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quarta-feira, 29 de julho de 2015

A Era Interestelar III (Vida Extraterrestre)


Vida Inteligente no Universo (outras civilizações estelares)

Haverá razão para se temer a busca - e possível encontro - de vida inteligente no Universo? Sendo o telescópio espacial Kepler (da NASA), na actualidade, o grande emissor e mensageiro da existência de outros e novos mundos - na probabilidade (e capacidade) de suportar vida - que força de bloqueio é então essa, que não faz impulsionar o SETI (em maiores patrocínios e financiamento) para que tal venha a suceder com êxito? De que têm medo os cientistas...?

Reconhecendo-se que na nossa galáxia - a prestigiosa Via Láctea - possam existir dezenas de biliões de outros novos mundos, outras civilizações ou outras espécies de vida inteligente, qual o sentido em vector oposto na descoberta, comunicação e conexão entre o ser humano e esses extraterrestres?
Que receio é esse, tão indecoroso quanto incompreensível, na medida em que, para o Homem, já nada é tabu, utopia inviolável ou sequer selo lacrado como se de um santo graal estelar se tratasse...?

De que foge o Homem? Que escondem os Astrónomos? Que segredos possui a NASA, para nos não determinar que já os alcança, que já os conhece e que já entre si se relaciona, se conecta, interage e mesmo se imiscui - na Terra e fora desta - em troca de conhecimentos tecnológicos, em troca de algo ainda insuspeito ou desconhecido por todos nós...? Porque se infere que as altas instâncias estatais e militares do globo terrestre o sonegue, o omita (a essa verdade) e pior, o obscurantize, em tomadas de uma não-consciência que os faz resguardar de dizer a verdade ao mundo?

E que seres serão esses? Múltiplos, sem dúvida; multifacetados também de poderes e sentidos, corpos e espíritos - comuns ou não ao ser humano - mas que possuem (talvez...) idêntica e intrinsecamente, uma essência sua de eclética alma estelar, ainda que versátil ou heterogénia mas não tão diferente assim da nossa. Será...? Que outras almas serão estas? Que ADN possuem? Rirão, chorarão, sentirão saudade? Sentirão carinho, afecto e...amor? Serão solidários ou..ao invés de tudo isso, serão mercenários cósmicos, déspotas estelares que só nos querem escravizar, mutilar, extinguir ou simplesmente minimizar a uma ínfima escala planetária de menor significado e opção? Ou tudo isto nada mais será, do que o meu (e de resto o de todos os seres humanos na Terra), Medo, simples medo de sermos exterminados por uma inteligência tão superior - ou de supremacia galáctica e estelar - que venhamos a ter a certeza e a consciência de que nada somos no Universo? Será assim?

Serão estes seres descarnados de alma ou...apenas uns outros iguais num Universo que todos habitamos? Serão «eles» diferentes por essa razão, ou seremos nós, humanos, os desiguais que matam o seu semelhante, que estropiam os seus iguais, que devassam o seu planeta, e que nada mais resta do que, ao olharmo-nos ao espelho da escassa vida que compomos, nos retribui uma imagem de nós, à escala planetária e estelar, de sermos simplesmente...uma civilização menor num mundo inferior...será??? Teremos ainda salvação? E «eles» tê-la-ão também...?


Supervisão estelar sobre a Terra?

A «Guerra dos Mundos»
Em 1938, Orson Wells emitiu um dramático programa de rádio, numa adaptação do clássico de ficção científica de H. G. Wells na citada «A Guerra dos Mundos».
Adaptada para a América contemporânea, levou então muitos ouvintes a pensar que uma invasão marciana estava, na realidade, a ter lugar. Se fosse hoje e, à luz destes novos acontecimentos e conhecimentos actuais, como se reagiria...? Seria muito diferente do que se passou na década de 30 no século passado?

O radiotelescópio de Arecibo, situado numa cratera natural nas montanhas de Porto Rico, com um diâmetro de 305 metros foi empregue para pesquisar diferentes regiões do Céu - à medida que vão passando directamente sobre o telescópio.
Foi então transmitida uma mensagem, chamada «Mensagem Arecibo», transmitida para o espaço exterior em 1974 por um grupo de Astrónomos. O texto, em código binário, incluía informação tão diversificada como os números binários de 1 a 40; os números atómicos do hidrogénio, do carbono, do azoto, do oxigénio e do fósforo (cinco dos principais elementos que estão na base da vida na Terra) e outros pormenores do ADN; uma representação de um ser humano, a população da Terra e uma representação do Sistema Solar. Tê-la-ão ouvido ou observado...?


Planeta Kepler 4-52 (NASA)

Vida Extraterrestre
Os seres humanos sempre se interrogaram sobre se a Terra é o único lugar do Universo onde a vida se desenvolveu. Se as observações das nuvens moleculares gigantes resultarem na descoberta da existência aí de moléculas orgânicas (com carbono), então qualquer Sistema Solar de formação recente possui as substâncias químicas necessárias para que a vida se desenvolva. No entanto, a presença desses elementos básicos não constitui, por si só, garantia que a vida surja!
A História da Vida na Terra parece tão cheia de acontecimentos casuais que a probabilidade de o mesmo ocorrer noutros mundos parece altamente remota, segundo alguns cientistas. Mas será assim?

Para que vida semelhante à nossa se desenvolva, o planeta teria (e necessitaria) de se parecer com a Terra nas propriedades físicas, tais como a temperatura, a atmosfera e a insolação.
A recente e mui actual descoberta do planeta Kepler 4-52b vem provar isso mesmo, no que os cientistas advogam uma similaridade impressionante com o nosso planeta. Assim possa ser, de facto.
E, como tal, ressurgir uma nova esperança de conquista ou colonialismo, habitabilidade e reprodução (ainda que estas opções só venham a reproduzir-se daqui a muitos séculos, pela óbvia ineficácia tecnológica actual de nos deslocarmos a tantos e tantos anos luz de distância da Terra).

Tudo isto só será possível num planeta em órbita em redor de uma estrela semelhante ao Sol...o que até parece ser o caso da Kepler 4-52. O Sol, é uma estrela do tipo G2, mas uma estrela mais fria, do tipo K também poderá adequar-se, se o planeta em questão se encontrar mais próximo da estrela.
As Estrelas mais quentes, dos tipos A e F, também poderão ser capazes de proporcionar lares adequados a planetas que suportem vida, se estes se encontrarem mais afastados da estrela que...a Terra do Sol!

A detecção a partir da Terra de quaisquer desses planetas capazes de suportar a vida é extremamente difícil. Mas, com a evolução constante a que já nos habituámos, será certamente uma realidade a breve trecho; ainda que não neste século...ou estaremos errados? Provavelmente sim.
A Terra envia continuamente para o Espaço, emissões de rádio; talvez outros planetas façam o mesmo. Os Astrónomos não têm descurado certas emissões que são, por vezes, detectadas.

As Frequências de Rádio mais úteis situam-se num segmento do espectro de microndas chamado. «Janelas da Água». Nessa região do espectro, a absorção interestelar da radiação é mínima, assim como o é, a absorção atmosférica! O nome deriva de duas linhas espectrais contidas nesta região, uma de hidrogénio (símbolo químico H) e uma de hidróxilo (radical composto de oxigénio e de hidrogénio, OH). Se se reunirem mentalmente as duas, H e OH, temos dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio, H2O - que é a água). Nesta base, esta secção do espectro de microndas chama-se «janela da água».

Os Astrónomos da Terra têm feito ao longo destes anos algumas emissões deliberadas, assim como «emissões normais». A primeira foi dirigida para o enxame globular M 13, sendo enviada por meados de 1974, com o emprego da antena parabólica de 305 metros situada em Arecibo, Porto Rico. Esta mensagem, mesmo viajando à velocidade da luz em mera hipótese, levaria 24.000 anos a chegar ao seu destino, ou seja, ao M 13. Se esta nos fosse devolvida - ou uma resposta a essa mensagem nos fosse requerida - demoraria outros 24.000 anos a chegar.

Será que temos de esperar (subsequente e tragicamente) esses tais 48.000 anos de ida e volta para recebermos uma mensagem estelar? Ser-nos-à permitido - a mais curto prazo - ter a tecnologia eficaz (ou suficiente) para trocarmos galhardetes, mensagens e mesmo conhecimentos através do Espaço, entregando pessoalmente essas mensagens?
Há quem pense que sim; e em breve! É o caso de Seth Shostak, o proeminente Astrónomo que afirmou num simpósio da NASA - numa palestra apresentada na Universidade de Stanford nos Estados Unidos da América que: "Daqui a pouco de mais de duas décadas a Astronomia terá digitalizado Sistemas Estelares suficientes para descobrir sinais electromagnéticos da Vida Inteligente Extraterrestre! - ou seja, daqui a aproximadamente 40 anos, segundo o próprio!


Contactos com Civilizações Estelares

Contactos do Primeiro Grau para breve...?
Seth Shostak pensa efectivamente que sim. Como alto elemento do SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence Institute ) - Instituto de Investigação e Inteligência Extraterrestre - de Mountain View, na Califórnia (EUA) aferiu peremptoriamente: « A primeira detecção de vida extraterrestre inteligente chegará, provavelmente, no ano de 2040!»

Segundo Shostak, os Astrónomos destas décadas terão já digitalizado os Sistemas Estelares suficientes para descobrir sinais electromagnéticos alienígenas (ou extraterrestres). Ainda sob a sua incisiva ou convicta admissão sobre este tema, refere:
"Eu acho que vamos encontrar seres de outros planetas dentro de duas dezenas de anos, usando esse tipo de experiências." - Esta afirmação foi divulgada pelo próprio Seth Shostak a 6 de Fevereiro de 2014 (no ano transacto) durante um simpósio da NASA, designado «Innovative Advanced Concepts (NIAC) em palestra apresentada na Universidade de Stanford, nos EUA, como já foi referido.

O optimismo de Shostak é baseado, em parte, pelas fabulosas observações do telescópio espacial Kepler da NASA, que mostrou que a nossa Via Láctea está (provavelmente) repleta de mundos capazes de suportar a vida tal como a conhecemos! Segundo este eminente astrónomo e cientista do SETI, a capacidade de poder observar um número muito mais significativo de sistemas estelares, é o que de futuro fará a diferença para encontrar sinais!
"A questão é que, uma em cada cinco estrelas, tem pelo menos um planeta onde a vida possa existir. Essa, é uma percentagem fabulosamente grande, significando isso que, na nossa galáxia, possam existir dezenas de biliões de mundos semelhantes à Terra!" - reiterou Shostak.

O Início de tudo. Mas haverá continuação...?
Esta célebre pesquisa teve o seu início em 1960, quando o astrónomo Frank Drake examinou (e registou) duas estrelas como o Sol com uma antena de 26 metros em West Virginia, nos EUA.
Esses achados aumentaram consideravelmente (ao longo do último século), com os Astrónomos a aproveitar melhor os avanços significativos no sector electrónico e no da tecnologia digital.
O Financiamento neste processo revelou-se deveras complicado, sendo a partir de há décadas, um processo também algo moroso, árduo e nem sempre positivo, uma vez que os custos são muito elevados, dependendo-se de patrocínios ou investidores privados que queiram (e possam) efectuar estes vastos financiamentos nesta mesma causa.


Allen Telescope Array - telescópio Allen Array, do SETI (norte da Califórnia, EUA)

O Allen Telescope Array/Financiamento
Este espectacular telescópio - Allen Tellescope Array - do SETI, foi projectado para consistir de 350 radares de rádio, mas apenas 42 foram construídos até ao momento.
«A situação do financiamento atinge qualquer discussão sobre as actividades do SETI e seus cronogramas...» - terá exclamado algo consternado o eminente astrónomo Seth Shostak.
A estimativa prevista de Shostak em relação a 2040, dependerá em muito do financiamento contínuo do SETI, que está (presume-se) numa situação algo crítica, no momento. - Foi o que asseverou Shostak em entrevista dada à Space.com, Mesmo que consciente das dificuldades apresentadas em face a essa falta de investimentos, Shostak tenta não se mostrar desmotivado ou quebrado nos intentos de, num futuro a médio prazo, se voltar a trabalhar neste sentido na comunicação extraterrestre. Desejamos que tal se efectue e concretize, então.

Seth Shostak e a sua equipa - seus prestigiosos colegas - acreditam que, alguns desses mundos abriguem vida inteligente alienígena (ou extraterrestre), os quais desenvolveram a capacidade de enviar sinais electromagnéticos para o Cosmos.
Os Cientistas, na sua pesquisa e acção, estão efectivamente a desenvolver práticas que executam, apontando assim detectores de rádio para o Céu, na esperança nunca morta de se captar algo, algum som, alguma missiva ou pormenorizada mensagem, produzida e realizada pelos seres extraterrestres.

Desejamos sinceramente que isso seja uma realidade, para além da que já houve em mensagem cordata de identificação de códigos, siglas, símbolos ou representações do seu ADN, anatomia física e singularidades (ou particularidades) de vida extraterrestre.
Mesmo que esses símbolos (muitos deles) ainda nos sejam desconhecidos, é de certa forma racional e mesmo prioritário, que estejamos atentos ao que do Espaço nos chega, seja em códigos binários, seja em ilustrações mais ou menos identificáveis, sobre o que ainda não sorvemos completamente em diferenças estelares.

Existirão, porventura, muitas outras formas de vida no Universo (na óptica micro e macrocósmicas) de todo um sistema vigorante de microrganismos, elementos químicos, metais, água, gelos, atmosferas e um sem número de outras propriedades elementares à vida. Porque razão seríamos únicos então? Porque tomada de consciência macrocéfala (ou acéfala de todo...) nos permitimos coarctar essas outras dimensões, essas outras civilizações - além a Humanidade - além o todo de vários e diversos mundos ou além...essas próprias e divinas almas estelares que percorrem todo um ou mais Universos? Poderemos continuar a ser cegos, surdo e mudos, dentro ou fechados dessa nossa terrestre ostra microplanetária em face a esses outros mundos, a essa outras almas??? Penso que não.
E não devo estar errada. Afinal...somos todos almas de um ou mais Universos e só isso conta!

Desculpem (já quase me esquecia, o que é imperdoável!) muitos parabéns NASA, por mais um aniversário em 57 anos de vida espacial (na firme data de fundação a 29 de Julho de 1958). Que contem muitos mais - em solicitude cósmica de um futuro a cumprir - e, na verdadeira apoteose interestelar pelo avanço da Humanidade! Muitos parabéns NASA!

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