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segunda-feira, 12 de março de 2018

Encontro com a Morte!


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A Neurotoxicologia em toda a sua ascensão biotecnológica do que, em poderosa arma química, arma letal, se induz actualmente sobre o ser humano. Conhecidos como os agentes mais mortais das Armas Químicas de Guerra, os agentes neurotóxicos disseminam o terror e por consequência a morte. Ninguém está a salvo; ninguém deles se pode inibir ou imunizar ante a avassaladora praga do que contaminam, germinam e devassam. A Morte é «apenas» o início...

Os requintes de malvadez humana são hoje tão minuciosamente elaborados quanto o conhecimento analítico e, específico, que o ser humano detém sobre quase todos os ramos da Química.

E, absorvendo a sua maleficência humana, coadjuvada com uma sapiência-mor sobre todos os poderes do mundo, invectiva-se/investe-se nas múltiplas aplicações da mesma, sem negligenciar ostensiva e intencionalmente todo o enorme potencial da Neurotoxicologia.

Abrindo assim finalmente as Portas do Inferno dos efeitos tóxicos no Sistema Nervoso Central, o Homem, hoje, está mais perto de se assemelhar ao «Diabo». Ou, a um qualquer degenerativo ser inferior que sabe, precisamente, tudo o que causa, tudo o que deforma e tudo o que legitima - em tipo e localização - sobre as lesões causadas nas intoxicações por substâncias químicas.

Inevitavelmente em superioridade letal, o Homem, sobre um país, um povo ou uma supremacia ideológica, política, étnica ou racial - de pontual hegemonia e prepotência, arrogância e penetração - sabe, convenientemente e ao milímetro (quase em acto cirúrgico), realizar-se em vector e em objectivo na limpeza étnica ou de espécie que pretenda erradicar.

Seja no controlo de pragas, seja nos retardantes de chama ou mesmo sobre plastificantes, sendo mais notoriamente como potenciais Agentes Químicos de Guerra e Armas Letais (exercidas ambas no terrorismo mundial) que o Homem se apregoa.

E faz mal. Muito mal. E, quando disso se aperceber, já será tarde, muito tarde talvez para ter a noção ou percepção real do que começou e não findou em sua subsequente morte ou dos seus... Ou, sobre aquele inadiável - e supostamente inexorável - Encontro com a Morte!

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(Reino Unido, Inglaterra - de 4 a 11 de Março de 2018, na mais infernal semana na apologia dos neurotóxicos): A Impressionante operacionalidade das Forças Especiais de Investigação Criminal (na já criteriosa e mundialmente conhecida sigla CSI ou «Crime Scene Investigation» da fabulosa série de entretenimento televisivo) que investiga e, analisa ao pormenor, todos os índices da perícia forense.

Por vezes a realidade transcende a ficção, como parece ser este o triste caso da família Skripal, mais concretamente de Sergei Viktorovich Skripal (agente secreto do FSB mas também agente duplo em favor do Reino Unido durante o período de 1990 a 2000) e que, no momento, está entre a vida e morte sob desígnios de um neurotóxico infalível...

Actualmente a viver-se o mais recente caso do ex-espião russo - Sergei Skripal - na tentativa de homicídio a que foi sujeito (mais a sua filha, Yulia de seu nome) com o recurso a um gás tóxico - possivelmente gás Sarin ou o agente VX - o Reino Unido está de facto unido; desta vez, contra mais este atentado à integridade física deste cidadão e da sua filha. (Na imagem, a visualização do seu automóvel que também foi selado, tal como a garagem da família e as campas tumulares da mulher e do filho).

Análise Química
Tudo começa por aqui. E depois... tudo se adensa e se explica sem delongas. Sabe-se que, a Análise, representa uma parte importante da tarefa de um químico, em que este utiliza assim uma grande variedade de técnicas. Algumas implicam sobretudo as operações de pesar, medir e identificar substâncias na base das suas reacções com outras Substâncias Químicas (reagentes).

Outras - como a Espectroscopia de Massa, a Cromatografia e a Ressonância Magnética Nuclear - são altamente sofisticadas e exigem equipamento dispendioso. Estes métodos tornam assim possível a análise de pequenas quantidades de substâncias com grande grau de precisão. Todavia, todas as técnicas utilizadas requerem a perícia básica do químico para preparar amostras, manipular os aparelhos e interpretar os resultados.

Quase Todos os Ramos da Química estão relacionados com técnicas analíticas, como se referiu, sendo uma das pedras basilares da Ciência Química.

Garante então que, a alimentação e as bebidas que se ingerem, contêm aquilo que pensamos que contêm. Quanto à Química Analítica (a qual agora nos debruçamos mais), sabe-se hoje constituir uma importante ferramenta no Diagnóstico de Doenças, porque, muitas disfunções na saúde levam a alterações da concentração e da produção de substâncias químicas no organismo.

As Técnicas Analíticas contribuem assim para o Esclarecimento de Crimes, fornecendo desta feita a fundamental informação acerca do combustível utilizado para criar um incêndio ou, a presença ou ausência de substâncias, sangue ou outros fluidos corporais. Na Indústria Química, a química analítica proporciona os meios de controlar a pureza da matéria-prima e dos produtos fabricados.

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(Hospital na província de Idlib, na Síria, em Abril de 2017): Uma imagem que vale por si: Um membro hospitalar que auxiliava as vítimas de mais um bombardeamento na Síria - com Armas Químicas - no que também ele se viu na necessidade de recorrer ao oxigénio no enfermo vislumbre de ninguém estar a salvo de tão macabra arma letal em elevada toxicidade. Na Síria, esta realidade é sobejamente conhecida.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) tem denunciado os vários bombardeamentos (ao longo desta terrível guerra) com gás tóxico. A comunidade internacional observa e nada faz. A ONU, quase sempre desrespeitada, inoperante e impotente, vai-se deixando desmotivar pela quebra de compromisso e ultimatos sobre corredores humanitários de salvamento, ajuda e socorro aos mais necessitados - que, em breve, já não serão muitos...

«O Quê e Quanto?» Ou Porquê???
O Quê e Quanto (além do Porquê): As duas questões básicas na preocupação de resposta dos Químicos Analíticos e que, neste particular caso passado agora na Síria, se tem vindo a cumular de interrogações e outras indecisas aferições sobre quem usa, abusa e utiliza no fundo, todas estas substâncias químicas.

E, inadmissivelmente, em prol de um objectivo menor de se acabar de vez com todas as forças vivas do planeta, seja na actual realidade circunscrita na Síria, seja noutro local do globo em que esta acção se faça sentir futuramente em total supremacia do Terror e da Morte.

Daí que seja muito importante realizarem-se as análises de tão nocivos tóxicos químicos. É premente que se saiba do que se está a falar e de quais as suas consequências.

Existem então as Análises Qualitativas ou Quantitativas - na identificação dos elementos presentes num composto ou numa mistura de substâncias, assim como na determinação da quantidade dessa substância - sobre o que, as Técnicas de Análise Química ajudam, a elucidar os técnicos.

Técnicos que por sua vez começam a entender e a especificar também melhor a causa do que estes químicos provocam, tentando minimizar os seus efeitos numa posterior fase já de reabilitação, recobro ou apenas recuperação dos tecidos atingidos.

Em relação aos Agentes Neurotóxicos - compostos organofosforados (que actuam inibindo a enzima acetilcolinesterase) - são identificativos de provocarem sinais característicos de intoxicação - em particular no Sistema Nervoso Central (de efeitos tóxicos nos neurónios e interrupção dos neurotransmissores). Mas também no Sistema Nervoso Periférico no que no devasso mundo da Neurotoxicologia (segundo  Baker El, 1990), cria a desmielinização segmentar e degeneração axonal.

Num maior entendimento, sabe-se que desde 1854 - ano em que foi sintetizado o primeiro composto organofosforado (TEPP - tetratilpirofosfato) -  e seguidamente em 1937 os compostos GA e GB, como potenciais Armas Químicas, que se compôs uma outra concepção sobre estes químicos.

Os Principais Representantes desta «mórbida» Classe são: Tabun (GA); Sarin GB); Soman (GD) e o agente VX. Tudo químicos altamente tóxicos! Numa mais específica explicação médico-científica, alude-se a que, os Compostos Organofosforados, acabam por se ligar de forma bastante estável ao centro esterásico  da enzima Acetilcolinesterase inibindo a sua acção, não se conseguindo ligar à Acetilcolina (que por sua vez se vai acumular nas fendas sinápticas) promovendo a intoxicação.

Os Efeitos Anticolinesterásicos dos Agentes Neurotóxicos são caracterizados como: Efeitos Muscarínicos, Nicotínicos e no Sistema Nervoso Central.

Os Efeitos Muscarínicos ocorrem assim no Sistema Parassimpático; ou seja, revelam-se nos brônquios, coração, pupilas dos olhos, glândulas salivares, lacrimais e sudoríperas, resultando por consequência física em Edemas Pulmonares, Bradicardias, Miose, lacrimejamento e Sudorese.

Os Efeitos Nicotínicos ocorrem no Sistema Somático - esquelético e motor - e no Sistema Simpático. Daqui resultam as Fasciculações e Fraquezas Musculares, Taquicardias e Diarreias.

Um acumular de situações anómalas e por demais confrangentes sobre o indivíduo, além das manifestações encontradas tais como: Ansiedade, Tonturas, Ataxia (perda de coordenação dos movimentos musculares voluntários), Confusão e Depressão, e ainda Labilidade ou Instabilidade emocional sobre o Sistema Nervoso Central.

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Criança Síria, vítima da Guerra Química (Foto de Abril de 2017). Segundo a OSDH, 58 pessoas faleceram, entre as quais 11 crianças, devido ao bombardeio aéreo que libertou gás tóxico em Khan Sheikhun, na província síria de Idlib. Sobre este hediondo ataque químico, nada se sabendo do tipo de gás utilizado, «apenas» se verificou as vítimas asfixiarem e, posteriormente em grande agonia, morrerem. Uma causa-efeito letal sobre um inevitável ou assaz temível «Encontro com a Morte»...

Química Forense
No local do crime, todo o contacto deixa um vestígio. Trabalhando de acordo com este lema, os Químicos Forenses usam esses vestígios para fornecer à Polícia de Investigação as informações que ajudem a desvendar o crime. Este tipo de informação também é usado para auxiliar o Tribunal a decidir se um crime foi cometido ou não. Em caso afirmativo, por quem, como e quando...

A Química Forense exige capacidades analíticas e, interpretativas, associadas ambas a uma mente criativa, para assim tornar possível - com a ajuda dos melhores métodos analíticos - resolver o problema em causa..

As Condições nas quais os Cientistas trabalham, podem efectivamente ser muito difíceis (ou de trato não muito fácil), sendo que a natureza das amostras que analisam é, muitas vezes, invulgar.

Por exemplo, os Químicos Forenses podem precisar de analisar quantidades muito pequenas de substâncias desconhecidas que podem estar associadas a outras substâncias tais como: O Sangue, a Urina, os Tecidos humanos ou o conteúdo do Estômago.

O material a ser analisado está, não raras vezes, em muito más condições (no que vulgarmente se diz estar em franca decomposição ou elevado estado de decomposição) - e tudo isso devido aos efeitos do fogo, da putrefacção ou de tentativas deliberadas de escamoteamento.

A Gama de Materiais Forenses que os químicos analisam é vasta. Além do sangue, dos Fluidos Corporais e dos Venenos - as pistas clássicas conhecidas de todos os leitores de histórias policiais - os Modernos Químicos Forenses também analisam frascos de tinta, estilhaços de vidro, drogas, vestígios de pólvora e muitas outras coisas.

Ou elementos prioritários deixados pelas armas de fogo - ou tudo o mais que possa ser deixado negligente ou displicentemente para trás numa irrefutável marca química discernível. Nessa base e nesse pressuposto, é que muitos crimes são então desvendados.

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A Química Forense: um trabalho intensivo que na era moderna se traduz na aplicação dos conhecimentos adquiridos da Química e Toxicologia no campo legal ou judicial. Diversas técnicas de análises químicas, bioquímicas e toxicológicas, são hoje utilizadas para ajudar a compreender a complexa e sofisticada face dos crimes, sejam eles homicídios, roubos, envenenamentos ou adulterações/ alterações dos produtos e processos à margem da lei.

Actualmente, os sistemas biométricos tão na moda, instam a um maio rigor - e segurança! - na identificação e autenticação das características físicas individuais (ex: no reconhecimento facial ou da mão em sistema digital).

Identificação/Autenticação
Existe um elevado índice de discriminação, sabendo-se as suas capacidades serem efectivamente grandes ou por vezes tão alargadas que urge analisar convenientemente. E em que, por exemplo e como referência, se pode falar no caso dos combustíveis, em que cada marca comercial de gasolina é feita de proporções varáveis de diferentes fracções de hidrocarbonetos - e em que os Químicos Forenses são mesmo capazes de determinar se um incêndio ocorrido numa Estação de Serviço foi acidental ou não; ou seja, se ficou ou não a dever-se a fogo posto.

Se a Identificação Química de todos os vestígios de gasolina coincidir com a gasolina vendida nesse local, o fogo pode ter irrompido de forma acidental. Porém, se se encontrar um vestígio doutra marca comercial, o fogo posto é a causa mais provável.

Na sua pesquisa, os Químicos Forenses empregam técnicas conhecidas de todos os químicos analíticos. As várias formas de Cromatografia e de Espectrometria são particularmente úteis na identificação de vestígios de substâncias que vão desde corantes e cinza de cigarros até drogas e venenos mais elaborados.

Uma vez que a substância a ser examinada pode consistir em milhares de amostras de quantidades diminutas, muitas das Técnicas Analíticas empregadas estão altamente automatizadas para permitir que as amostras sejam processadas em grandes lotes em vez de uma de cada vez.

Os Químicos Forenses também fazem uso das poderosas técnicas da Biologia e da Bioquímica Moleculares, como é a reacção em cadeia da Polimerase (PCR) e a Análise do ADN, para assim identificar suspeitos e vítimas pelos vestígios deixados pelos seus fluídos corporais, pela pele ou pelos cabelos que podem ter deixado ficar. Uma curiosidade ou uma mui registada preponderância no local que se torna elementar na procura da verdade.

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Em Memória (e póstuma homenagem do que sucedeu em 2006) a Alexander Litvinenko, o agente da FSB - ou espião do ex-KGB - que foi vítima de um dos mais letais venenos da Humanidade: A substância radioactiva, Polónio 210.

Para sempre ficou a imagem do seu doloroso sofrimento ou da sua conformidade latente de ir, em breve, ao «Encontro com a Morte»; algo que não terá perdoado talvez (não se sabe) ao seu suposto carrasco: Vladimir Putin.

Um inquérito público concluído pelo Reino Unido uma década mais tarde após a sua morte, não deixaria marcas para dúvidas: O Kremlin ordenara inescrupulosamente o assassinato de Litvinenko!

Outras Técnicas
As Técnicas Imunoquímicas podem ser utilizadas para detectar vestígios de venenos muito tempo depois de um homicídio ter sido cometido - meses, ou mesmo anos mais tarde.
As Técnicas Imunoquímicas baseiam-se na utilização de moléculas de proteínas (denominadas anticorpos) que reconhecem e se ligam a proteínas específicas (chamadas antigénios).

Um Anticorpo liga-se então a um Antigénio específico tal como uma chave numa fechadura. As Técnicas Imunoquímicas permitem assim detectar, identificar, medir ou purificar praticamente qualquer substância contra a qual se possam produzir anticorpos específicos.

Este tipo de análises permite detectar então ínfimas quantidades da substância em causa, sendo necessário efectuar um ensaio prévio para cada tipo de substância.

Nas Técnicas Radioimunoquímicas, antigénios marcados radioactivamente, representando a substância em questão, são adicionados a uma amostra. Se houver Anticorpos específicos para os Antigénios marcados radioactivamente, ligam-se aos antigénios marcados.

Depois dos complexos Anticorpo-Antigénios serem separados, a medição da radioactividade da solução que contém os complexos, permite saber se os anticorpos presentes na amostra se ligaram então aos antigénios marcados, sendo assim que deste modo se detecta se a substância esteve presente e levou o organismo a criar anticorpos contra ela. No geral, é isto que se passa.

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Uma imagem que se repete (Foto de Abril de 2017). Bombardeamentos com gás Sarin, na Síria. Há quem afirme que sempre se utilizou o ataque químico, mas com particular incidência no ano de 2017 até ao presente.

As Armas Químicas em todo o seu diabólico esplendor de asfixia, letargia e desmembre de todas ou quase todas as funções vitais que, em maior ou menor grau se sentem, na adiada morte que se finge ou tenta fingir enganar...

O Governo dos Estados Unidos apelidou este acto como «Um Crime de Guerra!», responsabilizando directamente o executivo do Presidente Sírio - Bashar al-Assad. A ONU pede clemência e se possível piedade para com os já poucos sobreviventes desta calamidade territorial do Médio Oriente, mais exactamente na Ásia ocidental. Uma guerra que já causou mais de 350 mil mortos na grande escalada no espaço e no tempo de sete longos anos...

Uma Batalha Química
De Ghouta Oriental, na Síria, até Salisbury, uma cidade britânica do sul de Inglaterra, tudo se viu já. Mas o inferno não sendo menor, entrecruza-se com uma das maiores tragédias da Humanidade: o despudor de se usar de armas químicas, armas biológicas e biotecnológicas na devassidão do que do Homem tem de pior - a maldade de ver estrebuchar, sufocar e morrer por fim, às mãos de uma atrocidade humana de entendimento e inteligência desumanas.

O Ex-agente de Inteligência Russo e a sua filha - respectivamente Sergei e Yulia Skripal - encontrando-se em estado muito grave pelo que terá sucedido em 4 de Março de 2018 (no que, passado uma semana e o estado de ambos ainda inspira os maiores cuidados) - estão a lutar pela vida, inconscientes mas estáveis, num hospital britânico (situação que ocorre ainda no momento em que escrevo este texto, a 12 de Março de 2018).

E Isto, na sequência de um ataque químico inerente através de um gás neurotóxico, presume-se. Foram encontrados alados e, sentados, num banco do Centro Comercial Maltings, na cidade britânica de Salisbury (num frio domingo de Inverno por inícios de Março) em estado inconsciente.

Há quem afirme solenemente de que, tanto o seu filho Alexander como a sua esposa Liudmila (de Sergei Kripal) tenham sido executados anteriormente, adensando-se a tese de que terão falecido pelos mesmos tóxicos métodos. Duas dezenas de pessoas afectadas estão entretanto a receber tratamento médico para o efeito.

Uma das maiores ameaças para a saúde humana são as Intoxicações Agudas por Compostos Organofosforados como já se referiu, sendo que o «antídoto» ou tratamento - nos compostos chamados Oximas - tendem a reverter o processo, ou seja, a ligação de organofosforados com a acetilcolinesterase.

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Cemitério onde repousavam os restos mortais até há pouco de Alexander e sua mãe Liudmila Skipal. Sem desejar profanar campas mas tendo-se o dever de descobrir a verdade química (e tóxica!) que porventura estará na causa da morte de ambos, a Scotland Yard não negligencia meios. Há que aprofundar causas e efeitos - além a proveniência ou mão humana criminosa que a isso levou...

"O que aconteceu é absolutamente repugnante e é importante dar à Polícia o espaço e, a oportunidade, para que seja feita uma investigação apropriada e minuciosa". As assertivas palavras do Ministro da Defesa Britânico, Gavin Williamson.

Antídotos e Receios...
Muito se tem falado de antídotos, mas nem sempre com a urgência e a eficácia máximas para se debelar tal toxicidade. É conhecida e usada a «Pralidoxima» nestes casos - substância pertencente à família de compostos chamados oximas.

Esta substância vai, por assim dizer, neutralizar a acção realizada sobre o efeito da intoxicação e sobre os agentes que atacam o Sistema Nervoso Central. Não se sabe ainda é se, devidamente eficaz em todos os casos em que a intoxicação por neurotóxicos se faça; todavia, as entidades e instituições farmacológicas e laboratoriais do planeta estão atentas.

A propagar-se tal (na toxicidade havida de uma futura pandemia neurotóxica similar) - numa dimensão/densidade populacional mais alargada - em breve haveria uma guerra de inimagináveis proporções de vasta proliferação de baixas humanas, admite-se. O que faz com que a polícia não sossegue nem dê tréguas à investigação. Mesmo desenterrando corpos que não almas, supõe-se, a polícia tem de executar subliminarmente o seu trabalho.

No caso específico da família de Skripal (o ex-coronel dos Serviços Secretos Russos que na década de 2000 foi julgado e condenado a prisão por ter passado informação confidencial da Rússia para o Reino Unido), a Scotland Yard não tipifica o gás utilizado.

Mas também não descura essa hipótese na utilização de uma potente substância química, no que entretanto vai admitindo poder ter sido o gás Sarin ou o agente tóxico nervoso VX, segundo a reiteração/divulgação confirmada pelos especialistas do laboratório de Porton Down.

(Últimas informações  recolhidas no acréscimo dos dias, alegaram ter-se tratado do agente tóxico «Novishok» de exclusivo fabrico russo, fazendo a Primeira-ministra britânica, Theresa May, imputar de responsabilidades e, directamente, Putin. A escalada de acusações aumentou então de tom, com a expulsão de 23 diplomatas russos do Reino Unido, em 14 de Março de 2018).

Finalizando esta epopeia criminal mas com a devida análise de informação ou exacta divulgação do que actualmente se reproduz sobre o nosso mundo, acredita-se que não seja de ânimo leve que hajam «Encontros Imediatos de Último Grau».

Ou seja, aquele ou aqueles outros encontros que, a Bem da Paz Mundial se reflectem (admite-se), mas que também em igual confronto poderão surtir num possível e futuro «Encontro com a Morte».

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Um Encontro necessário - aquiesce-se por todo o planeta. Que se deseja saudável, frutuoso e próspero; e se possível, exuberante, na absoluta certeza de se parar com a mais temível de todas as guerras: a Nuclear! Mas há perigos que espreitam, havendo certos encontros desencontrados na ideologia, hegemonia ou deferência com que se encaram os desmandos do mundo e seus governantes. Se for a Vida o mote, então será de grande sucesso este encontro; se for de Morte... então será inevitável e, a breve prazo, esse tal «Encontro com a Morte» de todos nós. Mas Deus queira que eu esteja errada...

Divagações, e outras rendidas acções...
Se os deuses deixarem e a harmonia contemplarem, então o caminho será longo... ou de nada valeram os esforços por se ser Humanidade há já tantos milénios...

Não estarei a ser irónica mas muito consistente e racional, quando se afirma não haver qualquer tipo de condescendência ou divagação sobre o que, eventualmente, possa perigar esse encontro. Refiro-me ao tão incitado e publicamente divulgado encontro entre o Presidente dos Estados Unidos - Donald Trump - e o seu homólogo norte-coreano - Kim Jong-un - da Coreia do Norte (ou da dita República Popular «Democrática» da Coreia) para os próximos dias.

Como se tem por hábito dizer em flamejante título cinéfilo (além a endeusada obra literária de Erich Maria Remarque)): «A Oeste Nada de Novo»; por enquanto... ou sobre estas últimas horas de divagada apreensão na iminência/eminência de tal encontro destes dois titãs, senhores de coisa nenhuma... senhores de um mundo que não é seu nem de ninguém por direito próprio.

A Coreia do Sul afirma que ainda não recebeu uma resposta formal de Pyongyang, na China, quanto à cimeira que promete juntar estes dois carismáticos e opositores lideres na grande questiúncula sobre a sobrevivência da Humanidade que é, a desnuclearização dos mísseis de cada um dos lados, mas não só. Sente-se que o destino do mundo está suspenso. E frenético. E muito mais.

Em princípio, este célebre encontro será para meados de Maio (13 de Maio não seria mau, para quem é católico ou razoavelmente crente e aposta que ambos se vão esforçar por não liquidar já de vez com as super-potências e as manias de quem se quer ver e ser superior).

E pronto, a Nossa Senhora de Fátima (holográfica ou não) poderá assim servir de comunhão e bênção a quem tem os destinos não só da sua nação nas mãos, mas, os de todo um planeta - observado e cirandado pelos outros (da China ao Japão, Índia ou Paquistão, Rússia e quem mais for) - tão mais ou igualmente ferozes e potentes criadores/credores de outras guerras, outros «Encontros com a Morte».

Mesmo extrapolando o tema que aqui me trouxe, penso que devemos estar atentos. Todos. Até porque, esse tal «Encontro com a Morte» - sugestionado ou não pelos neurotóxicos - ser-nos-à em breve a rasante mortalha de todos nós se, não soubermos ou não consciencializarmos, de que há encontros que não devem ser permitidos nem seguidos e, muito menos incentivados, se por essa cruel ceifeira se reger: A Morte!

E sendo ela tão matreira, tão odiosamente ardilosa ou graciosamente faceira (mesmo que o não suspeitemos ou intuamos ela se aproximar) reiteremos ainda assim de que esteja à espreita, mesmo sem se fazer anunciar... sobre algo ou alguma coisa que se não faz ouvir mas, apenas, sentenciar! Saibamos fugir dela então e que esse encontro fique adiado... até mais não...

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