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segunda-feira, 29 de abril de 2019

INFANTE: 25 kg INFANTE spacecraft (draft)

25 anos depois do lançamento do 1º satélite Português

Lançamento do POSAT (primeiro satélite português)

O "Infante" Português


O Satélite Português "Infante": os primeiros passos...
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Infante: O satélite português que será lançado pela China em 2021. Se tudo se concretizar nas condições devidas e prometidas agora em colaboração com a China - na construção e no lançamento do satélite de observação da Terra - será assim a segunda promessa com assinatura portuguesa a pairar no Espaço (após 28 anos de «jejum» em que o PoSAT-1 foi pioneiro, entrando em órbita em 25 de Setembro de 1993 no voo 59 do foguetão Ariane 4, silenciando-se depois no Espaço).

2021 será então o Grande Ano Espacial! O Ano do "Infante Português" - ou talvez, o ano de todas as expectativas e estimativas em parceria com a China. Estaremos de facto preparados para o evento, para lançarmos finalmente o "Infante"...??? Acreditamos que sim. Totalmente!!!

                                                            A Invasão do Espaço

No Mundo da Ciência tudo se torna hoje em dia possível. E, especificamente, naquele até há pouco inexorável mundo da Astronomia onde tudo parecia ser magia; pelo que na contemporaneidade (sem caça às bruxas ou fogueiras medievais que calem quem desvenda os segredos do Universo) se possa ser notícia por todo o mundo em aluimento de um conhecimento maior.

As descobertas, as notícias e novidades correm velozes e tão dinâmicas e fabulosas, que a profusão e desenvolvimento que atingem, acabam por ultrapassar até as maiores expectativas (e concomitantes esperanças) dos especialistas para este início de século.

 Muitas vezes interrogamo-nos se estaremos à altura, se somos ou seremos um dia capazes ou até merecedores desse conhecimento, pelo que temos de confiar e acreditar que tudo é possível, mesmo que estejamos somente a dar os primeiros passos nessa longa caminhada de quem quer tocar nas estrelas, ser delas, e fazer-se nelas pertencer.

Um dia viajaremos até lá, tal como os nossos satélites, tal como todas as nossas sincrónicas avenças - elementares no ser humano - do que somos e aventamos, se acaso nos for permitido sonhar não só com as estrelas mas poder chegar a elas, senti-las e compreendê-las.

A introspectiva é grande mas o desejo maior: um dia seremos parte delas! Podemos até cogitar sobre demónios viventes que o Cosmos comporte, mas nada nos faz recuar ante a ambição e a superação que fazemos em nós de podermos aspirar ao mais alto do que vemos e, observamos, em luz e brilho e uma força maior que nos grita ser substancialmente superior a nós. A todos nós, no Cosmos.

Enquanto os cientistas se aprofundam sobre a composição química e molecular das galáxias, ou referenciam ainda as novas medições do Telescópio Espacial Hubble da NASA (confirmando que o Universo se está a expandir cerca de 9% mais rápido do que o previsto e com base na sua trajectória assim observada logo após o Big Bang), as criaturas lusas, deste pequeno país à beira-mar plantado e virado para o Atlântico, sonham fazer parte desse outro mundo a si vedado.

Mundo esse, de exponenciais navegantes modernos sobre um espaço que jamais lhes pertenceu (ou assim souberam integrar, interagindo com outros) mesmo continuando a insistir que por direito próprio - de igual civilização e habilidade a todos os outros da Terra - possam assumir a idêntica variante e, esfuziante manobra, de também eles poderem dar um passo determinante no Futuro da Humanidade!...

Assim sendo, a China vai lançar para o Espaço o satélite português "Infante"com data prevista para 2021, no quadro da sua participação no laboratório tecnológico STARlab - uma parceria luso-chinesa. Ou seja, uma parceria que envolve entidades públicas e privadas portuguesas e chinesas.

De acordo com a agência Lusa, este «Infante» orçará a volumosa quantia de 10 milhões de euros que, co-financiado por Fundos Europeus, passará presumivelmente e de futuro a ser a antecâmara para o fabrico de novos satélites em Portugal. Parabéns desde já à iniciativa.

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(Imagem: NASA) A Grande e a Pequena Nuvem de Magalhães no impressionante duo estelar como as maiores galáxias-satélite da Via Láctea, mesmo sendo galáxias anãs. Em 2017, veio a público por criteriosa informação divulgada no Astrophysical Journal Letters, que uma prestigiada equipa de investigadores internacionais (que compunha elementos de vários países em colaboração) realizou a feliz descoberta de que, a Grande Nuvem de Magalhães, poderia ter um novo satélite em existência cósmica de sua única e «natural» responsabilidade...

Satélites «naturais»
É reconhecido por todos, ou pelo menos no mundo dos Astrónomos e Astrofísicos, de que a Via Láctea é orbitada por várias dezenas de satélites, assim como por galáxias muito menores que a nossa. Nada disso é já novidade. No entanto, as últimas descobertas destes homens e mulheres da Ciência vêm-nos provar de que existe, como no caso da Grande Nuvem de Magalhães, um satélite próprio. Pequeno é certo, mas que poderá coabitar ali.

Daí que uma Equipe Internacional de Investigadores de Estrasburgo, em França - liderada por Nicolas Martin, o principal responsável do Observatório de Estrasburgo - se tivesse debruçado sobre este fenómeno, encontrando assim um pequeno sistema estelar chamado SMASH, localizado a 29 anos-luz de raio, e a que os cientistas na altura admitiram estar provavelmente relacionado com a Grande Nuvem de Magalhães.

"O sistema é muito pequeno e encontra-se a cerca de 186 mil anos-luz da Via Láctea. Existe esta probabilidade de facto, porque a sua distância de nós (e a posição no céu), a colocam na esfera da influência da Nuvem de Magalhães. Mas também é possível que a sua velocidade signifique, que a sua órbita não está vinculada à Nuvem. Apenas observações de acompanhamento poderão confirmar a associação." (A explícita afirmação de Nicolas Martin na época ao site Phys)

Sabe-se entretanto de que os investigadores têm continuado a discutir de como o SMASH 1 é semelhante a outro potencial satélite da Nuvem conhecido como NGC 1841.

Sabe-se também de que ambos estão dentro do potencial poço da Nuvem de Magalhães, embora os cientistas considerem que estes possam ser encontrados a uma distância significativa a partir dela - com o SMASH localizado a cerca de 42 mil anos-luz de distância.

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(Imagem ESA/NASA) Em 2018 surgiria a surpresa: A Grande Nuvem de Magalhães engoliu a mais pequena. A Via Láctea estando cercada por três Nuvens de Magalhães, soube-se entretanto em divulgação científica de que uma delas houvera sido trucidada e engolida pela Grande Nuvem de Magalhães há cerca de três mil milhões de anos.

"Algumas estrelas dentro da Grande Nuvem de Magalhães estavam a ir para o lado errado porque entraram nessa galáxia depois da colisão com a pequena Nuvem." (Afirmação de Benjamim Armstrong, da Universidade da Austrália Ocidental num artigo publicado em Agosto de 2018 na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society)

Desvendando a Grande Nuvem...
Reconhece-se hoje de que, as inacreditáveis descobertas sobre o Cosmos, e neste particular caso sobre a Grande Nuvem de Magalhães, têm estimulado os investigadores a continuarem na perseguição destes fenómenos e eventos estelares. Tal como na localização do Sistema VFTS 352 na Grande Nuvem de Magalhães - o sistema binário mais quente e mais massivo descoberto até hoje, onde as duas componentes estão em contacto compartilhando material.

Segundo os dados do ESO - European Southern Observatory - e do que nos confirmaram em 2015, as duas estrelas deste sistema externo (que se situa a cerca de 160 mil anos-luz de distância na Grande Nuvem de Magalhães), podiam efectivamente estar, ou a caminhar, para um final dramático, no qual se fundiriam para formar uma única estrela gigante ou então dar origem a um Buraco Negro Binário.

Deve-se concluir de que todo o Universo (ou vários deles quiçá...) é munido de grandes forças nucleares, de impressionante gravidade, de energias magnetizantes e electrizantes de atracção e repulsão, jactos e fluxos constantes de matéria sempre em evolutiva transformação; e que acabam invariavelmente por engolir uns (corpos celestes) e semear outros, como se diria na gíria popular.

Ou seja, o Cosmos, tal como na genética humana, enfatiza sistemas embrionários em nascimento e desenvolvimento e depois morte - ou talvez rejuvenescimento, numa profunda e sapiente essência cosmológica que envolve algo também profundamente impressionante!

Há que o referenciar: Algo que igualmente os cientistas descobriram na Grande Nuvem de Magalhães em poderosos Embriões Estelares que continham moléculas orgânicas surpreendentemente complexas! Que poderá haver de mais surpresas...? Não sabemos, mas ansiamos por isso!

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A Grande Nuvem de Magalhães ou LMC (Large Magellanic Cloud). Sendo um local quimicamente primitivo, os investigadores, em particular os astrónomos, tentam desmistificar um pouco da sua essência basilar; ou seja, da sua constituição que, diferentemente da nossa Via Láctea, não possui uma abundância de elementos pesados.

Os Astrónomos consideram agora que, uma vez que as Moléculas Orgânicas Complexas se podem formar em ambientes quimicamente primitivos - como a Grande Nuvem de Magalhães - é bem possível que a estrutura química para a vida possa ter surgido relativamente cedo na História do Universo!...

(Créditos de Imagem: NRAO/AUI/NSF; ALMA (ESO/NAO/NRAO); Herschel/ESA; NASA/JPL-Caltech/NOAO): A imagem do infravermelho distante (à esquerda) mostra a totalidade da Grande Nuvem de Magalhães. O zoom mostra a região de formação de estrelas observada pelo ALMA.

Embriões Estelares
Esta galáxia-anã com algumas dezenas de milhares de milhões de anos de estrelas e que os Astrónomos prevêem que deverá conter uma insignificante mas complexa quantidade de moléculas à base de Carbono, estimulam-nos a prosseguir na demanda em busca do que compõe esta LMC.

Para enorme surpresa destes investigadores - que descobriram o «brilho» fraco e em comprimentos de onda milimétricos das moléculas a sair de 2 embriões densos de formações de estrelas da LMC (regiões conhecidas como «núcleos quentes» na Grande Nuvem de Magalhães) - que tiveram a certeza de estarem perante uma das mais ricas informações sobre a Formação de Moléculas Orgânicas Complexas que se terão estabelecido no início da História do Universo!

Para isso, foi notável a prestação do ALMA (Atacama Large Millimeter/Submillimeter Array) sob novas observações realizadas por muitos destes Astrónomos que assim encontraram em autêntica revelação astronómica também, os escondidos segredos da LMC que revelou então as assinaturas químicas surpreendentemente claras das moléculas orgânicas complexas, tais como:

Metanol, Dimetil éter/Dme (CH3OCH3, um gás utilizado primordialmente em aerossóis) e Metanoato de Metila (o éster produzido pela reacção do ácido metanoico com o metanol).

As Moléculas Orgânicas Complexas - de 6 ou mais átomos, incluindo o carbono - são alguns dos blocos básicos de construção das moléculas essenciais para a Vida na Terra, e provavelmente noutras partes do Universo, aferem os investigadores. Mas acrescentam ainda:

«Se estas moléculas complexas se podem formar facilmente em torno de proto-estrelas, é provável que elas persistam e se tornem parte dos discos proto-planetários de Jovens Sistemas Estelares. Tais moléculas foram provavelmente transportadas para a Terra primitiva por cometas e meteoritos, ajudando a impulsionar o desenvolvimento da vida no nosso planeta Terra.» Algo que é corroborado pela principal autora do artigo que nos explica:

"Embora a Grande Nuvem de Magalhães seja uma das galáxias mais próximas de nós, esperamos que ela partilhe algumas semelhanças químicas mais estranhas com as galáxias distantes e jovens do Universo primordial. " (Afirmação de Marta Sewilo, astrónoma do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, em Greenbelt, no estado de Maryland, sendo a principal autora do artigo sobre esta descoberta em publicitação na revista científica «Astrophysical Journal Letters»)

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(Imagem: Hubble Space Telescope, NASA/ESA) - o berçário estelar de LMC ou Grande Nuvem de Magalhães - a galáxia-satélite da nossa Via Láctea. Sabemos serem muitos ainda os mistérios e segredos (ainda não totalmente desvendados) que se estabelecem na Grande Nuvem de Magalhães. É nisso que os Astrónomos trabalham afincadamente nas investigações permanentes em que se investem, para assim nos darem respostas precisas sobre o que por lá se passa...

Daí que se infira que, por entre os seus muitos aglomerados estelares espalhados pela galáxia-anã (e através das novas medições do Telescópio Espacial Hubble), se possa ir vendo e observando cada vez mais a grande realidade cósmica: O Universo está em expansão mas, de forma ultra-rápida que, segundo os Astrónomos, será de cerca de 9% mais rápido do que o esperado...

A Nova Realidade da Expansão do Universo
De acordo com as últimas notícias trazidas a público pelo Astrophysical Journal Letters em 25 de Abril de 2019, que divulgam e revelam as Novas Medições do Hubble (e que os astrónomos dão aval), há a confirmação de que o Universo se está a expandir de forma algo incompreensível; ou talvez ainda não totalmente desvendável em termos científicos para essa expansibilidade tão veloz.

As Novas Medições do Hubble sugerem que possa haver um outro entendimento - ou uma outra Física - na perspectiva do ser humano entender melhor o que se passa verdadeiramente no Cosmos (na explicação da disparidade de 1 para 100 mil e não a de 1 para 3 mil como previsto)

"Este descompasso tem crescido, e agora chegou a um ponto em que é realmente impossível descartar isso como um acaso. De facto, não é o que esperávamos." (A taxativa afirmação de Adam Riess, investigador do Departamento de Física e Astronomia da Universidade Johns Hopkins, mas também Prémio Nobel e líder do projecto de investigação)

Utilizando um novo método chamado DASH (Drift and Shift), os investigadores usaram o Hubble como uma câmara de focalização e disparo na observação de grupos de Cefeidas (estrelas gigantes ou super-gigantes amarelas de 4 a 15 vezes mais massivas e de 100 a 30 mil vezes mais brilhantes que o nosso Sol), permitindo assim que a equipa pudesse fazer essa observação sobre um dúzia de Cefeidas na mesma quantidade de tempo necessária com que normalmente se observa apenas uma única.

Segundo o Astrophysical Journal Letters reporta, Riess e a sua incrível equipa foram capazes de fortalecer a base da escada de distância cósmica - que é usada para determinar as distâncias dentro do Universo - mas também fazer o cálculo da Constante de Hubble, na definição do valor e de quão rápido o Cosmos se expande com o tempo.

Neste estudo, Riess e a sua equipa SHOES (Supernovas, HO, para a equação de estado), analisaram em grande pormenor a luz de 70 estrelas da LMC (Large Magellanic Cloud) ou Grande Nuvem de Magalhães. Tal só foi possível através de um novo método que permitiu a captura de imagens rápidas dessas estrelas.

(De referir: As estrelas, chamadas de Cefeidas variáveis, brilham e diminuem a taxas previsíveis que são usadas para medir distâncias inter-galácticas próximas).

Combinando as Medições do Hubble com o Conjunto de Observações efectuadas pelo Projecto Araucária (uma colaboração entre astrónomos de criteriosas Instituições no Chile, nos EUA e na Europa), esta eminente equipa de investigadores pôde somar então resultados francamente positivos.

Fazendo medições de distância para a Grande Nuvem de Magalhães, os astrónomos conseguiram observar o escurecimento da luz (quando uma estrela passa na frente do seu parceiro, eclipsando os sistemas de estrelas binárias).

À medida que as medições desta equipa de investigadores se tornaram mais precisas, esse Cálculo da Constante de Hubble permaneceu em desacordo com o valor esperado - derivado também das observações realizadas sobre A Expansão do Início do Universo feitas pelo satélite Planck da ESA (Agência Espacial Europeia), com base nas condições observadas por Planck de há aproximadamente 380 mil anos após o tão famoso Big Bang.

"Não são apenas duas experiências em desacordo. Estamos a medir algo fundamentalmente diferente. Uma, reverte-se na medida (ou numa medida) de saber quão rápido o Universo se está a expandir hoje, tal como o vemos. Outra, é uma previsão baseada na Física do Universo Primitivo, nas medições de quão rápido ele deveria estar nessa expansão. Se esses valores não estiverem de acordo, haverá uma forte probabilidade de estarmos a perder alguma coisa no modelo cosmológico que conecta as duas eras." (A assertiva explicação do investigador norte-americano e Prémio Nobel Adam Riess)

Quanto a haver uma identicamente assertiva resposta sobre o motivo exacto da discrepância agora registada - em que Riess e a sua equipe SHOES continuam a ajustar a Constante de Hubble - nada se poderá dizer em absoluta certeza, ainda que haja também o objectivo de se reduzir essa incerteza para 1%.

Há a registar ainda que, estas medidas mais recentes, trouxeram a incerteza na Taxa de Expansão na escala de 10% em 2001; para 5% em 2009, e actualmente há a registar 1,9% no estudo recentemente analisado. Respostas mais concretas terão de se abreviar e se possível concretizar a médio prazo; porquanto isso, os investigadores continuarão também a sua pesquisa na busca das mesmas.

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Voltando ao "Infante", ao agora primogénito lusitano (se esquecermos o velhinho PoSAT-1, o micro-satélite português que foi desenvolvido por um consórcio de universidades e empresas de Portugal, tendo sido construído na Universidade de Surrey, na Inglaterra) e que quase não ficou para a história espacial portuguesa, ainda que com grande alarido e ovação tivesse sido endeusado, aquando se soube do seu lançamento em 1993 no Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa.

Saudosismo e Futurismo lusitanos
Somos sempre um povo abençoado. Pelas aparições e pelas abnegações a que nos propomos; ou que nos deixam propor e quando muito sonhar em realizar. Novamente estamos à beira de um sonho a alcançar se a China deixar e os consórcios aperfeiçoarem a sua já longa caminhada de reiteração e quase sublimação de se fazerem iguais aos dos restantes do mundo. Será subserviência ou apenas um mal português...? Não sei, mas quero acreditar que desta vez é que é!

Não sei se o «pai» do PoSAT-1(o venerando professor português Fernando Carvalho Rodrigues) pode hoje em dia dormir descansado, ou com a alma apaziguada de saber que um dia aquele seu filho, esse sim, o primogénito espacial lusitano (que não este de nome «Infante» que ainda nem deu à luz) se fez ao Espaço nos seus 50 kg de peso e uma sustentação financeira de cerca de 5 milhões de euros, pelo câmbio actual, em nascença triunfal.

A Missão do voo 59 ficou marcada quase a ferro e fogo pela entusiástica performance lusitana de ser a primeira vez que algo tão pequeno, não a cobertura espacial ou o dito, mas o meu pequeno país (Portugal) que poderia também ditar cartas, ou fazer-se avolumar e inchar, perante tamanha proeza espacial; e só não galáctica porque o PoSAT-1 a isso não tinha condição.

Na época (em 1993), o «meu» PoSAT-1 não foi o único nessa tão enfática missão espacial. O «tuga» PoSAT-1 levou consigo outros «irmãos»: Os satélites EyeSat e ItamSat (ambos de Itália); o KitSat-B (Coreia); o HealthSat (da Organização Médica Internacional Satellite); e por fim, o mais famoso de então: O Stella (França) - este último, um satélite francês de reconhecida relevância fotográfica devido ao seu SPOT-3.

Ou seja, não foi sozinho e não permaneceu na escuridão do desconhecido, a não ser a da vastidão do Espaço onde ficou e aí se manteve numa órbita descendente até onde hipoteticamente já se desintegrou - ou se virá a desintegrar ainda na atmosfera terrestre.

Em 2006 o PoSAT-1 deixou de comunicar com o Centro de Satélites de Sintra, em Portugal, não se auspiciando nada de bom em espécie de «sobrevida» deste satélite português. A morte física do PoSAT-1 foi prevista para o ano de 2043. Morto ou vivo, gostaríamos muito de saber dele!...

Quanto ao actual "Infante" sabemos que será o percursor de outros satélites a lançar até ao ano de 2025, com a Observação da Terra e comunicações, focalizado que está ou que para isso foi preparado nas aplicações marítimas, segundo nos explica o Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ) que faz parte do consórcio de construção deste satélite.

A Tekever - a Empresa Aeroespacial Portuguesa e também um dos parceiros que lidera o consórcio de empresas e universidades responsável pelo desenvolvimento do satélite "Infante" - assume desde já e sobre esta missão espacial que irá recolher dados marítimos e da superfície terrestre.

Em relação à comunhão de interesses e envolvimentos, a China incumbir-se-à do desenvolvimento de alguns sensores e do suposto lançamento para 2021 do satélite português "Infante" no contexto da sua participação no laboratório tecnológico STARlab em parceria luso-chinesa.

Direccionado para a construção de pequenos Satélites e a observação dos Oceanos, o STARlab está em fase de instalação em Portugal.

Segundo a comunicação social nos informa e o presidente da Tekever realça, está para breve (sem precisar prazos!) a criação de um pólo de investigação em Matosinhos, no norte do país - no CEiiA (Centro de Engenharia e Desenvolvimento do Produto) - como outro dos parceiros portugueses e que tem projectos na área da vigilância marítima e Exploração do Mar Profundo.

Foi dito que o anunciado pólo de Peniche transitou para a cidade próxima de Caldas da Rainha onde a empresa aeroespacial portuguesa tem instalações, ficando constituída assim como uma Associação sem fins lucrativos entre os parceiros públicos chineses e os privados portugueses...

Nada sugere que não possa ser credível ou viável de facto esta parceria; ou então, muita ingenuidade e pouca parcimónia haverá em honrarias e palavra, documentos assinados e protocolos reiterados para se acreditar que assim não será. (Talvez que se possa beneficiar mas da bênção de uma rainha morta, padroeira da cidade, a Rainha Dona Leonor, e a coisa se assuma mais celestial e menos venal, em plural ascendência de tudo se realizar, acreditamos).

E isto, sob aquela plataforma mui lusitana de paupérrima franquia e debochada idiossincrasia (tal como exemplarmente o demonstra a celebérrima figura de barro e faiança portuguesas «Zé Povinho» (personagem satírica de crítica social, eternizada pelo artista Rafael Bordallo Pinheiro de outros tempos) que ainda se não afastou dessa sua genuína boçalidade - mas muita sinceridade - não só de sua visível presença física no «ser-se português», como o de toda uma nação que nos faz ser um dos países mais pobres e mais atrasados da Europa.

Esquecer-se-ão outros tempos...? É bom que assim seja, sem que se ostracizem ou retirem de vez obviamente esses tempos idos que ainda hoje permanecem de uma economia recessiva e quiçá algo permissiva ou talvez mais rançosa e pouco proveitosa, pelo que nestes últimos tempos a Indústria Conserveira manteve em massa falida e almas desprovidas de pão (na abissal diferença desses idos tempos de uma mui intensa e próspera actividade piscatória, em particular no século passado sobre Matosinhos e Peniche).

E que, por ora, e por parceria milagrosa luso-chinesa, passará agora a ser a «gran via» da ostentação e exaltação palacianas espaciais de, futuramente, se inaugurarem outros intentos e outros alentos sobre a inovadora actividade espacial que se estima em franca progressão em solos lusitanos e com o mar sempre à espreita. Será de confiar e abraçar a causa ou estar de prevenção pelo sim pelo não...?!

(Não sei responder, mas legitimo alguma confiança. E pelo sim, vai-se desejando que Assim Seja!)

Desejando-se convictamente de Grande Sucesso esta parceria, apela-se também a que se reflicta mui proveitosa e jamais piedosa (ou desequilibradamente tendenciosa para um dos lados) esta parceria luso-chinesa, pelo que o STARlab se candidatará a fontes de Financiamento Nacional - comunitário e chinês - estimando investir 50 milhões de euros em 5 anos; e isto, num montante repartido em partes iguais entre Portugal e China. Mas será mesmo???

Este Laboratório Luso-Chinês está também envolvido em Projectos de Robótica Subaquática (veículos e sensores) e na produção e lançamento de uma constelação de pequenos satélites para validar «Tecnologias de Posicionamento» de Satélites no Espaço. Bem-Haja se assim for.

Para melhor esclarecimento: O STARlab resulta assim da colaboração entre a Fundação para a Ciência e Tecnologia, a Tekever, o CEiiA, e a Academia de Ciências Chinesa através dos Institutos dos micro-satélites e de oceanografia.

De acordo com o que a agência Lusa transmite, o STARlab vai também e continuamente incentivar a abertura de centros científicos e tecnológicos em Portugal e na China (mais exactamente na cidade de Xangai).

Para concluir: De amigos improváveis passámos a ser amigos inseparáveis, Portugal e China. Sem ferir ou querer propositadamente atingir susceptibilidades no foro ou seio ideológico e político de cada um, há que registar de que estes nossos parceiros de longa data (pelo que Macau nos uniu e desuniu em tempos), esteja agora a dar frutos em paralelismo acentuado e por certo vivificado sobre estes últimos acordos.

No entanto, há que tomar de cuidados «Pois que o que a Ciência uniu não separe o Homem»; Ou mais exactamente... «O que o Homem se fez unir em versão espacial, não separe uma outra Ciência» que em vez de dar frutos bons e saudáveis, nos faça apodrecer e arrepender de ter para sempre perdido as poucas maçãs boas de toda esta nossa pequena árvore portuguesa.

Optimizado que está este nosso Novo Futuro Espacial Português (em parceria ou não), só me resta desejar que novos "Infantes" sejam lançados e possam enfim exibir vida longa; e que entretanto outros tantos «infantes» venham e sejam lançados tal qual ou como aquela «primeira pedra» de algo que se inicia e, se constrói, sem pensar em se desconstruir ou simplesmente destruir!

Nada mais a dizer que não seja: E Vivam os Futuros Infantes Portugueses!!!

segunda-feira, 22 de abril de 2019

How Our Brains Feel Emotion

Antonio Damasio, What is the strange order of things?

Neurocientista António Damásio fala de sentimentos e inteligência (VIDEO)

Em Busca da Consciência

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Consciência/consciez: a impressionante qualidade da mente nas várias e abrangentes qualificações no ser humano que se evidenciam pela Subjectividade, Auto-consciência, Senciência, Sapiência, além da capacidade/racionalidade de compreender a relação entre si e um ambiente. Todavia, a consciência é muito mais do que isso «em brilhos do espírito, correntes do entendimento, mistérios e filosofias» como diria Fernando Pessoa. Que seríamos nós sem consciência...? Nada, supostamente.

                                                           O Ser Em Consciência

René Descartes - o eminente filósofo francês - definiu-o na sua máxima que ainda hoje lidera como «Cogito Ergo Sum» (Penso, logo existo), na ideia de que o simples acto de pensar sobre a própria existência prova uma existência, sensorial e inteligente, que realiza o pensamento. Mas será de facto assim???

Sendo um conceito ainda hoje muito difícil de definir em termos latos ou taxativamente absolutistas com o que a mente ainda nos reserva de tantos mistérios e outros tantos enigmas por descodificar, a Consciência tem-se resumido em termos mais ou menos harmoniosos com o facto de, ao estarmos acordados ou em sintonia com o que nos rodeia - ou cientes do que se passa à nossa volta - termos simultaneamente senso de nós mesmos.

Sendo também e ainda uma temática não completamente resolvida ou exequível em termos científicos ou mesmo líricos - pelo que muitos Filósofos e outros investigadores da mente advogam ser um tema ainda não totalmente transponível e não raras vezes intrinsecamente incognoscível - que o ser humano tenta buscar um novo conceito que determine a consciência como um fenómeno natural. Tão natural quanto a consciência o permitir!...

No reino da Neurociência os progressos têm sido visíveis em relação à consciência; na sequência e desenvolvimento de uma verdadeira ciência do «eu», além o que muitos defendem, tal como o neurocientista português de relevo mundial António Damásio, que a descreve como «vários eus; ou um «eu», que está literalmente presente nas nossas mentes em todo o momento»

E a tudo isto a Consciência envolve e, estimula, sendo sempre muito mais no total do que a soma das partes, como se diria em termos da Psicologia, mas que também se assume noutras áreas. São elas:
A Filosofia da Mente, a Psicologia, a Neurologia e a Ciência Cognitiva.

Todas a explicam na perfeição, ou assim tentam, mesmo que, paralelamente, tenhamos de buscar ainda mais longe para entendermos na totalidade o que é de facto esta poderosa e ainda tão misteriosa «Arca da Consciência» em que todos estamos envolvidos e praticamente despidos de outras inconsciências ...

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Os Mundos da Consciência: os «eus» que a Neurociência explica que possuímos, mas também de que «massa» ela é feita ou constituída. (Dualismo de Substância e Interacção de mente-corpo; a Consciência Fenoménica; Materialismo Reducionista; Consciência Reflexiva ou Psicológica de ordem superior; Habilidade Linguística; Passado e Futuro e por último, a Auto-consciência).

De Descartes a Damásio há pelo menos «a consciência» de que sem ela não se teria direito «E acesso à felicidade ou à possibilidade de transcendência» segundo as próprias palavras do eminente médico neurologista e neurocientista português António Damásio.

O Fascínio de se ter Consciência
Segundo a concepção de António Damásio, o médico neurologista e neurocientista português que trabalha no estudo do Cérebro e das emoções humanas - exercendo como Professor de Neurociência na Universidade do Sul da Califórnia (EUA) que nos diz:

"O fascínio e o momento em que sentimos ter consciência, está relacionado com o facto de estarmos acordados pela manhã com o objectivo de retornar a nossa mente consciente; e que recuperadas as nossas mentes com um sentido completo, há um completo sentido da nossa existência. No entanto raramente paramos para contemplar esta maravilha (e deveríamos de facto fazê-lo, reconsidera), porque sem termos a possibilidade de ser conscientes, não teríamos qualquer tipo de conhecimento sobre a nossa humanidade."

Sem consciência, Damásio é peremptório na narrativa «Não há nenhum tipo de conhecimento sobre o mundo. Não teríamos dores, mas também não teríamos alegrias. Não teríamos acesso ao amor, ou à capacidade de criar», o que seria porventura algo muito aborrecido e obviamente pouco sustentável em termos evolutivos e distintos em relação aos animais, do que nos distingue destes e da sua não-consciência, apesar de serem igualmente sencientes como nós, humanos.

Do Fascínio ao Mistério, Damásio especifica que «Desde a Génese da Filosofia - e certamente ao longo da História da Neurociência - este tem sido um mistério que sempre resistiu à elucidação, gerando por sua vez Grandes Controvérsias» Sublinha ainda:

"Existem de facto muitas pessoas que pensam que nem deveríamos tocar-lhe (na temática da consciência); por algo que não deve ser resolvido. Não acredito nisso e penso que a situação está a mudar. Você pode não encontrar uma consciência nos nossos cérebros (em termos físicos), mas podemos começar facilmente a abordar a questão, podendo também começar por ver o contorno de uma solução"

O professor António Damásio realça ainda as maravilhas da avançada tecnologia já existente ou para o ser humano disponível tais como a Tecnologia da Imagiologia (das quais Hanna Damásio, sua mulher e parceira no campo científico reproduz em laboratório na imagem, clarificação e reconstrução de um cérebro vivo), havendo posteriormente uma espécie de supervisão de observação da superfície cerebral; além o realce das articulações reais, das vias, e todas as linhas coloridas que correspondem a Feixes de Axónios - assim como a melhor visualização das fibras que unem os corpos às Sinapses.

Voltando ao conceito sobre a Consciência: O que é de facto uma mente consciente...? Damásio explica-nos que «Antes de tudo, é uma mente que é um fluxo de imagens mentais. Imagens que podem ser padrões sensoriais ou visuais - ou ainda as imagens auditivas como são as minhas palavras. Este fluxo de imagens mentais é a minha mente!»

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O Professor e Neurocientista Português António Damásio (TED/2011) aquando uma palestra intitulada «Em Busca de Compreender a Consciência». Tem várias obras publicadas de máxima referência neste domínio. São algumas delas: «Lesion Analysis in Neuropsychnology» (1989); «The Feeling of What Happens» (1999); «O Mistério da Consciência» (2002); «Ao Encontro de de Espinosa» (2003); «O Erro de Descartes» (1994); «A Estranha Ordem das Coisas» (2017).

Os Nossos «eus» segundo Damásio...
Este digníssimo professor e autor de várias obras publicadas sobre a Mente e as Emoções, mas também sobre a Consciência - e tudo o que nestas está imbuído, envolvido e inerente numa maior compreensão sobre este assunto - que acaba por enfatizar a existência de «eus», ou seja, os vários e existentes «eus» dentro de uma mente consciente em cada um de nós. Diz o professor:

"Nós somos donos das nossas mentes. E temos a percepção de que cada um de nós isso vai experienciar (...). Por isso, para cada uma mente consciente, temos um «eu» dentro da mente consciente. Portanto, um mente consciente, é uma mente que contém um «eu». (...) Então, o que é necessário para abordar isto...? Número um: Como é que as nossas mentes se reúnem no cérebro; Número dois: Como é que os «eus» são construídos...

Existir um Mapeamento Neuronal também é de máxima importância, segundo Damásio. E isto, na visualização digital de painéis onde existem elementos que podem ou não estar iluminados.

O Professor clarifica que todos possuímos uma Rede de Neurónios que nos capacita uma formação de imagens que nem sempre podem estar correctas (uma vez que uma simples Alteração Mecânica na nossa experiência mental, pode distorcer por completo a informação, por exemplo, da retina para o córtex visual). O professor tenta pormenorizar então:

" O Mistério da Mente Consciente está a diminuir um pouco porque temos uma noção geral de como criamos estas imagens. Mas, e em relação ao «Eu»?...  O «Eu» é realmente o problema elusivo (esquivo). Como é que podemos ter um ponto de referência, esta estabilidade, que é necessária para manter a continuidade dos «eus» dia após dia?... Há que produzir uma solução para este problema. É o seguinte: Nós geramos Mapas Cerebrais do interior do corpo, e utilizamos-los como referência para todos os outros mapas."

Resumindo um pouco a longa palestra do professor, ele resume-nos que «Existem três níveis do «Eu» a considerar: O Proto, o Núcleo e o Autobiográfico. Os primeiros dois são partilhados com muitas outras espécies (que saem em grande medida do tronco central); O Autobiográfico é assim uma espécie de ervas. Os Cetáceos e os Primatas também têm, em certa medida, um «eu» autobiográfico (assim como os cães domésticos), acrescenta» Mas continua a dissertação:

"O «Eu» Autobiográfico é constituído com base nas recordações passadas e, nas gravações dos planos que foram feitos - é o Passado vivido e o Futuro antecipado.

O Autobiográfico conduziu à Memória ampliada, ao Raciocínio, à Imaginação, à Criatividade e à Linguagem. E daí resultaram os instrumentos da Cultura - religiões, justiça, comércio. Tal como Artes, Ciência e Tecnologia.

É no âmbito dessa cultura que podemos realmente obter - e esta é uma novidade! - algo que não é inteiramente determinado pela nossa Biologia. É desenvolvido nas culturas. Desenvolve-se nos índices colectivos do ser humano. E esta é, claro, uma cultura na qual se desenvolve um tipo de controle sócio-cultural"

Por último, a Razão: «Porque é que isso é importante? Porque é que é tão importante o Córtex Cerebral e como funciona?... (Insta por sua vez o professor Damásio à plateia completamente rendida à sua enorme e fluída sapiência no mundo da Neurociência). Depois de inspirar um pouco, dá por finda a palestra exibindo os seus dotes da palavra e de homem inteligente que é, sob uma plena resposta que deixa já saudades:

"Por três razões. Mas em Primeiro, uma curiosidade: Os Primatas são extremamente curiosos e os humanos acima de todos (risada geral na sala). E se estamos tão interessados, por exemplo, no facto de que a Anti-gravidade está a puxar as galáxias para longe da Terra, porque não deveríamos estar interessados no que está a acontecer com os seres humanos?!..."

"Em Segundo: Compreender a sociedade e a cultura. Deveríamos olhar para a forma como a sociedade e a cultura - nesta regulação sócio-cultural - são um trabalho em curso. E finalmente o médico. Não esquecer que as piores doenças são doenças como a Depressão, a doença de Alzheimer,  ou mesmo o abuso de drogas"

O professor António Damásio remata dizendo: "Pensando em AVC`s que podem devastar a vossa mente, ou deixar-vos inconscientes, haja um dia hipótese de as erradicar de forma eficaz e aleatória (às doenças), utilizando esses meios para maior eficácia se soubermos como funciona. Porque existe uma razão muito boa para além da curiosidade que justifica o que estamos a fazer - e que por conseguinte justifique o termos algum interesse no que se passa nos nossos cérebros."

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Da Teoria da Consciência à Devolução da Consciência. Tudo passa no crivo tecnológico através dos estudos e das teorias que por vezes são postas em prática com muita sabedoria e franco progresso. As estimativas estão em alta e os êxitos acumulam-se.

Na Caça à Consciência
Muitos investigadores em particular nesta última década têm investido tudo ou quase tudo na desenfreada perseguição aos neurónios; ou seja, no que com eles possa estar efectivamente ligado ou conectado com esta realidade da Consciência no Ser Humano.

Nessa demanda, muitos investigadores começaram a ter evidências sobre experiências efectuadas nesse campo, tentando descobrir neurónios ou comportamentos específicos que estão ligados a experiências conscientes.

Recentemente, investigadores nesta área, cientistas de grande gabarito portanto, descobriram uma área do Cérebro que actua como uma espécie de «interruptor» para o cérebro,; e isto, numa determinada região cerebral que é estimulada electricamente - região essa de seu nome «claustro». Neste procedimento, o paciente fica imediatamente inconsciente.

Os investigadores Christofe Koch e Francis Crick (este último, o biólogo molecular que ficou famoso ao ajudar a descobrir a estrutura de dupla hélice do nosso ADN), já haviam proposto de que esta região poderia integrar informações entre diferentes partes do Cérebro.

De acordo com Koch, a Neurociência precisa de uma Teoria da Consciência que explique o que este fenómeno é em concepção e funcionalidade, além de que tipo de entidades o possuem.

Muitos estudos não explicam ainda com toda a exactidão possível - ou na expressiva verdade absoluta -  se a consciência está presente ou não, como por exemplo no caso de pacientes com lesões cerebrais, na condição animal, ou mesmo sobre computadores da última geração; quânticos e outros.

A Inteligência Artificial comanda os maiores receios nessa área, sendo que muitos neurocientistas asseveram uma IA não poder nunca ter sensores, algoritmos ou um software tão poderoso que alguma vez possa alcançar a Emoção. Quanto à «Sensação» os cientistas já não são tão radicais, pelo que últimas invenções criaram essa potencialidade. Vejamos o que o futuro nos dirá...

Tecer uma complexa Rede de Informações dos Sistemas Sensoriais e processos cognitivos no Cérebro (em particular no caso de anomalia, utilizando-se  a estimulação eléctrica, sendo possível medir-se o grau de integração) é uma razão para os cientistas estarem optimistas. Os estudos comprovam que se está a avançar muito nesta área. É nisto que se baseia por grosso modo a Teoria de Informação Integrada.

Outra Teoria - Espaço de Trabalho Global - que sugere que, a Consciência, funciona um pouco como a memória de computador que pode inclusive lembrar e, manter, uma experiência após ela ter sido executada.

Bernard Baars, neurocientista do Instituto de Neurociências de La Jolla, na Califórnia (EUA), desenvolveu esta teoria baseada num conceito antigo de Inteligência Artificial (IA) chamado de «quadro negro» - um banco de memória que diferentes programas de computador podem ter acesso.

Para Baars, o acto de Transmissão de Informações no Cérebro a partir deste banco de memórias é o que representa a Consciência.

A Teoria do Espaço de Trabalho Global e a Teoria da Informação Integrada não são mutuamente excludentes, afirma Christof Koch. «Neste momento, ambas podem ser verdade», admite. Se uma tenta explicar em termos práticos se algo é consciente ou não, a segunda, procura explicar como funciona a consciência de forma mais ampla.

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O Despertar da Consciência: após 15 anos em coma, um paciente com um diagnóstico muito complicado, apresentando graves danos cerebrais, respondeu a estímulos. Perante a atenção dos médicos e a verificação de todos os dados clínicos que se mantinham há década e meia sem nenhum sinal, o paciente conseguiu finalmente mover a cabeça e os olhos. Milagre...? Não. Apenas mais um feito de grande sucesso no Mundo da Neurociência!

Voltar a ter Consciência...?
Em 2017, o mundo foi presenteado com a fabulosa notícia de que um paciente em estado comatoso há cerca de 15 anos havia dado sinais de alguma mobilidade (cabeça e olhos que se moveram ligeiramente), em evidentes sinais de consciência após ter recebido Estímulos Eléctricos no Sistema Nervoso. E, como já se referiu, após ter estado imóvel e em sustentação de vida artificial durante um longo período de tempo, derivado de um brutal acidente de viação. A notícia dessa reversibilidade veio encher de esperança a comunidade médica, como é óbvio.

Depois de 15 longos anos em Estado Vegetativo, este paciente do sexo/género masculino, receptivo agora à nova terapia - chamada de «Estimulação do Nervo Vago» que conecta o cérebro à maior parte dos órgãos vitais - teve um sopro de vida. Ou de reflexo.

Esta terapia que consiste num pequeno dispositivo e que foi implantado na região-tórax do paciente, teve a capacidade de monitorizar e estimular movimentos e sensações no mesmo. A cirurgia de inserção neste doente demorou cerca de 20 minutos em intervenção rápida de certa forma.

Foi isto que foi redigido e publicitado na revista científica »Current Biology», tendo então desafiado grande parte da Comunidade Científica pelo que amplamente rejeitara até aí de, não haver até ao momento, qualquer esperança para pacientes nestas situações - no Retomar da Consciência - após 12 meses em coma na generalidade dos casos.

Em processo seguinte de vigília e monitorização constantes sobre este paciente que se manteve em estado desperto, mantendo os movimentos oculares, sensações e consciência - surpreendendo-se de início ao confrontar-se com a sua médica assistente que o auscultava - o seu estado clínico tornou-se mais moderado. Ou seja, foram evidentes as significativas Mudanças da Actividade Cerebral, anuíram à data os médicos algo entusiasmados.

Mesmo paralisado e sem conseguir falar, respondeu positivamente aos estímulos exteriores que os médicos lhe impunham. Este processo já havia sendo utilizado em quadros de Epilepsia e Depressão, ambas com efectivo êxito, mas nunca num quadro tão extremo quanto o de um paciente em estado dito vegetativo, asseguraram. Neste momento, este tipo de estimulação é já praticada em pacientes com quadros clínicos menos profundos ou alvo de maior preocupação.

"Muitos médicos acreditam que pacientes em Estado Vegetativo são incapazes de retomar a consciência, e que estão apenas e unicamente à espera da morte. Isso não é verdade, existe agora uma possibilidade", afirmação de Steven Laureys, da Universidade de Lyege, na Bélgica (Europa), apesar do seu não-envolvimento neste estudo de há dois anos. Contudo, realçou ainda:
"A Estimulação do Nervo Vago pode ser um novo tratamento em potencial!"

Seja qual for a qualificativa que lhe dermos ou, que em pertinente adjectividade lhe outorgarmos também a especificidade - em todas as áreas em que a Consciência se manifesta - haverá sempre que aludir e, sentir cumprir, que este é um mundo ainda tão misterioso quanto fascinante, mesmo nas palavras e no conceito actualmente desinibido e expresso pelas maiores sumidades da Neurociência.

Como diria Jean-Jacques Rousseau: «A Consciência é a voz da Alma; as paixões são a voz do corpo»
Quem poderá desmentir Rousseau...? Eu não, porque a minha consciência não mo deixa e a minha alma também não!!!

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quinta-feira, 18 de abril de 2019

Seres de Luz (III)

Que a Luz esteja Contigo!
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Vida Extraterrestre: A incessante busca por algo que há muito se sabe existir, dentro e fora da Via Láctea, a nossa galáxia-mãe, que nos alberga e dá carinho planetário há cerca de 4,6 mil milhões de anos (e de vida multicelular há 1,5 mil milhões), numa existência que se foi adaptando à vida.

Estudos recentes dizem-nos agora que, a existência de outros planetas rochosos e com alta probabilidade de possuírem actividade tectónica, indicia e potencia a certeza de neles haver vida biológica. Se serão ou não Seres de Luz, é algo que ainda não tentámos saber...

                                                          Uma Luz na Escuridão 

Há muito que nos debruçamos sobre descobrir Vida fora da Terra; além a que nela existe e coabita por entre nós (ainda que adormecida), mas que exaustivamente tentamos encontrar em processo moroso mas nunca indecoroso com a nossa insistência de sabermos mais sobre o nosso próprio planeta.

Dentro ou fora dele, vamos gatinhando (ou dando os primeiros passos) sobre um lato conhecimento cósmico que convém franquear. Daí que seja tão importante o que estes planetas agora nos dizem de si. Serão eles a nossa futura casa...? Serão eles o nosso próximo porto de abrigo estelar...? Oxalá que sim, até porque, há muitos reinos ainda por descobrir e encetar!

Em muitos desses planetas, observando-se que são geologicamente activos e com a exuberância vulcanológica e sismológica associadas, nada pode impedir que essa força microbiana se não faça sentir; além a evidente e insistente premissa de poder existir uma outra forma de vida inteligente à semelhança do ser humano.

Ou, a existirem outros diversificados e multifacetados seres - tal como maravilhosos Seres de Luz - que entretanto (em ciclos de muitos e muitos milhares de anos) se tenham feito vivificar e recrudescer com a mesma identidade biológica dos seres humanos. Nada é impossível. E, assim não sendo, só teremos de saber conviver com isso sem alarmes ou histerias. Afinal, é na diferença que por vezes somos tão iguais!

Imbuídos nessa diferença, podendo «eles» ser efectivamente distintos de nós (naquela cosmogónica biodiversidade que o cosmos rege) estes terem coalescido de outro modo anatómico mas numa fluência e cadência determinadas de serem seres viventes e inteligentes. Hostis ou amistosos em breve saberemos como serão «eles» ou se comportarão diante de nós...

Ainda que consistentes com a sua realidade astronómica de vivência e permanência (ou de suas viagens interestelares) sobre outros sistemas solares, outras galáxias, outras realidades cósmicas de estrelas solares e zonas habitáveis de conforto, estes seres estelares têm (ou deverão ter) bases analíticas que lhes permita elucidar-nos sobre os enigmas ainda escondidos do Universo.

E, devido a factores que nos escapam, sendo «eles» tão superiores a nós, darem-nos a conhecer inclusive as mesmas ferramentas que os fez serem muito mais  avançados tecnologicamente do que o ser humano.

As avolumadas descobertas que têm sido publicitadas recentemente, deixam-nos com uma esperança reforçada de estarmos perante um dos maiores «Períodos de Ouro» nessa busca e nessa apetência de exploração e fusão de se descobrir «Vida lá fora». Os estudos comprovam-no e os cientistas admitem-no. Estamos perante uma revolução. Das melhores que já existiram em franca expansão!

Os Estudos: Revelam-nos de que criaturas até aqui adormecidas tal como a do expressivo conto infantil de Grimm da Branca de Neve ou da Bela Adormecida - que espera adormecida pelo beijo do seu noivo sedutor para a acordar desse estado comatoso em que se encontra - que estas formações cristalinas (esses potenciais microrganismos agora encontrados após um «sono» de cerca de 10 mil anos e até 50 mil de hibernação), nos venha dizer de sua justiça em compreensão, identificação e autenticação de possivelmente existirem Outras Formas de Vida!

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Nova Missão Misteriosa com Alienígenas. Não se assustem, pois são somente as reproduções à disposição no mercado online de jogos de GTA (neste caso GTA 5), para frenéticos jogadores cibernautas que tentam levar as suas capacidades ao limite através destas simulações e vídeos que têm por missão angariar mais interessados jogadores - e não com o intuito de lhes moldar as mentes. Penso que está esclarecido.

Descobertas que sugerem vida!
Há aproximadamente dois anos (2017), a Roscosmos - Agência Espacial Federal Russa - admitiu ter encontrado uma pequena bactéria numa amostra que recolheu aquando uma função técnica no exterior da ISS (International Space Station) - Estação Espacial Internacional.

Não sendo provável que seja originária do nosso planeta Terra, os cientistas sabiam ter de a estudar e analisar convenientemente, como sempre fazem nestes casos, para a habilitar como uma potencial indiciadora de vida alienígena, caso se confirmasse tal.

O Cosmonauta Russo, Anton Shkaplerov, explicou-nos entretanto que as amostras que tinham sido obtidas anos atrás não tinham sido devidamente analisadas de forma correcta, pelo que urgia fazê-lo a partir do momento em que estas poderiam fornecer mais informação. Contendo bactérias vivas que poderiam ser do Espaço, haveria que estudá-las de modo exemplar. Rectifica então:

"De alguma forma essas amostras possuem bactérias que estavam ausentes durante o lançamento da do módulo ISS. Ou seja, elas vieram do Espaço e se acomodaram na superfície do módulo. Elas estão sendo analisadas, mas, aparentemente, não apresentam perigo algum."

Shkaplerov é peremptório na explicação dada, referindo de que outra bactéria também tinha sido detectada nas amostras, sobrevivendo ao vácuo do Espaço e também a grandes oscilações de temperatura - o que não é um feito qualquer ou de somenos importância, justifica. «Ainda não se sabe como conseguiram diferenciá-la (os cientistas) da outra Bactéria Alienígena e das demais bactérias terrestres», enuncia.

Invasão Bacteriológica Alienígena em iminência...? Pergunta-se. «Não. Ainda não há motivo para ter medo» sossegam-nos os especialistas, uma vez que não há resultados conclusivos dos testes já eximiamente efectuados, apesar de indicarem não se tratar de bactérias perigosas.

Alienígenas no Espaço: tentando buscar uma abordagem mais frontal com a Vida Extraterrestre (e não necessariamente através de bactérias acopladas à ISS), Scott Kelly que passou nada menos nem mais do que 340 dias no Espaço em missão espacial na ISS há cerca de um ano, comentou em jeito despreocupado (mas certamente avisado pela NASA do que poderia ou não dizer ao mundo) ter casualmente admitido - durante uma entrevista - ter presenciado vida alienígena.

"Para mim, o ajustar-se ao Espaço é mais fácil do que se ajustar à Terra. Não acho que alguma vez me tenha sentido fora do normal lá em cima. Eu acho que voltar para a gravidade é bem mais difícil do que deixar a gravidade; assim, talvez os Alienígenas façam isso mais facilmente do que nós."

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Compreender a Vida na Terra, em primeiro, para depois tentar entender melhor a que está lá fora, à espreita. Não são só os factores de risco bacteriológicos ou de agentes patogénicos desconhecidos que nos atemorizam, mas, os que de facto existem ainda no nosso planeta azul, os quais tentamos descodificar quimicamente ou pelo processo que sofreram há milhares de anos para que nos dêem respostas (ou se possível pistas) para o que lá fora existirá...

Os Microrganismos adormecidos...
Em 2017, um grupo de cientistas fez uma descoberta verdadeiramente surpreendente no México. E que, através dela, pôde ter a quase certeza de estar a influenciar a busca por vida noutros planetas. De acordo com a revista National Geographic onde este estudo foi publicado, a referência é a de que esta descoberta pode ajudar na busca de vida em outros planetas.

Nas cavernas de Naica, em Chihuahua, na nação mexicana do Continente Americano, os investigadores depararam-se com formações cristalinas que estavam «adormecidas» há cerca de 10 mil anos (numa estimativa de até 50 mil anos em processo de hibernação).

Extraindo e fazendo «reviver» os microrganismos, após uma hibernação prolongada no tempo em local extremamente húmido e quente (variando entre os 40ºC e 60ºC), e sem qualquer luz nas cavernas de Naica, estes microrganismos «acordaram» desse sono lento. Os cientistas admitiram que estes organismos terão precisado de realizar o processo de Quimiossíntese - a extracção de energia a partir da oxidação dos minerais - para sobreviverem.

"Tudo isto tem efeitos profundos sobre como tentamos entender a história evolutiva da vida microbiana neste planeta." (Afirmação de Penélope Boston, directora do Instituto de Astrobiologia da NASA, revelando que esta descoberta vai de encontro a que a vida microbiana na Terra possa suportar condições que antes eram inimagináveis).

Além disso, assume peremptória a directora: "Os micróbios causam preocupação em relação aos esforços que a NASA tem vindo a implementar na Exploração da Vida noutros lugares do Universo." E especifica de modo algo apreensivo:

"Apesar da agência espacial esterilizar as naves espaciais, há sempre o risco de uma dessas criaturas pegarem boleia (carona) numa futura missão. Como podemos garantir então que as missões de detecção de vida vão encontrar a verdadeira vida de Marte, ou a vida de mundos gelados em vez da nossa vida?..."

Segundo a astrobióloga Boston, o elo entre os micróbios e a busca por vida extraterrestre é óbvio. Refere então: "Qualquer sistema extremófilo (organismo que sobrevive em condições geoquímicas extremas) que estejamos a estudar, vai-nos permitir ir além no conhecimento sobre a Vida na Terra. Por isso, nós incluímos isso (a pesquisa), no rol de possibilidades que podemos aplicar em diferentes configurações planetárias."

Tomados das devidas precauções aquando a descoberta e a recolha dos organismos de cristais, visando evitar a contaminação do local, os investigadores usaram de uniformes de protecção, tendo tudo sido devidamente esterilizado para o efeito da extracção.

"Nós também fizemos o trabalho genético e cultivámos os organismos das cavernas que estão vivos agora e expostos, e vimos que alguns desses micróbios são semelhantes mas não idênticos aos das inclusões fluidas", rematou a reputada astrobióloga. Boston confia então de que os micróbios nasceram realmente no cristal e não foram introduzidos na caverna por um qualquer factor externo.

O Futuro das Escavações: o inédito sucedeu e a surpresa instalou-se. Premeditado e intencionado ou não, o futuro das escavações ficou irremediavelmente comprometido, pelo que, o complexo onde se inseriam os cristais, terá ficado inundado após uma leve interrupção nos trabalhos de mineração.

Coincidência, ou mero azar de quem iria aprofundar em maior abordagem esta investigação com os cristais subterrados na caverna de Naica...??? Nunca o saberemos.

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Estudo recente indicou Potencial de Vida Extraterrestre na Via Láctea. Investigadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) sugerem a existência de outros planetas rochosos na galáxia em que se encontra a Terra. Perante isto, apenas se poderá dizer: Assumam de vez essa evidência e revelem-nos as conclusões; se possível sem interferências ou bloqueios que ninguém entende na razoabilidade científica de todos sermos esclarecidos.

A Descoberta e a Informação
A Actividade Vulcânica gerada pela movimentação das placas tectónicas sobre o Manto Terrestre (tectonismo), possibilita assim reciclar gases, como o CO2 (dióxido de carbono), através do manto, da crosta, da atmosfera e dos oceanos. Dessa forma, contribui para tornar a Terra habitável ao manter a temperatura do planeta em condições ideais para a sobrevivência dos seres vivos.

"Verificámos que há condições geológicas favoráveis para o surgimento e a manutenção da vida em exoplanetas rochosos e que ela (a vida), pode estar espalhada por todo o disco da galáxia e ter tido a sua origem em qualquer época da evolução da Via Láctea." (Explicação de Jorge Luís Melendez Moreno, professor do IAG-USP, um dos autores do estudo que foi publicitado no Monthly Notices of Royal Astronomical Society - MNRAS)

Este estudo teve a participação de investigadores do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) e de outras cooperantes universidades e instituições de pesquisa no Brasil e estrangeiro.

Os investigadores determinaram os parâmetros superficiais, as massas e as idades,  de 53 gémeas solares situadas em diferentes pontos da Via Láctea. Além disso, analisaram a composição química  dessas estrelas solares gémeas - assim chamadas por terem temperatura, gravidade e composição química superficiais parecidas com as do Sol -  a fim de avaliar a possibilidade de existência de outros planetas rochosos em torno delas.

(As análises foram feitas através de um espectrómetro chamado HARPS instalado no telescópio de 3,6 metros de do Observatório de La Silla do European Southern Observatory (ESO). O equipamento regista então o espectro electromagnético de cores dos corpos celestes, dos comprimentos de onda mais curtos e (ultravioleta) aos mais longos (infravermelho).

As análises indicaram que as estrelas apresentam grande abundância de Tório - elemento radioactivo com isótopos instáveis que, disruptivo (ou ao se romper), em razão da instabilidade atómica, se divide em isótopos menores que emitem energia - processo conhecido como «decaimento radioactivo».

A Energia libertada pelo decaimento de isótopos instáveis, tanto de Tório como de outros elementos radioactivos - como Urânio e Potássio - dá origem à movimentação de magma (convecção do manto) e à actividade tectónica da Terra. Parte do calor interno do planeta, é resquício do calor primordial da formação da Terra; mas, pelo menos, a metade da energia é devida ao decaimento radioactivo.

Dessa forma, as concentrações iniciais desses elementos radioactivos num planeta rochoso, contribuem de modo indirecto para a habitabilidade na sua superfície, especialmente devido ao longo tempo de decaimento em escalas de biliões de anos, afiançam os investigadores.

"Há indícios de que o Tório também é abundante em gémeas solares velhas. Isso significa que o disco da Via Láctea pode estar repleto de vida!" (A entusiasta afirmação de André Milone, investigador do INPE e orientador de pesquisa)

Nada mais a acrescentar que não seja, de que afinal também nós, na Terra, temos a observação e a constatação irrefutáveis do empenho e da exuberância destes seres maravilhosos que fazem do trabalho astronómico e astrofísico a sua atribuição e complementaridade como iguais «Seres de Luz» que são.

Motivados e quase endeusados por uma inspiração que lhes é digna e tão natural quanto o seu esforço em compreender e aceitar o cosmos tal qual ele é, estes estudiosos seres terrestres, em luz e energia, confiança e sabedoria, sabem-se impor pelo que a Vida na Terra ou fora dela se lhes impôs também.
Em jeito de agradecimento e um certo encantamento há que o dizer com todas as palavras:

Muito obrigado jovens cientistas pelos belos «Seres de Luz» que emanam sobre outros que, escondidos ainda, um dia virão para a luz, essa outra luz do conhecimento e da conexão. Haja luz então! Haja Muita Luz!!!

Seres de Luz (II)

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(Terra Média: Sombras da Guerra, jogo da WB Games, inspirado nas obras de J. R. R. Tolkien). Da Grécia Antiga até à actualidade o mundo dos Mitos e Lendas cobriu-se de seres invulgares. Está repleto de numerosos Seres Híbridos (que oriundos ou não da luz) se fizeram nascer, viver e pertencer num mundo que provavelmente não era o seu.

                                                          Criaturas de Outro Mundo 

O Mundo dos Mitos e Lendas está povoado de seres gigantes, monstruosos; e por vezes defeituosos, que muito poucos admitem poderem ser criaturas do bem ou desta terra que tão bem conheciam. Seres que não pareciam seres. Seres deformados, enquistados e destrambelhados aos montes por uma terra e um céu que os não via com bons olhos; em especial pelos que assim não eram.

E nem todos foram felizes na Terra. Exibindo corpos adulterados, admoestados talvez por uma exuberante engenharia genética realizada pelos deuses - os seres inteligentes do cosmos - estes Homens-monstro não tiveram vida fácil.

Nem todos exibiam beleza ou leveza de espírito. Nem todos foram abençoados com a homilia dos deuses, revertendo-se em seres demoníacos. Nem todos foram compreendidos ou assistidos com a mesma categoria dos bafejados pela sorte - ou plasmados pela superioridade que os atingia. Foram deuses e demónios que ninguém esquece ou quer esquecer.

Daí a eterna questão: Existiram em profunda angústia e deformidade ou, como muitos sugerem ainda, são meras figuras lendárias que o passado apagou e na História apenas ficou o que não quer jamais ser lembrado, ser recordado enfim....?!

Terão tido origem na imaginação de inspiração religiosa dos Humanos, em cultos divinos secretos, ou terão mesmo existido em tempos ancestrais num tempo que o tempo afugentou?!... Não se sabe.

Mas as evidências permanecem e, imortalizam-se, tanto nas estátuas deixadas como nos artefactos encontrados por todo o planeta, pelo que há que ter em consideração que, um dia talvez, há milhares de anos, estas espécies se tenham cruzado e interligado em mundos de outros mundos, tendo vindo  consequentemente parar ao nosso, ao que actualmente chamamos de Terra...

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"Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos", o pletórico jogo (carregado de violência e sangue, muito sangue, e escória esverdeada que jorra em catadupa dos Orcs em total demência hemorrágica, segundo os críticos e entendidos nesta área) que repete até à exaustão as etnias da obra do escritor britânico J. R. R. Tolkien sobre Humanos, Magos e Orcs.

O mauzão da fita - encabeçado e liderado por um feiticeiro vilão de seu nome Gul`dan - faz o resto. Passando um portal estelar para facilitar a invasão terrestre, devassam tudo à sua passagem por meio de gritos, grunhidos e selváticos guinchos que arrepia até o mais insensível do meio contemporâneo actual. Ávidos de sangue e glórias estão os terrestres, ainda que sentados no sofá (ou à secretária) a olhar para um ecrã que lhes diz serem também eles imortais!...

Metade Humano, metade animal...
Seres humanos com cabeça de Pássaro, homens com corpo de Cavalo, mulheres com cauda de Peixes e Leões com a cabeça de um Faraó, tudo se exibe hoje na Terra como triunfos de um tempo que deixou passar por si toda a bestialidade (e alguma inconformidade) com o que estes seres exibiam.

O legado Histórico da Suméria não deixa margem para dúvidas. Ou o da Assíria e do Egipto. Mas também e em grande parte, o das civilizações da América Central e do Sul, que é intensamente povoado por seres que resultam de combinações entre diferentes espécies; algo que resulta também para o observador moderno como uma espécie de visita a um laboratório dos horrores.

Encontramos hoje representações impressionantes desses Monstros e Seres Híbridos no Museu Ausutosh, no Museu Arqueológico de Delfos, ou mesmo no Metropolitan Museum de Nova Iorque. Os mais conhecidos destes seres mistos e, míticos, observa-se na Esfinge de Guiza ou Gizé, com 20 metros de altura e 74 metros de comprimento - uma estátua de pedra calcária que representa uma esfinge localizada  no planalto de Gizé, na margem oeste do rio Nilo, no Egipto.

A cabeça desta estátua monumental - trabalhada a partir de um rochedo preexistente no local, e que entretanto foi revelada pela descoberta do resto do seu corpo que se mantinha encoberta pelas areias do deserto até há pouco - representa segundo os arqueólogos e historiadores, o Faraó Khafré (Quéfren), para quem a pirâmide vizinha do mesmo nome foi pensada como local de sepultura.

O resto do corpo da Estátua de Gizé representa um Leão deitado. Diferentes conjecturas têm entretanto sido feitas acerca da idade da estátua.

Até hoje mantêm-se incontestadas (sem refutação alguma) as declarações de Outubro de 1991 de uma equipa de Geólogos e Egiptólogos Americanos, que através de um novo processo de datação determinaram a idade da Esfinge de Gizé em pelo menos 7000 anos. A ser verdade, a estátua teria sido erigida uns 3000 anos antes da pirâmide de Khafré.

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«Siren»: A Série Televisiva norte-americana que explora este tema de criaturas híbridas; neste caso, malvadas! E se eram lindas no passado, atraindo com o seu belo canto e as suas mui artimanhas femininas de um encantamento sem fim os incautos navegantes e marinheiros de oceanos nunca antes navegados, agora fazem furor através dos plasmas que todos possuímos em casa, parecendo que elas se sobrepõem à sua própria vontade de existirem unicamente na tela...

Seres demoníacos versus Sereias perigosas...
Desde o século VII a. C. que, na Antiga Grécia, as esfinges eram representadas como estátuas femininas, colocadas diante de sepulturas e templos, possuindo ainda frequentemente, para além do corpo de Leão, um par de asas. No mínimo era assustador!

Nas Lendas Antigas surgem como uma espécie de figuras demoníacas, sedentas de morte,  que se colocavam junto aos portões das cidades, barrando a entrada aos estrangeiros. Também no Islão, ou em alguns locais do território islâmico, existem Esfinges com corpo de Tigre ou de Leopardo (e não fossem as atribulações e práticas criminosas contra o Património Material e Mundial da Humanidade praticadas pelo Daesh, e ainda restariam muitas mais, o que infelizmente se lamenta).

Há a registar ainda de que, no século XIX assistiu-se ao ressurgimento da Esfinge, chegando mesmo esta ser celebrada na Arte Pictórica e na Literatura como uma «femme fatale» que matava homens.

As esfinges eram utilizadas como símbolo de uma feminilidade terrível, enigmática e entendida como demoníaca. Em comparação com as Esfinges, as senhoras com cauda de peixe parecem ser bem menos perigosas, intui-se.

As Sereias possuem uma figura humana que se vislumbra até à cintura. Fazem parte do nosso imaginário, mas há quem testemunhe já ter observado algumas em mar-alto e até mesmo a tentar que sobrevivessem em ambiente adaptável que quase de imediato se mostrou ineficaz, morrendo a espécie após algumas horas fora do seu habitat marinho.

As Sereias ostentam caudas iguais às dos Peixes ou às dos Golfinhos numa anatomia ímpar de grande relevo; em particular as que também são representadas com duas caudas, mas em todos os casos são sempre jovens e de extrema beleza. Vivem no mar ou em lagos de água doce.

Se as Sereias cantarem, segundo os antigos marinheiros reportaram (os que sobreviveram a esse estranho chamamento acústico em visível deslumbramento e encantamento), então a morte está perto.

Sendo um perigo para a navegação (pelo que tantos sonetos se deixaram ecoar por mão do escritor e poeta português Luís de Camões que redigiu em glória e em palavra esses seus belos sonetos quinhentistas devotados às sereias), elas exibem uma beleza incomum e jamais atribuída a qualquer humana. «Beleza igual não há», ainda se ouve dizer no sussurro dos ventos ou daquelas últimas palavras deixadas por quem se deixou levar...

Muitos marinheiros terão perdido assim a vida em consequência de terem escutado esse «Canto de Sereia», pelo que não terão resistido aos seus encantos, sendo depois com elas levados até às profundezas dos mares. O interesse das Sereias pelos homens pode estar efectivamente relacionado com o facto de, no mar, existirem poucos seres híbridos do sexo masculino.

Cristóvão Colombo (1451-1506) - o explorador de nacionalidade dúbia requisitada por três nações hoje mas que a mando da frota marítima espanhola de então descobriu a América - afirmava ter visto três desses seres anfíbios femininos. Também o estudioso e mítico grego Teodoro de Gaza (1398-1476), aquando das suas viagens pelo Peloponeso, deverá ter avistado esses seres, relatando com grande enfoque «cujos corpos estavam cobertos de escamas, acabando o corpo numa cauda, igual à de um peixe».

Neste caso impõe-se de novo a questão: Quem teria havido a ousadia de ter tão bem manipulado estes seres, em termos de engenharia genética obviamente, para que tal sucedesse...?! Com que fins ou determinado objectivo terá implementado nos oceanos e mares da Terra esta espécie marinha híbrida em desenvolvimento e reprodução sobre esta distinta população meio-mulher, meio-peixe???

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Anjos, seres vindos do céu ou simplesmente entidades desconhecidas que têm origem provavelmente noutras dimensões ou, no entendimento humano, da essência e génese de outras realidades que ainda não compreendemos na totalidade. Estes Anjos ou criaturas divinas - celestes e estelares - acabam sempre por nos confidenciar que estão aqui para nos ajudar. Confiemos então que assim seja e assim continue a ser...

Seres Híbridos: rudes e grosseiros ou belos e gentis...
Homens-Pássaro versus Anjos ou Extraterrestres com asas já fazem parte do domínio comum nos interessados tanto na ciência que estuda os Anjos - Angeologia - como na que estuda os fenómenos ovnilógicos que percorrem os nossos céus. Nada a opor.

Em tempos idos, na Antiguidade, os Centauros - figuras rudes e grosseiras fizeram parte desse glossário histórico que dava conta de Seres Híbridos numa grotesca combinação que compunha o tronco de um homem e o restante dorso e cauda de um Cavalo.

Esta personagem aparece sobretudo na Mitologia Grega como se sabe. Constituídos por seis membros (4 de cavalo e dois membros superiores comuns ao homem), os Centauros tinham o seu habitat nos bosques da Tessália, uma região da Grécia. Eram normalmente tidos como criaturas selvagens e bastante grosseiras, guiadas por instintos desenfreados.

Há quem exorte de que os Sátiros - parentes distantes dos Centauros mas com a idêntica fisionomia grotesca - se entregavam à devassidão sexual. Estes filhos da Natureza (ou dos deuses, seres extraterrestres...) a meio-caminho entre o cavalo e o homem, eram conhecidos pelo seu consumo de álcool bastante intenso e pelas suas brincadeiras grosseiras e violentas.

Por vezes apresentavam-se também como uma mistura entre um Bode e um Ser Humano, assemelhando-se assim ao deus Pã, que costumava associar-se às suas excursões orgiásticas.

Mas haveriam de ser os Homens-Pássaros (Anjos ou seres extraterrestres, que muitos chamam dos «Vigilantes da Terra»), que deixariam impressionantes relatos de criaturas aladas. Estas podem ser encontradas, muitas delas, no espaço cultural Babilónico-Sumério em descrições realistas existentes sobretudo em sinetes cilíndricos, mas também em estrelas e colunas.

Quase todos os deuses e deusas do Antigo Egipto possuíam corpos que reuniam características de Animais e Seres Humanos. Assim, Ré, o deus do Sol, possui a cabeça de um Falcão; Anúbis, o deus dos Mortos, a cabeça de um Chacal; Hórus, o deus do Céu, é representado como um Falcão ou como um ser humano com cabeça de falcão, ao passo que Ísis, a deusa-mãe, ostenta os chifres de uma vaca.

Knum, o deus criador da raça humana e senhor das nascentes do Nilo, surgia no mundo mítico do Antigo Egipto representado com a cabeça de um carneiro. De facto, não é possível ainda hoje mostrar com todo o rigor se estas Criaturas Híbridas com corpos animais e humanos terão mesmo existido, ou se pelo contrário, eram produto da fantasia dos contadores de histórias e fundadores das religiões egípcias.

Contudo, pelos que defendem a Arqueologia Proibida e tecem as teorias dos Deuses Astronautas ou Astronautas Antigos (como Erich Von Däniken que ainda hoje se faz ecoar pela sua célebre obra escrita na publicação do livro: «Eram os Deuses Astronautas?» que tudo está em aberto nesta temática.

Sugestionada também pelo acréscimo de evidências, retóricas e divulgação de Däniken e muitos outros seus seguidores que corroboram do que ele inicialmente mostrou ao mundo, pelas suas obras, mas também e acima de tudo pela sua não-desistência de homem pela busca da verdade que é, insistentemente vinculado pelas múltiplas intervenções televisivas que fez em programas de grande referência histórica.

Daí que o debate permaneça aceso entre muitos que acreditam piamente estas figuras terem sido existencialmente seres viventes e com determinados atributos para determinados fins. Que objectivamente também foram criados ou conceptualizados por outras criaturas, estas vindas do exterior; ou seja, de fora da Terra.

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Os Sarcófagos no Serapeu (Serapeum), no Egipto, num total de 29. Após muita celeuma e outra tanta contrariedade, os sarcófagos que chegam a pesar cerca de 70 toneladas e 25 de uma placa de granito que o tapa, lá foram abertos. A surpresa não se fez esperar: estavam vazios!

Este complexo funerário reúne vários túmulos; e pelo que se supunha, era onde deviam jazer os bois ou touros Ápis (bois sagrados devotados ao culto da fertilidade egípcia) após o descanso eterno a que deviam ter sido votados. Mas quando os investigadores deslocaram a pesada pedra que tapava os túmulos nada encontraram, apenas o vazio do espaço e o silêncio de quem não foi muito inocente...

As Hipóteses que surgiram...
A Ancient Astronaut Society, com sede em Chicago (EUA) colocou então duas hipóteses à escolha. A primeira delas consistia no seguinte:  Os Visitantes Antigos vindos de outros locais do Cosmos eram de tal modo estranhos para os seres humanos de então, que, graças às suas extraordinárias capacidades, decidiram adoptar um aspecto um pouco mais semelhante ao dos humanos, socorrendo-se ainda de figuras de animais que suscitassem uma imagem de força e poder.

A Segunda Hipótese passava pela possibilidade de, os Deuses Astronautas, terem procedido a manipulações genéticas - tal como só actualmente se efectua com a actual tecnologia que nos é disponibilizada - criando assim a partir de animais e seres humanos as tais Criaturas Híbridas que possuíssem apenas uma esperança de vida limitada, e que não pudessem reproduzir-se autonomamente. Mas então existe outra questão:

Que lhes terá fugido ao controlo genético de criação e produção - que não reprodução por conta própria - para tudo ter tido um fim...??? E, a ter havido reprodução e descendência genética, indo contra todos os parâmetros geniticistas desses supremos seres na criação destas criaturas híbridas (que por si só já são inférteis por natureza) o que terá então corrido mal???

Provas fidedignas de tudo isto não existem. Ou talvez existam, mas fechadas em distintos sarcófagos sob lacradas verdades escondidas ainda... do nosso conhecimento humano.

As últimas descobertas feitas por escavações em solo egípcio vieram dar mais amplitude a estas teorias, pelo que se pôde admirar dos sarcófagos de pedra encontrados no Serapeu, nas imediações de Sakkara. Nestas necrópoles foram enterrados os enigmáticos bois Ápis - criaturas híbridas de majestosa e cruel força e poder pertencentes ao reino mítico dos faraós - que, para surpresa dos arqueólogos e egiptólogos envolvidos nesta interacção, se encontravam vazias.

Ou seja, nos sarcófagos, os bois Ápis simplesmente desapareceram. Mesmo que mal-amados e sistematicamente enterrados como malditos (em que os seus ossos eram desmantelados e partidos até ao ínfimo desgaste), nada se observou dos seus restos mortais.

Como tal pergunta-se: Foram levados pelos deuses devido a serem sua pertença e terem agido segundo alguma mais avançada tecnologia de grande suporte, ou simplesmente se esfumaram sem deixar rasto nem resposta para tanta inquirição...?! Penso que nunca ouviremos a resposta. Ou então ainda temos muito que esperar por tê-la em devolução...

Como Reencarnações do deus Osíris, os bois Ápis eram animais imponentes e que eram mantidos no recinto do templo. Passado um determinado período, eram afogados e depois mumificados, sendo de seguida colocados em sarcófagos no decurso de uma cerimónia. Entretanto dos restos mortais como já se referiu nada foi encontrado - ou desvendado - deste estranho fenómeno. Ou evento de «evaporação» no destino final aos bois Ápis. O mistério permanece...

Sem dúvida alguma que por muito sagrado que fosse, este boi Ápis jamais seria uma divindade ou qualquer outra entidade de luz, por mais divino que a isso fosse outorgado. Seja como for, a História contada e recontada tem sempre variantes que se perdem, por outras, que se adquirem e enaltecem mesmo que não em total verdade.

Talvez que Toth - o deus egípcio do Conhecimento e da Luz - nos indique algo que possa abrir de futuro outros tantos sarcófagos com a sabedoria evidente do que foram estas épocas, estes seres viventes.

Como Seres de Luz ou seres vindos das estrelas, talvez que os faraós e seus ministros soubessem há muito por onde ela emanaria e se esvairia - a luz - em superiores poderes de uma comenda e contenda da sua mais alta tecnologia estelar na Terra!

Seres de Luz (I)

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Seres de Luz: Espíritos da Natureza que se revelam entre si e raramente sobre a dimensão humana quase sempre insensível ou inatingível na sua magnitude racional de contemporizar unicamente o que vê e consegue identificar. Existem muitos seres de luz que se escondem dos olhares do Homem e da sua total imperceptibilidade de os ver e optimizar como são: mágicos, vívidos, sublimes!

(Na imagem: ilustração de uma Huldre, jovem fada muito bela pertencente aos Huldufolks, um povo da Islândia que vive escondido mas que, esporadicamente, se manifesta em física presença junto a cascatas, igrejas e antigos tribunais. Na Noruega elas têm o nome de Huldrafolk, e na Suécia o de Huldelfe, uma igual e bela fada que aparece frequentemente junto ao berço de uma criança recém-nascida, revelando-lhe o seu destino)

                                                         Espíritos da Natureza

Na Mitologia Nórdica existem quase sempre seres inimaginavelmente belos e de uma pureza ímpar. São espíritos livres e tão magnânimos, que o encantamento que produzem se relata através dos tempos sob uma revestida e endeusada camuflagem mítica que, simultaneamente, contrapõem numa existência corpórea e sentida que beneficiou - e ilustrou talvez - outras épocas, outras eras, em que se sabia e conhecia a potencialidade magistral destes mesmos seres.

Estes Seres de Luz - Elfos, Fadas e outros espíritos da Natureza -  foram reais; tão reais, que ainda hoje há quem os assuma sentir e clandestinamente reverenciar com a idêntica e fugaz serenidade com que eles lhes tocam na alma.

Todavia, o mundo dos Mitos e Lendas está repleto de seres invulgares, não tanto em transparência e subjectiva idoneidade oriundas da luz, mas, das trevas. Criaturas rudes e grosseiras (como por exemplo o Centauro, no ser híbrido que combina o aspecto de um homem e um cavalo na referência da mitologia grega) que com finalidades muito expressivas de se imporem na Terra, em audaz nepotismo de quem as criou sobre os homens, têm por missão infernizar estes, os seres inferiores.

Seres híbridos feitos por seres inteligentes do Universo ou somente os seres que na Terra caíram provindos de outras terras cósmicas, a História revela-nos de que nem sempre se terá tratado de mera efabulação ou fértil composição lendária que nos foi deixada pelos antepassados.

Existe um todo não de ingenuidade mas da mais pura realidade que um dia pisou e bisou na Terra. Se dúvidas houvessem, então por que teríamos ainda na actualidade testemunhos disso mesmo???

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Gandalf (uma das principais personagens dos filmes de «O Senhor dos Anéis» (The Lord of The Rings) e «The Hobbit», inspirados na obra do escritor britânico J. R. R. Tolkien). Magos e mágicos sempre fizeram parte do mundo imaginário e quase totalitário do mistério e do incompreendido em factor sobrenatural de faculdades só pertencentes a deuses; ou a seres míticos viventes quase em exclusividade nas profundezas da Terra. De Gandalf a Merlin - o influente mago da imortal história do Rei Artur - todas as crenças são possíveis; as habitáveis na Terra ou somente no nosso espírito num ilusório mundo de outras habilidades...

A Sétima Arte aprofunda-o com toda a mestria devida - e a Humanidade que somos todos nós - absorve-o, na mais entregue ou completa rendição de uma magia que perdura no tempo e nos dá aquela alegria de também assim já termos sido...

Elfos, Fadas, Magos e outros seres...
Da ancestral vivência à actual ocorrência do quotidiano e da modernidade em que nos encontramos, não é fácil realizar que poderá ter existido de facto estes seres maravilhosos que, dotados de poderes extraordinários, preencheriam a Terra de práticas e feitos que lhes eram solicitados com a mesma candura com que passeavam por entre campos e giestas em comunhão com a Natureza.

Os nossos antepassados estavam habituados certamente a essa circunstância, vivendo em harmonia com estes espíritos das plantas e das terras, aceitando a sua ajuda e «ouvindo» os seus conselhos aquando trabalhavam os campos e as sementeiras, pedindo-lhes amiudadamente bons augúrios de farta colheita.

Inúmeras lendas falam desse estranho mundo dos Elfos (seres de outros mundos?), Anões (hobbits?), Ninfas e Gnomos, já que estes cumpriam uma função como intermediários entre os poderes da Terra e os seres humanos.

Apesar da grande quantidade de entidades existente, estes Espíritos da Natureza possuíam (ou possuem ainda em fisicalidade vigente) uma característica que é comum a todos: a sua «humanidade» e a relação estreita que então estabeleciam - e muitos afiançam continuar a suceder - com os mortais, vulgo seres humanos. As características com que se pautam são sempre de uma afabilidade extrema e auxílio permanente aos mortais; caso raros excepções...

Pertencentes a um conjunto de Entidades Superiores, estes Espíritos da Natureza apresentam-se efectivamente mais próximos dos humanos do que propriamente os deuses (assim como uma espécie de «intermediários» entre eles e nós, humanos). Enquanto estes últimos se estabelecem nas esferas superiores onde habitam e se aprazem em ser venerados à distância, os Elfos e outros Espíritos da Natureza estão umbilicalmente ligados à terra, chegando mesmo a entrar em contacto com os seres humanos.

Na Comunidade Escocesa de Fndhorn, por exemplo, o intercâmbio com os Espíritos da Natureza - os Devas - é uma condição «Sine Qua Non» (condição absolutamente necessária) para se proceder ao cultivo de plantas naquela paisagem.

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Espíritos da Natureza e Anjos Caídos - ou Extraterrestres - segundo nos relata o Livro de Enoch. Segundo Erich Von Däniken, o famoso historiador suíço que defende a teoria dos Antigos Astronautas: "Utilize a expressão da palavra «Extraterrestre» em vez da palavra «Anjo». Diga «líder-Extraterrestre» em vez de «Arcanjo». Se se mudar algumas palavras nos textos antigos, nalgumas palavras-chave, todo o contexto muda."

Na tradição Judaico-Cristã (mas também na Islamita) pontifica-se ir existir num futuro que não está correctamente identificado, uma Guerra Santa que será travada entre Deus e Satanás - no que muitos outros clarificam como a potencial «Grande Guerra» entre o Bem e o Mal com a interferência e, ingerência, de muitas civilizações alienígenas e interestelares que, definidas entre um e outro, se baterão pelo triunfo final.

Anjos Caídos
Por muito que ainda se considere pura imaginação certos factos não-provados ou figuras meramente consignadas à mitologia, será inevitável dissociar-se o que é real e o que não o é. No entanto, a confusão instala-se se estudarmos um pouco os escritos históricos, as leituras bíblicas, os textos sânscritos (Índia, China e Tibete), além os muitos sarcófagos agora desvendados sobre a cuneiforme escrita da Suméria (hoje Iraque) entre outros.

De acordo ainda com a Mitologia Nórdica, do interior do cadáver do gigante Ymir (possivelmente uma daquelas civilizações que povoaram a Terra há milhares de anos), saíram larvas e vermes que se transformaram em Elfos de Luz, e Elfos da Escuridão: os Elfos da Luz, de natureza bondosa que povoam no emaranhado do céu sobre ares e ventos; ao passo que os malvados e traiçoeiros Elfos da Escuridão se escondem por todo o lado para fazer e instar o mal em seu redor.

Na Islândia, terra de gelo e vulcões no norte da Europa existe uma outra versão acerca da origem destes seres. Diz assim:

«Quando um dia Eva (já expulsa do Éden) estava a dar banho aos seus filhos no rio, Deus falou-lhe. Amedrontada e envergonhada, ela escondeu as crianças que ainda não estavam limpas. Quando Deus lhe perguntou se aqueles eram todos os seus filhos e ela lhe respondeu que sim, Deus determinou que daí em diante todas aquelas crianças que haviam sido escondidas passassem a viver como Elfos e Fadas. (Deus dixit!)

Se associarmos a esta prédica de Deus a insígnia dos Sumérios ou da antiga Suméria e de seus reis - que terão sido provavelmente os criadores genéticos da espécie humana - poder-se-à consolidar de que «Deus» ou os deuses (os tais seres superiores do cosmos) lhes terão concedido benefícios e faculdades sobrenaturais (ou muito especiais) em relação à condição do ser humano.

E que a partir daí se distanciariam dos demais, desenvolvendo capacidades únicas, completamente diferentes em relação aos outros seres que foram criados como factor existencial de mão braçal ou dita vulgarmente de musculada para os trabalhos nas minas de ouro. A escrita da Suméria assim o advoga.

De realçar ainda e sobre os «Anjos Caídos» que, noutras culturas, eles são indefectivelmente demasiado bons para o Inferno (havendo assim uma réstia de esperança sobre o que posteriormente poderão ainda colmatar na Terra), mas também demasiado maus para o Céu, pelo que em destino e má sorte terão sido condenados a viver para sempre neste «reino intermédio»; ou seja, no mundo inferior, e num eterno limbo que não auspicia nada de bom ou de muita tranquilidade!...

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Fotografia e captação de imagem de supostas «Fadas» ou seres luminosos e esvoaçantes em espécie não-conhecida (ou ainda não-identificada cientificamente) que John Hyatt - director do Instituto de Investigação e Inovação em Arte e Design da Universidade Metropolitana de Manchester - divulgou ao mundo há cerca de 5 anos, enunciando a existência destes tão peculiares seres.

Questionar-se-à então: Manobra de manipulação fotográfica ou a verdade captada em objectiva...? O seu autor refuta tal (tendo exposto uma amostra das «Fadas de Rossendale» no Museu Withaker, em Inglaterra (Reino Unido). Imaginação ou realidade, em debate aceso ainda hoje, relembra-nos de que talvez não haja infâncias perdidas - apenas esquecidas - em memórias do que um dia observámos e nunca a ninguém falámos...

A Escola de Elfos (Islândia)
Em Reiquejavique, na Islândia, a escola de Elfos - mesmo no século XXI - é célebre! E tão surpreendente, que muitos admitem tratar-se de mero protagonismo sem bases científicas que o demonstrem, por outros menos cépticos que dão o benefício da dúvida pela eloquente amostragem de que todos os sentidos são exactos se escutados convenientemente em relação aos Espíritos da Natureza.

De um modo geral, pode-se dizer que supera todas as expectativas mágicas de leitura (transferidas depois para o cinema na saga Harry Potter) em que a magia tem asas soltas; além a do «Senhor dos Anéis» que nos transporta para um mundo em que as facções do bem e do mal se interpelam em total voracidade de objectivos comuns mas díspares na intencionalidade.

Os Islandeses - povo muito dotado a estas coisas da Natureza, até pelo preponderante factor geológico e vulcanológico que o seu país regista - continuam assim a partilhar a sua ilha com os Huldufolks, um povo de anões que vivem escondidos, mas pontualmente aparecem no mundo da realidade quotidiana, apresentando-se sempre de forma arcaica (terá sido aqui que Walt Disney se inspirou na sua Branca de Neve?... Ou mais exactamente pelos irmãos Grimm que compilaram esta história infantil?...)

Actualmente, e apesar de nenhum até ao momento ter sido captado pela avançada tecnologia de que dispomos, os Islandeses asseveram com toda a certeza eles existirem, havendo inclusive reportagens sobre esta temática em muitas publicações idóneas que revelam a veracidade da sua existência física.

O mapa da cidade de Hafnarfjördur apresenta também os locais onde residem os membros deste povo escondido. Em Reiquejavique, existe a única Escola de Elfos do mundo (pelo menos a única que se autentifica como tal em sede primordial) - a Álfaskölin - onde os alunos aprendem a entrar em contacto com o mundo invisível, aumentando a sua sensibilidade a estes fenómenos.

Os Finalista da Álfaskölin conseguem assim distinguir e, identificar, cerca de uma centena de espécies diferentes de Espíritos da Natureza, tais como Fadas, Elfos e espíritos vegetais - aqueles que constituem a essência de uma flor, de uma planta medicinal ou de uma árvore.

Esta escola citada na Islândia pretende desta forma motivar o interesse e o respeito sobre estes seres, perscrutando-os em habilidade sensitiva (além de outras sensações extra-sensoriais que dali advêm) fazendo os seus alunos aprenderem a entrar em contacto com os mesmos pedindo-lhes ajuda.

O antropologista Magnus Skarphedinsson - director da Escola de Elfos em Reiquejavique - que passou as últimas décadas a recolher testemunhos relacionados com este tema, está convencido da sua autenticidade, transmitindo os seus muitos conhecimentos a grupos de curiosos e até investigadores que nutrem de facto interesse em saber mais sobre o assunto.

Skarphedinsson reitera ainda de que os Elfos são diferenciados - e por isso não devem ser identificados ou confundidos - com o povo dos Huldufolk, uma vez que estes últimos se parecem mais com os seres humanos e falam islandês. Uns e outros, nos domínios do sobrenatural ou de sub-espécies viventes, há muito que se fazem existir por ali, reconhece-se.

Sabendo-se que a paisagem islandesa é povoada por um sem-número de Duendes e Gnomos (seja ou não apenas na imaginação humana), o certo é que muitos habitantes locais afirmam eles existirem de facto sobretudo em grutas, nas montanhas, acompanhando de perto os caçadores (mas também os pescadores nos mares islandeses, sobretudo os Elfos, que vigiam esses mares em aditamento de navegações mais perigosas para os humanos).

É nas colinas de Thúfur que os Elfos da Escuridão parecem gostar mais de se encontrar - seres esses que evitam a luz do dia. As particularidades da Geografia Islandesa contribuem em grande parte para a riqueza desta região em termos de lendas sobre Elfos e Espíritos da Natureza.

"Não há dúvida de que existem!" Diz-nos Skarphedinsson. Para quê duvidar então...?! John Hyatt também nos sugere de que não se tratou de um logro ou uma fraude o que então captou nos jardins de Rossendale, em captação miraculosa daqueles tão pequenos seres de luz.

Seja como for, duvidando ou corroborando (pelo que investigações futuras nos darão a certeza do que aqui se remete), haverá sempre a ilusão acoplada à sapiência de, um dia, tudo virmos a saber com toda a transparência e hombridade usuais e não-ficcionais, da existência física e anatómica destes Espíritos da Natureza ou Seres de Luz que se regem pela beleza e candura do Bem.

(E isto, conceptualizado talvez, num mundo paralelo ou quiçá através de uma outra dimensão ainda desconhecida para nós, humanos)

Num estado alterado de consciência é possível ouvi-los e vê-los, segundo o percepcionam e reportam todos os finalistas da Escola de Elfos, na Islândia (Europa). Sem querer ultrapassar faculdades e sentidos, há que acrescentar de que nada é impossível até se demonstrar o contrário. Se é Magia ou Ciência é algo que os Elfos também nos terão de desvendar... um dia...

Na Mitologia Suméria «Immaru» significa «a Luz», na identificação, reconhecimento e percepção dos poderes originais (e subsequentes) da espécie humana; mas, acredita-se, de muitos outros poderes também que, imanentes de luz ou emitindo a mesma, num respaldo identitário com o que teriam porventura como missão na Terra, se faziam ser e pertencer em luminescência cabal.

Seres de Luz somos todos nós, já o sabemos. Na origem cósmica dos nossos poderes e dos nossos haveres, teremos sempre a consideração de que nada ainda está completamente resolvido ou explicado. Nem tão-pouco desanuviado ou clarificado sobre o inexplicável que tantas questões deixam em aberto e sem resposta.

Na época actual ou na ancestral evidência do que os nossos antepassados nos deixaram, tentaremos sempre que essa luz se não apague, se não extinga, ou perderemos todos e para sempre também, essa mesma luz que um dia alguém nos terá dado! Guardêmo-la então em nós! Eternamente... como alma suspensa que depende nós!...