Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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quinta-feira, 29 de outubro de 2015
A Génese da Vida V (A Evolução da Humanidade)
Robôs - Seres Humanos do Futuro/o Passado e as origens do Homem
Para onde caminhará a Humanidade? Sabendo reconhecer-se um passado tão distinto quanto primitivo (desde a teoria de Darwin às mais complexas e polémicas teorias da alta engenharia genética por que passámos) haverá ainda espaço para uma outra de profusão tecnológica e, robótica, em toda a linha futurista do que nos espera?
Somos primatas. Mas também seres inteligentes, racionais e... imperiosamente superiores em relação às outras espécies do planeta, ou pelo menos é o que nos incentivam a admitir desde os tempos da escola até às mais altas esferas das instituições em investigação e, conclusão, dos desígnios cognitivos humanos. Mas será efectivamente assim?
Das fêmeas hominóides (Eva), regurgitámos em grande velocidade evolutiva para outras dimensões: anatómicas, sensoriais e, de uma espiritualidade incomum. Do «Homo habilis», saltámos gigantemente para o «chico espertismo» (ou esperteza saloia) de habilidade contemporânea em técnicas biotecnológicas que nos perfazem e, desenvolvem, em seres cada vez menos sensitivos - ou seres sencientes - e cada vez mais em máquinas. E estas, poderosas e automáticas inteligências de monitorização quase independente que, tal como Stephen Hawking um dia asseverou, vai ser a nossa perdição. E ainda que tenha alterado essa sua afirmação para outros perigos ainda maiores, não é sem algum receio que continuamos a prorrogar essa mesma aferição irrevogável de seres pensantes de lata que um dia nos irão guiar os destinos...ou não. Será então esse, o nosso futuro...?
Do Homo erectus desflorámos para o Homo sapiens (homem moderno) e, a partir dai, fomos sendo sempre supervisionados, alterados e manipulados, segundo alguns cientistas e teorias mais vanguardistas do foro alienígena, compondo uma estrutura e, textura humanas, deveras surpreendente! Contudo, haverá algo que mais nos esteja guardado no «Segredo dos Deuses» (ou no Olimpo estelar de um Deus-supremo) de cosmologia igualmente edificante e, deificante, que nos tenha guardado para mais surpresas, para mais desenvolvimentos ou determinações nessa tal evolução futura?
Poderá o Homem dizer com toda a certeza que não irá ascender a algo mais, a algo superior - ou transformador - que o denomine no futuro como ser extraordinário de capacidades e volatilidades igualmente surpreendentes...? Haverá algum mistério nisso, ou será apenas a sua linha de vida, em génese e missão, destino e aferição (divinas e estelares) que assim o incutem numa fascinante viagem evolutiva de todos os tempos? E onde parará isso? Ou será eterno, como eternos são os nossos sonhos de um dia sermos todos deuses, à sua imagem e semelhança? Poderemos sonhar com isso...? Esperemos que sim!
Família nuclear de chimpanzés (macho, fêmea e cria ou... pai, mãe e filho?)
A Evolução da Humanidade
A Evolução da «Raça» Humana (que actualmente se pontua por espécie e não raça em termo mais pejorativo), ilustra bem o problema de reconstituir a história evolutiva a partir de provas fósseis fragmentadas, no que se insta: há mais Paleoantropólogos do que fósseis humanos com que eles possam trabalhar... e isto, por si, já insinua que talvez não sejamos todos provenientes desta espécie (ou talvez moldados e manipulados geneticamente numa afronta à Natureza ou mesmo a quem nos concebeu...).
Os Seres Humanos são primatas! Até aqui, tudo bem. Pertencem ao grupo dos mamíferos que inclui os Macacos e os grandes símios. Têm um parentesco próximo com os Gorilas, Chimpanzés e Oragotangos.
Os Maiores Primatas tendem a viver em sociedades complexas, uma característica que também favorece um cérebro maior para a comunicação e a aprendizagem.
Outras Características Humanas, tais como a Gestação (ou gravidez) longa, pequenas ninhadas e grandes intervalos entre os nascimentos, estão associadas às nossas dimensões relativamente grandes.
Uma Vida Social - e uma dieta variada - exigem um longo período de aprendizagem dos jovens, de modo que os Primatas Sociais têm um extenso período de dependência da mãe (à semelhança do ser humano) e, uma idade relativamente tardia de maturidade sexual.
Possível Aparência (imagem fabricada) de Hominídeo de África.
As Semelhanças/Relações de Parentesco
Muitas características humanas estão relacionadas com o habitat e com o estilo de vida dos Primeiros Primatas - pequenos habitantes das árvores e comedores de insectos, que entretanto desenvolveram membros preênseis com um polegar oposto, para agarrarem ramos e manusearem insectos e, já mais tarde, os frutos.
Nas Copas das Árvores, o olfacto é menos útil do que a visão; assim, o tamanho do focinho reduziu-se, dando origem a uma face mais direita; os olhos passaram a estar mais virados para a frente, proporcionando desta forma uma boa visão estereoscópica para a captura de presas.
Os Primatas surgiram há cerca de 60 milhões de anos (no que a teoria «à priori» de convívio com os Dinossauros se torna pouco aceitável e mesmo inimaginável), apesar de haver quem defenda que tal sucedeu. Mas, havendo essa suposição, também teriam sucumbido ao cataclismo planetário, ou sobrevivido milagrosamente em demografia muito reduzida; mas isto apenas se pode especular.
Há 35 milhões de anos surgiram então os ancestrais Arborícolas dos Grandes Símios. Tal como a maioria dos Primatas Vivos, eles eram animais de florestas tropicais.
Os Primeiros Hominóides (primatas semelhantes a homens mas que não podem ter ainda a designação de hominídeos) apareceram há 23-20 milhões de anos, quando o clima estava ainda a arrefecer e a tornar-se mais seco - e as florestas estavam a dar lugar à savana. O Ambiente - e talvez o isolamento de grupos de primatas nas «ilhas» de floresta que subsistiram - favoreceram consideravelmente a evolução de novas formas.
As Relações de Parentesco entre os seres humanos e os seus parentes mais próximos - os Chimpanzés, os Gorilas e o Oragotango - são controversas. As provas fornecidas pela Morfologia e pela Anatomia comparadas, sugerem aos investigadores que o Gorila e o Chimpanzé são mais parecidos um com o outro do que com o Homem. No entanto, as diferenças do ADN contam uma história ligeiramente diferente. As comparações entre Sequências de ADN dos seres humanos e dos grandes símios indicam que os homens têm 98,4% do seu ADN em comum com os Chimpanzés e 97,7% com os Gorilas: existe assim uma maior distância genética entre os Seres Humanos e os Gorilas do que entre os Seres Humanos e os Chimpanzés!
Eva (ou Lucy) - Primata Hominóide/Primeira Hominídea (em descoberta fóssil na Etiópia - África)
Descobertas de Fósseis dos Primeiros Hominídeos
O Hominídeo Fóssil Mais Antigo - o «Proconsul hamiltoni» - do norte do Quénia, tem aproximadamente 22,5 milhões de anos de idade. Nessa altura havia uma grande diversificação de formas hominóides, indo desde as dimensões de um pequeno Macaco às de um Gorila. Este «Proconsul hamiltoni» tinha um grande cérebro e, a sua estrutura dentária, indica que tinha uma dieta à base de frutos. Parecia-se indubitavelmente mais com um Macaco do que com um Símio.
Os Grupos Importantes de Hominídeos que terão surgido em seguida foram os Afropitecos e, mais tarde, os Driopitecos. Estes Hominídeos eram mais parecidos com os modernos grandes símios.
Há cerca de 18-25 milhões de anos, foi então estabelecida uma comunicação entre a África e a Eurásia devido ao aparecimento da placa Afro-Árabe, no que os hominídeos terão começado assim a espalhar-se e a disseminar-se pelo mundo.
Segue-se um grande vazio no registo fóssil do período que vai até há cerca de 5 milhões de anos, quando surgiram hominídeos muito mais parecidos com os modernos seres humanos. O que impõe inevitavelmente a questão se, não terá havido nesse ângulo de espaço e tempo, uma «virtude» estelar que talvez tenha remendado - ou conciliado - esta espécie, mais em consonância com o que o ser humano hoje exemplifica e explana de si. Mas isto são meras suspeições ou, infundadas insinuações, se quisermos aludir a outras experiências ou a outras situações, talvez não tão infundadas assim...
Os Australopitecos viveram em África entre 5 e 2,5 milhões de anos atrás. Os Primeiros Australopitecos eram provavelmente Arborícolas, mas algumas espécies (posteriormente) viveram no solo. Uma postura erecta crescente conferia-lhes vantagem num habitat de savana em expansão.
O Esqueleto Mais Completo até agora encontrado (talvez com uma leve excepção para com o agora e recentemente encontrado Homo naledi), que tem o nome de «Eva ou Lucy», foi entusiasticamente reconhecido como sendo uma fêmea hominóide (e mais tarde hominídea) do que revelou o seu esqueleto na zona de Awash, na Etiópia.
Esta Fêmea - Eva - possuía mandíbulas salientes e dentes a meio caminho entre os dos homens e os dos símios. O feitio das suas Ancas e dos Ossos dos Membros indica que andava numa postura erecta - portanto o primeiro hominídeo fóssil a fazê-lo.
O Grande Passo Seguinte foi o fabrico de utensílios, mais do que a simples utilização de objectos como ferramentas. Esta Etapa Evolutiva remonta a... 2,5 milhões de anos atrás!
Homo erectus pekinensis - Hominídeo (existência de há 2 milhões de anos)
Os Primeiros Hominídeos
Pouco tempo depois desta época atrás referida, surgiram na Terra os Primeiros Hominídeos - hominóides pertencentes à mesma família dos actuais seres humanos. O seu Cérebro era então maior, talvez com cerca de 700 centímetros cúbicos (comparados com os 1300 centímetros cúbicos dos humanos actuais), o que se regista como muito pequeno (quase metade do actual)!
Os restos do Homo habilis (na versão de «homem habilidoso») estão associados a primitivas ferramentas de pedra. As Denteações do Crânio indicam a presença de regiões do cérebro que nos seres humanos modernos estão associadas à produção da fala.
Há cerca de dois milhões de anos, um outro hominídeo - Homo erectus - começou a deslocar-se de África para a Europa e para a Ásia (o chamado «homem de Pequim» e «homem de Java»).
O Homo erectus tinha um Cérebro de aproximadamente 900 centímetros cúbicos (um pouco mais do que o Homo habilis), arcadas supraciliares acentuadas, um nariz proeminente e maçãs do rosto muito pequenas. Fazia machados de mão e, provavelmente, também usaria ferramentas de madeira.
Na Maior Parte das regiões do Mundo, ao Homo erectus sucedeu o Homo sapiens - o Homem Moderno!
Os Primeiros Vestígios do Homo sapiens realmente moderno vem de África e do Médio Oriente, há cerca de 100 mil-50 mil anos. Há cerca de 30 mil anos, o Homo sapiens tinha-se expandido (ou possivelmente desenvolvido independentemente) até à China e à Austrália. Mas o moderno fabrico de ferramentas só começou verdadeiramente há 40 mil-10 mil anos. Com o tempo, a gama de ferramentas aumentou e pode ter começado a ocorrer o cerimonial de sepultamento dos mortos.
A Linguagem, no entanto, desenvolvia-se lentamente. Por essa altura, os Seres Humanos faziam pinturas, esculturas, modelos de barro, ornamentos de Osso e de Marfim, e flautas primitivas, buscando assim a sonoridade a que hoje chamamos de Música.
Homo naledi - a recente descoberta em Joanesburgo, na África do Sul
A Mais Recente Descoberta!
Tão ou mais entusiástica do que a de «Lucy ou Eva» em 1974, na Etiópia, esta do Homo naledi em 2015, veio criar mais confusão, polémica ou mesmo algumas reiterações de analogia pouco comum no meio dos cientistas. Até há pouco oscilava-se entre este Homo naledi ser afecto ao mesmo género do Homem Moderno mas, ao longo da investigação, mais mistérios foram sendo desvendados.
Foi então reconhecido como uma espécie do género humano mas ainda desconhecido ou não totalmente identificado como tal. Esta descoberta deu-se numa caverna profunda (de muito difícil acesso) na África do Sul, perto da cidade de Joanesburgo, no que foram encontrados fósseis e ossadas do que se presumia de 15 hominídeos.
Neste Berço da Humanidade em que se exultou a figura de Homo naledi (por imagem e estrutura realizadas em computador), veio a reconhecer-se uma realidade algo estranha em toda a anatomia deste ser agora encontrado. O Cérebro é pequeno, os dentes igualmente pequenos e simples e, mais confuso ainda, um tronco - o tórax - semelhante ao dos Macacos. Os membros definem-se como mais modernos, numa forma talvez mais consensual ou adequada para a construção de ferramentas básicas.
Os Pés e Tornozelos exibem-se numa construção anatómica que facilitam o andar erecto, mas os seus dedos são curvos - uma característica que é muitas vezes observada nos Macacos que gastam muito do seu tempo nas árvores. Ou seja, este ser parece reunir as características tanto do Ser Humano como do Macaco!
«Nós descobrimos uma Nova Espécie que estamos a colocar agora no Género Homo, o que é realmente notável!» - Alusão enfática do Professor Lee Berger - o Paleoantropólogo que conduziu o trabalho e, estudo, da Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo, na África do Sul.
Esqueleto do Homo naledi ou... o «Elo perdido»? Ou Sê-lo-à o Homem actual???
O Elo Perdido
Lee Berger queria encontrar fósseis que poderiam lançar luz sobre o Maior Mistério da Evolução Humana, a origem do nosso Género Humano entre aproximadamente os 2 ou 3 milhões de anos. Talvez tenha trazido a lume muito mais do que isso, no que hoje se reporta em investigação e concludente aferição sobre este esqueleto e, identidade do Homo naledi.
Berger asseverou também de que, à luz dos acontecimentos e de toda uma ciente História da Humanidade, em que por um lado se já existiam os Australopitecos e a Lucy ou Eva (na tal fantástica descoberta em 1974, na Etiópia) sobre essas presumíveis identificações, por outro lado, o Homo erectus era a ferramenta em punho, a tomada do fogo e todas as espécies itinerantes revertidas em características peculiares entre si. E estas, exibidas num grande cérebro e o corpo com grandes proporções, como o nosso actual em moderna amostragem. Daí que a sugestão (ou incitação) tivesse surgido em Berger, definindo que, afinal, este seu Homo naledi poderá ser pensado como uma «ponte» (mais exactamente nesse permeio) entre Primatas Bípedes - mais primitivos - e os Seres Humanos. E, por isso, preenchendo «uma espécie» de elo perdido.
Lee Berger acredita então que, a Descoberta do Homo naledi, essa tão estranha criatura com essa mistura de características (modernas e primitivas) deve fazer de facto os Cientistas reflectirem e, repensarem, a definição do que é o ser Humano! Tanto assim é, que ele próprio (Berger) está relutante para descrever Naledi como humano...
O Ser Humano do Futuro - as alterações genéticas e a sua evolução.
O Ser Humano do Futuro
No decurso dos últimos 30.000 anos, A Evolução Humana tem sido sobretudo cultural, envolvendo civilizações, expressão artística (incluindo o desenvolvimento da linguagem escrita) e o avanço da Ciência e da Tecnologia (ou novas tecnologias).
Os Seres Humanos já não dependem dos caprichos da Selecção Natural. Podem modificar o seu Ambiente e criar assim novos nichos; não só a nível planetário mas também exterior a este, se anotarmos as questões proeminentes actuais de uma corrida ao Espaço ou de uma investida interestelar que não está de fora dos nossos planos humanos.
A Ciência e a Tecnologia permitem assim ao ser humano dominar o mundo natural, mas nem sempre de um modo que favoreça a sobrevivência da Espécie.
As Alterações Genéticas são hoje associadas à Imortalidade, dada a potencialidade para a divisão interminável das células e, pelo indubitável envolvimento em mecanismos de Telomerase, para prevenir a replicação (ou duplicação) incompleta, assim como a instabilidade na parte terminal de uma molécula de ADN, os cromossomas eucariontes terminam com blocos de repetições (não se sabendo quantas são necessárias para assegurar a estabilidade do cromossoma) de sequências de ADN especializado, que mantêm a integridade do cromossoma, no decorrer da reprodução celular; estes blocos designam-se por: Telómeros.
Prevenindo-se a perda de Sequências Importantes de Genes no decorrer da divisão celular (e da replicação do ADN), vai-se assim tentando colmatar o inevitável.
«É uma lógica do ser vivente. À medida que as células se dividem, multiplicam-se também os erros das suas mensagens genéticas, que se acumulam com o tempo. Por fim, há tantos erros que o organismo se degrada e morre. É um fenómeno inelutável!» (Reeves, 1996)
Sabe-se que, nas células (potencialmente mortais), a perda de ADN é compensada pelo alongamento em telómeros, o que implica a síntese de repetições adicionais, através de uma nova polimerase de ADN designada por: Telomerase. Porém, com o desenvolvimento dos tecidos somáticos (normais) e o passar do tempo, os telómeros vão ficando mais curtos e acabam por acontecer erros na duplicação, perdendo-se algum ADN telomérico e, por ilação, algumas sequências essenciais; o que causa senescência celular, conducente ao envelhecimento. Poder-se-à mudar isto? Não se sabe.
Todos nós, nalgum momento, temos e retemos em nós Células Tumorais que poderão vir a degenerar, permanecer inactivas, ou no pior dos cenários, desenvolver-se anarquicamente (nas tais metástases) e originar um cancro. Havendo as terapêuticas agressivas (em maior ou menor escala consoante o estadio da patologia oncológica dos pacientes) - na cirurgia, quimioterapia, radioterapia e da telomerase - salienta-se também nesse grande combate ao cancro, o tratamento por radiofrequência e por antiangiogénese.
Na Universidade da Califórnia, nos EUA, tem-se tentado esta técnica de Radiofrequência com algum êxito, no que consiste na cauterização tumoral com ondas de rádio, aquecendo então os tecidos doentes a partir do seu interior (tal como sucede com um simples forno microondas) até as queimar em poucos minutos.
A Antiangiogénese consiste, muito sucintamente, em usar proteínas que os tumores produzem para impedir outros tumores de receber o sangue que necessitam para crescer e, desenvolver-se. Sabe-se que existem finíssimos vasos sanguíneos capilares, estendendo-se por todos os tecidos do organismos, levando nutrientes às células e recolhendo as suas toxinas. Impele-se assim a que, a Angiogénese activada na rigorosa percepção de uma poderosa terapia anti-cancro (na administração de drogas-antiangiogénese a seres humanos), impediria o crescimento de novos capilares, sem danificar os vasos saudáveis que servem tecidos normais.
Apesar de tudo isto, o caminho ainda é longo e arduamente percorrido de muitos fracassos ou passos para trás, no que se tem de retomar em grande complexidade e terapêuticas associadas que minimizem os efeitos secundários alterados e, verificados no ser humano, por estes. Se estaremos perante um novo processo de clonagem e ramificação molecular pleno de consenso e de existência, é que já não se sabe, pois as inevitáveis consequências também se mostrariam repletas de incongruências tais como, a refabricação de ideias, memórias, pensamentos, emoções e tudo o que demais se questiona do foro mental, espiritual e cognitivo no ser humano. E para isso, que solução haverá...? Não o sabemos... ainda...
Nova Pele Artificial (eléctrica) - Robôs cada vez mais humanos...
Robôs com sensações...
Divulgada pelo «diário digital» e desenvolvida pela «Georgie Tech», esta pele robótica vem assim explanar no mundo tecnológico uma extraordinária aventura que se reproduz através do uso de um tipo especial de transistores de nanofios piezoeléctricos.
Milhares destes pequenos componentes são espalhados ao redor da superfície da «pele» e geram electricidade sempre que são escovados ou expostos a pressão.
«A Natureza Piezoeléctrica desta pele artificial (numa referência cutânea similar) dá-nos a percepção e quase certeza de que a pele tem uma resposta mais directa ao toque do que qualquer outra.» - Acentua um dos especialistas envolvidos neste revolucionário programa biotecnológico.
O Material pode então ser usado em Robôs, dando-lhes a sensação de toque parecida com a que temos (a que existe no ser humano). Pode também ser usado para cobrir próteses e, devolver (em parte), as sensações para aqueles que perderam membros e, como tal, a sensibilidade ao toque mas não evidentemente à existência dos membros perdidos. Apesar de tudo, é uma novidade que se aplaude pela sua curiosa e fantástica percepção extra-sensorial com que se define esta estrondosa tecnologia agora apresentada.
O Próximo Grande Passo é projectar e, futuramente poder apresentar ao mundo, uma pele com mais positivas e rápidas respostas perante a necessidade de todo um planeta e seus cidadãos que de tal careçam. Esperemos que tal surja e se consolide; todavia, regista-se neste texto, que talvez não demore muito até que os Robôs possam adquirir algumas particularidades ou mesmo funções totais, similares às dos seres humanos, superando-os nessa meta e nessa finalidade. Aguardemos para ver se assim será. Contudo, quem disso duvidará, perante tais avanços e tais inteligências supremas que entretanto se vão conjugando e administrando também entre si, aqui, na Terra...?
Nada mais a mencionar, pois que o texto já vai longo - tal como a Humanidade - neste seu imenso e quase eterno (ou imortal!) percurso de vida em génese, anatomia, habitat e tecnologia. Se não for pedir muito (além essa própria imortalidade só comum nos deuses...) pediremos paz, muita paz, que também carece no nosso mundo planetário em que vivemos (além da saúde e da inteligência!) e só isso basta para se ser feliz ou, pelo menos, se tentar a sê-lo...
terça-feira, 27 de outubro de 2015
A Génese da Vida IV (Vencedores e Vencidos)
Vida e Extinção dos Dinossauros na Terra
O Último Dia...
O dia está ameno. As folhas das frondosas árvores declinam qualquer intempérie pelo amainar calmo daquela suave brisa que se faz sentir. O Sol resplandece por entre a vegetação cerrada que compõe toda a planície, a montanha, os vales e as serras junto ao mar. Nada faria prever o que daí a momentos se seguiria. Só as aves soltas, estridentes e confusas, atrapalhadas por essa sua intuição certeira, dão a certeza de que algo está para acontecer. Vão em debandada e deixam nos céus o inconsistente trilho de uma desgraça enorme, de um fenómeno nunca antes visto ou sentido... de uma tragédia planetária.
2015 - Olhamos o Céu. Não observamos nada a não ser aquelas tão vulgares ou sibilantes nuvens que se entrecruzam entre si nuns gestos voluptuosos de uma dança cósmica que não conhecemos... ou ainda não tocámos. De novo as aves: em corrida, em fuga, ou em meta de um destino que não sabem qual. E nós, cá em baixo, sobre solo terreno e Céu de ninguém, assistimos impávidos mas não serenos, a uma igual tragédia, sem sabermos ainda se sobreviveremos ou se os deuses nos permitem protelar essa igual extinção massiva da... Humanidade.
E Deus, onde está Deus? Esse mesmo Deus-Uno que tudo vê, que tudo sente e ordena no Cosmos??? Porque não nos salva??? Seremos hoje os Dinossauros de ontem ou o «Nada» de amanhã que ficou por realizar, que ficou por consumar, que ficou por perpetuar numa História que jamais será contada a alguém...? Que restará então...? Se tal destino for o nosso, quem lembrará a Terra, os seus elementos, as suas espécies e... toda a sua envolvente dinâmica e, maravilhosa concepção de vida, que um dia se imbuiu num planeta que chamavam de seu?
E quem a libertará (à Terra), sob tão cruéis e maus desígnios de extinção, vulnerabilidade e desintegração? Haverá Esperança para esta Terra? Haverá Esperança Para a Humanidade? (como não houve para os Dinossauros!?) Ou... haverá essa luz, essa energia, esse retorno às origens que é muito mais do que «esperança» (de toda ela), numa remissiva verdade que nos fará retornar em consciência e vontade? Haverá Esperança para o Todo do Universo...? E, chegaremos a sabê-lo algum dia...???
Tyrannosaurus rex (T. rex) - Um dos mais temíveis Dinossauros (com 15 metros de comprimento. e possivelmente carnívoro, alimentando-se de outros...)
Vencedores e Vencidos
Há cerca de 65 milhões de anos - no final do Cretácico - os Dinossauros que tinham dominado a Terra durante milhões de anos, desapareceram misteriosamente - a par de todos os restantes animais terrestres que pesavam mais de 25 quilos, ou seja, todos estes: Os Pterossaurus, grandes Répteis Marinhos, Aves, Marsupiais, Peixes, Amonites, Corais, Moluscos e cerca de metade de todos os organismos marinhos microscópicos. Uma razia incontestável e, incontornável, ante tamanha tragédia de eliminação das espécies! Extinguiram-se famílias inteiras. A Morte rondava...
Deinosuchus - Um Crocodilo Gigante de 15 metros de comprimento (ilustração deste em luta com um seu rival, o T. rex, também de igual comprimento).
Causas/Teorias sobre a Extinção
Tem havido grande controvérsia sobre as causas (ou o que terá despoletado verdadeiramente) esta radical extinção - ou erradicação do planeta (por completo) - dos Dinossauros.
Esta Extinção em massa foi considerada uma das mais impressionantes de toda a História da Terra, pelas óbvias razões na multiplicidade de espécies que se perderam. Os Investigadores aferem de que se verificaram de facto muitas Alterações Climáticas nesse período, provocadas pela deriva dos Continentes.
À Medida que a Austrália se afastava da Antárctida, as águas frias do Oceano Meridional penetravam nas águas tropicais, arrefecendo assim tanto a terra como o mar. Mas essas mudanças teriam sido suficientemente lentas - reconhece-se - para que muitas espécies a elas se adaptassem.
É considerável ou plausível de se reiterar, como já foi anteriormente explicado, que as espécies se adaptam e se disseminam depois, reactivando esse processo evolutivo. Em cada processo de extinção, o Fundo Genético é drasticamente reduzido, mas expande-se depois à medida que a Evolução corrige essa perda. Mas já lá iremos...
Foi proposta então uma causa mais catastrófica. Em Muitas Regiões do Mundo existe uma camada fina de rochas dessa época - ricas no elemento Irídio, que é raro na crusta terrestre - mas mais comum nas rochas provenientes do espaço exterior.
Se um Grande Asteróide tiver chocado com a Terra, uma grande nuvem de poeira teria tapado o Sol! O Frio e a Escuridão teriam assim reduzido a Fotossíntese, matando Plantas e afectando a cadeia alimentar. Chuvas Ácidas teriam entretanto contribuído para a morte dos organismos que viviam próximo da superfície dos Oceanos.
Asteróide que terá provavelmente colidido com a Terra, provocando assim a extinção dos Dinossauros no planeta.
Vestígios do Asteróide Assassino...
Na Península do Iucatão, no México, encontra-se uma cratera formada nessa altura pelo impacte de um Asteróide que media cerca de 10 quilómetros de diâmetro. Daí que seja comum perguntar-se: Terá sido este o verdadeiro responsável por mudanças tão drásticas e tão nefastas no planeta...?
Vivendo-se numa autêntica Idade das Trevas Jurássica após esta trágica colisão do Asteróide com a Terra, não será de somenos importância o questionarmo-nos também se porventura terá sido por razões externas irrefutáveis ou por desígnios de inteligências superiores que assim o terão determinado em implosão e extermínio de espécies (e vida em geral!) no planeta?! Ou será extrapolar ainda mais esta questão já tão debatida e polemizada entre si, no que vários cientistas se declinam a afirmar numa só verdade, numa só razão, de inevitáveis e mortais consequências planetárias na época...? Apenas se sabe o que se supõe; nada mais...
Cratera da Península do Iucatão - México
Mais Explicações...
Uma Explicação Alternativa baseia-se numa outra vertente, residindo na tectónica das placas. Na Índia, existem factuais provas de grandes derramamentos de Lava - formando desta forma os basaltos pretos do Decão, que cobrem uma zona com metade do tamanho da Europa.
Os Vulcões que produziram esta lava, terão sistematicamente enviado imensas nuvens de poeiras (ricas em Irídio), assim como provocado as tais terríveis Chuvas Ácidas. Um transtorno que nem sequer se imagina (mas se deduz...) perante tamanha agonia dos animais e de todo o ecossistema à volta, ou seja, de todas as plantas e organismos vivos do planeta. Uma tragédia!
Seja qual for a causa, ou tiver sido a verdadeira ocorrência maléfica na Terra, a perda de vida vegetal e as baixíssimas temperaturas registadas, teriam assim afectado os Grandes Animais, tais como os nossos Dinossauros que, feliz ou infelizmente, deixaram de pertencer à Terra...
Apesar de poder não ser hoje uma consistente forma de vida (até pelas óbvias grandes dimensões desses animais) também não se poderá fazer juízos de valores ou princípios terrenos de umas espécies poderem pertencer por direito divino ao planeta e outras não; mas isto talvez já seja do foro filosófico que não científico... no entanto, tem de se fazer o registo histórico destes «monstros» que foram, um dia, senhores e donos do planeta Terra.
Triceratops - Dinossauro de tamanho médio (9 metros de comprimento - alimentava-se de folhas).
A Sobrevivência de algumas espécies...
Os Pequenos Animais em sobrevivência e, sustentação de vida, acredita-se que tenham ido procurar refúgio ou abrigo - e talvez armazenar nesses abrigos, alimentos (debaixo do chão); pelo menos, os que tenham conseguido em tempo escasso e prioridade, obtê-los. Daí, terá dependido essa sua sobrevivência ou mais um tempo de vida que, como já se afirmou, não deve ter sido nada fácil...
Importantes Extinções em Massa tiveram lugar, em intervalos, ao longo do tempo biológico, intercaladas com extinções mais localizadas.
Nos Finais do Pérmico, há cerca de 95 milhões de anos, 95% da totalidade das espécies tinham-se extinguido. À medida que os Continentes se fundiam num único Supercontinente, podem efectivamente ter ocorrido temperaturas extremas no Interior Continental, além do nível do mar ter descido também, expondo assim as terras a uma erosão muito rápida!
Os Depósitos de Carvão teriam ficado então expostos à Atmosfera e, reagido com o Oxigénio, formando dióxido de carbono e diminuindo talvez para metade o teor de oxigénio do ar, de modo que muitos dos animais podem ter morrido sufocados...
Talvez a Maior Extinção de Todas esteja a ocorrer actualmente, na medida em que os Seres Humanos estão a caçar Animais até à extinção, a destruir ou a poluir os seus habitats, a sujeitá-los (ou a submetê-los!) a desenfreada competição por parte de animais introduzidos ou a derrubar barreiras naturais (o Canal do Panamá constitui um exemplo disso mesmo), removendo o isolamento que permitiu a sobrevivência de muitas espécies.
Ornithomimus - Dinossauro (3,5 metros de comprimento - hipotética presa do temível predador T. rex).
Estímulo para a Evolução ou perca insubstituível...?
A Extinção constitui um poderoso estímulo para a Evolução, segundo alguns cientistas. Anotam que, as Formas de Vida Sobreviventes, diversificam-se então para ocupar os nichos que ficaram vagos.
Como já se disse, é notável que em cada processo de extinção, o Fundo Genético seja quase uma inevitabilidade e quase tragédia de se ver assim reduzido; todavia, vai-se expandido depois à medida que a evolução também vai corrigindo essa perda!
O Desaparecimento dos Dinossauros, por exemplo, permitiu que os mamíferos protagonizassem uma das Radiações Adaptativas mais fulgurantes de que há registo.
As Poucas Aves que sobreviveram à extinção do Cretácico deixaram de estar ameaçadas pelos Pterossauros e rapidamente evoluíram e, diversificaram-se. Mas, perante tal razia destas espécies gigantes (acima de tudo pela inconformidade ou situação catastrófica que sofreram), ninguém no nosso mundo actual e moderno pode ficar indiferente a esta tão radical mudança, por muito que estas espécies (com toda a sua voragem alimentar) pudessem também perigar o ecossistema dos tempos futuros.
Apesar dessa incontornável constatação, há que dizer que os Dinossauros eram seres quase indestronáveis, se acaso não tivesse surgido essa tão destrutível calamidade no planeta que para sempre os erradicou. Talvez seja um exemplo a seguir, o não darmos por terminado a nossa tarefa ou a nossa imposta autoridade (ou superioridade) sobre outras espécies, pois poderemos também nós, inevitavelmente, ter de abandonar o planeta Terra ou a deixarmo-nos morrer por igual submissão ou condenação exo-estratégica...
Se acaso o planeta tiver uma extrema ou considerável mudança climática, ninguém ficará a salvo. Ou muito poucos... se imaginarmos o triste e horrendo cenário por que passaram estes gigantes não adormecidos da Terra que em breve sucumbiram à nocividade do fenómeno em si. Talvez seja de bom tom - em consciência e percalço - usarmos de uma outra atitude e comportamento se futuramente os «Dinossauros» formos nós...
Corythosaurus - Dinossauro Herbívoro (alimentava-se também de folhas, tendo 9 metros de comprimento).
Numa escala apropriada existe:
1 - Deinosuchus: Crocodilo Gigante (15 metros de comprimento)
2 - Triceratops (9 metros de comprimento)
3 - Tyrannosaurus rex (15 metros de comprimento)
4 - Ornithomimus (3,5 metros de comprimento)
5 - Corythosaurus (9 metros de comprimento)
6 - Alamosaurus (21 metros de comprimento)
7 - Pteranodon: Réptil Voador (7 metros de envergadura)
8 - Alphadon: Mamífero Marsupial habitante das árvores (30 centímetros de comprimento)
9 - Purgatorius: Primata habitante das árvores (10 centímetros de comprimento).
Alamosaurus - Dinossauro Herbívoro (com 21 metros de comprimento).
As Recentes Descobertas na Lourinhã (Portugal)
Foi descoberta uma Nova Espécie de Dinossauro - talvez em designação mais correcta se possa afirmar tratar-se de um primo do já tão famoso e entusiasticamente conhecido: «Thyrannosaurus rex» que, à semelhança deste, se revertia carnívoro, sendo igualmente um exímio predador das outras espécies na sua época.
O primeiro Dinossauro quando foi identificado na Lourinhã, já era conhecido na América do Norte; contudo, uma investigação mais precisa (ou aprofundada sobre novos dados) veio descobrir as pontuais diferenças anatómicas que, por comparação com o segundo, justificaram agora (recentemente) uma classificação diferente!
«Existem diferenças anatómicas, nomeadamente na maxila que tem placas interdentárias com formas bastante diferentes. Além disso, o norte-americano (dinossauro) tem 11 dentes e este 9» - Insurgiu Octávio Matos em demorada explicação à agência Lusa.
Além de contribuir para o aumento da diversidade do Dinossauro em Portugal, a Nova Espécie, leva os cientistas ligados ao Museu da Lourinhã a concluir que há 150 milhões de anos já havia isolamento gráfico dos animais, por força da existência do Atlântico separar os dois Continentes: Americano e Europeu - acrescentou com ênfase.
Um Primo do... Thyrannosaurus rex? Com certeza. Na Lourinhã tudo é possível...
Dinossauro Carnívoro descoberto na Lourinhã!
Este Gigante (com 150 milhões de anos) recentemente descoberto em registo fóssil na Lourinhã tem surpreendido os cientistas, de facto.
Neste estudo conjunto dos Paleontólogos, Christophe Hendrickx e Octávio Matos, ambos da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal, que assim anunciaram o seu maior feito em descoberta surpreendente sobre solos portugueses (naquela que é conhecida como a terra mais jurássica de Portugal, a terra dos Dinossauros: Lourinhã), na beatitude científica de dar a conhecer ao mundo esta Nova Espécie de Dinossauro.
Concluíram ambos então que, os fósseis existentes no Museu da Lourinhã, que se pensava serem de um «Torvosaurus Tanneri» são afinal de um «Torvosaurus gurneyi» - a Nova Espécie que apelidam agora com a veemência e criteriosa aceitação por divulgação feita numa revista científica neste sector. Nada a obstar, portanto.
Ambos os Investigadores comungam da referência sobre esta Nova Espécie de Dinossauro se reflectir nas diferenças anatómicas e na existência bifurcada talvez de duas espécies distintas, indicando que houve provavelmente um ancestral comum que terá atravessado o proto-Atlântico, ou seja, a ponte-terra. Ambos aludem assim:
«Sabíamos que existia no Jurássico-Superior mas, afinal, é mais antiga do que aquela que pensávamos!» - Aludindo claramente a essas diferenças agora reveladas.
O Novo Dinossauro - um carnívoro tetrópode e bípede - que possuía um crânio de 115 centímetros e chegava a medir 10 metros de comprimento (e a pesar cerca de 5 toneladas) foi o Maior Predador do Jurássico Sperior!
Apesar de ser assim uma espécie de primo (ou próximo aparentado) do Thyrannosaurus rex, é igualmente um feroz predador que viveu há cerca de 80 milhões de anos depois - já no período conhecido como: Cretáceo Superior.
Que mais se poderá acrescentar então? Nada mais. Sendo a Lourinhã a região a oeste de Portugal a que mais vestígios e descobertas ancestrais neste domínio dos Dinossauros nos concebe, só há mesmo a reiterar que, um dia, eles foram mais e melhores para o planeta do que o Homem, ou não haveria tanta selva decepada e tanta vegetação eliminada da face da Terra.
Poderiam ter sobrevivido...? Não o sabemos. Poderiam ter coexistido com o Homem como alguns investigadores já admitem...? Também não se sabe. Mas insta-se a que, nesse tal processo de convivência, a vida não fosse de maneira alguma fácil.
Entre vencedores e Vencidos... prevalecemos nós, os seres humanos; e, se essa foi uma escolha ou opção aleatória ou não, também disso não há certezas, só conspirações. Porquanto vamos vivendo e, enaltecendo esta igual vida de todos sermos mais fortes ou mais fracos, consoante a lógica ou a determinação que nos seduz ou invade nesta vida moderna. Entretanto, vamos todos sendo julgados se não por um outro eventual asteróide que possa surgir, por «eles», lá do cimo do seu pedestal estelar em questiúnculas cósmicas de nos saberem alerta e merecedores ou não deste planeta Terra.
Aguardando por novidades desse Além do Cosmos, vamos todos nós, Humanidade, sublevando esforços para que esse mesmo cataclismo que ceifou os Dinossauros nos não faça uma igual ou idêntica razia planetária. Que assim seja, e Deus-Uno nos acuda para crentes e não crentes, pois que todos estamos neste mesmo barco terrestre sem Noé por perto nem salvação possível...
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
A Génese da Vida III (A Transição)
Fundo do Mar: A Transição (do meio aquático para o meio terrestre).
Tendo a vida surgido na Terra mesmo nas condições mais inóspitas há 360 milhões de anos (e através dos seus restos mortais que compunham algas, fungos e bactérias que entretanto se misturaram com as partículas de lodo), terá havido um outro processo do qual desconheçamos mas que terá tido igual sucesso nesse expoente de vida?
O Ovo Amniótico conceptualizado como a chave do êxito na deslocação dos Vertebrados para a terra - nessa efectiva transição do meio aquático para o meio terrestre consistente nos répteis e nas aves (como por exemplo, no crocodilo) - sendo fundamental nessa transição, haverá todavia a plena certeza de toda essa contingência em circuito normal evolutivo ou... à semelhança do que sucedeu com o Homem, terá havido manipulação genética ou simplesmente deixou-se a Natureza agir em conformidade com o que lhe era devido...?
Sabendo-se da existência de «anormais» animais marinhos ou espécies que terão vivido no Paleozótico (e que ainda hoje poderão coexistir com outras espécies nas profundezas do mar e longe do olhar humano), poderemos com toda a fiabilidade assegurar que não haverá outras iguais espécies povoando os nossos mares e oceanos em total prova histórico-científica dessa sua existência? Não será essa a factual prova (ou provação do ser humano) no reconhecimento de toda a biodiversidade terrestre em face ao que ainda se ignora, ao que ainda... se nos esconde e é omisso em toda a verdade de um planeta inextinguível e, inextirpável de vida em si???
Tubarões - Espécie Marinha (ou aquática) que terá surgido no planeta há mais de 350/360 milhões de anos. Um sobrevivente nato dos nosso mares e oceanos da Terra!
A Transição para o Meio Terrestre
Até há cerca de 360 milhões de anos, a superfície das terras emersas estava deserta: não havia Plantas nem solo! No entanto, Algas vermelhas, castanhas e verdes tinham prosperado ao longo de milhões de anos nas águas superficiais junto à costa.
Os Primeiros Colonizadores da Terra foram provavelmente algas, fungos e bactérias instalados nas lamas húmidas em torno de fontes e pântanos. Os seus restos mortais misturados com as partículas de lodo formaram então o que se supõe ter sido o primeiro solo em expoente de vida.
Sem o Filtro da Água, a radiação prejudicial constituía anteriormente um problema em terra; contudo, os historiadores e cientistas arrogam que já se teria formado uma camada protectora de Ozono; ou seja, o tal escudo protector da Terra.
A Vida Terrestre terá colocado assim inúmeros problemas a seres aquáticos. As Primeiras Plantas Terrestres, que muito provavelmente terão evoluído a partir de algas verdes, desenvolveram então uma cobertura cerosa - a Cutícula - para assim evitar a perda de água.
As Trocas Gasosas passaram a ser feitas com a Atmosfera (em vez de, com a água) e através de pequenos poros, ou estomas, existentes na epiderme.
As Simples Raízes Filamentosas - no lodo - transformaram-se em órgãos de absorção da água e dos sais minerais. Com o desenvolvimento de redes de tubos para transportar a água das raízes até às folhas e rebentos, assim como os produtos da fotossíntese na direcção oposta, as Plantas Vasculares abriram o caminho para o domínio total da terra. A mesma rede foi reforçada de modo a formar a base da estrutura de suporte - a madeira - que terá tornado assim possíveis grandes aumentos na dimensão das Plantas!
«Ichthyostega» (Paleozótico) - Ilustração do primeiro vertebrado terrestre conhecido, apesar de passar a maior parte do tempo debaixo de água a caçar peixes.
Vida Vegetal do início...
Apesar de todas estas adaptações já referidas, as Primeiras Plantas Terrestres estavam limitadas na sua distribuição pelos métodos de reprodução de que dispunham.
Não obstante terem desenvolvido Esporos que podiam ser levados pelo vento, ainda necessitavam de água onde os seus espermatozóides pudessem nadar...
Foi somente com o surgimento do Pólen que se tornaram verdadeiramente independentes da água; As Plantas produtoras de Pólen podiam também produzir sementes contendo quantidades substanciais de alimentos armazenados, o que lhes permitia esperar por condições adequadas de germinação.
No entanto, ao princípio, a Vida Vegetal estava limitada a áreas húmidas, lodosas. Logo a seguir às Plantas, vieram os Animais Terrestres: Os Vermes, rastejando sobre a lama; Os Artrópodes, procurando comida - e mais tarde caçando - e tudo isto, no solo recém-formado, alimentando-se de plantas ou de detritos vegetais.
Pouco tempo depois, os Artrópodes conquistavam o ar! Surgiram então os... Insectos! O Desenvolvimento da Polinização pelos Insectos levou a uma rápida expansão e diversificação tanto das Plantas com flores como dos Insectos.
«Celacanto» (African Coelacanthe) - espécie marinha que pode viver mais de 100 anos!
Os Primeiros Vertebrados Terrestres
Os Artrópodes possuíam um esqueleto exterior rijo para suporte fora da água, mas um outro grupo de Animais - Os Vertebrados - desenvolveu uma estrutura interna de suporte - uma espinha dorsal segmentada - formada por vértebras cartilaginosas articuladas entre si - usada como apoio para a acção muscular.
Nos Finais do Câmbrico surgiram então os primeiros peixes, alguns dos quais já com esqueleto interno ósseo. Um Grupo de Peixes Ósseos, da barbatanas carnudas e musculosas, está provavelmente relacionado com os ancestrais dos Primeiros Vertebrados Terrestres! As suas barbatanas eram usadas como remos, mas os membros deslocavam-se da mesma maneira que os membros dos Anfíbios e dos Répteis.
Muitos Peixes de Barbatanas Carnudas viviam em águas superficiais, pobres em oxigénio, tendo assim desenvolvido um pulmão que usavam para poder respirar o ar à superfície das águas.
Os Primeiros Vertebrados Terrestres passavam a maior parte do tempo na água, deslocando-se a terra só ocasionalmente. Como era o caso do «Ichthyostega» que, passando a maior parte do tempo debaixo de água caçando peixes, também vinha a terra, puxando então o seu corpo pesado para cima sobre as patas dianteiras. Voltando ao meio aquático, punha os seus ovos na água.
O «Celacanto» actual - muito semelhante ao seu ancestral de há cerca de 400 milhões de anos - é um peixe de barbatanas carnudas e que ainda hoje (provavelmente) se pode encontrar ao largo da costa da África do Sul (onde foi encontrado vivo um belo exemplar de Celacanto em 1938).
As Suas Barbatanas Carnudas são suportadas por ossos e músculos, no que ele as usa como remos, movendo-as nessa mesma ordem com que as Salamandras, os Lagartos e os Cães movem as patas.
Se sobreviver à argúcia e à voracidade piscatórias do ser humano neste planeta azul, talvez em breve este se possa disseminar nas nossas águas, havendo assim mais exemplares desta espécie aquática que sobreviveu na mais infeliz contingência planetária até aos nossos dias...
Réptil actual - Crocodilo/Jacaré
Os Primeiros Répteis e Anfíbios
Após a explosão de vida dos primeiros vertebrados terrestres, seguiram-se outras formas, estas verdadeiramente terrestres na mais proeminente alusão e, anatomia animal, de quatro pernas - Tertápodes - sendo que, aos poucos, as pernas «deslocaram-se» para debaixo do corpo, para o elevarem claramente do solo.
As Peles Húmidas dos Anfíbios tornaram-se vulneráveis à secura. Os Répteis que surgiram mais tarde tinham já uma carapaça de escamas ósseas, a qual permitia que pouca humidade escapasse.
Os Primeiros Répteis e Anfíbios eram de sangue frio: a sua temperatura corporal flutuava de acordo com a temperatura ambiente. Estes Animais tinham por isso grandes períodos de inactividade quando o seu metabolismo abrandava por efeito do frio.
Três Grupos de Répteis - Dinossauros de sangue quente, répteis semelhantes a Mamíferos e répteis semelhantes a Aves - superaram este problema, desenvolvendo controlo interno de temperatura, tornando-se desse modo Animais de Sangue Quente!
Os seus descendentes - Os Mamíferos e as Aves - possuem pêlos ou penas para ajudar a manter a temperatura corporal.
Os Animais (tal como as Plantas), tiveram de adaptar a sua reprodução à vida na terra. Muitos Insectos desenvolveram Fertilização Interna e outros Invertebrados passaram a guardar os seus espermatozóides em invólucros, prontos para a transferência.
Os Répteis, As Aves e Os Mamíferos também desenvolveram a fertilização interna. Este facto permitiu assim (nos répteis e nas aves) o desenvolvimento de ovos com cascas impermeáveis, que eram depositadas em redor do ovo após a... Fertilização! Alguns Répteis - assim como a maior parte dos Mamíferos - desenvolveram um meio de permitir que os jovens crescessem no ambiente seguro e estável do corpo das suas mães.
Descoberta Fóssil de Espécie Marinha (Ilustração) - «Aegirocassis benmoulae» (semelhante a um crustáceo) com 2 metros de comprimentos que terá habitado os mares há 480 milhões de anos, alimentando-se como as baleias de plâncton.
O Ovo Amniótico
A chave da bem sucedida deslocação dos Vertebrados para terra foi a evolução do chamado: Ovo Amniótico! Este foi desenvolvido por Répteis, sendo que ainda hoje está presente nos seus congéneres actuais, ou seja, répteis modernos tais como o Crocodilo ou restantes Aves.
Ao contrário dos Ovos dos Peixes e dos Anfíbios, este ovo possui uma casca com a consistência do couro para assim evitar que seque.
Em saco cheio de fluido - o Âmnio - protege o embrião em desenvolvimento dos choques que eventualmente possam sofrer. Um outro saco contém a gema para alimentar o embrião, enquanto um terceiro saco (o Alantóide) é usado para depositar os dejectos.
Uma cavidade cheia de Ar, situada numa extremidade do Ovo, permite assim que o oxigénio se difunda para a respiração. No interior deste habitáculo privado, o Embrião é capaz de crescer até atingir um tamanho razoável antes da Eclosão, conferindo-lhes desta forma uma maior probabilidade de sobrevivência!
Quem era este Aegirocassis benmoulae?
Proveniente da extinta família dos Anomalocaridídeos, este monstro marinho similar a um crustáceo de dois metros de comprimento, vagava pelos mares há cerca de 480 milhões de anos, alimentando-se (à semelhança das baleias) de plâncton.
É considerado assim pelos cientistas um dos maiores (se não o maior até hoje conhecido) Artrópodes que já viveu ou teve a sua existência na Terra! Esta a premente conclusão de investigadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
«A Criatura terá sido uma das maiores a viver nesta época!» - Afirmação eloquente da Zoóloga Allison Daley, uma das autoras do estudo da Universidade de Oxford que entretanto foi publicado na revista «Nature» em divulgação e mestria de reconhecimento científico.
Estudos coordenados entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos da América revelaram por conseguinte também de que, o Monstro Marinho em questão, ostentaria na cabeça uma rede de espinhos que servia para filtrar os alimentos que consumia, sendo considerado portanto, o mais antigo representante dos Gigantes Aquáticos que se alimentavam filtrando a água do mar!
O «Aegirocassis benmoulae» faz assim parte da família extinta dos Anomalocaridídeos, animais marinhos que surgiram no nosso planeta há cerca de 520 milhões de anos. Sabe-se na actualidade que esta espécie marinha - ou grande parte dela - eram animais ferozes e exímios predadores que se encontravam no topo da cadeia alimentar, ao que hoje se reproduz e assemelha aos Tubarões.
Esta Nova Espécie de Anomalocaridídeos lembra as Baleias de hoje que filtram a água do mar através das barbas para assim recolher o plâncton, mas, da família dos Mamíferos.
Predadores semelhantes aos Tubarões (a recente descoberta sobre a espécie do «Aegirocassis benmoulae».
Características dos Artrópodes
Peter Van Roy - um dos autores do estudo da Universidade de Yale - utilizou então um novo método de análise de fósseis que lhe permitiu ter assim uma mais esclarecida visão em 3D ( a três dimensões) do animal, em visualização e, observação, de como seria de facto este exemplar aquando animal reinante nos nossos oceanos.
Estudaria mais em pormenor também o que lhe foi facultado sobre fósseis encontrados em Marrocos (Norte de África) e outros exemplares fósseis vindos das colecções do Museu Peabody de Yale e do Museu Real de Ontário, no Canadá, assim como do Smithsonian em Washington.
O Estudo dos Fósseis (que são chatos como flores secas dentro de um livro) normalmente não fornecem tantos detalhes. Contudo, a Investigação conseguiu mostrar que o Aegirocassis benmoulae tinha uma espécie de barbatana de cada lado do corpo.
Estas Barbatanas seriam então as ancestrais da fileira dupla de patas (característica dos Artrópodes) - Invertebrados recobertos de uma carapaça tal como os Crustáceos, as Aranhas e os Insectos. E isto, perfaz assim nestes (nos Artrópodes), os primeiros exemplares mais próximos do actualmente desaparecido (e extinto!) Aegirocassis.
Quantos mais exemplares existirão omissos ou simplesmente escondidos da nossa gula humana não só da sua explicação, como da sua dissecação terrestre que, ao longo dos séculos, lhes perpetrámos em inimiga perseguição e eliminação?
Quantos mais seres vivos, aquáticos, marinhos ou terrestres ainda coabitarão com outras espécies na mais profunda ou secreta região de todo o nosso desconhecimento em quase jurássica demonstração de sobrevivência e subliminar existências suas? Terão fugido assim à magnânima e pungente mão humana ao longo de milénios, tendo-se reproduzido e deixado descendência ou simplesmente extinguido por vias de uma evolução planetária que desta forma os extirpou de nos obsequiarem com a sua presença...? Ou tê-lo-ão imposto outros desígnios (outras crenças estelares) fora do planeta, fora das nossas reiterações terrestres de processo contínuo e natural, ante o que essa mesma biodiversidade lhes não seria viável, não prazenteira, ante toda a complexidade deste ínfimo planeta? Não o sabemos. Se o foi, lamenta-se. Ou não.
Em maior consciência tem de se admitir que talvez tenha sido necessário; ou talvez tenha havido essa mesma compleição terrífica da extinção dos Dinossauros, por todas essas espécies que entretanto pereceram para dar lugar a outras mais pequenas, mais sobreviventes, e por certo mais espertas - ou proactivas - que também tenham aprendido a lição não só da sobrevivência como da subsistência. No que o Homem tem de aprender também. Ou de nada isto valeu a pena na verdade histórica - o termos chegado até aqui, o termos também nós sobrevivido como espécie e como civilização imputável de todas as responsabilidades, de todos os direitos mas também do total dever de se fazer continuar sem espezinhar ou eliminar essas muitas outras espécies que consigo percorrem e se inserem no planeta Terra. Assim seja, é o desejo universal. Que este perdure e nos beneficie a nós, Humanidade, com essa mesma multiplicidade das espécies e, do bom senso! Assim seja então!
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Uma Bruxa chamada Asteróide
Asteróide 2015 TB145 - Grande (e Rápido!) Asteróide numa rota tangente à Terra.
Será que desta vez vamos ter a desagradável surpresa de termos na nossa festa de Halloween (ou Dia das Bruxas) este incómodo convidado das estrelas? Poderemos sossegar ante os poucos mas fiáveis (ou credíveis?!) anúncios da NASA ao mundo, aferindo que este Asteróide passará «rente» mas não será invasivo no nosso querido planeta azul? E que provas temos disso mesmo???
Ao longo destas últimas décadas fomos sendo elucidados e, presenteados, com o conhecimento não só da existência magnífica dos mesmos, como com a terrífica e igual certeza do que estes nos poderiam afligir, atormentar ou mesmo matar em erradicação planetária. Poderemos amainar esforços ou intervalar empenhos científicos perante a dimensão e, quantidade, dos perigos que nos atingem através destes imensos projécteis do Espaço?
Haverá já algo supostamente experimentado e revolucionariamente arquitectado em míssil secreto ou arma das estrelas que afaste assim estes temíveis rochedos do Demo? E se tal não for exequível, praticável ou antes insanável dos nossos céus... que poderemos esperar? Fugir para onde...? Ficar porquê? Rezar... a quem? Ou, acreditar... que «eles» nos vão ajudar nessa tão inominável missão de nos protegerem o espaço terrestre, consolidando a primazia de continuarmos a ser Humanidade dentro e fora da Terra? Poderemos dormir em paz até... 31 de Outubro? Ou não...???
Asteróide em rumo à Terra?
Asteróides e Meteoros
Milhões de pequenos corpos, para além dos nove planetas do Sistema Solar, estão em órbita à volta do Sol. Entre estes corpos - os Asteróides (ou planetas menores) - formam um grupo proeminente.
As Órbitas da maioria deles situam-se entre Marte e Júpiter, mas alguns têm trajectórias que atravessam a órbita da Terra.
O Asteróide maior - Ceres - foi descoberto pelo Astrónomo Italiano, Giuseppe Piazzi (1746-1826) - em 1801; medindo 1003 quilómetros de diâmetro.
O mais pequeno descoberto até há pouco - o asteróide 6344-L - não passa dos 200 metros de diâmetro; entretanto outros foram sendo observados de igual ou pequena dimensão.
Pensa-se que existam, pelo menos, um milhão de asteróides com mais de um quilómetro de diâmetro. Alguns apresentam formas muito irregulares, representados pela imagem de Gaspra obtida pela Missão Galileu.
Os Asteróides assemelhavam-se originalmente aos outros corpos da Nebulosa Solar que deram origem aos planetas por Acreção. Mas, antes de alguns dos asteróides poderem juntar-se para formar corpos maiores, foram afectados pela atracção gravitacional do Sol e dos Planetas e, enviados assim para órbitas inclinadas e alongadas. Colidiram uns com os outros, de modo que a fragmentação prosseguiu. Esta destruição continua a ocorrer actualmente, embora de forma menos intensa.
Planeta Júpiter
Asteróides e a sua classificação/composição
A poderosa influência gravitacional de Júpiter, à medida que este crescia, deve ter impedido o crescimento de um planeta importante na posição onde se situa hoje a Cintura Principal de Asteróides. Os seus efeitos gravitacionais devem ter enviado assim algumas partículas de encontro aos planetas (colidindo com estes e formando crateras) e outras completamente para o exterior do Sistema Solar. Essas partículas mais pequenas, com trajectórias que atravessam a órbita da Terra, chamam-se: Meteoróides.
Quando Observados por meio de Telescópios, muitos asteróides mostram então mudanças de brilho. Em grande parte isso deve-se à sua forma irregular, mas alguns apresentam uma reflectividade diferente de uma ponta para outra, o que sugere que possuem uma composição variável.
Os Asteróides mais Abundantes são do tipo C - ou classe carbonácea. Esses corpos são mais escuros que o Carvão e tendem a encontrar-se nas regiões exteriores da Cintura.
Os Corpos do Tipo S, são ricos em Sílica de albedo (reflectividade) intermédio e dominam as regiões médias da Cintura, ao passo que os da classe M representam provavelmente os núcleos ricos em metais de asteróides maiores diferenciados que lhes deram origem ao se fragmentarem.
Os Meteoritos são ainda mais abundantes que os Asteróides e apresentam uma variedade química semelhante. Quando caem sob a influência da Gravidade Terrestre, e entram na Atmosfera da Terra, o atrito resultante provoca-lhes o aquecimento e são vistos como uma bola de fogo ou uma estrela cadente. Muitos desses corpos fragmentam-se na Atmosfera, mas alguns pedaços maiores podem efectivamente atingir a superfície da Terra, fornecendo desse modo aos cientistas dados geoquímicos inestimáveis sobre o Sistema Solar primitivo!
Meteoróides/Meteoritos
Meteoritos e sua classificação
Os Meteoritos são tradicionalmente classificados em pedras, ferros ou ferros líticos - distinções comparáveis com os grupos de asteróides.
Uma distinção com maior significado pode ser feita entre tipos «diferenciados» e «indiferenciados».
No grupo «Indiferenciado» classifica-se os Condritos, que contêm elementos químicos em proporções semelhantes à Atmosfera Solar.
Quando são datados, revelam idades próximas dos 4500 milhões de anos, representando material do mais antigo do Sistema Solar conhecido da Ciência Moderna.
Os tipos «Diferenciados» sofreram alterações químicas e são considerados os produtos da fusão e separação de matéria planetária mais primitiva.
Alguns Corpos Celestes mais recentes. designados por Meteoritos SNC, assemelham-se à superfície de Marte e muitos chegaram cá em consequência de um estrondoso impacte com esse planeta.
Entre os Condritos encontram-se incorporações ricas em Alumínio de Alta temperatura, materiais voláteis e partículas esféricas peculiares chamadas: Côndrulos - que são os produtos da fusão primordial. Da presença destes ingredientes é evidente que a matéria que compunha a Nebulosa Solar estava bem misturada na altura da Acreção dos Planetas.
A Fotografia rigorosa de alguns Meteoróides permite aos cientistas calcular as suas órbitas, indicando assim que essas órbitas se assemelham de perto às dos asteróides que interceptam a órbita da Terra (como o Apolo e o Ícaro 2). Esses Corpos Celestes pertenceram outrora à Cintura Principal dos Planetas Menores, mas foram então projectados para fora da Cintura pela influência poderosa e, perturbadora, da Gravidade de Júpiter! (Todos estes dados científicos são-nos facultados por Peter Cattermole no seu livro: «A Terra e o Sistema Solar»); o que desde já se agradece.
Asteróide 2015 TB145 - em rota de colisão com a Terra...?
Asteróide 2015 TB145 passando pela Terra...
Por divulgação mundial vamos sendo «acordados» e algo estremunhados (na óptica de leigos ou ignotos que todos somos em maior ou menor escala de conhecimento), perante estas afrontas de quase-morte com que nos deparamos em face a estes gigantes não adormecidos, chamados: Asteróides. E, como tal, somos então despertos para a quase cruel realidade também de nos vermos ser içados e, arremessados, para uma triste verdade de podermos ser extintos se acaso estes viajantes da Cintura Principal (e de outras partes...) se desloquem até nós.
O Mundo não é mais o mesmo - em ignorância e desafecto - se pensarmos em termos reais de uma especificidade e, eloquência científicas, que nos relembram a cada dia que passa como somos (todos nós, pequenas partículas humanas em sistema planetário ínfimo) de somenos importância, ante a espectacularidade não do nosso Sistema Solar como de toda a afluência exoplanetária de milhões ou mesmo biliões de outras esferas de luz e provavelmente de vida.
Este Asteróide - 2015 TB145 - por criteriosa informação da NASA, a suma pontífice agência espacial norte-americana, que, tentou asseverar ao mundo que este asteróide sendo grande e rápido (e 28 vezes maior que o meteoro Chelyabinsk), não colidirá com a Terra. E isto, a uma velocidade projectada de 126 km por hora, indo passar a mais de 500 mil quilómetros da Terra...
Não sei se ficaram mais sossegadas com esta informação. Eu não. Apesar de reconhecer que a NASA não tem por hábito falsear dados (a não ser pontualmente por uma urgência sua de não criar mais pânico entre a população mundial ou do grande público), também não se pode dizer que seja assim tão factual e determinante que este gigante dos céus escuros nos não venha perturbar.
É suposto que este Asteróide - 2015 TB145 - que se dirige então rapidamente para a Terra (devendo passar rente a nós no próximo dia 31 de Outubro) apesar de criar um susto mundial, os Astrónomos nos confessarem este não colidir com a Terra, ou seja, não haver a consideração de poder haver uma rota de colisão com este nosso lindo planeta. Deus queira!
Ilustração que permite imaginar como será o Asteróide 2015 TB145 perto da Terra...
A NASA Informa...
Segundo informação rigorosa da NASA, este Grande Asteróide passará a uma distância de aproximadamente 500 mil quilómetros (como já se referiu atrás) - o equivalente a 1,3 a distância entre a Terra e a Lua, segundo também os meticulosos cálculos dos Astrónomos.
Aferem em exactidão científica de que esta rocha espacial - o Asteróide - pontua-se por ser aproximadamente do tamanho de um estádio de futebol, movendo-se a uma velocidade de 78 milhas por hora, ou seja, cerca de 126 mil km por hora.
A NASA prevê que este Asteróide (2015 TB145) possa ser então o maior corpo cósmico conhecido a aproximar-se do planeta Terra até ao ano de 2027...
«Se o tamanho estiver correcto, o novo asteróide encontrado é 28 vezes maior que o meteoro Chelyabinsk que entrou na atmosfera terrestre, sobre a Rússia, em Fevereiro de 2013.» - Esta, a afirmação divulgada na Earth and Sky (página da Internet, especializada em questões de Astronomia).
Assim sendo e, de acordo com as estimativas da «Earth and Sky», o Asteróide denominado 2015 TB145 terá cerca de 470 metros de diâmetro. Contudo, os especialistas afirmam que apenas a observação será possível com o auxílio de Telescópios!
Estando prevista a sua passagem mais próxima da Terra - na ocorrência desta sua órbita sem vassoura na mão mas com um ímpeto assaz imperioso e por volta do dia 31 de Outubro às 15 horas e 14 minutos TMG - ir-se-à remeter assim em penetra (estragando-nos a festa!?) no «Dia das Bruxas» (ou Halloween) - o que perfaz exactamente a situação mórbida de uma gigantesca bruxa que dá pelo nome de: Asteróide!
Desde já se agradece os dados recolhidos em informação e préstimos de divulgação, à NASA, e ao jornal online «Observador» que tão exemplarmente explanou toda esta situação de ocorrência de oscilação maldita ou divina, se acaso deste nos safarmos...
Se ultrapassarmos este rochedo espacial, abrupto e não invasor, e todos estarmos felizes e vivos no belo mês de Novembro (aproximadamente um mês e tal antes do nosso ocidental Natal) então estaremos todos de parabéns; nós e... a NASA, ou todos aqueles intervenientes secretos de armas ainda mais secretas, que provavelmente nos irão libertar deste sufrágio universal terrível (ou suplício abominável) de irmos ser todos incinerados por causa deste temível asteróide não complacente com as nossas módicas vidas mundanas. A Humanidade agradece! E «Eles» acolhem!
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
A Génese da Vida II (Explosão de Vida)
Fundo do Mar (Cancun - México)
Visualizar a miríade de organismos marinhos no fundo do mar, é o mesmo que entrar num mundo de fantasia, alegria e cor. Muito poucos o conseguem sentir (mergulhadores desportivos ou profissionais e pesquisadores dessa tão maravilhosa investigação científica submarina), no que revelam ao mundo do que terá sido a origem da Terra. Todavia, ninguém tem a resposta para a (ainda) grande questão do surgimento desses organismos multicelulares. Insta-se então: que interruptor, botão ou clique magnânimo terá sido este em ocorrência, fenómeno e explosão de vida que se pontuou na Terra???
Um dos grandes debates da Paleontologia é saber (e chegar a uma mais concludente prova), a forma como os sistemas genéticos se tornaram mais complexos e mais fixos, tornando-se assim mais resistentes às mudanças ou com menos potencial para essas tais mudanças radicais. Contudo, analisando-se que contenham menos variação (sobre a qual a selecção natural actua) admite-se que estes animais modernos se tenham especializado e, reorganizado, em novas pressões selectivas. O mesmo se poderia reverter em inferência e injunção (mas de ordem estelar que não terrestre) no Homem - ou será isto demagogia e especulação?
Sabe-se que, quanto mais complexo for o Animal ou a Planta, tanto mais complexa é a coordenação da sua actividade genética. Se reportarmos isto ao ser humano, reconheceremos que também este terá havido uma urgente mutação ou transformação a todos os níveis: físico, mental e cognitivo. O que ainda explana mais o sentido lato da complexidade dos organismos... apesar disso (e uma vez que se está a falar de organismos multicelulares e muito anteriores à existência humana) será que estes sofreram essa mesma interferência e prejudicial nocividade das erupções solares que entretanto implodiam na Terra? Terá sido por esse motivo que tantos organismos foram sendo destruídos, além a denominada «explosão câmbrica» em premente oscilação de subida e descida dos mares? Que outros factores internos ou externos à Terra se terão verificado para que hoje só tenhamos uma mera e fugidia imagem de tantos e tantos organismos entretanto desaparecidos do planeta? Haverá explicação científica para isso? Sabê-lo-emos com toda a certeza algum dia...???
Vários organismos marinhos (algas, anémonas, vermes, esponjas, conchas)
Explosão de Vida
Demorou talvez 2500 milhões de anos para que as Células Eucarióticas evoluíssem a partir das primeiras Células Procarióticas e depois mais 700 milhões de anos até surgirem os primeiros animais multicelulares. Ninguém sabe ao certo como surgiram os Organismos Multicelulares, mas podemos seguir algumas pistas a partir dos organismos vivos hoje existentes.
As Algas - e muitos outros organismos mais simples - formam novas células por Mitose. Em muitas algas, essas células não se separam, dando assim origem a longas cadeias, placas ou colónias esféricas de células. No seio destas colónias, algumas células podem especializar-se em determinadas funções, como a Reprodução.
As Esponjas constituem um caso particular. Normalmente uma Esponja funciona como um animal multicelular único, no qual diferentes grupos de células possuem diferentes funções. Mas, se a Esponja se danificar, as células componentes são capazes de se reorganizar numa nova esponja de forma notavelmente rápida, formando câmaras e canais ramificados. Este tipo de acontecimentos constitui uma parte normal do ciclo de vida dos Fungos Mixomicetas, que regularmente passam parte das suas vidas como células independentes e parte como um único organismo coordenado composto de milhões de células individuais.
Mixomicetas (organismo composto de milhões de células individuais)
Seres Multicelulares
Os Mixomicetas contam-se entre as primeiras formas de vida no planeta Terra. Muitos são capazes de viver separadamente, mas alguns encontram-se reunidos numa bolha colorida que responde à presença de substâncias químicas e à luz.
Quando os Mixomicetas se reproduzem, as células individuais - semelhantes a Amibas - produzem uma substância química que os atrai para os outros. Agrupam-se, então, formando um corpo que consiste num caule alto com uma camada exterior protectora rígida que suporta um saco com esporos.
A Grande Vantagem de ser Multicelular, é que as células individuais podem especializar-se numa função particular, como a Digestão, a Locomoção ou a Reprodução, desenvolvendo assim adaptações que seriam impossíveis se a célula tivesse de desempenhar todas as restantes funções corporais ao mesmo tempo. O resultado é um organismo mais eficiente, assim como, a possibilidade de uma grande variedade de formas de corpo e de modos de vida.
Os Animais ou Seres Multicelulares requerem uma partição da actividade genética entre diferentes partes do corpo: diferentes genes são activados nas diferentes células e tecidos, muitas vezes em resposta a sinais (eles próprios produtos da actividade dos genes) provenientes de células situadas noutras partes do corpo.
Quanto mais Complexo for o Animal - ou a Planta - tanto mais complexa é a coordenação da sua actividade genética!
Como os tecidos moles não fossilizam facilmente, há muito poucos registos dos primeiros seres vivos multicelulares... o que se lamenta, obviamente.
Um verdadeiro Oásis no fundo do Mar... e no mais profundo dos Oceanos...
Vestígios Ancestrais
Vestígios de Animais semelhantes a Vermes - e impressões e traços de outros - foram descobertos em rochas com mais de 700 milhões de anos de idade.
Em Rochas das Colinas de Ediacara, na Austrália, com cerca de 640 milhões de anos, acharam-se muitos fósseis de corpo mole. Incluem pelo menos 30 géneros de restos fósseis - incluindo Vermes, Penátulas, Equinodermes primitivos, Medusas e outros seres vivos - assim como marcas deixadas talvez por Artrópodes primitivos...
A Maioria dos grandes grupos de Animais Modernos começou a surgir 100 milhões de anos mais tarde, no início do Câmbrico.
Estas Novas Formas de Vida incluíam animais com conchas, principalmente de carbonato de cálcio (calcário). Com a Evolução dos Esqueletos Rígidos, tornaram-se então possíveis os membros articulados, permitindo assim novas formas de deslocação, que, em conjugação com partes bucais articuladas, permitiram aos Animais capturar as presas de modos diferentes.
As Conchas não se podiam ter formado nas formas de vida marinhas anteriores, porque a deposição de carbonato de cálcio, a partir dos sais de cálcio e do dióxido de carbono dissolvidos nos Oceanos, requer a presença de oxigénio. Talvez tenha sido esta a primeira vez em que, tenha de facto havido oxigénio suficiente na Atmosfera, para que a formação de Conchas fosse então possível...
Sabe-se que havia também quantidades consideráveis de cálcio nos Oceanos, na medida em que novos predadores começaram a atacar recifes antigos.
Este Grande Surto Evolutivo, por vezes denominado de «Explosão Câmbrica» foi, talvez (ou em parte), o resultado de pressões selectivas flutuantes. Ao longo de todo o Câmbrico, os níveis do mar subiram e desceram, destruindo e criando habitats.
Fóssil de Verme (Foto pertencente à Universidade de Toronto, no Canadá)
Explosão Câmbrica
A Presença de muitas formas novas de Vida Animal deu origem a novas pressões selectivas. O que é particularmente surpreendente é a vasta gama de planos e simetrias de corpo que se encontra nos Animais Câmbricos - muito maior do que a actual!
É como se os Sistemas Genéticos se tivessem tornado muito mais complexos e mais fixos, com menos potencial para mudanças radicais. Ou talvez os Animais Modernos sejam mais especializados e contenham portanto Menos Variação, sobra a qual a Selecção Natural possa actuar. Este, é ainda hoje um dos grandes debates da Paleontologia...
O Xisto de Burgess, nas Montanhas Rochosas do Canadá, possui a melhor colecção de fósseis do início do Câmbrico, de há cerca de 550 milhões de anos, pouco depois do grande surto evolutivo designado por «Explosão Câmbrica».
Estes Animais viviam em bancos de lodo dos baixios que flanqueavam os recifes. Muitos Grupos Modernos podem ser hoje identificáveis deste modo:
Anémonas-do-Mar (Mackensia); Esponjas como «Vauxia» e «Chancelloria»; «Odontogriphus» (estes, semelhantes a vermes, cuja boca estava rodeada de tentáculos): «Ottoia» - um verme que vivia em tocas; «Aysheaia» (um verme aveludado); muitos Artrópodes... incluindo «Marrella»; «Odoraia» (que estava encerrada em duas conchas tipo-valva e tinha uma cauda trifurcada), e o enorme predador «Sanctacaris»; «Pikaia», um pequeno cordato semelhante a um peixe (talvez o mais antigo ancestral conhecido) no mundo dos vertebrados. «Dinomischus, Nectocaris, Opabinia e Hallucigenia eram todos eles muito diferentes de qualquer ser vivo actual.
Fóssil Formicium giganteum (espécie extinta que viveu durante o Eoceno há 44/49 milhões de anos)
Simbiose/Evolução das formas de vida...
À semelhança do que aconteceu na evolução da célula eucariótica, a Simbiose desempenhou um papel importante na Evolução de Formas de Vida Multicelulares.
Corpos Animais Grandes podem formar-se pela fusão ou cooperação de corpos mais pequenos. Os Corais construtores de Recifes, por exemplo, são animais de corpo mole, bastante semelhantes às Anémonas-do-Mar, que segregam um esqueleto semelhante a uma taça, composto de carboneto de cálcio. Os novos seres são produzidos são então produzidos por Gemulação, mas mantêm-se ligados aos seus progenitores por uma Conexão Citoplásmica.
Com o tempo, foram formando-se grandes colónias: a Grande Barreira de Recife é tão grande que chega a ser visível da Lua!
O Recife deve a sua existência (em parte), a Algas Microscópicas instaladas nos tecidos dos corais. A sua presença acelera grandemente a deposição de esqueletos calcários por parte dos corais. Por outro lado, as Algas Fotossintéticas libertam oxigénio, que é assim usado pelos Animais Hospedeiros para a respiração; os Metabolitos também são permutados.
Este tipo de relação está muito difundido: as cores brilhantes de muitos Corais e Hidras, assim como os mantos de bivalves gigantes, devem-se a essas minúsculas algas com que estabeleceram pareceria.
Caravela-portuguesa/Physalia-physalis (Foto tirada em Portugal)
A Caravela-portuguesa
A Caravela-portuguesa ou «barco-de-guerra-português» (assim designada por semelhança evidente com as quinhentistas naus portuguesas), é composta por vários pólipos individuais tentaculiformes especializados em várias funções: captura de presas, digestão, reprodução, etc.
O Grande Flutuador apresenta-se como um único ser ou indivíduo. No entanto, estes pólipos nunca se encontram separadamente; a Caravela-portuguesa existe ou em colónia ou como um animal multicelular simples!
A Caravela-portuguesa determina-se não como um único organismo pluricelular, mas como uma colónia de pequenos indivíduos - ou seres individuais - denominados de: Zooides.
Estes Zooides estão ligados uns aos outros não podendo viver de forma independente. Ostentando uma inebriante cor azul e possuindo tentáculos cheios de células urticantes, tem por hábito aparecer nas águas tropicais ou de regiões mais quentes dos nossos mares e oceanos.
Esta espécie marinha não se move, flutuando lascivamente à superfície das águas, sendo empurrada pelo vento e, mantendo desta forma os seus tentáculos soltos mais abaixo com o objectivo e, finalidade, de capturar peixes para a sua alimentação.
Os Seus Tentáculos podem chegar a medir 20 metros (o que em termos actuais é de uma dimensão atroz, no que estes seres evidenciam em sobrevivência, subsistindo longe dos olhares humanos no Alto-mar), medindo em média cada exemplar cerca de 30 centímetros.
Não se definindo como uma Medusa ou mesmo como uma Alforreca (pois pertence ao grupo dos Cnidários), imbui-se na colónia que determina os quatro tipos de pólipos. São eles:
1 - Pneumatóforo (transformado numa vesícula de ar)
2 - Domonoctozoóides (que formam os tentáculos)
3 - Gastrozoóides (que formam os estômagos da colónia)
4 - Gonozoóides (que reproduzem os gâmetas para a reprodução)
Caravelas-portuguesas à superfície
Fertilização/Reprodução
Um exemplar desta Caravela-portuguesa é no fundo (ou na verdade) uma colónia de organismos unissexuais!
Cada um destes seres possui em si Gonozoóides específicos (órgãos sexuais - ou partes - do sexo masculino e feminino) destinados assim à reprodução.
Cada Gonozoóide é formado por Gonóforos (pequenas bolsas contendo exclusivamente ovários ou testículos), sendo classificados como: Dioécios, ou seja, os sexos são sempre separados entre exemplares macho ou fêmea.
A Fertilização da Physalia-physalis ocorre provavelmente no Alto-mar, pois os Gâmetas dos Gonozoóides são expelidos na água. Boa parte da Reprodução acontece no período de Outono, produzindo assim uma grande quantidade de exemplares jovens que são comummente avistados durante o Inverno e a Primavera.
A Fertilização pode acontecer próximo à superfície. As suas larvas desenvolvem-se então muito rapidamente, transformando-se em pequenas criaturas flutuantes. O facto específico que desencadeia este ciclo reprodutivo nestas épocas do ano é ainda desconhecido, contudo sabe-se que, têm por escolha prioritária nesse processo, o Oceano Atlântico.
A Caravela-portuguesa é assim muito importante para a cadeia alimentar de outras espécies, tais como as Tartarugas-marinhas que, alimentando-se destas, são imunes ao seu poderoso veneno. Algo que não se aplica aos humanos, pois se houver esse contacto (entre estes exemplares da caravela-portuguesa e o ser humano em contacto e contágio cutâneos, na pele portanto), o perigo é iminente! Não se aconselha a banhos ou a encontros furtivos com estes exemplares, pois quase de imediato os pruridos começam a instalar-se, provocando no ser humano incómodas queimaduras que irão até ao terceiro grau destas. Há que ter em conta os riscos associados também...
Nada mais a acrescentar que não seja, por muita beleza e fascínio que detenhamos sobre estas espécies, estes seres e estes belíssimos exemplares marinhos, há que mostrar precaução e, se for possível, a sublimação necessária para se compreender estes organismos.
Por muito que a Explosão Câmbrica determine e explique os motivos de grande parte das espécies marinhas terem desaparecido do planeta há milhares de anos, será que também não houve a eloquente e fatal penetração eruptiva solar que ajudou assim - liminar e factualmente - a que todas essas espécies se tivessem diluído da Terra? Sabe-se hoje dessa fatalidade, assim como dessa interferência maldita que a magnetosfera de então não terá escudado e protegido o nosso planeta; contudo, haverá sempre a suspeição ou a inquirição de estarmos perante uma eliminação e erradicação de várias espécies por... solicitação e cumprimento de uma qualquer agenda estelar (ou outras) que entretanto se radicalizaram também na Terra.
Suposição ou meras teorizações pontuais é só o que podemos alvitrar por ora. E quanto à Humanidade (que só muito depois deu o ar da sua graça terrena), talvez seja bom de reiterar o quanto esta nossa espécie se fez prevalecer... mesmo que para isso se tenha sujeitado (ou submetido) a outros forais desígnios cósmicos ou de um Deus que ninguém conhece... mas sente!
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
A Génese da Vida I (O Início de Tudo)
Planeta Terra: o seu início; a sua História!
A Vida na Terra. Quantos mistérios, quanta evolução e talvez quanta sublimação dos seres em volatilidade constante e, mutante, que todos sofremos ao longo dos milénios. Não sendo magia mas autêntica génese de um poder criativo que nos concedeu vida (tanto no Homem como em todas as espécies vivas da Terra), haverá ainda a suspeição de que, um Deus maior e acima de Todas as Coisas, nos terá impulsionado em Pensamento, Palavra e... Acção???
Havendo a corrente explicação científica (baseada e sustentada sob os maiores alicerces da teoria evolucionista das espécies), que outros pilares se poderá invocar se a História da Terra - e mesmo a da Humanidade - se arrogar nestes novos tempos de uma outra verdade, de uma outra realidade, em consistência exoplanetária ou interestelar que tudo terá projectado?
Espaço, Tempo, Vibração, Energia, Eclosão e Criação... terão sido estes os motes genésicos de toda uma fabricação estelar na Terra ou, como muitos ainda persistem advogar, apenas e somente a expansível e natural mudança, mutação ou adaptabilidade aos novos espaços, aos novos territórios (assim como a uma mais razoável atmosfera) que, a Terra, se foi também reajustando em melhor e mais confortável berço de todos nós? Ou, haverá algo mais no limbo do nosso desconhecimento que este belo e pequeno planeta azul ainda nos possa surpreender em génese e criação de vida???
Planeta Terra (ilustração sobre os primórdios do planeta)
As Primeiras Formas de Vida na Terra
Por incrível que pareça, embora a maioria das criaturas vivas não possa sobreviver sem oxigénio, a própria vida não poderia ter surgido na presença de oxigénio.
O Vestígio Mais Antigo de Vida provém de rochas com cerca de 4000 milhões de anos. O Mundo (a nossa maravilhosa Terra) era então um lugar muito diferente do que é hoje! A Atmosfera continha muito pouco oxigénio livre (não combinado com outros elementos) e muito pouco dióxido de carbono. Não havia camada de ozono para servir de escudo à intensa Radiação Ultravioleta proveniente do Sol. Pode concluir-se então que, a Magnetosfera que hoje nos protege até inclusive das ejeções de massa coronal do Sol, não estivesse assim tão activa ou poderosa como a que hoje se estabelece na Terra, evitando males maiores que são sobejamente conhecidos de uma interferência nociva planetária.
A Atmosfera dessa época primordial da Terra era (ou deveria ser...) rica em amónia e gás metano, que contém carbono e hidrogénio, existindo também gás sulfídrico, vapor de água, azoto, hidrogénio e monóxido de carbono. Enfim, um lugar pouco recomendável para uma qualquer existência de vida como a que hoje se determina entre nós.
Estes gases dissolveram-se então nas águas dos primeiros Oceanos, Rios e Lagos. O que inicialmente se previa insustentável, acabou invariavelmente por criar vida, ainda que para tal tivesse havido um longo e árduo caminho planetário na estabilização de todos esses elementos...
Certas Experiências de Laboratório, em particular as que foram efectuadas pelo Químico Americano, Stanley Miller, em 1953, criaram misturas artificiais destes gases em água e, expuseram-nas a descargas luminosas ou a intensa Radiação Ultravioleta, provando assim que compostos orgânicos complexos tais como os Hidratos de Carbono, os Aminoácidos e até os Nucleótidos (as unidades de construção dos ácidos nucleicos) se podem formar deste modo.
Se alguns dos compostos gordos formarem camadas sobre a água que foram depois compostas em gotículas por ondulações e vagas criadas pelo vento, o ADN e outras substâncias químicas podem ter ficado aprisionados em membranas - e a Vida pôde então começar! Contudo, esta é apenas uma teorização ou possível simulação que muitos cientistas aprovam mas como mera especulação...
Estromatólitos (lago Thetis na Austrália Ocidental - Oceania)
Os Primeiros Organismos na Terra
A Evolução Molecular proporciona uma boa base para se deduzir o que seriam de facto os primeiros organismos neste mundo planetário em início de tudo.
Há assim, dois grandes grupos de Procariotas (as tais células sem núcleo definido) vivos na actualidade: As Eubactérias, que incluem a maior parte das bactérias, apresentando uma vasta gama de estilos de vida e, adaptações bioquímicas; e as Arquibactérias, que vivem nas fontes termais, nas orlas salgadas, nas fumarolas abissais (crateras que libertam vapor rico em minerais) e no intestino dos Animais.
As Arquibactérias são de longe as mais antigas. Estas ainda conseguem subsistir, vivendo em condições anaeróbicas (sem oxigénio) semelhantes às da Terra primitiva; ou seja, são o exemplo perfeito das mais inatas sobreviventes como organismos vivos do início da Terra!
Obtêm assim o Carbono do Metano - ou de outras moléculas orgânicas - o seu Hidrogénio do gás sulfídrico e o seu Oxigénio dos minerais que as rodeiam. Quando expostas ao oxigénio livre... morrem! Em vez de dióxido de carbono, muitas das Arquibactérias respiram gás sulfídrico. O que determina que terão supostamente sobrevivido às mais inóspitas condições terrestres desses primórdios!
As Bactérias dispõem de diferentes processos de transferir ADN; têm ciclos de vida curtos, assim como um grande potencial para evoluir.
Grande Parte da Evolução Primitiva das Bactérias foi de natureza química - novos métodos de obter energia, usando novos substratos. Algumas delas desenvolveram então pigmentos - moléculas coradas capazes da absorver a luz do Sol. A Energia captada foi desta forma usada para decompor moléculas simples e, extrair Hidrogénio, Carbono e Oxigénio para a construção de materiais celulares, num tipo primitivo de... Fotossíntese!
As Taxas de Mutação seriam muito provavelmente elevadas, porque, uma quantidade substancial ou muito maior de Radiação Ultravioleta, atingiria também a superfície da Terra nesse tempo, sabendo-se hoje da inevitabilidade e, consequência, devido a esse factor.
Estromatólitos (organismos vivos que se têm mantido sem modificação desde há 3,5 mil milhões
de anos!)
As Cianobactérias Fotossintéticas/Bactérias Aeróbicas
Ao longo de todo este processo evolutivo, as bactérias acabaram mesmo por desenvolver Enzimas capazes de extrair o o oxigénio da água. Este passo mudaria para sempre o rumo ou a face da Terra numa revitalização impressionante, permitindo assim a Evolução da Fotossíntese, em que a água é usada como fonte de hidrogénio e o oxigénio é libertado para a Atmosfera!
As Cianobactérias Fotossintéticas (algas azuis) contam-se entre os fósseis mais abundantes das rochas pré-câmbricas, remontando assim a 3000 milhões de anos atrás, no que ainda hoje se nutrem numerosas e profícuas (em número e conhecimento sobre as mesmas).
À medida que a quantidade de Oxigénio da Atmosfera aumentava, outras bactérias começaram a utilizá-lo para libertar energia da sua alimentação pelo processo da Respiração Aeróbica.
Este método era muito mais eficiente para obtenção de energia do que os que decorriam na ausência de oxigénio. No entanto, As Bactérias Anaeróbicas (não utilizadoras de oxigénio) não foram capazes de se adaptar à presença de oxigénio, estando hoje confinadas a habitats onde há muito pouco oxigénio, como o fundo lodoso de lagos, de lagoas e, o intestino dos Animais.
Os Estromatólitos (como os que se vêm na imagem acima referida) mantêm-se sem modificação desde há 3,5 mil milhões de anos. As Cianobactérias na água realizam fotossíntese utilizando dióxido de carbono; originam assim partículas de carbonato de cálcio que, aglutinadas, formam os tais fantásticos Estromatólitos.
Cloroplastos na célula de uma Planta (imagem microscópica)
Mitocôndrias/Cloroplastos
A Partir das Bactérias Aeróbicas surgiram então as células Eucarióticas, com organitos especializados e ADN situado em cromossomas, num núcleo envolvido por uma membrana.
Entre os organitos, as Mitocôndrias estão especializadas na libertação de energia e os Cloroplastos na fotossíntese.
As Mitocôndrias e os Cloroplastos possuem o seu próprio ADN, diferente do ADN do núcleo. Este ADN codifica algumas das proteínas e necessárias a esses organitos; outras proteínas são codificadas pelo ADN do organito e pelo ADN nuclear.
Pensa-se que as Células Eucarióticas surgiram - e subsequentemente se desenvolveram - por Simbiose; entre outras formas especializadas de bactérias.
Com a Evolução dos Cromossomas, tornou-se assim possível a divisão nuclear altamente controlada, como acontece na Mitose e na Meiose. Os mecanismos de transferência de ADN usados pela bactéria não tinham uma elevada probabilidade de ocorrência.
A Meiose (e a reprodução sexuada) veio introduzir uma grande variação na população de Células Eucarióticas e que, entretanto, desenvolveram uma vasta gama de estilos de vida e de habitats, no quais as Células Fotossintéticas formaram a base das cadeias alimentares.
Há a referência ainda (no caso dos Cloroplastos) e, nalgumas das primeiras bactérias fotossintéticas, a observação de que estas terão desenvolvido membranas cobertas dum pigmento para absorverem a luz. Certas espécies invadiram células eucarióticas não fotossintéticas. O Oxigénio do Invasor podia ser usado então para a respiração do hospedeiro e, o Dióxido de Carbono proveniente da respiração, podia ser reciclado na Fotossíntese.
Os Invasores, acabaram assim e muito provavelmente... por se tornar Cloroplastos! Estes ainda possuem o seu próprio ADN, diferente do ADN do núcleo!
Fóssil de Amonite (Asteroceras - organismos marinhos do Paleozóico)
A Génese/História da Vida na Terra
Em pouco menos de 4500 milhões de anos, o planeta Terra tornou-se o lar de qualquer coisa como 30 milhões de espécies! A sua história ou o modo como foi sendo desenvolvida a Vida a partir de moléculas de ácido nucleico auto-replicantes até à sua complexidade actual, é uma história algo fragmentada (e perturbada talvez), por factores externos que em nada ajudaram esse desenvolvimento e, evolução. Apesar de tudo, sobreviveram vestígios suficientes para que no presente e quiçá no futuro próximo, se possa desvendar - e interpretar - os principais acontecimentos da Evolução!
À Medida que a Vida Evoluía, ia ela própria modificando e alterando a Terra onde surgiu! A Fotossíntese libertando oxigénio para a atmosfera liderou em grande parte esse factor; as florestas captando humidade levaram por sua vez a que, uma diferente distribuição das chuvas sobre os Continentes (muito diferentes geograficamente ao que hoje se expõem), revertesse em vida.
A Evolução Animal conduziu ao consumo de Oxigénio e à libertação de Dióxido de Carbono, assim como a milhões de outros organismos microscópicos dos Oceanos, absorvendo esse mesmo dióxido de carbono, no que se criaram novas rochas!
Os Seres e Organismos Vivos tiveram assim de se adaptar não só às mudanças ambientais globais - e locais - como também e acima de tudo, a viver uns com os outros numa quase coabitação de sobrevivência; e, ainda, ás mudanças evolutivas que ocorreram nas espécies que partilhavam os seus habitats. Este Mundo de Mudança Contínua é antes de mais impulsionado pela Evolução, apesar de algumas espécies - os «Fósseis Vivos» - parecerem permanecer quase imutáveis ao longo de centenas de milhares de anos, enquanto inúmeras outras espécies se extinguiram.
Em Épocas Diferentes, o planeta Terra foi dominado por Peixes, Anfíbios e Répteis Gigantes; contudo, nunca as espécies dominantes provocaram mudanças tão rápidas e, profundas, como em relação aos seres humanos - estes relativamente recém-chegados ao palco da... Evolução! Ou estaremos enganados e, por mão exterior ou extraplanetária, o Homem foi sendo alterado, modificado e geneticamente aperfeiçoado em desígnios ainda por nós desconhecidos...?
Mais curioso ainda, regista-se, nos Fósseis de Amonites depositados numa qualquer praia. Estes Organismos Marinhos - parentes das Lulas e dos Polvos - tendo grande expansão na Era do Paleozóico (que começou há cerca de 590 milhões de anos), flutuavam na água, deslocando-se por...Propulsão a jacto! Magnânimo, não concordam?! Esta propulsão (a jacto!) assim se efectuava porque os seus corpos possuíam câmaras cheias de gás em vez de água (à semelhança de outros animais marinhos primitivos). Conchas Rijas terão protegido assim as Amonites de muitos dos seus predadores. Algumas atingiram mesmo os 4 metros de comprimento - os primeiros grandes animais do mundo - dominando os mares e oceanos. Porém, extinguiram-se (lamentavelmente) há cerca de 65 milhões de anos - ao mesmo tempo que os infelizes dinossauros...
A Terra em estado inicial e inexistente de Vida
A Terra de ontem, será a Terra do amanhã...?
Em 1609, o Astrónomo Johannes Kepler descobriu que os planetas faziam revoluções em torno do Sol em órbitas elípticas e não circulares e que, o Sol, ocupava um dos focos de cada eclipse. Esta descoberta foi formulada na sua lei do Movimento Planetário.
A Terra, tendo na sua distância média ao Sol de 149,60 km, o diâmetro equatorial de 12.750 km e a Massa de 5,97 vezes 10 elevados a 24 (para além da sua dinâmica de período sideral de 365,256 dias e rotação equatorial de 23,93 horas), sabe-se ainda que nada disto seria escrupulosamente orientado a nível cósmico se tal não houvesse a Lua, seu satélite-natural (que muitos já advogam não o ser de todo...) numa correlação insubstituível na existência de Vida na Terra!
A Lua, essa magistral vizinha planetária, oferecendo à Terra uma forte atracção gravitacional em extrema influência (e em particular, nos seus oceanos) dando inclusive origem às marés duas vezes por dia, é uma fonte inesgotável e, imprescindível, na criação de vida neste nosso planeta.
Apesar de serem quimicamente diferentes, pois hoje sabe-se da verdadeira origem da Lua não ter sido esventrada ou ejectada da Terra mas, por proveniência (e formação depois) de um corpo celeste maciço ter chocado tangencialmente com a Terra, que tal facto é explicado. E, por ter sido deflectido e vaporizado nesse seguimento, formando então a Lua através desse vasto manto, que esta se tornou indefectivelmente estéril em seus constituintes voláteis. Ou seja, apesar de poder ser uma quase «irmã» planetária, a Lua (em insinuação de sistema planetário duplo) em nada se parece com a Terra; pelo menos em criação de vida igual à nossa, pelo que até hoje dela se descobriu. Ou não...
A Evolução Humana mas também Espacial, é outra das orgânicas que se aflui mas por meios humanos e terrestres desta outra espécie terrena que dá pelo nome de: Humanidade; e, na qual, se têm investido e, induzido, centenas ou mesmo milhares de cientistas por todo o mundo: o «nosso» Mundo!
É sabido e conhecido (por orquestradas tecnologias modernas de sondas, satélites, telescópios e afins) que descobertas e revelações ao mundo quase diárias se desdobram na efectivação desta revolução científico-espacial que se tem vindo a cumular de êxitos nos últimos tempos. E isto, na descoberta de novos planetas não só do nosso sistema solar como de outros, ou seja, exoplanetas que a Kepler nos tem vindo ultimamente a presentear (desde os anos 90, para se ser mais exacto).
Está tudo em ebulição mental, inteligível e cientificamente acoplado de toda uma dinâmica conhecedora (e colonizadora!?) desses outros planetas que, mesmo sabendo-se ou reconhecendo-se da sua inexistência de vida - ou negação de poder conceber vida (como por exemplo, aqueles em que não há a mínima possibilidade de haver vida como nós humanos a conceptualizamos) também se induz que possam (um dia) transformar-se e eclodir em vida. Ou não. E estes, insanavelmente desprovidos de vida (iguais ou similares a milhares de outros) que se revelam em vagas oceânicas terríveis, ventos glaciares de chuva e de vidro, tempestades magnéticas e electromagnéticas incomensuráveis, actividade vulcânica impressionável de planetas que se exibem como autênticas tochas-ardentes (ou inversamente glaciais) - ou ainda outros que a Kepler descobriu em que se regista à superfície outros vários elementos tão fantásticos quanto estranhos, tais como o planeta do «Diamante», o de «Vidro» e tantos outros... numa profusão exoplanetária inacreditável!
Mas, no meio disto tudo, ainda há esperança, pois existem milhares de planetas iguais ou muito semelhantes à Terra, nos quais poderá indubitavelmenet haver vida! E essa esperança, é a de todos nós, em génese efectiva de recrudescimento - e evolução - pois que o Homem precisa disso como pão para a boca para se sustentar ou se sustentabilizar nos próximos tempos, se acaso a Terra perecer ou for alvo de alguma outra tragédia planetária...
Que os deuses nos deixem viver em paz, o grande-Uno do Universo (ou Universos) nos deixe igualmente ser felizes e reprodutivos neste ou noutros planetas, pois que o Homem ascende a mais, pode, e sente mais, se o deixarem...
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