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domingo, 28 de julho de 2013

A Verdade

Filósofo Lao Tseu - ( extraído do livro) Tao Te Ching

"Quando os melhores tomam conhecimento do caminho,
esforçam-se seriamente em segui-lo e aprofundá-lo.
Os medíocres ouvem-no, contentam-se e registam, mas os
estultos, quando ouvem as novas, desatam a rir à gargalhada
e, se não o escarnecessem, não seria esse o caminho."


Leiria - Portugal
As Aparições da Senhora

"Uma senhora que irradiava como Sol...e falava sem mexer os lábios...e era lindíssima!"




Jacinta, Francisco e Lúcia, assim o designariam. Só Lúcia a ouviria em telepatia assente num poder cognitivo que por certo, desconheceria. Reportaria então uma mensagem de teor político assaz premente na época que se vivia de uma primeira grande guerra. Que iria acabar brevemente, acentuaria esta magistral senhora ante aqueles pequenos corações de uma inocência ímpar. Que a grande Rússia, tomada de assalto por homens de pouca ou nenhuma fé, se converteria depois em largo espectro de crime e castigo, absolvição e reintegração no mundo cristão. Terão sido outras palavras, outros sensos mas para a pobre e inculta criança que pastorava rebanhos, a certeza de algo muito importante ,a reter e,(soube-o mais tarde) a divulgar. Pensou tratar-se de alguém de nome "Rússia..." e não teve de imediato na consciência, o quanto essa informação lhe seria vital em conformidade com o que posteriormente lhe arremeteriam em sevícias de Estado. Pela honra e, pela glória de uma nação de Estado Novo vigente.
 
O Terceiro e ultimo segredo - que lhe foi dito e avisado pela Senhora de que o não comentasse e muito menos divulgasse antes de 1960 - (e que Lúcia assim o fez, impondo-se digna desse registo) que seria, a visão do inferno. Inferno esse, em que no meio estaria uma entidade superior - papal talvez - toda vestida de branco, cingida depois de vermelho sangue, caída por terra entre os seus.
Deve ter sido um susto enorme para aquela criança, a visão de demónios e algozes contorcendo-se em delírio exausto de umas chamas impiedosas, compostas pelo rasteirar dessa outra eminente figura de branco que pereceria aos pés de cristãos e gente da sua fé. Pobre Lúcia e pobres três crianças no seu todo.

Projecção ou divindade...? Que terá sido?
Vamos dissecar um pouco essa mensagem e esses segredos que já o não são. Ou faltará algo ainda?...Algo que ainda não foi dito e não muito bem explicado. Sabe-se que um dos papas anteriores a João Paulo II, terá desmaiado após a leitura do anunciado terceiro segredo de Fátima. Se é especulativo não se sabe mas circula em muitos meios de comunicação - de entre estes, na internet - de que por diversas vezes os documentos escritos ou mencionados por Lúcia, terão sido manuseados, manipulados e certamente alterados. Tudo pode ser uma grande teia de conspiração nata mas, na consciência de todos, em particular no meio cristão, tem-se a duvida presente de que possivelmente nem todo o documento escrito e correcto pela irmã Lúcia, tenha sido divulgado em referência total e, rigorosa. Vamos ver...começa-se pela imagem da Senhora que muitos afirmam tratar-se de uma projectada visão de alguém, púbere ainda e não adulto. Do que possuía  nas mãos e que com estas seguraria em espécie de esfera terrestre ou globo planetário e que nunca seria referenciado como se o mundo fosse; o nosso mundo. E depois, a encomenda expressa por demais rebuscada e politizada, ante crianças tão genuinamente ignorantes e, arredadas desse mesmo mundo. Se Lisboa já era um fim do mundo para estas crianças, quanto mais especificar uma terra longínqua de estepes frias e hábitos tão diferentes quanto o céu da lua. Não deve ter sido fácil. Nada mesmo!

O papa João Paulo II, um santo homem, terá acreditado de que o atentado de que foi vítima e depois salvo pela Senhora de Fátima, lhe terá granjeado também de facto, a fama e alvo maior deste terceiro segredo. E podia ter sido. Ou não. O papa Bento, sabendo-o inclusive e não colhendo frutos do seu antecessor, teria a primazia e raciocínio directo de se ter recolhido em consciência e razoabilidade do que não pactuaria mais em conluio e cumplicidade. Fica-nos agora o papa Francisco, que se quer mais homem e menos divino. Porque será...? Terá este papa a exacta certeza e determinação de arcar com a cruz maior de pústula consagração de poder ser o ultimo...? Não se sabe. Mas todos eles sabem, que o fim está próximo. Não sei se o da igreja como esta é vista pelos olhos dos cristãos ou se acaso, virá aí uma força invasora de afinco ou dimensão extraterritorial que elimine tanto o Vaticano quanto, a todos nós. Não sei. E nem sei se gostaria de saber, tal a perspectiva não muito famosa de irmos ser pasto e fast food de senhores de outros mundos. Se não for pedir muito...gostaria que reconsiderassem e nos salvassem desses cruéis destinos de extinção total de nós humanos, à face da Terra. Até porque, mesmo com os nossos defeitos e agruras de guerras e devaneios tribais, não somos maus de todo. Ficaria grata e...mais descansada.

Posso dizer-vos em conclusão pessoal e muito minha, de que tenho uma afeição deveras profunda e de carisma quase doentio pela figura e santidade de Nossa Senhora de Fátima. Se foi uma aparição divina ou uma mera projecção astral e de cariz extraterrestre (perdoem-me a blasfémia...) não o sei dizer, mas questiono-me. À semelhança de Lourdes ou Medjugorge, acredito que a Senhora possa ser a mesma ou, com a idêntica distinção e, finalidade. E acredito que temos de rezar e ser mais solidários com outros. Mal, não faz. Temos de acreditar e ter fé que caminharemos para um mundo melhor, mais afectuoso e menos raivoso. Temos de estar cientes das dificuldades e dos obstáculos que teremos de enfrentar se porventura de um ecossistema falhado ou determinado fim nos for sentenciado por praticas e abusos que em nós e no nosso mundo fabricámos, sendo então devedores e não servos de uma natureza que nos regenerará. E que a nossa única luta seja essa, sem revolta ou rebeldia que nos assista de entre nós. Não viemos ao mundo para nos matarmos uns aos outros mas, para nos amarmos. Mesmo que isso, ainda nos seja muito difícil. Todos os dias aprenderemos um pouco. Eles esperam isso de nós. E por tudo o que nos é mais sagrado, por Deus, não os vamos decepcionar. Ou não teremos salvação possível!

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