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segunda-feira, 23 de março de 2020

A Natural Origem do COVID-19

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A Natural Origem do COVID-19: a confirmação científica de que este novo coronavírus (COVID-19) não foi manipulado geneticamente ou produzido de forma intencional e, abissal, nas catacumbas de um qualquer laboratório com fins pouco claros. Quem o afirma são os prestigiados investigadores do Instituto de Pesquisa Scripps (The Scripps Research Institute), de acordo com os resultados publicados na revista científica «Nature Medicine» de 17 de Março de 2020.

O Mundo está expectante e muito pouco delirante com o que estes novos tempos (tempos difíceis) nos incrementam de uma absoluta submissão, abstinência e contingência humanas perante as adversidades agora contempladas do nosso maior inimigo: O COVID-19.

Em Portugal existem até ao momento, em dados do dia 23 de Março de 2020, mais de 2000 infectados (mais exactamente 2060) por COVID-19 e o registo de 23 mortes, acrescentando assim a já triste e longa lista de pessoas em todo o mundo que padecem e falecem com este novo coronavírus.

E que se sabe agora, persistir activo no ar numa duração de três horas e, nas superfícies inanimadas, ter a permanência de três dias em virulente resistência altamente contagiosa para o ser humano

(Em Espanha registaram-se cerca de 4.500 infectados só nas últimas 24 horas, e o número também cada vez mais ascendente de 460 mortos, num total que já perfaz mais de 2000 mortos (2182 em dados do dia 23 de Março de 2020), ultimando a Península Ibérica num nunca visto estado de emergência muito crítico. E que, aliada à Itália - que regista o estrondoso número de 6.000 mortos (602 óbitos neste mesmo dia) - supera já os números vindos da China, mesmo que haja ainda uma certa diferenciação entre Portugal e Espanha nesses números.)

O Mundo não estava preparado. Nunca está. O planeta Terra esse, vai-se depurando e higienizando na contínua similitude da nossa infinitude; ou seja, o «nosso» belo planeta azul vai ficando a cada dia mais azul e purificado de todos as toxidades que o ser humano lhe impôs ao longo dos tempos, revivificado agora, por vias de uma forçada reclusão da civilização que o habita devido a uma pandemia revertida à escala global.

O Planeta está em sofrimento, apelam muitos. Admite-se que sim. Vingou-se de nós, clamam outros. Acreditamos que sim. Plenamente que sim. Só não sabemos é se é tão ágil, vingativo ou inquisidor assim, que perante essa patologia oncológica planetária nos vá ceifar agora a todos numa enorme foice de implacável justiça. E, do trânsito em julgado dessa proverbial sentença, toda a Humanidade erradique para se voltar a regenerar em força e, corrige-se, sem aquela matriz demolidora que dava pelo nome de civilização.

Queimámos-lhe os pulmões, agora é ela, a Terra, que nos queimará a todos; ou a todos os nossos alvéolos pulmonares humanos como ramos secos, decrépitos e fúteis como despojos pútridos de uma orgânica esquecida que respirava por todos os poros sem pedir licença, sem haver condescendência para com todos aqueles que entretanto sufocavam.

A Terra revoltou-se, aferem outros. Almas sãs agora que insanas foram pelo igual contributo desse genocídio planetário de uma fornalha aberta incinerando Gaia. E ela mostrou-nos do que era capaz, para que saibamos o que lhe fizemos anos e anos a fio.

A condenação do Homem pela Terra no seu sistema judicial implicitamente incorruptível está feita. Vamos todos ser julgados e jamais absolvidos desta pena capital que se chama COVID-19. Dramático?...Nem tanto, se o soubermos ainda reverter...

A ser verdade, é um castigo muito alto, ainda que talvez justificado e admoestado pelos séculos ou milénios em que tanto o prejudicámos, ao nosso belo e maravilhoso planeta, de mil ecossistemas de uma biodiversidade incrível, e que agora definha como nós, aquele que dávamos como certo e eterno, imortal, mas o qual considerávamos nosso e tudo podíamos fazer, e ser, sem contestação ou negação que se virasse contra nós.

Não foram as guerras, não foram os fenómenos exteriores do Universo mas nós, seres humanos, que lhe pusemos uma lápide em cima e o deixámos morrer. Ao nosso planeta, à nossa casa planetária. Impusemos-lhe vírus e eles fortificaram-se e uniram-se. Contra nós. No entanto, pode ser que ainda haja tempo. Pode ser que haja uma solução e alteração de tudo, desse tempo ou de outro tempo, ou então morreremos para sempre.

Tempo que não sobra, tempo que falta para haver perdão e remissão dos pecados cometidos, na mais consignada culpa judaico-cristã de tudo podermos resolver e reconquistar, requisitando valores, novas formas de vida, ou princípios básicos que nos faltaram em humildade e bênção. Se a Terra assim o aceitar, pode ser que ainda haja salvação...

A Terra pode até conjecturar contra nós, humanos, pois pode. Ou mesmo conspirar, se a julgarmos como nós próprios na tribuna da vida biológica que um dia sentimos ser superior aos demais, vegetais e animais. O que ela não pode e provavelmente nunca fará nos seus desígnios da Grande-Mãe que é, é tentar perceber a origem de tantos dislates, jugulares disparates que a asfixiaram, que a mataram.

Já o Homem, pode. E faz. Tenta compreender e chegar mais perto do que lhe é ou foi até agora imperceptível ou mesmo entendível na urgência que lhe assiste de tentar compreender - e conhecer! - de onde terá vindo este novo coronavírus, se pela despiciente e tráfica mão humana se pela da própria microbiologia que se transforma e metamerfoseia à medida que vai ganhando espaço de manobra e intentos de sobra.

Saber se o Homem é um monstro que se encandeia pelo incomensurável poder de um deus que não tem, ou se apenas é a natureza que o despoleta e exorta na condição máxima de se fazer explorar e dominar, numa filosófica entropia cósmica que tudo põe à prova.

É isso que hoje os cientistas tentam saber e alguns conseguiram perceber ante tamanha e ardilosa rede mutante que compõe e dispõe a virologia que nos rege, por tantas outras condições e variações de uma similar e talvez egocêntrica mudança do planeta que, ou acompanhamos, ou desistimos de emparceirar; cabe-nos a nós seres humanos, distinguir ambas e saber até quando ou como a igualar nessa adaptação ou reinvenção, pois que tudo é sujeito a mudança.

Saibamos ser coerentes e não indulgentes para com tudo aquilo que ainda não entendemos. A Ciência dá-nos muitas respostas, ainda que nem todas nos possam cunhar a certeza de que estamos aqui (na Terra) para uma qualquer missão maior. Descobrir esse caminho é o que todos desejamos, sentindo que ainda há tempo para nos fazermos vencer sem destruir o que ela nos deu até aqui, começando por entender que, afinal, ela é tão igual a nós!

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COVID-19: o surto epidemiológico que surgiu na China ao que se sabe por meados de Dezembro de 2019 (na cidade de Wuhan) e se expandiu por todo o globo em mais de 70 países infectando milhares de pessoas. E que, ao que parece, não é de proveniência artificial. Tal como muitos arvoraram então em fértil imaginação e larga especulação (por meados de 1981/82) na premissa de idêntica origem ou proveniência laboratorial do síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA/AIDS).

O Produto da Evolução Natural
O Mundo não estava preparado de todo para este novo coronavírus. Todos, ou quase todos o admitem. Procuram-se vacinas, anti-vírus ou uma qualquer imunoterapia que possa enfim debelar tão inenarrável «bicho» que nos corrói as entranhas e se não dá por vencido. A analogia é popular e nada científica, pretendendo-se apenas aqui relatar o que o comum cidadão pensa sobre este COVID-19.

Mas mais existe para lá deste, e do que actualmente ele tem feito debater por todo o globo a sua essência, a sua estirpe (que alguns cientistas bifurcam em duas estirpes, ou cepas, uma mais grave e outra mais leve) sem antídoto à vista que, a ser descoberto, levará pelos protocolos instituídos ainda muito tempo para se fazer estabelecer em prevenção ou mesmo cura sobre este terrível vírus.

E, sabendo-se isso, muita tinta corre e muita especulação influi na informação que nem sempre é devidamente investigada e, coordenada fidedignamente, com o que realmente se passa. Daí que os cientistas do «The Scripps Research Institute», na Califórnia (EUA), tenham agora dado resposta a alguns items que circulavam por todo o globo sobre a verdadeira origem deste vírus.

Assim sendo: Uma análise dos dados públicos da sequência do genoma de SARS-Cov-2 (e vírus relacionados) não encontrou evidências de que este novo coronavírus tenha sido produzido em laboratório ou manipulado de outra forma. Mas, ainda de acordo com os investigadores do Instituto de Pesquisa Scripps, este novo coronavírus teve uma origem natural; ou seja, concluiu-se ser um «Produto da Evolução Natural».

"Ao comparar os dados disponíveis da sequência do genoma para cepas conhecidas de coronavírus, podemos afirmar com certeza que o SARS-Cov-2 se originou por processos naturais." (Afirmação de Kristian Andersen, PhD, professor associado de Imunologia e Microbiologia do The Scripps Research Institute e autor responsável do estudo)

O estudo tem por título «A origem proximal do SARS-Cov-2» em que os autores são: Kristian Andersen; Robert F. Garry, da Universidade de Tulane; Edward Holmes, da Universidade de Sydney; Andrew Rambaut, da Universidade de Edimburgo e W. Ian Lipkin, da Universidade de Columbia.

A Explicação: Os Coronavírus são uma grande família de vírus que podem causar doenças que variam amplamente numa escala de certa gravidade. A primeira conhecida doença grave causada por um coronavírus surgiu com a epidemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) de 2003 na China. Um segundo surto de doença grave teve o seu início em 2012 na Arábia Saudita com a Síndrome Respiratório no Médio-Oriente (MERS).

Em 31 de Dezembro do ano passado (2019), as autoridades chinesas alertaram a Organização Mundial de Saúde (OMS ou WHO «World Health Organization») sobre um surto de uma nova cepa de coronavírus que provocava doença ou patologia grave, que foi posteriormente denominada SARS-Cov-2.

Em 20 de Fevereiro de 2020, quase 167.500 casos de COVID-19 foram documentados, embora muitos outros casos leves provavelmente não tenham sido diagnosticados. O vírus matou assim mais de 6.600 pessoas.

Logo após o início da epidemia (que foi declarada como «Pandemia» pela OMS em 11 de Março de 2020, pelo que a última tinha sido em 2009 com a ocorrência do surto de Influenza A ou H1N1), os cientistas chineses sequenciaram o genoma do SARS-Cov-2 disponibilizando então os dados recolhidos para todos os investigadores em redor do mundo.

Os dados resultantes da Sequência Genómica  mostraram que as autoridades chinesas detectaram rapidamente a epidemia (ainda que o tivessem negado de início, aquando o médico oftalmologista chinês Li Wenliang os alertou para a existência e contagiosidade do novo coronavírus, médico este já falecido em 6 de Fevereiro de 2020 no Hospital Central de Wuhan, na China, devido a este mesmo vírus).

Reportaram também que o número de casos por COVID-19 havia aumentado substancialmente por causa da transmissão de humano para humano (passada que foi a barreira das espécies como se veio a comprovar), após uma única introdução na população humana.

O professor Kristian Andersen e outros colaboradores de outras tantas ou várias instituições de pesquisa utilizaram então esses dados de sequenciamento para explorar as origens assim como a evolução do SARS-Cov-2, concentrando-se em vários recursos reveladores do vírus.

Os Cientistas analisaram depois o Modelo Genético para proteínas «Spike», ou seja, armaduras do lado de fora do vírus que ele usa para agarrar e penetrar nas paredes externas das células humanas e animais.

Mais especificamente, há que o referir, os cientistas concentraram-se na busca das duas mais importantes características da Proteína Spike: o domínio de ligação ao receptor (RBD) - um tipo de gancho que aperta as células hospedeiras e o local da clivagem - e/ou o que se poderá determinar como um abre-latas molecular que vai permitir que o vírus se abra efectivamente e, em si, deixar inserir células hospedeiras.

Estaremos na vanguarda de uma terapia eficaz que tudo resolva?... Talvez seja cedo ainda para o afirmar; contudo, existem boas perspectivas de, ao «desenrolhar» este vírus maldito, se abra assim uma nova via - ou visão - em encontrar uma solução para o derrube do que ele provoca.

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COVID-19: e a outra teoria (nunca confirmada pela comunidade médico-científica) de que o calor e a humidade possam conter a disseminação do novo coronavírus. De acordo com os especialistas só três factores influenciam essa disseminação: o agente, ou o próprio vírus, e o ambiente.

Por muita especulação que haja sobre a potencialidade do vírus ser menor devido a estes factores (de temperaturas elevadas e uma humidade acentuada), nada se regista nesse sentido, uma vez que as preocupações são gerais e globais, à medida que o mesmo se faz avançar sejam quais forem as condições climáticas ou em que ponto do globo estiver.

Evidências para a Evolução Natural
Continuando a descrição do que os cientistas e investigadores do Scripps Research descobriram, há que mencionar o que todos eles observaram de que, a porção RBD das proteínas do pico de SARS-Cov-2, havia evoluído para atingir efectivamente uma característica molecular no exterior das células humanas, com a denominação de ACE2 - um receptor envolvido na regulação da Pressão Arterial.

A Proteína Spike SARS-Cov-2 era tão eficaz à ligação nas células humanas, de facto, que os cientistas concluíram que este era o resultado indubitável da «Selecção Natural» e não o produto de uma qualquer manipulação através de engenharia genética.

Essa Evidência da Evolução Natural foi apoiada por dados do «backbone» do SARS (da espinha dorsal do SARS) - a sua estrutura molecular geral. Se alguém estivesse a tentar projectar um novo coronavírus como patógeno (para fins e objectivos obviamente maleficentes), ele tê-lo-ia construído a partir da espinha dorsal de um vírus conhecido por provocar terríveis doenças.

Mas os cientistas descobriram então que esse «backbone» ou espinha dorsal do SARS-Cov-2 diferia substancialmente daqueles já anteriormente conhecidos coronavírus, pelo que se assemelhava principalmente a vírus relacionados e/ou encontrados em Morcegos e Pangolins.

"Essas duas características do vírus, as mutações na porção RBD da proteína Spike e do seu distinto esqueleto, descartam a manipulação de laboratório como uma origem potencial para o SARS-Cov-2." (A taxativa afirmação do professor Kristian Andersen)

Josie Golding, PhD, líder de epidemias no Wellcome Trust, sediado no Reino Unido, afirma também que as descobertas de Andersen e dos seus colegas de equipe são «De crucial importância para trazer uma visão baseada em evidências contra os rumores que circulam sobre as origens do vírus (SARS-Cov-2) causando COVID-19.» Golding acrescenta ainda:

"Eles (os cientistas do Scripps Research) concluíram que o vírus é o Produto da Evolução Natural, encerrando assim qualquer especulação sobre engenharia genética deliberada."

Possíveis Origens do Vírus
Tendo por base a Análise do Sequenciamento Genómico, Andersen e os seus colaboradores concluíram que as origens mais prováveis para o SARS-Cov-2 seguiram um dos dois cenários possíveis: Num dos cenários o vírus evoluiu para o seu estado patogénico actual por meio da Selecção Natural num hospedeiro não-humano e depois pulou (ou infiltrou-se) para os seres humanos.

Foi desta forma subsequente que surgiram todos os outros surtos epidémicos - os anteriores surtos de coronavírus - com os seres humanos contraindo o vírus após exposição directa a civetas/mamíferos carnívoros de origem africana (SARS) e camelos (MERS).

Os Investigadores propuseram então os Morcegos como o reservatório mais provável para o SARS-Cov-2, pois é de facto muito semelhante ao coronavírus desta espécie - do morcego portanto.

Não há casos documentados de transmissão directa de morcego-humano, de acordo com o que os especialistas nos evidenciam; no entanto, há a sugestão de que um hospedeiro intermediário possa estar provavelmente envolvido entre Morcegos e Humanos.

Nesse cenário, as duas distintivas características da proteína de pico do SARS-Cov-2 - a porção RBD que se liga às células e o local de clivagem que abre o vírus -  teriam evoluído para o seu estado actual antes da entrada ou da sua introdução em seres humanos.

Neste caso, ou no primeiro cenário previsto, a epidemia actual poderá ter provavelmente emergido rapidamente, desde logo, ou no momento em que os humanos foram infectados, presumindo-se de que o vírus já teria possivelmente desenvolvido as características que o tornam como patogénico, tendo a capacidade de se espalhar entre as populações e comunidades.

No outro cenário proposto, poder-se-à distinguir uma versão Não-patogénica do Vírus que saltou de um hospedeiro-animal para o Homem e depois evoluiu para o seu estado patogénico actual na população humana.

Por exemplo, alguns coronavírus de Pangolins - mamíferos semelhantes ao Tatu, encontrados em seu habitat natural na Ásia e em África - têm uma estrutura RBD muito semelhante à do SARS-Cov-2. Um coronavírus de um Pangolim poderá ter sido possivelmente transmitido a um ser humano, por via directa, ou através de um host (hospedeiro) intermediário como as civetas ou mesmo os furões.

Então, elencando o que já se afirmou, a outra característica distinta da proteína de pico do SARS-Cov-2, o local de clivagem, poderá (ou assim se determina que poderia ter sucedido) sumariamente ter evoluído dentro de um hospedeiro humano, possivelmente por circulação não-detectada, limitada na população humana antes do início da epidemia.

Os Investigadores assumiram ter descoberto de que - O Local de Clivagem SARS-Cov-2 - parece muito semelhante aos locais de clivagem de cepas/estirpes da Gripe Aviária ou Gripe das Aves (H5N1) que demonstraram a potencialidade de se transmitirem facilmente entre as pessoas.

Segundo os especialistas, o SARS-Cov-2 poderá (ou poderia por hipótese) ter desenvolvido um local de clivagem tão virulento nas células humanas, que logo ou no imediato desencadeou (ou desencadearia) a tal epidemia actual, pois o coronavírus tornar-se-à assim - ou tornar-se-ia possivelmente - muito mais capaz de se espalhar entre as pessoas.

O co-autor do estudo - Andrew Rambaut - alertou que é difícil, senão impossível, saber neste momento qual dos cenários é o mais provável. Se o SARS-Cov-2 entrar nos humanos na sua forma patogénica actual a partir de uma fonte animal, a circunstância que se observa é que aumenta assim a probabilidade de futuros surtos, pois a cepa/estirpe do vírus que provoca as doenças pode efectivamente e, ainda, estar em circulação na população animal - e pode, mais uma vez, saltar para os humanos infectando-os irreversivelmente.

As chances são menores, também segundo a reiteração dos investigadores, de que um Coronavírus Não-Patogénico entre na população humana e depois desenvolva propriedades semelhantes ao SARS-Cov-2.

Por último, há que reportar que o Financiamento para a Pesquisa realizada foi gentilmente fornecido e concedido pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (EUA), Pew Charitable Trusts, Wellcome Trust, Conselho Europeu de Pesquisa e uma ARC Australian Laureat Fellowship.

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O que o COVID-19 nos fez: a distância, o isolamento, a opacidade de não se sentirem os cheiros, os toques e a superficialidade que o não é de todo, de um simples abraço. Os afectos perderam-se?... Não, apenas estão guardados para uma próxima vez. Temos de os reter. Temos de os não esquecer, porque, de uma forma ou de outra, eles são-nos a jóia mais bem conservada de uma apetência (e por vezes carência) de uma vida cheia que se reparte por dois ou três, não seres, mas momentos. Ou mais. Ou todos. Todos aqueles que não demos ou vivemos...
                                       
(Interlúdio...)
A vicissitude planetária nem sempre foi fácil. De convivência e urgência de se mudar de hábitos e comportamentos. De se ter consciência de que somos apenas visitantes e nunca anfitriões numa terra que todos partilhamos. Numa essência que todos coadjuvamos ou cooperamos. No planeta e em nós.

Essa vicissitude sempre nos foi imprecisa e mal aceite; em particular a de uns com outros em processo civilizacional por vezes muito conturbado, algemado de outros menores valores de prepotência, arrogância ou nepotismo; os nossos amigos (e até os nossos inimigos se considerarmos ou reconhecermos que os temos alguma vez na vida...), os nossos familiares, os nossos amantes, e mesmo os nossos animais se os temos e até consideramos, não raras vezes, mais importantes do que tudo o resto.

Abraçamos. Beijamos e sentimo-nos amados. Com o COVID-19 tudo se esboroou na mais singela penúria de estarmos a infectar quem mais amamos. Temos de ser diligentes e vigilantes, e mesmo muito colaborantes com o que as regras ditam de afastamento e ausência de afectos, pois que este vírus não se compadece com essas subtilezas e «fraquezas» do ser humano.

Temos sonhos adiados e outros que, franqueados apenas nessa onírica vagem de tudo sermos, tudo sentirmos, se aplicam a que um dia os façamos, a esses abraços, ainda mais fortes e unidos de tudo o que deve ser. Foi uma divagação, eu sei. Um interlúdio poético ou apenas um pequeno intervalo na narrativa científica, pois que como todos vós, eu também sou um ser humano e peno por um abraço que me foi retirado pelo austero e nada pacífico COVID-19.

Em Resumo (e voltando à racionalidade científica): assintomáticos ou não, há que precaver e seguir rigorosamente as regras estabelecidas pela OMS e direcções gerais de saúde de cada país envolvido nesta globalizante e infernizante pandemia que tão cedo, infelizmente, nos não vai deixar.

Como se sabe, de origem animal, o COVID-19 disseminou-se por todos os pontos do globo em enfermidade e, muita temeridade, sobre tudo o que ele nos poderá fazer também em morbidade e mortalidade. Muitos casos pontuam-se em recuperação mas são os outros que nos afligem, os que letalmente perdemos para o vírus do momento.

Dados últimos dizem-nos de que o período de incubação restringe-se agora a somente 5,1 dias, pelo que todos nós temos de estar muito atentos e de certa forma activos e não desinformados sobre que medidas tomarmos se o COVID-19 nos bater à porta. Uma porta que nem sempre está aberta mas ele, matreiro como é, se faz entrar até pela fechadura...

Sem mais metáforas pois que o assunto é sério, há que avisar desde já para o perigo deste COVID-19, e saber (ou tentar perceber) com o que estamos a lidar.

É preciso dizer, insistentemente, que até surgir algo que nos sossegue em terapêutica aplicada, vacina consolidada ou meramente uma forma de circunscrever este novo coronavírus, estejamos todos alerta, em emergência crucial e em isolamento social, para que assim o possamos restringir, diminuir e consequentemente fazer morrer como ele nos fez a nós, sem aviso ou remetente, convite ou chamamento. Tal como veio, tem de ir embora. Sorrateiramente talvez...

Disciplina na Contenção (na socialização que agora nos está vedada) e Esperança num Horizonte que nos traga a luz é o que todos almejamos. Mesmo sabendo que tal se avizinha ainda longe e de certa maneira equidistante daquela realidade que desejávamos ver imediata, há que acreditar que tudo e todos estão unidos para que se firme a paz sanitária na Terra. Basta de guerras!

Guerra ao COVID-19. Guerra às guerras atómicas, nucleares e até cósmicas, pois nada vem só da Terra mas também do cosmos que por vezes nos «presenteia» com as suas radiações, erupções e quejandos iões que tudo arrasam e devassam sem contemplações.

Mas é o novo coronavírus que agora nos faz mossa, havendo o registo de mais de 300 mil casos em todo o mundo (mais exactamente 361.510 casos oficiais registados em cerca de 174 países), assim como a anotação dos 16.146 mortos já confirmados por todo o globo e muitos outros milhares de infectados.

Nas Últimas 24 horas, países como a Gâmbia, Nigéria, Zimbábue, República Checa e Montenegro anunciaram as primeiras mortes pelo novo coronavírus. A Síria anunciou hoje os primeiros casos registados no seu tão martirizado território. Estes dados foram divulgados pela France Press de 23 de Março de 2020, através de dados informativos recolhidos e gentilmente cedidos pela OMS/WHO.

O Director Geral da OMS - Tedros Adhanom Ghebreyesus - afirmou esta tarde (23 de Março de 2020) numa conferência de imprensa online a partir de Genebra: "A Pandemia está a acelerar. Não podemos ser prisioneiros das estatísticas. Podemos mudar a trajectória da pandemia. Temos de atacar!"

«A Natural Origem do Covid-19» será pois a nossa mais artificial arma para o derrubar; através da intensa e específica biologia molecular que hoje conhecemos, na sua forma microbiológica e imunológica que, percepcionados e compreendidos os caminhos, ainda que por vezes por certos atalhos, nos irão dar a arma certa, a ferramenta correcta para o travarmos, para o aniquilarmos, ao ainda inacessível COVID-19.

Nada ainda está ganho mas estamos a trabalhar para isso. Afincada e imperturbavelmente, mesmo que sintamos em algum momento o exaurir das forças e o suprir dos esforços contínuos dos nossos cientistas mundiais que nestes últimos tempos têm sido incansáveis e inestimáveis; tal como os enfermeiros, médicos, pessoal auxiliar e técnicos de saúde que tudo fazem para minimizar ou mitigar aquela grande de dor de ver o vírus vencer de cada vez que vimos um ser dos nossos morrer.

Podemos estar em guerra com um inimigo invisível como alguns dizem. Pois podemos, mas não podemos é deixar que esse inimigo se veja içar a bandeira da vitória e nós, a da derrota, a da desistência ou simples permanência de nos arrastarmos no tempo e na inglória de não descobrirmos algo que, de uma vez por todas, o fragilize, o imobilize, ou simplesmente o confine àquilo que é: um estuporado vírus que temos a capacidade de matar!

Perdoem-me a atitude bélica para quem é de paz. Para quem acredita piamente que o vamos vencer: ao famigerado COVID-19. Já lhe conhecemos o berço, a fralda amniótica da sua impureza, da sua imunidade e impunidade para com o ser humano; vamos agora ser frente de batalha e erguer ou desfraldar uma outra bandeira: a da vitória! Um por todos e todos por um, há boa maneira dos fiéis e valorosos mosqueteiros de outros tempos.

Somos Humanidade; com erros e defeitos, sumptuosidades e ociosidades que nem sempre consideramos ou registamos em nós. Talvez seja agora o tempo de sabermos e, sentirmos, que afinal somos um só - na Terra e fora dela, pois que mais vírus virão em cruzada ou comunhão com aquilo que nos determina: Não fugir à luta e ser campeão! Venceremos o COVID-19!

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