Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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segunda-feira, 30 de março de 2020
A Gran Influência do Aquecimento Global
A Influência do Aquecimento Global em eventos climáticos extremos: a mais recente análise realizada e difundida por investigadores da Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA) que advoga que o aquecimento global está a intensificar a ocorrência de ondas quentes sem precedentes, assim como a nível pluviométrico, aguaceiros mais intensos e mais rapidamente fluentes do que o previsto pelas tendências históricas conhecidas.
Esta influência frequentemente subestimada, vem agora pautar-se por um maior rigor que terá e trará - inevitável e potencialmente - consequências para a vida quotidiana das populações.
E mesmo que haja a rejeição por parte de alguns que consideram estar-se a extrapolar esta dimensão ou subsequência climática, negando o óbvio, o planeta acaba por dar a taxativa resposta em mudanças ou alterações irreversíveis. E isso observa-se em qualquer ponto do globo terrestre.
Um novo estudo da Universidade de Stanford - na Califórnia (EUA) - revelou que, uma comum abordagem científica de prever a probabilidade de eventos climáticos extremos no futuro (tendo sido previamente analisada a frequência com que ocorreram no passado), poderá indubitavelmente levar a uma subestimação significativa que se irá reflectir de forma considerável na vida das pessoas.
(Estudo da Universidade de Stanford: «A Influência do Aquecimento Global em eventos climáticos extremos tem sido subestimada com frequência.» Science Daily, 18 de Março de 2020)
O Cientista de Stanford que estuda todos estes fenómenos climáticos, o professor Noah Diffenbaugh, descobriu que as previsões que se baseavam apenas nas observações históricas ou que assim se viram reportadas com os dados que então foram recolhidos, subestimavam (ou minimizavam) cerca de metade do número real de dias extremamente quentes - na Europa e no leste da Ásia - e o número de dias extremamente densos de pluviosidade (ou seja, muito chuvosos), nos Estados Unidos, na Europa e também no leste da Ásia.
O artigo publicado em 18 de Março de 2020 pela revista científica «Sciences Advances», ilustra de como até pequenos aumentos no Aquecimento Global podem efectiva e paralelamente vir a causar grandes aumentos na probabilidade de Eventos Climáticos Extremos - particularmente ondas de calor e torrenciais chuvas.
Os novos resultados que analisam as Conexões das Mudanças ou Alterações Climáticas com eventos climáticos sem precedentes, podem vir a ajudar substancialmente no futuro a que haja uma melhor e mais eficaz gerência, coordenação e até controlo dos riscos globais.
"Estamos a observar ano após ano como a crescente incidência de eventos extremos está ou tem vindo a causar significativos impactos nas pessoas e nos ecossistemas. Um dos principais desafios para nos tornarmos mais resilientes a esses extremos, é prever com precisão de como o Aquecimento Global - que já aconteceu - mudou as chances de eventos que ficam fora ou ausentes da nossa experiência histórica." (Explicou o Drº Diffenbaugh)
De registar que este estudo da Sciences Advances (de 18 de Março de 2020) tem como honorífico título «Verificação da atribuição de eventos extremos: Usando observações fora da amostra para avaliar mudanças nas probabilidades de eventos sem precedentes», de Noah S. Diffenbaugh
(Imagem de satélite: NASA/ESA) O sul da Europa e o Mar Mediterrâneo no seu esplendor nocturno, numa visão sempre surpreendente de quão magistral e belo é o nosso planeta Terra. No entanto, sabemos que ele está a mudar. Radicalmente talvez. E o Homem esse, nada pode fazer para o travar. Tudo tem um ciclo, uma ordem, uma determinada sequência que vai modificando e de certa forma regenerando e transmutando o planeta. Será que o Homem está preparado para isso?... Não sabemos.
Um Mundo em Mudança
Durante décadas, engenheiros, prospectores/projectores do uso dos recursos da Terra e, gerentes de risco, utilizaram observações históricas do clima através de Termómetros, Pluviómetros e Satélites para calcular a probabilidade de eventos extremos.
Esses cálculos - destinados a informar projectos que variam de conjuntos habitacionais a rodovias - baseavam-se tradicionalmente na suposição de que, o risco de extremos podia ser avaliado, usando-se somente essas tais observações históricas.
No entanto, segundo o que os especialistas nos arrogam, um mundo em imparável aquecimento tornou objectivamente mais frequentes muitos desses eventos climáticos extremos; assim como também muito mais intensos e generalizados - uma tendência que provavelmente se intensificará, de acordo com os dados obtidos do Governo dos Estados Unidos.
Os Cientistas que tentam isolar a influência das Mudanças ou Alterações Climáticas causadas pelo Homem na probabilidade e/ou gravidade de eventos climáticos individuais, enfrentaram dois grandes e intransponíveis obstáculos:
Um deles, é que existem relativamente poucos eventos desse tipo nos registos históricos, dificultando assim a verificação fidedigna de que o Aquecimento Global tem vindo de facto a mudar a Atmosfera; o outro será em relação aos Oceanos - de forma a registar que este factor possa já ter afectado as chances ou oportunidades de se terem verificado as condições climáticas extremas.
No novo estudo, o investigador Diffenbaugh - professor da Fundação Kara J. na Escola de Ciências da Terra, Energia e Ciências Ambientais de Stanford - reviu alguns artigos anteriores sobre eventos extremos que ele e outros seus colegas haviam publicado nos últimos anos.
Foi então que o professor Diffenbaugh se questionou se poderia usar a frequência de eventos climáticos-recorde de 2006 a 2017 para avaliar as previsões que o seu grupo ou equipe havia feito utilizando dados de 1961 a 2005. Descobriu então que, nalguns casos, o aumento real desses eventos extremos era substancialmente maior do que aquele que havia ocorrido ou tinha sido previsto.
"Quando olhei para os resultados pela primeira vez, tive a sensação de que o nosso método para analisar esses eventos extremos poderia estar errado. Como se viu, o método funcionou realmente muito bem no período que originalmente analisámos - sendo apenas ou somente de que o Aquecimento Global teve um efeito muito forte na última década." (Conclui Diffenbaugh, que é também membro-sénior da Família Kimmelman no Instituto do Meio-Ambiente de Stanford Woods)
Curiosamente, o professor Diffenbaugh também descobriu que os modelos climáticos tinham a capacidade de prever - com mais precisão - a ocorrência futura de eventos-recorde.
Embora reconheça que os modelos climáticos ainda mantêm determinadas e importantes incertezas, Diffenbaugh afirma que o estudo tem a primazia de identificar o potencial de novas técnicas que incorporam tanto as Observações Históricas como os Modelos Climáticos para assim se criarem ferramentas de gerência/administração de risco, exigentemente mais precisas e robustas.
"A boa notícia, é que esses novos resultados identificam algum potencial real para ajudar os formuladores de políticas, engenheiros e outros, que gerem e/ou administram riscos, integrando os efeitos do Aquecimento Global nas suas decisões." (Remata o professor Diffenbaugh)
A Influência do Aquecimento Global torna-se assim inegável na ocorrência de eventos a cada dia, cada ano e a cada século mais relevantes, num paradigma incrivelmente absoluto (que todos os sectores de actividade, todas as áreas políticas e sociológicas terão de absorver, entender e não refutar ou negligenciar) de se estar perante uma inevitabilidade na mudança do mundo, do nosso mundo, tal como o conhecemos.
Sem drama, sem exageros ou sequer a excentricidade de quem o contradiz (e também muitas vezes sem a plataforma essencial científica para o fazer), há que reconhecer de que o Aquecimento Global é um facto e não se pode olvidar; não sobre o que o planeta Terra agora nos diz de seu temperamento e comportamento planetários em total revolução de mutação ou simples transfiguração cíclica em eventos extremos.
A Gran Influência do Aquecimento Global sobre estes eventos que cada vez mais se irão registar, fará de nós seres humanos, seres mais presentes mas também mais resilientes e conscientes de toda essa mudança em nosso redor.
Negá-lo é negar as evidências, rejeitá-lo, é ser conivente com a ignorância dos que o ressalvam. Também nós, seres civilizacionais da Terra estamos em mudança, em alteração constante ou ainda subiríamos às árvores, grunhindo e debatendo-nos por uma sobrevivência selvagem e primitiva.
Tudo é composto de mudança; até mesmo o que por vezes sabemos, queremos ou sentimos imutável. Apenas temos que ter essa sabedoria, essa abnegação de nos sabermos coadunar e adaptar a essas novas realidades, a essas novas verdades - no planeta e não só.
Afinal, tudo e todos acabam por exercer sempre alguma influência; em nós e nos outros, no nosso meio-ambiente e no ecossistema. A mudança essa, virá inquestionavelmente!
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