Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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sexta-feira, 30 de março de 2018
Alerta para Portugal!
Tiangong-1: O veículo espacial em queda livre até à Terra. O «Palácio Celestial» que nos vai provavelmente cair na cabeça ou, na melhor das hipóteses, passar de rente, entre a região do Porto e a do Minho, nessa intemporal mas sempre desorganizada leva de satélites desembestados com o freio nos dentes e, um indomável/disruptivo «cérebro», em completo desgoverno e prepotência sobre onde irá cair. Neste caso, em solo português. Uma Páscoa diferente então. Deus nos acuda!
Em Queda Livre
«A Estação Espacial parou de funcionar e já não está a enviar informações para os técnicos da Agência Espacial Chinesa.» (Registo da Administração Espacial Nacional da China, em comunicado oficial para o restante do globo)
Ressuscitaremos tal como Jesus Cristo...?
Já não nos bastavam as tragédias habituais, de incêndios, aluimentos de terras e elevada estatística nacional de crimes de violência doméstica (entre outros, dos que nos supõem em alerta máximo sobre eventuais ataques terroristas do Daesh, aos limites da segurança pública sobre crimes violentos ou não), para agora nos vermos - em plena época pascal - totalmente abismados e de coração acelerado devido a este desnorteado satélite chinês.
(Será que a NATO nos protege...? Os Estados Unidos ou a Rússia? Ou nenhum deles e será o salve-se quem puder...? Penso que não estou preparada para ouvir a resposta...).
E mesmo que o Papa Francisco nos arrogue de que não há «Inferno» após a nossa morte (ou que as almas que não se arrependem não vão para o Inferno, apenas desaparecem), haverá sempre a consciência da letal existência de um Inferno, na Terra. De almas estas, que não desaparecem de certeza. Não, as que se pungem de pecados maiores de nos deixarem a todos com o coração nas mãos e as almas afogueadas, através do que se supõe ir ser uma «bola de fogo» nos céus...
E assim: «Na Mais Louca Corrida Contra O Tempo» (ainda mais louca do que a suicida trajectória do dito satélite chinês), o mundo une-se na descoberta e, se possível, na prevenção de evitar baixas humanas. E tudo sobre este bisonte espacial do Oriente que, em queda livre, esventrando a atmosfera mas não se desintegrando completamente, poderá vir a cair em espaço e território portugueses. Uma calamidade! «Ou uma Desgraça à Portuguesa...!» Que, quando vem nunca vem só, lá diz o ditado. Que Mais Nos Irá Acontecer???
Segundo informações emitidas pela ESA - Agência Espacial Europeia - a estação espacial chinesa «Tiangong-1 irá cair em rota livre sobre a Terra. E isto, num espaço temporal determinado entre 31 de Março e 1 de Abril (o dia das mentiras?) na suma verdade consequente da perca do controlo deste veículo espacial por parte das entidades chinesas que o monitorizavam. Estamos assim nas mãos da boa vontade dos deuses que já não devem ter paciência para tanto desmame ou desmembrada negligência de quem se diz obreiro da causa espacial, na Terra.
Ainda segundo a ESA, a probabilidade pessoal de se ser atingido por um detrito ou material afecto à Tiangong-1, é de 10 milhões de vezes mais pequena do que, a probabilidade de se ser atingido por um raio. Acreditamos. Ou não... (há raios que podem muitas vezes fugir de certas probabilidades...).
A Reentrada na atmosfera terrestre da estação espacial chinesa Tiangong-1, nas latitudes:42,8ºN (que coincide com o norte de Portugal, na Europa), e 42,8ºS (na ponta sul da Austrália, na Oceania). Contudo, o alerta é geral: desde os Estados Unidos ao sul da Argentina, todo o continente africano, o sul asiático, a Oceânia e o sul da Europa (que inclui Portugal inteiro) estão em alerta máximo. Se for o último dos nossos dias, comemoremos então o termos passado felizes ou infelizes pela Terra... E que os Anjos nos guardem (ou aguardem) e os Deuses nos protejam... se também «eles» estiverem alerta...
(Entre Sexta-Feira Santa e o Dia de Todos os Demónios...)
O Departamento de Detritos Espaciais, da ESA, que está a monitorizar a situação agora, advoga que, e de acordo com as estimativas, o satélite deverá reentrar na atmosfera nos dias já referidos, na sequência do seu trajecto (de 30/31 de Março a 1 de Abril, deste estranho 2018 de todas as coisas).
Assinala-se ainda a agravante - especificada em pormenor pelos responsáveis do Observatório Astronómico de Lisboa, em Portugal - deste satélite ter sido realizado para receber missões tripuladas, intensificando dessa forma a robustez de alguns dos seus materiais.
Ou seja, massificando ainda mais a sua morfologia espacial de estrutura e dimensão, o que vai provocar a resistência ainda maior a essa desintegração dos materiais - ou a estes serem destruídos pela fricção na sua entrada na atmosfera terrestre (pelo desgaste e pelas altas temperaturas havidas na ordem dos milhares de graus Celsius, como se sabe).
Enquanto isso, vamos rezando - crentes e não crentes - para que estas afirmações se não cumpram, seja em solo português, seja noutro qualquer...
A 4 de Outubro de 1957 aconteceu o Primeiro Lançamento do Satélite Artificial da Terra - o Sputnik - que foi então enviado pela União Soviética e orbitou o planeta durante 22 dias (antes de se incendiar na reentrada na atmosfera terrestre). Um feito enorme!
Hoje, passados quase 61 anos sobre a pioneira ocorrência espacial, infere-se que rolem sobre o alto das nossas cabeças e talvez de toda a nossa ímpia ignorância humana (se acaso todos os satélites se anularem da sua função, gravidade ou magnetismo que os sustêm), haja a produção de cerca de 7500 toneladas de lixo espacial - além da diversa e outra tecnologia humana mandada por nós - distribuídos pelo Espaço.
(A haver uma sublevação espacial de satélites, estaremos em breve a mãos com mais uma guerra que por nós próprios iniciámos...).
Tiangong-1: o inevitável fim sobre a Terra. Aqui, a montagem de duas imagens da estação espacial chinesa Tiangong-1 no seu fatal percurso que, munido de um poderosamente tóxico, corrosivo e letal químico (a Hidrazina), poderá causar perturbações muito graves no ser humano: tosse, convulsões e profundos ferimentos na pele. Quem esteja em contacto com este químico e caso sofra de outras patologias, poderá não sobreviver. O Alerta é muito claro: Estamos perante a inevitabilidade do que fabricámos e mandámos indulgentemente para o Espaço! De que nos queixamos agora...? De não termos estado atentos???
Tiangong-1 ou O Palácio Celestial
A Tiangong-1 - que em chinês significa «Palácio Celestial» - foi a primeira estação espacial chinesa a ser lançada no Espaço. Em 2016, a China lançou a Tiangong-2 com a finalidade do desenvolvimento de uma estação espacial habitável, prevista para 2022.
Quanto ao Lixo Espacial espalhado no Espaço, ou seja, no Cosmos, a situação tende a melhorar. Está previsto para o final deste ano (2018), o lançamento de satélites de recolha de lixo (assim uma espécie de aspiradores espaciais de lixo), na recolha desse lixo espacial.
A Missão «RemoveDebris», assim se identifica e autentica, planeada pelo Centro Espacial da Universidade de Surrey, na Inglaterra (Reino Unido), irá em breve enviar um veículo espacial para retirar satélites e pequenos detritos que estão em órbita.
Ainda que o Brexit nos incomode (a nós, Europeus), saudemos na glória dos bem-aventurados esta limpeza cirúrgica do ecossistema espacial. Os Deuses agradecem-nos, acredito. E saúdam-nos também por tão prestigiosa missão, tal como quando utilizamos indevidamente um espaço que não é nosso, ou nele nos deixámos emporcalhar, por uma festa havida na véspera de copos e sofás sujos numa pocilga espacial sem limites...
Com mais de 10 Metros de Comprimento e cerca de 8500 quilos, esta Prima-Dona Espacial será (acreditamos) deteriorada pelas elevadas temperaturas durante o processo de reentrada na Atmosfera da Terra, já o referimos. Mas é sempre bom insistir.
Os Especialistas - cientistas portanto - admitem a previsibilidade de que haja 20% a 40% da sua massa que não seja destruída durante todo o processo; e que os seus destroços possam cair, na Terra. Até aqui, já o sabíamos. Mas temíamos interiorizar.
No entanto, e de acordo com um relatório da empresa norte-americana - Aerospace Corporation (organização independente dedicada à investigação técnica e científica relacionada com a Aeronáutica) - a probabilidade de um qualquer fragmento atingir um ser humano é inferior ou na estatística apresentada de um para um bilião. (Oxalá nenhum de nós esteja nessa ínfima percentagem de erro da probabilidade...).
"Existe maior probabilidade de se ser atingido por um automóvel ao atravessar-se uma rua hoje, do que o ser-se atingido pela Estação Espacial Chinesa!" (Afirmação convicta do engenheiro espacial Warwick Holmes, director executivo do Departamento de Engenharia Espacial da Faculdade de Aeronáutica da Universidade de Sydney, na Austrália, em entrevista à ABC News).
Dependendo do ponto de vista, ou de onde se está e se é ou não alvo deste monstro espacial, a óptica é subjectiva; e que, a não cair no meio de um dos oceanos e a não se fragmentar na atmosfera, nos cai pela certa em cima. (Não obstante o empenho, seguimento e objectividade com que todos os intervenientes se arrogam no direito de nos sossegarem, esclareço desde já que não me vão ver pôr o pé na rua e com o Céu por cima, não vá o Diabo tecê-las e eu ficar confirmadamente morta por ter descurado avisos ou ter acreditado neles em demasia...).
Tiangong-1, a observação da Terra sobre esta estação espacial chinesa (em 2017, sobre território europeu, em França). Um último olhar, sobre um último e derradeiro adeus espacial que da Terra se observava. Onde irás morrer agora Tiangong-1...? Onde te irás sepultar, sepultando-nos a nós?!
A União Faz a Força!
Na Desgraça Somos Unidos: A China, perdendo o norte e o descontrolo do que monitorizava, e vendo-se impotente/obsoleta ou completamente alheia a que o mesmo lhe fosse irreversível (na demanda de retornar ao controlo da Tiangong-1), pediu ajuda ao Departamento das Nações Unidas para os Assuntos Espaciais e ao Comité Inter-Agências de Coordenação de Detritos Espaciais para monitorizarem também eles esta estouvada e agora descontrolada estação espacial chinesa.
O Comité mobilizado e unido na demanda, estabeleceu a prioridade de saber com exactidão - e uma inolvidável sintonia entre todos - onde irá aportar a Tiangong-1, na Terra.
As 13 Agências Espaciais não desmobilizam. São algumas delas: NASA (Estados Unidos), ESA (22 estados-membros Europeus), JAXA (Japão), Roscosmos (Rússia), ISRO (Índia), KARI (Coreia do Sul) entre outras mais secundárias mas não ineficientes na missão agora empenhada.
De acordo com a Aerospace Corporation - que entretanto divulgou mais informação ao mundo - que dependendo das condições meteorológicas, da hora e do local da reentrada da Tiangong-1, poderá ser possível observar objectos incandescentes a rasgarem o Céu durante um minuto ou mais.
Esteja então atento. Muito Atento! E, caso observe tais fenómenos, envio-os para a Aerospace Corporation (se ainda tiver tempo disso). Fotografias e vídeos também serão bem-vindos; isto é, se ainda estiver vivo para o fazer, para o captar e divulgar, mesmo que somente pelas redes sociais...
Sejam Felizes e façam-se sobreviver, seja onde estiverem ou onde for que os restos mortais da Tiangong-1 se abatam, na Terra. «Que A Força Esteja Convosco! E Que Os Deuses Estejam Connosco!»
29 de Setembro de 2011 - 2 de Abril de 2018
(2 de Abril de 2018: Tiangong-1, a estação espacial chinesa, desintegrou-se ao entrar na atmosfera terrestre na região do Pacífico Sul, por volta da uma hora da manhã - hora portuguesa - depois de completa a sua missão por meados de Março de 2016).
A agência noticiosa chinesa - Xinhua - realçou entretanto os contributos significativos alcançados ou de objectivo concretizado para o Programa Espacial da China, executado pela agora defunta estação espacial, Tiangong-1. Que descanse em paz então.
segunda-feira, 26 de março de 2018
Por um Pensamento teu...
De onde vens, qual o teu nome, que condição imperas ou para onde te destina a senciente missão na Terra, é algo que não sei; e se sei, escondo-o de todos, começando por ti, findando em ti, todos os desejos, todas as loucuras, por um dia te ter dito que sim...
(Por aí... onde estás e eu não estou...)
Não Sei o Teu Nome. O teu verdadeiro nome. Não sei de onde vens e nem tão-pouco para onde vais - perto ou longe de mim. Só sei que te conduzes por algoritmos e uma encriptada geometria que jamais saberia decifrar. Possuis um software humano incompreensível. Aliás, como tantos outros que existem na Terra; humanos ou não. Mas é por ti, que me mortifico e guilhotino na devassa de te pertencer e, pensando assim, deixo-me convencer de que um dia já fui tua e tu meu, apenas isso, por saber que tu e eu somos um só, indefinidamente... mas, definitivamente.
Não Sei a Que Cheiras. Se cheiras. Se sentes o odor dos seres vivos, dos seres que como eu habitam este planeta. Não sei se o teu olfacto se traduz no meu em ansiedade e bonança, se letargia ou desconfiança - ou apenas rebeldia - de um ser fêmea e tu macho de algo que não sei definir, de algo que não sei (ainda) concretizar. Não sei como me olhas, se é que olhas, se tens o alarme no olhar ou apenas a lúcida condição do ser vivente que tem a paz no coração. Não sei se amas ou odeias, se toleras ou desesperas; se foges ou ficas... apenas e tão-somente... por quereres ficar.
Não Sei Se és Bilingue ou Poliglota - ou nada disso. Se falas a minha língua natal em vertente gestual ou não precisas disso. Se és telepata ou estupidamente sociopata quando te escondes de mim, quando te escondes do mundo; se te albergas na forja de outros conhecimentos ou seguimentos que não os da Terra e me fazes sentir anormal, esquisita, ou frustrantemente inferior e desabridamente incolor (perdendo a cor e o brilho), mas sempre consciente e não indiferente a esses teus tão misteriosos e intrusivos olhos. Ah, e o que eles me dizem de ti... mentindo-me, sonegando-me a tua origem, a finalidade do que te trouxe a mim... ou do que de mim levaste sabe-se lá para onde...
Não Sei Se Conheces as Emoções, as atribulações de um ser que se diz humano, que se diz da Terra, que se diz de um mundo, único, que conheceu. E se te entregas ou se te evades; se te envolves ou se te projectas numa oligarquia desmesurada e fútil (ou concisa e impreterivelmente imponente), segundo parâmetros que não domino mas a ti te enobrecem; e enlevam. E que por ela tu segues, como cartilha escolar ou missão militar, no que entusiasticamente enveredas, recrudesces e enfatizas, mesmo sem mo dizeres, sem pronunciares algo que me leve a considerar tal.
Confundes-me. Mutilas-me o querer e o não-querer. Devolves-me a empatia sentida mas sem alarde. Inebrias o mais opaco do meu ser, da minha alma. Vitrificas a força que nunca existiu em mim, e volatilizas qualquer insegurança, qualquer perturbante oscilação ou instabilidade adquirida de quando não estás por perto - ainda que a anos-luz de mim. Mitificas o evidente e desembrulhas-me o insondável. Nunca te conhecerei. Jamais navegarei nas profundezas da tua alma, se é que tens alma...
És Um Enigma, um puzzle ainda por estruturar ou simplesmente por calibrar; uma peça fora de um jogo que eu não conheço nem sei inventar. Não sei nada de ti, e isso, confrange-me. Até porque, o tempo que não é tempo nenhum mas se está a acabar, resolve essa questão para mim e para ti... no espaço que não é de nenhum de nós, mas, se confina num outro espaço que é divergente mas em simultâneo convergente (tal como universos paralelos). E finito. Ou infinito, consoante lhe dermos tempo e espaço para o vivermos... ou para nos perdermos...
Mas Imagino que Sim. Que me sabes ler a alma, o coração e a mente, por fim. E tudo assim, sem pejo nem apego, vibração ou simulação, dás-te como eu a ti, e nada fica como dantes. E se este monólogo já te é tão estranho quanto estranho tu és para mim, só posso dizer-te que um dia serás meu como eu fui tua sem tu o saberes, sem tu o admitires - ou até sentires de longe ou de perto ou de onde tu vens - que tudo isso somos nós, tu e eu, em caminhos e terras, mares e oceanos, céus e sistemas solares que mais ninguém calcorreou, mais ninguém navegou ou sobrevoou nem em pensamentos seus...
E Se o Mundo Acabar, o céu se abrir e a terra rechaçar, e todos os povos chorarem e os montes desabarem, em dilúvio ou invasão, estaremos por perto, bem mais perto um do outro que todos em nós, sobre um sofrimento maior de uma não-existência, de ti ou de mim, mais que de todo um planeta. Sobreviveremos. Ou não. Está nas tuas mãos...
E Se Não Houver Imortalidade - de tu e eu, únicos no mundo, de um mundo que já não é mundo - e tudo ir parar ao princípio de onde os ventos se criaram, os vulcões se encimaram e os mares se enfureceram por se verem de novo autenticar, então tudo voltará a ser como dantes, àquele tempo em que o mundo parou apenas para nos contemplar...
E Tu e Eu Voltaremos a ser Um. Voltarás a ser humano. A ser um homem e eu uma mulher. E voltarás a aprender a voar, a navegar, a criar sonhos e feitos, filhos e ensejos terrenos. E a acreditar que vale a pena viver, a dois (ainda que vindos de dois mundos diferentes), e a ter um outro mundo aos pés. E, além do mais, a ter o comum pensamento de que, a existência, não é uma dicotomia astral mas uma insistência natural, do que um dia os deuses quiseram deixar na Terra em superior consciência e alguma insurgência.
E, Nesse Último Minuto, nesse último acordo ou pacto silencioso dessa mesma vida, dir-me-às solenemente: «Voltei para te amar. Só para te amar!» E eu finjo acreditar, refugiando-me em meras ilusões ou criativas delusões, que todos sabem ser falsas crenças de quem há muito por aqui anda sem grande convicção ou alarve alucinação, de que, a felicidade é abrangente para todos...
Mas, Por um Pensamento teu, etéreo e não meu (telúrico ou divino), eu poderei pensar que o teu pensamento se unirá ao meu, por instantes, ou naquele ínfimo fragmento quântico sustentado por outros deuses, outras almas, que nos viram assim por súbitos momentos na mais bela cópula persistente e não ausente que nos determina ser gente...
Por um Pensamento teu, só poderei dizer que: «Alcançarei por entre Anjos e Demónios - celestiais ou ímpios seres, medonhos ou formosos, deuses ou belicosos - outros mundos, outras estrelas e tantas outras galáxias que me surjam no caminho; de novo».
«E, Escalarei a mais alta montanha do absurdo, ou da humilhante consciência de que todos os esforços havidos serão nada, se nada se profetizar sobre nosso espaço físico, sobre nossa terrena condição de virmos a ser fidedignos amantes, pois que o Amor é eterno quanto eterno é o Universo».
E Se a Alma se Impõe e o Desejo grita e o Coração clama, então que o sentimento se aplique na sua mais verosímil urgência de se fazer ouvir, ver e sentir; apenas ou somente... Por um pensamento teu... um só pensamento teu...
sexta-feira, 23 de março de 2018
terça-feira, 20 de março de 2018
Os Segredos da Ilha do Pico
Um dos Mais Bem Guardados Segredos da Ilha do Pico, nos Açores: os Maroiços, ou as agora desvendadas e estudadas pelos arqueólogos - Pirâmides - na Madalena, na ilha do Pico. Contam-se 140 pirâmides em toda a ilha, tendo sido todas elas construídas em pedra basáltica de origem vulcânica conhecida por «biscoitos». De 13 metros de altura e câmaras no seu interior, a surpresa não podia ser maior sobre, quem as pensou, desenhou e edificou em toda a sua magnitude na ilha.
Que civilização perdida é esta que, só por meados do ano 2013 é que excitou e revolucionou as hostes históricas, a arqueologia e a arqueoastronomia, em toda a sua apologia e alguma demagogia (nos Açores, quiçá Atlântida)???
Sendo que uns o negam e outros o sublevam - naquela já incoerente porém reconvertida aprendizagem de que tudo está em aberto, de que tudo pode ser, afinal, tão diferente ou tão urgente quanto o poder da verdade - que mais se descobrirá neste mundo desse outro mundo que também foi nosso?!
Lacrar a História nunca deu bom resultado; sonegá-la ou revesti-la de outras verdades (ou outras inverdades) só nos trará amargos de boca, como diria a minha avó. Quem sobe ao Pico sabe disso. Quando se cheira o ar quase rarefeito da sua brisa, da sua humidade, do sentido de se estar abraçado aos deuses, de se estar confinado a um céu que não é seu mas deles, é que se Descobre a Verdade!
E se por cá andamos há tantos milénios, por que razão mancharemos a nossa lusitana glória - em honra e bandeira, brasão e monarquia, depois república e democracia - se nada esquecerá que foram os Portugueses que «descobriram» os Açores?!
E, mesmo que outros tenham pisado primeiro o Pico, mesmo que outros tenham havido a certeza de que, aquela terra e aquele mar lhes não pertencia (não pertencendo a ninguém, a nenhum ser que fosse humano, a nenhum ser que se julgasse ser mais do que o direito que lhe deram a viver ou a sobreviver sobre o Pico), que mais daí se tirará que não só a Verdade dessa outra verdade sobre a mesma História...?!
A Ilha do Pico: há quem afirme ser uma ilha que os deuses inventaram só para si. E que, no longínquo dos tempos e do que as águas afundaram, se vislumbra ainda a Atlântida perdida, aquela tão mágica ilha que Platão um dia anotou, de ter sido a ilha dos que tudo sabiam, menos de que um fim aí viria ou de um destino que a morte lhes daria, sobre o superior interesse dos deuses, daqueles que não mais queriam o Homem sobre o seu espaço, a sua ilha...
- A Ilha do Pico -
A Ilha dos Deuses
Solitário, assim se define o Pico. No meio do Atlântico, erigido e solto, como se nada nem ninguém lhe pudesse amarrar os intentos de um dia poder zarpar.
E se as narrativas e as lendas o não contam, é porque querem silenciar e talvez ofuscar o que ainda hoje se fala em sussurro de uma mítica Atlântida, bem mais presente hoje que na Antiguidade; bem mais real hoje que na ancestral vivência ou suposto imaginário de cada um.
Chaminé de um vulcão extinto (mas quiçá não totalmente morto...) em entranhas que não rugem mas se não domesticam à passagem de caminhantes e fervorosos exploradores - ou à circunstância e turbulência dos movimentos tectónicos que aí têm lugar - este «enfant terrible» vulcânico, despejado num arquipélago que mergulha no mar, faz-se assim elevar, endeusar talvez, nos seus 2351 metros de altitude, naquela que é a Montanha Mais Sagrada no ponto mais alto de Portugal.
Muitas vezes rodeado ou mesmo coroado por um manto de nuvens - brancas e subtis, mas por vezes azuladas, negras e ameaçadoras como qualquer um de nós em bom ou mau dia - olhar para o Pico, constitui um gesto habitual de todos nós se considerarmos o tempo que irá fazer.
A Ilha do Pico tem Vida! E assume-se, prepotentemente em toda a sua imponência altiva, na instabilidade aí sentida que se mede pelos sinais que vêm do céu - mas também pelos que vêm da terra e pelas cores da própria montanha.
A Humidade entra-se-nos nos ossos. E o frio também. Não é uma ilha receptiva mas tão bela como uma égua selvagem. E domá-la querem-na todos, mas nem todos o conseguem... nem todos o merecem...
Uma Ilha que é mais, muito mais do que parece à priori. A Ilha do Pico é talvez o último bastião dos deuses, na Terra. E, quem lá vive, reconhece isso. Numa paisagem indómita mas de uma beleza de cortar a respiração, os caminhantes atravessam-na até ao topo, até ao cume de todas as emoções, de todas as provações, sentindo que os deuses os chamam e lhes pedem para ficar... para sempre talvez...
O Apelo da Montanha
Um poder sensitivo. Uma experiência metafísica. Ou algo mais que será indescritível e imemorável de se viver: o subir-se ao ponto mais alto de Portugal que é a ilha do Pico, que é, assomar-se à divina ou estelar condição de um encontro com a Natureza, com um encontro com Deus (mesmo que Nele se não acredite ou sobre Ele se não encime o poder da vida).
Poder-se-à ir de mochila às costas, botas de montanha, casaco impermeável e um sem número de aquisições e mantimentos que nem todos chegarão (ou noutros casos sobrarão) para o tanto que se quer ver - e sentir! - sem a matilha do peso e da consciência de que nenhuma máquina fotográfica poderá captar na perfeição o que olhos seus observarão. (Nem ao Everest se concederia tamanha submissão, não aqui, no Pico da Montanha, no pico do vulcão, no pico do Pico em que se está sensivelmente a 2351 metros acima do nível médio do mar...).
Na Reserva Natural da Montanha do Pico é tudo tão natural como se lá tivéssemos nascido ou parido outras dores; mais suaves e mais cândidas, daquelas que, mesmo sem preparação física mas, apenas, em verdadeiro e puro estado de alma - propício a enfrentar a adversidade - se remete ao mais celestial confronto com o desconhecido. (Ou, com o que um qualquer outro profeta, mensageiro ou messias, se veria congregar, como quem vai buscar outros mandamentos, outros seguimentos para o Homem, na Terra).
No Cabeço das Cabras começa a provação. De facto, a ascensão (que muitos revertem de «Ascensão da Atlântida») inicia-se sempre a cerca de 1000 a 1100 metros de altura; este, o único lugar a que acedem as viaturas motorizadas.
(Pela modernidade e ocasionalidade de um maior afluxo de forasteiros e visitantes, o percurso está projectado num oficial trilho a partir da Casa da Montanha ou pelo trilho «Vinhas da Criação Velha» até à Madalena).
Há que ter em conta as condições climatéricas favoráveis, pois que de contrário, por ocasião de mau tempo ou de tempestade alheia à vontade dos caminhantes, o trajecto poder ser deveras dificultoso de se percorrerem 6 quilómetros em 4 horas.
A Meta: A Montanha! Ou, o Alto do Pico ou Piquinho, como lhe chamam. Como um farol, um ponto geodésico ou simplesmente uma coordenada estelar na Terra que se pronuncia de uma altivez ímpar, observando tudo e todos, em particular, os caminhantes exaustos mas felizes em seu seio negro como útero vulcânico seco. Ou não... (No cimo: a ostentação do que já foi em actividade vulcânica activa e eruptiva que hoje está adormecida; por baixo: a sulfurosa e adstringente profundidade do subsolo profundo).
Chegar ao Piquinho...
O último trecho: chegar ao Piquinho! Depois de se galgarem mais de 2000 metros, é quase sempre o mais difícil, não apenas porque quase sempre o cansaço se apodera dos aventureiros, mas também porque, o derradeiro caminho, que dá acesso ao marco de altitude máxima, corresponde a uma inclinação de cerca de 45º (é o chamado Piquinho).
Ou seja, chegado ao que se julga ser o Topo da Montanha, existe este suplemento de montanha, o verdadeiro pico do vulcão - ainda por vencer! ( E ele lá do alto sorri para nós...).
Note-se que, entre os mais de 2500 metros de altitude e o mar, a distância é pouco mais de 5 quilómetros, o que acrescenta de certa forma algum dramatismo ao por si já grandioso cenário do Alto do Pico.
Antes porém, já se terá passado pela bordeira do grande cone vulcânico, surpreendendo-se no seu recôncavo as neves que ali permanecem. Todavia, o Pico é um vulcão há muito adormecido mas não completamente morto! (Quem assim pense, é que morto está, há quem diga...).
O espelho reflector do bem e do mal, do mundo inferior e do mundo superior, do Yin e do Yang; no fundo, da polaridade feminina e da polaridade masculina em vórtices apresentados e, aqui espelhados, do que uma alma pode ser, ainda que humana e terrena, sob os auspícios de uma Natureza vulcânica que a tudo abraça e contempla.
Os Segredos e Mistérios do Pico
O Pico foi formado há mais de 300 mil anos (ainda que seja a ilha mais jovem de todas as que compõem ou constituem o arquipélago açoriano). No concelho da Madalena, junto à costa oeste da ilha, encontram-se firmadas pirâmides num raio/área de 6 quilómetros quadrados, outro grande mistério que a população da região nestes últimos dois séculos - baseada na tradição e memórias populares - reconhecia como «maroiços».
Hoje, por intervenção de sondagens no terreno a cargo, responsabilidade e autorização do Governo Regional dos Açores e da Direcção Regional da Cultura, estas dezenas de pirâmides estão a ser estudadas com toda a atenção, mais especificamente a partir do ano de 2013. Mas já lá vamos.
Chamados de «Mistérios» pela população local - «os picarotos» - às manifestações vulcânicas da ilha, são quase sempre envoltos em certa temeridade e algum susto, os abanos ou tremores de terra, assim como as emissões que aparecem sob a forma de fumarolas, dando cor e relevo ao misticismo já revelados pelas populações e gerações ao longo dos tempos.
Entre os mais recentes fenómenos deste tipo conta-se uma erupção com emissão de lava em 1562 que afectou a zona da Prainha. Também em São João e Silveira (respectivamente entre 1718 e 1720) ocorreram significativas erupções e derrames de lava.
A Ilha, como é bem de ver, é em grande medida formada pelos resultados em extensão destes derrames de lava e, a sua superfície, encontra-se marcada pelo basalto arrefecido que outrora, incandescente, descia dos picos e vulcões activos (lajido).
Formação basáltica «Cabeça de Cão» na ilha do Pico. Uma das principais atracções do concelho da Madalena (o mesmo concelho que possui as pirâmides hoje localizadas e estudadas em pormenor) e que, segundo consta do lendário popular «É o Cão que vigia a Ilha!»
Um pouco de História...
O Povoamento, que se operou desde o século XV - quando é concedida a capitania do Pico a Álvaro d`Ornelas e depois a Jos d`Utra (mas sobretudo a partir do século XVI) - respeitou a inclemência do Pico e dispôs-se, naturalmente, em seu redor - perto das zonas mais planas e do mar.
Os Primeiros Povoadores vieram da ilha Terceira, dos Açores. Foram assim estes, os fundadores mais que prováveis das primeiras povoações ou aglomerados - Santa Cruz das Ribeiras e São Roque, e já mais tarde, São Mateus. Mas terão sido mesmo estes os primeiros povoadores...???
Quando se perscruta uma tão grande Concentração de Pirâmides no concelho da Madalena,na ilha do Pico, poder-se-à negar que outra ou outras civilizações Pré-Portuguesas aí se tenham estabelecido?!
As Sondagens Arqueológicas autorizadas reportam-no (de artefactos ou utensílios aí existentes feitos de basalto, fragmentos de peças de cerâmica, anzóis, pontas de metal, ossos, conchas, pesos de redes de pesca, etc.), e que vieram à luz do dia por meio de escavações arqueológicas. Poder-se-à ignorar o que esta outra História nos conta agora...? Penso que não.
O Cardápio vinícola da bela região insular da ilha do Pico. (Da Cooperativa Vitivinícola do Pico, ao Curral de Atlântis, Insula Vinhos e Vinho Czar, todos eles, na amostra perfeita do que os deuses deixaram na Terra, e nós, insulares portugueses, fazemos deles a nosso gosto...). Mesmo que outros tenham anteriormente pisado este açoriano solo, foi um Português que para lá levou o vinho...
Dos Deuses e não só!
O Vinho! Mais do que um néctar dos deuses, é a sua origem e proveniência. A introdução de vinho na ilha do Pico terá sido da responsabilidade de um padre - frei João Gigante - que em 1460, levou os bacelos para aquele território insular, vindo da ilha da Madeira.
Já o Vinho Verdelho teria sido uma importação de Itália - de Roma, segundo dizem as crónicas - e que aqui neste solo insular se foi adaptando.
O Vinho do Pico é de dois tipos: o Comum e o Passado, sendo o primeiro seco e o segundo produzido a partir de uvas passadas e demasiado maduras.
O Esforço dos Homens para domesticar esta Paisagem - uma vez que não se pode, propriamente, falar de terra - é um dos factos mais admiráveis de todo este conjunto. Aqui não se cria terra partindo pedra: É a pedra ela mesma a matéria onde se planta a vinha.
De facto, o Vinho é plantado nas fendas e fissuras do chão de lava que se estende até ao mar e que por ele é banhado. Todas as dependências agrícolas, bem como uma boa parte das habitações daqueles que exploram as plantações situam-se numa linha média, acima do mar, numa coroa envolvente a meia altura de toda a ilha, espojando-se depois por esta «falsa» encosta basáltica... As Vinhas! Terá sido Baco que por ali andou...? Acreditamos que sim.
Os típicos «Maroiços» (do século XVII a XIX, na necessária construção para a limpeza dos solos para a agricultura. Será mesmo? Quão consistente poderá ser esta a função, substância e origem das agora pirâmides versus maroiços???)
A arqueóloga Anabela Joaquinito - que estudou a indústria lítica (tecnologia de trabalho da pedra) e é Directora do Departamento de Pré-História da APIA - sublinha que há outros indícios arquitectónicos da Origem Pré-Portuguesa das Pirâmides do Pico, tais como:
"A existência de degraus e a decoração com pináculos no topo." (No topo de uma das construções estudadas também foi encontrado um piso circular que parece ser a base de uma habitação).
Hoje, já mais contemporizados com uma outra realidade de sua origem e desvelo do que terão sido ou para que terão servido, estas pirâmides, são-nos um dos segredos mais guardados ou, inviolados, da História - sobre os solos e céus dos Açores, na ilha do Pico.
Muito Antes dos Portugueses (muito antes de 1427...)
A bafienta e conservadora comunidade histórico-científica (ou parte dela) não consegue lidar bem com estes novos tempos de uma outra versão da História.
Tal como Cristóvão Colombo não ser genovês ou de origem genovesa mas sim português, catalão, galego, ou o que se quiser (e não ter descoberto ou pisado a América em primeiro, mas sim os Vikings ou outros) este é mais um caso em que se tem de debruçar sobre a veracidade do que se arroga na História de, terem sido ou não os Portugueses, os primeiros a pisarem solo açoriano; neste caso, a ilha do Pico.
Penso que é legítimo dar-se a medalha de ouro aos Portugueses (em 1427) - tal como se dá a semelhante honra e primor a James Cook, na descoberta da Austrália (falando-se também de terem sido os Portugueses a descobri-la, por mão dos irmãos Corte-Real, e não o navegador e cartógrafo britânico Cook, mas enfim...) no que a História nos diz nem sempre ser correcta a sua analogia ou, simpatia daquilo que nos conta - ou assim se institui (e esconde) por esconsos interesses capitais, estabelecidos desde sempre.
Vamos a factos: Das 140 pirâmides observadas, muitas já se encontravam parcial ou totalmente destruídas/derrubadas por acção da actividade sísmica apresentada na ilha ou por mão humana.
A Prospecção Arqueológica não tem sido fácil, no que a Câmara Municipal da Madalena se prontificou de imediato a apoiar e a verificar no terreno, com o auxílio e empenho de dois arqueólogos da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica (APIA), Nuno Ribeiro e Anabela Joaquinito.
Pirâmide do Etna, na Sicília, Itália. Visivelmente derrubada e muito mal preservada, esta pirâmide tem movido acções de protesto e ultimatos em favor da sua preservação, na Itália. Como será com os Açores...? Ficará no esquecimento ou no tal «Segredo dos Deuses» que, como sempre, aniquila qualquer pretensão de sobrevivência e protecção sobre uma outra História?!
Paralelos Arquitectónicos
Só no Mediterrâneo se encontra este paralelismo arquitectónico, segundo os entendidos que desde há cinco anos vêm estudando estas pirâmides. Como se vê na imagem, a pirâmide siciliana na região vulcânica do Etna, na Itália, encontra-se nesse parâmetro arqueológico/arquitectónico.
O que faz com que os estudiosos e investigadores acreditem poder tratar-se de uma qualquer civilização antiga que tenha pactuado das mesmas origens, assim como da sua vivência geográfica em comunhão e interacção de interesses.
Muito semelhante aos «Maroiços» açorianos (que significa um monte de pedras associado à limpeza de terrenos agrícolas), nem sempre esta alusão será a mais correcta no que se visualiza de todas as estruturas. Uma delas, segundo Nuno Ribeiro, é um Complexo Arquitectónico que inclui edifícios piramidais de forma a criar uma grande praça.
Este investigador afirmou peremptoriamente de que: "Esta afirmação do espaço não pode ser explicada apenas como a limpeza dos terrenos, pois terá envolvido um grande planeamento e um trabalho colectivo que demorou alguns anos a construir, seguindo sempre o mesmo projecto arquitectónico."
E acrescentaria ainda: " Mais espantoso é o facto de estas estruturas obedecerem às mesmas orientações das outras pirâmides, com aparentes motivações astronómicas e sugerindo rituais funerários", as sábias palavras do arqueólogo Nuno Ribeiro, ao Expresso, em 2013.
(Em 2013): Os Arqueólogos Portugueses, Nuno Ribeiro e Anabela Joaquinito na constatação in loco destas pirâmides açorianas que chegam a ter 13 metros de altura. Em pleno ano de 2018, esperamos por resultados, do que há cinco anos se propagou em informação pública excepcional. Agora... resta-nos o silêncio sobre as conclusões das escavações e do que elas terão sugerido...
Um Arqueólogo que se não deixa intimidar...
Romeo Hristov é o nome que se segue. E falou sem temor ou restrição do que viu ser idêntico no México (aquando visitou em 2012 os maroiços açorianos), segundo palavras de Romeo Hristov, arqueólogo da Universidade do Texas, em Austin (EUA), ao afirmar: «Sinto-me no México!»
Hristov pertence à corrente académica que defende a existência de contactos regulares entre as antigas civilizações do Mediterrâneo e da América. Sem pretensão de silenciar o que testemunhou, Hristov explicaria em bom rigor:
"As estruturas do Pico são muito perfeitas, implicam uma enorme quantidade de trabalho que não se justifica apenas pelas necessidades da actividade agrícola. Por outro lado, há uma orientação astronómica rigorosa, rampas de acesso e escadas associadas ao conceito de estrutura sagrada."
"E no complexo que liga vários edifícios piramidais encontram-se elementos comuns a pirâmides em todo o mundo, como uma praça ampla para cerimónias. Mas uma conclusão definitiva sobre a origem das estruturas vai depender das escavações arqueológicas que são fundamentais."
- A Regularidade na Orientação das Pirâmides -
Por sua vez, o Director do Departamento de Arqueoastronomia (APIA) - Fernando Pimenta - esclarece que nesta primeira fase de investigação, concluiu que as Pirâmides se encontravam orientadas no sentido Sudeste/Noroeste, no que utilizou ferramentas de informação geográfica. No que anteriormente já havia esclarecido do que então suspeitava:
"O que mais me impressionou foi a regularidade da orientação das pirâmides do Pico, embora acredite que nem todas foram construídas na mesma época. Esta regularidade é evidente no mapa com a sua localização feita pela Câmara da Madalena." Em relação à orientação, identifica:
"Sudeste, é a direcção do Vulcão da Ilha do Pico; e Noroeste, corresponde ao acaso do Sol no Solstício de Verão - que acontece sobre a ilha do Faial, muito próxima do Pico. Quanto às restantes Pirâmides, têm uma orientação perpendicular às primeiras."
"Parece ser intencional - e não apenas uma coincidência - a orientação geográfica das construções e a escolha do local para a sua implantação", admite Fernando Pimenta.
O Arqueoastrónomo adianta também que, As regras de Orientação, parecem obedecer a princípios que incorporavam algum ritual relacionado com o Solstício de Verão."
Lagoa do capitão, na ilha do Pico, Açores. Há quem lhe chame a réstia da Atlântida perdida; há quem lhe entregue a alma, sentindo que um dia por ali viveu e naufragou sobre águas não suas que vieram dos céus. Há quem lhe estime outros ventos e outros mares, também estes nunca antes navegados por gentes de outras terras, outras almas talvez... E tudo ficará no cofre sagrado dos especialistas ou dos entendidos, que, por outras vontades, outros interesses, não abdicam do que estimam e usufruem, não se sabendo nunca da verdade...
Para Quando a Verdade...???
Passaram-se quase cinco anos desde então. Das Pirâmides da Ilha do Pico pouco ou nada se sabe, adensando-se um mistério ou aquele Grande Segredo (mais um...) na louca aventura arqueológica mas também arqueoastronómica de se toldar a visão e a mente de quem pensa por si; de quem, mesmo não estando envolvido nas escavações, sinta que há sempre algo mais, muito mais, do que nos dizem, do que nos revelam.
Sendo oculto o saber, será omisso o conhecimento e o desenvolvimento futuros de uma História que ainda tem muito por nos contar. Escondê-lo é crime; sonegá-lo ou omiti-lo, é uma afronta à Humanidade e à cognição de um maior entendimento sobre o que se passou há séculos, há milénios na Terra; e sobre outras civilizações.
Não são só as raízes de um Povo que está em questão... É Toda a Humanidade! Se os artefactos falam por si nos testes laboratoriais que acertam na datação correcta ou nos dão a percepção do que foi a vida sobre si, então caminharemos para um pico mais alto que o Mais Alto do Pico, nos Açores: o Pico do Conhecimento!
A prova definitiva da Origem Pré-Portuguesa das Pirâmides só se revelará (acredito), não só pela datação inequívoca dos materiais encontrados, mas, pela vontade dos homens na Terra que, não subestimando o valor dos achados (ou não se sobrevalorizando sobre interesses seus, pessoais ou políticos e governamentais), se venha a concluir que não foi só uma página apagada da História Açoriana mas, a de todo o resto do globo que merece saber da verdade.
Doa a quem doer, haja o que houver. A não ser assim, Portugal ficará mais pobre e mais entristecido sob aquela ignota névoa do esquecimento e, do ignominioso desalento, de não sermos ou não termos aproveitado a oportunidade de mostrar ao mundo Quão Grandes Somos... tão grandes, quanto os Segredos ainda guardados, lacrados ou deturpados, na Ilha do Pico...
segunda-feira, 19 de março de 2018
O Padrasto Sarampo...
Célula gigante sincicial resultante da fusão de células infectadas pelo vírus do Sarampo. Sendo o Sarampo uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível e extremamente contagiosa, afectando anualmente cerca de 20 milhões de indivíduos, é a doença que mais mortes causa de entre as evitáveis por vacinação. Estaremos então - e de novo - a braços com este zombie viral que tantas mortes já ceifou pelo mundo? Poderá a OMS controlar este e mais vírus ocasionais? Não o sabemos, inferindo-se que a vacinação seja o míssil certeiro para a contenção do mesmo...
Erradicado em muitos países, este Vírus do Sarampo, vê-se agora ressurgido através de surtos e epidemias fugindo ao controlo dos países por via de casos importados. De fronteiras abertas e uma globalização sempre crescente, o vírus vai-se instalando e as autoridades sanitárias desreguladas muitas vezes, deixam proliferar e disseminar a doença como praga do Egipto.
Neste último caso, em Portugal, onde por estimativas recentes se registaram 40 casos confirmados e 117 referenciados num surto que está em progressão «dentro da dinâmica normal», segundo reitera a Direcção Geral de Saúde Nacional. De França veio o vírus mas em Portugal se estatizou, no que actualmente nos contraria os números e, os dados estatísticos até aqui, de uma doença que há muito nos estava debelada no país.
Os Profissionais de Saúde - os combatentes de primeira linhas mas igualmente os que correm em geral sempre maior risco de contrair a doença - são estimulados à inoculação pela vacinação imediata, não sem alguns desaguisados sobre a obrigatoriedade da medida.
Conhecida que é a nossa humana condição de sermos tão frágeis quanto cristais em cidades de elefantes, há que sublevar certas condições de saúde hospitalar em face ao que se não quer nem deseja ver e, assumir, de proporções desmedidas - ou mesmo incalculáveis numa hipotética pandemia.
Sem alarmismo ou aforismo de espécie alguma mas, inversamente, em maior consciência nacional ou internacional na contenção desta doença, há que envidar esforços - por todos! - para que tal não suceda em pânico, histerismo ou corrida desenfreada às vacinas existentes.
(Não será o Ébola certamente, mas, tal como este, a não se refrear na dimensão e na propagação evidentes, as consequências ou a causa-efeito seriam muito provavelmente semelhantes. Um fluxo populacional de corrida aos hospitais também não se legitima, havendo aí a possibilidade de maior contágio, se não se fizer previamente um rastreio e um correcto seguimento na apresentação dos sintomas iniciais).
Sintomatologia do Sarampo: Mucosa oral e Erupções cutâneas. Os iniciais sintomas com que o vírus do Sarampo se apresenta: Febre (muitas vezes superior a 40º), Tosse, Corrimento Nasal e Olhos Inflamados. (Entre a três ou cinco dias depois do início dos sintomas) formam-se no interior da boca pequenos pontos brancos (sinais de Koplik); (Entre três a cinco dias) aparece uma mancha vermelha e plana que geralmente tem início na face e posteriormente se espalha visivelmente por todo o corpo.
Sintomas e Transmissão
O Vírus do Sarampo é um vírus com invólucro de ARN de cadeia simples e polaridade negativa. Este vírus pertence à família «Paramyxoviridae» e ao género Morbillivirus. Sendo o Vírus do Sarampo um agente patogénico altamente contagioso e responsável pela morte de mais de 130 mil pessoas por ano, há que estar atento aos sinais versus sintomas.
Os Sintomas manifestam-se então entre 10 a 12 dias depois do contágio e duram entre 7 a 10 dias. Em cerca de 30% dos casos ocorrem várias complicações, as quais, podem incluir entre outras: Diarreia, Cegueira, Inflamação do Cérebro (encefalite) e Pneumonia. Mas os sintomas iniciais mais comuns começam sempre pela elevada temperatura (febre) e uma insistente tosse. Assim sendo:
Os sintomas iniciais revelam-se quase sempre em muita febre e uma tosse persistente. Observa-se também a Irritação ocular (conjuntivite) e o Corrimento nasal. Posteriormente, há o aparecimento de Manchas Avermelhadas no Rosto que progridem então em direcção aos pés (com uma duração mínima de 3 dias). O Vírus do Sarampo não se fica por aqui. Tem por consequência associada, muitas vezes, causar a inflamação nos ouvidos (otites), pneumonia, ou ainda convulsões; lesão cerebral e morte.
Em relação ao poder transmissível da doença ou do que o Vírus do Sarampo causa, é sabido a sua transmissão dar-se facilmente por via aérea através da tosse e dos espirros de um indivíduo infectado, propagando assim a doença (na contaminação através da dispersão de gotículas com partículas virais no ar, perdurando o contágio por tempo indefinido em ambientes fechados ou locais não-refrigerados). Pode também ser transmitida pelo contacto com a saliva ou secreções nasais.
O Sarampo tem campo fértil nos mais debilitados, ou seja, nos desnutridos, recém-nascidos, gestantes, imunodeprimidos, e população no geral portadora de imunodeficiências, onde a doença alastra sem contemplação. Daí a vacinação. A susceptibilidade apresentada nestes quadros é elevada, mas também em adultos não-vacinados.
Há que assumir que, dentro de uma sociedade onde todos pactuamos - a Inoculação - é um direito mas acima de tudo um dever. Contagiando outros, contaminaremos todos, se o vírus se adensar, replicar, e até criar resistências múltiplas (em mutação evidente), no que se não poderá conter ou refrear se não houver um antídoto exacto.
Hoje, Sarampo... amanhã... o derivante ou algo indissociável que não estancaremos e nos matará, se, a prevenção se não fizer, se a vacinação se não reproduzir em maior consciência e trato sobre os cuidados de saúde em cada um de nós. Há que recordar que estamos todos interligados no planeta; que o que um fizer, outros colherão... tal como uma corrente sanguínea, tal como um breve pensamento... que nos faça viver ou morrer - A escolha é nossa.
Imunidade de Grupo contra o Sarampo: Em Portugal, a verdade choca: Não existe imunidade de grupo contra o Sarampo! Os dados do inquérito do Instituto Ricardo Jorge, em Portugal, confirmam-no. Nos últimos 15 anos, o nível de imunidade desceu um ponto percentual. Encontra-se actualmente nos 94,5% (valor inferior aos 95% a partir do qual se considera imune uma região).
Dados do Inquérito Serológico Nacional (2015-2016) determinaram que a seroprevalência (proporção de casos de infecção por certo agente patogénico numa determinada população) para o vírus do Sarampo, é de 94,2% de indivíduos imunes à doença. Sem outros dados de momento, que se terá passado entretanto para que hajam outros surtos e outros sustos a nível nacional???
Prevenção/Vacinação
A principal medida de prevenção contra o Sarampo é: A Vacinação! Ninguém tenha duvidas disso, se não houver memória curta para as altas estatísticas de morte até aos séculos passados (ou sobre os dados disponíveis que vão nesse sentido, do que se sabe da taxa de mortalidade existente sobre lactentes, jovens e até adultos).
Actualmente, cerca de 85% das crianças existentes em todo o planeta são vacinadas, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde). A vacinação diminuiu em 75% o número de mortes por Sarampo entre o ano 2000 e 2013. Um recorde!
Não existindo um tratamento específico, os cuidados auxiliares poderão ajudar a amortizar os efeitos revelados, ou seja, o prognóstico. Sabe-se através da comunidade médica que é necessário nestes casos ingerir-se alimentos saudáveis, assim como respeitar a devida prescrição médica ou medicação instituída no controlo da febre, o que é sempre supostamente um motivo de grande preocupação.
Daí que sejam necessários igualmente os cuidados de administração oral - ou de solução de reidratação oral - na ingestão de líquidos para que não haja desidratação. No caso de haver uma Infecção Bacteriana secundária, como a Pneumonia, podem ser administrados Antibióticos. Não está de fora a suplementação com Vitamina A, na melhor recuperação do paciente.
O Controle através da Vacinação é muito importante! Sabendo-se que, anualmente, o Sarampo afecta cerca de 20 milhões de pessoas por todo o mundo (a maioria das quais sobre África e Ásia), é uma das doenças que mais mortes causa no nosso planeta.
Em 2013, quase 100 mil pessoas foram afectadas (mais exactamente 96 mil em dados estatísticos mundiais). Havendo uma redução factual dos números de morte por Sarampo (no que em dados de 1980 se registaram 2,6 milhões de mortes) não há porém uma extinção ou erradicação da doença.
A Maior Parte das Mortes ocorre em crianças com menos de cinco anos de idade, o que se lamenta obviamente, no tanto que ainda há por fazer. O risco de morte estima-se no número e percentagem de 0,2%, podendo ascender aos 10% em pessoas desnutridas ou já débeis de saúde.
Registe-se que, os Principais Grupos de Risco, são os indivíduos que se compreendem entre os 6 meses e os 39 anos de idade (além dos profissionais hospitalares que se não encontrem vacinados, e os de profissões que possam gerir grandes movimentos de massas populacionais, tais como: portos e aeroportos, nos serviços de hotelaria, ou profissionais de sexo devido à maior exposição da doença).
Não havendo controlo, não haverá prevenção ou inoculação possível que refreie ou diminua o grau de risco apresentado sobre tão contagioso vírus. Há que estar atento e vacinar-se, um conselho dado e registado pela OMS.
Sarampo e não só. Outras doenças se rebatem. O ISN (entre 2015-2016) avaliou entretanto outros microrganismos, nomeadamente os vírus da Poliomelite - tipo 1 e tipo 3 - da Rubéola (a proporção de indivíduos com nível de anticorpos protector foi superior a 90%, em todos os grupos etários, com excepção dos jovens entre os 15 e os 19 anos), Parotidite epidémica, Hepatite A e da Hepatite B.
O Tétano ou «Clostridium tetani» (98,4%, na proporção de indivíduos com nível de anticorpos protector) e a Difetria ou «Corynebacterium diphtheriae» também não foram esquecidos, com resultados surpreendentes.
Outras doenças
O ISN (Instituto Serológico Nacional) de Portugal, abalizou em 2015-2016 num estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Saúde, Dr. Ricardo Jorge, em que participaram 4866 pessoas, que a seroprevalência (numa medida realizada através de exames ao soro sanguíneo) para o Vírus do Sarampo era de 94,2% de indivíduos imunes à doença.
Os envolvidos neste estudo alegando que a Percentagem de Imunes não é igual em todas as faixas etárias, resumiriam então em expressão documental: «A Imunidade de grupo verificou-se para ambos os sexos nas crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 9 anos, e nos adultos com idade superior a 44 anos, correspondendo aos indivíduos vacinados com VASPR (vacina combinada contra o Sarampo, a Parotidite epidémica e a Rubéola) e aos que desenvolveram imunidade natural.
Sem querer entrar em grandes detalhes do estudo em questão (de números e percentagens), a Investigação em curso apontou para uma prevalência de anticorpos para o Sarampo - a nível nacional, ou seja, em Portugal, e por sexo/género e região - com percentagens inferiores aos obtidos no inquérito do ISN em 2001-2002. Esta diferença foi mais marcante no grupo etário entre os 15 e os 44 anos, na qual se verificou um aumento do número de susceptíveis, não existindo Imunidade de Grupo.
Em relação a Outras Doenças, o ISN analisou ainda as bactérias da Tosse Convulsa ou «Bordetella pertussis», além do «Clostridium tetani» (Tétano), «Cornybacterium Diphtheriae (Difteria) e o «Haemophilus influenzae» tipo b, que causa as patologias como a Meningite ou Pneumonia.
Subsequentemente e em relação à Tosse Convulsa, os autores do estudo referem que: «A evidência de circulação desta bactéria - em adultos - reforça a importância da vacinação contra a tosse convulsa de alguns grupos populacionais, de forma a prevenir a transmissão da bactéria a outros, onde o risco de infecção se traduz em doença grave.»
Sarampo, Rubéola e outras doenças que nos afectam e que, no âmbito da microbiologia ou das ciências médicas, se têm vindo a desvendar e, a incentivar, nos programas de vacinação dos países (desenvolvidos e não só!) no combate e erradicação das mesmas. Urge não abdicar do sistema de vacinação que a OMS arroga mas não institui, conferindo a cada país seguir-se pelo que legislativa e executivamente obedece sobre os seus cidadãos.
Tétano, Difteria e Rubéola
Sobre o Tétano, os especialistas referem que, os 98,4% firmados na proporção de indivíduos com nível de anticorpos protector, admitem o Grande Impacto da Vacinação ao abrigo do Programa de Nacional de Vacinação (PNV) de Portugal.
Os resultados sugerem que todas as crianças foram vacinadas (entre os 2 e os 9 anos de idade), descendo o nível de anticorpos protector (em relação ainda ao estudo do ISN de 2001-2002). No entanto, a vacinação não induziu o desenvolvimento de anticorpos em nível que confira protecção - admitiram.
Em relação à Difteria, o inquérito revela que a proporção de indivíduos com nível de anticorpos protector é superior à observada pelo ISN em 2001-2002, em todos os grupos etários.
Os investigadores afirmaram que: «Esta diferença é mais evidente após os 15 anos, o que parece reflectir no PNV, em 2000, da vacina combinada contra a Difteria e o Tétano, na vacinação de reforço a partir dos 10 anos de idade, confirmando assim o benefício da sua introdução.
O Documento indica que «A proporção de crianças com nível de anticorpos protector contra a doença invasiva por «Haemophilus influenzae», tipo b (Hib), é superior a 86% até aos 9 anos de idade. Em relação à Rubéola, a proporção de indivíduos com nível de anticorpos protector foi superior a 90% em todos os grupos etários (com excepção dos jovens entre os 15 e os de 19 anos).
Na opinião dos autores (e deste extenso estudo em divulgação à agência Lusa), todas as faixas etárias devem ser monitorizadas e alvo de estudos adicionais - mas com prevalência ou particular atenção para os jovens que se situam entre os 15 e os 19 anos, no caso da Rubéola, onde o nível de anticorpos protector foi inferior a 90% - de forma a garantir Imunidade de Grupo em todos os grupos etários e o sucesso na eliminação da doença.
Bactérias que matam, que se disseminam velozmente e sem preceitos ou convenções; bactérias que matam tanto ou mais do que o Vírus do Sarampo. Estamos a falar da temível bactéria «Burkholderia pseudomallei», uma bactéria ainda pouco conhecida entre nós e que, provoca a Melioidose, sendo por demais fatal... mais, muito mais do que o «vulgar» Sarampo...
A «Burhkholderia pseudomallei»
A Melioidose é uma doença ou patologia provocada pela bactéria «Burkholderia pseudomallei» que, apesar de ainda pouco conhecida ou explorada pelos meandros médico-científicos, se traduz numa das piores ceifeiras da morte para o ser humano. Muito pior que o Sarampo ou mesmo o Dengue...
Um artigo publicado na revista científica «Nature Microbiology» refere, por voz e divulgação públicas dos seus autores de que, o número de casos em que esta bactéria se vê envolvida estará, possivelmente, sub-avaliado ou subestimado, uma vez que não se tem contabilizado factualmente as consequências da mesma. Daí que expliquem:
"As nossas estimativas sugerem que, a Meliodoise, está severamente sub-notificada nos 45 países onde se sabe que é endémica (onde esta é nativa) e que, provavelmente, é endémica em mais de 34 países onde nunca foi reportada a doença."
Vão ainda mais longe na elucidação científica: "A bactéria que causa a Melioidose é uma bactéria altamente patogénica (eficaz a provocar a patologia ou doença) e a infecção por vezes muito difícil de diagnosticar, porque tem manifestações muito diversificadas. Além disso, os métodos de identificação convencional de bactérias não funcionam com a Burkholderia pseudomallei.
Ainda tem a agravante de ser uma bactéria multi-resistente, ou seja, teimosamente resistente a uma grande diversidade de antibióticos, o que leva inevitável e justificadamente a um elevado número de mortes.
Os Investigadores estimam que, em 2015, tenham existido para cima de 165 mil casos - numa taxa de incidência de 5 pessoas por cada 100 mil em risco. Em 2015, terão falecido e segundo esta mesma estimativa, 89 mil pessoas.
Talvez por se localizar mais no continente asiático (no sudeste da Ásia), além da imensa Austrália, esta bactéria não tem criado o entusiasmo de investigação de outras; contudo, é operante e mui activa pelo que se sabe dela, no que se estima que 40% dos casos aconteçam no este da Ásia e na região do Pacífico, sendo 44% no sul da Ásia.
Todavia, apenas a Austrália, Brunei e Singapura registam dados nacionais de vigilância para esta infecção. (Dados que nos são obtidos agora pelo prestigiado investigador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, o doutor Direk Limmathurotsakul).
Ainda que na Europa esta bactéria nos não seja em primeira mão uma preocupação latente, há que estar atento. A Burkholderia pseudomallei é uma bactéria muito resistente, podendo inclusive permanecer «escondida» no solo por mais de 6 anos, segundo nos revelam os investigadores.
Investigadores estes que também já deram o Alerta Geral sobre esta bactéria poder fazer-se sentir nos Estados Unidos e no Japão, apesar da ausência desta bactéria nos países citados. Florida, Louisiana e Texas, nos Estados Unidos ou, Okinawa e Kagoshima, no Japão, possuem ambientes favoráveis ou condições semelhantes às dos países onde a Burkholderia pseudomallei já foi encontrada. Há que estar atento, avisam os investigadores.
A Inoculação através da pele é a principal forma de contaminação nos trabalhadores rurais nos países em desenvolvimento; todavia, a inalação da bactéria durante os Fenómenos Climáticos Extremos também deve ser considerada. Outra mui importante forma de contaminação é a ingestão de água contaminada.
Os Seres Humanos podem estar em perigo, mas também os Animais, uma vez que existe o factor determinante da importação desses animais que, estando contaminados, irão espalhar ainda mais esse contágio. A doença, viaja com os infectados muitas vezes: Pessoas e Animais.
Hoje, o factor globalização demonstra-nos isso e que, no caso premente da Burkholderia pseudomallei nos pode ser fatal, uma vez que ainda não há vacina contra ela. Poderosa até aqui, sem rival ou consequência laboratorial que a derrube, poderá assim e em breve ser, a nossa cruz tumular, a nossa morte à escala planetária, se igualmente se disseminar e fazer fluir em toda a sua potencial nocividade.
Em Portugal não há registos sobre esta bactéria, presume-se. Mas sobre o Sarampo, sim. Março de 2018 tem-nos sido causticado sobre informações e admoestações que o Vírus do Sarampo pode radicar em nós, seres humanos; e neste caso, em solo português. Segundo os dados de 2017, mais de 87% das pessoas que contraíram Sarampo não estavam vacinadas.
O Sarampo em Portugal. Dois anos de luta contra este mafioso vírus que tudo empesta, aglutina e diversifica em doença altamente contagiosa que, sendo uma das infecções virais mais contagiosas, pode provocar doenças muito graves em pessoas não-vacinadas. Nas que são vacinadas, o quadro clínico é mais ligeiro e menos contagioso, mesmo que a doença surja. As que já tiveram Sarampo estão por si mesmas já imunizadas, sendo que a doença não retorna (alertas da DGS).
A «Desinformação» óbvia...
O «Flagelo» começou no norte do país (inicialmente no Hospital de Santo António, no Porto), do meu país, Portugal (começando agora a descer para o centro, até Coimbra), colocando tudo e todos em polvorosa - segundo consta - no que já se sabe de pânico generalizado de um povo nem sempre devidamente atento ou informado, por mais que a DGS (Direcção Geral de Saúde) de Portugal, tente sustentar toda a informação disponível nestes casos.
Menos de dois anos depois de Portugal ser reconhecido oficialmente como estando livre de Sarampo, o país depara-se assim com o Terceiro Surto da Doença (no espaço de um ano) depois de dois surtos simultâneos em 2017, que infectaram 30 pessoas e levaram à morte de uma jovem de 17 anos.
Tendo habitualmente uma evolução benigna - o Vírus do Sarampo - pode, não raras vezes como anteriormente se já referiu, desencadear complicações muito fortes que podem inclusive levar à morte.
A Vacinação é deste modo a principal medida de Protecção contra o Sarampo e que, no caso português, é estabelecida de forma gratuita e está incluída no Programa Nacional de Vacinação (PNV). Uma vacina tomada (em duas doses para os menores de 18 anos) que pode, efectivamente, salvar vidas!
Até ao momento contam-se 117, os casos suspeitos de Sarampo; e isto, até ao dia 19 de Março, o tal dia ocidental dos países cristãos (em carismático dia de São José) que comemora «O Dia do Pai». Se acaso este dia nos não for padrasto em mais estatísticas elevadas, então talvez seja um dia festejado - e quiçá abençoado - sem borbulhas encarnadas, uma comichão dos diabos e, a certeza, de se estar de volta à vida.
(Ainda que a designação de padrasto não seja extensível na plenitude ao que muitos se desenvolvem em educação, carinho e protecção de quem não é do seu sangue ou de sua filiação biológica, a conotação neste caso aplica-se na totalidade, uma vez que, por dados últimos da DGS, de Portugal, subiriam para 145 casos suspeitos e 53 doentes confirmados - os afectados com Sarampo - em 20 de Março de 2018).
O que nos surpreende sempre, ou quase sempre (sendo-se ou não crente), é haver quem ainda defenda a não-vacinação/inoculação; encimada naquele triste jogo da ignorância ou do desapego à civilidade e integridade nas comunidades que nos faz ser, a todos, um só. Viver é preciso, mas com regras e juízo. Vacinar, é dar vida! Não é no-la tirar. Sejam felizes e, se possível, sem Sarampo...
quinta-feira, 15 de março de 2018
quarta-feira, 14 de março de 2018
Uma Mente Brilhante!
Stephen Hawking (Cambridge, Reino Unido, 14 de Março de 2018): A Morte anunciada ao mundo do tão famoso físico, astrofísico, professor e pensador britânico, Stephen Hawking.
A Sua Morte, confunde quem pensa que já partiu uma das mentes mais brilhantes dos últimos séculos, na Terra. Não foi embora, apenas se despediu por breves momentos, ressoando uma iluminada alma que, pela infinitude do Universo, se distinguirá como uma das maiores forças vivas, inteligíveis e vívicas desse mesmo Universo. Novamente... «A Morte é apenas o início!»
"Inteligência, é a capacidade de se adaptar à mudança" (Uma das mais célebres frases de Stephen Hawking)
Indubitavelmente «Uma Mente Brilhante!»
Stephen Hawking não raras vezes baralhou todo o sistema pré-instituído de quem não se habitua ou se não verga à mudança. Declinou sempre quem se limitava simplesmente a observar sem questionar ou a ensinar sem reformular; quem se acomodava, no fundo, com a clássica e imutável aprendizagem de, mesmo na inconstância, ser tudo delinear.
Avisou para riscos e alertou para avanços (das alterações climáticas ao desejo de se encontrar outras civilizações no Espaço, ou ainda sobre a IA, Inteligência artificial)), os quais, o Homem não estaria ainda preparado. Registou do alto da sua sapiência e alguma paciência, que o ser humano ainda que ambicioso e certamente guloso pelas novas tecnologias agora adquiridas, se venha a perder no mesmo limbo cósmico da sua própria peculiar essência de dar um passo maior do que a perna (em óbvia metáfora mas real anátema).
Na Web Summit, em Lisboa (Portugal), numa intervenção online e sob a minha nação portuguesa (2017) pronunciaria: "Estamos no limiar de um novo mundo encorajador." Contudo, evidenciaria em desprimor da já passada Era Industrial e a favor de uma nova Era Espacial e futurista em que a IA se assume - não tão exploradora, homofóbica e puritanamente déspota como a anterior - na erradicação da doença e da pobreza:
"Sou um optimista e acredito que podemos criar Inteligência Artificial para o bem do mundo. Que possa trabalhar em harmonia connosco. Só temos de estar cientes dos perigos, identificá-los e empregar a melhor prática - e gestão - e preparar as consequências do seu avanço com bastante antecedência.»
«Uma Breve História do Tempo» (o best-seller que vendeu mais de 10 milhões de cópias), além de muitos outros livros de sua autoria, sabedoria e consciência, deixar-nos-ia em recordação mas também interiorização num total de 25 milhões de livros vendidos, de que o poder do cosmos - em espaço e em tempo - teriam surgido através de uma abençoada explosão de vida de seu nome: Big Bang. Assim... simplesmente assim...
E não fosse «A Teoria de Tudo» ter vindo ainda baralhar mais as já atormentadas e por vezes ignorantes mentes de outros, e tudo se resumiria a mais uma teoria de somenos importância, pois que para o provar não bastam só as alquimias astrofísicas, quânticas e matemáticas de uns cérebros que não dormem - ou se dormem - são requisitados por outros, mais lestos e mais inteligentes, superiores e quase insanos para a compreensão dos demais.
(Desses outros ou dos tantos de nós, que, apenas fazem contas de dividir que não de somar, para que o parco ordenado lhes chegue ao fim do mês sem preocupações de maior - a saber, se o Sol vai ou não rebentar ou a Terra igualmente implodir num dia destes...).
Uma Grande Mente que não mente: do projecto Breakthrough Listen em compromisso assumido de se encontrar vida extraterrestre (através do SETI), até à mais contraditória concepção havida de que se estaria a lidar com algo de muito tenebroso, enquistado e malformado, se acaso as entidades inteligentes então buscadas, nos fossem hostis e fatais sobre a Terra...
"Não há questão maior. Está na hora de nos comprometermos a achar a resposta, a procurar vida fora da Terra. Estamos Vivos. Somos Inteligentes. Precisamos saber." (Stephen Hawking, 21 de Julho de 2015, após o convencional compromisso do Projecto Breakthrough Listen, em 20 de Julho de 2015)
«A Morte é apenas o início...»
Alguém o disse sem crendice ou lamechice. Por apetência teológica ou sequência filosófica, o Homem tenta procurar sempre o ilimitável no prenúncio da imortalidade ou, daquela eternidade há tanto prometida. Não se quer despedir do que entende como seu nem imperiosamente não voltar ao que se agarrou com unhas e dentes; e isso, numa ferocidade férrea de descobrir o elixir da permanência, mesmo que isso lhe seja vedado por outras circunstâncias, por outros ordenamentos.
Penso que Hawking há muito descobriu essa vertente, esse vórtice cosmológico do racional e do pensamento, elencados ambos na entropia desse todo desordenado movimento das partículas, procurando o equilíbrio perdido, buscando a compreensão do Universo; e tudo isso, sobre um sintomático sistema termodinâmico muito para além da inteligência humana.
Hoje, mais próximo e mais afecto a Albert Einstein (naquele abraço físico da Teoria da Relatividade e da Física Quântica) desse grande seio interestelar de poeira cósmica e fusão nuclear na intermitente ou quiçá consequente evolução estelar (mas também sobre o que se conhece actualmente das Teorias Gerais da Unificação, assim como das manifestações dessa «Superforça»), haverá hoje esse seu outro sorriso - que não esgar de desconfiança ou rasgar de liderança - sobre o que, eventualmente, o Universo/Universos suspende em si.
E tudo interagindo entre todas essas forças - em energia e matéria - descrita que está a tão complexa e inoperantemente humana Mecânica Quântica (para muitos de nós), Stephen Hawking anda, rodopia, corre e valsa por entre as estrelas, por entre todos os sistemas solares do cosmos, sentindo que tudo valeu a pena, simplesmente porque, em dimensão e em extravasamento, a sua alma não lhe ser pequena dentro do pequeno mundo de onde viera. Do microcosmos para o macrocosmos, Stephen Hawking sabe hoje que estava certo; pena que o não tivessem ouvido...
Enfrentando todos os mistérios, enigmas ou medos sobre os Buracos Negros, este brilhante físico britânico desafiou tudo e todos do alto da sua cadeira móvel, do alto da sua doença neurodegenerativa (ELA) que jamais o deixou estático ou acéfalo, amorfo ou quebrantado de poder dizer ao mundo de que havia mais - muito mais! - para lá desses outros mundos das mentes fechadas ou oclusas mentes que se demitiam de ver mais além.
A Busca pelo Entendimento; a busca pela compreensão do Universo. Todos lhe devemos essa incessante perseguição do conhecimento científico/astrofísico de que muitos se alheiam ou buscam em vão. Stephen Hawking deixa hoje um indelével marco no mundo de que, há sempre mais, algo mais, sobre a existência do Universo.
"O meu objectivo é simples.Um entendimento completo do Universo, a razão pela qual existe, e pela qual existe sequer." (Stephen Hawking, numa das suas mui enfáticas frases deixadas ao mundo)
O Universo é o limite...
Este reputado professor deixa-nos então um inestimável legado ao mundo, ao nosso pequeno mundo, um legado que não tem dimensão! Sendo uma inspiração - hoje e sempre! - para milhões de pessoas em todo o mundo, Stephen Hawking não será esquecido (não só na Universidade de Cambridge, na qual Hawking terá trabalhado até ao dia da sua morte, contando 76 anos), mas por todo o globo onde, suponho, se lamenta a morte de tão afamado génio, de tão Brilhante Mente na Terra!
Na geração que deixa sobre o planeta - em três filhos e três netos - A Esperança Não Morre! E não se faz desistir; não sobre um nome ou um incomensurável poder da Ciência que tudo move, que tudo gera. E, ouvindo-o nós agora sobre uma memória que se não esvai - ou esquece - daquela sua entrecortada/ computadorizada voz (e sobre o sintetizador que lhe dava essa mesma voz), o oiçamos ainda dizer em jeito de saudosa despedida, em jeito de grandiosa investida:
"O Universo não seria grande coisa se não fosse o lar das pessoas que nós amamos." Concorda-se em absoluto. Até porque, Uma Mente Brilhante como a de Stephen Hawking, nunca se deixaria enganar... na Terra, ou fora dela....
terça-feira, 13 de março de 2018
segunda-feira, 12 de março de 2018
Encontro com a Morte!
A Neurotoxicologia em toda a sua ascensão biotecnológica do que, em poderosa arma química, arma letal, se induz actualmente sobre o ser humano. Conhecidos como os agentes mais mortais das Armas Químicas de Guerra, os agentes neurotóxicos disseminam o terror e por consequência a morte. Ninguém está a salvo; ninguém deles se pode inibir ou imunizar ante a avassaladora praga do que contaminam, germinam e devassam. A Morte é «apenas» o início...
Os requintes de malvadez humana são hoje tão minuciosamente elaborados quanto o conhecimento analítico e, específico, que o ser humano detém sobre quase todos os ramos da Química.
E, absorvendo a sua maleficência humana, coadjuvada com uma sapiência-mor sobre todos os poderes do mundo, invectiva-se/investe-se nas múltiplas aplicações da mesma, sem negligenciar ostensiva e intencionalmente todo o enorme potencial da Neurotoxicologia.
Abrindo assim finalmente as Portas do Inferno dos efeitos tóxicos no Sistema Nervoso Central, o Homem, hoje, está mais perto de se assemelhar ao «Diabo». Ou, a um qualquer degenerativo ser inferior que sabe, precisamente, tudo o que causa, tudo o que deforma e tudo o que legitima - em tipo e localização - sobre as lesões causadas nas intoxicações por substâncias químicas.
Inevitavelmente em superioridade letal, o Homem, sobre um país, um povo ou uma supremacia ideológica, política, étnica ou racial - de pontual hegemonia e prepotência, arrogância e penetração - sabe, convenientemente e ao milímetro (quase em acto cirúrgico), realizar-se em vector e em objectivo na limpeza étnica ou de espécie que pretenda erradicar.
Seja no controlo de pragas, seja nos retardantes de chama ou mesmo sobre plastificantes, sendo mais notoriamente como potenciais Agentes Químicos de Guerra e Armas Letais (exercidas ambas no terrorismo mundial) que o Homem se apregoa.
E faz mal. Muito mal. E, quando disso se aperceber, já será tarde, muito tarde talvez para ter a noção ou percepção real do que começou e não findou em sua subsequente morte ou dos seus... Ou, sobre aquele inadiável - e supostamente inexorável - Encontro com a Morte!
(Reino Unido, Inglaterra - de 4 a 11 de Março de 2018, na mais infernal semana na apologia dos neurotóxicos): A Impressionante operacionalidade das Forças Especiais de Investigação Criminal (na já criteriosa e mundialmente conhecida sigla CSI ou «Crime Scene Investigation» da fabulosa série de entretenimento televisivo) que investiga e, analisa ao pormenor, todos os índices da perícia forense.
Por vezes a realidade transcende a ficção, como parece ser este o triste caso da família Skripal, mais concretamente de Sergei Viktorovich Skripal (agente secreto do FSB mas também agente duplo em favor do Reino Unido durante o período de 1990 a 2000) e que, no momento, está entre a vida e morte sob desígnios de um neurotóxico infalível...
Actualmente a viver-se o mais recente caso do ex-espião russo - Sergei Skripal - na tentativa de homicídio a que foi sujeito (mais a sua filha, Yulia de seu nome) com o recurso a um gás tóxico - possivelmente gás Sarin ou o agente VX - o Reino Unido está de facto unido; desta vez, contra mais este atentado à integridade física deste cidadão e da sua filha. (Na imagem, a visualização do seu automóvel que também foi selado, tal como a garagem da família e as campas tumulares da mulher e do filho).
Análise Química
Tudo começa por aqui. E depois... tudo se adensa e se explica sem delongas. Sabe-se que, a Análise, representa uma parte importante da tarefa de um químico, em que este utiliza assim uma grande variedade de técnicas. Algumas implicam sobretudo as operações de pesar, medir e identificar substâncias na base das suas reacções com outras Substâncias Químicas (reagentes).
Outras - como a Espectroscopia de Massa, a Cromatografia e a Ressonância Magnética Nuclear - são altamente sofisticadas e exigem equipamento dispendioso. Estes métodos tornam assim possível a análise de pequenas quantidades de substâncias com grande grau de precisão. Todavia, todas as técnicas utilizadas requerem a perícia básica do químico para preparar amostras, manipular os aparelhos e interpretar os resultados.
Quase Todos os Ramos da Química estão relacionados com técnicas analíticas, como se referiu, sendo uma das pedras basilares da Ciência Química.
Garante então que, a alimentação e as bebidas que se ingerem, contêm aquilo que pensamos que contêm. Quanto à Química Analítica (a qual agora nos debruçamos mais), sabe-se hoje constituir uma importante ferramenta no Diagnóstico de Doenças, porque, muitas disfunções na saúde levam a alterações da concentração e da produção de substâncias químicas no organismo.
As Técnicas Analíticas contribuem assim para o Esclarecimento de Crimes, fornecendo desta feita a fundamental informação acerca do combustível utilizado para criar um incêndio ou, a presença ou ausência de substâncias, sangue ou outros fluidos corporais. Na Indústria Química, a química analítica proporciona os meios de controlar a pureza da matéria-prima e dos produtos fabricados.
(Hospital na província de Idlib, na Síria, em Abril de 2017): Uma imagem que vale por si: Um membro hospitalar que auxiliava as vítimas de mais um bombardeamento na Síria - com Armas Químicas - no que também ele se viu na necessidade de recorrer ao oxigénio no enfermo vislumbre de ninguém estar a salvo de tão macabra arma letal em elevada toxicidade. Na Síria, esta realidade é sobejamente conhecida.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) tem denunciado os vários bombardeamentos (ao longo desta terrível guerra) com gás tóxico. A comunidade internacional observa e nada faz. A ONU, quase sempre desrespeitada, inoperante e impotente, vai-se deixando desmotivar pela quebra de compromisso e ultimatos sobre corredores humanitários de salvamento, ajuda e socorro aos mais necessitados - que, em breve, já não serão muitos...
«O Quê e Quanto?» Ou Porquê???
O Quê e Quanto (além do Porquê): As duas questões básicas na preocupação de resposta dos Químicos Analíticos e que, neste particular caso passado agora na Síria, se tem vindo a cumular de interrogações e outras indecisas aferições sobre quem usa, abusa e utiliza no fundo, todas estas substâncias químicas.
E, inadmissivelmente, em prol de um objectivo menor de se acabar de vez com todas as forças vivas do planeta, seja na actual realidade circunscrita na Síria, seja noutro local do globo em que esta acção se faça sentir futuramente em total supremacia do Terror e da Morte.
Daí que seja muito importante realizarem-se as análises de tão nocivos tóxicos químicos. É premente que se saiba do que se está a falar e de quais as suas consequências.
Existem então as Análises Qualitativas ou Quantitativas - na identificação dos elementos presentes num composto ou numa mistura de substâncias, assim como na determinação da quantidade dessa substância - sobre o que, as Técnicas de Análise Química ajudam, a elucidar os técnicos.
Técnicos que por sua vez começam a entender e a especificar também melhor a causa do que estes químicos provocam, tentando minimizar os seus efeitos numa posterior fase já de reabilitação, recobro ou apenas recuperação dos tecidos atingidos.
Em relação aos Agentes Neurotóxicos - compostos organofosforados (que actuam inibindo a enzima acetilcolinesterase) - são identificativos de provocarem sinais característicos de intoxicação - em particular no Sistema Nervoso Central (de efeitos tóxicos nos neurónios e interrupção dos neurotransmissores). Mas também no Sistema Nervoso Periférico no que no devasso mundo da Neurotoxicologia (segundo Baker El, 1990), cria a desmielinização segmentar e degeneração axonal.
Num maior entendimento, sabe-se que desde 1854 - ano em que foi sintetizado o primeiro composto organofosforado (TEPP - tetratilpirofosfato) - e seguidamente em 1937 os compostos GA e GB, como potenciais Armas Químicas, que se compôs uma outra concepção sobre estes químicos.
Os Principais Representantes desta «mórbida» Classe são: Tabun (GA); Sarin GB); Soman (GD) e o agente VX. Tudo químicos altamente tóxicos! Numa mais específica explicação médico-científica, alude-se a que, os Compostos Organofosforados, acabam por se ligar de forma bastante estável ao centro esterásico da enzima Acetilcolinesterase inibindo a sua acção, não se conseguindo ligar à Acetilcolina (que por sua vez se vai acumular nas fendas sinápticas) promovendo a intoxicação.
Os Efeitos Anticolinesterásicos dos Agentes Neurotóxicos são caracterizados como: Efeitos Muscarínicos, Nicotínicos e no Sistema Nervoso Central.
Os Efeitos Muscarínicos ocorrem assim no Sistema Parassimpático; ou seja, revelam-se nos brônquios, coração, pupilas dos olhos, glândulas salivares, lacrimais e sudoríperas, resultando por consequência física em Edemas Pulmonares, Bradicardias, Miose, lacrimejamento e Sudorese.
Os Efeitos Nicotínicos ocorrem no Sistema Somático - esquelético e motor - e no Sistema Simpático. Daqui resultam as Fasciculações e Fraquezas Musculares, Taquicardias e Diarreias.
Um acumular de situações anómalas e por demais confrangentes sobre o indivíduo, além das manifestações encontradas tais como: Ansiedade, Tonturas, Ataxia (perda de coordenação dos movimentos musculares voluntários), Confusão e Depressão, e ainda Labilidade ou Instabilidade emocional sobre o Sistema Nervoso Central.
Criança Síria, vítima da Guerra Química (Foto de Abril de 2017). Segundo a OSDH, 58 pessoas faleceram, entre as quais 11 crianças, devido ao bombardeio aéreo que libertou gás tóxico em Khan Sheikhun, na província síria de Idlib. Sobre este hediondo ataque químico, nada se sabendo do tipo de gás utilizado, «apenas» se verificou as vítimas asfixiarem e, posteriormente em grande agonia, morrerem. Uma causa-efeito letal sobre um inevitável ou assaz temível «Encontro com a Morte»...
Química Forense
No local do crime, todo o contacto deixa um vestígio. Trabalhando de acordo com este lema, os Químicos Forenses usam esses vestígios para fornecer à Polícia de Investigação as informações que ajudem a desvendar o crime. Este tipo de informação também é usado para auxiliar o Tribunal a decidir se um crime foi cometido ou não. Em caso afirmativo, por quem, como e quando...
A Química Forense exige capacidades analíticas e, interpretativas, associadas ambas a uma mente criativa, para assim tornar possível - com a ajuda dos melhores métodos analíticos - resolver o problema em causa..
As Condições nas quais os Cientistas trabalham, podem efectivamente ser muito difíceis (ou de trato não muito fácil), sendo que a natureza das amostras que analisam é, muitas vezes, invulgar.
Por exemplo, os Químicos Forenses podem precisar de analisar quantidades muito pequenas de substâncias desconhecidas que podem estar associadas a outras substâncias tais como: O Sangue, a Urina, os Tecidos humanos ou o conteúdo do Estômago.
O material a ser analisado está, não raras vezes, em muito más condições (no que vulgarmente se diz estar em franca decomposição ou elevado estado de decomposição) - e tudo isso devido aos efeitos do fogo, da putrefacção ou de tentativas deliberadas de escamoteamento.
A Gama de Materiais Forenses que os químicos analisam é vasta. Além do sangue, dos Fluidos Corporais e dos Venenos - as pistas clássicas conhecidas de todos os leitores de histórias policiais - os Modernos Químicos Forenses também analisam frascos de tinta, estilhaços de vidro, drogas, vestígios de pólvora e muitas outras coisas.
Ou elementos prioritários deixados pelas armas de fogo - ou tudo o mais que possa ser deixado negligente ou displicentemente para trás numa irrefutável marca química discernível. Nessa base e nesse pressuposto, é que muitos crimes são então desvendados.
A Química Forense: um trabalho intensivo que na era moderna se traduz na aplicação dos conhecimentos adquiridos da Química e Toxicologia no campo legal ou judicial. Diversas técnicas de análises químicas, bioquímicas e toxicológicas, são hoje utilizadas para ajudar a compreender a complexa e sofisticada face dos crimes, sejam eles homicídios, roubos, envenenamentos ou adulterações/ alterações dos produtos e processos à margem da lei.
Actualmente, os sistemas biométricos tão na moda, instam a um maio rigor - e segurança! - na identificação e autenticação das características físicas individuais (ex: no reconhecimento facial ou da mão em sistema digital).
Identificação/Autenticação
Existe um elevado índice de discriminação, sabendo-se as suas capacidades serem efectivamente grandes ou por vezes tão alargadas que urge analisar convenientemente. E em que, por exemplo e como referência, se pode falar no caso dos combustíveis, em que cada marca comercial de gasolina é feita de proporções varáveis de diferentes fracções de hidrocarbonetos - e em que os Químicos Forenses são mesmo capazes de determinar se um incêndio ocorrido numa Estação de Serviço foi acidental ou não; ou seja, se ficou ou não a dever-se a fogo posto.
Se a Identificação Química de todos os vestígios de gasolina coincidir com a gasolina vendida nesse local, o fogo pode ter irrompido de forma acidental. Porém, se se encontrar um vestígio doutra marca comercial, o fogo posto é a causa mais provável.
Na sua pesquisa, os Químicos Forenses empregam técnicas conhecidas de todos os químicos analíticos. As várias formas de Cromatografia e de Espectrometria são particularmente úteis na identificação de vestígios de substâncias que vão desde corantes e cinza de cigarros até drogas e venenos mais elaborados.
Uma vez que a substância a ser examinada pode consistir em milhares de amostras de quantidades diminutas, muitas das Técnicas Analíticas empregadas estão altamente automatizadas para permitir que as amostras sejam processadas em grandes lotes em vez de uma de cada vez.
Os Químicos Forenses também fazem uso das poderosas técnicas da Biologia e da Bioquímica Moleculares, como é a reacção em cadeia da Polimerase (PCR) e a Análise do ADN, para assim identificar suspeitos e vítimas pelos vestígios deixados pelos seus fluídos corporais, pela pele ou pelos cabelos que podem ter deixado ficar. Uma curiosidade ou uma mui registada preponderância no local que se torna elementar na procura da verdade.
Em Memória (e póstuma homenagem do que sucedeu em 2006) a Alexander Litvinenko, o agente da FSB - ou espião do ex-KGB - que foi vítima de um dos mais letais venenos da Humanidade: A substância radioactiva, Polónio 210.
Para sempre ficou a imagem do seu doloroso sofrimento ou da sua conformidade latente de ir, em breve, ao «Encontro com a Morte»; algo que não terá perdoado talvez (não se sabe) ao seu suposto carrasco: Vladimir Putin.
Um inquérito público concluído pelo Reino Unido uma década mais tarde após a sua morte, não deixaria marcas para dúvidas: O Kremlin ordenara inescrupulosamente o assassinato de Litvinenko!
Outras Técnicas
As Técnicas Imunoquímicas podem ser utilizadas para detectar vestígios de venenos muito tempo depois de um homicídio ter sido cometido - meses, ou mesmo anos mais tarde.
As Técnicas Imunoquímicas baseiam-se na utilização de moléculas de proteínas (denominadas anticorpos) que reconhecem e se ligam a proteínas específicas (chamadas antigénios).
Um Anticorpo liga-se então a um Antigénio específico tal como uma chave numa fechadura. As Técnicas Imunoquímicas permitem assim detectar, identificar, medir ou purificar praticamente qualquer substância contra a qual se possam produzir anticorpos específicos.
Este tipo de análises permite detectar então ínfimas quantidades da substância em causa, sendo necessário efectuar um ensaio prévio para cada tipo de substância.
Nas Técnicas Radioimunoquímicas, antigénios marcados radioactivamente, representando a substância em questão, são adicionados a uma amostra. Se houver Anticorpos específicos para os Antigénios marcados radioactivamente, ligam-se aos antigénios marcados.
Depois dos complexos Anticorpo-Antigénios serem separados, a medição da radioactividade da solução que contém os complexos, permite saber se os anticorpos presentes na amostra se ligaram então aos antigénios marcados, sendo assim que deste modo se detecta se a substância esteve presente e levou o organismo a criar anticorpos contra ela. No geral, é isto que se passa.
Uma imagem que se repete (Foto de Abril de 2017). Bombardeamentos com gás Sarin, na Síria. Há quem afirme que sempre se utilizou o ataque químico, mas com particular incidência no ano de 2017 até ao presente.
As Armas Químicas em todo o seu diabólico esplendor de asfixia, letargia e desmembre de todas ou quase todas as funções vitais que, em maior ou menor grau se sentem, na adiada morte que se finge ou tenta fingir enganar...
O Governo dos Estados Unidos apelidou este acto como «Um Crime de Guerra!», responsabilizando directamente o executivo do Presidente Sírio - Bashar al-Assad. A ONU pede clemência e se possível piedade para com os já poucos sobreviventes desta calamidade territorial do Médio Oriente, mais exactamente na Ásia ocidental. Uma guerra que já causou mais de 350 mil mortos na grande escalada no espaço e no tempo de sete longos anos...
Uma Batalha Química
De Ghouta Oriental, na Síria, até Salisbury, uma cidade britânica do sul de Inglaterra, tudo se viu já. Mas o inferno não sendo menor, entrecruza-se com uma das maiores tragédias da Humanidade: o despudor de se usar de armas químicas, armas biológicas e biotecnológicas na devassidão do que do Homem tem de pior - a maldade de ver estrebuchar, sufocar e morrer por fim, às mãos de uma atrocidade humana de entendimento e inteligência desumanas.
O Ex-agente de Inteligência Russo e a sua filha - respectivamente Sergei e Yulia Skripal - encontrando-se em estado muito grave pelo que terá sucedido em 4 de Março de 2018 (no que, passado uma semana e o estado de ambos ainda inspira os maiores cuidados) - estão a lutar pela vida, inconscientes mas estáveis, num hospital britânico (situação que ocorre ainda no momento em que escrevo este texto, a 12 de Março de 2018).
E Isto, na sequência de um ataque químico inerente através de um gás neurotóxico, presume-se. Foram encontrados alados e, sentados, num banco do Centro Comercial Maltings, na cidade britânica de Salisbury (num frio domingo de Inverno por inícios de Março) em estado inconsciente.
Há quem afirme solenemente de que, tanto o seu filho Alexander como a sua esposa Liudmila (de Sergei Kripal) tenham sido executados anteriormente, adensando-se a tese de que terão falecido pelos mesmos tóxicos métodos. Duas dezenas de pessoas afectadas estão entretanto a receber tratamento médico para o efeito.
Uma das maiores ameaças para a saúde humana são as Intoxicações Agudas por Compostos Organofosforados como já se referiu, sendo que o «antídoto» ou tratamento - nos compostos chamados Oximas - tendem a reverter o processo, ou seja, a ligação de organofosforados com a acetilcolinesterase.
Cemitério onde repousavam os restos mortais até há pouco de Alexander e sua mãe Liudmila Skipal. Sem desejar profanar campas mas tendo-se o dever de descobrir a verdade química (e tóxica!) que porventura estará na causa da morte de ambos, a Scotland Yard não negligencia meios. Há que aprofundar causas e efeitos - além a proveniência ou mão humana criminosa que a isso levou...
"O que aconteceu é absolutamente repugnante e é importante dar à Polícia o espaço e, a oportunidade, para que seja feita uma investigação apropriada e minuciosa". As assertivas palavras do Ministro da Defesa Britânico, Gavin Williamson.
Antídotos e Receios...
Muito se tem falado de antídotos, mas nem sempre com a urgência e a eficácia máximas para se debelar tal toxicidade. É conhecida e usada a «Pralidoxima» nestes casos - substância pertencente à família de compostos chamados oximas.
Esta substância vai, por assim dizer, neutralizar a acção realizada sobre o efeito da intoxicação e sobre os agentes que atacam o Sistema Nervoso Central. Não se sabe ainda é se, devidamente eficaz em todos os casos em que a intoxicação por neurotóxicos se faça; todavia, as entidades e instituições farmacológicas e laboratoriais do planeta estão atentas.
A propagar-se tal (na toxicidade havida de uma futura pandemia neurotóxica similar) - numa dimensão/densidade populacional mais alargada - em breve haveria uma guerra de inimagináveis proporções de vasta proliferação de baixas humanas, admite-se. O que faz com que a polícia não sossegue nem dê tréguas à investigação. Mesmo desenterrando corpos que não almas, supõe-se, a polícia tem de executar subliminarmente o seu trabalho.
No caso específico da família de Skripal (o ex-coronel dos Serviços Secretos Russos que na década de 2000 foi julgado e condenado a prisão por ter passado informação confidencial da Rússia para o Reino Unido), a Scotland Yard não tipifica o gás utilizado.
Mas também não descura essa hipótese na utilização de uma potente substância química, no que entretanto vai admitindo poder ter sido o gás Sarin ou o agente tóxico nervoso VX, segundo a reiteração/divulgação confirmada pelos especialistas do laboratório de Porton Down.
(Últimas informações recolhidas no acréscimo dos dias, alegaram ter-se tratado do agente tóxico «Novishok» de exclusivo fabrico russo, fazendo a Primeira-ministra britânica, Theresa May, imputar de responsabilidades e, directamente, Putin. A escalada de acusações aumentou então de tom, com a expulsão de 23 diplomatas russos do Reino Unido, em 14 de Março de 2018).
Finalizando esta epopeia criminal mas com a devida análise de informação ou exacta divulgação do que actualmente se reproduz sobre o nosso mundo, acredita-se que não seja de ânimo leve que hajam «Encontros Imediatos de Último Grau».
Ou seja, aquele ou aqueles outros encontros que, a Bem da Paz Mundial se reflectem (admite-se), mas que também em igual confronto poderão surtir num possível e futuro «Encontro com a Morte».
Um Encontro necessário - aquiesce-se por todo o planeta. Que se deseja saudável, frutuoso e próspero; e se possível, exuberante, na absoluta certeza de se parar com a mais temível de todas as guerras: a Nuclear! Mas há perigos que espreitam, havendo certos encontros desencontrados na ideologia, hegemonia ou deferência com que se encaram os desmandos do mundo e seus governantes. Se for a Vida o mote, então será de grande sucesso este encontro; se for de Morte... então será inevitável e, a breve prazo, esse tal «Encontro com a Morte» de todos nós. Mas Deus queira que eu esteja errada...
Divagações, e outras rendidas acções...
Se os deuses deixarem e a harmonia contemplarem, então o caminho será longo... ou de nada valeram os esforços por se ser Humanidade há já tantos milénios...
Não estarei a ser irónica mas muito consistente e racional, quando se afirma não haver qualquer tipo de condescendência ou divagação sobre o que, eventualmente, possa perigar esse encontro. Refiro-me ao tão incitado e publicamente divulgado encontro entre o Presidente dos Estados Unidos - Donald Trump - e o seu homólogo norte-coreano - Kim Jong-un - da Coreia do Norte (ou da dita República Popular «Democrática» da Coreia) para os próximos dias.
Como se tem por hábito dizer em flamejante título cinéfilo (além a endeusada obra literária de Erich Maria Remarque)): «A Oeste Nada de Novo»; por enquanto... ou sobre estas últimas horas de divagada apreensão na iminência/eminência de tal encontro destes dois titãs, senhores de coisa nenhuma... senhores de um mundo que não é seu nem de ninguém por direito próprio.
A Coreia do Sul afirma que ainda não recebeu uma resposta formal de Pyongyang, na China, quanto à cimeira que promete juntar estes dois carismáticos e opositores lideres na grande questiúncula sobre a sobrevivência da Humanidade que é, a desnuclearização dos mísseis de cada um dos lados, mas não só. Sente-se que o destino do mundo está suspenso. E frenético. E muito mais.
Em princípio, este célebre encontro será para meados de Maio (13 de Maio não seria mau, para quem é católico ou razoavelmente crente e aposta que ambos se vão esforçar por não liquidar já de vez com as super-potências e as manias de quem se quer ver e ser superior).
E pronto, a Nossa Senhora de Fátima (holográfica ou não) poderá assim servir de comunhão e bênção a quem tem os destinos não só da sua nação nas mãos, mas, os de todo um planeta - observado e cirandado pelos outros (da China ao Japão, Índia ou Paquistão, Rússia e quem mais for) - tão mais ou igualmente ferozes e potentes criadores/credores de outras guerras, outros «Encontros com a Morte».
Mesmo extrapolando o tema que aqui me trouxe, penso que devemos estar atentos. Todos. Até porque, esse tal «Encontro com a Morte» - sugestionado ou não pelos neurotóxicos - ser-nos-à em breve a rasante mortalha de todos nós se, não soubermos ou não consciencializarmos, de que há encontros que não devem ser permitidos nem seguidos e, muito menos incentivados, se por essa cruel ceifeira se reger: A Morte!
E sendo ela tão matreira, tão odiosamente ardilosa ou graciosamente faceira (mesmo que o não suspeitemos ou intuamos ela se aproximar) reiteremos ainda assim de que esteja à espreita, mesmo sem se fazer anunciar... sobre algo ou alguma coisa que se não faz ouvir mas, apenas, sentenciar! Saibamos fugir dela então e que esse encontro fique adiado... até mais não...
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