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quarta-feira, 27 de maio de 2015

A Era Astrofísica VIII (A Intrigante Visão Quântica)


Física Quântica/Consciência ou a Unificação do Todo (do Uno) do Universo

Haverá efectiva e indefectivelmente um Reino além a Matéria? Do que se conhece hoje da Física Quântica - ou mesmo da complexa mecânica quântica - haverá a indissoluta certeza da não existência de uma partícula ocupar dois lugares ao mesmo tempo, surgindo desse «não-lugar», desaparecendo depois misteriosamente...? Será pura Ciência Macrocósmica ou...inimaginável Magia Estelar em admissão de uma verdade (nova) científica? A Ciência e a Fé (em crença ou religião), estarão de facto no palco da imponderabilidade quântica em «mãos» unidas, aladas - em perfeito acordo ou concordância - na condução do Homem às fronteiras do Infinito? Será - num longo caminho de deduções (em desvios e por certo muitos obstáculos encontrados) que a Física Quântica nos irá revelar (hoje), o quanto ela é, o próprio Espírito, a própria Consciência e todo o Uno em si representados? Sendo a Consciência o elemento pertinente do Universo virtual (capaz de provocar o colapso da onda quântica) não será ela o único objecto realmente sustentável e, fundamental do Universo? Não serão os processos quânticos unidos às propriedades da Alma, uma só via (nítida, real e esclarecedora) em espécie de janela visionária na evolução humana para um novo rumo, uma nova Era Moderna em nova consciência e renascimento cultural e, espiritual? Que temos a recear - nós, Humanidade - se tudo se nos abre em conhecimento e identidade (ou identificação), nessa tão gloriosa perspectiva micro e macrocósmicas de tudo ser um Todo, de tudo ser Uno, de tudo ser tão intrigante quanto magnificente, ante a visão do nosso olhar e...da abrangente visão quântica?

A Visão Quântica
A Radiação Electromagnética é muitas vezes apresentada como uma onda (isto é, como energia), ao passo que os Átomos e as Partículas Subatómicas têm sido descritas como corpos sólidos (matéria).
No entanto, o Universo não é tão preciso como isso nas suas definições de Matéria e Energia, assim como a verdadeira natureza das suas componentes é muito mais ambígua!
Em virtude de não ser possível visualizar a verdadeira natureza da estrutura atómica ou da natureza da propagação de energia, temos de nos contentar com modelos.
Os Modelos são os meios pelos quais - a Humanidade - pode pensar nos conceitos científicos de modo a compreendê-los melhor. Por exemplo, quando se consideram os gases, pode pensar-se nos seus átomos constituintes como bolas de bilhar que colidem umas com as outras. No entanto, quando se pensa na condutividade dos semicondutores, torna-se necessário um modelo mais complexo de Átomo.


Interconexão Quântica (enlace e entrelace de objectos, corpos e almas no Todo ou Uno)

Luz/Ondas/Partículas
Alguns fenómenos que envolvem a luz, como a Absorção e a Emissão Atómicas, apenas podem ser compreendidos se se pensar na Luz como composto de um fluxo de partículas. Essas partículas chama-se: Fotões. No entanto, os raios de luz combinam-se uns com os outros de uma forma que só é compreensível se a Luz for...uma Onda. Neste caso, o que é a Luz, Ondas ou...Partículas?
A melhor resposta é que a Luz é tanto uma onda como uma partícula, não sendo também nenhuma delas! Complexo? Sem dúvida. A verdadeira natureza da Luz é por certo muito complexa e, actualmente, está para lá da compreensão humana; no que se pode subjectivar de uma forma mais abrangente e multidisciplinar entre o seu poder físico e real e, um outro de origem divina ou cósmica no seu todo. O debate continua sobre esta pertinente questão. E continuará de futuro, certamente!

Por esta razão, os Cientistas têm de recorrer a dois modelos aparentemente contraditórios da natureza da Luz. O truque está em pensar na Luz como partícula para resolver um problema e, depois disso, pensar na Luz como uma onda para resolver outro problema. Esta maneira de pensar chama-se Dualidade Onda-Partícula.
Com o êxito da aplicação da ideia de que a Energia transportada pelos raios de luz é-o em «pacotes» discretos de ondas...nasceu (desta forma) o conceito de quantificação.
Esta ideia de que a Energia apenas pode ser transportada e, trocada, em quantidades bem definidas, constitui o fundamento da Moderna Teoria Quântica, que foi formulada no século XX (baseada no trabalho de vários cientistas) - nomeadamente, Max Planck, Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg e Niels Bohr.
O Fenómeno da Quantificação ocorre numa escala tão pequena que passa despercebido no mundo do dia-a-dia; apenas pode ser observado à escala das Partículas Subatómicas.
Do mesmo modo que a Luz, que tem sido tradicionalmente encarada como uma onda, pode ser considerada como partículas (fotões), as partículas elementares como os electrões podem considerar-se ondas. Os Electrões podem existir em redor dos Núcleos dos Átomos em certas órbitas. Essas órbitas são difíceis de compreender se se pensar nos electrões simplesmente em termos de partículas.
Pensar nos Electrões como funções ondulatórias torna a situação mais simples de explicar: os electrões podem existir apenas em órbitas nas quais um número inteiro de comprimentos de onda se pode acomodar em torno do Átomo.


Mecânica Quântica (ou a extrema complexidade no conhecimento do Universo)

Comprimento de Onda de, De Broglie
O «comprimento de onda» de uma Partícula é dado por uma expressão matemática muito simples, consignada numa equação que se passou a chamar de Comprimento de Onda de Broglie, em homenagem ao cientista francês Louis de Broglie, que a deduziu. A energia do Electrão ajuda a determinar então o seu comprimento de onda.
De acordo com o Princípio de Equivalência entre massa e energia, como é expresso pela equação E = mc2, dois Fotões de Raios-Gama que colidam, podem ser transformados numa partícula e, na sua antipartícula correspondente.
Uma consequência da Teoria Quântica é que, sem a colisão de fotões, duas partículas - uma de matéria e outra de antimatéria - podem ser espontaneamente criadas. A energia para a sua criação é obtida do espaço que as rodeia e, devolvida, quando as partículas se aniquilam uma à outra, antes de serem detectadas. Quanto mais maciças forem as partículas, mais curta é a sua vida. Essas partículas, chamam-se  Partículas Virtuais. Embora não possam ser directamente detectadas, os efeitos da sua existência podem ser medidos. Transportam as forças fundamentais entre as partículas elementares.

A Descoberta dos Físicos
O Físico dinamarquês, Niels Bohr, explicou então as Linhas Espectrais emitidas pelo hidrogénio, definindo certas órbitas para os electrões em torno do núcleo, correspondendo assim às únicas posições nas quais os electrões podem existir em seu redor.
Interrogando-se sobre se as Partículas podiam ser como as Ondas (porque as ondas podiam ser como as partículas), Louis de Broglie deduziu por sua vez uma equação para o Comprimento de Onda de uma Partícula. Depende sempre da massa e da velocidade da partícula! Também demonstrou que a circunferência das órbitas em torno dos núcleos de hidrogénio corresponde a um número inteiro de comprimentos de onda de, De Broglie, para os electrões em órbita.
A natureza ondulatória dos Electrões pode evidenciar-se nas experiências de Difracção. Os Electrões passam então através de duas ranhuras aproximadamente das dimensões do comprimento de onda de De Broglie, do electrão. Este facto provoca a sua difracção como Raios de Luz através de uma rede de...difracção. Quando as duas frentes de ondas voltam a encontrar-se, regista-se um fenómeno de interferência, surgindo então zonas claras e zonas escuras no ecrã de observação.
Esta Experiência assemelha-se muito a uma outra efectuada pelo Físico britânico, Thomas Young (por volta de 1800), na qual utilizou duas ranhuras e um feixe de luz para demonstrar a natureza ondulatória...da Luz!


Visão Quântica/Consciência/Espiritualidade

Ciência/Religião (física quântica, consciência, espiritualidade)
Há quem afirme que, os Velhos Pilares da Física Clássica, assim como os fundamentos da dimensão macrocósmica em que vivemos (à luz do que se conhece hoje), será profundamente abalado, na mais pura verdade cósmica de tudo ter um vector único em compreensão, entendimento, espiritualidade, matéria e antimatéria (para além da imatéria), numa única também consciência universal.
Não se sabe se, será provavelmente o único ou o último sustentáculo da verdade - esse intrigante campo de eventos cósmicos - interligados e entretecidos em si, tanto em energia como em matéria mas, há a esperança de se reconhecer (em breve) essa outra verdade.

Segundo Miguel Galli, um eminente terapeuta quântico brasileiro, há efectivamente a existência de um campo consciencial  - criativo e imaterial - a extrapolar a dimensão física, deixando o exíguo ou apertado âmbito religioso (onde sempre existiu), tornando-se a cada dia mais viável - não só entre os eruditos quânticos  mas, igualmente, a partir de outros modernos Filósofos da Ciência!
Assim (ou dessa forma e de acordo com esse princípio), as Forças Básicas da Natureza actuaram em toda a História do Cosmos como se conhecessem o futuro, adoptando exactos valores de modo a, viabilizar assim...a estabilização do Átomo!
Se antes a Consciência nascia como um epifenómeno da Matéria (casualidade ascendente) esta agora, segundo Galli, é filha da Consciência Fenoménica - primeira e última expressão real da existência (casualidade descendente). Refere ainda que, a Identidade dos Atributos Quânticos e, as Propriedades da Alma, dar-nos-ão assim janelas visionárias, que farão evoluir os postulados da Mecânica Quântica ao puro espiritualismo! Afere também que, sendo a Consciência o elemento pertinente no Universo Virtual (capaz de provocar o colapso da onda quântica) será, provavelmente ela, o único objecto existente no Universo...!
A sua afirmação vai ainda mais longe ao reivindicar sobre a própria Física Quântica (que segundo Galli em breve revelará ao mundo essa nova verdade) de que, o Espírito, fonte de consciência, é não só um facto científico como também a única realidade concreta da existência! Existência essa, corroborada pelo Espírito que, alicerçado em Equações Infinitesimais, será compreendido (o espírito), como o Agente Unificador dos Eventos Quânticos - conferindo assim à Criação, o seu mais estupendo (ou fantástico) sentido de...Imponderabilidade!

Sendo indissociável essa relação Ciência/Religião, Física Quântica/Consciência ou como já se referiu todos os atributos quânticos associados às propriedades da Alma, é indefectível a razão alada também à fé ou crença de que, o Homem, tem muito mais por alcançar do que à priori a sua vista ou visão quântica lhe concerne.
Da Suma Ciência da Objectividade passou-se efectivamente para uma subjectividade imparável e, inquestionável, de tudo e todos sermos uma mutação constante em mobilidade e transformação. Somos energia, somos luz. Do Universo nos vem essa mesma resposta. E, desta outra subjectividade em nós imposta sobre este mundo quântico em que agora se vive - e sobre outros parâmetros ideológicos ou científicos da realidade em que nos detenhamos - o certo é que, está a acontecer de facto, uma evolução efectiva (e executiva) para a Moderna Interconexão do Universo!

Há a consciência também de que, poderá ainda ser um longo caminho para a Humanidade chegar a esse background (facto, fenómeno ou contexto) em antecedentes prioritários que nos não façam progredir nessa ascensão evolutiva, o que seria de facto desastroso para a Humanidade em si. Mas, há a certeza porém de que, não sendo nós, humanos uma causa perdida, teremos a condescendência (ou o livre arbítrio...) para assim nos determinarmos em força civilizacional a crescer e não corromper (falhando objectivos, finalizando em má consciência), todos os ditames que, eventualmente, nos poderiam levar ou conduzir à exterminação total!

A dicotomia entre seres bons e de boa consciência e seres maus e de má consciência ou essência estelar duvidosa e não íntegra, só nos deverá ainda mais impulsionar - ou fazer activar em poder máximo de uma escolha ou opção plausível - sobre todos os esforços no melhor sentido de, a Humanidade no seu todo, e em prol de um Deus-Uno ou «Uno-algo» superior que nos rege a todos, ser uma fonte e uma força maior que a tudo devote! E, sobre essa devoção ou guia-único transversal a qualquer sistema planetário ou vida estelar que haja, não se ser punido por tal e nós, Humanidade, fazer igualmente seguir sem desvios ou atalhos, sem termos de nos fazer espezinhar por desviantes caminhos que outrora tivéssemos tomado (e enjeitado em nós) como primeira escolha.
Pagámo-lo com o Dilúvio do Noé (e outros, que tão bem documentados estão desde a cosmogonia suméria à actual de instituição espacial) que nos reporta o quanto ainda estamos longe, muito longe...dessa mesma perfeição do Cosmos! Mas acredito que lá chegaremos...
Que vença então a Consciência de que a Humanidade faz parte deste Todo do Universo, e todos juntos, assim o possamos brindar, comemorar e engrandecer por todos os outros que nos vêem - e sentem - neste horizonte cosmológico do nosso maravilhoso Universo, sobre as nossas tão pequenas cabeças terrestres...

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