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quarta-feira, 31 de julho de 2013

A Radiação



O Sol - o nosso maravilhoso sol que nos ilumina e enche a alma de calor, sedução e colheitas, é o mesmíssimo sol que nos dá agruras de padecimentos e mortalidade. Gere-nos a vida numa antagónica e assaz controversa em maniqueísmo fortuito de um bem e de um mal, coexistentes.

O historiador russo A. L. Chijevsky consubstanciou dados de 72 países, desde a remota época de 600 a.c. comparando a ocorrência de epidemias, guerras e agitação social com os ciclos de manchas solares, descobrindo uma enorme correlação, assaz significativa na influencia que o Sol tem, no comportamento das populações, levando a revoluções e a tumultos sociais.

Há ainda, uma grande incidência de ataques cardíacos no decurso de períodos de grande actividade solar. O Sol tem quatro códigos de radiação, afectando a capacidade de funcionamento do cérebro. O médico  N. Romensky, na sua clínica, situada no Mar Negro, registaria um aumento taxativo das mortes (100 vezes mais) de ataques de coração num só dia de actividade particularmente elevada das manchas solares.

Deve-se acrescentar de que para além destes malefícios solares, a introdução de hormonas artificiais no circuito clínico geral, vai influenciar directamente o corpo e o sistema endócrino, sendo por isso que o estrogéneo da pílula contraceptiva provoca o cancro, assim como tudo o que interfira, quer com o sistema endócrino autónomo, quer com o relógio solar causando dessincronização biorrítmica. Como exemplo, as linhas de alta tensão provocam cancro pela produção de um certo bloqueio do relógio solar, pois mais uma vez a taxa de metabolismo perde paridade, levando a actividade cancerosa nas células.
Se tivermos em conta o cálculo para que haja uma coincidência com os biorritmos, a taxa de êxito no tratamento químico moderno contra o cancro (quimioterapia) ascendesse, talvez a cem por cento, acertando o tratamento com o código solar correcto: 123, 124, 134 ou 234.

Estes estudos feitos, redigidos e editados já há muito por cientistas, historiadores e clínicos, levam-nos ao conhecimento exacto dos benefícios e malefícios de tão grande senhor de luz e cor que nos assiste. Dia e noite, pois que globalmente este nos é dado em trasladação de um planeta Terra sempre em movimento. E desta vez, ninguém será crucificado e morto por o afirmar...pensamos. É uma bênção do universo e do nosso grande Deus extra estelar. Mas ser-nos-à um presente envenenado se não o soubermos convencionar na medida exacta das nossas necessidades e pretensões quiméricas.

A nível luso, na nossa tão conhecida portugalidade de sol, mar e praias lindíssimas - sem fazer alarde mas referindo em mérito próprio (dele, do senhor McNamara) a onda gigante nos mares da Nazaré, e somos um cantinho ibérico mais famoso do mundo. Não é falta de humildade, já que nisso somos tão provinciais e de tão baixo gabarito de proventos igualmente pouco aguerridos. Somos um povo estranho. Adejamos por esse mundo fora em barco à vela e força de mar e de ventos traiçoeiros que nos derrubavam o ser e a alma para agora quedarmos em desperdícios de uma economia moribunda e pouco dada a reciclagens de orçamentos evolutivos. que foi feito dessa nossa bravura? E do sol que anteriormente nos era devolvido em ansiedade e êxtase de colheitas fartas e bons augúrios de pipas cheias e despensa a rebentar pelas costuras, que castigos teremos ainda, para o sentirmos na pele em melanomas intransigentes e fatais...?!

Temos o Mourinho, o Cristiano Ronaldo e, o nobelíssimo (já falecido ) José Saramago. E temos Fernando Pessoa, Luís de Camões, Gil Vicente e tantas outras cabeças pensantes que mesmo mortas há muito, nos devolvem a esperança e alegria de um futuro melhor. Isto até parece uma redacção (dizia-se assim no meu tempo...) da escola primária que agora, se chama de básica...pode ser. Mas sinto ter de o fazer. A missão deles, dos que já não estão entre nós, seria a de, pelo meio eterno da palavra e do sentimento havido nestas, nos transmitirem de que a alma sem duvida alguma, nos não é pequena. E quanto ao amor e ao sol que deste irradia, emanado em nós, só poderemos estar gratos. Ad eternum!

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