos Elefantes.

Estes tornam-se assim muito fáceis de observar e de contabilizar (as populações de elefantes podem mesmo ser monitorizadas por satélite), assim como grandes plantações, árvores ou outras espécies animais, pelo que hoje se aborda de uma nova e minuciosa tecnologia para o efeito. Ultimamente, há a provecta observação através de drones, sabendo-se mais em pormenor ou localização, o que se pretende captar e monitorizar.

No caso dos animais mais pequenos e das espécies que são muito móveis ou de mobilidade nómada, empregam-se então outros métodos.
Os Insectos Voadores podem ser apanhados numa rede e as borboletas nocturnas numa armadilha iluminada durante a noite; algo que pacientemente os investigadores estimam e projectam no terreno, como uma das experiências mais frutuosas e belas de que há memória.

Os Pequenos Mamíferos podem ser apanhados em armadilhas e marcados para observação futura, ficando estes sinalizados e obviamente sob a caução científica dos investigadores em pormenorizada monitorização de existência e reconhecimento. Os animais muito pequenos, como os Besouros e os Bichos-de-conta, podem ser marcados com tinta não tóxica sem os afectar, logicamente.


A Águia com laivos de vedeta: A Foto que correu mundo. Uma experiência que esta jamais esquecerá (supõe-se). E o proprietário da máquina de filmar também...

Uma Águia muito engraçada...
O nosso planeta tem curiosidade por vezes tão engraçadas quanto fantásticas, como foi o caso desta Águia com tendências cleptomaníacas mas de autenticidade em reportagem filmatográfica.

Estas preciosidades planetárias são sempre captadas quando menos se espera o que, por ócio ou incauta investigação no terreno, certas espécies se deixam fotografar ou filmar, não sem antes «roubarem», por vezes, esses aparelhos. Algo que se observaria no caso há pouco relatado e, evidenciado por todas as televisões do planeta (mais exactamente em 2013), em que uma águia estando a ser filmada, acabou por rapinar a máquina, dando depois ao mundo maravilhosas imagens sobre o seu périplo nas asas do vento e do seu ninho, o que surpreendeu e alegrou todos os que puderam assim privar com a sua ousadia de ave muito curiosa.

Captura-recaptura
Sabe-se que, a dimensão de uma População, pode ser estimada por amostragem com o emprego de vários cálculos estatísticos.
Na Técnica da Captura-Recaptura, os animais são capturados, anotam-se as quantidades e são marcados. Por chips ou outros métodos não invasivos sobre os animais. Pode calcular-se então a dimensão de toda essa população - ou de outras - que estejam em investigação e, monitorização, a partir de percentagens relativas de animais marcados e não marcados.


Hipopótamo andarilho (foto da National Geographic, 2010): animal noctívago, pastando à noite na savana africana e banhando-se de dia numa apoteose lânguida e deliciosa de um «far niente» formidável.

A Absoluta necessidade da Água!
Há muitos factores inter-relacionados que afectam as populações das espécies que vivem nas pastagens das savanas. Sobretudo em África (mas também em certos lugares da Ásia) a água não sendo abundante, é o factor principal para que haja a consistente habitabilidade das espécies.

Sabe-se então que um dos mais importantes factores consiste na quantidade de água disponível. Quando esta aumenta, verifica-se um acréscimo nas populações de Grandes herbívoros - como é o caso dos Hipopótamos, os Gnus ou os Búfalos. Estes bebem mais água e tendem a limitar o aumento da sua quantidade. Entretanto, animais mais saudáveis significam menos alimento para os necrófilos - como os Abutres ou Grifos - mas mais comida para os predadores, como os Leões, que caçam os membros mais juvenis do rebanho de herbívoros.

Concomitantemente, o crescimento dos pastos que resulta de maior quantidade de água pode impedir o crescimento de outras pequenas plantas que criaturas como os Antílopes comem; este facto afectará, por seu turno, a população dos predadores de Antílopes, como a Chita.

Se, porém, diminuírem as chuvas, os fogos aumentam. Os incêndios nas pastagens provocam então a germinação das sementes de acácias e o crescimento de novas árvores. Estas alimentarão suposta e eventualmente as Girafas, cujas populações aumentarão.
O Crescimento da População de Girafas fará, a seu tempo, com que se reduza a cobertura da acacias da região e, as pastagens regressem finalmente...


A resposta actual na eficácia, reconhecimento e morte de células infectadas através de células T-CD8.

As descobertas no mundo da Medicina
Do Inventário das espécies às descobertas científicas vai um passo muito pequeno. Por muito que nada seja comparável, no que se falou anteriormente na observação, vigília e monitorização das populações animais ou vegetais, há que sublevar também - no ser humano - (igualmente) essas mesmas componentes, ainda que sob outros augúrios celulares ou moleculares de que o Homem se reveste e completa. Não será uma monitorização por satélite, certamente, mas sê-lo-à na complementaridade do que na Ciência Médica, hoje, se traduz de maior segurança, eficácia e sucessos alcançados em toda a linha médico-científica.

Linfócitos versus células cancerígenas/Imunologia do Cancro: tudo o que o Homem tenta buscar, investigar e encontrar no maior e mais acirrado combate à doença de que tanto se fala.
Ultimamente tem-se evidenciado o T-CD8 (azul) que, atacando as células infectadas (como por exemplo, as do HIV, entre outras) vai exponenciar uma «batalha» entre elas, ou seja, no aparecimento de células cancerosas/cancerígenas, em que há o desencadear de forte reacção imunológica contra a sua nociva presença, efectuada assim por Linfócitos T-CD8 (células citotóxicas) ou células NK.


Célula T-CD8 (Linfócito versus Célula Cancerígena).

Compreensão e Processo
A Célula Cancerígena - ou cancerosa - é originada de uma célula normal que foi introduzida a mudar as suas características naturais relacionadas à sua vida celular. Entre essas características, destaca-se o controlo de Reprodução Celular, ou seja, num determinado tempo da sua vida (ou do seu período vital), a célula produz o dobro ou o triplo de células. Após o ciclo normal de vida, a célula morre naturalmente por desgaste metabólico do ADN - e organelas - num processo conhecido por Apoptose, enquanto que na célula cancerígena esse ciclo de vida se prolonga por muito tempo.
As consequências desses dois processos, geralmente de ocorrência individualizada, devem-se ao cúmulo de células anormais que iniciam a formação do Tumor.

Após a célula ter sido transformada geneticamente, a sua capacidade de se viabilizar em célula cancerosa/cancerígena é muito pequena, pois depende da mesma «ser aceite» no ambiente celular ou tecidual (ou do estrutural tecido em que ela está inserida).
Na grande maioria das vezes, essas células não são aceites, e essa não aceitação - ou rejeição por parte das outras -  decorre por meio de três mecanismos biológicos.
A Célula Cancerígena recém-formada é desde logo eliminada pela sua inviabilidade naquele ambiente celular - hostil e não acolhedor para o seu prejudicial desenvolvimento!


Novo tratamento/terapêutica no combate à Leucemia; célula-T: a célula de todas as esperanças!

A Luta sem tréguas...
A Célula Cancerígena consegue-se reproduzir no tecido, porém em disputa com as outras células normais; as células cancerosas recém-formadas não recebem nutrientes então por falta de vascularização (no sentido mais lato e informe, morrem de fome, portanto!) - processo importante para torná-las viáveis.
Essa Falta de Vascularização é uma reacção natural do tecido em que as células cancerosas/cancerígenas estão instaladas. Daí que, o Aparecimento de Células Cancerosas vá desencadear forte reacção imunológica contra essa estranha presença de uma ou mais células infectadas (cancerígenas), efectuada por Linfócitos T-CD8 (células citotóxicas) ou células NK.

Poder-se-à ganhar algumas batalhas e se possível, todas; mas talvez não seja completamente previsível que se ganhe a Guerra na Luta contra o Cancro. Seja na Leucemia, seja noutras tantas patologias oncológicas ou degenerativas, há que ter sempre a sensibilidade e bom senso (como no livro de Jane Austen...) em que se não podem deitar foguetes antes da festa...
Há que reiniciar todo um processo, exaustivamente, para que os pacientes destas doenças e patologias cancerígenas tenham contudo a visão clara do que se está a tentar combater mas, sabe-se - ou sente-se também - que há que ter a suma esperança de um dia os êxitos serem a 100%. Ou pelo menos a 90 e pouco, o que já seria muito bom!

Nesta luta sem tréguas, após a extracção tumoral ou de células cancerosas, há que estimular Acções Imunológicas contra as mesmas. Daí que o processo seja sempre imparável e de monitorização constantes. Talvez aqui haja que reiterar que «surto e declínio» não só de uma população terrestre se tem de acentuar e, vigiar, mas também a nível molecular, no que estes procedimentos protocolares clínicos fazem esforços magnânimos para que a taxa de mortalidade se não efectue em grande escala; ou pelo menos, em estatística encimada de insucessos ou percas reais de vidas...


Quem manda, de facto, na Terra? «Eles» ou... outros? Nós é que não, de certeza!

Os Avanços e o tanto por descobrir...
Ainda relacionado com o problema urgente de se erradicar do planeta o Cancro, essa tão odiada presença tumoral de metastásica disseminação (que se tenta travar por todos os meios agora conhecidos nessa incontida aferição e anomalia celular) que, se têm desenvolvido acções nunca vistas - ou admitidas - em face ao que na actualidade se infere.

Havendo uma sintomática junção de esforços e empenho nesse sentido, para que se iniba a acção dessas células malignas, há todo um processo que tem por base imunológica não só a citologia ou cito-patologia, mas também a parte genética, ambiental, farmacológica, epidemiológica, bioquímica, físico-química e mesmo, informática. É reconhecido hoje por todos, o quanto a informação rápida e acessível, é um meio caminho andado para tal se conseguir. Haver informação de dados e organismos, entidades, pessoal hospitalar, clínico e de enfermagem - em assistência e cuidados que se desejam à escala planetária de boas e precisas terapêuticas nos pacientes - é tudo o que a Humanidade necessita para se elevar. E tudo isto tem uma razão de ser num princípio, um meio e um final que teve como origem a evocação e evolução da espécie: a nossa espécie humana!

«Eles» querem-nos evoluídos! «Eles querem-nos a assumir de uma vez por todas, um maior empenho e recrudescimento a todos os níveis: humano, mas basicamente tecnológico; e em todas as áreas!
 As Ciências Médicas não estão de parte, pelo que hoje se resume de tantos avanços, tantas pesquisas com êxito, desde o Alzheimer até à mais ínfima ou desconsiderada patologia de somenos importância (como se tal houvesse...). Temos de estar à altura disso, ou perder-nos-emos para sempre nesse afã perdulário e de crendice regressiva de se dar mais valor ao que é convencional e retrógrado do que o que se insta já de revolucionário e eficaz, sem que se crie mácula na espiritualidade ou religiosidade de cada um.

Sabe-se que se realizou o processo de trepanação craniana na Antiguidade ou em tempos ancestrais - e sobre diversas outras cirurgias de transplantes que só no momento moderno se fazem; o que transpõe para a Humanidade o dever e o cuidado que se deve ter com estes ensinamentos, que algo ou alguém suposta e assumidamente se nos deu a conhecer, à nossa civilização terrestre. E que, além os tempos, teremos de consignar, aperfeiçoar - e quase beatificar - pelo tanto que hoje já se aflui em vidas que se recuperam e outras se renegam de mortalidade precoce.

E se a nível médico nos podemos algo orgulhar, no expansionismo demográfico talvez não, no que sem regras ou princípios básicos no ordenamento do território se faz cumprir. Se o país é rico e desenvolvido, tudo bem; se é pobre, está-se na iminência de uma quase tragédia planetária.

A nível populacional a China e o Ruanda têm um excesso demográfico que, nos próximos tempos, nos irá globalmente afectar; ou localmente, se nada for feito (no caso específico do Ruanda) em fome, doenças e guerras internas, quase sempre intestinas em face ao seu vizinho ou amigo do lado fronteiriço - ou de tribal condição adversa à sua - no que urge moderar estas situações e monitorizá-las também; algo que nem sei se será tão ou mais nefasto do que a expansão ou surto epidemiológico de certas estirpes ou certos tipos de cancro... sinceramente, não sei. Mas temo-o.

Não se deve esquecer o que actualmente se está a viver com o vírus Zika em surto epidémico avançado por grande parte da América do Sul (com maior incidência no Brasil), à Febre Amarela, em Angola, ao Ébola na África Central (Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri) ou à «gripe das aves», na estirpe H5 N1 e H5 N6, na Ásia (esta última detectada na China).



Um simples saída de fim-de-semana na China que bloqueou as vias rodoviárias em fluxo e tráfego automóvel nunca visto. A China: o maior território em demografia/densidade populacional que, com a política vinculada agora da anulação da lei do «Filho-único» (por tal ter desequilibrado o número estatístico populacional de mais homens que mulheres) se teve de quebrar. Estará muito longe de se dizer: «Hoje milhões, amanhã triliões...?»

Expansão ou retracção...?
Por vezes, o «surto e o declínio» em várias facções estão bem mais próximo de nós do que o desejado: talvez não seja de descurar então, o que as próximas gerações poderão fazer por nós, Humanidade, mas acima de tudo, por eles próprios nessa continuação planetária.

Homem, Plantas e Animais tudo se abate, tudo se dizima sem contemplação ou clemência (observem o que se está a tentar implementar na cedência abstrusa de jovens estudantes poderem levar para os seus cacifes escolares, armas e revólveres em protecção pessoal, nos Estados Unidos da América, a terra da suposta liberdade...) no que, acredito, é tão errado como se dar uma arma a uma criança em África para combater os seus iguais; ou ainda, abastecer belicamente nativos analfabetos e ignorantes de tudo em seu redor, além os limites a que estão confinados, abatendo tudo o que mexe nas savanas africanas ou nas estepes asiáticas.

Ou ainda (apesar de muito civilizados e desenvolvidos), certos povos nórdicos da Escandinávia e do Canadá que matam incessante e indiscriminadamente focas inocentes (na sua maioria as espécies mais jovens) em rituais macabros e dolorosamente impiedosos que mancham o nome da Humanidade!


O Papa Francisco que, como o mais comum dos homens... também chora, ri, lamenta, reza ou se deixa sucumbir ante as desgraças alheias; e, até, à invasão de um imbecil que pensou este ser Deus e não um homem, um simples homem, afinal...

Todos erramos; todos nos penitenciamos... todos!
Não somos feitos de barro nem de moléculas ou partículas subatómicas feitas de plástico ou de plasticina; somos humanos e isso por si, já é muito. Mas falta-nos outro tanto para subir aos céus...

Será que «eles» ainda vão ser clementes, piedosos e pacientes com tão bárbara e primitiva civilização que em vez de se regozijar com o que já conseguiu em avanço e tecnologia, se digladia, enfurece e mata o seu semelhante...? Se até o Papa Francisco cai do estrado ou do seu sumo-pontífice claustro da sensatez, da bonomia, da complacência e santa beatitude, para chamar de «egoísta» alguém que no mínimo é puramente idiota em sacar da sua batina só para o beijar, no que afirmo então, o mundo está mesmo perdido! Mas ainda assim, dou o benefício da dúvida ao Santo Padre (que teria eu feito, se me quase esparramasse sobre outros sem pejo nem glória...?).

Sem ferir quem ama e segue ícones acima de Todas as Coisas (em que nem o Papa se demite de também ser humano...) há que sensibilizarmo-nos de que, o Homem, só será um ser futuro se o souber merecer: além o que já inaugurou em conhecimento e evolutiva aprendizagem; basta agora que o saiba manter sem cair do pedestal (ou pender para o chinelo...) e sentir que tudo se pode perder num segundo, só porque, se pode cair de onde se está - cimeira e omnipotentemente - como se fossemos todos uns labregos a quem se dá a primeira moeda... Não haverá que a merecer, a fazer proliferar e voar até outras terras, outros meios...?

Afinal, talvez a essência da misericórdia seja mais a ausência da mesma, mas ainda haja a réstia de consciência de que podemos ser uma outra espécie de Humanidade, mais provecta e mais limpa - tal como estas novas energias; e nada se nos escape para que sejamos mais príncipes e menos nababos, mais deuses e menos oráculos da desgraça e do infortúnio alheio, ou mesmo, os seus algozes num espaço que é de todos. Só espero que ainda haja tempo para tal compreensão... para tal aceitação...
Como assevera este último Santo Padre, o Papa Francisco:
"Se acumulas as riquezas como um tesouro, elas roubam-te a alma!» Não estará Francisco certo...? Penso que sim. «Lux et Veritas» (Luz e Verdade).

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