Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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quinta-feira, 15 de maio de 2014
A Mística de Stonehenge
Stonehenge - Condado de Wiltshire Sul de Inglaterra
Terá Stonehenge sido um templo, um Observatório Astronómico - ou talvez até - uma oferenda, um presente dado pelos seres extraterrestres inteligentes aos seres humanos...? Que segredos e poderes nos encerra Stonehenge em que, visto de cima - em observação aérea - se constata a sua configuração circular, assaz original mas, coincidente na forma e na dimensão, nas evidências deixadas no solo e no terreno por supostas naves espaciais? Serão coordenadas terrestres para esses visitantes? Ou algo mais que ainda não sabemos no seu todo?
Stonehenge - O Templo Místico
No condado de Wiltshire, no Sul de Inglaterra - e no meio de uma vasta planície - uma solitária construção de pedra, denominada Stonehenge, atrai de igual modo turistas e cientistas.
Detalhes acerca da história da sua construção têm vindo a ser descobertos, mas até hoje ninguém pode afirmar com toda a certeza, por que razão Stonehenge foi sequer construído. Em geral pouco se sabe acerca da finalidade de tais construções megalíticas, que de resto não existem apenas em Stonehenge.
Numa coisa, porém, os arqueólogos estão de acordo: as fundações para este fascinante monumento de pedra foram lançadas há mais de 5000 anos - muito antes das pirâmides do Egipto.
Pesquisa, rumo ao Objectivo
Pesquisas realizadas segundo o método de datação pelo radiocarbono - um processo de datação de objectos de origem orgânica - confirmaram a vetusta idade de Stonehenge.
No decurso dessas investigações foi também possível distinguir a existência de diversas fases de construção.
1500 Anos de Construção
A primeira fase remonta a 3000 a. C. - altura em que terá sido erguida uma espécie de talude circular - uma vala pontuada por 56 buracos - as covas de Aubrey e um menir - hoje conhecido como Heel Stone.
Esse conjunto representava a entrada para o local. Por volta de 2100 a. C., e por razões que hoje se desconhecem, esta área de acesso sofreu alterações. Vieram blocos de pedra dos montes Preseli, blocos esses que foram dispostos em redor de dois círculos concêntricos no interior do talude, também ele circular.
Numa terceira fase de construção, que terá ocorrido pouco depois, mestres-de-obras cujas origens desconhecemos até aos dias de hoje, continuaram assim a trazer blocos de pedra para o local. Essa pedra foi então utilizada para dar forma aos famosos trílitos (conjuntos de três pedras).
O Formato de Ferradura
Cerca de 1900 a. C., o centro deste local sagrado passou a ser assinalado por um conjunto de 5 trílitos semelhantes a portais de pedra e, dispostos em forma de ferradura. Em seu redor reunia-se um anel de pedra constituído por 30 monólitos de grés na vertical, ligados por lajes horizontais.
Só numa quarta fase de construção, por volta de 1500 a. C., é que Stonehenge adoptou o aspecto que actualmente apresenta: foi então que, na parte interior do recinto em forma de ferradura, foi então erigido o altar central - em torno do qual se vieram a colocar mais pedras individuais, dispostas em ferradura.
Até hoje ninguém conseguiu explicar como foi que, os construtores de outrora, puderam erguer os gigantescos blocos de pedra ou como terão os blocos horizontais sido assentes com tamanha exactidão nas juntas previstas. Em todo o caso, o povo de Stonehenge deve ter tido conhecimento de engenharia francamente admiráveis - ou talvez - como alguns místicos defendem, tenha beneficiado da ajuda de alguém com capacidades extraordinárias...à semelhança da Ilha de Páscoa, Nan Madol e outros casos geo-estratégicos similares por todo o globo terrestre.
Templo ou Observatório?
Os visitantes de Stonehenge deparam-se hoje com o pouco que resta desta assombrosa construção. Daí, as muitas interrogações: Como foram transportados até Wiltshire esses imensos blocos de pedra que pesam de 12 a 25 toneladas? Que técnicas terão sido verificadas no terreno - com o auxílio de qualquer espécie de gruas que só na actualidade existem - ou outra qualquer tecnologia superior, supõe-se, que tenha em locomoção e construção sido edificado então? E com a ajuda de quem...?
Presume-se de que, a maioria das pedras, haja sido levada de jangada desde os montes Preseli ao longo da costa do País de Gales e, em redor desta, até ao rio Avon - de onde seria transportada até ao local de destino. O rio Avon passa a apenas 3,2 quilómetros de Stonehenge. Mas terá sido efectivamente assim...?
Qual a Finalidade de Stonehenge?
John Aubrey, um investigador da Antiguidade que viveu no século XVII, via neste local místico uma simples igreja de paróquia, ao passo que o seu contemporâneo Inigo Jones julgava poder entrever naquele conjunto de pedras, os traços de um templo romano. Muitos outros acharam que o amontoado de pedras mais não seria que, um simples marco geográfico.
William Stukeley, que também se dedicou ao estudo da Antiguidade no século XVIII, defendeu a opinião, que ainda hoje goza de grande aceitação, de que Stonehenge fora um templo de druidas.
Hoje em dia, a maioria dos investigadores partilha das ideias do astrónomo Klaus Meisenheimer, do Max-Planck-Institut de Heidelberga. Este, é da opinião que a construção megalítica servia como observatório astronómico pré-histórico, chegando mesmo a afirmar que Stonhenge constituía um «relógio de eclipses, capaz de prever com precisão os eclipses do Sol e da Lua».
A Magia dos Druidas
Todos os anos, por alturas do solstício de Verão - na madrugada entre o dia 21 e o dia 22 de Junho - milhares de pessoas observam o nascer do Sol sobre Stonehenge. Nesse dia, ele passa exactamente acima de Hell stone (e de uma outra que já lá não existe). Jovens pseudo-druidas envoltos em vestes brancas, clamam e cantam: "Ergue-te no alto, ó Sol! Afasta com a tua luz brilhante as trevas da noite!"
Na sua qualidade de sacerdotes dos Celtas, os druidas tinham funções não apenas religiosas, como também operavam curas e cumpriam tarefas mais místicas - como a prática da adivinhação, a astrologia e a interpretação de sonhos - possuindo assim uma ligação especial ao Céu e, à Natureza.
Por muito impressionante que este espectáculo possa ser actualmente, não foram com certeza os druidas que construíram Stonehenge. Só 2000 anos depois de o recinto ficar pronto, é que eles, os druidas, entram em cena: possivelmente os druidas terão descoberto em Stonehenge, um templo ideal para o cumprimento dos seus rituais , para além de reconhecerem as suas potencialidades astronómicas.
Fosse qual fosse o intuito dos seus construtores em Stonehenge, uma simples apreciação da magnitude dos esforços envolvidos na sua criação, revela-nos a enorme importância que deve ter tido. Fossem os seus objectivos religiosos ou astronómicos, o certo é que os construtores dispunham de admiráveis conhecimentos e, de uma prática arquitectónica aperfeiçoada. Terão sido sequer humanos? Terão sido auxiliados e incentivados assim por seres inteligentes, externos ao planeta Terra? Seres extraterrestres? - Eis aqui um enigmático e intrincado segredo que, o círculo de pedras de Wiltshire, não revelou até aos nossos dias. Ainda...
Um Eterno Enigma
O grande Imperador Romano Júlio César, por ocasião das suas campanhas pelas Ilhas Britânicas entre 55 e 54 a. C., aventou a hipótese de uma ligação entre Stonehenge e, os rituais dos druidas - os sacerdotes Celtas que ele encarava como «homens eruditos, abertos a discussões sobre as estrelas e os seus trajectos e, sobre a grandeza do Universo».
Historiadores posteriores não chegaram a estabelecer qualquer ligação entre os Celtas e, os círculos de pedras. Do mesmo modo, não é possível reunir provas que apontem para a intervenção ou influência de outras culturas - como a dos Hindus ou a dos Maias - nem tão-pouco de qualquer ajuda por parte de visitantes de outras paragens do Universo.
Para os radiestesistas, indivíduos dotados de particular sensibilidade e capazes de reagir às energias subtis, circundantes. Stonehenge, é um local bastante importante, onde com os seus pêndulos ou varas de rabdomante, conseguem assim medir poderosas correntes de energia. Defendem, aliás, que este fenómeno energético foi a principal motivação para os antigos construtores do complexo. De acordo com os radiestesistas, o enigmático monumento que é Stonehenge, constitui um ponto de confluência de energias espirituais.
Em Honra dos Construtores
Na Primavera do ano 2000, reuniram-se 40 arqueólogos amadores ingleses em torno de uma pedra de 3 toneladas de peso, com vista a puxá-la em cima de uma espécie de trenó, feito com troncos de bétula.
Pretendiam transportá-la ao longo de uma distância de cerca de 400 quilómetros, dos montes Preseli, no País de Gales, até à cidade de Salisbury -perto da qual se encontra Stonehenge. Conseguiram avançar um quilómetro e meio através dos campos, após o que tiveram de descansar um dia inteiro.
Um ano mais tarde, por altura do solstício de Verão de 2001, a pedra chegou finalmente ao círculo mágico de Stonehenge. Este sudorífico empreendimento serve assim desta forma de exemplo, ao excessivo trabalho realizado pelos construtores deste local e de culto, que, numa altura em que para a maioria dos seres humanos a preocupação principal consistiria no esforço de sobrevivência, face a um ambiente inóspito, conseguiram criar uma obra que ainda nos nossos dias continua por igualar!
Só me resta então acrescentar de que: para além de todo o esforço hercúleo que aqui foi demonstrado - na actualidade pelos arqueólogos amadores - estes antigos construtores de outrora, auxiliados ou não por visitantes do Espaço, o certo é que deixaram para a posteridade uma excelente obra que, se acredita, tenha havido uma finalidade e função deveras importante. Observatório Astronómico ou outra qualquer função em correlação e coordenação terrestres - em interacção conjunta com o Céu (induz-se) - estes povos da Antiguidade nos tenham assim reportado uma outra realidade que ainda hoje se especula sem certezas radicais ou totais sobre essa mesma realidade. Para sempre ficará Stonehenge em assomo e...ostentação divina (ou estelar) do que aqui, um dia, algo ou alguém remeteu na Terra. A bem da verdade e da Humanidade, assim continue a ser pelas gerações futuras!
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