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quarta-feira, 16 de abril de 2014

A Sarça Ardente


Imagem de Moisés, filho de Israel ouvindo Deus através de uma «sarça ardente»

"Ele olhou e viu , e eis que a sarça ardia no fogo mas não era devorada."  (Êxodo 3, 2)  Bíblia

Que fogo intenso era este, que Moisés viu sobre tal arbusto (sarça) mantendo-se sem arder? Que poderosas energias seriam essas, emanadas em tamanha luz e dimensão? Poder de Deus e luz de Deus ou, o que se reconhece hoje, de uma magnitude superior em tecnologia e propagação de evocação estelar?

Milagres Bíblicos
Desde muito cedo que a veracidade e a credibilidade histórica e científica dos textos da Bíblia foram investigadas. Linguistas e «arqueólogos bíblicos» tentam desde há séculos lançar alguma luz nas muitas passagens do Antigo e do Novo Testamento que, até hoje, se mantêm obscuras.
Durante décadas, um livro de Werner Keller (1909-1980) foi muito questionado e, alvo de polémica, sendo igualmente um campeão de vendas. Admite então: "E a Bíblia Tinha Razão..." - Constituindo assim como que a obra fundamental da laboriosa busca das fontes, daquele que deve ser o livro mais conhecido do mundo. No deserto do Sinai - um dos locais em que se desenrola a acção do Antigo Testamento - estão as raízes do Cristianismo, uma religião que conquistou o mundo a partir dessa região.
Moisés - que acabara de fugir do Egipto com um grupo de compatriotas seus que aí eram mantidos em cativeiro e sujeitos à escravidão - escolhe este lugar para proclamar a sua crença num Deus único. Em tábuas de pedra apresentou aos seus companheiros, no sofrimento, os 10 mandamentos - uma afirmação clara e categórica da vontade de Deus que ainda hoje se mantém válida para os adeptos das religiões cristãs.

400 Anos - Antes de Moisés
Por muito significativo que esse acontecimento possa ter sido, não parece ter sido único. Já a famosa estela babilónica das leis, «O Código de Hamurabi», exposta no Museu do Louvre, em Paris, nos mostra o rei Hamurabi (1728-1686 a. C.), com a sua barba comprida e vestes ondulantes, sentado em frente ao deus do Sol, Shamash. É da mão deste que, Hamurabi, recebe as tábuas de pedra com as leis - pelo menos 400 anos antes de Moisés ter recebido as suas.
A Bíblia não é de maneira alguma um manual de História, devido porventura a muitas incorrecções ou alterações «fabricadas» ao longo dessas muitas traduções e reconversões a que foi sujeita. Existem alguns factos muito importantes em ocorrências imperativas que aí não foram documentadas, o que se nos revela estranho na indução que se fará do que premeditadamente talvez não se desejasse aí impor em verdade.
É de estranhar que não só a fuga dos Israelitas do seu cativeiro, como também a aniquilação do exército faraónico que os perseguiu, não surjam registadas em parte alguma pelos funcionários egípcios - de resto, tão meticulosos. Não deixa também de parecer invulgar que, a caminho da terra prometida, os filhos de Israel precisassem de 40 anos - sabendo-se que a distância que separa o Nilo e o Jordão pode ser atravessada a pé sem grandes problemas em duas escassas semanas.

Autores Anónimos
A maioria dos relatos bíblicos tem mais valor simbólico do que propriamente um valor histórico. Constituem metáforas de acontecimentos não verificáveis por parte dos historiadores. Ainda assim, foi possível decifrar muitos dos enigmas que se escondem por detrás da linguagem ornamentada dos autores anónimos destes textos. Os orientalistas estão de acordo quanto ao facto de, os 40 anos no deserto, corresponderem antes à duração de uma geração naqueles tempos. O número 40 aparece frequentemente na Bíblia e, parece possuir um valor simbólico, uma vez que também o período de jejum de Cristo no deserto demorou 40 dias.

O Óleo que Arde
Também os cientistas contribuíram para o esclarecimento de alguns milagres bíblicos. No Antigo Testamento pode ler-se assim: "Ele olhou e viu, e eis que a sarça ardia no fogo mas não era devorada." (Êxodo 3, 2)
Um especialista em plantas dos tempos bíblicos, o doutor Harold N. Moldenke, director do Jardim Botânico de Nova Iorque, está convencido de que o arbusto que Moisés a arder, se tratava possivelmente de uma espécie que segrega um óleo tão volátil que basta estar o arbusto exposto à luz directa do Sol, para este óleo começar a ser segregado e poder mesmo entrar em combustão, sem que no entanto a planta sofra qualquer efeito. Numa outra alternativa, que visa explicar o episódio da sarça ardente relatado na Bíblia, refere uma espécie de visco chamada «Loranthus acaciae» de cor carmesim, que cresce sobre arbustos de acácias-espinhosas no deserto do Sinai e que, quando iluminada pelo Sol-poente ou nascente, produz um efeito visual semelhante ao acima descrito. Mas, e se nada disto se confirmar? E se algo totalmente diverso se apresentou aí a Moisés no que ainda hoje não conseguimos totalmente autenticar nesse fenómeno de luz, cor a poder ardente numa visualização ímpar nos conhecimentos da Terra?

Surgimento do Maná
Um dos milagres da Bíblia é o pão celestial, que Jeová fez cair do Céu para alimentar o povo de Israel durante a sua caminhada através do deserto. Quando as pessoas viram os alimentos no chão, perguntaram-se: «Man hu?» (O que é isto?) E foi então que, a partir destas duas sílabas, que se terá formado a palavra «Maná». Os especialistas em Ciências Naturais que se debruçaram sobre este assunto, julgam que esta refeição enviada por Deus poderá muito bem ter-se tratado de uma substância  melíflua, segregada por uma espécie de cochinilhas que se alimentam do tamariz - substância essa que engrossa quando exposta às quentes temperaturas do deserto. Após o estudo de certas tradições judaicas, principalmente da Cabala, o engenheiro electrónico britânico George Thornycroft Sassoon (n. 1936) e o biólogo Rodney A. M. Dale (n. 1933) chegaram a uma conclusão diferente: o Maná deverá ter sido uma espécie de alga cultivada numa máquina - semelhantes às algas com elevado teor proteico que, actualmente, servem de alimento aos astronautas.
Os investigadores chegaram mesmo a encontrar nestes escritos místicos um «manual de utilização» do aparelho que produzia o Maná. É num livro intitulado: "Zuta Odisha", parte integrante da Cabala, que o funcionamento dessa máquina terá estar descrito. Esse aparelho conseguiria supostamente produzir 1,5 metros cúbicos de alimento por dia. De acordo com esta fonte, esse estranho aparelho foi guardado num templo em Jerusalém até ser destruído por ocasião de um saque. Sassoon e Dale mantêm em Londres um modelo que foi por eles construído, de acordo com essas instruções e que funciona.

Que se poderá então acrescentar, a não ser a referência máxima de algo de muito avançado tecnológica e habilmente - que só nos dias de hoje convencionamos em utensílios domésticos - mas que, na época, seriam totalmente absurdos ou dignos dos céus, como parece ter sido o caso. Desde a referida sarça ardente, que mais não teria sido do que a projecção eloquente a nível tecnológico ou de grande propulsão (se acaso se tratou de uma nave ofuscada em luz e som...) e, neste último caso, em milagre anunciado na proliferação de pães ou algas vegetativas (possíveis leguminosas consubstanciáveis no que é na actualidade o alimento dos astronautas) e na época reportada, a extrapolada misericórdia de Deus em manifesto imenso, provindo de uma máquina altamente discutível mas de assomos reiteradamente externos à Terra. Beneficência divina ou simplesmente a evidência de tecnologia estelar, o certo é que estes factos aconteceram e multiplicaram-se até mesmo nos dias de hoje em deslumbramento e, consternação. Daí que se conclua apenas, benditos esses tempos de iniciação ou incitação divinas do que seria hipotética e mais razoavelmente, a confirmação estelar de povos e civilizações inteligentes em ancestral e, primordial avanço em face aos povos na Terra. Para cépticos, crentes ou somente ouvintes da palavra e da verdade dos acontecimentos, que tudo nos seja revelado e anunciado como Deus um dia...terá feito a Moisés. E que o seja, a bem de toda a Humanidade!

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