Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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segunda-feira, 30 de novembro de 2015
A Ecologia V (Biomas Mundiais)
Floresta Negra - Alemanha - Europa Central - (UE)
Imersos num grande território planetário a que se dá o nome de Biosfera, poder-se-à afluir a outros mais evasivos espaços, a outros mais exponenciais critérios que se expandam para lá do que já conhecemos? Sendo a Temperatura e a Pluviosidade os dois factores mais importantes que influenciam as espécies, acaso estas se reportassem nulas, se finassem à escala planetária ou sequer se invertessem em localização, geografia e em todo um ecossistema baralhado, que repercussões haveria na Terra perante esse facto consumado?
Poder-se-à criar florestas onde anteriormente haveria deserto? Poder-se-à reconstruir todo um ecossistema se porventura os eixos do planeta se invertessem e onde outrora existiram oceanos, eclodiriam solos secos e áridos? E, nada disso sendo possível, pelo menos em função de uma habitabilidade ou sobrevivência humanas imediatas, poder-se-à recriar múltiplos «Projectos Biosfera» em capsular experiência de auto-sustentação? Num processo hermeticamente estrutural de uma produção alimentar mundial (recriando-se um clima/biosfera artificial), poderá o Homem reconquistar a subsistência e essa sua própria sobrevivência secular ou milenar, ante uma rasante tragédia iminente ou cataclismo pungente no globo que se venha de futuro a instaurar?
Mas, extrapolando toda a imaginação fértil do ser humano ou a veemente aferição de alguns que determinam haver vida subterrânea, que bioma se poderia considerar se, eventualmente, existir de facto uma outra vida (vida alternativa à que se conhece) em mundos que não da escuridão do Centro da Terra, mas, em disruptiva verdade de um cérebro uterino terreno?
Bioma do Rio Amazonas - (águas lóticas/águas correntes de água doce de rios, riachos, lagos...)
Ecossistema/Biosfera
A vida existe apenas numa pequena parte da Terra - na baixa atmosfera, à superfície e nos oceanos. Juntos formam um grande ecossistema a que se dá o nome de «Biosfera».
Os organismos podem viver em terra ou na água: Biomas Terrestres e Aquáticos. Estes dois ambientes diferentes podem ainda ser divididos em biomas, que se caracterizam pelos tipos de plantas que aí crescem.
As Terras Imersas cobrem menos de um terço da superfície do planeta, mas vivem aí 90% das espécies. As Plantas Típicas de um Bioma suportam grupos-típicos de Animais. Esta distribuição das formas de vida pelo globo está muito longe de ser aleatória. Está subsequentemente relacionada com as zonas climáticas - Polar, Temperada e Tropical - porque o clima constitui um importante factor que determina se um animal ou uma planta sobrevivem ou não.
Os Dois Factores mais Importantes que influenciam as Espécies que podem viver num determinado bioma terrestre são: A Temperatura e A Pluviosidade. Combinados, produzem as três categorias de bioma terrestre - pastagem, floresta e deserto - em cada uma das zonas climáticas.
Uma Floresta, por exemplo, pode ser fria (no Norte do Canadá), temperada (a Floresta Negra na Europa Central) ou tropical (a floresta húmida da África Central).
Os Biomas são, muitas vezes, semelhantes em continentes diferentes: as pastagens (savanas) de África são semelhantes às da América do Sul ou da Austrália.
Deserto do Sahara - Norte de África (projecto conjunto dos vários países africanos com a ONU pela florestação do Sahara).
A Influência Climática
Os Biomas não apresentam fronteiras precisas, interpenetrando-se em várias regiões geográficas. Este padrão varia com o clima, de tal modo que partes do deserto do Norte de África - Sahara - estão à mesma latitude que as florestas temperadas do Sudeste dos Estados Unidos.
O Clima detalhado de uma área depende, em grande medida, da disposição da terra e do mar. Como as massas de terra aquecem e arrefecem mais rapidamente do que as massas de água, as massas continentais apresentam climas bastante diferentes das Ilhas situadas à mesma latitude.
Os Climas Continentais têm Invernos mais frios e Verões mais quentes, enquanto os climas marítimos, que são influenciados pelas correntes marítimas, apresentam com frequência Invernos mais amenos e Verões mais húmidos.
O Clima é muito menos importante nos Biomas Aquáticos. O factor isolado Mais Importante que determina que vida pode desenvolver-se na água é a quantidade de sal que esta contém.
Os Biomas de Água Salgada cobrem uma área muito mais vasta do que qualquer outro bioma da Terra, mas não suportam tanta vida.
A Maioria da Vida Marinha encontra-se nas águas pouco profundas - até cerca de 200 metros de profundidade - sobre as plataformas e os taludes continentais, onde depende, em última instância, da abundância de... Plâncton!
Projecto Biosfera 2 no deserto do Arizona - EUA (biosfera artificial que teve o seu início em 1986)
Projecto Biosfera 2
No deserto do Arizona, os cientistas construíram uma Biosfera Artificial que custou a módica quantia de 30 milhões de dólares para efectuarem experiências com ecossistemas auto-sustentados.
A Biosfera 2 contém os biomas naturais mais importantes - floresta húmida, pastagem tropical, deserto, oceano - assim como dois sistemas artificiais: agrícola e urbano.
Os Biomas contêm 3800 espécies de Plantas e Animais. A primeira equipa de oito seres humanos, todos cientistas, passou dois anos no interior da estrutura hermeticamente fechada, conseguindo produzir com eficácia 85% da sua alimentação. No entanto, registaram-se problemas. No espaço confinado, os Biomas estão mais juntos do que na Natureza, dando a alguns Animais acesso a um ambiente que não é o seu.
Interior do espaço (bioma terrestre) que compõe este projecto Biosfera 2 no Arizona
O Clima Artificial é demasiado húmido; o bioma desértico foi invadido por ervas e arbustos, enquanto as árvores da floresta húmida se tornaram anormalmente grandes. O Plâncton não prosperou no bioma oceânico e os Recifes de Coral... morreram de fome!
Os seres Humanos começaram a ter dificuldade em respirar à medida que o solo excessivamente rico ia consumindo demasiado oxigénio produzido pelas Plantas. Para adensar ainda mais toda esta consistência artificial, observou-se de que o cimento da estrutura também absorveu oxigénio, tendo de ser posteriormente pintada para acabar de vez com essa absorção. Como se constata, nem sempre os resultados são os mais positivos na orgânica artificial que se tenta criar em semelhança ou mesmo sobrevivência do ser humano, caso sejamos atingidos por um cataclismo planetário.
Estudos semelhantes têm-se tentado desenvolver numa aferição futurista na investida e, incursão por Marte, no que estas sustentações artificias capsulares - ou suportes de vida dos biomas - se têm de resumir mais benéficos ou vantajosos, caso se queira permanecer em solos e céus tão inóspitos quanto os do planeta vermelho...
O Projecto Biosfera 2 cobre uma área de 1 hectare de terra próximo de Tucson, no Arizona, nos Estados Unidos como se referiu. No caso da imagem acima registada, observa-se o exemplo de uma mini-floresta húmida - construída para o efeito já mencionado de um ecossistema auto-sustentado (agrícola) - sobre vidro e aço.
Os Oceanos/biomas de água salgada
A Verdade Planetária
Os Biomas de Água Salgada cobrem a maior parte do planeta como se sabe; existe mais expansão oceânica do que territorial seca. Mas, inversamente, existem mais formas de vida em terra.
Se quisermos ter essa certeza basta observarmos o Mapa dos Continentes, registando-se nestes os Biomas Terrestres na forma como estão distribuídos num padrão que corresponde a zonas climáticas: Polar, Temperada-fria, Temperada-quente e Tropical.
Contudo, e ainda em relação ao Oceano Global, há a registar a sua magnificência planetária que cobre a maior parte do globo, ou seja, a maior parte da hidrosfera; aproximadamente 71% da superfície da Terra numa área de 361 milhões de quilómetros quadrados, onde mais de metade desta área tem profundidades maiores que 3000 metros!
Os estudos oceanográficos, assim como a Organização Hidrográfica Internacional estabelecida a partir do ano 2000, vieram autenticar ainda mais estas referências (numa tabela que rege os cinco oceanos), tendo o Brasil e Portugal como membros efectivos sobre interesses costeiros dos oceanos que ambos comungam através do Atlântico.
Oásis no deserto: quantos mais por mão do Homem se poderão edificar...?
A Grande Muralha Verde!
Nem tudo parece perdido. Ou, pelo menos, assim parece. Devido ao declínio da quantidade de pluviosidade (precipitação ou chuvas) registadas no Norte de África, assim como à terrível consequência da degradação dos solos (através das explorações pecuárias e desbravamento de matas), impôs-se uma tomada de posição que a todos dissesse respeito. Ou seja, aos vários países afectos entre si que corroboraram de imediato algo se fazer nesse sentido.
Foi então que se estabeleceu em ordem de trabalhos e, projecto a iniciar, um acordo entre eles (os vários países africanos) e a ONU (organização das nações unidas). Não havendo um minuto a perder, reiterou-se a implementação premente na plantação de árvores por todo o Continente Africano.
Esta medida (urgente!) tendo sido ovacionada por todos os intervenientes, foi de imediato posta em prática numa sequencial reflorestação que teve como país pioneiro o Senegal. Impunha-se a florestação de árvores, apoio para o uso sustentável das florestas em regiões áridas, assim como melhorar a qualidade de vida das comunidades ou populações locais. Partindo deste princípio de boas vontades e consciência adequadas, pôde-se dar início então aos trabalhos.
Foi instaurado um limite fronteiriço em que a faixa de vegetação teria 15 km de largura por 7000 de comprimento, indo cruzar a África de leste a oeste. Como se disse, o Senegal deu o exemplo em 2008 nos primórdios destas tão proeminentes medidas de combate à desertificação dos solos, no que se lhe seguiram os restantes países: Mali, Burkina Faso, Niger, Nigéria, Chade, Sudão, Etiópia, Eritreia e Djibouti (os países integrantes do projecto).
Florestação em África: uma realidade...?
Neste tão ambicioso e promocional projecto por África na florestação de árvores, haverá um corredor de árvores que funcionará como uma barreira para os ventos secos vindos do Sahara.
Segundo o Programa Mundial de Alimentos (WFP), da ONU, várias comunidades no Senegal (localizadas no deserto) já conseguem cultivar frutos e vegetais, graças ao início do projecto!
Se nos recordarmos o que em solos israelitas também se fez, será de boa consciência reflectir que, tendo o Homem potencialidade e assumo de fazer frente a regiões áridas ou secas, poderá investir assim num futuro muito mais obreiro - e de uma maior esperança - no abastecimento alimentar de que necessita para a sua subsistência.
Para Ulrich Apel - especialista em florestas do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) - a Grande Muralha Verde teve efectivamente um começo promissor que já mostra potenciais resultados ou francamente resultados muito positivos.
Apel acredita também que este programa em curso e projecto instado pela ONU e pelos países acima referidos, poderá fazer-se replicar com todo o sucesso na Ásia Central para assim enfrentar a degradação dos solos, os problemas de gestão da água, assim como um menor impacto sobre as Mudanças Climáticas que entretanto venham a ocorrer.
Criam-se Cimeiras Mundiais sobre o Clima e o Ambiente; criam-se cimeiras de particularização ambiental ou mesmo de uma certa evasão de responsabilidades, sobre os efeitos nocivos dos gases poluentes e de todos os eflúvios planetários que têm o tal efeito de estufa de que tanto se fala. Mas não se chega a acordo nem a lado algum, se antes de se ouvirem e fazerem sentir as consciências, se desata à paulada por isto ou por aquilo, sem abrangência ou sequência positiva alguma também.
Os tempos não são fáceis, mas se houver vontades, «sacrifícios» e aprumo, direcção e resolução, então talvez se consiga chegar a algum lado: a bem do Ambiente!
Há que unir esforços; há que investir e agir e nunca recuar ou se obstruir esta tão poderosa via de se querer e, poder, salvar o planeta! Mesmo por outras cruzadas, outras linhas convencionais que nos rejamos (ou inversamente) outras ainda pouco ou nada ortodoxas que se meandrem por entre outros concílios de se encontrar qualquer solução, terá sempre de passar por querer o bem do planeta. Disso depende a sobrevivência da Humanidade!
E se Marte está ali tão perto (entre outros planetas do nosso sistema solar que entretanto venhamos a ter possibilidade de colonizar ou a fazer-nos pertencer) teremos sempre de tentar em primeiro salvar este (planeta Terra) e, salvaguardá-lo por direito universal, sobre todos os seus recursos: Ambiente e todos os seus biomas naturais: terrestres, aquáticos ou outros que se desvendam entretanto nos subterrâneos de uma outra verdade planetária. A Terra, não sendo o nosso primário berço cósmico, terá de ser sempre - prioritariamente - aquela que devemos defender; até de nós próprios! Disso, depende a vida na Terra no seu Todo que, não sendo muito a nível estelar, é aquela parte que nós, Humanidade, unicamente conhecemos e amamos pertencer. Por enquanto...
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
As Deusas dos Oceanos
Família de Sereias no Oceano profundo...
Sereias, Ninfas ou Deusas de um mar desconhecido, seres que não se misturam com os humanos, seres incompreendidos ou provavelmente ilustrados numa magia mítica ou lendária de marinheiros ou homens do mar que se inebriavam ante tamanha beleza. As suas vozes sibilinas, a perfeita sedução fatal de quem assim as ouvia, os seus corpos curvilíneos, a teia jugular que os arremessava de encontro a uma realidade perdida e não sua de um não retorno. E isto, ao longo dos séculos...
Que mistérios ainda encerram os Oceanos, os Mares agora navegados, agora obliterados dessa etérea magia planetária de visualização e, observação, por todos os que os percorrem, os que os vigiam; que mistérios ainda em si haverão nas suas mais profundas águas? Ou... será mera ilusão, puro devaneio poético de tantos que assim o aludiram?
Terá sonhado Vasco da Gama com a deusa maior Tethys como Camões referiu que, levando-o ao topo de um monte «alto e divino», lhe mostrou a «Máquina do Mundo»? Terá sido sonho, ilusão também essa dita fábrica de cristal e ouro puro, à qual apenas e só os deuses tinham acesso?
Terá sido mera imaginação, alucinação ou, a certeza de um encontro com poderes maiores, poderes supremos, que certos deuses concederam aos marinheiros portugueses em franquia de uma sua conquista e desbravamento oceânicos? Se Neptuno não existia, porque se fez então representar por tais imponentes figuras marinhas? E que, de tanta beleza, sentido e indolência sensual levou à libertinagem dos mais puros intentos ou dos mais puros haveres que lhes consignou um destino de privilégio e boa ventura sobre os mares???
A Ilha dos Amores descrita em sonetos por Luís Vaz de Camões: a realidade de seres híbridos, anfíbios ou seres mistos fabricados, manipulados ou elaborados geneticamente pelos deuses na Terra...?
Ilha dos Amores: Lusíadas
«E pera isso queria que, feridas « Ali, com mil refrescos e manjares,
As filhas de Nereu no ponto fundo, Com vinhos odoríferos e rosas,
De amor dos Lusitanos encendidas, Em cristalinos paços singulares,
Que vem de descobrir o novo mundo, Fermosos leitos, e elas mais fermosas;
Todas nuas ilha juntas e subidas, Enfim, com mil deleites não vulgares,
Ilhas que nas entranhas do profundo Os esperem as Ninfas amorosas,
Oceano terei aparelhada, De amor feridas, pera lhe entregarem
De dões de Flora e Zéfiro adornada;» Quanto delas os olhos cobiçarem. (...)»
(Canto IX - 40) (Canto IX - 41)
No meio do Oceano - a Ilha dos Amores - essa tão bela e paradisíaca ilha de nenhures (ou algures quem o saberá..?) por onde o navegador português, o bravo e heróico Vasco de Gama, celebraria em seu maior feito e garbo na descoberta da Índia, ou seja, na rota dos navegantes em caminho marítimo para o Oriente, toda uma rota comercial escancarada aos Europeus em relação a esse Oriente.
Foi então obsequiado no meio do Atlântico (a perdida Atlântida...?) por Tétis (Tethys) - a principal das Ninfas - relatando a vontade da deusa Vénus em premiar os heróis lusitanos com um merecido descanso de múltiplos e sensuais prazeres etéreos e, sublimes, celestiais ou endeusados por todas as Ninfas, por todos os sentidos havidos naquela bela Ilha dos Amores.
Estava-se no belo ano de 1497, mais exactamente a 8 de Julho quando zarparam em linha de navegação de Lisboa a Cabo Verde em rumo marítimo que atingiria Calecute (finalmente!) pelo ainda mais belo ano de 1498, a 17 de Maio, onde atracaram na exótica e bela cidade de Kappakadavu, próxima de Calecute, no actual estado indiano de Kerala. Esta a epopeia gloriosa por mares nunca antes navegados mas, e por seres nunca antes vistos ou observados...? E que seres seriam esses, os que Vasco da Gama e toda a sua tripulação pactuaram em divina voluptuosidade de feitos, méritos e consignações além a terra, além o mar, além todas as Coisas...???
Seriam deusas de facto? Seriam seres que, desconhecidos até aí em mistral de encantamento e certa agonia, os marinheiros não souberam franquear, trazer ou sequer roubar como o faziam por tantas terras, tantos mares...? E se deuses e deusas não eram, que criaturas seriam então, para além de todas as vibrações, as energias, os encantamentos e os falecimentos de quem no mar viu a sua fúnebre condição de mortal lhe ser arrevesada?
Terão sabido esses homens que quimera única terão assistido, vivido e até «amado»? Terão sentido quão afortunados foram por tão semelhantes e esbeltas criaturas terem visto e copulado? E se tal não era possível mas em utopia ou transmutada travessia de corpos e mentes tudo se tivesse realçado, então que espécies eram estas, essas Deusas dos Oceanos, que novos sentidos e novos corpos assim deram de si em companhia e, prazenteria, a tão rudes homens de tão pouca cultura mas muitos braços, muitos músculos, de uma só grande vontade de conquistar os mares...?! E se assim não fosse, por que os terão feito sobreviver e não falecer, morrendo às suas mãos, se acaso o destino lhes tivesse sido outro...? Talvez porque os deuses - os do supremo Céu - assim o tenham requerido e, instado, nos bravos e corajosos homens portugueses, que outra cousa lá pudera ser...???
Imagem fabricada de um ser aquático que dá pelo nome de Sereia: Ou, a ténue e elucubrante evidência de uma existência e, vivência marinha mista, que sugere engenharia genética por parte dos deuses - seres estelares - ou apenas e tão só, uma das muitas criaturas na Terra de origem desconhecida... ainda? Mitologia, ou realidade nas profundezas dos nossos oceanos...???
Sereias/Ninfas/ Deusas do Mar e oceanos profundos...
«As Ninfas tinham longos cabelos e caudas de peixe, mui belas e formosas mas carecidas de Alma...» - Terá sido o comentário ouvido e guardado ao longo dos tempos por marinheiros e homens que se deixaram seduzir por tamanhas criaturas do mar...
A Sereia apanhada no lago de Belfast, na Irlanda do Norte, no ano 558 d. C. tinha um passado invulgar. Trezentos anos antes fora uma jovem chamada Liban, cuja família morrera numa inundação. Viveu durante um ano sob as ondas, sendo gradualmente transformada em Sereia.
A Sereia traiu-se finalmente ao cantar debaixo de água. Foi ouvida e, recolhida, pelas redes de um grupo de pescadores que lhe deram o nome de: Murgen, que significa nascida no mar, colocando-a depois num tanque de água para que todos a vissem. recebeu o Baptismo Sagrado e, quando morreu, chamaram-lhe Santa Murgen. Muitos milagres lhe foram então atribuídos.
Em 1403, outro testemunho foi registado, numa outra sereia que ficou presa nuns charcos de lama perto de Edam, na Frísia Ocidental.
Segundo um relato do século XVII, foi salva pelas mulheres da vila que a «limparam» dos limos que a revestiam. Nunca aprendeu a falar, mas viveu ainda durante uns consideráveis 15 anos e, após a sua morte, recebeu uma sepultura cristã no cemitério local.
A Bela Sereia da Ilha Santa de Iona, situada ao largo da Escócia, visitava diariamente um santo desconhecido que ali vivia em reclusão por quem se apaixona e cuja Alma - que as sereias não possuem - ansiosamente pretendia. Talvez para se poder revestir de outras passagens na vida ou de outras reencarnações que jamais viveria se acaso permanecesse na sua condição de criatura desalmada ou mais propriamente desprovida de alma...
O Santo ter-lhe-à dito então que, para obter uma alma, teria de renunciar ao mar! Ante a impossibilidade de concretização, a Sereia partiu (desesperada), e nunca mais foi encontrada. Jamais reapareceu ou deixou vestígios de tal. Contudo, um só pormenor foi eternizado no tempo: as suas lágrimas permaneceram, transformando-se depois nos seixos cinza-esverdeados que só nessa ilha se encontram...
Sereias no alto mar...?
Os Tempos Ancestrais e as Sereias...
As Sereias aparecem nas lendas mais velhas de que há memória (e por vezes alguma documentação!), assim como nalgumas das mais antigas culturas do Mundo!
Os Filisteus e os Babilónios dos tempos bíblicos adoravam deuses com caudas de peixe. Terá sido uma civilização que porventura tocou os solos terrenos em busca de algo...? Não se sabe, mas tenta-se procurar a verdade histórica sobre estas espécimes tão estranhas quanto míticas - ou deambuladas de uma certa nostalgia e endeusamento - que os povos da Terra sempre lhes confinaram.
Aparecem também Sereias em moedas fenícias e coríntias. Dizia-se que Alexandre - O Grande - teve várias e estrondosas aventuras com Belas Sereias quando visitou o fundo do oceano num globo de vidro. Experiência única que provavelmente o terá induzido, instrumentado ou sequer inspirado (ou influenciado) nas suas muitas conquistas terrenas.
O Autor Romano Plínio conta certa vez que um oficial de César Augusto viu numerosas Sereias numa praia da Gália «arremessadas» à costa e, num estado de mediana decomposição (mortas, portanto) mas em que se observava na plenitude os membros superiores (braços) e a cauda de peixe. Ou seja, criaturas de forma mista que se assemelhavam a meio seres humanos e o outro meio... a peixes. Que susto este oficial de César não terá levado consigo ao constatar que, alguns deles, ainda se viam num certo estertor de morte que ninguém poderia salvar... no que nem todos terão perecido de imediato e, por razões que se desconhecem no seu todo.
Espécie desconhecida (vulgo Sereia) ou subespécie que deu à costa já sem vida em 2012 numa praia que se chama Real Sereia mas de localização não especificada, embora referenciada no México.
As Descobertas na Praia...
Podendo ser uma fraude, também poderá eclodir em verdade: só os investigadores e médicos legistas e cientistas nessas áreas (patologistas e outros) poderão dizer com toda a certeza de que se trata afinal esta criatura marinha, (semi-humana?) ou do tipo humanóide como agora se afirma publicamente, mas que é identificável como espécie marinha desconhecida, numa determinada subespécie que se terá desenvolvido em mutação ou alteração genéticas no espaço aquático.
A impressionante beleza desta espécie (a que se pontua aqui) não deixa ninguém indiferente; todavia, haverá sempre que esclarecer se se trata de um ser geneticamente alterado ou «naturalmente» afecto ou vivenciado nos mares da Terra...
Na Tradição Folclórica, as Histórias de Sereias são frequentemente patéticas, ao que na actualidade já não será bem assim. Há imagens, relatos e certos testemunhos muito credíveis que exortam para este facto; só ainda não se sabe da proveniência, localização exacta do seu habitat (talvez seja bem melhor nunca se chegar a saber tal...) ou do efeito-consequência desta anomalia física ou apenas junção de duas espécies, ADN ou criação aquática híbrida que tendo orifícios próprios e supostamente guelras, sobreviverá nos confins dos mares e oceanos. Mas, cientificamente, há cada vez mais uma maior e melhor atitude (e comportamento!) em face a uma mais específica análise forense sobre estas espécies que de longe em longe dão à costa já sem vida.
A outra metade - visualização da cauda em vez de membros inferiores do ser humano.
Criaturas Marinhas ou diversificação genética manipulada...?
Inolvidável esta criatura em ser marinho; contudo, observa-se distintiva e pormenorizadamente (no que nos é dado ver a olho nu) o que parecem ser (também) uns membros inferiores destacados (ainda que juntos) terminando em cauda. A ser objectivamente verdadeira esta foto ou esta exemplar criatura dos mares, será provavelmente um bom exemplo de estudo e análise forense.
Transmutação ou genética alterada...?
As Sereias, que se afirma viverem em reclusão ou solitárias e longe, muito longe dos olhares humanos, assumem ocasionalmente a forma humana (daí a distinção evidente de poder haver dois membros inferiores camuflados pela longa cauda...) em hibridação subsequente de algo que as terá feito transmutar. Mesmo sabendo-se que faz parte do processo lendário de encanto e desencanto de se saber que as Sereias se podem transformar tal como Gata Borralheira em Cinderela por uma só noite (em fidelidade aos contos dos irmãos Grimm), também não se poderá olvidar os muitos testemunhos ancestrais e, medievais, sobre estas tão furtivas Noites de Sereias que, apaixonadas pelos humanos, vêem com estes participar em festejos ou celebrações nas aldeias. Mas isso tinha custos: o não retorno ao mar, por vezes...
Existe nos contos lendários uma aferição insistente e, incisiva, do que certos homens por vezes lhes faziam - fosse por amor e devastada paixão, fosse por pura maldade - onde se regista que lhes tirariam as capas ou acobertados mantos de camuflagem perfeita (ou ainda cintos mágicos, segundo as palavras deixadas em tantos escritos de um passado não tão distante assim) impedindo-as do seu regresso ao mar, o que acarretava frequentemente consequências desastrosas. Muitas não resistiam e morriam inevitavelmente às mãos dos seus carcereiros terrenos de intenções jocosas.
Casamentos entre Seres Humanos e Sereias ou outras espécies...?
Uniões estranhas, complexas e descabidas entre as espécies...?
Não fará parte certamente do mundo científico (a não ser em ficção) que estes seres, estas criaturas do mar, se tenham envolvido de facto com seres humanos. Mas, até ao momento, também nada nos pode fazer instituir essa base como a mais absoluta verdade, uma vez que não se conhecem detalhes, que não sejam através dos tais contos e lendas deixados através do tempo. «A Pequena Sereia» da Disney é bem o exemplo disso. Mas não nos deixemos tentar pela ilusão carinhosa infantil que tanto prazer nos dá em ver a lastimosa sereia perdida de amores por um comum mortal marinheiro...
Nessa longa caminhada mística da existência de Sereias em parceria romântica com os Seres Humanos, conta-se que raramente são felizes, embora alguns povos do litoral, particularmente no Noroeste da Escócia e na Cornualha, tenham afirmado que entre os seus antepassados se contavam... Sereias!? Terá sido mesmo assim...?
Na Idade Média houve distintas famílias francesas que falsificaram as suas árvores genealógicas para poderem afirmar que descendiam da Sereia Melusina, mulher de Raimundo, um parente do Conde de Poitiers. Também esta história de amor teve um final trágico...
Uma das Condições do Casamento estabelecia que Raimundo deveria deixar Melusina só, todos os sábados. Durante muitos anos viveram felizes. Um sábado, porém, induzido pela maledicência da família, Raimundo espreitou a mulher através do buraco da fechadura da casa de banho. Ela estava então sentada no banho parcialmente transformada com a cauda de peixe - em particularidade própria das Sereias. Melusina gritou desesperada (ao ver-se estuprada), lançando-se de imediato pela janela.
Raimundo não voltou a vê-la. Pagou caro a sua intromissão na invasão de privacidade sobre a sua mulher; ou mesmo, a corrosiva coscuvilhice marital para com a companheira de que há já algum tempo suspeitava. Mas, doravante isso, pressentia que ela voltava durante a noite para amamentar os filhos. As Amas descreveram a Raimundo várias vezes o que lhes parecia ser uma figura cintilante com uma cauda azul e branca, inclinada sobre os berços: uma mãe é sempre mãe, seja qual a sua condição ou situação, convenhamos. Foi o que Raimundo considerou, amando-a ainda mais!
As Sereias e os seus encantos. Serão de facto reais ou produtos do imaginário comum...?
A História da Navegação em comum com as Sereias!
No século XV muitos foram os relatos de marinheiros e, navegantes, que tanto alento e continuidade deram a estas histórias de Sereias.
Quando estes regressavam de terras e mares distantes, contavam exuberantemente e, muitas vezes, estes encontros no mar com tão esbeltas criaturas que nadavam ao seu redor.
Uma obra profusamente ilustrada sobre a fauna marítima dos mares da Índia, publicada em Amesterdão em 1717, já no século XVIII, descrevia pormenorizadamente uma mulher do mar encontrada nas Índias Orientais! Ou seja, talvez seja esta a verdadeira documentação em realidade assumida sobre a Existência de Sereias, se tivermos em conta também (em pormenor, rigor e profusão sobre o que Luís de Camões escreveu nos seus Lusíadas).
Sobre o documento dos países baixos (Holanda) este dita assim:
«Mulher do Mar: um monstro semelhante a uma Sereia, apanhado perto da Ilha de Borne, em Ambione. Tinha cerca de um metro e meio (1,50 m) e a espessura de uma enguia. Viveu em terra, dentro de um recipiente cheio de água, durante 4 dias e 7 horas. De tempos a tempos soltava pequenos gritos, como os esguichos de um rato. Não aceitou qualquer alimento, embora se lhe tivesse oferecido peixe miúdo, caranguejos, lagostas, etc.»
Pobre criatura dizemos nós que por muito pouco talvez tivesse sobrevivido... talvez, se lhe tivessem dado o mar de volta, se lhe tivessem auspiciado uma outra vida que não a morte de dentro de um singelo ou exíguo recipiente, tal como aquário maldito de terras do Homem.
Sereias na actualidade...?
O Poeta e Escritor Português afinal não se enganara...
Luís Vaz de Camões terá passado por mentiroso, vendedor de sonhos, ilusório ou indesmentível imaginativo de muitos dons, de muitas ciências escritas ou linguísticas, que nenhuma tinha ido tão longe quanto o «inventar» de semelhantes criaturas do mar.
Essas Deusas dos Oceanos e dos Mares (terá comentado para si...?) que nessa ilha maravilhosa - a tão bela e afrodisíaca Ilha dos Amores - por onde os marinheiros portugueses puderam encontrar todas as delícias da Natureza e as sedutoras Nereidas - divindades das águas (ou dos deuses...?) - irmãs de Tétis (Tethys) com quem se podiam alegrar em jogos amorosos, em valsas volúveis de todos os sentidos. Relata Camões que, a Ninfa Sirena, cantou as profecias sobre a gente Lusa (Portugal-antiga Lusitânia) onde se incluía as suas muitas glórias futuras no Oriente. Que profecia foi esta então...? Que Sacerdotisa ou Oráculo marinho foi este por voz da Ninfa Sirena que tudo evocou, tudo ostentou aos garbosos homens lusitanos de então? E como o sabia...? E por que o proferiu?
E Tethys, essa Ninfa, senhora de Todas as Ninfas que vinha a mando da deusa-Vénus, que mostrou do «alto e do divino» a Vasco da Gama (de acordo com a cosmografia geocêntrica de Ptolomeu) a impressionante «Máquina do Mundo» (ou uma espécie de computador visual que tudo vê e tudo sabe...?) para além da fábrica de cristal e ouro (edifícios transparentes, semelhantes aos actuais em materiais só hoje conhecidos e ostentados no mundo contemporâneo?) e à qual só os deuses penetravam... (naves estelares suas...?) em que só «eles», os deuses, tinham acesso e entrada, sendo agora um único privilégio dos Portugueses. Ah, que glória, que assumpção, que feitiço tão ou mais luxuriante do que os prazeres de então na Ilhas dos Amores, não será...?
Tethys - a Grande Tethys (ou a Grande Deusa-Vénus...?) - descreveu a Máquina do Mundo ao descobridor português, predizendo feitos valorosos, prémios, fama e demais honras ao Povo Português. E que, depois do descanso merecido, zarparam da ilha regressando a Lisboa. Terá sabido Sirena ou a Grande Tethys, o que nos estaria guardado em futuro longo...? Saberiam ambas, quantas e quejandas maleitas, maldades, submissões, fraquezas, injúrias ou impudicícias verdades este meu povo se remeteu ao longo destes últimos séculos, últimas décadas, últimos anos...?
Terá Tethys sido uma Sereia com poderes distintos ou, «apenas» uma deusa de entre outras (a deusa-Vénus) que emergiu dos mares para se fazer ouvir e, comentar além os tempos, sobre a sua presciência e magnânima beleza, cultura e vivência nos mares profundos da Terra...?
Não sei se o terão sabido ou meramente escondido do tão suma-pontífice marítimo que Vasco da Gama era (foi e sempre será!) mesmo que no tempo se tente esquecer ou sequer enganar outros por tão bravo feito o seu, que da Índia trouxe a evasão dos cheiros, das cores e de um feitiço jamais de nós retirado; mas talvez tivesse sido bom que de lá tivesse tirado integridade, legitimidade e autenticidade autónomas e distintamente assumidas por quem de direito, por quem se assume e não rouba tronos de ninguém. Será o caso...? Não me parece.
Talvez Tethys tivesse sabido e guardado para si tão nefanda ocorrência que, à luz dos novos acontecimentos são outras águas, outros mares para se navegar. E todos eles... sem Sereias, e sem essa tão doce magia de um dia se ter descoberto as Senhoras e senhores dos Mares mas acima de tudo, as Grandes Deusas dos Oceanos. Para todas elas - as vivas e não vivas - a minha póstuma homenagem, pois que a Humanidade esquecendo-se delas, em breve penará por delas precisar sobre mares e oceanos jamais purificados (mas impiedosamente desventrados) por negros crudes, excrescentes tóxicos malditos ou toda uma consubstancial verdade não tão mágica assim, de estarmos a um passo de tudo matarmos... de tudo dissecarmos em vicissitudes de nada nem de ninguém!
Terá Tethys ocultado de propósito tão obscuros destinos assim na Terra...? E por que o fez...? Para nos deixar mais uma vez à tona dos acontecimentos e de Todos os Sofrimentos por uma Terra que cairá por terra, por uma mar que secará em si, por oceanos que se extinguirão após erosão, colisão e devastação planetárias sobre Todas as Coisas...? Oxalá que não, e a Humanidade ainda vá a tempo de fazer mudar o Oráculo de Sirena e a impenetrabilidade de Tethys, que tanto nos concedeu em tempos passados sobre tão pouco estóico futuro... no que o Futuro o julgará!!!
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
A Ecologia IV (Mudanças Sazonais)
Antárctida e o aquecimento global/mudanças sazonais das espécies
Somos seres mutantes, nómadas ou simplesmente adaptáveis ao mundo terrestre. Todas as outras espécies também, mesmo que a sedentarização de algumas se vá estabelecendo por vezes, as mudanças sazonais são constantes. Umas migram outras hibernam, num processo imparável e inacreditavelmente extraordinário de uma muito própria tecnologia sensitiva (na combinação de sensores magnéticos e de ultra-sons) que as conduzem aos destinos certos ou à hora correcta em que se dão à vida de novo. Quem as terá induzido a tal? Que magnetismo é esse que faz todas as espécies da Terra a moverem-se, a deslocarem-se e a procurarem outros rumos, outras direcções para aí nidificarem, para aí solidificarem raízes pelo menos até à próxima estação?
Poderá o Homem (um dia) fazer-se hibernar, reduzindo o ritmo cardíaco e a temperatura corporal à semelhança de certos animais que se mantêm em perfeita dormência e, letargia, até que as condições atmosféricas ou sazonais assim o permitam, se acaso surgisse um cataclismo planetário que tal a isso fosse obrigado? E, se não por meios naturais mas de alta biotecnologia essa consistência ou contingência física e cognitiva se reportasse no ser humano, que consequências daí se tirariam, caso esse processo falhasse em toda a linha?
Poderá ser pura demagogia científica ou mera reiteração global em preocupação e, desvelo planetário, se, porventura e através do extremo aquecimento global que agora se reproduz na Terra, o Homem não terá de considerar essa possibilidade? Será assim tão abstruso...?
Se pensarmos em termos reais do que se passa presentemente (e a nível do futuro imediato) na Antárctida, em situação premente no derretimento dos gelos e no subsequente aquecimento dos oceanos, prejudicando a vivência e, sobrevivência das espécies marinhas, sentirá o Homem essa mesma necessidade de refrear a intensa ruína (por si provocada) de tantos males ao ambiente? Não será chegado o momento de se conter, fazer diminuir ou sequer consciencializar do rombo planetário que já fez - e causou em terríveis danos à Terra - sob os augúrios dos gases do efeito de estufa?
Pinguim fotogénico - uma espécie em perigo de extinção na Antárctida, apesar das muitas colónias ainda existentes desta população. Focas, Morsas, Ursos polares e outras espécies comungam dessa má sorte por contingência humana sobre o planeta e, consequentemente, sobre si.
Os cientistas alertam para a inevitabilidade da inversão dos eixos da Terra. Entre outras coisas; e nós, seres humanos, indiferentes e oclusos na nossa ostra ornamental de incipiente ou ignominante arrogância idiota, vamos protelando os novos caminhos, as novas enseadas de uma descoberta ou de uma salvação. Não migramos e não hibernamos. Nem colonizamos. Pelo menos por enquanto, por muito que se aluda à incursão e estabelecimento para Marte. Simplesmente não sobreviveremos!
Procrastinando essas medidas, postergando outras ou claudicando novas tomadas de posição contra o seu próprio desterro humano, não saberá o Homem que, não havendo planeta saudável para as espécies terrestres, muito menos o haverá para si? Para quando esse término, essa obstrução de efeitos nocivos, essa determinação humana de largo espectro na Terra se quiser este sobreviver também...? Haverá ainda tempo para tal? Haverá a absoluta consideração pelas espécies, até mais do que por si...? Haverá a ténue noção do que isso implica???
Haverá clemência ou sequer plácida indulgência dos outros povos do Cosmos perante tamanha ociosidade, displicência e ignorância por tudo o que de errado se fez - e na Terra se cometeu - de tantos dislates, de tantos disparates inumanos e não convergentes com a condição humana? Ou já estaremos todos perdidos até da nossa própria essência racional e, cognitiva, que nos não faz destrinçar a diferença entre o bem e o mal? Seremos a mais impura forma de maniqueísmo humano na Terra? Seremos os nossos próprios inimigos sobre uma Terra que nos viu nascer mas não sabe se nos virá morrer? Ou já estaremos mortos e nem o sabemos???
Urso, tentando agarrar-se ao último reduto de gelo glacial... por vezes, uma imagem vale mesmo mais do que mil palavras ante este terrível flagelo...
Mudanças Sazonais
No Movimento de Translação da Terra à volta do Sol, o eixo de rotação que liga o Pólo Norte ao Pólo Sul apresenta uma inclinação de 23,5º. Apenas uma parte da Terra está voltada para o Sol à medida que esta gira. Este facto dá origem ao fenómeno dos dias e das noites em diferentes horas em redor do Mundo.
As Variações Sazonais e Diárias também são influenciadas pelo movimento de Translação da Terra em torno do Sol. De particular importância é o modo como afecta os padrões meteorológicos das zonas temperadas a Norte e a Sul dos trópicos.
Durante seis meses do ano - de Maio a Setembro - o Pólo Norte está voltado para o Sol. À medida que o alinhamento do eixo de rotação se aproxima do Sol, este surge mais alto no Céu no Hemisfério Norte, permitindo assim que uma maior quantidade de luz e calor atinja a superfície, fazendo subir a temperatura.
No dia 21 de Junho, o Sol atinge o seu ponto mais alto e o dia é o maior do ano. Durante os restantes seis meses - de Outubro a Abril - é o Hemisfério Sul que está inclinado na direcção do Sol.
Quando é Verão no Hemisfério Sul... é Inverno no Hemisfério Norte! Algo que se torna compreensível na medida dessa mesma inversão.
À medida que que o Sol desce progressivamente no horizonte - e menos luz e calor atingem a superfície - os dias tornam-se mais curtos e mais frios.
Montanhas Rochosas - América do Norte
Variação Sazonal da Temperatura
Nos Trópicos - que se situam entre 23,5º de ambos os lados do equador - o Sol está sempre relativamente alto no Céu. Regista-se então uma pequena variação sazonal de temperatura e o ar permanece quente durante todo o ano. A duração do dia é quase constante, com 12 horas de dia e 12 horas de noite. Nas regiões próximas dos Trópicos registam-se com frequência estações secas e húmidas distintas, apesar de a temperatura se manter elevada.
O Árctico e o Antárctico são sempre frios! No Verão, o Sol nunca se põe nos pólos, registando-se um dia contínuo. São estes os meses mais quentes. Em meados do Inverno, o Sol nunca sobe acima do horizonte e a noite é ininterrupta.
Uma das mudanças mais espectaculares de Variação Sazonal regista-se no Inverno Antárctico. Durante os meses de Inverno, a dimensão do continente duplica devido à formação de gelos nos mares, que se prolongam (em alguns lugares), numa extensão de mais de 1000 quilómetros para lá da massa continental.
Existem vários Ventos Sazonais. O Mistral é um vento setentrional frio que sopra na região mediterrânea nos meses de Inverno. Vários ventos quentes e secos sopram do Sahara, na mesma região, entre Março e Junho - tal como o Vento Suão.
Na América do Norte, um vento quente e seco desce a vertente leste das Montanhas Rochosas no começo da Primavera. Denomina-se «Chinook» («come-neve») - consignado assim devido à sua localização em região índia - provocando então a rápida fusão das neves.
Muitas áreas semi-tropicais, em particular no Sudeste Asiático, são afectadas pelas Monções, que trazem quase sempre chuvas copiosas no Verão e ar seco no Inverno. O tempo quente de Verão cria Baixas Pressões em terra, atraindo assim ventos quentes e húmidos que trazem as tais torrenciais chuvas de que depende a estação de crescimento. No Inverno, o tempo frio cria uma zona de de Altas Pressões em terra, e os ventos sopram na direcção do mar. Mais para sul - no coração dos trópicos - a chuva cai de forma mais regular ao longo de todo o ano.
«Ciconia spp» (aves migrantes da família ciconiidae) - Excelente foto de Miguel Costa, numa surpreendente imagem de uma solitária cegonha na Península Ibérica (em terras do Alentejo, Portugal).
Adaptação às Mudanças Sazonais
Os Animais e as Plantas têm de se adaptar a estas mudanças sazonais para poderem sobreviver. A variação de duração do dia, a que se dá o nome de «Fotoperíodo», fornece não raro o estímulo para alterar o padrão de comportamento.
Muitas Aves Migram entre diferentes regiões do mundo para conservarem disponibilidade de alimentos. As Andorinhas, por exemplo, vivem na Europa durante os meses quentes de Verão. No Outono, quando os dias começam a ficar mais curtos, voam para sul, para África, regressando na Primavera seguinte.
Os Animais que não podem migrar muitas vezes hibernam no Inverno. Fazem-no reduzindo o ritmo cardíaco e a temperatura corporal, entrando assim num estado de letargia total durante o qual permanecem em dormência durante os meses de Inverno.
Os Dias Mais Curtos funcionam como mecanismo de disparo que os prepara para a hibernação. Procuram então mais comida e acumulam uma reserva de gordura no corpo que tem de os manter durante os meses de Inverno. Como é o caso dos Lirões, animais que hibernam para assim evitar as estações desfavoráveis, comendo mais em absoluta despensa estomacal ou criando essa despensa à volta de si em refúgio, pertença e prevenção quanto a um inóspito clima invernoso.
Na Primavera, muitos animais iniciam os seus rituais de acasalamento - as suas paradas nupciais. A Reprodução na Primavera garante que a sua descendência nasça no Verão, quando ainda há abundância de recursos ou alimentos, numa forma de se poder desenvolver completamente antes da chegada do Inverno.
Cegonha Branca com cria (Comporta - Alentejo) - Portugal
As Plantas também são afectadas pela duração do dia. Algumas plantas só florescem quando os dias são longos, garantindo assim a polinização das suas flores por parte dos Insectos. Outras florescem quando as noites são longas. No entanto, nos Trópicos, onde os efeitos sazonais são mínimos, as plantas florescem ao longo de todo o ano!
Ainda em relação às cegonhas (como se ostenta na imagem acima referida) - cegonhas brancas - nidificando no Verão por vários campanários, postes de electricidade e um sem fim de altivos promontórios locais europeus (como é o caso da região alentejana em Portugal, por onde se observam os muitos ninhos encimados de uma beleza triunfal), regressam no Inverno a África ou ao Médio Oriente. É impressionante o registo destas aves migratórias em toda a sua pujante beleza de liberdade e acordo com a Natureza, se tivermos em conta as distâncias enormes que percorrem.
Estes animais revelam-se de facto extraordinários nessa sua migração que, sazonalmente cumprem, e onde parecem estar rigorosamente programados para reconhecer os indícios sazonais que os levam a partir e a regressar. Navegam por meio de uma combinação de Sensores e Ultra-sons (ultrassons). O que, se permeia dizer com toda a clarificação possível de que, estes animais, estas aves e tantas outras, são o melhor que há de um GPS seguro, fiável e eficaz que o Homem jamais produzirá...
O degelo na Antárctida: o que fazer ou tentar reduzir para que as espécies aí existentes não morram?
Os Males Humanos
É sabido por todos que o Aquecimento Global está a destruir as zonas polares (em particular a da Antárctida) num sobreaquecimento subsequente dos mares e oceanos que provocam intensas precipitações na Atmosfera Superior. Há o registo então de que, o Mar Antárctico, se expande enquanto o gelo árctico se derrete, ou seja, o gelo marinho da Antárctida aumentou, apesar do aquecimento global - ao contrário do gelo no Árctico. No entanto, perspectiva-se, malgrado os esforços dos cientistas nessa imperativa condição de reversibilidade (mais que não seja por vias de outras mentalidades mais conscientes do que se faz de mal no mundo, através da poluição ou da emissão de gases tóxicos e sobre-aquecimento do globo) no que se torna uma evidência e uma acção ainda mais imperativa, no refrear ou contenção das causas-efeitos sobre o Ambiente, devido aos gases do efeito de estufa que continuam a aquecer as águas da Antárctida.
De acordo com um estudo recentemente elaborado, nestes últimos 30 anos verificou-se um acréscimo de gelo do mar na Antárctida, embora o aquecimento global tenha feito derreter grande parte desse gelo, diminuindo no Árctico como se referiu já. Há a registar que, o Aquecimento dos Oceanos provocando precipitações na Atmosfera Superior, vai provocar incontornavelmente também um maior fluxo de gelo, o que explica em parte o aumento do gelo do mar na Antárctida. De seguida, as camadas superiores dos oceanos tornam-se menos densas, porque a neve faz com que essas camadas superficiais fiquem menos salgadas, tornando-as assim mais estáveis. Isso impede então que as correntes mais quentes na parte mais profunda dos oceanos atinjam as águas superficiais, derretendo em consequência o gelo na Antárctida.
O Maravilhoso Continente Antárctico - Grande plataforma de gelo flutuante (Em enormes formações geológicas).
Os Cientistas têm-se mostrado muito preocupados na observação que têm feito nesta área (literalmente) sobre oceanos que se estão a tornar muito mais quentes devido à proveniência dos gases e, no fundo, de todo esse aquecimento global gerado pelo Homem. Este Aquecimento (ou sobre-aquecimento no aumento da quantidade de gases do efeito de estufa que provoca esse aquecimento global) vai fazer com que a precipitação na Antárctida se torne chuva em vez de neve, o que faz derreter o gelo e a neve a um ritmo considerável, ou seja, muito mais rápido!
Os Raios Solares são, por conseguinte, outra consequência inevitável no que são absorvidos pelo oceano conforme o gelo derrete, fazendo o oceano aquecer ainda mais e, eventualmente, levar a um maior derretimento do gelo no mar.
Para adensar ainda mais esta tragédia que advém do Aquecimento Global, há a registar também os vários problemas associados, derivados desse derretimento do gelo do mar, que se reflecte insidiosamente sobre os Animais existentes da Antárctida. E estes, dependendo quase exclusivamente do gelo para a caça e para a sua sobrevivência, terão provavelmente também os seus dias contados num profetizado genocídio animal, se acaso nada se fizer para estancar tal.
Há que pontificar em precisão e, rigor, de que este avançado derretimento de gelo glaciar poderá inclusive mudar a forma como a água nos oceanos viaja ao redor do mundo, o que pode interferir nos padrões de circulação que fornecem nutrientes que preenchem até três quartos da vida marinha! - Estes preciosos dados foram-nos facultados pelo «Daily Tech».
Nigen ou a criatura desconhecida do Continente Antárctico...
Nigen, a criatura desconhecida da Antárctida
Nigen, é o seu nome. Podendo ser uma mistificação ou fraudulenta composição fotográfica, poderá eventualmente fazer parte dos seres viventes do Continente Antárctico.
Não se pretende aqui especular se se trata de uma anomalia conceptual natural ou artificial (nas tais malditas experiências que o ser humano comete e remete para a diversificação biológica científica) - ou do foro estelar em consonância que não divergência - do que o Homem faz e produz além os tempos sobre os seus animais. Ou outras espécies que cruza, entrecruza e faz reproduzir assexuadamente em variedade de ADN misto e, incomum. Seja como for, estes seres existem!
Anomalias genéticas referenciadas num ser desconhecido: ser fabricado em laboratório ou anomalia dita «natural»...? Para quem possui um número tabelado, a viabilidade de poder ser a primeira é a que mais se induz. Que laboratório comete tais atrocidades??? Muitos, certamente...
As figuras levemente humanóides ou sequer anatomicamente parecidas (em parte) com o que se induz de um ser humano com outro de espécie desconhecida - ser híbrido ou não - perfaz e, aguça, toda a sensibilidade humana do que ainda percorre um mundo perfeitamente ignoto ante toda a comunidade científica.
Mais não se pode resumir do que, para além do que a variação ou mutação genéticas por vezes se pontuam (ou se especificam pontualmente), há que se registar outros casos em que a mão humana é a única «culpada» de tais dislates e, se o planeta carece de investimento para salvar o planeta, também deveria carecer igualmente de custos e benefícios para se salvar tais criaturas de tão maus e tristes desígnios - ou testemunhos - de tamanha crueldade!
Se não por mão humana (em laboratórios não oficiais) que testam estas preciosidades defeituosas e que por vezes até lhes escapam aos olhares como na imagem acima se refere: (neste particular e já célebre caso de um ser misto, incógnito e muito esquisito que deu à costa e, rapidamente desapareceu, perante a incerteza do que se terá ou não visto em assombro e espectacularidade mórbida), por outros seres que não da Terra, que por vezes também se descobrem ainda que mumificados ou fossilizados de há muitos milénios. A todos eles, o nosso mais humilde respeito, pois foram (ou terão sido supostamente) meras criaturas manipuladas e não-amadas que alguém exigiu que vissem a luz do dia...
Nada de se tentar especular ou simplesmente reduzir estes fenómenos a raras considerações ou furtivas alusões, pois que muitas das vezes estas ocorrências e existências são efectivamente reais. Por outras que o não são, mas isso já cabe ao critério de cada um em diferenciar a verdade do irrisório, ou da realidade ao foguetório, de se chocar mentes e visualizações ante tantas monstruosidades de espécies planetárias desconhecidas. E que o Homem erradicaria, assim que lhes pusesse as mãos em cima... como se deduz também.
O Sol brilhará sempre na Antárctida e em todos nós: só temos de fazer por isso!
Haverá futuro para a Antárctida/Planeta Terra?
Como disse no início do texto: somos seres mutantes, nómadas ou adaptáveis ou o inverso de tudo isto. Também somos inamovíveis, sedentários ou inadvertidamente irreconciliáveis com o ambiente que nos acolhe e por certo nos não seduz. Não migramos (a não ser em condições máximas de sobrevivência ou subsistência) e não hibernamos a não ser se acometidos de uma depressão acirrada ou eremita que nos leve a confluir numa experiência de retiro máximo que não de restrição alimentar ou de movimentos. Tudo isso somos e reiteramos, ante uma não-consciência ou total despojamento do que nos faz sentir e ser em superioridade de espécie na Terra. Somos racionais e só por esse factor, achamos que somos e estamos tanto mais à frente dos que subjugamos e não idolatramos como deveríamos fazer: os Animais. Se para o planeta Terra não houver salvação, também não o haverá para mais ninguém: seres «perfeitos» ou imperfeitos que todos somos, com mais ou menos anomalias, com mais ou menos deficiências que este mundo nos trouxe - só não temos (ainda!) um código de barras laboratorial que nos indicie como tal...
Quando a Humanidade estiver preparada para o grande salto ecuménico estelar, então as portas dos céus abrir-se-ão se não em viagens e assomos, em surpreendentes inovações, descobertas, ramificações e situações nunca antes observadas ou sentidas. Mas esse dia ainda está longe, tão longe quanto o aquecimento global estar refreado, as mudanças sazonais serem feitas à lupa de considerações computadorizadas ou os nossos míticos sensores (tão diferentes dos das aves) nos ditarem que é chegado o momento de uma nova direcção enjeitar. Será assim tão difícil de o assumir ou consentir em nós...? A Humanidade aguarda por isso... e o Céu espera, o Mar também. E os Oceanos... e todo o planeta rejubilará então! Mas quanto tempo isso levará, quanto tempo mais...!?
O Planeta Terra aguarda... e a espera já é longa...
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
A Ecologia III (A Vida dos Oceanos)
Ilha Graciosa - Açores (uma das nove ilhas implantadas no Oceano Atlântico).
Há planetas que não têm mares; oceanos ou sequer rios. Há planetas estéreis, por outros que terão na sua dimensão planetária algo que até se assemelhe aos nossos oceanos mas, possivelmente, em movimentação e energia totalmente diversos aos que na Terra se apresentam.
Os Oceanos, em representação de toda a vida marinha e marítima do nosso planeta, é talvez a maior força viva de que dispomos - em recursos hídricos e tantos outros que nesta era contemporânea se nos afiguram em potencialidade máxima destes se poder extrair.
Sendo uma força da Natureza em elemento aquático que ainda hoje não dominamos (por muito que a ciência israelita se desenvolva em hercúleos esforços para criar guelras no ser humano) há ainda que muito fazer para tal nos aventarmos. Ou serão as «Sereias», a profunda verdade ancestral na memória de marinheiros e homens perdidos que por si até deram a vida? Ou nada disto é real e meramente lendário - ou ficcional - perante o que a História nos dita em contos de encantar ou talvez de difamar tão estranhas criaturas? Terão existido nos oceanos? Terão coabitado com o Homem? Terão sobrevivido às anomalias fabricadas, às engenharias genéticas em si assoladas (ou acossadas) ante o que ainda hoje se especula existir nas mais profundas e impenetráveis águas oceânicas?
Luís de Camões testemunhou-o nas suas passagens dos «Lusíadas» em que os homens do mar se envolviam e perdiam de amores (no tão encantado soneto das Ilhas dos Amores) sobre ninfas ou deusas que os fulminaram de paixão e, encantamento, sobre mares nunca antes navegados, sobre águas nunca antes mergulhadas...? Terá sido evasão poética ou simplesmente a certeza da existência de criaturas híbridas, seres «imperfeitos», seres minuciosa e estruturalmente criados para determinados fins? E que fins seriam esses (inventados por deuses loucos ou cientistas estelares...?) que na Terra se instou e, demarcou, no que na actualidade se tenta desmistificar ou mesmo desvirtuar ante tais espécies desconhecidas? Poderemos renegá-lo, denegar tal ou tentá-lo banir das nossas consciências humanas se nós próprios apenas somos a ínfima parte de um planeta de muitos outros em oceânides verdades decorrentes de terras, solos e mares de uma vida que não é só nossa?
Para quando a verdade azul, verde, pura e cristalina de toda a essência de mar e terra, ar e fogo que os oceanos nos revelam...? Haverá subterrâneas verdades no mais profundo dos oceanos...? Esconder-se-ão tão vis criaturas (seres inteligentes que não sereias ou demónios marinhos) em homilia ancestral e, divina, vestal ou estelar que tudo comanda, que tudo assiste, que tudo segue em nossos destinos humanos??? Não sendo invenção de mentes lúdicas e alteradas, que haverá de facto no fundo dos mares que por vezes vemos assolar, emergir e mesmo voar para lá de todos os mares, todos os oceanos e, de todas as nuvens do Céu em voos que não conhecemos nem compreendemos em nossa esfera planetária, em nossa sapiência científica e espacial? Mas, haverá algum dia que desses mares, desses oceanos, venhamos a compreender ou a percepcionar tal? E «eles», deixar-nos-ão ambicionar chegar ao púlpito dessa submersão e depois ascensão aos céus? Que custo isso terá...???
Visão parcial do Oceano Atlântico (Atlântico-norte)
Oceanos em Movimento...
Mais de 70% da superfície da Terra está coberta de água - quase toda ela concentrada nos Oceanos. Estes formaram-se há milhões de anos quando o globo ainda era relativamente jovem.
O Planeta Terra em processo de arrefecimento estava então rodeado de uma camada de gases que continham vapor de água. A Força da Gravidade impediu de forma literal que esses gases escapassem para o Espaço. À medida que a Terra arrefecia, a sua Atmosfera não podia conservar todo o vapor de água; grande parte condensou-se dando origem aos cinco oceanos: o Atlântico, o Pacífico, o Índico, o Árctico e o Antárctico.
Em Algumas Zonas do Oceano Pacífico, o mar tem mais de 11 quilómetros de profundidade! Nas Regiões Polares, a água encontra-se permanentemente gelada.
Os Oceanos desempenham uma série de papéis importantes na Biosfera. Funcionam como um enorme sumidouro do dióxido de carbono da Atmosfera, grande parte do qual é incorporado no esqueleto dos Animais Marinhos. Contribuem assim para a regulação do Clima Global, deslocando massas de água quente do equador para os pólos, assim como água fria dos pólos para o equador.
A diferença de temperatura entre a terra e o Oceano pode provocar efeitos climáticos como as Monções.
Os Oceanos também constituem o principal protagonista do ciclo da água, fornecendo enormes quantidades deste líquido para a Atmosfera que é distribuído pela Terra na forma de chuvas.
A Água dos Oceanos nunca está parada devido à existência de correntes muito semelhantes à circulação do ar na Atmosfera.
As Correntes formam-se assim sob a acção dos ventos por Convecção. O Sol sobre o equador provoca então o aumento da temperatura das águas tropicais. A Água aquecida é menos densa do que a água mais fria, de modo que sobe, causando Correntes de Convecção. No Hemisfério Norte as correntes quentes deslocam-se para Norte, na direcção das regiões temperadas.
Barco à vela (regatas no oceano)
As Grandes Correntes
Como se referiu, os ventos criam Correntes de Superfície que são deflectidas pelo efeito de Coriolis de modo que a água se desloca formando um ângulo de 45º com a direcção do vento.
Um Barco à vela voga ao sabor da corrente impelido pelo vento...
Ao contrário do que sucede no Hemisfério Norte (em que as correntes quentes se deslocam para norte), no Hemisfério Sul, à medida que a água arrefece, afunda-se e desloca-se para o equador. Estas correntes quentes exercem assim um efeito considerável nos climas locais.
A Corrente Quente do Golfo desloca-se para norte desde as Caraíbas, atravessando o Atlântico, onde dá origem a climas mais amenos. Correntes Quentes semelhantes são importantes em áreas do Norte do Japão e do Alaska, onde o clima seria muito mais rigoroso no Inverno se não existisse ma corrente quente ao largo!
As Grandes Correntes podem efectivamente mudar de temperatura e de direcção. A Corrente de Humboldt - ao largo da costa ocidental da América do Sul - é normalmente fria e desloca-se na direcção do equador, mas, com ma periodicidade de alguns anos, muda de direcção, deslocando-se então para sul no que se torna mais quente. Nessa longa caminhada passa a chamar-se de: El Nino, exercendo um efeito desastroso na população local de Peixes. Também afecta o Clima, impedindo as chuvas e provocando terríveis secas. Nestas ocasiões é comum observar-se impressionantes fenómenos, tais como devastadores incêndios de graves e trágicas consequências não só humanitários mas, para com todo o ecossistema existente.
Planificação territorial e oceânica
Correntes Frias
Como já se mencionou, as Correntes Frias desloca-se para o equador a partir das Regiões Polares. Estas correntes que sobem das Profundidades dos Oceanos - em geral - são muito ricas em nutrientes e suportam uma comunidade vasta e diversificada de Animais e de Plantas.
A Abundância de Plâncton atrai animais maiores, como os Peixes e as Baleias. Recentemente (há aproximadamente duas décadas) foram descobertas correntes nas Fossas Abissais mais profundas. Ou seja, regista-se um movimento oceânico mesmo nas águas de maior profundidade.
O Plâncton como é do conhecimento geral, prospera em águas frias profundas (ricas em nutrientes). Estas condições são, muitas vezes, criadas na costa ocidental dos Continentes onde as correntes e os ventos ao largo provocam a ascensão das águas profundas, formando faixas de água fria e rica no meio de uma área maior de águas quentes. Chama-se a isto: Afloramento.
Em relação ainda à corrente de Humboldt, por exemplo, sabendo-se que esta se desloca para norte ao longo da costa oriental da América do Sul (e registando-se mais quente normalmente de 10 em 10 anos) traz consigo chuvas copiosas e mar revolto, no já referido El Nino. A devastação da vida selvagem e das pescas locais é assim a inevitável consequência deste fenómeno tão temido por todos.
Os ventos à superfície dão origem às ondas. A Dimensão destas Ondas depende da área sobre a qual actuam e, da força dos ventos. Juntos, as Ondas e o ritmo das Marés influenciam as comunidades do litoral.
A «nossa» celebérrima Onda da Nazaré - Portugal (Península Ibérica) - Foto da autoria de António Manuel Silva que percorreu o mundo em original e surpreendente imagem de uma onda-gigante de recorde mundial em Surf, de Garrett McNamara - o nosso herói havaiano que agora é bem mais português!
O Canhão da Nazaré
Este surpreendente Desfiladeiro Submarino de origem tectónica - situado ao largo da costa da Nazaré, em Portugal Continental - está directamente relacionado com uma falha aí existente (a falha de Nazaré-Pombal) que se começa a definir a cerca de 500 metros da costa e que, segundo alguns especialistas e investigadores nesta área, corroboram tratar-se da maior da Europa.
Separando a costa da Península Ibérica, esta vai exactamente na direcção Este-Oeste desde a plataforma continental (numa extensão de cerca de 211 quilómetros, começando a uma profundidade de 50 metros) até á Planície Abissal Ibérica onde atinge profundidades na ordem dos 5000 metros!
O Fenómeno em si ou a dinâmica que produz são por demais evidentes, no que se regista e, observa, de tamanha proeminência oceânica.
O Canhão da Nazaré funciona como Polarizador de Ondulações. As Ondas conseguem viajar a uma velocidade muito maior devido a essa eminente Falha Geológica que apresenta, chegando à costa em término praticamente dissoluto ou dissipado de toda essa acumulativa energia.
As Correntes Predominantes do Norte funcionam então como condutas sedimentares, ao longo das quais há uma intensificação de processos de transporte de partículas entre a zona costeira e o domínio profundo do mar - o Transporte de Sedimentos (matéria particulada) ao longo de todo o dito canhão numa super-eficiência ou eficácia inaudita.
Este Desfiladeiro Submarino (canhão da Nazaré) provoca assim grandes alterações ao nível do trânsito sedimentar litoral, uma vez que este vale é um autêntico sumidouro para os sedimentos provenientes do norte - da deriva litoral - o que justifica a inexistência de grandes de grandes extensões de areia nas praias a sul da Nazaré.
Tem sido dada uma grande importância a este fenómeno natural (até há pouco negligenciado ou pouco considerado), no que se propaga agora de um maior interesse a nível hidrográfico, em colaboração com o Instituto Hidrográfico de Portugal (IHP) e a Câmara Municipal da Nazaré que têm investido nesta área.
As Ondas Gigantes na Nazaré - bilhete postal de localização para o Surf Mundial
Os sucessos das Ondas-Gigantes!
Por mais ângulos de observação que se façam ou quais sejam as ópticas - ou localização - dos que visualizam estas ondas-gigantes, é sempre imponente - e de certa forma assustador - ter a noção exacta deste gigante não-adormecido que evoca todos os surfistas profissionais ou amadores para delas se darem conta, perfurando o tal famoso Canhão da Nazaré.
Como já se referiu, este canhão subaquático na costa da Nazaré, situado no Oceano Atlântico Ocidental que detém essa profundidade de 5000 metros (a uma extensão de 230 km), é a maior afronta desportiva mundial do momento. Se, para o cidadão comum esta dimensão e este fenómeno só podem ser vistos de longe, para os senhores do Surf isto será a última quimera oceânica a obter.
Nada de novo. A não ser a coragem, a bravura e a determinação de uns quantos que, desbravando essas ondas de prancha na mão, se fazem como David a Golias em mar aberto.
Foi o que fez Garrett McNamara, hoje um ícone e quiçá um herói nacional - e mundial - que fustigou e, alcançou, dois recordes seguidos ou precedidos de uma sua benigna teimosia e muita coragem ao «escalar» uma Onda-Gigante de 23,77 metros no dia 1 de Novembro de 2011 e outra (a tal que correria mundo em imagem surpreendente de um Arranha-céus de água) em Janeiro de 2013, superando ou batendo dessa forma o seu próprio recorde anteriormente alcançado.
Desta vez o nosso famoso Canhão da Nazaré surpreender-nos-ia com a sua gigantesca dimensão de uma super-onda 30 metros, algo que McNamara nem terá considerado, não vacilando no equilíbrio e na tomada de posição tal como conquistador ibérico por terras de índios.
A Praia do Norte (como é assim denominada) é hoje um local de referência e, passagem, de todos os surfistas do globo, querendo-se igualar ou fazer por merecer tal bravura em alcance ou superação do recorde de McNamara. Sendo este um local dignificante e, proeminente na prática deste desporto - Surf - assim como grande parte do litoral oeste de Portugal Continental, haverá sem dúvida nos próximos tempos uma corrida a estas ondas enormes, ou gigantes como se disse, mas todas elas ainda que não tão gigantes assim, o possam ser na acessibilidade - e receptividade - por parte de quem vem por vezes dos pontos mais longínquos do globo para praticar esta actividade na fúria dos mares.
Ilhéu da Baleia - Ilha Craciosa (Açores)
Se pelos mares dos Açores terão andado em tempos imemoriais Atlantes, seres e civilizações inteligentes (terrestres e estelares) e pelo sul de Portugal (por Silves e arrabaldes ou cercanias donde Diogo de Silves partiu à descoberta dos Açores, após incursão na Madeira), não se sabe ou sabendo-se, teme-se dizer. Que terá sentido Diogo, bravo marinheiro português a mando e soldo do infante Dom Henrique em 1427, ao redescobrir as ilhas, essas tão indómitas ilhas açorianas de mares inconfessáveis, de oceanos indesvendáveis que um dia terão sido pertença de Atlântida? Também não se sabe mas, haverá certamente de haver outro saber, outro destrinçar, ante a suma peculiaridade destas águas, destes ventos e destes meus mares portugueses. Não são fáceis, nada fáceis.
Não são amenos, meigos ou complacentes com nada nem ninguém; que o digam os marinheiros quinhentistas em busca das Índias que cercearam e passaram o tal monstro Adamastor por terras de África. Partindo de Lisboa ou Sagres (no sul de Portugal) terão zarpado com a dor da solidão, do desafecto e da desunião (para além do terrível escorbuto) mas terão encontrado as ninfas, as sereias de que tanto alguns falam? Não se sabe. Mas suspeita-se...
Se McNamara transpõe ondas gigantes e se nestas faz seu rumo e sua alçada, será que indo mais longe ainda as não encontraria, a essas tão estranhas e por vezes nefastas criaturas de um mar soberbo que canta e encanta marujos e homens sem fé, que nenhuma fé alcançam, sobre as ondas e as águas que lhes trazem a morte...? Esperemos que não. Aos heróis deseja-se vida nunca o contrário...
Que sejam as ondas da libertação e nunca da submissão, pois que meu Portugal que há tanto sofre, não pode ser mais uma vez culpado de sorver, sugar ou dissecar tantos sonhos, tantas memórias. E se um país é sempre mais do que um mero pais, as suas ondas, os seus ventos e os seus mares - e oceanos - então, sê-lo-ão muito mais do que as profundas realidades ou verdades jamais ditas e, proferidas, por quem um dia nos referenciou como povo, como gente e como civilização. E se estes forem de fora - como seres do Universo - mesmo que submersos numa só verdade e num só grande e unívoco oceano cósmico em seu habitáculo (usurário ou não dos povos da Terra...) que nos auxiliem a vagar e, a ultrapassar tais ondas de mistério e desfortuna assim, pois que a Terra merece os seus oceanos como o seu povo merece as suas nações. Ou não será assim???
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
A Ecologia II (Factores Meteorológicos)
Furacões/Tempestades Tropicais
Há quem lhe chame a mão da ira do Demónio; ou o tentáculo punitivo sobre a Terra. Outros ainda asseveram tratar-se da fúria dos deuses ou de um Deus que só existindo na esfera das mentalidades mais ignorantes, punge toda a sua raiva sobre os terrestres. Cientificamente, é apenas uma densa e cumulativa força da Natureza que, repleta de energia e uma indomável vontade, tudo extravasa através de enormes massas de ar em rotação, revertendo-se depois em bancos de nuvens, chuvas torrenciais e ventos fortes.
Quando tal sucede, ninguém está a salvo. O melhor exemplo disso mesmo foi o tão fustigado furacão Katrina que arrasou quase por completo a cidade de New Orleans, no estado americano da Louisiana a 29 de Agosto de 2005. Uma tragédia, de facto; entre muitas outras já esquecidas talvez e, por todo o globo. Pode-se prever tais intempéries, mas não se pode estancar o rumo, a direcção ou sequer a intenção das mesmas. No entanto, havendo hoje essa tecnologia preventiva, será esta absolutamente fiável e, consistente, perante as múltiplas tempestades e ocorrências atmosféricas (ou climáticas) que furiosamente se abatem sobre o nosso planeta? Poderemos estar a salvo de uma ou mais tempestades em raiva, ódio e extermínio de toda uma civilização que se identifica por Humanidade???
Imagem por satélite da evidência/iminência apresentada de um Furacão sobre determinada região do globo terrestre (Terra).
Padrões Meteorológicos
Os padrões diários de condições como a Temperatura e a Pluviosidade dá-se o nome de: Tempo Atmosférico (vulgarmente designado por «o tempo que faz»). Pode mudar de dia para dia ou até de hora para hora.
O Clima baseia-se nas condições meteorológicas médias no decurso de um período longo de tempo - cerca de 30 anos - e muda muito lentamente.
As Condições Meteorológicas com os movimentos do ar. O ar quente é menos denso do que o ar frio, de modo que tende a subir (convecção), provocando uma diminuição da Pressão Atmosférica. O Vento sopra das zonas de Altas Pressões para as de Baixas Pressões.
Se o planeta Terra não tivesse Movimento de Rotação, o ar frio das altas pressões fluiria então simplesmente dos pólos para o equador, enquanto o ar quente das baixas pressões se deslocaria do equador para os pólos. No entanto, as Correntes de Convecção na Atmosfera são afectadas pela rotação da Terra sobre o seu eixo. O ar quente ascendente gira mais lentamente do que o nosso planeta. Por esse motivo, desloca-se numa trajectória curva.
No Hemisfério Norte desvia-se para a direita e no Hemisfério Sul para a esquerda. A este fenómeno dá-se o nome de: «Efeito de Coriolis». Também influencia a direcção dos sistemas de Altas Pressões (anticiclones, como por exemplo o dos Açores, no Oceano Atlântico) e de Baixas Pressões (ciclones).
Os Anticiclones estão geralmente associados ao tempo calmo e, os Ciclones, a perturbações mais evidentes tais como as Tempestades Tropicais.
«Jet streams» (correntes de jacto ou correntes de ar que ocorrem na Atmosfera)
Ventos Alísios/«Jet stream»
No equador situa-se uma zona de calmas, calor e baixas pressões chamada: Zona de Calmas Equatoriais - «Doldrumes».
Quando essas massas de ar sobem, provocam inevitáveis correntes de ar das Altas Pressões que se deslocam para o equador vindas tanto de Norte como de Sul para as substituir. Estas Correntes de Altas Pressões são então designadas de: Ventos Alísios. Não sopram directamente de norte e de sul, porque são assim influenciados pelo Efeito de Coriolis.
Os Ventos Alísios espalham-se por quase metade do globo, dominando dessa forma os Sistemas Meteorológicos das regiões tropicais e semi-tropicais.
A Seguir à Zona dos Ventos Alísios, entre cerca de 30º e 60º de latitude (as zonas temperadas), situam-se os Ventos do Oeste - o segundo maior sistema global de ventos!
Os Ventos de Oeste sopram na direcção dos pólos e são particularmente fortes no Hemisfério Sul, onde há menor quantidade de grandes massas de terra para atenuar a sua força. Na Zona Temperada, o ar frio dos pólos (os ventos polares de Leste) encontra-se com o ar quente dos trópicos. Não se misturam facilmente. A Interacção das Correntes Frias e Quentes, assim como do Movimento de Rotação da Terra, dá origem a ventos altos - e rápidos - chamados: «Jet strems».
Estes «Jet strems» (correntes de ar ou jactos de ar que ocorrem na atmosfera) situam-se a 8-10 quilómetros de altitude e deslocam-se a velocidades da ordem dos 200 km por hora. Um Jet stream é como um tubo serpenteante que abre um caminho irregular, criando uma série de áreas de Baixas e de Altas Pressões.
Ao contrário das Zonas de Calma, que constituem uma característica permanente do equador, as grandes cinturas de vento - Os Ventos Alísios e o Jet stream - deslocam-se com a mudança das Estações à medida que a Terra aquece ou arrefece, o que constitui um dos principais factores responsáveis pelas Condições Meteorológicas. Por exemplo, quando o Jet stream se desloca para Norte, o ar que se encontra por baixo torna-se menos denso e o Ar Tropical Quente pode deslocar-se também para Norte, criando então uma área de Altas Pressões.
Imagem dos efeitos visíveis das tempestades tropicais/furacões (chuvas intensas e ventos fortes).
Previsões Meteorológicas a longo prazo...
Os Padrões Variáveis de zonas de Baixas e de Altas Pressões conferem aos países das zonas temperadas os seus padrões meteorológicos. Regista-se o tempo quente e, soalheiro, quando o Jet stream se desloca para Norte (no Verão), permitindo assim que o ar quente tropical cubra as terras.
Quando o Jet stream se move para Sul (no Inverno), o ar polar frio também se desloca para sul, trazendo então consigo Ventos frios e Céu limpo.
As Previsões Meteorológicas a longo prazo tentam prever o percurso dos jet streams porque estes exercem uma influência determinante no tempo que irá fazer.
Os Ventos Alísios deslocam-se para Norte e para Sul sobre o equador cerca de 5º - excepto na Índia, onde se podem deslocar 30º. Este factor deve-se em parte à elevada Temperatura do Continente, que aquece o ar e cria assim Zonas de Baixas Pressões.
Estas condições são reforçadas por desvios no Jet stream local, que leva ar seco da região de Altas Pressões do Planalto Tibetano (do Tibete, portanto) para a Índia; no Verão recua de novo para Norte, e o Sistema de Baixas Pressões é então retomado.
Imagem desoladora da influência e, acção, dos temíveis furacões no planeta.
Prevenção mas não contenção destes fenómenos...
Havendo a singularidade global ou a consciência científica de que a climatologia - ou fenómenos climáticos atípicos que se registam na Terra - têm de ser quase que obrigatoriamente previstos e, avisados com antecedência, do que eventualmente também possam ocasionar, não é de todo displicente o que se vem a observar depois.
Muitos dos casos registados a nível planetário têm sido adversos ao que o Homem tem podido (até agora) declinar em maiores prejuízos - materiais e humanos - sobre tragédias e ocorrências nefastas que a todos toca em maior ou menor escala, consoante o fenómeno geográfico registado e, localizado.
Há imagens por satélite que em geral visualizam estes fenómenos que nem sempre se cumprem em rasante amplitude do que à priori se supõe; por outras imagens e outras reflexões imediatas que se nutrem por catástrofes iminentes, em prol do que se observa - e regista - em padrão meteorológico irrefutável de toda a sua nocividade e possível destruição na Terra.
Nem todos os países ditos desenvolvidos possuem a máxima tecnologia de ponta para tal se evitar, mas prevenir ou cingir a população a considerar essa prevenção, será antes de mais um esforço e uma regra básica da civilidade. E que, se deseja de certo sucesso em menor ou mais limitada baixa de custos, danos materiais (e colaterais) que quase sempre se revertem em exponencial factor de desestabilização geográfica e, humana.
Devastação total aquando o Furacão Katrina a 29 de Agosto de 2005 no Estado da Louisiana (EUA).
Furacão Katrina: a devassa planetária!
Todos recordamos as tristes imagens do Furacão Katrina que, em sua história meteorológica, se traduziu por um dos piores furacões de que havia memória!
O Furacão Katrina - de categoria 5 (inicialmente) - que se fez visível em imagem de satélite a 23 de Agosto de 2005, surgiria a partir de uma depressão tropical próximo às Bahamas. O que, em parte, veio fazer eclodir mais a incerteza se acaso não seria este furacão, uma medida máxima dos seres inteligentes (que muitos aventam a hipótese de nesta área se estabelecerem em existência sua de uma base submersa), no que se veio a registar de rasante e avassaladora destruição terrestre em solo norte-americano. Mas isto é meramente especulativo, como é óbvio.
Este Gigante Atmosférico chegaria à Florida no dia 25 de Agosto de 2005. Por muito que se tivessem prevenido as pessoas e bens, nada faria prever o que posteriormente se resumiria em desolação e completa devastação territoriais.
A Tempestade atravessaria a parte da península da Florida, chegando depois ao Golfo do México. A 29 de Agosto, regredindo já para uma tempestade tropical, despojou-se tal como parturiente vertendo águas e assomos climáticos impressionantes, na localidade norte-americana de Buras-Triumph, na Louisiana. E agora em furacão de categoria 3.
Horas depois chegaria a terra firme perto da fronteira do Mississippi com a Louisiana. Após este percurso, seguiu para Norte através dos Estados Unidos Centrais, atingindo assim a região dos Grandes Lagos, quando foi absorvido por uma frente fria, dissipando-se finalmente para alívio e consenso geral do que ficara para trás em muitos dias de trabalho.
Katrina é nome de morte. Katrina é sinónimo de dor, sofrimento e dias e noites de desesperança em que todo um povo se viu apartado das suas casas, do seu tecto e bens. Até os animais sofreram, não só pelas águas em inundação total que lhes devassaram o espaço (muitos deles tendo de se abrigar, recolher e permanecer nos telhados até ao socorro final) como pelo desapego dos seus ditos donos que, muito deles já mortos, salvação alguma lhes poderiam dar.
Nos media observava-se em constrangimento, solidão e muita aflição, os latidos e miados de cães e gatos que, respectivamente, se iam fazendo anunciar por entre os escombros e os despojos submersos das suas casas em pedido último de ajuda ou auxílio humano. Uma tristeza!
Visão aérea (helicóptero) sobre uma área residencial de New Orleans - Louisiana (EUA)
O Furacão Katrina, tendo feito um total contabilizado pelas autoridades locais de 1833 mortes, tendo sido devastadora a sua destruição como Titã maldito em ventos fortíssimos e em que as maiores rajadas se conotaram a 280 km por hora - e de menor pressão 902 mb - foi talvez (até aos dias de hoje) um dos mais mortíferos fenómenos atmosféricos/climáticos se tivermos em conta os malefícios e trejeitos humanos que terão eventualmente contribuído para tal.
A Humanidade uniu-se como se une sempre nestes casos de tragédia. Não sei se isso bastou mas sei que algo se alterou: se não nas factuais modificações de construção e edificações futuras se nas mentes de tantos que tal acontecimento perfurou à semelhança das habitações, das árvores e dos bens utilitários de cada um que para sempre voaram (e desapareceram), sem deixar rasto.
O que ficou foi apenas a desolação, a tristeza de tudo se ter perdido mas a certeza porém, de se estar a lidar com um gigante adormecido que sempre pode voltar... daí os continuados esforços que todos tenhamos de fazer para tal se não invectivar de novo ou se acomodar a estes novos tempos de muitos furacões, muitos fenómenos iguais assim.
Lamentar-se-à sim, as percas mas nunca as actividades securitárias de cada país, de cada nação ou cada território em bonomia ou transversal passagem destas ocorrências climáticas. Se todos convergirmos para isso, mais fácil e mais útil será o conforto, a segurança e a existencialidade quotidianas de cada um de nós num globo terrestre - mais ameno e menos furioso - com o que consecutivamente também lhe ditamos. Será então um sistema disruptivo à escala planetária se o soubermos provocar, se o soubermos activar e, pronunciar em todos nós, de como por vezes o Ambiente e, as Mudanças Climáticas, nos podem ser sinais de uma nossa mudança também mas de mentalidades. E de dinâmica. E de empenho. A Humanidade só sobreviverá a furacões, tornados e outras similitudes atmosféricas se para tal estivermos preparados para que mudemos também nós... sobre tudo (mas mesmo tudo!) o que se faz dentro e fora do planeta Terra!
terça-feira, 17 de novembro de 2015
A Ecologia I (Gaia/Terra e o Clima Global)
Península Ibérica (Portugal e Espanha - UE) - Imagem gentilmente cedida pela NASA (visão espacial nocturna).
O terceiro ponto/planeta a contar do Sol: a Terra. O único com possibilidade ou suporte de vida (até agora...) no nosso sistema solar. O único que se torna viável em factor e, influência, de sobrevivência. Haverá outros talvez; dentro e fora do nosso ventre materno estelar da Via Láctea. Não o sabemos, mas suspeitamos de tal. O Ambiente é fundamental para que tudo se desenvolva, interaja ou correlacione numa interdependência de factores vivos e não vivos. É disso que trata a Ecologia em ecossistema profundo de estudo e conhecimento.
Havendo a consciência ecológica - e de certa forma filosófica - de que a Terra em denominação e metodologia cerebral ou cognitiva pode ser um um único super-organismo (Gaia), em que o Clima e a composição química do planeta é mantido durante um longo período em equilíbrio (durante longos períodos por processos naturais que funcionam automaticamente), poderá esta Terra/Gaia insurgir-se, sublevar-se ou mesmo implodir perante o que dela arbitrariamente fazemos?
A «nossa» maravilhosa Terra é quase um ser planetário auto-suficiente, bastando-lhe a energia e o calor da sua estrela amarela (Sol) para viver e, sobreviver. Mas, se entretanto ocorrer uma mudança significativa (interna e externamente), o equilíbrio altera-se, transtorna-se, modifica-se e talvez mesmo se radicalize ou se tente assim reajustar ao que lhe foi imposto. Por mãos humanas ou estelares, também não o sabemos a tal verificar-se...
Planeta Terra vista do Espaço - Imagem da NASA
Sabendo-se hoje de que este planeta Terra ou Gaia nos foi instaurado e, consignado por outras mentes, outras inteligências exo-planetárias (ou estelares) de um Universo tão surpreendente quanto propenso a uma miríade de civilizações em si, poderemos nós, seres humanos, rasurar tudo, acabar com tudo o que até aqui nos foi dado e, «semeado», por implementação cósmica? Não será o tempo de, em perfeita consciência ecológica e, humana, sabermos e sentirmos chegada a hora de tudo voltar ao seu início, se acaso o Sol nos impuser tal (erupções solares ou as tais distintas CME,s) tempestades electromagnéticas, reversão dos pólos, alterações climáticas abruptas (numa nova versão da «Idade do Gelo» ou sequer a inversa, de uma transformação completa do ambiente em aquecimento global de altas temperaturas tórridas à semelhança de Vénus)...?
Será que tudo esquecemos e nada aprendemos neste nosso longo caminho sobre a Terra e, na Humanidade, que tal infortúnio - crime e castigo - se pungiu sobre o Grande Dilúvio de Noé (ou em tantos outros) que a História Humana reza? Repetiremos sempre, mas sempre, os mesmos erros...?
E, não sabendo nossos os «pecados terrestres» acometidos ou solventes em nós mas de condição exo-planetária em precognição e instituição estelares, saberemos então fazer-nos sobreviver, expiando esses mesmos pecados humanos de não o ter sabido vencer e, reconhecer, tal como os Atlantes de outrora...?
Ainda iremos a tempo de redimir-nos ante tudo isto...? Ainda teremos salvação galáctica no confronto de um julgamento cósmico em que a Humanidade está inserida? Seremos despojados, espoliados (e terrivelmente traumatizados) se acaso for essa a nossa condenação maior...? Ou, ao invés de tudo isso, ser-nos-à dada a sublime e eterna condescendência estelar de tudo podermos ainda reverter em solidificação de uma Gaia inteligente mas, piedosa, que nos absolvendo dessa punição, nos concederá mais uma oportunidade - a última - dessa nossa redenção planetária???
Terra vista do Espaço (foto gentilmente cedida pelo astronauta Reid Weiseman da ISS - Estação Espacial Internacional - aquando da sua missão nesta).
O Clima Global
A Terra é o único planeta que suporta vida. os primeiros Organismos surgiram há mais de 3500 milhões de anos; actualmente milhões de espécies habitam na Biosfera - a parte do planeta onde se encontra vida. O Clima, conta-se entre os factores mais influentes que determinam a sua sobrevivência.
A Terra depende de um fornecimento constante de energias - luminosa e térmica - produzidas pelo Sol, que são absorvidas tanto pela atmosfera do nosso planeta como pelas terras e pelos oceanos.
A Quantidade de Calor que atinge a Superfície varia, dando assim origem a zonas climáticas: Tropical, Temperada e Polar.
As Zonas Climáticas estão ligadas a áreas de baixas e de altas Pressões Atmosféricas. Quando o ar próximo do Sol aquece, expande-se e torna-se menos denso, criando assim uma área de Baixa Pressão. O ar quente sobe ao mesmo tempo que o ar frio o vai substituir. O resultado é então uma Corrente de Convecção de Ar em... circulação!
O Ar Quente em Ascensão vai arrefecendo à medida que sobre na Atmosfera e a sua Densidade vai aumentando. Chega a um ponto em que começa a descer, formando então uma área de Altas Pressões.
As Diferenças Globais de Temperatura provocam a circulação de correntes de ar, em que o ar quente que sobre dos Trópicos se dirige para os Pólos, distribuindo a energia térmica no seu percurso. Em geral, verificam-se áreas de Baixas Pressões sobre o equador e as Regiões Temperadas e áreas de Altas Pressões que cobrem as regiões polares e as regiões semi-tropicais, imediatamente a norte e a sul do equador.
Imagem da Terra obtida por satélite (excelente visibilidade das condições atmosféricas)
O Clima nas regiões tropicais
A distribuição irregular da Precipitação (chuva) constitui um outro aspecto importante das diferentes zonas climáticas e, depende tanto da Temperatura como das deslocações do ar.
As Regiões Tropicais recebem a maior quantidade de energia térmica incidente do Sol, que provoca a evaporação de grandes quantidades de água dos Oceanos e (em menor grau) da terra.
O Ar Quente pode conter maior quantidade de Humidade do que o ar frio, que tende a ficar mais seco - logicamente o ar quente é mais húmido!
À medida que o Ar Tropical sobe, arrefece e perde Humidade, muita da qual cai de novo nos Trópicos na forma de chuva.
O Ar Mais Frio - e mais seco - continua então a deslocar-se para norte, depositando pouca humidade na zona Temperada Quente. Quando passa sobre as terras quentes, aquece de novo e liberta mais humidade na zona Temperada Fria. Ao atingir os Pólos, o ar está frio e seco!
Família de Elefantes em África
África - um continente de grandes secas
O Clima determina a vegetação que pode crescer numa determinada região e em que quantidade. As Regiões Tropicais recebem mais calor e humidade e apresentam a produtividade mais elevada - a totalidade da vegetação presente, normalmente medida em quilogramas por metro quadrado (kg/m2).
A Floresta Húmida produz cerca de 3,5 kg/m2 por ano, em comparação com menos de 0,1 kg/m2 por ano nos desertos e nas regiões polares.
A Produtividade dos Desertos é limitada pela ausência de água e, a das Regiões Polares, pela escassez de calor e de luz.
Num Parque Nacional do Quénia em abrangente área territorial (mas restrita aos invasores ou caçadores locais), regista-se um Clima Tropical, devido ao equador passar pelo centro do país. O solo era originalmente muito fértil, havendo grandes áreas de pastagens e de bosques que cobriam assim toda a região. Contudo, com o passar do tempo tudo se alterou em nefasta devastação vegetal com as consequências que hoje se registam de fauna e flora quase inexistentes. A caminhar-se desta forma para a eliminação das espécies - plantas, árvores e animais - África irá ser contemplada com mais desertos e menos vida em si.
Muitos outros casos se pontuam por uma acentuada seca prolongada através dos tempos nessas zonas da África Central, onde grande parte das terras foram sobre-exploradas e sobre-espoliadas talvez de todos os seus recursos naturais, encontrando-se actualmente esgotadas destes.
Nestas condições, desprovido de vegetação (algo que também sucedeu no Haiti, no continente americano, aquando uma desenfreada desflorestação de matas e árvores), o solo reflecte os fortes raios solares de novo para a Atmosfera, impedindo a formação de nuvens que tragam consigo as chuvas. Toda a região sofre assim de secas prolongadas. Algo que sucede em muitos países africanos, como é o caso de Cabo Verde (antiga colónia portuguesa e hoje nação independente) que também sofre desta escassez de chuva mas por motivos óbvios da sua própria geografia local de solos vulcânicos (solos incipientes de depósitos vulcânicos).
Ventos Fortes no Pacífico
Alterações Climáticas
É sabido da enorme influência que todos os gases terrestres expelidos para a Atmosfera são nocivos desse equilíbrio global de que tanto se fala, assim como do efeito de estufa (dióxido de carbono, metano, etc.) que se tem alertado vir a aumentar consideravelmente mas no sentido inverso da nossa protecção planetária. Ou seja, toda a catadupa de catástrofes que hoje vemos originar no nosso planeta que advêm desta causa-efeito que urge conter; ou pelo menos reduzir, ou não haverá mais planeta habitável dentro em pouco - todos temos essa consciência.
O «Buraco do Ozono» que tem servido de alerta mundial e que se reverte numa camada de ozono da região da estratosfera - em designação actual de «Ozonosfera» na formação de um buraco que causa danos muito profundos ao ambiente - também nos faz insurgir que há que investir nesta causa, tentando minimizar os malefícios das emissões de gases que todos os dias fabricamos.
Fenómenos poderosos tais como o «El Nino» e outros, são a consequência final e, intemporal (mas não extemporânea), desses ominosos acontecimentos que por mão humana se vão registando em atentados terríveis ao Ambiente!
A cada dia que passa, mais o planeta se reduz a escombros por influência directa dessas ocorrências de actividades quotidianas humanas sem que se faça um maior esforço para se travar tal, no que o Aquecimento Global tem sido uma vertente diária também.
Haverá certamente uma interferência no que se regista na circulação dos ventos globais que exercem respectivamente um importantíssimo impacte nas correntes oceânicas que, por seu turno, afectam as Zonas Climáticas, como se referiu.
Ainda em relação aos Ventos que por vezes são registados em imagens de satélite - visivelmente exponenciais de toda uma iminente ou possível tragédia - servem antes de mais para a prevenção e um global serviço de protecção civil (à escala local ou planetária) para se detectarem esses avisos e esses fenómenos que, por vezes também, eclodem em Furacões e Tornados. Entre outras tempestades. E outras intempéries.
Quanto aos Ventos Alísios que correspondem a climas quentes (registados na imagem acima referida no Pacífico), que sopram para sul e para norte dos Trópicos, constituem uma característica assaz invulgar de grandes velocidades. Em particular os Ventos do Pacífico Sul e do Alaska são muito rápidos devido às tempestades dessas regiões, onde se encontram massas de ar frio com massas de ar quente: uma batalha de titãs, portanto!
Astronauta em acção no Espaço!
Uma Terra a nossos pés...
Todos os Seres Vivos são afectados pelo seu Ambiente - o meio que os rodeia! Assim sendo, a Ecologia é o estudo do modo pelo qual cada ser vivo interage com o seu ambiente, influenciando-o e sendo influenciado por ele.
Os Ecologistas empregam o termo «ecossistema» para descrever esta relação interdependente que compreende tanto factores vivos - Bióticos - como factores não vivos - Abióticos. O seu objectivo é a compreensão do modo como os ecossistemas funcionam.
Alguns ecologistas são partidários da hipótese de Gaia, que defende que a Terra se pode considerar um único super-organismo. Nesta teoria, cada parte do planeta (incluindo as rochas, os oceanos, a atmosfera e todas as criaturas vivas), faz parte de um único Grande Organismo que está em evolução constante num leque vasto de tempo geológico. O papel central da saúde do organismo na sua totalidade - O Planeta - é muito mais importante do que a saúde das espécies individuais!
Segundo a hipótese de Gaia, o clima e a composição química da Terra são mantidos em equilíbrio durante longos períodos por processos naturais que funcionam automaticamente. Este sistema regula então o nosso Ambiente, mantendo-o adequado à vida. É quase auto-suficiente, necessitando «apenas» da energia do Sol. Todavia, se ocorrer uma mudança significativa (quer interna, quer externamente) o equilíbrio altera-se, na medida em que o Super-organismo (ou superorganismo numa mais lata e irrefutável definição de um Todo) tenta reajustar-se ou moldar-se a tal. Mas, consegui-lo-à? Não se sabe. Algo que, na actualidade, se tenta saber através das vastas e mui criteriosas missões espaciais da ISS (estação espacial internacional) de corajosos astronautas que tudo supervisionam.
É do conhecimento geral, hoje, sobre as investidas da NASA neste sector, assim como da ESA (agência espacial europeia). Mas, em particular a NASA que está a disponibilizar na Internet imagens da ISS (e estas com uma soberba ou privilegiada visão sobre a Terra), no que todos em óptica terrestre maravilhosa poderemos ascender.
Nunca tal tinha ocorrido em tão abrangente e pública visualização do que, no momento, se pode aferir sobre estas tão fantásticas imagens do não menos fabuloso planeta azul de todos nós, Humanidade.
Astronautas em Missão (a Terra em pano de fundo). Será a insustentável leveza dos deuses...?
Todas as Missões Espaciais são bem-vindas, glorificadas por se saber (ou tentar saber mais) sobre este planeta Terra. Foi o que sucedeu aos astronautas da «Apolo 17» entre outros, que nos emolduraram de fotos e imagens, mostrando áreas precisas do Mediterrâneo, África, Brasil e no fundo todos os nossos maravilhosos pontos globais terrestres de morada ou endereço pessoais. Por mim, fiquei em êxtase por essas tão belas imagens - e tantas outras que percorrem o globo - e que se vão obtendo na observação da terra (os seus solos) e o mar (os seus oceanos) em contraste vivo entre si, para além dos revolteantes padrões das nuvens que mostram quase sempre diferentes Sistemas Meteorológicos - locais e regionais.
Houve um determinado Astronauta que, exuberante de alegria e entusiasmo por essas imagens nunca alcançadas por outro qualquer cidadão comum, terá aferido que experimentava um sentimento mais forte que nunca da vulnerabilidade da Terra - num sentimento que proveio, talvez, da experiência ímpar de observar o planeta no seu todo. Algo que todos nós reconhecemos, agora, este ter sido fiel na descrição. É inominável esse sentimento de facto e, à escala planetária, no que todos nós corroboramos ante tamanha magnificência da nossa amada Terra!
Algo que, também estes Astronautas da ISS saberão e, sentirão supostamente, ao colocarem as tais quatro (4) câmaras no exterior para se filmar assim o nosso planeta em Alta Definição, 24 horas por dia! Enfrentar as baixas temperaturas, a gravidade (ou ausência desta) e o medo do salto para o desconhecido... talvez não seja de descurar de todo (ou aplicar em qualquer um de nós) essa tão omnipotente missão que todos eles enfrentam ante o vazio, o nada ou... o Tudo que só eles tocam ao de leve.
Esta iniciativa faz parte de um estudo que pretende analisar como a Radiação Solar afecta o funcionamento dos equipamentos no Espaço. Daí que os homenageemos por tamanha tarefa dos deuses que só eles sabem existir...
Estamos vigilantes. Estamos atentos, mas acima de tudo estamos preocupados, muito preocupados, pois estas medições, estes registos e estas futuras e subsequentes observações sobra as eventuais radiações solares (erupções, ejeções de massa coronal entre outras ocorrências solares) que daí advenham, podem mesmo fazer erradicar-nos da face da Terra o poderio tecnológico. E, tantos outros desenvolvimentos científicos (espaciais e outros) que entretanto organizámos, explorámos e incentivámos em propagação planetária. Todos os prejuízos ou causas maléficas daí advindas, irão porventura destruir todos os nossos satélites, as nossas comunicações terrestres e toda a sequencial tecnologia e corrente eléctrica mundial. Uma tragédia, de facto. Daí também os esforços para se conhecer melhor o «inimigo» solar. Por Gaia/Terra temos de estar atentos mas activos, pois levaria anos e anos a tudo reestruturar; a tudo reimplantar ou reimplementar. No fundo... a levantar-nos de novo! A levantar-nos das cinzas...
A Humanidade caída não será uma humanidade morta, mas tal, deixaria marcas indeléveis (no tempo e no espaço) que isso nos ocuparia em tentar reconhecer talvez, de que afinal não somos tão omnipotentes ou superiores como pensávamos. Mas persistentes sim, e melhor se o formos em consciência e trato reversível sobre esta tão nossa magoada Terra! Que viva para sempre, e nos deixe cá continuar - sobre a terra e sobre o mar - em distinta e lograda sobrevivência além os tempos!
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