Estrelas/Corpos Celestes na Nebulosa de Oríon (Imagem captada pelo telescópio espacial Hubble)
Tal como a vida desponta no que conhecemos de uma flor a abrir as suas pétalas (na semelhança evolutiva de uma cavidade bipolar), a nebulosa abre-se, perdendo esta (natureza bipolar), restando os remanescentes do disco de acreção que, tal como a vida humana, atingindo depois a maturação, se dispersam (fotões), sendo projectados em direcção à Terra.
Será assim tão incoerente, inusitado ou mesmo incomparavelmente absurdo que o estabeleçamos em relação ao nascimento, ciclo ou processo de evolução humanos, no que o nascimento de uma estrela reporta em si...? Haverá no mundo estelar em jactos de matéria - ejectados por estrelas jovens (abrindo cavidades que se tornarão nebulosas de emissão) - essa mesma repercussão divina envolta em mistério e poeira, no que todos os corpos estelares exibem em si? Será lúdico, extemporâneo ou mesmo abstruso que nos coloquemos nessa igual ou idêntica dimensão jactante de matéria, energia e poder estelar à semelhança de todas as estrelas do Universo?
«A Star is Born...»
O Nascimento de uma Estrela
À medida que Nuvens Moleculares gigantes descrevem órbitas em trono do centro de uma galáxia, são arrastadas pelos campos magnéticos e gravitacionais.
A velocidade de deslocação das suas partículas constituintes depende da sua temperatura: quanto mais fria for a Nuvem, mais lento será o movimento das suas partículas!
As Partículas de Movimento Rápido resistem a colisões mútuas e, por isso, as estrelas só se podem formar em densos núcleos de Nuvens Frias. Tipicamente, essas nuvens estão apenas a 15 graus acima do zero absoluto. Periodicamente também, as nuvens começam a entrar em colapso.
Pensa-se então que, os mecanismos que disparam esses colapsos, são (ou possam ser), as colisões entre Nuvens Moleculares Gigantes ou...a entrada nos braços espirais das Galáxias.
Ambas as ocorrências provocam Ondas de Compressão no seio da nuvem que, por sua vez, fazem com que regiões isoladas se tornem tão densas que a Gravidade se sobrepõe a todos os outros processos, no que a Nuvem entra então em colapso.
Aglomerado Estelar NGC 6520/Nuvem escura Barnard 86
Corpos de Barnard
Essas regiões isoladas de alta densidade podem conter, muitas vezes, massa suficiente para criar várias centenas de estrelas de massa semelhante à do Sol!
Chamam-se Corpos de Barnard e surgem, não raras vezes, como efectivas regiões negras em frente das estrelas. Por vezes, inclusive, regiões com Nebulosas de Emissão atingem a densidade necessária e entram em colapso. Aparecem como «bolhas» arredondadas e negras no interior do gás brilhante.
A estas «bolhas» dá-se-lhes o nome de Glóbulos de Bok. Quando os corpos de Barnard e os glóbulos de Bok entram em colapso, regiões isoladas no seu interior também entram em colapso. Deste modo, a Nuvem fragmenta-se em muitas escalas diferentes. Sãos os colapsos em escala mais pequena que formam as estrelas.
Região Proto-Estrela
No centro das regiões em colapso cresce a concentração de matéria. Três quartos (3/4) dessa matéria estão assim na forma de gás hidrogénio.
A Matéria Restante compõe-se, quase toda, de hélio, com dois por cento (2%) de Elementos mais pesados. Essa região tem a denominação de: Proto-estrela e, à medida que a matéria se acumula à sua superfície, o gás fica tão comprimido que a temperatura começa a subir drasticamente.
O Aumento da Temperatura acelera o gás, criando assim maior pressão. Este processo equilibra gradualmente a atracção da gravidade e pára o processo de colapso da Proto-estrela. Quando mais matéria se acumula na Proto-estrela, em vez de provocar o seu colapso, comprime-se então ligeiramente. Este fenómeno faz aumentar ainda mais a temperatura.
Embora não esteja em curso qualquer processo nuclear no interior da Proto-estrela, esta ainda liberta energia proveniente da matéria que atinge a sua superfície. Essa Energia tem a forma de radiação, mas é rapidamente absorvida pela cobertura de poeira que cai na superfície da Proto-estrela.
Esta acção aquece a poeira, que volta então a irradiar a energia em Comprimentos de Onda Infravermelhos. A cobertura que rodeia uma Proto-estrela é muito grande; tipicamente, é 20 vezes maior que a totalidade do nosso Sistema Solar!
Nebulosa de Emissão na Constelação de Oríon
Imagens Fantásticas
A Primeira Estrela Infravermelha jovem conhecida foi detectada na região de formação de estrelas da Constelação de Oríon. Foi descoberta em 1967 por Eric Becklin e Gerry Neugebauer do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos da América, chamando-se hoje : corpo de Becklin-Neugebauer. No entanto, a Proto-estrela mais jovem situa-se na Constelação de Ofiúco ou Serpentário e recebeu o nome de VLA 1623, em virtude de ter sido descoberta pelo famoso Very Large Array. Pensa-se que tenha menos de 10.000 anos de idade...
O Telescópio Espacial Hubble tem efectuado imagens surpreendentes e de alta resolução, em cores falsas, da região de formação de Estrelas de Oríon. Emitindo hidrogénio, oxigénio e enxofre ionizados (que surgem respectivamente a verde, azul e vermelho) não raras vezes nos encanta tal a sua espectacularidade; por outras que igualmente vamos observando como é o caso desta nebulosa de Emissão em Oríon acima representada.
É comum detectar-se nestas imagens, jactos de matéria a serem ejectados por estrelas jovens, sendo que essa matéria abre assim uma cavidade que se tornará seguidamente uma Nebulosa de Emissão.
Em esquema mnemónico:
1 - Proto-estrela
2 - Forma-se Disco de Acreção
3 - Nebulosa de Reflexão completa
4 - Estrela jovem
5 - Disco de Acreção
6 - Cavidade evacuada
7 - Radiação dispersa pelas paredes da Cavidade
Estrelas muito jovens encontram-se muitas vezes no centro de Nebulosas Bipolares, que se podem formar quando Partículas Subatómicas e Radiação provenientes de estrelas jovens modelam formas do meio interestelar. Dividido por estádios, pode então definir-se:
No estádio 1: A Densidade da Matéria no centro de uma região em colapso aumenta por acreção. O impacte de matéria a cair na Proto-estrela central aquece o corpo e provoca libertação de energia. A energia também é produzida pela Fusão Nuclear de deutério, um isótopo de hidrogénio, a uma temperatura muito inferior à temperatura normal de Fusão do Hidrogénio. A Combustão do Deutério pode assim ajudar a criar o vento Proto-estelar que modela as cavidades bipolares.
No estádio 2: A Nebulosa Bipolar começa a tomar uma forma característica e desenvolve-se um Disco de Acreção em torno da Proto-estrela. Esta concentração de poeira actua então como uma barreira que interrompe a Radiação e...a fuga de Partículas Subatómicas ao longo do plano equatorial do jovem corpo estelar. Nas regiões polares, a Densidade da Matéria é mínima; a radiação escapa por aí.
No estádio 3: A Nebulosa está agora na maturidade e é prontamente detectável. Os Fotões escapam da Proto-estrela e viajam através das cavidades. Quando chocam com as paredes da cavidade, dispersam-se em todas as direcções. Alguns deles são mesmo projectados em direcção à Terra!
Pelo estudo da Polarização desta Luz, os Astrónomos estão em condições de deduzir muita informação acerca da...Estrela central!
Cinturão de Oríon
Influências Extraterrestres...?
Já muito se falou do complexo (ou talvez não...) alinhamento das pirâmides do Planalto de Gizé, no Egipto, em correspondência estelar e terrestre, do que na actualidade se reproduz em maiores conhecimentos. Da civilização dos Hopi às dos Antigos Egípcios, tudo já foi retratado e mesmo vasculhado até à exaustão, tanto por historiadores como por cientistas nas suas mais vastas pesquisas e investigações no que se correlaciona com esta dimensão das Três Marias (Alnitak, Alnilan e Mintaka, as três estrelas bem visíveis da constelação de Oríon) com o hipotético alinhamento das pirâmides.
Existe um facto indelével e mesmo assaz indestrutível nas mentes humanas e pensantes, sobre esta não-coincidência ou factor preponderante no que se relaciona com a constelação de Oríon e, as eventuais civilizações milenares ancestrais...na Terra! Daí, as muitas peregrinações arqueológicas efectuadas no terreno (no Egipto) iniciadas pelas investidas do famoso robô tecnológico «UPUAUT» que milagrosamente e devido ao seu alto índice tecnológico e de uma eficácia a toda a prova, nos reportou em toda a linha, o que eventualmente se escondia por detrás daquele exíguo túnel que confinava em várias paredes fechadas e depois (para estupefacção de muitos...) nos tais exuberantes filamentos de bronze que, muito provavelmente também, terão uma outra finalidade que não terrestre; ou seja, estelar!
E ainda que a Idade do Bronze tivesse acontecido posteriormente um milénio depois, a confusão generalizada instalou-se no meio dos estudiosos, no que se insta hoje, poder tratar-se de uma certa e poderosa instalação de origem extraterrestre para fins de captação, coordenação, configuração estelar de poder electromagnético em referência terrestre, se assim houvesse navegação estelar na Terra...
O Alinhamento das Pirâmides de Gizé em relação ao Cinturão de Oríon
A Filosofia da NASA
«Os Arquivos Antropológicos contêm muitos exemplos de sociedades, certas do seu lugar no Universo, as quais se desintegraram quando se associaram com sociedades previamente não familiares, expondo diferentes ideias e diferentes modos de vida.
Outros que sobreviveram a tal experiência, usualmente pagaram o preço da troca de valores e atitudes de comportamento...As consequências dessas Descobertas são presentemente imprevisíveis...
Se acaso Super-Inteligências forem descobertas, os resultados sociais serão imprevisíveis para todos os grupos, Cientistas e Engenheiros sentir-se-ão devastados pela descoberta de criaturas superiores!»
- Relatório Brookings, NASA -
Alinhamento da Grande Pirâmide com Sirius/Oríon
Em relação ao contraditório na analogia da NASA em face às referenciadas «descobertas», muito se tem falado e, especulado também, se acaso nos serão ou não nefastas essas descobertas - ou estas se realizarem e se não defraudarem - na evidência da existência dos seres ditos inteligentes.
Seja como for, há de facto a simulação técnica e de séria investigação arqueológico-científica sobre o que esta interligação estelar e terrestre se conduz em alinhamentos directos com as constelações do Cosmos. Sírius, como se sabe, situa-se na Constelação de Canis Majoris, representando no seu todo para os Egípcios, Ísis - a Mãe celeste, a Rainha do Céu e, a protectora da...Terra!
Oríon, representa Osíris - o senhor da Eternidade - uma divindade celestial que guarda em si muitos mistérios e segredos...dessa união (entre Ísis e Osíris) nasceria Hórus - o Falcão celeste, o senhor do Firmamento, o que reporta por si só, a grande magia ancestral de deuses na Terra.
Não sei se poderemos todos, como Humanidade que somos, extravasar essa nossa idiossincrasia humana com uma atitude ainda mais antropocêntrica do que as dos eminentes senhores da NASA. Respeito-os, ouço-os, admiro-os e chego mesmo a venerá-los, perante toda a dimensão tecnológica espacial que hoje exibem ao mundo; associados a outras entidades de estudo e investigação espacial, como é o caso da Agência Europeia Espacial (ESA). Mas não posso subscrever na íntegra (e igualmente no seu todo) todos os receios e aferições, nas incontáveis afirmações que a NASA exorta ao referir-se à descoberta de vida inteligente como um anátema ou uma insolúvel contribuição para o hipotético fim da Humanidade. Há que ter precauções sim, até pelo imenso temor ou mesmo medo que todos possuímos em nós sobre o desconhecido; contudo, não há que esconder a cabeça na areia ou como fingir que estas civilizações estelares não existem e muito menos nos visitam. Estiveram cá, estão cá (na Terra), e sempre estarão; para o bem ou para o mal!? Mas que, tal como a raça ou espécie humana e terrestre, nem todos serão amistosos ou de trato fácil. Todos nos recordamos - no passado recente ou no presente que atravessamos - das hediondas abduções que tantos testemunhos acolhe (e se recolhem pelo globo inteiro) sobre a violação mental, psíquica e cognitiva, para além das deflagrações físicas que se registam sempre em maior ou menor número, escala ou grau de nocividade no ser humano.
Será execração e não endeusamento, sabe-se. Mas nem todas as civilizações serão, porventura, beligerantes ou insurrectas (mesmo perante as suas próprias leis galácticas) de nos esventrarem, dissecarem ou analisarem até à extinção. Assim esperamos.
A Humanidade ascende ao conhecimento mas nunca, acredito, ao esmorecimento ou ao definhar da sua própria civilização, mesmo que estejamos a muitos milhares de anos-luz desse mesmo conhecimento tecnológico e espacial - ou interestelar - que muitos outros no Universo. Talvez um dia, descubramos o correcto vértice que nos conduzirá aos múltiplos portais do tempo e do espaço, sem espaço para nos esquecermos que também já fomos ignotos, pequenos e, impuras almas, por um engrandecimento evolutivo que no futuro nos diga: bem-hajam as descobertas! Bem-hajam as Estrelas do Céu, pois todos nós, Humanidade, assim igualmente o somos...
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