Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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segunda-feira, 27 de julho de 2015
A Era Interestelar I (Geometria do Universo)
A Complexa Geometria do Universo
«A mente que se abre a uma nova ideia, jamais voltará ao seu tamanho original.» - Albert Einstein -
Havendo os três cenários possíveis - Universo aberto, plano ou fechado (não sendo humanamente pensável ou de fácil aceitação que ainda haja outros), o Universo reportar-se-à de uma geometria algo complexa mas de racionalidade efectiva. Será que os Astrónomos, os Físicos, os Astrofísicos e todos os homens da Ciência estarão errados ao apenas explanar estas três possibilidades?
Imaginando que haja múltiplos Universos - nesta mesma correlação ou mesmo interacção entre eles - será viável ou consignável para a compreensão humana sobre tudo o que os rege? Será tudo um elaborado esquema matemático, geométrico - e de uma perfeição ímpar - que certa e determinada Fonte desenhou, escreveu, pontuou e expandiu como Deus-Uno, força inteligente e energia admirável?
Einstein tê-lo-à visionado ou simplesmente adquirido em leis da Física sem reconhecer a presença de Deus? Se assim fosse, porque razão Einstein o nomeia (a Deus), contrariando até a sua própria análise, quando afirma que: «Deus é a lei e o legislador do Universo!»
Estará Einstein certo, compactuando tudo numa cerebral e efectiva inteligência de Ser Supremo no Universo? Poderemos nós refutar tal afirmação de tão eminente cientista que tudo previu em descoberta realmente fantástica de um espaço-tempo além tudo o que supúnhamos? Terá o Universo um código tão secreto quanto intrincado (e indecifrável) ao qual o Homem jamais chegará?
Curvatura do espaço-tempo/Teoria da Relatividade Geral de Einstein
Geometria do Universo (Aberto, Plano ou Fechado)
A questão de saber a quantidade de massa que o Universo contém em uma influência directa no seu futuro último. Sabe-se, desde há muito, que o Universo está em expansão. Os Astrónomos interrogam-se agora sobre se essa expansão alguma vez terminará.
A resposta depende da quantidade de matéria do Universo e, daí, do total da Força de Gravidade nele contida. A presença de massa encurva o contínuo espaço-tempo.
Em muito grande escala, a Curvatura do Universo é determinada pela densidade média da matéria que contém, isto é, a massa média que um volume específico de espaço compreende.
A densidade média necessária para parar a expansão do Universo - denominada densidade crítica - é de apenas alguns átomos de hidrogénio por metro cúbico.
A relação entre a densidade média do Universo e a densidade crítica representa-se por: Ómega.
Um Universo em que Ómega seja inferior a 1, existirá e expandir-se-à para sempre, chamando-se assim um Universo Aberto; o seu contínuo espaço-tempo apresenta aquilo a que os Astrónomos chamam uma Curvatura Negativa.
Um Universo cuja expansão pare sob o efeito da gravidade, chama-se: Universo Fechado e, o espaço-tempo, tem uma Curvatura Positiva.
Existe também uma terceira possibilidade, designada Universo Plano. Ocorre se houver a matéria exacta para parar a expansão, mas só ao fim de um período de tempo infinito. As estimativas actuais apontam para uma densidade média do Universo igual à densidade crítica. Se assim for, o Universo é plano e...existirá para sempre! Sê-lo-à igualmente em todos os outros...?
Universo Fechado (esférico), Plano ou Aberto (hiperbólico)
1 - No cenário de um Universo Fechado (ou esférico), as linhas paralelas convergem. Se uma imagem-padrão for projectada numa esfera e depois planificada (como a nossa visão da esfera celeste), as extremidades da face ficam distendidas e o centro comprimido.
Este facto suporta a noção de que, num Universo Fechado, as galáxias longínquas pareceriam menos densas que as galáxias mais próximas.
2 - No cenário de um Universo Plano, as linhas paralelas permanecem paralelas para sempre e, uma distribuição regular da matéria por todo o Espaço surgiria então, aos nossos olhos, tal como é!
Esta situação hipotética, numa geometria plana, reflecte-se sem qualquer distorção. Esta geometria é confirmada por estudos do espaço profundo e a sua implicação é a de que, o Universo não é fechado - existindo assim para sempre; as galáxias continuarão a afastar-se, gradualmente, abrandando mas nunca parando.
3 - No cenário de um Universo Aberto, o espaço teria uma força hiperbólica, como uma espécie de sela. Nesta geometria, as linhas paralelas acabariam por divergir. se uma imagem dessa forma fosse projectada numa superfície plana, apresentaria distorções em direcções opostas às distorções da esfera. O centro da imagem surge ampliada e as extremidades comprimidas.
Isto quereria dizer que, as galáxias distantes, surgiriam mais densas que as galáxias mais próximas.
Geometria de espaço-tempo/buracos de minhoca (ou verme) entre Universos?
«O ser humano na vivência a si mesmo, faz seus pensamentos como algo separado do resto do Universo numa espécie de ilusão de óptica da sua consciência. E essa ilusão, é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afecto por pessoas mais próximas.
A nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a Natureza (e o Universo), em sua beleza.
Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objectivo, mas lutar pela sua realização, já é por si só parte da nossa liberação e o alicerce da nossa segurança interior.»
- Albert Einstein -
Certezas e dúvidas...
Embora os Astrónomos possuam meios fiáveis de calcular a quantidade de matéria de uma estrela ou mesmo de uma galáxia, não é assim tão fácil ponderar toda a matéria do Universo.
Em vez disso, os Astrónomos investigam a Curvatura do Universo na nossa visão das galáxias distantes. Se o Espaço apresentasse uma curvatura negativa devido à força da gravidade, poderíamos então esperar que as Linhas Paralelas acabassem por convergir e, portanto, que a densidade das galáxias diminuísse à medida que olhássemos para mais longe.
Na realidade, os estudos do Céu profundo apresentam uma distribuição consistente de galáxias que aponta para uma Geometria Regular do Espaço. O estudo da densidade das galáxias longínquas também apoiam esta suposição; se o Universo fosse fechado, deveríamos esperar uma diminuição da densidade das galáxias distantes.
Viagens espaciais/interestelares
A Teoria da Relatividade de Einstein prediz matematicamente a existência de possíveis Buracos de Verme (ou minhoca), no que este, Albert Einstein e Nathan Rosen propuseram na existência de «pontes» através do espaço-tempo. Essas tais pontes de Einstein-Rosen ligam assim a pontos diferentes no espaço-tempo (teoricamente), criando um atalho que poderia reduzir o tempo de viagem e distância. No entanto, nada foi descoberto até ao momento.
Stephen Hawking o tão famoso Físico/Cosmólogo tão em voga na actualidade, rejeita esta possibilidade, sendo taxativo quanto à não permissão de viagens espaciais através desses buracos de minhoca. Tem-se especulado sobretudo, na hipótese desses buracos de minhoca (ou wormholes) não só se poderem conectar entre duas regiões distintas do Universo, como também (eventualmente) se poderiam conectar entre dois diferentes Universos. Contudo, o debate não cessa em relação a este e a muitos outros pontos similares em que se prevê - ou deseja futuramente - que o Homem tal alcance.
A tecnologia que se exibe no presente é ainda supostamente insuficiente (ou ineficiente) para se sonhar com estas viagens interestelares, no que se teria de aumentar ou fazer estabilizar um buraco de minhoca (ou verme), mesmo que estes pudessem ser vistos ou sumamente encontrados...
Os Cientistas continuam contudo, a explorar o conceito como um viável ou promissor método (em futuro próximo) de viagens no espaço estelar, com a esperança nunca morta (ou de fácil desistência) de que a tecnologia futura acabará por efectivar com sucesso essa premissa espacial.
O sonho comanda a vida e sempre que um Homem sonha, a vida avança; e por sua vez, toda a Humanidade alcança também. Que diria Einstein hoje, perante tantos avanços, tantos recuos, certezas e incertezas (algumas dúvidas também...) mas, com a inquestionável avença de um maior conhecimento e de uma maior esperança do que esta Nova Era Interestelar nos trouxe ao mundo? Que se prostraria a dizer ao ser humano perante toda esta larga e sua ambição de viagens interestelares? Ajudar-nos-ia com a sua inteligência de homem-génio que era...? Certamente!
Futuramente, viajaremos por estreitos buracos de minhoca (ou inversamente), por largos, larguíssimos corredores de uma sabedoria inextirpável que todos nós deveremos defender (ou saber defender) com unhas e dentes. Acredito nisso. Viajaremos sim. Um dia...quando esse Deus omnipotente, omnipresente ou omni qualquer coisa nos quiser deixar; ou permitir tal. Esse Deus ou...essa incognoscível energia suprema que tem vontade, força e será, porventura, a força de Todas as coisas. Se um dia o merecermos, talvez esse sonho se cumpra; talvez...
Esperemos então saudosos - e apaixonados - por esse algo que não conhecendo ainda, já tantas saudades nos deixou... e como é bom viajar...por entre as estrelas, as galáxias ou por este ou mais Universos que nos queiram em si aguardar. Sonhar é possível; viajar no Espaço, um dia...quem saberá se brevemente...?! A Humanidade aguardará pacientemente por isso, acredito também...
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