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quinta-feira, 21 de maio de 2015

A Era Astrofísica IV - (A Maravilhosa Observação do Céu)


GTL (Gran Telescopio Canarias) - Grande Telescópio das Canárias (Ilhas Canárias) - Espanha (UE)

Estando nós, Humanidade, a observar a maravilhosa condição dos céus como civilização terrestre que somos, teremos a idêntica certeza (ou insinuação científica) de estarmos também nós a ser detectados e, observados? Na impressionabilidade dos avanços tecnológicos nesta era moderna na Terra, serão os nossos métodos científicos actuais, autênticos despojos obsoletos ou quiçá jurássicos observatórios, se tivermos em conta toda a superioridade já revelada desses outros seres, dessas outras civilizações estelares que constante e aerodinamicamente nos visitam e passeiam nos céus terrestres? Será uma sua (por parte dos estelares) exo-política também, haver essa mesma observação - dentro e fora do nosso sistema planetário??? E assim sendo, porque nos não permitem ainda maiores avanços nesta área? Ou, ao invés disso, estaremos já no vasto e longo caminho percorrido sob a égide cosmológica e «mão» estelar sobre todas as coisas conhecidas e não conhecidas do Universo???

Observando o Céu
Os Olhos Constituem o instrumento mais comum que as pessoas usam para a Observação do Espectro Electromagnético. Do mesmo modo como os olhos humanos focam a luz, detectam-na e enviam a imagem para o cérebro para ser processada, os Modernos Telescópios focam a luz de uma imagem e, preparam-na para ser processada num computador.
Alguns Telescópios Ópticos, do mesmo modo que o olho humano, empregam lentes para recolher e focar a luz do Céu nocturno; mas, os Telescópios Maiores, utilizam espelhos para focar a luz!
Os Grandes Telescópios são usados porque reúnem muito mais luz que os telescópios pequenos, permitindo assim aos Astrónomos a observação de corpos muito menos luminosos.
Para tirar o maior rendimento destes telescópios, a sua instalação é feita em lugares altos e remotos. Têm de se situar bem longe das luzes das cidades, com o mínimo de atmosfera possível para atravessar. Procura-se deste modo minimizar a Perturbação da Luz que nos chega dos corpos celestes.
Um Telescópio colocado no Espaço escapa à atmosfera terrestre e proporciona imagens mais nítidas.
Em relação ainda aos Telescópios Terrestres, os maiores do mundo registam-se na actualidade no Havai, no Chile ou nas Ilhas Canárias, em Espanha.


Observatório de Mauna Kea - Hawaii (Havai - EUA)

A Identificação dos Telescópios
Os Telescópios que utilizam lentes chamam-se: Refractores; os que utilizam espelhos chamam-se: Reflectores.
Os Espelhos empregam-se nos telescópios muito grandes porque a luz pode fazer percursos longos no interior do tubo do telescópio. Por este motivo não precisam de ser tão grandes como os Telescópios Refractores. Os do tipo newtoniano utilizam um espelho curvo primário e um espelho plano secundário para focar a luz. Os Telescópios Cassegrain introduzem um melhoramento com o emprego de dois espelhos curvos.
Embora um telescópio bem construído proporcione uma Imagem Perfeita - se apontado directamente para um corpo celeste - a maioria não consegue focar a luz dos corpos que não estão directamente alinhados como, por exemplo, dois corpos diferentes no mesmo campo de visão. Chama-se a este fenómeno: Aberração Axial.
Outros tipos de aberração incluem a Aberração Cromática e, a Aberração Esférica. A Aberração Cromática resulta da incapacidade de uma lente de focar a luz de diferentes comprimentos de onda (ou cores) no mesmo foco. É então corrigida com Lentes Compostas que empregam dois ou mais tipos de vidro.
A Aberração Esférica afecta tanto os espelhos como as lentes, sendo uma consequência da dificuldade em polir perfeitamente as suas formas curvas.
Os Telescópios Reflectores sem aberrações podem ser construídos usando uma combinação de lentes e de espelhos. Chamam-se Catadióptricos e são desenhados de tal forma que, as aberrações das lentes, compensam as aberrações do espelho.


Um dos maiores telescópios do mundo, no Chile - (América do Sul)

A Visão das Estrelas
Vistas da Terra, as estrelas parecem deslocar-se na Esfera Celeste. Este «movimento aparente» é causado pela rotação da Terra. Se um Telescópio ficar apontado para o Céu enquanto se está a tirar uma fotografia, a imagem fica tremida, devido então à passagem das estrelas no Céu nocturno.
Por este mesmo motivo a Montagem tem também de se deslocar para assim compensar esta rotação e manter o Telescópio apontado directamente para o corpo que se pretende.
As Montagens Mais Simples baseiam-se na altura e no azimute, mas são necessários computadores para localizar os corpos porque, ambos os eixos, têm de mover-se simultaneamente.
Concepções Melhores, embora muito mais difíceis de construir, são as Montagens Equatoriais. Apresentam os seus eixos alinhados com o equador e com o Eixo de Rotação da Terra. Necessitam apenas de um motor que os faça deslocar-se em torno do Eixo Polar, para se manter então apontado ao corpo pretendido.
Alguns dos Instrumentos Comuns usados em Astronomia são o «Fotómetro», que mede a luminosidade dos corpos celestes em diferentes comprimentos de onda, e o «Espectrómetro», que decompõe a luz num espectro, de modo a se poderem estudar as riscas espectrais. As Imagens são depois digitalizadas e, aperfeiçoadas.
Este Método de Processamento de Imagens permite assim aos Astrónomos extrair uma quantidade de informação muito maior do que, aquela que se pode obter pela sua Observação Visual...pura e simples! Cores Falsas, são muitas vezes utilizadas para codificar uma imagem e tornar desta forma os pormenores débeis mas facilmente observáveis!

Os Maiores Telescópios do Mundo
Os Telescópios muito grandes são de complexa ou muito difícil construção - como já foi referido. É uma tarefa muito árdua moldar com precisão um Grande Espelho porque, este se torna então muito pesado e arqueia.
Para ultrapassar esta dificuldade, o Telescópio «Keck», situado no Mauna Kea, no Havai, caracterizou-se então por ter sido o pioneiro - em sistema revolucionário - mediante o qual o Espelho foi dividido em 36 fragmentos hexagonais, todos eles podendo ser alinhados por mecanismos pilotados por computador. São mantidos no seu lugar por Suporte de Precisão.
O Telescópio «Keck» consegue deste modo compor um Espelho Primário Equivalente com 10 metros de diâmetro, o que faz dele (ainda hoje) um dos maiores telescópios do mundo! Mas, em evolução constante, precedeu-lhe um segundo, em designação de «TEM» (telescópio de espelhos múltiplos).


GTC (Gran Telescopio Canarias) ou GRANTECAN       (Ilha de La Palma, Ilhas Canárias) - Espanha

GTC
Considerado um dos maiores do mundo, ou mesmo o maior de todos, este GTC (Gran Telescopio Canarias) ou GRANTECAN, esté situado num local conhecido como Observatório del Roque de los Muchachos, próximo a um vulcão extinto na ilha de la Palma, nas Ilhas Canárias, pertencentes a Espanha. Já no caso do «Keck», no Havai, a localização foi primordial sobre o extinto vulcão Mauna Kea, para uma melhor observação do Universo por parte dos Astrónomos.

Em relação ao GTC, este exibe um Espelho Reflector de 10,3 metros de diâmetro, situado a uma altura de 2267 metros, no que perfaz assim a sua denominação do maior do mundo em finalidade, custos e observação num todo generalizado de grande empenho e profusão astronómica. O custo foi orçado em 130 milhões de euros, tendo levado cerca de sete anos a construir numa parceria empresarial conjunta entre vários países; entre eles, o México e os Estados Unidos em conluio e cumplicidade de estudos, investigação e desenvolvimento através da Universidade da Florida.
O imponente e famoso GTC foi ostensivamente inaugurado no dia 24 de Julho de 2009, numa finalidade e, objectivo a concretizar, de um maior conhecimento sobre os Buracos Negros, Exo-planetas, Estrelas e Galáxias mais distantes do Universo. Realizará assim, como se deseja no mundo da Astronomia e da Astrofísica, importantes avanços em todos os campos ou áreas afectas a estas ciências do Cosmos, numa contínua amostragem e revelação ao mundo (ao nosso mundo terrestre) todas as capacidades fantásticas que o Universo capta e detém em si.

Esperando um futuro e estrondoso sucesso deste telescópio europeu, numa fiabilidade e credibilidade de eficácia inquestionável sobre o que se lhe impõe - a este GTC, ao Very Large Telescope e a todos os outros a nível global que assim e identicamente aludem a estes estudos astronómicos - no que a Humanidade concerne e reflectirá também em si de novos avanços, novos desenvolvimentos nestas áreas científicas, haverá por certo o reconhecimento de tudo e todos...mesmo para além das nossas fronteiras terrestres. A ambição é muita. O estudo e a investigação também!

Se nos estão a observar (os seres estelares), se nos estão a guiar ou apenas a desviar as atenções do mais importante do Universo, ainda não o sabemos mas, questionando, tentamos conceptualizá-lo e, além do mais, tentamos (ou tentaremos sempre, num futuro próximo) encontrar uma resposta razoável e plausível também...que nos mitigue a inconstância ou a instabilidade de podermos estar erroneamente a seguir por caminhos não correctos ou incertos no seu todo. Acredito que não. Acredito que o caminho é este e, por mais distante e espinhoso que seja, tenha indefectivelmente um final feliz como nos contos de fadas.
Feérico ou não, será será sempre a determinação de Astrónomos e Astrofísicos (entre muitos outros) que igualmente lutam, batalham e se dedicam em anos e anos de estudo para que todos tenhamos a certeza de que as Estrelas não dormem, não param de brilhar e de nos encantar a todos nós, Humanidade, sobre pensamentos e conhecimentos além tudo o que se possa imaginar...

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