Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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segunda-feira, 4 de maio de 2015
A Complexa Arquitectura de Silício
Silício Grau Metalúrgico e Lâmina de Silício Grau Solar
Existência/Consciência
Existindo na Terra há milhões de anos - o silício - originário da sílica (matéria-prima que se encontra na Natureza em minerais como o quartzo) - donde se extrai esta poderosa propriedade em múltipla funcionalidade tecnológica moderna - sentirá o Homem que está perto, muito perto, de toda uma nova consciência de recursos naturais em seu favor neste novo milénio? Haverá o pensamento correcto de onde terá surgido este magnânimo cristal (após ter sido devidamente processado e purificado - o silício - num caminho de complexa e, audaciosa objectividade tecnológica, indispensável já ao Homem em toda a sua vertente de microcircuitos e minúsculos dispositivos electrónicos? De onde terá vindo todo este conhecimento através deste intenso processo por que a sílica passa? E, alcançado este longo processo, haverá mais por descobrir, por elaborar, por arquitectar em novas produções, novas investidas a que o Homem se proponha? Se assim for, estaremos perante o verdadeiro conhecimento científico na Terra (que esta inclui em si) mas que, sendo externo, nos foi consignado pelos poderosos do cosmos?
A Tecnologia do chip - agora tão instalada entre nós (terrestres) - não terá sido uma manobra dos deuses para nos configurarem o que estes há muito sabem de nós e...para nós? Estaremos a ser obsequiados com tão alta tecnologia para o nosso próprio desenvolvimento humano ou simplesmente a deixar-nos corromper por tudo aquilo que nos irá ser (a breve termo) uma grande dor de cabeça, se o não soubermos contextualizar e, objectivamente delinear, em componente industrial? Soube-mo-lo iniciar (a este processo); sabê-lo-emos depois finalizar ou simplesmente racionalizar, no que todos, um dia, poderemos ser disso alvo em chips automatizados...? Haverá disso consciência? Sabê-lo-emos agora travar...na dura condição de dados computadorizados de tudo e de todos? Será que, o que a Ciência nos dá, também no-lo pode tirar? Irá ser a Terra (ou sê-lo-à já...?) um enorme código de barras em que tudo está envolvido num enorme e inextinguível chip humano e terreno sobre todas as coisas vivas e não vivas deste planeta? Será isso o futuro? Será isso bom para o Homem? Será isso bom para o futuro da Humanidade...???
Pastilha de Silício
Arquitectura de Silício
(Como são feitos os Chips de Silício...)
Cada Chip de Silício é o produto final, quimicamente impresso com minúcia, de um longo processo de produção algo complicado.
Começando com a matéria-prima mais vulgar - a areia - o silício é processado e purificado, produzindo um único cristal com 1 metro de comprimento. Uma serra com ponta de Diamante corta este cristal gigante em tiras extremamente finas, em que são impressas quimicamente centenas de microcircuitos, cada um dos quais contém mais de 1 milhão de minúsculos dispositivos electrónicos.
Por fim, os Circuitos Integrados prontos são separados, dando assim origem ao produto final - todos os elementos de um computador contidos num quadrado mais pequeno do que...uma simples unha!
O Exuberante Silício
Um Cristal de Silício Puro não conduz electricidade, a menos que nele se encontrem difundidos vestígios de outras substâncias (ou dopantes).
Os Diferentes Dopantes conferem ao Silício propriedades especiais que são utilizadas para produzir dispositivos electrónicos como os transístores e, os circuitos integrados - ou Chips.
O Silício Puro necessário ao fabrico dos Circuitos Integrados resulta então de um longo processo de Refinação que começa com a Sílica - a principal componente da areia - que é aquecida com carbono, dando origem a 98% de Silício Puro - ainda demasiado contaminado para ser útil. Este Silício é em seguida dissolvido em Ácido Clorídrico e, o líquido daí resultante, é então sujeito a destilação fraccionada, como o Petróleo Bruto, para assim retirar quase todas as impurezas. O aquecimento do líquido restante numa Atmosfera de Hidrogénio dá origem a Silício Extrapuro!
Todavia, este Silício encontra-se sob a forma de um aglomerado de Cristais de diferentes tamanhos e orientações. Pelo processo de Cristal Empurrado de Czochralski, o Silício é fundido num grande recipiente, onde se imerge uma sonda com uma pequena «semente de cristal» na ponta.
Os Átomos de Silício juntam-se à semente num alinhamento perfeito com a sua estrutura, enquanto esta roda é lentamente puxada para cima. Deste modo, a Semente cresce até se transformar num único Cristal Cilíndrico com 1 metro de comprimento!
Circuitos integrados (modelo em grande escala)
Numa Sala Esterilizada
Todos os passos do fabrico têm lugar naquela que é conhecida por «sala esterilizada», uma zona onde cada 30 centímetros cúbicos de ar tem de conter menos de 1000 partículas minúsculas de poeira e humidade nula.
A Temperatura é mantida constantemente a 20ºC e todos os trabalhadores têm de usar batas, luvas, máscaras e galochas. Tudo isto é extremamente necessário porque, uma única partícula de poeira ou gotícula de água, pode efectivamente estragar todo um lote de Chips!
O Gigantesco Lingote de Silício é transformado então num cilindro perfeito, que é cortado em Wafers de 1mm de espessura por uma serra com ponta de Diamante.
Utilizando uma mistura de partículas com apenas 1 décimo de micrómetro de largura, as faces destas Wafers são polidas até se obter uma base semelhante a um espelho, sobre a qual podem ser simultaneamente foto-impressos 200 Circuitos Integrados Idênticos!
Cada Chip é constituído por mais de 1 milhão de Transístores, Díodos e resistências interligados. Estes são formados a partir de camadas de Silício Dopadas de modos diferentes, com ligações isolantes de Sílica e Metal.
Os Chips Completos, encaixados num invólucro protector de plástico e ligados a pernas metálicas semelhantes às de aranhas por meio de fios de ouro finos, vão ser incluídos em dispositivos tão diversos como Relógios de pulso ou...Sondas interplanetárias!
Microchip (chip extraterrestre...?)
A complexa concepção que aqui foi relatada em processo quase de arquitectura divina (ou estelar) num caminho assaz longo - e perfeito - na pureza máxima do silício, perfaz também a condição humana de inteligência e, raciocínio, quanto à laboração exímia sobre o mesmo.
Da inicial matéria-prima (sílica) ao produto final ultra-puro (puríssimo, nos seus 99,99% de lingote de silício), todo este complicado processo vem enunciar uma Nova Era tecnológica - abrangente e diversificada - nos muitos sectores da nossa sociedade actual.
Tudo se move, tudo se radicaliza numa atmosfera humana deveras consistente com o que hoje se nos exige, tanto em perfeição como em amplitude ou compleição do que uma sociedade moderna se compõe. Como já foi referido, toda esta alta tecnologia se reveste de uma importância máxima, seja numa utilidade quotidiana ou doméstica, seja nas mais altas esferas de empreendimentos ou investimentos nas mais altas áreas informáticas, computadorizadas e logicamente de entendimentos superiores; querendo isto dizer, nas mais auspiciosas áreas tais como as do foro ou vector espacial.
O Homem está a tenta atingir a perfeição. Se o conseguirá ou não, será talvez o seu mais árduo e enigmático objectivo a curto ou a médio prazo, enaltecendo esforços (muitos!) para tal.
Hoje, o que é designado e autenticado como alto poder tecnológico, foi em tempos considerado magia, superstição e mesmo maldição; dos deuses ou de outro seres que sempre nos visitaram, intimidando com toda a sua superior sapiência.
Integrando essa idêntica esfera terrena de chips e aferições monitorizadas em máquinas, animais ou pessoas, toda esta eloquente persecução se conduz por caminhos talvez não muito direitos, se se tiver em conta a total identificação global em cada um de nós.
A Google (entre outros), regista o planeta onde vivemos, onde trabalhamos, onde nascemos e onde morremos. Outros se lhe seguem - e seguirão - nos futuros passos planetários, inter, intra ou extraplanetários...consoante os desígnios futuristas desse grande olho cósmico de fora para dentro e vice-versa. Ninguém está a salvo. Os nossos animais já possuem chips e...certos indivíduos também. Não são só os seus automóveis, aviões ou toda a locomoção e transportes terrestres que é tele-guiada, tele-visionada, tele-supervisionada ou tele outra coisa qualquer. As telecomunicações (que deram passos de gigante nestas últimas décadas) têm-se vindo a prospectar de uma enorme evolução, assim como este impressionante mundo das redes sociais em que tudo e todos (subsequentemente também) se admitem correlacionados e, interligados, na tal aldeia global que todos fazemos parte. Mas nisto, há que o referir: «não há virgens inocentes», ou seja, todos sabemos de antemão a quanto isto nos obriga a uma submissão e nudez total de referências pessoais e identidades abertas ao mundo. Desde as contas bancárias, aos impostos que cada um paga ou à simples cor desportiva a que cada um se devota, já nada é segredo! Já não há cofres lacrados: com chips ou sem estes. Mas acreditem: que os há, há! É assim como a célebre frase das bruxas (brujas): «pero que las hay, las hay». Ou seja, meus amigos, todos nós (ou muitos de nós) não acreditamos em bruxas nem em demónios ou sequer em deuses menos bons ou inescrupulosos mas, tal como aqui, acreditem...que «eles» existem! Existem e, tal como a codificada referência e registo de chips, assim nos identificam numa global e suma verdade! Para o bem ou para o mal...a cultura do Chip ficou. Existe, sobrevive e resistirá...tal como a Humanidade, mesmo que para isso tenhamos de todos nós termos um número, um código e...se «eles» nos deixarem...uma presciente memória que os leve a acreditar que também somos gente para além de tudo isso...
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