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segunda-feira, 9 de março de 2020

Em busca da Cura e Regeneração

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As Descobertas Científicas:células-tronco que produzem a capacidade de gerar novos ossos na fulgurante regeneração celular que nos dará de futuro a melhor percepção e, potencial, de todo esse processo. A Clonagem surgiu entretanto (ainda que baseada sobre alguma polémica de códigos de ética) nos domínios da Embriologia, assim como outras terapias celulares derivadas de outras fontes de células-tronco.

Todavia estas descobertas já consumadas, os cientistas não negligenciando outras áreas, investem-se igualmente no estudo que redige outras características e também potencialidades das propriedades anti-inflamatórias do Açafrão (mais exactamente sobre o seu composto activo, a Curcumina), no que fazem validar agora as suas alegações através dos mais recentes, rigorosos e conclusivos estudos clínicos.

(Estudo publicado no International Journal of Molecular Sciences, 2020, com o título «A Curcumina pode diminuir a inflamação do tecido e a gravidade da infecção pelo HSV-2 na mucosa reprodutiva feminina.»)

Está assim aberta aquela grande porta ou feérica muralha científica para a cura ou futuras terapias de resultado suficientemente positivo para incentivar todos estes homens e mulheres da Ciência a não se deixarem derrubar por outros obstáculos que os paralisem nessa demanda da descoberta e da incessante Busca da Cura e Regeneração dos tecidos celulares.

O estudo referente às células-tronco foi publicado na revista científica «STEM CELLS» (5 de Março de 2020), sendo da responsabilidade da Universidade de Connecticut (EUA), pelo que nos dá a conhecer a triunfal descoberta da capacidade que uma população de células-tronco tem em gerar novos ossos, segundo cita um grupo de investigadores da UConn School of Dental Medicine.

O Estudo da STEM CELLS tem como título: «Os Osteoprogenitores Perivasculares estão associados a canais transcorticais de Ossos Longos», sendo da autoria de: Serra H. Raiz; Natalie KY Wee; Sanja Novak; Clifford J. Rosen; Roland Baron; Brya G. Matthews e Ivo Kalajzic.

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Várias terapias com células-tronco revelaram-se de grande sucesso: uma delas contra a terrível doença da esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma das raras doenças neurodegenerativas que atinge milhares de pessoas por todo o mundo.

Dois factores principais contribuíram na época para o sucesso desta nova técnica: um deles foi a escolha da matriz no organismo para a retirada celular; o outro factor foi o método aplicado da infusão das células-tronco no corpo do paciente.

Terapia Celular (com outras fontes de células-tronco)
De acordo com a determinação científica existem células-tronco em vários tecidos (medula óssea, sangue, fígado) em crianças e adultos. Entretanto a quantidade resume-se pequena pelo que os investigadores nesta área ainda não têm o total conhecimento em que tecidos estes têm a capacidade de se diferenciarem.

Todavia, Investigações Recentes mostraram que células-tronco retiradas da medula de indivíduos com deficiência cardíaca eram capazes de reconstituir o músculo do seu coração, abrindo assim fantásticas e promissoras perspectivas para o tratamento de Problemas Cardíacos.

A maior limitação desta técnica - o auto-transplante - é não servir para portadores de doenças genéticas, sendo também verdade que nem todas essas doenças genéticas poderiam ser tratadas com células-tronco; mas, se pensarmos somente nas doenças neuromusculares degenerativas que afectam uma grande percentagem da população mundial, o resultado pode ser efectivamente abrangente.

Experiências que entretanto se foram avolumando e fazendo creditar resultados também com grande sucesso são as que se inserem no domínio da Embriologia que envolvem a utilização do Cordão Umbilical e Placenta - riquíssimos em células-tronco.

Não havendo questões éticas de relevância, este procedimento generalizou-se à escala planetária na prevenção e tratamento futuro contra potenciais doenças surgidas entretanto no escalar da vida do ser humano. Resolvidas que foram previamente as situações de compatibilidade entre as células-tronco do cordão doador e do receptor, nada mais se obstaculizou para que este procedimento se realizasse, havendo a partir daí um assumir público do mesmo.

Experiências Recentes demonstraram que efectivamente o Sangue do Cordão Umbilical é o melhor material para substituir a medula nos casos em que se verifica a chamada Leucemia.

Daí que, a comunidade médico-científica não tenha ficado de braços cruzados ante a insistência e primazia de se criarem «bancos de cordão umbilical», numa prioridade justificada somente para servir de base para o tratamento de doenças do foro hematológico; ou seja, doenças sanguíneas.

Em relação a esta última descoberta mas no domínio da Ortopedia (mais concretamente na descoberta científica feita sobre a regeneração de novos ossos), um grupo de investigadores nos quais se contam o Drº Ivo Kalajzic, professor de ciências reconstrutivas e os pós-doutorandos DrºSierra Root e Natalie Wee  - assim como colaboradores de Harvard e Maine Medical Research Center e da Universidade de Auckland - apresentaram uma nova população de células que se observaram residir ao longo dos canais vasculares. E que, se estendem através do osso e conectam assim as partes internas e externas do osso.

"Esta é uma nova descoberta de células perivasculares residentes no próprio osso que pode gerar novas células formadoras de ossos. Estas células regulam provavelmente a formação óssea ou então participam na manutenção e reparo na massa óssea." (Explicação do Drº Kalajzic)

Acredita-se assim que as Células-Tronco do Osso estejam presentes na medula óssea e na superfície externa do osso, servindo como células de reserva que constantemente geram novos ossos ou participam no reparo ósseo.

Estudos Recentes descreveram a existência de uma Rede de Canais Vasculares que ajudaram a distribuir células sanguíneas da medula óssea, mas nenhuma pesquisa demonstrou a existência de células nesses canais que têm a capacidade de formar novos ossos.

Neste Estudo, o Drº Kalajzic e a sua equipe são os primeiros a relatar a existência destas células progenitoras no Osso Cortical, que podem gerar novas células formadoras de ossos - Osteoblastos -  que podem ser usadas para ajudar a remodelar um osso.

Para que se chegasse a esta conclusão - Os Investigadores - observaram assim as células-tronco num modelo de transplante ósseo ex-vivo. Essas células migraram do transplante e começaram a reconstruir a cavidade da Medula Óssea e a formar um novo osso.

Embora este estudo mostre que existe uma população de células que podem ajudar na Formação Óssea, mais investigações precisam ser feitas para se determinar o potencial das células no processo de regular a formação e reabsorção ósseas.

(Este estudo foi financiado pelo Fundo de Pesquisa em Medicina Regenerativa ou RMRF; 16 RMB-UCHC-10; pela CT Innovations e pelo Instituto Nacional de Artrite e Músculo-esquelético e Pele)

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A Planta de Açafrão: as suas incríveis propriedades anti-inflamatórias e anti-oxidantes. Conhecida também como açafrão da terra ou açafrão da Índia, esta planta que dá pelo nome científico de «curcuma longa», é uma planta herbácea oriunda do continente asiático (Índia e Sudeste da Ásia).

Um recente estudo realizado pela Universidade da Austrália do Sul (divulgado em 2020 no Jornal Internacional de Ciências Moleculares/International Journal of  Molecular Sciences) vem agora comprovar que, a Curcumina, o composto activo do açafrão ou curcuma, tem efectivamente excelentes benefícios se administrada nas células humanas.

A Curcumina: O tempero da vida!
Desde tempos remotos ou ancestrais que se conhecem os benefícios das plantas em apaziguamento de certos males do ser humano. Desde a Antiguidade que assim é. Todas as propriedades que se lhes reconhecem tem feito com que os cientistas sejam hoje as verdadeiras «curandeiras» dos tempos modernos.

No caso do Açafrão, Curcuma ou Turmérico como também é conhecida esta bela planta que exibe lindas flores brancas, é de onde se extrai também a «curcuma» usada habitualmente como tempero. Entre os muitos benefícios da Curcuma está a sua eficaz acção digestiva, como propriedade inibidora de gases intestinais, mas acima de tudo na acção anti-inflamatória e de rápida cicatrização que regista, entre muitos outros atributos.

Após muitos anos de intensa investigação e, quase perseguição, instadas ambas por todos aqueles que aferem destas extraordinárias propriedades anti-inflamatórias do Açafrão - mais concretamente sobre a «Curcumina» no seu composto activo - estudos recentes revelam finalmente o que há muito se deduzia sobre ela, a impressionante Curcumina, que muitos clamam como «O Tempero da Vida».

Validando agora essas alegações com irrefutáveis estudos clínicos de grande precisão, os cientistas e investigadores da Universidade da Austrália do Sul (University of South Australia) vêm dizer-nos estarmos certos. Ou seja, finalmente vem à luz do conhecimento e do mundo o que há muito procuravam eles também sobre a Curcumina - como tempero da vida - quando administrada ou inserida através de pequenas nanopartículas, segundo vem expresso no Science Daily de 5 de Março de 2020.

(Dados da Universidade da Austrália do Sul: «A Curcumina é o tempero da vida quando administrada através de pequenas nanopartículas: tratamento para o mal de Alzheimer e o herpes genital.»

Segundo a descrição científica, o fracasso do corpo em absorver facilmente a Curcumina tem sido ao longo dos tempos um cravado e cruel espinho para os investigadores médicos que procuram exaustivamente provas científicas de que - A Curcumina - pode efectivamente tratar com sucesso o Cancro (Câncer), a doença de Alzheimer, doenças cardíacas e muitas outras doenças crónicas.

Agora, Investigadores da Universidade da Austrália do Sul (UniSA), da Universidade McMaster no Canadá e da Universidade A&M do Texas, nos Estados Unidos, mostraram que a Curcumina pode ser inserida efectivamente nas células humanas através de pequenas partículas; quer isto dizer, que se pode introduzir de facto a curcumina nas células humanas para prevenção ou reversão de danos.

Sanjay Garg, professor de ciências farmacêuticas na UniSA e o seu colega, o Drº Ankit Parikh fazem parte de uma equipe internacional que desenvolveu uma nano-formulação que altera o comportamento da Curcumina para aumentar assim a sua bio-disponibilidade oral em cerca de 117%.

Os Investigadores envolvidos neste estudo demonstraram através de experiências realizadas com animais de que, as nanopartículas contendo Curcumina, não apenas previnem a deterioração cognitiva como também revertem os danos. Esta recente descoberta abre assim um novo caminho para os futuros ensaios de desenvolvimento clínico da doença de Alzheimer.

O Co-autor e professor Xin-Fu Zhou, neurocientista da UniSA, afere que esta nova formulação oferece uma potencial solução no caso da doença de Alzheimer. Explica-nos então:

"A Curcumina é um composto que suprime o stress oxidativo e a inflamação, os dois principais factores patológicos da doença de Alzheimer, além de ajudar a remover as placas amilóides, pequenos fragmentos de proteína que se aglomeram no cérebro dos pacientes com a doença de Alzheimer."

O Idêntico Método de Entrega ou Inserção está a ser testado no momento para mostrar que a Curcumina também pode impedir a propagação do Herpes Genital.

"Para Tratar o Herpes Genital (HSV-2), você precisa de uma forma de Curcumina que seja melhor absorvida, e é por isso que precisa ser encapsulada numa nano-formulação. A Curcumina pode travar o vírus do Herpes Genital e ajudar a reduzir a inflamação, tornando-a menos susceptível ao HIV e outras DSTs, as doenças sexualmente transmissíveis." (Retrata o professor Garg)

Reconhece-se que - As Mulheres - são biologicamente mais vulneráveis ao Herpes Genital, pois as infecções bacterianas e virais no trato genital feminino (FGT) prejudicam a barreira da mucosa.

A Curcumina, no entanto,  pode indefectivelmente minimizar a infecção genital e o controle contra a infecção pelo HSV-2, o que auxiliaria na prevenção da infecção pelo HIV no FGT.

(O Estudo divulgado no Jornal Internacional de Ciências Moleculares tem o título: «A Curcumina pode diminuir a inflamação do tecido e a gravidade da infecção pelo HSV-2 na mucosa reprodutiva feminina»

Em busca de tudo e nada. Em busca do que pode ser e não ser. Em busca da Cura e da Regeneração é talvez o mais íngreme mas indissociável caminho que todos temos de percorrer na estimativa e audaz contemplativa de chegarmos àquela meta em que tudo é possível.

Mesmo que sejamos inaptos. Ou erráticos. Mas nunca incompetentes ou ausentes de encontrarmos essa cura, esse restabelecimento, essa espécie de ressurreição perdida tanto a nível molecular como a nível espiritual. São sempre ciclos de vida que se repetem e se não perdem. Penso que estamos todos imparável e inexoravelmente à procura (ou em busca) dessa quimera medicinal que nos faça revigorar ou pelo menos atrasar um fim que o não é.

Um dia vamos encontrar certamente a explicação para muitos dos males de que sofremos, para as muitas deficiências ou anomalias existentes em nós; e nos outros.

Um dia vamos sentir e ter a certeza de que a busca valeu de facto a pena; porque a alma essa não é pequena como o poeta o refere. Somos a nossa própria busca; o nosso próprio espelho que nos reflecte que, havendo ainda muito para buscar, outro tanto há por reclamar. Iremos sempre em busca daquilo que não sabemos, daquilo que não conhecemos, mesmo que essa busca seja infindável e nos diga que só agora tudo começou.

Aí, buscaremos por mais, pesquisaremos mais, sentindo que jamais desistiremos dessa busca! Até porque, só assim vale a pena partir para essa cruzada mesmo que nos enfiemos numa qualquer encruzilhada.

Encontrar é a meta. Acreditar, é o impulso para a chegada. Talvez seja esse o principal motivo que nos move para encontrarmos vacinas ou criarmos processos para que haja Humanidade, apesar das doenças, dos vírus e das deformidades. Somos resilientes. Somos Humanidade!!!

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