Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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quinta-feira, 29 de outubro de 2015
A Génese da Vida V (A Evolução da Humanidade)
Robôs - Seres Humanos do Futuro/o Passado e as origens do Homem
Para onde caminhará a Humanidade? Sabendo reconhecer-se um passado tão distinto quanto primitivo (desde a teoria de Darwin às mais complexas e polémicas teorias da alta engenharia genética por que passámos) haverá ainda espaço para uma outra de profusão tecnológica e, robótica, em toda a linha futurista do que nos espera?
Somos primatas. Mas também seres inteligentes, racionais e... imperiosamente superiores em relação às outras espécies do planeta, ou pelo menos é o que nos incentivam a admitir desde os tempos da escola até às mais altas esferas das instituições em investigação e, conclusão, dos desígnios cognitivos humanos. Mas será efectivamente assim?
Das fêmeas hominóides (Eva), regurgitámos em grande velocidade evolutiva para outras dimensões: anatómicas, sensoriais e, de uma espiritualidade incomum. Do «Homo habilis», saltámos gigantemente para o «chico espertismo» (ou esperteza saloia) de habilidade contemporânea em técnicas biotecnológicas que nos perfazem e, desenvolvem, em seres cada vez menos sensitivos - ou seres sencientes - e cada vez mais em máquinas. E estas, poderosas e automáticas inteligências de monitorização quase independente que, tal como Stephen Hawking um dia asseverou, vai ser a nossa perdição. E ainda que tenha alterado essa sua afirmação para outros perigos ainda maiores, não é sem algum receio que continuamos a prorrogar essa mesma aferição irrevogável de seres pensantes de lata que um dia nos irão guiar os destinos...ou não. Será então esse, o nosso futuro...?
Do Homo erectus desflorámos para o Homo sapiens (homem moderno) e, a partir dai, fomos sendo sempre supervisionados, alterados e manipulados, segundo alguns cientistas e teorias mais vanguardistas do foro alienígena, compondo uma estrutura e, textura humanas, deveras surpreendente! Contudo, haverá algo que mais nos esteja guardado no «Segredo dos Deuses» (ou no Olimpo estelar de um Deus-supremo) de cosmologia igualmente edificante e, deificante, que nos tenha guardado para mais surpresas, para mais desenvolvimentos ou determinações nessa tal evolução futura?
Poderá o Homem dizer com toda a certeza que não irá ascender a algo mais, a algo superior - ou transformador - que o denomine no futuro como ser extraordinário de capacidades e volatilidades igualmente surpreendentes...? Haverá algum mistério nisso, ou será apenas a sua linha de vida, em génese e missão, destino e aferição (divinas e estelares) que assim o incutem numa fascinante viagem evolutiva de todos os tempos? E onde parará isso? Ou será eterno, como eternos são os nossos sonhos de um dia sermos todos deuses, à sua imagem e semelhança? Poderemos sonhar com isso...? Esperemos que sim!
Família nuclear de chimpanzés (macho, fêmea e cria ou... pai, mãe e filho?)
A Evolução da Humanidade
A Evolução da «Raça» Humana (que actualmente se pontua por espécie e não raça em termo mais pejorativo), ilustra bem o problema de reconstituir a história evolutiva a partir de provas fósseis fragmentadas, no que se insta: há mais Paleoantropólogos do que fósseis humanos com que eles possam trabalhar... e isto, por si, já insinua que talvez não sejamos todos provenientes desta espécie (ou talvez moldados e manipulados geneticamente numa afronta à Natureza ou mesmo a quem nos concebeu...).
Os Seres Humanos são primatas! Até aqui, tudo bem. Pertencem ao grupo dos mamíferos que inclui os Macacos e os grandes símios. Têm um parentesco próximo com os Gorilas, Chimpanzés e Oragotangos.
Os Maiores Primatas tendem a viver em sociedades complexas, uma característica que também favorece um cérebro maior para a comunicação e a aprendizagem.
Outras Características Humanas, tais como a Gestação (ou gravidez) longa, pequenas ninhadas e grandes intervalos entre os nascimentos, estão associadas às nossas dimensões relativamente grandes.
Uma Vida Social - e uma dieta variada - exigem um longo período de aprendizagem dos jovens, de modo que os Primatas Sociais têm um extenso período de dependência da mãe (à semelhança do ser humano) e, uma idade relativamente tardia de maturidade sexual.
Possível Aparência (imagem fabricada) de Hominídeo de África.
As Semelhanças/Relações de Parentesco
Muitas características humanas estão relacionadas com o habitat e com o estilo de vida dos Primeiros Primatas - pequenos habitantes das árvores e comedores de insectos, que entretanto desenvolveram membros preênseis com um polegar oposto, para agarrarem ramos e manusearem insectos e, já mais tarde, os frutos.
Nas Copas das Árvores, o olfacto é menos útil do que a visão; assim, o tamanho do focinho reduziu-se, dando origem a uma face mais direita; os olhos passaram a estar mais virados para a frente, proporcionando desta forma uma boa visão estereoscópica para a captura de presas.
Os Primatas surgiram há cerca de 60 milhões de anos (no que a teoria «à priori» de convívio com os Dinossauros se torna pouco aceitável e mesmo inimaginável), apesar de haver quem defenda que tal sucedeu. Mas, havendo essa suposição, também teriam sucumbido ao cataclismo planetário, ou sobrevivido milagrosamente em demografia muito reduzida; mas isto apenas se pode especular.
Há 35 milhões de anos surgiram então os ancestrais Arborícolas dos Grandes Símios. Tal como a maioria dos Primatas Vivos, eles eram animais de florestas tropicais.
Os Primeiros Hominóides (primatas semelhantes a homens mas que não podem ter ainda a designação de hominídeos) apareceram há 23-20 milhões de anos, quando o clima estava ainda a arrefecer e a tornar-se mais seco - e as florestas estavam a dar lugar à savana. O Ambiente - e talvez o isolamento de grupos de primatas nas «ilhas» de floresta que subsistiram - favoreceram consideravelmente a evolução de novas formas.
As Relações de Parentesco entre os seres humanos e os seus parentes mais próximos - os Chimpanzés, os Gorilas e o Oragotango - são controversas. As provas fornecidas pela Morfologia e pela Anatomia comparadas, sugerem aos investigadores que o Gorila e o Chimpanzé são mais parecidos um com o outro do que com o Homem. No entanto, as diferenças do ADN contam uma história ligeiramente diferente. As comparações entre Sequências de ADN dos seres humanos e dos grandes símios indicam que os homens têm 98,4% do seu ADN em comum com os Chimpanzés e 97,7% com os Gorilas: existe assim uma maior distância genética entre os Seres Humanos e os Gorilas do que entre os Seres Humanos e os Chimpanzés!
Eva (ou Lucy) - Primata Hominóide/Primeira Hominídea (em descoberta fóssil na Etiópia - África)
Descobertas de Fósseis dos Primeiros Hominídeos
O Hominídeo Fóssil Mais Antigo - o «Proconsul hamiltoni» - do norte do Quénia, tem aproximadamente 22,5 milhões de anos de idade. Nessa altura havia uma grande diversificação de formas hominóides, indo desde as dimensões de um pequeno Macaco às de um Gorila. Este «Proconsul hamiltoni» tinha um grande cérebro e, a sua estrutura dentária, indica que tinha uma dieta à base de frutos. Parecia-se indubitavelmente mais com um Macaco do que com um Símio.
Os Grupos Importantes de Hominídeos que terão surgido em seguida foram os Afropitecos e, mais tarde, os Driopitecos. Estes Hominídeos eram mais parecidos com os modernos grandes símios.
Há cerca de 18-25 milhões de anos, foi então estabelecida uma comunicação entre a África e a Eurásia devido ao aparecimento da placa Afro-Árabe, no que os hominídeos terão começado assim a espalhar-se e a disseminar-se pelo mundo.
Segue-se um grande vazio no registo fóssil do período que vai até há cerca de 5 milhões de anos, quando surgiram hominídeos muito mais parecidos com os modernos seres humanos. O que impõe inevitavelmente a questão se, não terá havido nesse ângulo de espaço e tempo, uma «virtude» estelar que talvez tenha remendado - ou conciliado - esta espécie, mais em consonância com o que o ser humano hoje exemplifica e explana de si. Mas isto são meras suspeições ou, infundadas insinuações, se quisermos aludir a outras experiências ou a outras situações, talvez não tão infundadas assim...
Os Australopitecos viveram em África entre 5 e 2,5 milhões de anos atrás. Os Primeiros Australopitecos eram provavelmente Arborícolas, mas algumas espécies (posteriormente) viveram no solo. Uma postura erecta crescente conferia-lhes vantagem num habitat de savana em expansão.
O Esqueleto Mais Completo até agora encontrado (talvez com uma leve excepção para com o agora e recentemente encontrado Homo naledi), que tem o nome de «Eva ou Lucy», foi entusiasticamente reconhecido como sendo uma fêmea hominóide (e mais tarde hominídea) do que revelou o seu esqueleto na zona de Awash, na Etiópia.
Esta Fêmea - Eva - possuía mandíbulas salientes e dentes a meio caminho entre os dos homens e os dos símios. O feitio das suas Ancas e dos Ossos dos Membros indica que andava numa postura erecta - portanto o primeiro hominídeo fóssil a fazê-lo.
O Grande Passo Seguinte foi o fabrico de utensílios, mais do que a simples utilização de objectos como ferramentas. Esta Etapa Evolutiva remonta a... 2,5 milhões de anos atrás!
Homo erectus pekinensis - Hominídeo (existência de há 2 milhões de anos)
Os Primeiros Hominídeos
Pouco tempo depois desta época atrás referida, surgiram na Terra os Primeiros Hominídeos - hominóides pertencentes à mesma família dos actuais seres humanos. O seu Cérebro era então maior, talvez com cerca de 700 centímetros cúbicos (comparados com os 1300 centímetros cúbicos dos humanos actuais), o que se regista como muito pequeno (quase metade do actual)!
Os restos do Homo habilis (na versão de «homem habilidoso») estão associados a primitivas ferramentas de pedra. As Denteações do Crânio indicam a presença de regiões do cérebro que nos seres humanos modernos estão associadas à produção da fala.
Há cerca de dois milhões de anos, um outro hominídeo - Homo erectus - começou a deslocar-se de África para a Europa e para a Ásia (o chamado «homem de Pequim» e «homem de Java»).
O Homo erectus tinha um Cérebro de aproximadamente 900 centímetros cúbicos (um pouco mais do que o Homo habilis), arcadas supraciliares acentuadas, um nariz proeminente e maçãs do rosto muito pequenas. Fazia machados de mão e, provavelmente, também usaria ferramentas de madeira.
Na Maior Parte das regiões do Mundo, ao Homo erectus sucedeu o Homo sapiens - o Homem Moderno!
Os Primeiros Vestígios do Homo sapiens realmente moderno vem de África e do Médio Oriente, há cerca de 100 mil-50 mil anos. Há cerca de 30 mil anos, o Homo sapiens tinha-se expandido (ou possivelmente desenvolvido independentemente) até à China e à Austrália. Mas o moderno fabrico de ferramentas só começou verdadeiramente há 40 mil-10 mil anos. Com o tempo, a gama de ferramentas aumentou e pode ter começado a ocorrer o cerimonial de sepultamento dos mortos.
A Linguagem, no entanto, desenvolvia-se lentamente. Por essa altura, os Seres Humanos faziam pinturas, esculturas, modelos de barro, ornamentos de Osso e de Marfim, e flautas primitivas, buscando assim a sonoridade a que hoje chamamos de Música.
Homo naledi - a recente descoberta em Joanesburgo, na África do Sul
A Mais Recente Descoberta!
Tão ou mais entusiástica do que a de «Lucy ou Eva» em 1974, na Etiópia, esta do Homo naledi em 2015, veio criar mais confusão, polémica ou mesmo algumas reiterações de analogia pouco comum no meio dos cientistas. Até há pouco oscilava-se entre este Homo naledi ser afecto ao mesmo género do Homem Moderno mas, ao longo da investigação, mais mistérios foram sendo desvendados.
Foi então reconhecido como uma espécie do género humano mas ainda desconhecido ou não totalmente identificado como tal. Esta descoberta deu-se numa caverna profunda (de muito difícil acesso) na África do Sul, perto da cidade de Joanesburgo, no que foram encontrados fósseis e ossadas do que se presumia de 15 hominídeos.
Neste Berço da Humanidade em que se exultou a figura de Homo naledi (por imagem e estrutura realizadas em computador), veio a reconhecer-se uma realidade algo estranha em toda a anatomia deste ser agora encontrado. O Cérebro é pequeno, os dentes igualmente pequenos e simples e, mais confuso ainda, um tronco - o tórax - semelhante ao dos Macacos. Os membros definem-se como mais modernos, numa forma talvez mais consensual ou adequada para a construção de ferramentas básicas.
Os Pés e Tornozelos exibem-se numa construção anatómica que facilitam o andar erecto, mas os seus dedos são curvos - uma característica que é muitas vezes observada nos Macacos que gastam muito do seu tempo nas árvores. Ou seja, este ser parece reunir as características tanto do Ser Humano como do Macaco!
«Nós descobrimos uma Nova Espécie que estamos a colocar agora no Género Homo, o que é realmente notável!» - Alusão enfática do Professor Lee Berger - o Paleoantropólogo que conduziu o trabalho e, estudo, da Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo, na África do Sul.
Esqueleto do Homo naledi ou... o «Elo perdido»? Ou Sê-lo-à o Homem actual???
O Elo Perdido
Lee Berger queria encontrar fósseis que poderiam lançar luz sobre o Maior Mistério da Evolução Humana, a origem do nosso Género Humano entre aproximadamente os 2 ou 3 milhões de anos. Talvez tenha trazido a lume muito mais do que isso, no que hoje se reporta em investigação e concludente aferição sobre este esqueleto e, identidade do Homo naledi.
Berger asseverou também de que, à luz dos acontecimentos e de toda uma ciente História da Humanidade, em que por um lado se já existiam os Australopitecos e a Lucy ou Eva (na tal fantástica descoberta em 1974, na Etiópia) sobre essas presumíveis identificações, por outro lado, o Homo erectus era a ferramenta em punho, a tomada do fogo e todas as espécies itinerantes revertidas em características peculiares entre si. E estas, exibidas num grande cérebro e o corpo com grandes proporções, como o nosso actual em moderna amostragem. Daí que a sugestão (ou incitação) tivesse surgido em Berger, definindo que, afinal, este seu Homo naledi poderá ser pensado como uma «ponte» (mais exactamente nesse permeio) entre Primatas Bípedes - mais primitivos - e os Seres Humanos. E, por isso, preenchendo «uma espécie» de elo perdido.
Lee Berger acredita então que, a Descoberta do Homo naledi, essa tão estranha criatura com essa mistura de características (modernas e primitivas) deve fazer de facto os Cientistas reflectirem e, repensarem, a definição do que é o ser Humano! Tanto assim é, que ele próprio (Berger) está relutante para descrever Naledi como humano...
O Ser Humano do Futuro - as alterações genéticas e a sua evolução.
O Ser Humano do Futuro
No decurso dos últimos 30.000 anos, A Evolução Humana tem sido sobretudo cultural, envolvendo civilizações, expressão artística (incluindo o desenvolvimento da linguagem escrita) e o avanço da Ciência e da Tecnologia (ou novas tecnologias).
Os Seres Humanos já não dependem dos caprichos da Selecção Natural. Podem modificar o seu Ambiente e criar assim novos nichos; não só a nível planetário mas também exterior a este, se anotarmos as questões proeminentes actuais de uma corrida ao Espaço ou de uma investida interestelar que não está de fora dos nossos planos humanos.
A Ciência e a Tecnologia permitem assim ao ser humano dominar o mundo natural, mas nem sempre de um modo que favoreça a sobrevivência da Espécie.
As Alterações Genéticas são hoje associadas à Imortalidade, dada a potencialidade para a divisão interminável das células e, pelo indubitável envolvimento em mecanismos de Telomerase, para prevenir a replicação (ou duplicação) incompleta, assim como a instabilidade na parte terminal de uma molécula de ADN, os cromossomas eucariontes terminam com blocos de repetições (não se sabendo quantas são necessárias para assegurar a estabilidade do cromossoma) de sequências de ADN especializado, que mantêm a integridade do cromossoma, no decorrer da reprodução celular; estes blocos designam-se por: Telómeros.
Prevenindo-se a perda de Sequências Importantes de Genes no decorrer da divisão celular (e da replicação do ADN), vai-se assim tentando colmatar o inevitável.
«É uma lógica do ser vivente. À medida que as células se dividem, multiplicam-se também os erros das suas mensagens genéticas, que se acumulam com o tempo. Por fim, há tantos erros que o organismo se degrada e morre. É um fenómeno inelutável!» (Reeves, 1996)
Sabe-se que, nas células (potencialmente mortais), a perda de ADN é compensada pelo alongamento em telómeros, o que implica a síntese de repetições adicionais, através de uma nova polimerase de ADN designada por: Telomerase. Porém, com o desenvolvimento dos tecidos somáticos (normais) e o passar do tempo, os telómeros vão ficando mais curtos e acabam por acontecer erros na duplicação, perdendo-se algum ADN telomérico e, por ilação, algumas sequências essenciais; o que causa senescência celular, conducente ao envelhecimento. Poder-se-à mudar isto? Não se sabe.
Todos nós, nalgum momento, temos e retemos em nós Células Tumorais que poderão vir a degenerar, permanecer inactivas, ou no pior dos cenários, desenvolver-se anarquicamente (nas tais metástases) e originar um cancro. Havendo as terapêuticas agressivas (em maior ou menor escala consoante o estadio da patologia oncológica dos pacientes) - na cirurgia, quimioterapia, radioterapia e da telomerase - salienta-se também nesse grande combate ao cancro, o tratamento por radiofrequência e por antiangiogénese.
Na Universidade da Califórnia, nos EUA, tem-se tentado esta técnica de Radiofrequência com algum êxito, no que consiste na cauterização tumoral com ondas de rádio, aquecendo então os tecidos doentes a partir do seu interior (tal como sucede com um simples forno microondas) até as queimar em poucos minutos.
A Antiangiogénese consiste, muito sucintamente, em usar proteínas que os tumores produzem para impedir outros tumores de receber o sangue que necessitam para crescer e, desenvolver-se. Sabe-se que existem finíssimos vasos sanguíneos capilares, estendendo-se por todos os tecidos do organismos, levando nutrientes às células e recolhendo as suas toxinas. Impele-se assim a que, a Angiogénese activada na rigorosa percepção de uma poderosa terapia anti-cancro (na administração de drogas-antiangiogénese a seres humanos), impediria o crescimento de novos capilares, sem danificar os vasos saudáveis que servem tecidos normais.
Apesar de tudo isto, o caminho ainda é longo e arduamente percorrido de muitos fracassos ou passos para trás, no que se tem de retomar em grande complexidade e terapêuticas associadas que minimizem os efeitos secundários alterados e, verificados no ser humano, por estes. Se estaremos perante um novo processo de clonagem e ramificação molecular pleno de consenso e de existência, é que já não se sabe, pois as inevitáveis consequências também se mostrariam repletas de incongruências tais como, a refabricação de ideias, memórias, pensamentos, emoções e tudo o que demais se questiona do foro mental, espiritual e cognitivo no ser humano. E para isso, que solução haverá...? Não o sabemos... ainda...
Nova Pele Artificial (eléctrica) - Robôs cada vez mais humanos...
Robôs com sensações...
Divulgada pelo «diário digital» e desenvolvida pela «Georgie Tech», esta pele robótica vem assim explanar no mundo tecnológico uma extraordinária aventura que se reproduz através do uso de um tipo especial de transistores de nanofios piezoeléctricos.
Milhares destes pequenos componentes são espalhados ao redor da superfície da «pele» e geram electricidade sempre que são escovados ou expostos a pressão.
«A Natureza Piezoeléctrica desta pele artificial (numa referência cutânea similar) dá-nos a percepção e quase certeza de que a pele tem uma resposta mais directa ao toque do que qualquer outra.» - Acentua um dos especialistas envolvidos neste revolucionário programa biotecnológico.
O Material pode então ser usado em Robôs, dando-lhes a sensação de toque parecida com a que temos (a que existe no ser humano). Pode também ser usado para cobrir próteses e, devolver (em parte), as sensações para aqueles que perderam membros e, como tal, a sensibilidade ao toque mas não evidentemente à existência dos membros perdidos. Apesar de tudo, é uma novidade que se aplaude pela sua curiosa e fantástica percepção extra-sensorial com que se define esta estrondosa tecnologia agora apresentada.
O Próximo Grande Passo é projectar e, futuramente poder apresentar ao mundo, uma pele com mais positivas e rápidas respostas perante a necessidade de todo um planeta e seus cidadãos que de tal careçam. Esperemos que tal surja e se consolide; todavia, regista-se neste texto, que talvez não demore muito até que os Robôs possam adquirir algumas particularidades ou mesmo funções totais, similares às dos seres humanos, superando-os nessa meta e nessa finalidade. Aguardemos para ver se assim será. Contudo, quem disso duvidará, perante tais avanços e tais inteligências supremas que entretanto se vão conjugando e administrando também entre si, aqui, na Terra...?
Nada mais a mencionar, pois que o texto já vai longo - tal como a Humanidade - neste seu imenso e quase eterno (ou imortal!) percurso de vida em génese, anatomia, habitat e tecnologia. Se não for pedir muito (além essa própria imortalidade só comum nos deuses...) pediremos paz, muita paz, que também carece no nosso mundo planetário em que vivemos (além da saúde e da inteligência!) e só isso basta para se ser feliz ou, pelo menos, se tentar a sê-lo...
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