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sexta-feira, 31 de julho de 2015

ERRANTES - Carl Sagan 2014 (legendado) HD

Carl Sagan - A História de Tudo

A Era Interestelar V (Viagens Interestelares)


Ilustração de Nave Espacial do Futuro

Poderemos não alcançar Alfa do Centauro (pelo menos nos tempos mais próximos), mas orbitaremos e navegaremos no Cosmos mais além do que era suposto - ou do que pensávamos ser possível no anterior século. Mas, mesmo com avanços e maravilhosas descobertas tecnológicas que entretanto vamos conhecendo (e experimentando), será que o Homem viajará no Espaço à semelhança dos seus iguais hóspedes no Universo? Estaremos a dar um passo maior do que nos é concedido...?

Aventando-se a hipótese (até há pouco uma quimera ou algo inatingível), estar-se-à a confrontar as Leis da Física - por outras - como lide tauromáquica em que o Universo se deixe por nós esventrar?
Estaremos à altura? Saberemos tal comportar, suportar e manter...além o próprio conhecimento, sabedoria espacial ou inteligência rudimentar humana em face aos extremos, aos superiores e altíssimos interesses cósmicos? E estando, sabê-lo-emos intensificar e condignamente reassumi-lo nas futuras gerações da Humanidade que também se irão reclamar como um pouco de deuses que são?

Hoje, já nada é magia mas tecnologia. A Ciência e o Conhecimento, ambas impressionantes ferramentas do Homem, serão sempre, acredita-se, a melhor via para essas viagens interestelares; mas haverá mais (muito mais certamente) a eclodir, a coalescer ou a fazer-se sentir numa vida cosmológica e interestelar que será a Fonte de Tudo, na História de Tudo ou, simplesmente, essa outra parte que ainda não conhecemos? Onde fica Deus nisto tudo...? Existirá? Não existirá...? Será um ser supremo de máxima e inolvidável inteligência e aprumo no Universo? Haverão vários, em cada Universo que se obtém? Será um Único? Será O ser especial, O iluminado, O resplandecente...O Tudo, o que está acima de qualquer coisa, O (ou A) supracitada Força, Fonte ou extasiante sumidade cósmica que Tudo vê, que Tudo comanda, que Tudo organiza e estabelece no - ou nos Universos? Ou nada disso, muito para além do que pensamos e imaginamos ser (não ser algo conceptualizado em corpo físico, mental ou cognitivo) e ser...apenas...O Tudo!?


Ilustração de provável (ou hipotética) Nave espacial do Futuro

Viagens Interestelares
Ser-se menino toda a vida. Ser-se criança e sonhar-se com o Futuro; quem já não o fez...? Mas se o Futuro é mesmo hoje, no que compomos, estudando, investigando e experimentando novas leis, novas contrariedades no mundo da Física - ou naquele conhecimento havido do que rege o Universo - só nos basta mesmo acreditar que Tudo é possível! Se não tudo...quase tudo (na ambição humana).

A possibilidade de se viajar até estrelas distantes transformará (em breve, presume-se) a Astronomia de Ciência de observação em Ciência experimental. Os problemas que a viagem até às estrelas coloca, no entanto, são quase impossíveis de ultrapassar. Mas, a cada dia que passa, essa distância também se vê encurtada por experiências e práticas correntes que até aí eram insustentáveis ou inadmissíveis de acontecer. Veja-se o exemplo do agora EmDrive que está a revolucionar as hostes espaciais do globo em invenção britânica do senhor Roger Shawyer, mirabolante cientista que advogou uma nova causa e, uma nova forma de encarar as leis da Física.

Os Cientistas têm enviado para o Espaço diversas sondas para os planetas inseridos no nosso Sistema Solar, para além da famosa Kepler que nos está a surpreender pelo avolumar de planetas consistentes e muito semelhantes à Terra. Tudo isto, uma gloriosa inovação dos avanços do Homem em poucos anos. Tem-se assim desenvolvido corpos artificiais de movimento rápido nesse mesmo processo.
Em relação ás Estrelas, este processo insta-se (ou percepciona-se) muito mais complicado, uma vez que se torna quase impossível alcançar tais distâncias. Se estas sondas rumassem às estrelas, demorariam efectivamente muitos milhares de anos a lá chegar. Mas não nos desmotivemos; talvez lá chegaremos um dia...


Alfa Centauri (Alfa do Centauro) - a estrela mais brilhante da constelação de Centauro e uma das mais brilhantes, vista do planeta Terra (em Céu nocturno).

Alfa do Centauro A e B e Próxima
As distâncias que nos separam das estrelas são tão grandes que a luz proveniente da estrela mais próxima do Sol - um sistema triplo de estrelas chamado Alfa do Centauro A e B e Próxima do Centauro - leva mais de quatro anos e um quarto a chegar à Terra.
Visto que nada no Universo pode viajar a uma velocidade superior à da luz, parece que os tempos de viagem, até mesmo com as Naves Espaciais mais avançadas, serão provavelmente extremamente longos. Ou impossíveis de realizar, ante a perspectiva mortal dos astronautas envolvidos.

Por essa razão, os Astronautas do Futuro, podem ter de ser colocados em vida suspensa, no que já se fala - em experiências efectivas da NASA - de diversos testes aplicados sob a condição de animação sustentada na hibernação ou, mais especificamente, no isolamento hiperbárico dos corpos.
Esta suspensão dos corpos tendo outras vertentes, que muitos designam de «suspensão criónica» (ou criogénica) de sustentação vital em espécie de congelamento pode não ser a mais viável, no que outras experiências se vão determinando em cripta de isolamento hiperbárico, criando assim todos os dispositivos e estruturas afectas ao ser humano na sua estabilização e sustentação físicas e mentais.

Não se sabe (ainda) se tal será uma opção ou uma realidade em futuro próximo. Os riscos assumidos ainda são muitos e, a praticabilidade ou admissão de nada falhar...também. Não há certezas.
O Metabolismo dos seus corpos teria obviamente de ser desacelerado, de modo que ficariam inconscientes. Presume-se que rigorosos computadores os vigiariam, mantendo-os vivos (a esses seres astronautas de condição humana) - de modo a que os seus corpos envelhecessem lentamente. Passariam então muitos anos enquanto as Naves Espaciais viajariam para o seu destino em voo automático. O mais perto desta realidade que o ser humano chegou, foi através da saga brilhante a nível cinéfilo (com estrondoso êxito, refere-se) de: Alien, dos realizadores Ridley Scott, James Cameron e, Neill Blomkamp (o próximo a realizar a continuação de Alien, neste ano de 2015).
À chegada, a tripulação seria reanimada (ou ressuscitada). O método de viagem desta expedição tem o nome de: A Nave Acordada. Mas será efectivamente assim...?


Astronauta em Nave Espacial (ISS)

Geração de Astronautas no Espaço?
Outra possibilidade que se começa a colocar - não sem alguma polémica como é apanágio geral nestas situações de ética ou dever cívico, civil ou militar em dar a vida por causas maiores - de, a eventual tripulação seleccionada para o efeito, viver a bordo a sua vida normal, naquilo a que se chama: A Nave Geracional.

Mas será consubstancial que isso possa suceder sem haver, por lógica, tomada de consciência - e princípio humano deontológico - de uma vida sepulcral no Espaço? Por muitas dúvidas que isso nos deixe, haverá sempre quem queira ser herói ou ficar na História do Homem que atravessou mares e céus, estrelas e galáxias, para se poder firmar em nome, honra e glória póstumas, no seu maior feito como ser humano. Mas valerá a pensa? Não haverá riscos acrescidos nessa intemporal situação de vivência e eloquência espaciais em que, à medida que os Astronautas iriam envelhecendo - e morrendo - os seus filhos (nascidos, criados e inclusos nesse habitáculo espacial) os seguiriam, tomando conta da nave e prosseguindo essa missão? Não estariam a ser mais autómatos do que seres humanos...?

Interrogamo-nos sobre que consequências isso traria para essa comunidade no Espaço, bloqueada de emoções, sentidos e influências de se nunca ter sentido o ar que respiramos na Terra, o solo que pisamos (lembrem-se como é bom enterrar uns pés no meio dos grãos de areia ou nas águas puras dos mares...) e, o bronzear de um Sol ameno, o vento na face, os passeios à beira-mar ou ao pôr-do-sol e, se tudo isto não for puro romantismo, que dizer de um abraço ou de um amor que se faz a dois num espaço que é imenso mas, de uma coesa vida a dois, e não de um cubículo ou aposento espacial que se pactua e divide com outros. Que consequências mentais e, cognitivas, se poderia tirar daqui? Ou seremos todos heróis que esqueçamos as coisas boas que possuímos na Terra...?


Nave Espacial Star Wars (nave de ficção científica)

O Futuro, hoje!
Abstraindo-nos destas questões de índole introspectiva ou de uma maior consciência humana que, no fundo de nós, nos leva mais longe (sem misturar a heroicidade com o dever cumprido de se alcançar mais para a Humanidade), os cientistas continuam a procurar inventar e mesmo construir, qualquer sistema de propulsão capaz de atingir as estrelas - com vida humana lá dentro ou sem esta.

Os Foguetões Químicos como os que se utilizam no Vaivém Espacial, não têm ainda potência suficiente para atingir ou fornecer o impulso necessário para Viagens Interestelares. Alguns cientistas propuseram inclusive que, se detonassem bombas nucleares na retaguarda das Naves Espaciais, para as impulsionar. Uma outra ideia consistiu na utilização de «lasers» poderosos e, gigantescos espelhos colectores. Do mesmo modo que os barcos à vela usam as velas para recolher a força do vento, essas naves empregariam espelhos para recolher fotões de luz.
A Pressão de radiação dos Fotões faria então a propulsão da Nave Espacial! Por fim, foguetões impelidos pela Fusão Nuclear podiam aumentar exponencialmente a velocidade a que poderiam viajar pelo espaço sideral: desde 1/20.000 da velocidade da luz até a um décimo dessa velocidade.

Existem muitas outras ideias - altamente exóticas, rectifica-se - que se situam nas bordas da Moderna Física Teórica. Se o Universo é feito de muitas dimensões, das quais o ser humano apenas pode ter a percepção de três ou quatro, talvez se encontre então o tal atalho (buraco de minhoca ou verme) ou através de outras dimensões - se estas pudessem finalmente ser descobertas.
A Matemática desses Wormholes (buracos de minhoca) está ainda em processo de cálculos; contínuos e exaustivos por parte dos mais esclarecidos cientistas. Existindo estes (buracos de minhoca, verme ou wormholes em designação internacional) e podendo o ser humano ter acesso a eles, então talvez o Universo inteiro (ou mesmo outros Universos...) se tornem acessíveis para nós.

As possibilidades são-nos infinitas, tantas quantas as nossas esperanças de poder viajar através do tempo, por muito controverso ou inexequível que isso seja ou nos possa parecer nesta realidade presente. A Investigação continua, assim como os avanços de propulsão a frio ou outras medidas supersónicas de integração e viagem no Espaço.
Alguns Astrofísicos acreditam que o contínuo espaço-tempo, distorcido em redor de um Buraco Negro, constitui uma potencial máquina de viajar no tempo; todavia, as possibilidades práticas de explorar esta ideia (no que já se aferiu da imensa perigosidade ou elevados riscos que o ser humano se reverteria), exclui assim a probabilidade da sua utilização pelos humanos.


Outra nova Terra...? HD 219134b - Novo Planeta (rochoso) descoberto pela NASA

A Mais Recente Descoberta da NASA (o HD 219134b)
A NASA divulgou há somente algumas horas (no dia 30 de Julho de 2015), o que imparável e, admiravelmente, nos conduz a uma explosiva (no bom sentido da palavra) emulsão de planetas recém-descobertos. A NASA está mesmo de parabéns!

Este fantástico planeta rochoso extra-solar (ou extrassolar) mais próximo da Terra - e que na imagem se reproduz em ilustração representativa de como será - é muito maior do que o nosso planeta.
Este exoplaneta (assim designado por estar fora do nosso sistema solar), chamado de HD 219134b, está a 21 anos-luz da Terra, mas orbita muito perto da sua estrela para albergar vida (no sentido de hospedar vida). Este planeta rochoso pode ser visto directamente - ou com telescópios - sendo a sua estrela observável a olho nu (em Céu escuro), na constelação da Cassiopeia, próximo à estrela polar.

O Planeta HD 219134b foi inicialmente descoberto com o auxílio do instrumento Harps, do telescópio italiano Galileu, instalado nas Ilhas Canárias, em Espanha. É o planeta do sistema solar mais próximo da Terra a ser detectado em trânsito - a passar em frente da sua estrela - e, por isso, é um corpo celeste ideal para futuros estudos; principalmente para verificar se tem ou não atmosfera.
Se assim for, a sua composição química pode imprimir «uma assinatura» na luz da estrela observada, e será (eventualmente), um dos exoplanetas mais estudados e investigados nas próximas décadas, de acordo com o investigador e cientista Michael Werner da NASA.


O Maravilhoso Planeta HD 219134b

Desenvolvimentos sobre o HD 219134b
Usando o método da velocidade radial (velocidade de uma estrela ao longo da linha de vista de um observador), os Astrónomos calcularam que, o HD 219134b tem uma massa 4,5 maior do que o nosso maravilhoso (também) planeta Terra - demorando então três dias para completar uma volta em torno da sua estrela.

Posteriormente, os Astrónomos seguiram a «super-Terra» com o telescópio espacial Spitzer, da NASA, detectando assim a sua passagem em frente da sua estrela.
Os dados recolhidos por tão prestigioso telescópio - no registo da radiação infravermelha - revelaram criteriosamente que o tamanho do HD 219134b é 1,6 vezes maior do que a Terra!
Combinando o tamanho e a massa do exoplaneta, os Astrónomos chegaram à conclusão sobre a sua densidade, confirmando assim que se trata de um planeta rochoso...tal como a Terra!

A principal autora da Investigação, Ati Motalebi, do Observatório de Genebra, na Suíça, acredita que o HD 219134b será um dos alvos ideais (ou prioritários) para a elaboração de um estudo mais detalhado - ou pormenorizado - com o telescópio espacial James Webb (ainda em construção), cujo funcionamento se prevê para meados de 2018.

O Sistema Planetário ao qual pertence o exoplaneta agora anunciado, é formado por mais três planetas, mas estes, mais distantes da Terra. Dois deles são relativamente pequenos e não estão muito longe da sua estrela. Este trabalho, pesquisa e estudo, será futuramente publicado na revista científica Astronomy and Astrophysical (Astronomia e Astrofísica).
De acordo com a NASA, o planeta extra-solar mais próximo da Terra - o GJ 674b - está a 14,8 anos-luz do nosso belo e fantástico planeta azul, como Carl Sagan costumava dizer, neste «pequeno ponto azul...» mas que, idolatramos, até porque é o único (até agora) que nos dá as condições básicas de sobrevivência à vida humana. O Gj 674b ainda nos é desconhecido em composição, estrutura ou atmosfera; tal como muitos outros, mas o desejo de tal é imenso, assim como a esperança de virmos a conquistar terreno estelar que comprove a existência de vida nestes.

Que se poderá mais acrescentar ao Tudo que já foi dito? Novos planetas, novos mundos por adquirir em conhecimento e, provavelmente, em existência de vida civilizacional - ou noutras formas de vida completamente diferentes da nossa - mas que, ansiamos por conhecer; se isso nos não for trágico ou dissolvido em cataclismo planetário na nossa própria extinção.

A Humanidade faz um esforço titânico para se manter à tona desta quase presciência que o Deus-cósmico nos vai dando a conta gotas ou, em pequenas gotículas ou partículas subatómicas estelares de um imenso Universo em que todos estamos inseridos e, por vezes, mal resolvidos. Não é o caso da NASA, da ESA ou de outras tantas entidades espaciais terrestres que só almejam alcançar mais, saber mais, muito mais do que o que agora expomos; por muito que nos surpreenda ou saibamos o quão longe ainda estamos desse conhecimento total. Mas Tudo, será mesmo...Tudo?

Um Universo, múltiplos Universos envoltos nessa tão enigmática, profunda e exótica matéria escura que nos ampara, flecte e faz reproduzir à escala extraplanetária (e futuramente interestelar) numa longa viagem de rumo e retorno estelares - onde todos somos algo ou alguma coisa. Ou Tudo. Ou Nada. Mas Somos! Indiscutivelmente somos. E isso, é algo que não podemos nem devemos sonegar ou sequer esquecer, pois das migalhas se faz um pão; dos grãos de areia...um imenso areal ou deserto inimaginável; dos mares e oceanos, a fluidez incomensurável de outros planetas assim iguais em água e vida, nesse poderoso elemento que cria e recria a própria vida. Se viajaremos até às estrelas um dia...? Com certeza que sim, pois já lá estivemos e para lá iremos; um dia também! E o magnânimo e supra-fidelíssimo Deus de Tudo e Todos os Universos sabe disso, e acena-nos com essa verdade, na sua verdade. Será verdade...? Acreditemos que sim.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Carl Sagan - O Centro de Todas as Coisas - The Center of all Things (Leg...

A Era Interestelar IV (Evolução/Inovação)


A Lua - O nosso satélite natural (da Terra) no Universo

Já se sabe (ou supõe) que não somos a única civilização no Universo. Nem poderíamos ser. Mas poderemos sonhar com viagens à Lua em apenas quatro horas? Ou a Plutão (em 18 horas) como agora os cientistas assumem no que executam em experiências e desenvolvimentos nunca antes pensados? Será uma ignomínia estelar, ter-se a noção de que, fazendo o Homem parte de um Todo, também poderá neste intervir, inserir e mesmo colaborar com as altas esferas do Cosmos que, apesar de tudo, ainda nos consideram seus iguais? Ou isso é pura demagogia filosófica de alguns, que (inversamente) acreditam piamente que o ser humano é, antes de mais, o único ser inteligente no Universo?

Espantoso é o facto de, em pleno século XXI, ainda haver quem tal pense. É legítimo e aceitável, se tivermos em conta a respeitabilidade de certas crenças, de certas ideologias ou conceitos baseados na sua religiosidade. Mas não nos dará a Ciência respostas inexoráveis e mesmo indiscutíveis sobre a oposição desses pensamentos retrógrados ou, por vezes, ignorantes? Mas reflictamos: não é esta mesma Ciência - sob as irrefutáveis Leis da Física - que hoje também se questionam, perante inovações e invenções actuais que tudo põem em causa?

Stephen W. Hawking (novamente) apregoa nesse sentido: «Há uma diferença fundamental na Religião, que se baseia na autoridade; e na Ciência, que se baseia na observação e na razão. A Ciência vai ganhar porque...funciona!»
Mas estará Hawking totalmente certo? Teremos todas as respostas (inequívocas e assertivas), expondo toda a razão científica, toda a consciência racional nas coisas, solidificando - ou anulando - o mais pontificado vértice de um pensamento religioso e de Fé, no que por vezes também, a própria Ciência nos confunde, invertendo leis, contrariando estas?


O Homem conectado com o Universo

Evolução do Universo/leis da Física
Nos primeiros momentos do Big Bang, designado tempo de Plank, as leis da Física e as constantes universais estavam num estado de fluxo. Somente mais tarde é que se fixaram nas suas formas e valores actuais. Essas Leis da Física descrevem o modo como o Universo se comporta e, constantes como a velocidade da Luz, proporcionam as estruturas essenciais do lugar que habitamos.
Se o Universo tivesse uma Constante diferente da carga do electrão, as estrelas poderiam nunca ser capazes de efectuar a combustão de hidrogénio; se a proporção pela qual a Matéria excedeu a Antimatéria no primeiro segundo do Big Bang tivesse sido diferente, talvez não existisse qualquer matéria - ou existisse tanta - que já teria entrado em colapso há muito tempo.

Mesmo que as diferenças desse tipo nas Constantes tivesse permitido o surgimento do Universo e mesmo que tivesse permitido a evolução de várias formas de vida, essas formas poderiam muito bem ser completamente diferentes.
Se a Constante de Plank, que governa as interacções à escala quântica, fosse muito maior do que o valor real, até mesmo um corpo tão grande como uma pessoa poderia apresentar a dualidade onda-partícula e, ser capaz de se difractar através de uma porta da mesma forma como os electrões se difractam através de uma ranhura estreita.

Consciência/Conexão do Homem no Universo
São ainda muitas as perguntas que Astrónomos (e população em geral) costumam fazer, perante a dimensão da descoberta cosmológica ou mesmo da hipótese de vida estabelecida noutros planetas e noutros sistemas solares que não o nosso. Até mesmo os homens da Filosofia se interrogam, porque motivo surgiu um Universo criado deste modo para que os seres humanos se pudessem nele desenvolver. Estas questões que defendem que o Universo existe como existe porque, se não fosse assim, não estaríamos cá para o observar, tem gerado púlpitos de contestação massiva sobre uma teoria altamente controversa que tem a denominação de: princípio Cosmológico Antrópico.
Sobre esta mesma teoria (algo antropocêntrica, convenhamos), há ainda o tentáculo de pensamento narcisista, traduzido numa variante que determina que o Universo existe de modo a dar à raça ou espécie humana um lugar para viver. Algo muito discutível...sem dúvida!

Não é de admirar pois, que grande parte da população atenta ou conhecedora dos meandros astrofísicos e cosmológicos do Universo, consiga prontamente banir esta teoria quase egocêntrica e mal-formada de considerar que o ser humano é de facto um ser muito especial no Universo. Até pode ser, mas não será o único nem assim tão especial...
Daí que seja inevitável que haja um certo contraditório sobre esta teoria, no que muitas pessoas se insurgem (e opõem) sobre esta noção de que a espécie humana é especial, chamando a atenção para o modo tenaz como a vida encontra na Terra nichos...onde existir. Isto sugere que a vida irrompe onde surja a menor oportunidade de se conciliar e fazer evoluir (nascendo, crescendo e ramificando-se) - numa feliz e profícua ideia aplicada ao Universo inteiro!
Outros pensadores e cidadãos do mundo em boa consciência determinam que, o Universo pode não ser único e que inclusive, podem ter existido outros antes do Big Bang e que, para além disso, as Leis da Física como as conhecemos, são o resultado de um processo evolutivo que se prolongou por muitos ciclos!

Ainda mais polémico (ou talvez não) há uma outra teoria de invasão alienígena em teor panspérmico ou seja, na teoria da Panspermia Cósmica que se viu espalhar vida na Terra e fora desta (em diversos outros sistemas planetários e solares), resultando em vida evolutiva sim, mas de origens estelares. Disseminação ou propagação estelar em vida molecular e cromossómica, o certo é que a Humanidade aí está para o comprovar, mesmo que por certas teorias científicas ou religiosas o Homem se não dê por vencido sobre estas, no que se impõem ainda muitas outras questões e dúvidas.


O Universo será um...holograma?

Vida/Inteligência no Universo
Com o passar do tempo, o Universo desenvolve estruturas cada vez mais complexas. No nível mais simples encontram-se as partículas fundamentais, ou Quarks - as primeiras entidades que surgiram depois do Big Bang. No mais complexo encontram-se os seres inteligentes e as suas construções conceptuais (incluindo talvez a própria Ciência, a Arte e a Civilização).
Corpos complexos semelhantes não poderiam existir sem o surgimento de estruturas através de simples átomos, galáxias e estrelas, elementos mais pesados, moléculas, proteínas, formas simples de vida e mesmo vida mais organizada.
Algumas pessoas sustentam que, a evolução da inteligência é, portanto, tão natural como a produção de átomos e moléculas. Pode portanto a finalidade da inteligência consistir em modelar o Universo num lar perpétuo para si. Deste modo, a inteligência pode conceder a si própria todo o tempo necessário para explorar e compreender. Mesmo que a nossa civilização falhe, futuras civilizações podem conseguir tempo suficiente para explorar e, compreender,  a finalidade última (se é que existe), do Universo!

Em Esquema memorativo:
1 - Quarks
2 - Núcleo
3 - Átomos
4 - Moléculas simples
5 - Macromoléculas
6 - Organismos simples
7 - Organismos sociais

Nave Espacial (Star Trek - ficção científica)

Realidade ou Ficção Científica?
Quando a realidade ultrapassa a ficção científica abrindo assim caminhos interestelares, através de fantásticas e inacreditáveis descobertas que atentam mesmo contra as Leis da Física, estamos perante uma nova dimensão cósmica de tudo o que se possa pensar e erguer no Futuro.
Ou soerguer, se pensarmos que estas tecnologias altamente sofisticadas já nos foram um dia obsequiadas ou confrontadas com essa mesma realidade, segundo os teóricos dos Astronautas Antigos ou deuses Astronautas que povoaram a Terra.

As Invenções, as práticas que se alternam ou mesmo as leis que se colocam em questão, se se tiver em conta todas as transformações vigentes de cientistas e homens da razão (desde Astrónomos a Filósofos) que, a cada dia que passa, se vão consciencializando de outras realidades. Foi o caso do cientista britânico Roger Shawyer, que afirma eloquentemente (há já algum tempo...) ter encontrado o segredo do «Star Trek» ou velocidade Warp. Estaremos perante o novo Júlio Verne do século XXI...?

A Agência Espacial Norte-Americana (NASA) está já a testar esta invenção (com sucesso, presume-se), em que uma nova fonte de energia, revolucionária,  pode permitir à Nave Espacial - num futuro próximo - viajar para a Lua em apenas 4 horas! E isto, em vez dos extremos três dias que leva uma nave a percorrer a distância da Terra ao seu satélite natural e, provavelmente, a Marte. Neste caso, duas ou três semanas - em vez dos 7 longos meses.

Este novo dispositivo é composto o suficiente para caber numa mala de viagem, e mesmo poder continuar em navegação espacial por várias Eras - o equivalente a um surpreendente 450.000 milhas por hora, ou seja, 724 024 km por hora. Esta Invenção que alimenta assim as nossas esperanças em futuras e promissoras viagens no Espaço, tem a designação de: Unidade Electromagnética - ou EM Drive, sendo este alimentado por um dispositivo semelhante ao encontrado num forno de...microondas!
    
A Quântica (e controversa) «EM Drive» (ou EmDrive)

A Quebra das leis da Física/Inovação inimaginável
Roger Shawyer foi sujeito a um vaticínio mundial nada simpático, de quando a sua invenção foi por si exposta (há já algumas décadas) e, nesse contexto pessoal de génio da lâmpada ou professor Pardal da banda desenhada da Disney, o mundo o ridicularizou (e  estigmatizou) como eventual cientista lunático e sem credibilidade alguma, ante o que veio retratar a público. Lamenta-se o facto.
Todavia, esse mesmo mundo científico que o hostilizou e diminui ante a sua invenção inadmissível (segundo os mais eminentes cientistas da praça), começaram lenta e insidiosamente a tomar atenção nesta nova teoria de Shawyer. Havia já então quem a não subestimasse e mesmo fizesse evoluir e desenvolver - integrando inclusive, nos meandros da NASA.

Quebrando uma das básicas leis da Física que governam o Universo, os cientistas adversos a esta sua teoria e invenção, rejeitaram peremptoriamente esta (ao longo de muito tempo), afirmando mesmo, ser uma impossibilidade científica, o que Roger Shawyer defendia. Mas este, acirrado e convicto da sua invenção, asseveraria de que: «Esta regra, é a terceira lei de Sir Isaac Newton, no que se traduz de: se empurrarmos numa direcção, aceleramos no oposto.»

Na verdade, todos os motores do foguete (já elaborado), sendo activamente accionado e queimando combustível (para fora) e atrás dele, alimentará assim o ofício para a frente. Mas o EmDrive não usa um propulsor - este funciona através da conversão de energia eléctrica - a partir de painéis solares ou de um pequeno reactor nuclear a bordo - num impulso para a frente.
De acordo com alguns cientistas, é isto considerado o «Drive» impossível. Mas será mesmo?

O cepticismo, no entanto, não parou os direitos e, a pro-actividade (ou desenvolvimentos) de EmDrive, sendo comprada pela gigante Boeing e pelo Governo do Reino Unido que financia assim o desenvolvimento inicial das pioneiras e fantásticas ideias do senhor Shawyer - neste momento já aposentado mas revertendo-se como consultor de uma empresa britânica que está a continuar essa pesquisa.


Nave Espacial do Futuro?

A NASA e o Futuro Espacial
A agência espacial norte-americana (NASA) já realizou os primeiros testes com sucesso de  de um EmDrive num vácuo, recriando desta forma o vazio do espaço sideral.
 A opinião generalizada no mundo científico, é a de que esta Invenção do senhor Shawyer, será (eventualmente) e nos anos que se seguem, uma das mais maravilhosas invenções britânicas, através do EmDrive, o qual o mundo assistirá estupefacto ou simplesmente surpreendido em teor de uma evolução imparável da Humanidade!

O Novo Júlio Verne...? Sem dúvida!
«Não há nenhuma magia nisto. Ele está em total conformidade com as leis de Newton, Einstein ou Maxwell (Físico escocês). As pessoas precisam de entender o motor microondas e o seu funcionamento (o qual muitas pessoas não o fazem). Mas, a Física por detrás dele...é bastante simples.» - Estas, as palavras lúcidas e sinceras de Roger Shawyer.

Roger Shawyer explica também - em última analogia simplificada - que, o EmDrive acelera gradualmente, mas também continuamente, enquanto este se mantiver ligado à electricidade (através da energia solar ou nuclear).
Shawyer vai ainda mais longe (em seu raciocínio e dinâmica), ao explanar que, calculando que uma Sonda Interestelar levaria 10 anos para chegar a dois terços (2/3) da velocidade da luz, se prevê como praticamente o limite de quão rápido se poderia também (o ser humano) eventualmente viajar!

Viajar no Espaço. Viajar sem limites. Viajar no espaço e no tempo que nos fosse permitido em alegoria rápida e estrondosa sem nos volatilizarmos ou desintegrarmos a nível molecular, a nível subatómico (em micro ou nano-partículas que nem conhecemos em nós) ou quiçá, noutros elementos cósmicos, mas dos quais também fazemos parte desse Todo.

Sermos o centro de Tudo; sermos também nós, Humanidade, o Centro de Todas as Coisas e não só...«eles», que tão à frente e tão longínquos nos estão em esferas incomensuravelmente distantes e impensáveis. Será tão difícil assim de o conseguir, de o desejar e...de o sonhar?
Sonhar é possível, concretizar também; supostamente. Esta invenção do senhor Shawyer é um exemplo; um bom exemplo. Por certo haverá mais, muitos mais no nosso longo caminho terrestre que nos abre novas portas ao mundo; a outros mundos, a outras certezas, realidades ou verdades.

Ser Inovação, Evolução e Realização, é algo com que a Humanidade lida, luta e enceta desde tempos ancestrais até aos actuais desta Nova Era Interestelar. Saibamos então merecê-lo, conquistá-lo e usufruí-lo, na mais pura condição das coisas: o saber ser. Ser cósmico, ser estelar, ser do Universo - acima de Todas as Coisas! A Humanidade é Grande quanto maior for o seu sonho e o seu alcance; a sua dimensão estelar e, a sua alma divina por entre o Universo. Seria bom que o não esquecêssemos...

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Carl Sagan - Escuridão

A Era Interestelar III (Vida Extraterrestre)


Vida Inteligente no Universo (outras civilizações estelares)

Haverá razão para se temer a busca - e possível encontro - de vida inteligente no Universo? Sendo o telescópio espacial Kepler (da NASA), na actualidade, o grande emissor e mensageiro da existência de outros e novos mundos - na probabilidade (e capacidade) de suportar vida - que força de bloqueio é então essa, que não faz impulsionar o SETI (em maiores patrocínios e financiamento) para que tal venha a suceder com êxito? De que têm medo os cientistas...?

Reconhecendo-se que na nossa galáxia - a prestigiosa Via Láctea - possam existir dezenas de biliões de outros novos mundos, outras civilizações ou outras espécies de vida inteligente, qual o sentido em vector oposto na descoberta, comunicação e conexão entre o ser humano e esses extraterrestres?
Que receio é esse, tão indecoroso quanto incompreensível, na medida em que, para o Homem, já nada é tabu, utopia inviolável ou sequer selo lacrado como se de um santo graal estelar se tratasse...?

De que foge o Homem? Que escondem os Astrónomos? Que segredos possui a NASA, para nos não determinar que já os alcança, que já os conhece e que já entre si se relaciona, se conecta, interage e mesmo se imiscui - na Terra e fora desta - em troca de conhecimentos tecnológicos, em troca de algo ainda insuspeito ou desconhecido por todos nós...? Porque se infere que as altas instâncias estatais e militares do globo terrestre o sonegue, o omita (a essa verdade) e pior, o obscurantize, em tomadas de uma não-consciência que os faz resguardar de dizer a verdade ao mundo?

E que seres serão esses? Múltiplos, sem dúvida; multifacetados também de poderes e sentidos, corpos e espíritos - comuns ou não ao ser humano - mas que possuem (talvez...) idêntica e intrinsecamente, uma essência sua de eclética alma estelar, ainda que versátil ou heterogénia mas não tão diferente assim da nossa. Será...? Que outras almas serão estas? Que ADN possuem? Rirão, chorarão, sentirão saudade? Sentirão carinho, afecto e...amor? Serão solidários ou..ao invés de tudo isso, serão mercenários cósmicos, déspotas estelares que só nos querem escravizar, mutilar, extinguir ou simplesmente minimizar a uma ínfima escala planetária de menor significado e opção? Ou tudo isto nada mais será, do que o meu (e de resto o de todos os seres humanos na Terra), Medo, simples medo de sermos exterminados por uma inteligência tão superior - ou de supremacia galáctica e estelar - que venhamos a ter a certeza e a consciência de que nada somos no Universo? Será assim?

Serão estes seres descarnados de alma ou...apenas uns outros iguais num Universo que todos habitamos? Serão «eles» diferentes por essa razão, ou seremos nós, humanos, os desiguais que matam o seu semelhante, que estropiam os seus iguais, que devassam o seu planeta, e que nada mais resta do que, ao olharmo-nos ao espelho da escassa vida que compomos, nos retribui uma imagem de nós, à escala planetária e estelar, de sermos simplesmente...uma civilização menor num mundo inferior...será??? Teremos ainda salvação? E «eles» tê-la-ão também...?


Supervisão estelar sobre a Terra?

A «Guerra dos Mundos»
Em 1938, Orson Wells emitiu um dramático programa de rádio, numa adaptação do clássico de ficção científica de H. G. Wells na citada «A Guerra dos Mundos».
Adaptada para a América contemporânea, levou então muitos ouvintes a pensar que uma invasão marciana estava, na realidade, a ter lugar. Se fosse hoje e, à luz destes novos acontecimentos e conhecimentos actuais, como se reagiria...? Seria muito diferente do que se passou na década de 30 no século passado?

O radiotelescópio de Arecibo, situado numa cratera natural nas montanhas de Porto Rico, com um diâmetro de 305 metros foi empregue para pesquisar diferentes regiões do Céu - à medida que vão passando directamente sobre o telescópio.
Foi então transmitida uma mensagem, chamada «Mensagem Arecibo», transmitida para o espaço exterior em 1974 por um grupo de Astrónomos. O texto, em código binário, incluía informação tão diversificada como os números binários de 1 a 40; os números atómicos do hidrogénio, do carbono, do azoto, do oxigénio e do fósforo (cinco dos principais elementos que estão na base da vida na Terra) e outros pormenores do ADN; uma representação de um ser humano, a população da Terra e uma representação do Sistema Solar. Tê-la-ão ouvido ou observado...?


Planeta Kepler 4-52 (NASA)

Vida Extraterrestre
Os seres humanos sempre se interrogaram sobre se a Terra é o único lugar do Universo onde a vida se desenvolveu. Se as observações das nuvens moleculares gigantes resultarem na descoberta da existência aí de moléculas orgânicas (com carbono), então qualquer Sistema Solar de formação recente possui as substâncias químicas necessárias para que a vida se desenvolva. No entanto, a presença desses elementos básicos não constitui, por si só, garantia que a vida surja!
A História da Vida na Terra parece tão cheia de acontecimentos casuais que a probabilidade de o mesmo ocorrer noutros mundos parece altamente remota, segundo alguns cientistas. Mas será assim?

Para que vida semelhante à nossa se desenvolva, o planeta teria (e necessitaria) de se parecer com a Terra nas propriedades físicas, tais como a temperatura, a atmosfera e a insolação.
A recente e mui actual descoberta do planeta Kepler 4-52b vem provar isso mesmo, no que os cientistas advogam uma similaridade impressionante com o nosso planeta. Assim possa ser, de facto.
E, como tal, ressurgir uma nova esperança de conquista ou colonialismo, habitabilidade e reprodução (ainda que estas opções só venham a reproduzir-se daqui a muitos séculos, pela óbvia ineficácia tecnológica actual de nos deslocarmos a tantos e tantos anos luz de distância da Terra).

Tudo isto só será possível num planeta em órbita em redor de uma estrela semelhante ao Sol...o que até parece ser o caso da Kepler 4-52. O Sol, é uma estrela do tipo G2, mas uma estrela mais fria, do tipo K também poderá adequar-se, se o planeta em questão se encontrar mais próximo da estrela.
As Estrelas mais quentes, dos tipos A e F, também poderão ser capazes de proporcionar lares adequados a planetas que suportem vida, se estes se encontrarem mais afastados da estrela que...a Terra do Sol!

A detecção a partir da Terra de quaisquer desses planetas capazes de suportar a vida é extremamente difícil. Mas, com a evolução constante a que já nos habituámos, será certamente uma realidade a breve trecho; ainda que não neste século...ou estaremos errados? Provavelmente sim.
A Terra envia continuamente para o Espaço, emissões de rádio; talvez outros planetas façam o mesmo. Os Astrónomos não têm descurado certas emissões que são, por vezes, detectadas.

As Frequências de Rádio mais úteis situam-se num segmento do espectro de microndas chamado. «Janelas da Água». Nessa região do espectro, a absorção interestelar da radiação é mínima, assim como o é, a absorção atmosférica! O nome deriva de duas linhas espectrais contidas nesta região, uma de hidrogénio (símbolo químico H) e uma de hidróxilo (radical composto de oxigénio e de hidrogénio, OH). Se se reunirem mentalmente as duas, H e OH, temos dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio, H2O - que é a água). Nesta base, esta secção do espectro de microndas chama-se «janela da água».

Os Astrónomos da Terra têm feito ao longo destes anos algumas emissões deliberadas, assim como «emissões normais». A primeira foi dirigida para o enxame globular M 13, sendo enviada por meados de 1974, com o emprego da antena parabólica de 305 metros situada em Arecibo, Porto Rico. Esta mensagem, mesmo viajando à velocidade da luz em mera hipótese, levaria 24.000 anos a chegar ao seu destino, ou seja, ao M 13. Se esta nos fosse devolvida - ou uma resposta a essa mensagem nos fosse requerida - demoraria outros 24.000 anos a chegar.

Será que temos de esperar (subsequente e tragicamente) esses tais 48.000 anos de ida e volta para recebermos uma mensagem estelar? Ser-nos-à permitido - a mais curto prazo - ter a tecnologia eficaz (ou suficiente) para trocarmos galhardetes, mensagens e mesmo conhecimentos através do Espaço, entregando pessoalmente essas mensagens?
Há quem pense que sim; e em breve! É o caso de Seth Shostak, o proeminente Astrónomo que afirmou num simpósio da NASA - numa palestra apresentada na Universidade de Stanford nos Estados Unidos da América que: "Daqui a pouco de mais de duas décadas a Astronomia terá digitalizado Sistemas Estelares suficientes para descobrir sinais electromagnéticos da Vida Inteligente Extraterrestre! - ou seja, daqui a aproximadamente 40 anos, segundo o próprio!


Contactos com Civilizações Estelares

Contactos do Primeiro Grau para breve...?
Seth Shostak pensa efectivamente que sim. Como alto elemento do SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence Institute ) - Instituto de Investigação e Inteligência Extraterrestre - de Mountain View, na Califórnia (EUA) aferiu peremptoriamente: « A primeira detecção de vida extraterrestre inteligente chegará, provavelmente, no ano de 2040!»

Segundo Shostak, os Astrónomos destas décadas terão já digitalizado os Sistemas Estelares suficientes para descobrir sinais electromagnéticos alienígenas (ou extraterrestres). Ainda sob a sua incisiva ou convicta admissão sobre este tema, refere:
"Eu acho que vamos encontrar seres de outros planetas dentro de duas dezenas de anos, usando esse tipo de experiências." - Esta afirmação foi divulgada pelo próprio Seth Shostak a 6 de Fevereiro de 2014 (no ano transacto) durante um simpósio da NASA, designado «Innovative Advanced Concepts (NIAC) em palestra apresentada na Universidade de Stanford, nos EUA, como já foi referido.

O optimismo de Shostak é baseado, em parte, pelas fabulosas observações do telescópio espacial Kepler da NASA, que mostrou que a nossa Via Láctea está (provavelmente) repleta de mundos capazes de suportar a vida tal como a conhecemos! Segundo este eminente astrónomo e cientista do SETI, a capacidade de poder observar um número muito mais significativo de sistemas estelares, é o que de futuro fará a diferença para encontrar sinais!
"A questão é que, uma em cada cinco estrelas, tem pelo menos um planeta onde a vida possa existir. Essa, é uma percentagem fabulosamente grande, significando isso que, na nossa galáxia, possam existir dezenas de biliões de mundos semelhantes à Terra!" - reiterou Shostak.

O Início de tudo. Mas haverá continuação...?
Esta célebre pesquisa teve o seu início em 1960, quando o astrónomo Frank Drake examinou (e registou) duas estrelas como o Sol com uma antena de 26 metros em West Virginia, nos EUA.
Esses achados aumentaram consideravelmente (ao longo do último século), com os Astrónomos a aproveitar melhor os avanços significativos no sector electrónico e no da tecnologia digital.
O Financiamento neste processo revelou-se deveras complicado, sendo a partir de há décadas, um processo também algo moroso, árduo e nem sempre positivo, uma vez que os custos são muito elevados, dependendo-se de patrocínios ou investidores privados que queiram (e possam) efectuar estes vastos financiamentos nesta mesma causa.


Allen Telescope Array - telescópio Allen Array, do SETI (norte da Califórnia, EUA)

O Allen Telescope Array/Financiamento
Este espectacular telescópio - Allen Tellescope Array - do SETI, foi projectado para consistir de 350 radares de rádio, mas apenas 42 foram construídos até ao momento.
«A situação do financiamento atinge qualquer discussão sobre as actividades do SETI e seus cronogramas...» - terá exclamado algo consternado o eminente astrónomo Seth Shostak.
A estimativa prevista de Shostak em relação a 2040, dependerá em muito do financiamento contínuo do SETI, que está (presume-se) numa situação algo crítica, no momento. - Foi o que asseverou Shostak em entrevista dada à Space.com, Mesmo que consciente das dificuldades apresentadas em face a essa falta de investimentos, Shostak tenta não se mostrar desmotivado ou quebrado nos intentos de, num futuro a médio prazo, se voltar a trabalhar neste sentido na comunicação extraterrestre. Desejamos que tal se efectue e concretize, então.

Seth Shostak e a sua equipa - seus prestigiosos colegas - acreditam que, alguns desses mundos abriguem vida inteligente alienígena (ou extraterrestre), os quais desenvolveram a capacidade de enviar sinais electromagnéticos para o Cosmos.
Os Cientistas, na sua pesquisa e acção, estão efectivamente a desenvolver práticas que executam, apontando assim detectores de rádio para o Céu, na esperança nunca morta de se captar algo, algum som, alguma missiva ou pormenorizada mensagem, produzida e realizada pelos seres extraterrestres.

Desejamos sinceramente que isso seja uma realidade, para além da que já houve em mensagem cordata de identificação de códigos, siglas, símbolos ou representações do seu ADN, anatomia física e singularidades (ou particularidades) de vida extraterrestre.
Mesmo que esses símbolos (muitos deles) ainda nos sejam desconhecidos, é de certa forma racional e mesmo prioritário, que estejamos atentos ao que do Espaço nos chega, seja em códigos binários, seja em ilustrações mais ou menos identificáveis, sobre o que ainda não sorvemos completamente em diferenças estelares.

Existirão, porventura, muitas outras formas de vida no Universo (na óptica micro e macrocósmicas) de todo um sistema vigorante de microrganismos, elementos químicos, metais, água, gelos, atmosferas e um sem número de outras propriedades elementares à vida. Porque razão seríamos únicos então? Porque tomada de consciência macrocéfala (ou acéfala de todo...) nos permitimos coarctar essas outras dimensões, essas outras civilizações - além a Humanidade - além o todo de vários e diversos mundos ou além...essas próprias e divinas almas estelares que percorrem todo um ou mais Universos? Poderemos continuar a ser cegos, surdo e mudos, dentro ou fechados dessa nossa terrestre ostra microplanetária em face a esses outros mundos, a essa outras almas??? Penso que não.
E não devo estar errada. Afinal...somos todos almas de um ou mais Universos e só isso conta!

Desculpem (já quase me esquecia, o que é imperdoável!) muitos parabéns NASA, por mais um aniversário em 57 anos de vida espacial (na firme data de fundação a 29 de Julho de 1958). Que contem muitos mais - em solicitude cósmica de um futuro a cumprir - e, na verdadeira apoteose interestelar pelo avanço da Humanidade! Muitos parabéns NASA!

terça-feira, 28 de julho de 2015

Carl Sagan Humility (Humildade legendado)

A Era Interestelar II (Futuro do Universo)


Universo em luz, energia, matéria e Fonte Criadora

Luz. Energia (sem dúvida!) - até mesmo na imensurável matéria escura, provavelmente - numa contenda fantástica de planetas, estrelas, galáxias, buracos negros, wormholes e uma exorbitante quantidade de elementos químicos os quais (talvez) o Homem ainda não conheceu. E, por fim, aquela Fonte de criação de Todas as coisas. O Tudo e o Nada. Será mesmo isso que compõe o Universo? Ou...Universos? Serão infinitos? Será imparável a sua expansão? Colidirão algum dia?

Será egocêntrico afirmar-se que, portais de entrada (ou de possível circulação e conexão) existem entre dois Universos, entre dois vórtices e estes, se abrem e fecham ou simplesmente «existem» - mesmo que invisíveis ou detectáveis ao olho humano e ao de telescópios, sabendo nós o quanto isso nos iria fazer engrandecer a nível espacial? Ser-nos-ia um passo de gigante, mas hipoteticamente um passo fatal, se não soubéssemos conviver com tas dimensões, civilizações ou mesmo transmutações em viabilidades mágico-científicas de um teletransporte inimaginável. Desintegrar-nos-íamos. Ou não. Se os deuses ou seres inteligentes (superiores) nos auxiliassem nessa demanda. Será isso possível? Deixar-nos-à o Universo expandir assim em disseminação humana nessa miríade estelar incomensurável? Poderemos sonhar com esse Shangri-lá do Universo em paraíso nunca alcançado?

E havendo outros Universos, outras existências, outras Fontes de luz, energia, matéria e imatéria, chegaremos algum dia a esse mesmo conhecimento, no que nos reporta como pequenos neutrinos planetários, sob uma Ciência (e leis da Física) que o deixam de ser na importância devida ou na única razão substancial do Universo, perante outras realidades, perante outras verdades???


A mais bela miríade estelar do Universo

O Futuro a Longo Prazo...
Se o Universo for Plano ou Aberto, existirá provavelmente por um período infinito de tempo. Não quer dizer, porém, que os planetas, as estrelas e as galáxias também existam para sempre.
O Universo é governado pelas Leis da Física (como se sabe). Uma dessas leis - a segunda lei da termodinâmica - estipula que o calor flui de um corpo mais quente para um corpo mais frio. De modo que, quando ambos os corpos estão à mesma temperatura, o fluxo de calor pára; nunca pode fluir de um corpo frio para um corpo quente.

Todo o processo químico que tem lugar no Universo segue este princípio! Na realidade, as estrelas perdem lentamente calor para o Universo circundante e por isso...morrem. Antes disso acontecer, as estrelas no seio das galáxias, em número cada vez maior, aproximam-se muito mais umas das outras.
Em resultado disso, uma Estrela é ejectada da Galáxia, enquanto a outra mergulha na direcção das suas regiões centrais.

A Matéria do centro das Galáxias torna-se cada vez mais compacta e acaba por se formar um Buraco Negro com a massa de galáxias. Este mesmo processo repetir-se-à nos enxames de galáxias, porque algumas galáxias serão ejectadas e outras, mergulharão na direcção das regiões centrais. Deste modo, o Universo encher-se-à de buracos negros que conterão tanta matéria como os Enxames de Galáxias!


Buraco Negro/Radiação de Hawking

Radiação de Hawking
A matéria contida no seio desses Buracos Negros será reprocessada e regressará ao Universo através do processo de Radiação de Hawking.
Este é um processo pelo qual um par de partículas virtuais é criado precisamente no horizonte de acontecimentos de um Buraco Negro. Uma das partículas escapa, sonegando alguma da matéria ao buraco negro, ao passo que as outras caem. É como se a própria partícula que escapa tivesse vindo do interior do Buraco Negro, que gradualmente se evapora no Espaço!
Quanto mais pequeno for o Buraco Negro, tanto mais rapidamente se evapora. Esta evaporação pode ser mensurável na forma de...calor!

À medida que as Partículas escapam e a massa do Buraco Negro diminui, a sua temperatura sobe. Esta temperatura mais elevada faz com que mais partículas se escapem, diminuindo ainda mais a massa e aumentando a temperatura.
Por fim, nos últimos segundos, o Buraco Negro entrega a sua massa restante numa libertação cataclísmica  de energia equivalente à explosão de mil milhões de bombas de hidrogénio de uma megatonelada!

Por este processo (estrelas fundindo-se com buracos negros que depois se evaporam), num período de tempo suficientemente grande, o conteúdo total do Universo atinge o equilíbrio térmico. Quando isso acontecer, não haverá estrelas, planetas ou galáxias, mas somente um «mar» ténue de Partículas Subatómicas. Todas as partículas estarão então à mesma temperatura e não haverá quaisquer reacções. Se as reacções químicas já não ocorrem nesse universo, nada haverá pelo qual se possa avaliar a passagem do tempo. O Universo terá então morrido. A este conceito chama-se: Morte Térmica. Mas estarão os Astrónomos certos quanto a esta conclusão...?


Novo Big Bang/Big Crunch?

Universo sem Futuro (Fechado) ou novo Big Bang?
Se acaso se estiver perante a teoria e anuência de um Universo Fechado, a expansão abrandará e acabará por cessar, onde o Universo entrará inevitavelmente em colapso!
Os Enxames - e a seguir as galáxias individuais - fundir-se-ão. A radiação cósmica de fundo de Microndas aumentará a sua temperatura e o Espaço tornar-se-à tão quente que, as Estrelas, se evaporam! O Universo terá então regressado a condições que se assemelham muito às que existiam durante o Big Bang. Em vez de se expandir, no entanto, o Universo comprimir-se-à na direcção de um...Big Crunch (o Grande Colapso!)

Alguns Astrónomos aventaram a hipótese de o Big Crunch repetir com precisão as condições do Big Bang e assim, o Universo renascer.
O novo Universo, porém, pode ser muito diferente do nosso porque, as próprias Leis da Física, teriam de ser estabelecidas de novo nos primeiros instantes da expansão. Mas será que se passa efectivamente assim, o que agora se insta sobre este longo processo de Grande Colapso e depois o famoso Big Bang, ou estaremos enganados a esse respeito...?

A Quantidade de Matéria do Universo determina então o modo como o contínuo espaço-tempo é encurvado e, portanto, o futuro do Universo se determina.
Actualmente, muitas observações sugerem que o Universo é Plano. No entanto, as probabilidades de um Universo totalmente plano são tão remotas, que essas observações receberam o nome de: « O Problema do Universo Plano». Foi então proposto um certo «refinamento» da teoria ou rectificação mais consistente com o que se veio a saber sobre o Universo na já célebre teoria do Big Bang, de modo a explicá-lo mais concisamente. Chama-se Inflação, e defende que, depois do Big Bang, o Universo foi levado a expandir-se em proporções exponenciais. Assim, qualquer que seja a curvatura real do Universo, parecer-nos-á sempre plano.
Este fenómeno é semelhante ao modo como a Terra nos parece plana...apesar de, indefectivelmente, ser esférica! Só assim compreenderemos melhor (talvez) a verdadeira dimensão do Universo...

Em Esquema memorativo:
1 - Big Bang...
2 - Formação de Galáxias
3 - O Afastar das Galáxias
4 - As Galáxias diminuem de brilho à medida que as estrelas morrem
5 - Continuação da Separação das Galáxias
6 - As Galáxias atingem o seu afastamento máximo
7 - Aproximação das Galáxias
8 - As Galáxias começam a fundir-se...
9 - Big Crunch ou Grande Colapso!


Os «Atalhos» do Espaço/Buracos de Minhoca ou Verme (wormholes) nos Buracos Negros

A Existência dos «atalhos» nos Buracos Negros
Apesar do intenso debate à escala mundial que coloca defensores e opositores na existência destes «atalhos» ou buracos de minhoca (ou verme) em canais transportadores no espaço-tempo(e que porventura só alguns estelares conseguem fazer-se viajar), há que enunciar também - e sob essas mesmas leis da Física - que existem de facto certas soluções advindas da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein que o comprovam.

Estas soluções de teor Físico e Astrofísico sob a alçada da teoria de Einstein, relevam (ou permitem) a existência de Buracos Negros onde no centro (ou bocal) de cada um, é um buraco negro. No entanto, regista-se que, um Buraco Negro que ocorre naturalmente (formado pelo colapso e pela supernova de uma estrela), não é por si só suficiente para criar esse tal Buraco de Minhoca.

Os Buracos Negros podem ser esticados para tamanhos maiores (corroborando assim na teoria de expansão do Universo). Todavia, pesquisas recentes vieram demonstrar que um Buraco de Verme (ou minhoca, consoante soar melhor ou a explicação científica se coadunar com esta designação), contendo matéria «exótica», poderia permanecer aberto e, imutável, por longos período de tempo...

Essa Matéria Exótica não deve ser confundida com Matéria Escura ou Antimatéria, contendo densidade de energia negativa, assim como uma grande pressão negativa.
Tal matéria, só foi vista no comportamento de certos estados de vácuo como fonte da Teoria Quântica de Campos. Se uma fenda imbuída (ou contida) de matéria exótica suficiente for ocorrendo - natural mente ou artificialmente - pode, teoricamente, ser utilizada como método de envio de informação ou, para eventuais e futuros viajantes no Espaço!

Os Cientistas têm proclamado sobre esta temática alguns desenvolvimentos, no que consideram uma verdadeira hipótese - num futuro não tão imediato - mas de uma certa probabilidade de vir a suceder nos próximos séculos. Trabalha-se para isso.
Em relação ao que se explanou sobre a Matéria Exótica, há a referir que, embora a adição da matéria exótica de uma fenda pudesse estabilizar a tal ponto que o ser humano pudesse viajar em segurança através dela, haveria ainda (indubitavelmente) a possibilidade de que essa adição de matéria dita «normal», pudesse ser suficiente para desestabilizar o portal.

Os teóricos acumulam-se de razões para defender que esses vórtices existem de facto, nessas fendas atravessáveis - ou transponíveis - nesses portais ou nesses corredores de matéria ainda desconhecida, possam no fundo ser as vias certeiras de uma comunicação e, interacção estelares. Mas isso, é algo que nunca saberemos; ou pelo menos, nos tempos mais  próximos...


O Universo proveio de um imenso...Buraco Negro?

Métricas discutíveis...
Existindo inclusive uma complexa (e muito teórica também...) métrica do Buraco de Minhoca (verme ou wormhole) numa descrição geométrica do espaço-tempo de uma fenda ou efectivo buraco de minhoca (servindo como modelo teórico para essas viagens no tempo), os cientistas arrogam-se no direito de insistir nessa condição.
Stephen Hawking não o prevê nem o admite, elaborando por si, outras suas teorias...no entanto, na beleza impressionável de um ilimitado conhecimento que também este vai adquirindo (e mudando) ao longo do tempo, anui-se no seu direito de cidadão do mundo de requerer que Tudo (na sua teoria de Tudo) não possa efectivamente ( e existencialmente) estar tudo...junto ou coeso de uma só verdade.

O Universo provindo de outro...quadridimensional?
Cientistas canadenses, eminentes cosmólogos, afirmaram por meados de 2013 que, o Universo poderia ter sido formado pela explosão de um Buraco Negro, originado num «Universo maior» de quatro dimensões - o que refutaria a teoria do Big Bang, no que foi criteriosamente divulgado na revista científica «Nature» por voz do emissário Niayesh Afshardi, astrofísico do Instituto Perimeter da Física teórica em Waterloo. Assim sendo, aqui fica mais uma teoria, por sua vez esta quadridimensional, do que hipoteticamente o Universo (o nosso Universo) terá eclodido.

Desde a «Teoria de Tudo» de Stephen William Hawking ao «Nada existencial» de muitos outros cientistas, o Tudo e Nada, será assim tão incompreensível ou simplesmente a força matriz das coisas que se passam no Universo...? O que está para além do Tudo? O que está para além do...Nada? O que estará para além da matéria escura, exótica, energética (ou magnetizante) em pulsar de um coração cósmico, de um cérebro estelar, de um pensamento inteligente ou...de um Deus que o não é - mas será o que todos os Universos quiserem que seja - em Matriz Divina, Matriz Estelar que, desejamos nós Humanidade, antes de ter um Passado, seja um efectivo e consciente Presente; e mais do que isso...possa ascender a possuir em si, um inominável mas extraordinário Futuro que a todos neste ou noutros Universos possamos irradiar em luz, energia, matéria, corpo e alma, pois que tudo isso somos desde logo!

Com muita certeza disso, ainda que com muita humildade também, nós, os deste planeta Terra, seremos muito mais se o soubermos racionalizar, interiorizar e...no mais profundo de nós, guardar! A Humanidade é isto mesmo, o acreditar que somos todos Um, não uma só parte, não a soma de duas ou três partes, mas todas numa só - sendo mais, muito mais do que essa soma ou mesmo essa multiplicação estelar. E esta métrica (em verdadeira equação universal), é sonhadora, enigmática e talvez ainda não-descoberta, tão ou mais ambiciosa do que qualquer outra viagem no Espaço...onde teremos sempre, mas sempre, Futuro. E o Universo sabe disso...

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Carl Sagan - Planeta dos idiotas - Legendado

Como Nos Sabemos que o Universo é Plano

A Era Interestelar I (Geometria do Universo)


A Complexa Geometria do Universo

«A mente que se abre a uma nova ideia, jamais voltará ao seu tamanho original.» - Albert Einstein -

Havendo os três cenários possíveis - Universo aberto, plano ou fechado (não sendo humanamente pensável ou de fácil aceitação que ainda haja outros), o Universo reportar-se-à de uma geometria algo complexa mas de racionalidade efectiva. Será que os Astrónomos, os Físicos, os Astrofísicos e todos os homens da Ciência estarão errados ao apenas explanar estas três possibilidades?

Imaginando que haja múltiplos Universos - nesta mesma correlação ou mesmo interacção entre eles - será viável ou consignável para a compreensão humana sobre tudo o que os rege? Será tudo um elaborado esquema matemático, geométrico - e de uma perfeição ímpar - que certa e determinada Fonte desenhou, escreveu, pontuou e expandiu como Deus-Uno, força inteligente e energia admirável?

Einstein tê-lo-à visionado ou simplesmente adquirido em leis da Física sem reconhecer a presença de Deus? Se assim fosse, porque razão Einstein o nomeia (a Deus), contrariando até a sua própria análise, quando afirma que: «Deus é a lei e o legislador do Universo!»
Estará Einstein certo, compactuando tudo numa cerebral e efectiva inteligência de Ser Supremo no Universo? Poderemos nós refutar tal afirmação de tão eminente cientista que tudo previu em descoberta realmente fantástica de um espaço-tempo além tudo o que supúnhamos? Terá o Universo um código tão secreto quanto intrincado (e indecifrável) ao qual o Homem jamais chegará?


Curvatura do espaço-tempo/Teoria da Relatividade Geral de Einstein

Geometria do Universo (Aberto, Plano ou Fechado)
A questão de saber a quantidade de massa que o Universo contém em uma influência directa no seu futuro último. Sabe-se, desde há muito, que o Universo está em expansão. Os Astrónomos interrogam-se agora sobre se essa expansão alguma vez terminará.
A resposta depende da quantidade de matéria do Universo e, daí, do total da Força de Gravidade nele contida. A presença de massa encurva o contínuo espaço-tempo.
Em muito grande escala, a Curvatura do Universo é determinada pela densidade média da matéria que contém, isto é, a massa média que um volume específico de espaço compreende.
A densidade média necessária para parar a expansão do Universo - denominada densidade crítica - é de apenas alguns átomos de hidrogénio por metro cúbico.
A relação entre a densidade média do Universo e a densidade crítica representa-se por: Ómega.

Um Universo em que Ómega seja inferior a 1, existirá e expandir-se-à para sempre, chamando-se assim um Universo Aberto; o seu contínuo espaço-tempo apresenta aquilo a que os Astrónomos chamam uma Curvatura Negativa.
Um Universo cuja expansão pare sob o efeito da gravidade, chama-se: Universo Fechado e, o espaço-tempo, tem uma Curvatura Positiva.
Existe também uma terceira possibilidade, designada Universo Plano. Ocorre se houver a matéria exacta para parar a expansão, mas só ao fim de um período de tempo infinito. As estimativas actuais apontam para uma densidade média do Universo igual à densidade crítica. Se assim for, o Universo é plano e...existirá para sempre! Sê-lo-à igualmente em todos os outros...?


Universo Fechado (esférico), Plano ou Aberto (hiperbólico)

1 - No cenário de um Universo Fechado (ou esférico), as linhas paralelas convergem. Se uma imagem-padrão for projectada numa esfera e depois planificada (como a nossa visão da esfera celeste), as extremidades da face ficam distendidas e o centro comprimido.
Este facto suporta a noção de que, num Universo Fechado, as galáxias longínquas pareceriam menos densas que as galáxias mais próximas.

2 - No cenário de um Universo Plano, as linhas paralelas permanecem paralelas para sempre e, uma distribuição regular da matéria por todo o Espaço surgiria então, aos nossos olhos, tal como é!
Esta situação hipotética, numa geometria plana, reflecte-se sem qualquer distorção. Esta geometria é confirmada por estudos do espaço profundo e a sua implicação é a de que, o Universo não é fechado - existindo assim para sempre; as galáxias continuarão a afastar-se, gradualmente, abrandando mas nunca parando.

3 - No cenário de um Universo Aberto, o espaço teria uma força hiperbólica, como uma espécie de sela. Nesta geometria, as linhas paralelas acabariam por divergir. se uma imagem dessa forma fosse projectada numa superfície plana, apresentaria distorções em direcções opostas  às distorções da esfera. O centro da imagem surge ampliada e as extremidades comprimidas.
Isto quereria dizer que, as galáxias distantes, surgiriam mais densas que as galáxias mais próximas.


Geometria de espaço-tempo/buracos de minhoca (ou verme) entre Universos?

«O ser humano na vivência a si mesmo, faz seus pensamentos como algo separado do resto do Universo numa espécie de ilusão de óptica da sua consciência. E essa ilusão, é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afecto por pessoas mais próximas.
A nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a Natureza (e o Universo), em sua beleza.
Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objectivo, mas lutar pela sua realização, já é por si só parte da nossa liberação e o alicerce da nossa segurança interior.»
                                                                                             - Albert Einstein -

Certezas e dúvidas...
Embora os Astrónomos possuam meios fiáveis de calcular a quantidade de matéria de uma estrela ou mesmo de uma galáxia, não é assim tão fácil ponderar toda a matéria do Universo.
Em vez disso, os Astrónomos investigam a Curvatura do Universo na nossa visão das galáxias distantes. Se o Espaço apresentasse uma curvatura negativa devido à força da gravidade, poderíamos então esperar que as Linhas Paralelas acabassem por convergir e, portanto, que a densidade das galáxias diminuísse à medida que olhássemos para mais longe.
Na realidade, os estudos do Céu profundo apresentam uma distribuição consistente de galáxias que aponta para uma Geometria Regular do Espaço. O estudo da densidade das galáxias longínquas também apoiam esta suposição; se o Universo fosse fechado, deveríamos esperar uma diminuição da densidade das galáxias distantes.

Viagens espaciais/interestelares
A Teoria da Relatividade de Einstein prediz matematicamente a existência de possíveis Buracos de Verme (ou minhoca), no que este, Albert Einstein e Nathan Rosen propuseram na existência de «pontes» através do espaço-tempo. Essas tais pontes de Einstein-Rosen ligam assim a pontos diferentes no espaço-tempo (teoricamente), criando um atalho que poderia reduzir o tempo de viagem e distância. No entanto, nada foi descoberto até ao momento.

Stephen Hawking o tão famoso Físico/Cosmólogo tão em voga na actualidade, rejeita esta possibilidade, sendo taxativo quanto à não permissão de viagens espaciais através desses buracos de minhoca. Tem-se especulado sobretudo, na hipótese desses buracos de minhoca (ou wormholes) não só se poderem conectar entre duas regiões distintas do Universo, como também (eventualmente) se poderiam conectar entre dois diferentes Universos. Contudo, o debate não cessa em relação a este e a muitos outros pontos similares em que se prevê - ou deseja futuramente - que o Homem tal alcance.

A tecnologia que se exibe no presente é ainda supostamente insuficiente (ou ineficiente) para se sonhar com estas viagens interestelares, no que se teria de aumentar ou fazer estabilizar um buraco de minhoca (ou verme), mesmo que estes pudessem ser vistos ou sumamente encontrados...
Os Cientistas continuam contudo, a explorar o conceito como um viável ou promissor método (em futuro próximo) de viagens no espaço estelar, com a esperança nunca morta (ou de fácil desistência) de que a tecnologia futura acabará por efectivar com sucesso essa premissa espacial.

O sonho comanda a vida e sempre que um Homem sonha, a vida avança; e por sua vez, toda a Humanidade alcança também. Que diria Einstein hoje, perante tantos avanços, tantos recuos, certezas e incertezas (algumas dúvidas também...) mas, com a inquestionável avença de um maior conhecimento e de uma maior esperança do que esta Nova Era Interestelar nos trouxe ao mundo? Que se prostraria a dizer ao ser humano perante toda esta larga e sua ambição de viagens interestelares? Ajudar-nos-ia com a sua inteligência de homem-génio que era...? Certamente!

Futuramente, viajaremos por estreitos buracos de minhoca (ou inversamente), por largos, larguíssimos corredores de uma sabedoria inextirpável que todos nós deveremos defender (ou saber defender) com unhas e dentes. Acredito nisso. Viajaremos sim. Um dia...quando esse Deus omnipotente, omnipresente ou omni qualquer coisa nos quiser deixar; ou permitir tal. Esse Deus ou...essa incognoscível energia suprema que tem vontade, força e será, porventura, a força de Todas as coisas. Se um dia o merecermos, talvez esse sonho se cumpra; talvez...
Esperemos então saudosos - e apaixonados - por esse algo que não conhecendo ainda, já tantas saudades nos deixou... e como é bom viajar...por entre as estrelas, as galáxias ou por este ou mais Universos que nos queiram em si aguardar. Sonhar é possível; viajar no Espaço, um dia...quem saberá se brevemente...?! A Humanidade aguardará pacientemente por isso, acredito também...

quinta-feira, 23 de julho de 2015

A Outra Maravilhosa Terra



Planeta Kepler 4-52b (Imagem gentilmente cedida pela NASA/JPL-Caltech/T. Pyle

Poder-se-à sonhar com um outro mundo, respirando quase o mesmo ar, pisando quase o mesmo solo, ainda que este esteja a muitos e muitos anos-luz de distância da Terra...?

Haverá esta purificação de alma terrena (e terrestre), de nos considerarmos merecedores da disseminação de vida humana por todo um vasto território cósmico em exoplanetas - tão maravilhosos quanto inatingíveis - nessa incessante utopia de conquista estelar?

Sentiremos essa idêntica e frutuosa condição humana (um dia...) de nestes nos integrarmos, de nestes nos fazermos visitar, circundar e mesmo colonizar, caso essa vida nos seja possível em toda a plenitude, sem cometermos os mesmos erros que deixámos para trás?

O que hoje é um sonho...amanhá poderá ser um alcance, uma determinação, uma sistematização generalizada em pertença extraplanetária e, fazer da nossa Terra muitas outras; mas tal, ser-nos-à permitido ou concedido, além um aglomerado galáctico de ordem e lei (que não os vendo não quer dizer que não existam...) numa ordem universal cósmica que nos retraia desses mesmos intentos?

O Mais Recente e Famoso Planeta Kepler 4-52b
A informação foi oportuna e generosamente concedida pela NASA em divulgação pronta por voz do administrador associado John Grunsfeld - responsável pela análise dos dados recolhidos pelo telescópio Kepler.

A "Nova Terra" como foi carinhosamente chamada, teve como baptismo o nome de: Kepler 4-52b. Foi revelado ao mundo que o planeta Kepler 4-52b tem a mesma duração da Terra, estando há milhares de anos na «zona habitável» da sua estrela. Significando isso que, pode inclusive ter hospedado vida sobre a sua superfície num certo momento, podendo além disso, hospedá-la ainda. - Destaque afirmativo e convicto de Grunsfeld.
Os dados mostrados pelo telescópio apontam para que o planeta tenha mais de 6 biliões de anos de idade, recebendo 10% mais energia da sua estrela do que o nosso território. O seu tamanho é maior mas muito idêntico ao nosso, e o seu Sistema Solar percepciona-se extremamente similar ao nosso, também. As evidentes similaridades deste com a Terra indiciaram (e enunciariam desde logo) a tumultuada esperança de neste haver possibilidade de vida e, assim, por lógica e pensamento humano indelével, a composição futura de, um dia, neste se poder se instalar. Talvez daqui a uns séculos...

O Planeta Kepler 4-52b é, contudo, 60% maior do que o nosso planeta Terra, orbitando a estrela Kepler 4-52 - dados efectivos da NASA. Este maravilhoso exoplaneta possui efectivamente características muito similares à Terra (admitem os cientistas), orbitando respectivamente uma estrela muito semelhante ao nosso Sol!

Os Cientistas aventam a hipótese deste planeta poder ser eventualmente rochoso, embora a sua massa e composição ainda não tenham sido determinados. O Planeta Kepler 4-52b demora 365 dias para dar uma volta completa em redor da sua estrela (Kepler 452) - corpo astral que está a 1.400 anos-luz de distância da Terra.

Uma "Nova Terra"...ou mais uma miragem?
«É inspirador considerar que esse planeta já vive há 6 biliões de anos na área habitável dessa estrela...mais do que a Terra!
Isso é uma oportunidade substancial para a vida surgir. Devem existir todos os ingredientes e as condições necessárias para a vida existir neste planeta!» - Afirmou entusiasticamente Jon Jenkins, Chefe do grupo do Satélite-Kepler.

A busca de planetas similares à Terra, é uma das maiores aventuras na Pesquisa Espacial, embora já tenham sido detectados centenas de planetas do tamanho do nosso - e outros bem menores - os quais circulam em órbitas próximas demais às suas estrelas, para que haja água líquida na sua superfície. E daí, a suma probabilidade na existência de vida.
Em relação à Estrela, esta é um pouco mais velha que o nosso Sol (tem a bonita idade estelar de 1,5 bilião de anos a mais) no que detém a mesma temperatura, e é 20% mais brilhante, possuindo um diâmetro 10% maior!

Este prestigioso comunicado foi divulgado pela NASA através de Jon Jenkins, o chefe do projecto do satélite Kepler, aferindo ainda que, esta fantástica descoberta fornece assim uma excelente oportunidade de entender e, reflectir,  sobre o Ambiente em evolução na Terra!
Tudo isto foi extensivamente divulgado e publicado no "The Astronomical Journal", evocando ao mundo esta recente descoberta, reportando também a importância deste feito, no que já se conta  um aumento de planetas em número elevado (521) até à data, de exoplanetas descobertos pelo maravilhoso satélite Kepler!

Parabéns então ao famoso satélite Kepler (para além de todos os astrónomos e cientistas envolvidos nesta descoberta da «Nova Terra») e, ao recém descoberto planeta Kepler 4-52b que, por ser tão genuinamente similar à nossa amada Terra, nos comove por o saber igualmente tão distante.
Houvesse tecnologia apropriada e talvez o sonho pudesse ser já hoje uma realidade, mas, se o Futuro é já hoje também uma certeza, porque não sonhar com essa possibilidade...? A não ser que, interna ou externamente esse maravilhoso Kepler 4-52b seja já habitado por uma qualquer civilização (igual ou diferente de nós...) no que também nós, simples cidadãos terrestres, apenas tenhamos de constatar que nem sempre as felizes expectativas o possam ser, na sua totalidade ou finalidade...
A Humanidade é grande quando sonha em grande, e só por isso merece que o sonhe continue...que muitas Outras Maravilhosas Terras (planetárias e estelares) se façam sonhar em nós!

Como Funciona o Universo-buracos negros -episódio 2-pt 1

Uma nova teoria para explicar os buracos negros

Astrofísica Estelar XIII (Buracos Negros)


Imagem Ilustrativa de um Buraco Negro da Via Láctea (simulação)

Poderá estar correcta a teoria que define o nosso Universo dentro de um «buraco de verme» e este, por sua vez, incluso também dentro de um Buraco Negro, fazendo parte de um Universo muito maior? Existirão múltiplas situações idênticas por todo o Cosmos em que a teoria dos mundiversos (na extrapolada analogia de múltiplos universos) se repete por grande parte da comunidade científica que, a cada dia que passa, mais esta acumula e faz evoluir em maior e mais consistentes certezas?

Será aceitável - e mesmo considerável - que, à luz de todo o conhecimento actual na Humanidade, se estenda esse mesmo saber, essa mesma consciência científica e, humana, de estarmos perante uma incomensurável e infinita coesão de Universos, civilizações, dinâmicas de vida ou mesmo várias entidades estelares (deuses ou seres extremamente evoluídos) ou, tão-só, um único Deus que tudo «fabricou»? Ou vários...em aluimento desses tantos Universos?

Roçando uma certa verdade científica e, a ficção efabulada de uma certa magia também (no filme norte-americano «Interstellar», do realizador Christopher Nolan) - sendo a opinião dos críticos favorável a este - ressurgirá de futuro algo mais (ou ainda mais surpreendente), que nos venha elucidar sobre estes temíveis mas inolvidáveis Buracos Negros que tanto nos podem remeter para uma outra dimensão quanto nos podem levar ao «reino do nunca» em total incompreensão?

Buracos Negros
Um Colapsar é uma estrela que entrou em colapso porque a Fusão Nuclear deixou de ocorrer no seu núcleo. Alguns Colapsares tornam-se assim Anãs Brancas e estrelas de Neutrões; outros tornam-se Buracos Negros. A Massa de uma Estrela determina se esta se torna então uma Anã Branca, uma estrela de Neutrões ou...um inevitável e estrondoso Buraco Negro!

Os Buracos Negros são corpos que excederam um limite calculável para a matéria inerte, não produtora de energia, que é de cerca de 3,2 vezes a massa do Sol. Acima deste limiar, denominado Limite de Oppenheimer-Volkoff, a pressão de degenerescência bariónica, que faz com que os neutrões exerçam uma pressão que resiste à Força da Gravidade, já não consegue assim contrariar o Colapso da Estrela...devido à gravidade!

Quanto mais pequena se torna a Estrela...tanto maior é a Força da Gravidade à sua superfície! Quanto maior for a Gravidade superficial, tanto maior é a velocidade que seria necessária para escapar à estrela! À medida que a Estrela se torna cada vez mais pequena, a Velocidade de Escape aumenta até...atingir a velocidade da luz. Quando a Velocidade de Escape atinge este nível, nada pode escapar da Estrela, nem sequer a luz, e esta torna-se um...Buraco Negro!
A Estrela desaparece então do Universo observável, embora alguns dos seus efeitos possam ainda ser detectados...


Exemplo de Galáxia com Buraco Negro no seu núcleo (em milhares de milhões de vezes a massa do nosso Sol)

A Ergosfera
Se a Estrela for muito maciça, necessita de uma menor compressão para se tornar um Buraco Negro. O Raio no interior do qual uma estrela tem de ser comprimida para se tornar um buraco negro, chama-se: Raio de Schwarzschild.
Esta designação confina ou seja, define a região que se designa por Horizonte de Acontecimentos - a margem de um Buraco Negro, onde a velocidade de escape é igual à velocidade da luz.
Ninguém poderá alguma vez saber o que se passa para lá da fronteira do Horizonte de Acontecimentos...no que os cientistas advogam tratar-se de algo perfeitamente inusitado ou nunca por estes contemplado como verossímil. Um mistério, portanto. Mas pensa-se que a massa em colapso se continua a afundar até se tornar um minúsculo ponto de densidade infinita chamado singularidade.

A Gravidade de um Buraco Negro é tão forte que provoca o «encurvamento» do espaço em seu redor. Os Astrónomos acreditam que os Buracos Negros têm rotação, fazendo com que arrastem consigo o contínuo espaço-tempo na sua vizinhança imediata.
A esta região do Espaço dá-se o nome de: Ergosfera. As suas margens são marcadas pelo limite estacionário, no interior do qual nada se pode manter estacionário, mas é arrastado em redor do Buraco Negro.
Os Corpos que cruzam o Horizonte de Acontecimentos perdem-se para sempre e crê-se que desapareçam no interior da singularidade.


Buraco Negro orbitando uma Estrela Supergigante (que está lentamente a fragmentar-se).

Estrela/Buraco Negro
Dado que nada pode escapar de um Buraco Negro, é muito difícil descobri-los. Como as Anãs Brancas e as estrelas de Neutrões, os buracos negros podem existir em sistemas de Estrelas Binárias. O gás das Estrelas Companheiras é separado pela influência gravitacional do Buraco Negro e, canalizado para ele. Como a Estrela e o Buraco Negro se orbitam mutuamente, a matéria forma um Disco de acreção em volta do buraco negro.
A Matéria do Disco gira em torno do buraco negro tão depressa que, o atrito entre as moléculas, aquece o gás até que este começa a emitir Raios-X; à medida que a Radiação é emitida, perde energia e entra em espiral no buraco negro. Os raios-X podem então ser detectados na Terra, dando indícios de um...Buraco Negro!
                                             

Sistema Binário Cisne X-1

Cisne X-1
Um exemplo de um possível buraco negro é Cisne X-1, uma fonte de Raios-X na constelação do Cisne que descreve uma órbita em torno de uma Estrela Supergigante Azul que tem entre 20 e 30 massas solares!
Parece que essa Estrela maciça está a sofrer uma atracção gravitacional de um companheiro invisível que tem entre 9 e 11 massas solares. Pensa-se que a Emissão de Raios-X é proveniente de um Disco de Acreção em torno do companheiro.
Acredita-se que, os Buracos Negros supermaciços, com massas milhares de vezes superiores à do Sol, existam no centro das Galáxias Activas e ds Quasares.

Em Esquema memorativo:
1 - Estrela Supergigante
2 - Buraco Negro
3 - Disco de Acreção
4 - Ponto Quente


Os Buracos Negros não existem...? - Defesa e Contraditório sobre os Buracos Negros -

Em Defesa dos Buracos Negros
Usando um sistema euclidiano chamado de Coordenadas Isotrópicas, o cientista Nikodem Poplawski, defende a teoria da existência de buracos negros, no que conseguiu descrever o campo gravitacional de um Buraco Negro, para fazer um modelo de movimento radial geodésico de partículas massivas nesse buraco negro.

Estudando assim o Movimento Radial em dois tipos de Buraco Negro - Schwarzschild e Einstein-Rosen (as duas soluções matematicamente aceitáveis pela relatividade) - e aceitando somente a experiência (ou experimentação) e observação como registo disso, estas podem revelar o comportamento de uma partícula num buraco negro.
Poplawski afirma que, como só podemos ver o exterior de um Buraco Negro, o interior pode apenas ser visto se um observador se adentrar no buraco negro.

A teoria de Nikodemo Poplawski é a de que o Buraco Negro seria conectado por uma ponte Einstein-Rosen (conhecido como «buraco de verme ou minhoca») a um Buraco Branco - o reverso do buraco negro! Cada ponte teria então um Universo; como o nosso...residindo nela.
«Essa condição seria satisfeita se o nosso Universo estivesse no interior de um Buraco Negro que, por sua vez, estaria dentro de um Universo ainda maior!» - Assevera convictamente Poplawski.

Nikodemo Poplawski admite efusiva e impreterivelmente (segundo o seu intenso estudo e investigação sobre os buracos negros) de que, o nosso Universo, pode estar efectivamente dentro de um Buraco Negro; segundo este e na sequência desta sua teoria na visão astrofísica do que em si conclui, isso explicaria até mesmo o fenómeno conhecido por...Expansão Cósmica!


Surpreendente Imagem da NASA (buracos negros existem mesmo ou são mera ficção sob Leis da Física que se teriam de reestruturar...?)

O Contraditório...(sobre a inexistência dos buracos negros)
O recente (e elaborado) estudo da professora Laura Mersini-Houghton  - professora de Física  na UNC (Chapel Hill - College of Arts and Sciences, nos EUA - veio revelar uma nova realidade, sendo esta peremptória na acutilante afirmação:
«Os Buracos Negros não existem, nem podem existir!»

A professora Laura Mersini-Houghton justifica que, de acordo com os seus cálculos, quando uma estrela colapsa, sofre a sua própria gravidade e emite a «Radiação de Hawking» essa energia dissipa a massa do objecto, pelo que a estrela perde densidade, não sendo possível que se transforme num buraco negro. Afere ainda, segundo a sua determinação em provar que está correcta no raciocínio, que se por um lado Einstein sugere a existência teórica dos Buracos Negros, por outro lado há uma lei fundamental da Teoria Quântica que determina que nada no Universo pode «desaparecer» - o que obviamente entra em conflito com a definição de...Buracos Negros - essa tão vil estrutura que engole tudo à sua volta. Mas será de facto assim...? Estará Laura Mersini-Hougton correcta na sua analogia astrofísica da não-existência de buracos negros...?

Haverá tanta certeza assim, no que se teria radicalmente de alterar ou mesmo anular, segundo as duas principais doutrinas que se baseiam na Teoria Geral da Relatividade de Einstein, assim como da outra célebre teoria (mais recente), da Mecânica Quântica do não menos eminente Stephen Hawking que, mesmo clamando não existir Deus nenhum ( e neste ser supremo estelar ou celestial não acreditar...) se viu ser seguido por todo um mundo astrofísico moderno?

Poder-se-à negar tantas evidências e ilações no vasto circuito de estudiosos e proeminentes Físicos da actualidade, ao impor-se outras teorias...? Será legítimo, evidentemente. Desde que se tente provar (consubstancialmente) todas essas teorias da existência ou não-existência dos buracos negros.
Stephen Hawking tem-no defendido desde meados de 1970, revertendo que os Buracos Negros têm indefectivelmente de emitir Radiação. E por esta sua acirrada compleição terá sido homenageado em nome e consignação na tão conhecida agora: Radiação de Hawking, no que os demais cientistas na sua voraz investigação (ou perseguição à mesma) a terão finalmente encontrado, assumindo como prova fidedigna na existência dos buracos negros.

De facto, os Buracos Negros nunca foram vistos, assumem igualmente todos os especialistas e todos os cientistas que esta causa cosmológica analisam. Nem tal é possível, admitem entre si, mas, uma vez que se tratam (em teoria) de estruturas densas e com uma força gravitacional tão elevada...que é normal chegar-se à conclusão de que se tratam também de sorvedores de energia, absorvendo tudo à sua volta, inclusive...a luz!

Existindo ou não, os Buracos Negros serão num futuro próximo para a Humanidade ainda um longo mistério a desvendar, não só pela polémica instalada e controvérsia acerca de si, como, essencialmente, pela energia extraordinária que em si remetem (se for o caso...) ou, pela ainda não esclarecida (completamente) origem, dinâmica ou mesmo o que está por detrás de tão centrífuga sucção. A existir sucção. E radiação. E tudo o mais.

Defensores e opositores estão agora numa plena guerrilha da Física e, da Astrofísica, compondo situações, estudos, análises e dados matemáticos para que as suas teorias prevaleçam. Porquanto assim for, a Humanidade ganhará, pois só das ideias (muitas!) das teorias e das hipóteses concretizadas em argumentação fiável e credível, é que todos nós eclodiremos em luz e sabedoria.
E os cientistas sabem disso. A Humanidade no seu todo também; por isso esperamos que nova luz se faça, sobre este e outros enigmas, comparáveis aos dos buracos negros em cumprimento de uma escadaria que, apesar de longa, árdua ou íngreme, nós a saibamos escalar - ascendendo ao pico. Ou ao cume principal de um nosso vórtice cósmico que nos leve e traga de novo, se não à Terra...a uma outra esfera planetária e estelar que nos saiba acolher e, merecer. Merecê-lo-emos nós Humanidade??? Espero bem que sim. Mesmo que Deus não exista (ou existindo, eu o não veja nunca...) mas, havendo a dúvida, a probabilidade ou a mais ténue eventualidade desse ser supremo existir - neste nosso Universo ou noutros que por lá proliferem - eu possa descansar em paz.
Irei sempre para as estrelas...nunca, para os buracos negros. E indo...que beleza estes esconderão, que das trevas talvez não sejam e na luz nos conduzirão...talvez...quem o saberá...?