Translate

quinta-feira, 25 de julho de 2013

A Maldição

"As Almas ou se tornam estrelas ou reencarnam na Terra"

Citação de Tutankhamon


Profecias de Tutankhamon.
-"Quebrado o sexto selo, haverá um grande tremor de terra e o Sol tornar-se-à negro como saco de cilício, e a Lua, sangue. As Estrelas do Céu cairão sobre a Terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. E o Céu retirar-se-à, como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas serão removidos dos seus lugares (...)
E havendo aberto o sétimo selo, fazer-se-à silêncio no Céu, quase meia-hora. pouco tempo depois, ocorrerá o apocalipse de fogos e pragas."



Acredito em profecias. Reforçarei esse pensamento pela credibilidade do que estudei, desde este rei e símbolo faraónico, até ao médico do século XVI, o tão afamado Michel de Nostradamus. Compilei certezas e miudezas também, pelo coerente raciocínio que fiz a nível individual de que o nosso mundo físico, é o nosso inferno. E o corpo, o nosso demónio! De facto, 666 é um número terrível e, temível por acrescento e subconsequência do que no mundo ocidental apelidamos de coisa ruim, coisa má. Era o numero da "Besta" já assim desta forma designada, por S.João no apocalipse, por Pacal na Laje de Palenque descodificada e, nas de Tutankhamon, nos tesouros do seu túmulo. Efectivamente, a nossa alma sofre por todos os vícios ou padecimentos do corpo físico e como tal, serem necessários vários ciclos de vidas, para que encontremos se não a perfeição, pelo menos a sublimação em partes, num processo de purificação constante e em certa medida, indeterminado - só Deus o poderá concluir - numa rota de reencarnações, finalizado na pureza dessa ou dessas almas. Não é confuso se obstarmos de que por lei divina, todos já fomos, pobres, ricos, felizes, infelizes, gordos, magros, idiotas e sumidades.
A Bíblia adverte que "Muitos dos primeiros, serão os últimos e o último será o primeiro!" (São Mateus)
Os tesouros descodificados dos Maias e dos egípcios assim o referem, igualmente. Asseveram que, as pessoas ricas reencarnam como pobres e estes como ricos. Os negros voltam como brancos e estes como negros. Todos os escritos se revelam desta forma, acentuando que Deus, o grande Deus universal, é luz, é alma. E que maravilhoso é, sabe-lo e...senti-lo!

"A Alma é luz e com a morte, torna-se uma Estrela!"
Tenho de vos contar uma pequena história passada na década de sessenta em que eu era muito pequenina mas dançava ao som dos Beatles, imitando os mais velhos e fazia birras de quando me limitavam os gestos e movimentos daquela gente crescida de flores no cabelo e roupa multicolor que eu adorava, enroupar.
Era uma bela manhã de Junho, feriado possivelmente, em que os pais nos levariam a mim e aos meus irmãos até ao Castelo de Sesimbra. Por tão longe ser da nossa casa, onde morávamos, a mãe levaria o farnel em cesta composta de tudo o que era bom mas mataria um búfalo de colesterol. Nada de mais. Naquele tempo, não se pensava nisso. Pastéis de bacalhau com arroz de tomate, croquetes e pastelinhos de carne - uma espécie de empada caseira que a mãe gabarola e esfuziantemente fazia, ainda que tivesse de se levantar de madrugada para tal feito - rabanadas (apesar de não ser a quadra natalícia) arroz doce e um sem numero de refrigerantes, vinho e água. Um repasto! E eram dias felizes. Mas continuando...
A algazarra era muita. a excitação também. Depois de barriga cheia, o passeio prometido. E assim foi. Apesar de eu me distanciar dos meus irmãos, como sempre fazia em teimosa liberdade havida, e quase me perdi, nos muito labirínticos muros de pedra que constituíam o enorme castelo que, por ser tão pequena, me pareceram gigantes. Até que, levada pelo choro de alguém que rapidamente discerni ser de mulher aflita e pesarosa, eu a esta me dirigir em maior curiosidade do que por solidariedade. Era muito pequena...mas lembro-me de que a tentei ouvir nos lamentos que fazia, o que me fez arrepender de imediato pois à medida que me aproximava, deu para notar o quanto esta era velha e feia. De longe, parecera-me bela, muito bela. de trajes esquisitos (considerei) de saias compridas e véu condizente e tudo, numa cor púrpura e estranha para mim. Dizia-se moura infeliz, agora viúva que os cristão lhe tinham morto o marido e que os renegava como povo e que por mais vidas que vivesse, os amaldiçoaria por anos e anos vindouros, séculos e séculos de vidas futuras. Sei que estaquei o passo, horrorizada com tamanha predilecção de maldade e afinco. Corri depois, assim que os pés me deixaram, gritando pela minha mãe que não me acreditou na aflição vigente de uma estranha mulher me ter esbarrado no caminho. - Devia de ser uma cigana,filha...- anuíria a minha mãe, não me dando qualquer importância no relato infantil que lhe fizera daquela extemporânea fêmea que haveria de me inundar de pesadelos ainda por muitos dias e noites. Conseguia sem o querer, ouvir as suas ultimas palavras de um ódio visceral e eterno para com...cristãos, dissera-o.

Não sei se aquela mulher que me foi tão real, terá sido uma imagem irreal e fortuita no que tantos me fizeram crer depois mais tarde ou, uma simples advertência em projecção de um outro tempo por vingança e destino que lhe teriam imputado, deixando amargamente viúva e só. Também não sei se esta, terá ou não reencarnado na figura de um Osama Bin Laden da época presente e que, ao que consta, já não pertencer ao mundo dos vivos. Não sei. Mas tamanho ódio, tamanha raiva nunca conheci em ninguém.
Só sei que somos seres espirituais por natureza, sepultados em corpos durante algum tempo, prisioneiros de um inferno donde ninguém escapa. Excepto talvez, como certos afirmam, dos conhecedores do segredo dos egípcios, dos Maias e...da Maçonaria. Quem saberá...? Mas poderemos todos tentar de que, "a sushumna" ou a luz da alma, nos seja tão identicamente luminosa, quanto feliz e um dia, possamos todos, ser uma brilhante e linda estrela do infinito universo que nos guia e protege. Ficai em paz!

Sem comentários:

Enviar um comentário