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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

A Terra Prometida (I)

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Da Luz para a luz («Lumen de Lumine», em latim); do macrocosmos para o microcosmos; do Céu para a Terra. Ou, a «grande revelação» da História Secreta de Portugal que confere aos idolatrados segredos dos deuses, a chave terrena do mundo em solo português...

                                                         - «LUMEN DE LUMINE» -
                                                             
«(...) Depois o SENHOR Deus plantou um jardim no Éden, ao oriente, nele colocou o homem que havia formado. O SENHOR Deus fez brotar da terra toda a espécie de árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer: A Árvore da Vida estava no meio do jardim, assim como a árvore do conhecimento do Bem e do Mal (...)»

                             Livro do Génesis (2, 8-17) do Antigo Testamento sobre o Paraíso

Um Paraíso nidificado entre a Geografia Mítica, O Esoterismo, a Demanda do Santo Graal e da Arca da Aliança até à quintessência de toda a misteriosofia portuguesa. Abordá-lo é um desafio, contá-lo, uma aventura e, desmistificá-lo, a prova mais dura - mas real - de toda uma outra realidade em solo nacional lusitano (além ilhas) que dos milagres à Sagrada Escritura, se vai desvendando um pouco no terreal paraíso entre o Céu e a Terra.

Portugal emana das entranhas da Terra ao Céu, todo um esplendor desse terreal paraíso que, existindo da origem à vagem, se vislumbrou de um passado que será um seu outro novo futuro (exponenciando finalmente a libertação desse inestimável casulo, remetendo-se ao grande voo cósmico que nos regeu a todos nós, portugueses, na componente cosmogónica de Atlantis).

E que nos sussurra, comoventemente, que Portugal seja ainda hoje o terreal Paraíso não só das memórias antigas mas, das Outras Almas que nasceram e subiram aos céus, dessa tão eloquente, enfática e magistral Terra Prometida!

A Época dos Descobrimentos Portugueses de dimensão e consequências inimagináveis na obtenção de riquezas e fulgor da Coroa e Reino de Portugal dos séculos de oiro quinhentistas e, do mandatário-real como rei navegante que o não era (Dom Henrique, o Navegador), apenas de o ensinar e vistoriar aos seus, perfez a oração perfeita de um reino sobre um mundo desconhecido.

E, sobre ainda outras mais desconhecidas vibrações, que de Jerusalém - ou mais concretamente Etiópia - se cruzaram. Um rei astuto, portanto.

Em suma, um rei de muitos saberes e conhecimentos também, não temendo outras fúrias, outros ventos que não da intempérie mas de dentro daquela Arca sagrada ou maldita, deve tê-lo dito, no que por uma só vez se fez ao mar e de lá vieram outros segredos, outras histórias de uma peregrinação que se perdeu de Jerusalém para onde ninguém sabe... (da Etiópia a Portugal?) ou da qual já ninguém lembra nem ninguém quer falar...

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Mapa dos Descobrimentos Portugueses dos séculos XV/XVI. Quanto ao infante Dom Henrique, príncipe impulsionador da arte de bem navegar, que mais saberia ele, que mais ocultaria dos demais que em tão fervorosa campanha marítima - e terrestre! - se debateu por encontrar, recolher e guardar tamanhos tesouros? A Arca da Aliança, resguardada até aí (e posteriormente recolhida por si), na Etiópia? Que mais segredos nos esconde a História???

Investigada esta temática histórica, surpreende-nos o que então se descobre: Que Prestes João lhe terá consignado, ao infante Dom Henrique através de altos mandatários seus, a maior preciosidade do mundo que em tempos idos sobre Jerusalém e depois perdida no tempo, se invectivou ter rumando a França, mas a ela não chegou.

Os Imperturbáveis Segredos da Nação que já foi Reino...
Imperturbável o segredo do reino mas também o da Arca da Aliança que, no seu sono de morte, segundo alguns relatos documentados da época que assim a definiram como potenciadora desse fatal destino a quem a rodeasse, na ablação de todos os poderes terrenos, só semeava terror e morte.

E que poderes eram esses? Uma poderosa arma tecnológica de extraordinário poder atómico de radioactividade feroz em radiação fulminante, ao que se sabe hoje sobre ela? Um elemento químico altamente destruidor de potencial maciço que a todos vergava...? Um pó de Deus ou do Diabo em ira e em justiça divina (ou estelar!) na desagregação do corpo e da alma...? Ou o que mais seria, se tanto assustava até tão grande rei do Oriente...? Mas algo seria, o que fez Preste João abdicar de si; abdicar do seu mortal poder!

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Do Templo de Salomão (Jerusalém) para outros locais... quais, ninguém sabe. Mas suspeita-se que por aí andarão... aquando se levantam os ventos de outros ventos (radioactivos), ventos do Diabo que nela se imperam de forças de um Universo ainda não totalmente compreendido. E Dom Henrique sabê-lo-ia...? Possivelmente. Ou não, tendo-o descoberto posteriormente, malgrado a sua veneração e quiçá rendição de homem temente a Cristo que era. Devolvê-la, não era sua submissão nem condição...

De um Reino para outro...
Foi assim  que Preste João (rei e sacerdote da Índia) dela se quis ver livre por ser mais de estragos do que de benefícios, além do que soubera de há séculos o Santo Graal também aí se ocultar (como ele o soube ninguém sabe...), em solo português, e sob a égide da mesura e candura de um precoce reino de Portugal que se chamava Condado Portucalense; e de um seu rei que mais desejava de territórios e pertenças, chegara-lhe aos ouvidos, de uma tal imponência, esse rei de há outros reinos atrás, que se dizia  possuidor de largos bens e, de seu nome,  ser Afonso I, de Portugal - o berço do Santo Graal; e Portugal ser tão-só... o porto do Graal!

Mas outro rei seria, pois que infante mais se via, o que a levaria, à malfazeja Arca Sagrada; de seu nome, Henrique, o Navegador, naquele que embarcaria com tão endemoninhado poder que já lhe levara a ele, Preste João, tantos homens, tantas imprevistas preocupações de uns cegos, outros a cair aos bocados em massa pestilenta ao não darem cor de si e lhe morrerem aos pés: «Que a levem, à maldita!», terá dito. E assim foi.

E por mais onde se esgueira não se sabe mas intui-se; e por lá estará e não mais se sublevará ou mais mortes ocorrerão. E disso Dom Henrique terá sabido e mais não dito, mandando-a sepultar no Quinto dos Infernos, mas bem mais longe do que para lá de Tomar, para lá de todos os olhares e do abençoado Graal, esse sim, de Deus que não do Demónio, terá proferido então.

E, a Arca da Aliança essa, não morta mas enterrada - em eterno desvelo e descanso adormecidos - «Para sempre aí ficará no que jamais alguém lhe tocará»! - terá enaltecido o navegador português, postulado de toda a certeza divina que Deus não lhe mandaria algo assim...

Dormente mas mais em pacífica sonolência ancestral estará o Santo Graal (ainda que sob a protecção de todos os reinos portugueses, além o seu, prontificou-se então Dom Afonso Henriques, séculos atrás), no auto de doação que fez aos Templários do castelo de Cera (Tomar), numa assinatura contendo um criptograma (soube-se há pouco) que define Portugal como: «POR TUO GRAL» (Pelo Teu Graal). Isto, décadas antes de a primeira epopeia do Santo Graal haver sequer sido escrita...

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O Grande Segredo dos Deuses na Terra: mas também a dos homens que então a transportaram de Jerusalém para a Etiópia e só depois para o grande enigmático local terrestre de que todos buscam mas ninguém conseguiu ainda dizer, com toda a verdade «É esta a Arca Sagrada»! Estará em solo português...? Quem o sabe, levou-o para o túmulo!

Em busca do Paraíso Perdido (ou mais exactamente, da Arca da Aliança...)
No entanto, sendo ou não narrativas visionárias (de grande longevidade e credibilidade) é indissociável, em território português, a busca ao Paraíso Perdido. Assim como, uma realidade geográfica sagrada que não se pode ignorar.

Das referências bíblicas, ao profetismo joaquimita, o Culto do Espírito Santo, a Demanda do Santo Graal, o conhecimento (e recolha?) da Arca da Aliança, tudo pode ser posto em questão pelo que as narrativas documentais nos deixam a imaginação à solta.

Da Etiópia para Portugal (imaginação ou realidade?) em que a Terra Prometida ou o Milénio profetizado no Apocalipse, se materializava.

Os Portugueses, em busca do Centro do Mundo  - onde é evidente a relação ou equivalência entre o reino de Preste João das Índias, o exílio do Graal e a inacessibilidade daquele reino e do Paraíso - com o qual confina mas confere também essa interligação. Preste João, uma personagem da época que foi simultaneamente sacerdote e rei, identificativo como alguém supra-relevante nos destinos da nação portuguesa na época da expansão dos descobrimentos marítimos quinhentistas.

Sem exagero esoterista, Jean Delumeau fundamenta essa ligação ao Oriente dos Portugueses (como uma das principais motivações para os seus empreendimentos marítimos da altura) na incessante busca do Centro do Mundo, onde se encontrariam o Preste João e o paraíso terreal:

«Os Portugueses, sobretudo, multiplicaram as tentativas para entrar em contacto com o Prestes João, cada vez mais localizado na África pelos meios políticos ibéricos e pelos seus informadores. Uma hipótese recente tende a estabelecer uma ligação entre o interesse pela Etiópia por parte do príncipe de Portugal, Henrique, o Navegador, e uma amálgama que fundiu por vezes a lenda de Prestes João e o tema do Graal, proveniente do poema de Chrétien de Troyes.

Em certas adaptações deste romance - prossegue Delumeau -  o Prestes João era sobrinho de Parsifal e foi-lhe concedida, juntamente com os Templários, a guarda do Santo Graal. Após o processo dos Templários (1285-1314), a obra sobreviveu em Portugal sob o nome de Ordem de Cristo, da qual o infante Dom Henrique foi Governador. Encontrar o reino do Prestes João teria então permitido ao infante restabelecer o contacto com o Templo eterno (...)».


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Imagem de satélite da NASA sobre a Península Ibérica (Portugal e Espanha, numa fantástica foto seleccionada pela Stocktrek images). Dos milagres ao Santo Graal, à Arca da Aliança e, ao geomântico Centro do Mundo, emparelhado entre o simbólico, o mágico, o divino, e o esoterismo; além o que os deuses nos deixaram em confronto com uma outra realidade póstuma...

Dos Milagres à sacrossanta verdade histórica...
Dos milagres ao Santo Graal («Por Tuo Gral» ou, «Pelo teu Graal», em criptograma assinado por Dom Afonso Henriques aos Templários da Ordem de Cristo, por volta de 1180), até à Arca da Aliança (na secreta expedição que os portugueses fizeram à Etiópia na época dos Descobrimentos, entre o século XV e XVI em recolha da mesma...), o interesse agudiza-se; intensifica-se.

Além o que mais se adensa e projecta, segundo António Telmo na sua obra «A História Secreta de Portugal» que nos conta de Portugal ter sido (e ser ainda hoje!) o Paraíso Terrestre ou o Centro do Mundo - centro supremo de todas as coisas impressa nessa Impressionante Geografia Sagrada Portuguesa - que Portugal possui, provavelmente, a desinibidora chave do Conhecimento!

Dos milagre de Ourique aos de Fátima tudo se tornou uma divinação: do primeiro, o de Ourique sobre a visão ou aparição de Cristo a El-Rei e senhor Dom Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal  (antes da batalha de Ourique), foi talvez a primeira anunciação de que o divino se passeava por aqui. De Fátima, do tanto que já se falou e ainda resta, a idêntica anunciação da aparição, do divino ou celestial que por Portugal pairam como moscas no mel...

Ainda sobre Ourique, a narrativa de tal, só apareceu mencionada posteriormente em 1395, num Códice de Registo sobre Dom Afonso I e a lide de Ourique (que está hoje radicado na Biblioteca Nacional do Porto).

Na época contemporânea, já no século XX, o que se passou em 1917 no lugar de Fátima, em Ourém, Leiria -  sobre a tão divulgada mensagem dos pastorinhos que nos transporta esotérica, simbólica ou inversamente sobre nada disto, na epopeia das aparições na era moderna (e que trazem sempre uma mensagem...) - Portugal exibe não só uma Geografia Sagrada como, um dos mais inacreditáveis mas mui interessantes espólios, a acreditar nos textos de idóneos historiadores e investigadores nesta área. Ontem e hoje, Portugal parece assim ser, uma «luz» para o mundo.

Sobressaindo então a coexistente e adensada realidade de energias incomuns a que se associam outros factores, não só da cristianização vigente mas, a de uma simbologia efectiva que vai do Neolítico Antigo até à actualidade - ou mesmo daqueles antigos tempos de Ophiussa, depois Lusitânia, Al Andalus, Condado Portucalense; e hoje, Portugal, no mais bem guardado segredo dos deuses na Terra, que os portugueses sentem que esta terra é muito mais do que uma nesga sobre o Atlântico...

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Adão e Eva perdidos ou embevecidos com o Paraíso na apresentação desnuda, inocentada ou infantilizada pela ausência de conhecimentos, pela carência do incentivo e mesmo da afectividade, no que perpetuaram sem se tocar. Sobreviveriam descendentes assim...? Infere-se que não. E, penando depois devido ao castigo divino, sendo mortais e despojados do Paraíso, não lhes terá feito a História justiça ao imortalizá-los assim???

Adão e Eva: um mito, ou os nossos indigentes antepassados...?
Havendo a disrupção com Deus e, a sua punitiva condenação ao purgatório terreno da mortalidade e, subsequentemente, ao desenvolvimento do «Pecado original», Adão e Eva sendo os nossos antepassados, segundo a Bíblia hebraica, serão também os nossos indigentes antepassados que desrespeitaram a palavra de Deus. Ou não.

Por via de outras deferências, obrigações ou imputações sobre os seres humanos (eximiamente fabricados laboratorialmente...) na urgência de outros seres, mais evoluídos, e por certo muito mais desinibidos que lhes deram forças e garra de liberdade, no que uma certa «serpente» em autoridade e fervor, se lhes dirigiu em confidências de haver mais, muito mais para além daquela árvore e daquele espaço territorial tão bem guardado, mas, ao mesmo tempo, tão mal acatado por quem não tendo asas também queria voar...

E que seres eram esses, os outros (os que dos céus vieram?), que lhes disseram para correr, para respirar, para colherem os frutos semeados, para a nada se submeterem que não fosse à sua própria vontade...???

O Primeiro Homem e a Primeira Mulher, na Terra, mesmo que concebidos, manipulados e por vias da alta engenharia genética estelar conceptualizados fora dela - num acervo completamente inimaginável mesmo para os nossos dias - terá sido a requisição deífica perfeita na conquista do ser humano num espaço físico (Terra), através de um ser biológico e racional que, um dia, alguém colocou na esfera terrestre e se presenteou com o feito, desenvolvendo-o, desmistificando-o no clássico termo: «Pai criador». Talvez mais «Pai-cósmico» digo eu...

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Há quem lhes chame «Querubins babilónicos» (aos reis da Suméria e deuses dos céus) guardando a Árvore da Vida (a dupla hélice do ADN humano?!) no que na Bíblia hebraica se legitima de seres divinos com asas, anjos portanto, mas de certa forma de uma angeologia estranha que dos céus vinham em pássaros de fogo iluminados e para os céus se foram um dia, sem deixar rasto...

Paraísos que se distenderam no mundo...?
Um lugar profunda e infinitamente belo e perfumado, assim é designado o Paraíso. Esse mesmo paraíso de um esfuziante período - A Idade de Ouro! (cosmogonia suméria na Terra implantada e, diversificada geograficamente no oriente peninsular ou sobre ilhas atlânticas?) - Será outro mui bem guardado segredo dos deuses, acreditamos.

E que Paraíso ou paraísos foram esses, distendidos hoje na compreensão humana de uma laboração consistente e integralmente supervisionada se não por Deus, por algo ou alguém em sua súbdita vassalagem cósmica que na Terra penetraram tal como semente a crescer que não a colher por outros frutos poder dar...?!

Que influência e que determinação cósmicas tiveram Enlil e Enki, sobre Anu, o grande poderoso, ou aquela mesma identidade possessiva e não alternativa que também nos ditou a morte, um dia, e durante vários dias, no Dilúvio de águas muitas e extermínio sem piedade de todos nós, Humanidade....?!

Paraíso esse, na sua total e irrepreensível perfeição, isolado e inalcançável como lugar insular - tal como as Ilhas Afortunadas -  de grande virtuosismo supra-humano num delicado e delicioso horto ou Orto («hortus deliciarum»), protegido e fechado por uma barreira de fogo («hortus conclusus»), esta última, a versão topográfica cristã de Cosmo Indicopleusto.

Ou seja, um lugar deveras maravilhoso mas confinado por uma intransponível barreira de fogo (escudo electromagnético invisível ou outra similar mas estranha energia de rejeição, repudiando qualquer invasor que nele pudesse entrar), na homilia celestial de Deus de deixar a sós e na mais perfeita inocência - e ignorância! - estes seus dois inventados seres para o  provençal e abençoado projecto do início da Humanidade...

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Ilhas Afortunadas, ilhas isoladas mas belas que tanto poderiam ter sido as Canárias, Tenerife, as ilhas dos Açores ou simplesmente a bela ilha da Madeira (todas sobre o Atlântico) em pronúncio lacrado sobre a palavra do Senhor. Um Paraíso que o não foi... ou deixou de ser precocemente...

Um Paraíso Perdido
Paraíso, esse lugar inatingível, onde a felicidade interna imperava, e onde a juventude era permanente, segundo a síntese de Jean Delumeau; entre outros.

De Hesíodo a Platão as descrições são exuberantes, por outros mais sensualmente românticos ou feéricos (oscilando num enclave erudito e esotérico) que o determinam  como lugar refrescante, jardim infinito, prado sem fim, horta perfumada num paralelismo de outras atopias como: «As Ilhas Afortunadas» referidas por Homero, Horácio ou Teócrito no alcance da Alta Idade Média (na objectiva cristianização que arrogam) auxiliados por uma Geografia «perdida», mítica e, nalguns casos, atípica e até irracional. Será....? Que mais nos diz a História...?

«Um rio nascia no Éden e ia regar o jardim, dividindo-se a seguir, em quatro braços. O nome do primeiro é Pichon (...). O nome do segundo rio é Guion (...). O nome do terceiro é Tigre. O quarto rio é o Eufrates.»

A configuração do Éden está assim registada numa planta quadrangular (na orientação de 4 direcções,4 rios), situada a Oriente (Ocidente atlântico e peninsular?), possuidora de uma flora riquíssima e, com um potentíssimo símbolo, dirigido ao Céu, o da Árvore - a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento, no desdobramento bifurcado de uma realidade axial e polar.

Nem as tradições Ameríndias ou Asiáticas apresentam este símbolo universal - A Árvore - no que só no Ocidente (ainda que ostensiva numa geografia mais oriental, na célebre «Ygdrasil germânica, na árvore sagrada dos Celtas e dos pré-celtas) se encontra.

«(...). E o SENHOR Deus deu esta ordem ao homem: "Podes comer do fruto de todas as árvores do jardim, mas não comas o da árvore do Bem e do Mal, porque no dia em que o comeres, certamente morrerás."»

Do Hebraico pardés - na derivação da palavra persa que designa «jardim» (apari-daeza), traduzido depois por «Paradeisos». Ao Paraíso cristão vão-se associando todas as características das terras perfeitas da Antiguidade através dos escritos de São Justino, Tertuliano, Lactâncio, São Basílio e outros, tendo cabendo ao grande Santo Agostinho a confirmação do Paraíso enquanto realidade histórica e, geográfica, tendo naturalmente o cuidado de lhe conferir uma dupla dimensão - Material e Espiritual.

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A Árvore da Vida e do Conhecimento, algo que Adão e Eva terão supostamente reconhecido não sem antes tirarem alguma ilação sobre a ira de Deus que os expulsou por, simplesmente, terem desobedecido ou extrapolado poderes não devidos.

Todavia a questão permanece: onde se alocou esta tão portentosa Árvore da Vida, Árvore do Conhecimento que tudo impulsionou? Sobre as «Ilhas Afortunadas» ou, aquela misteriosa «Cidade de Luz» que tinha a forma de amêndoa sem portas nem janelas e de onde só se subia aos céus...?!

Ilhas Afortunadas («Insulae Fortunata»)
Poderão ser ilhas fantásticas ou imaginárias, não o sabemos mas vamos investigar. Podem ter feito parte do âmbito do simbólico e do imaginal, segundo alguns (na originária e iniciática ordem de cavalaria), na «Ordem do Tosão de Ouro» da Idade Média.

Havendo ilhas maravilhosas que ganharam o estatuto de ficção, entre outras que se redimiram na condição de «lugares», eventualmente tangíveis (apesar de serem por de mais elusivos e escaparem à experiência dos homens), tal como no caso da ilha de São Brandão, e de algumas outras para os povos do extremo ocidente da Península.

«A Lonjura embeleza e o isolamento preserva», terá enunciado Jean Delumeau, ao expressar-se enfaticamente em relação ao sortilégio destas belas e isoladas ilhas que perfazem o imaginário de um dia terem existido ou não.

Sabe-se hoje que, desde a Antiguidade Clássica até à Idade Média que diversos autores as situavam principalmente no «Okeanos ocidental», isto é, no Atlântico.

Ilhas Afortunadas ou ilhas dos Bem-Aventurados, estas ilhas oceânicas tornam-se aparentemente envoltas em grande mistério, com características próximas das do Paraíso Terrestre, senão mesmo confundindo-se com este (mesmo depois da cristianização) mas sempre - ou quase sempre - como lugar  praticamente inatingível, ou «lugar do Além». Que lugar seria então este para ter desaparecido assim...? Para se ter esfumado no Céu...?

Poderão os deuses, os seres milagrosos, anjos que andam por aí, seres divinos ou estelares, seres inteligentes dos céus, seres magnânimos do cosmos, inventarem e fazer desaparecer, num ápice, estas ilhas, estes territórios ladeados pela água, ladeados por um isolamento eficaz que sobe aos céus e se volatiliza vertiginosamente...? De que estamos então a falar?

De um Éden (ou mais...) perdidos no espaço e no tempo e que só se registam nas divagações de navegantes ou subtis indagações aquando a sua descoberta...? Serão fábulas, lendas e mitos ou, a actual realidade de sobreposições holográficas, mas físicas e existentes enquanto funcionais, obedientes de seus objectivos e concretizações na Terra...?! Terá sido assim com a Atlântida, de Platão? Com a «Elixeia», a terra dos Hiperbóreos, de Hecateu de Abdera...?

Que saber, que entendimento esotérico é este que, ainda hoje, nos faz questionar e quase ensandecer na busca e aferição persecutórias destas ilhas desaparecidas, destes lugares mítico-simbólicos que o não são, ou não foram, mas centros e pólos terrestres de alta configuração energética, de espaço físico e compleição que um dia teve uma razão e finda esta, «voou» até aos céus, deixando um rasto de nada...?!

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Mapa da Irlanda de Abraham Ortelius (1572): A intrigante e «fantasmagórica» ilha de Brasil (sugestivo, não?) no que os historiadores ao longo dos séculos se debateram em identificar como uma das «Ilhas Afortunadas», no séquito geográfico difuso, mítico, mas também alvo de alguma credibilidade em existência real como se de algo muito físico e, completo, se tratasse.

Ilhas e Cidades, a idêntica ilusão...?
A «Ilha dos Mortos» («Makarôn nesôi», em grego) ou a Cidade-Luz, o enigma que ainda temos de decifrar, além estas tão «Afortunadas» ilhas que se submetem a uma vontade indómita de maior aprofundamento e, conhecimento, como o bastião-mor - presumivelmente - de um qualquer deus do Além, ser angelical ou ser estelar que tal dinamizou, num périplo incomensuravelmente fantástico e de altos poderes sobrenaturais que só a Deus ou aos deuses se concedem.

Sugestionados pelo entrecruzamento ou encontro entre certas tradições (como a Iraniana e a Céltica) na extensão do druidismo, desde a Irlanda à Ásia Menor, onde se encontravam estabelecidas colónias de Magos desde o tempo de Aqueménidas, não será de todo referir essa invulgar união e interesses entre Magos e Druidas numa verosimilhança plausível.

Havendo a distensão de territórios (caracterizadamente continental na sua origem, alargado depois tadiamente na sua expansão a regiões com comunicação com o mar, como no caso de Portugal), tornou-se evidente que os povos do Graal, remotamente implementados na Terra, exibissem uma estratégia que tinha em conta a Geografia Sagrada como ela era hermeticamente entendida.

E, unindo assim certos povos que se propuseram (como por exemplo a união de Filipe, o Bom, ou o grande duque do Ocidente, com Isabel de Portugal), numa aliança europeia de grande alcance.

Todavia, existindo esse misticismo histórico no século XV em que um povo se propôs investir no extremo ocidental e outro, no extremo oriental disseminando a Cristandade Europeia Medieval (e se uniram, conjugando esforços de Evangelização e o Descobrimento do Mundo através de uma gesta épica perfeitamente identificada na época), as buscas das terras do Preste João haveriam também de ter o seu eco na real ou metafórica demanda para Oriente - para a Cólquida.

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Península Ibérica em imagem espacial (gentilmente cedida pela ISS, estação espacial internacional) na perspectiva nocturna de duas nações fronteiriças que completam o Ocidente peninsular.

Permanecendo num igual mistério, a «Cidade-luz» das suas intransponíveis muralhas e aos imortais habitantes seus que, vindos da Luz na luz se radicaram, desenvolvendo um percurso inédito na Terra. Mas que terra seria essa...? Que «Cidade-luz» se registou no planeta sem que o detenhamos na sua totalidade?!

A «Cidade-luz» ou terra dos que vieram da Luz...
A Misteriosa Cidade-luz, segundo se consta e muitos assim advogam, ter-se-à tratado de um local mais mítico do que mágico mas mas também mais real do que imaginário, mesmo que nos antípodas de todos os conhecimentos terrenos que a não localizaram ainda como o Shangri-la do Homem, se reconheça o mistério e o enigma ainda da sua existência.

Na tradição, a Cidade-luz ou de Luz (não confundir com Paris, pela epopeia dos iluministas do final do século XVII e princípios do XVIII), em que se produz poder ser, talvez, a Souz de Abraão, que se tornou já mais tarde, Béthel, na Palestina. Isto, segundo nos relata com grande enfoque, o autor e escritor de várias obras sobre estes temas, Robert Charroux (1909-1978). Quem nunca o leu...?

Dinâmico na abordagem e por vezes acutilante na interpretação dos factos por ele argumentados como a sabedoria-mor do que os Antigos nos deixaram, Charroux invoca, soberbamente que, a «Cidade de Luz» tinha a forma de amêndoa mística (a vulva, o éden da mulher = amêndoa em hebreu) ou seja, o que em hebraico também quer dizer «luz» e se torna num enigma perfeitamente acessível que possamos descodificar de uma «terra de luz e de amêndoas» em que o ovo divino se implantou (ovo cósmico?) em toda a assumpção do Universo.

Para Charroux é assim: O Éden é o Paraíso, fechado por todos os lados, onde se usufrui a suprema bem-aventurança - o sexo da mulher (imaginem!?), a vulva, onde, quando nela mergulha, o homem goza de um encanto inefável, de uma eternidade, de uma imortalidade de alguns instantes que ele perde quando se retira.»

Pois bem, sem aludir ou, alardear muito ao prazer orgástico sexual do homem como a mais pura essência humana (ainda que o seja, sem nos esquecermos do papel preponderante da mulher neste caso também), compreende-se Charroux apenas na performance de um discurso emblemático de uma certa divinação em relação à mulher que ele também define como: «O Microcosmos no Macrocosmos e vice-versa. De um e de outro, um em baixo (mundo-mater) e outro em cima (mundo-cósmico) como vértices complementares de uma só essência; embora, se tenha entusiasmado deveras nesta abordagem.

Na sua expressão de retórica analítica, Robert Charroux precisa de que, o Éden sendo a amêndoa, a matriz por onde a criança deixa o seu universo particular, o país dos sonhos e da felicidade, para entrar no mundo quotidiano dos acasos, aludindo à mater, no tal microcosmos, na Terra.

Afere ainda que, segundo o Génesis I, 27, tão bem nosso conhecido, que diz «Assim, Deus criou o homem à sua imagem, criou-o à imagem de Deus, e criou um macho e uma fêmea (sendo dois pólos iguais), em que há uma sequência original diferente: Deus eterno, existindo pelo seu próprio pensamento, pela sua própria consciência, não saindo da sua Cidade de Luz, e o homem vindo do mundo perceptível, transpondo as muralhas...

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A Cidade-ilha de Atlantis -Atlântida (ou a «cidade-luz» de outras eras?) no que hoje os destinos de Portugal se cruzam entre uma terra e um mar, indissociáveis ambos na sua origem ou primordial génese que os deuses castigaram por termos descurado ou talvez extrapolado os poderes tecnológicos de então...

Atlantis: o paraíso perdido?
Já muito se falou de Atlântida, da sua imponência altiva de edifícios e arquitecturas inomináveis em sequência e abrangência de toda a possível e avançada tecnologia que os deuses lhes deram.

Civilização inteligente, desembaraçada e autonomizada por desenvolvimentos havidos, devendo ter existido também algum incumprimento ou transposição dos seus deveres numa hegemonia que lhes não era devida (ou sobre um nepotismo de outros seres, seres superiores...), no que para sempre desapareceram, tal como a «Cidade de Luz» de que tantos falam...

Mais tarde, edificando uma outra realidade e porventura uma outra «Humanidade», este meu solo português de raiz e confluências europeias - na subsequente Geografia Sagrada da Europa - foi recobrando cores, tal Fénix recobrada e recuperada, viva e ressuscitada das cinzas.

Ou seja, a metáfora perfeita para a regeneração de vidas, locais e sentidos, numa purificação cíclica determinante onde se renasce continuamente na criação de civilizações mais desenvolvidas e mais inteligentes; dentro e fora da Terra!

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«The Palm», no Dubai (Palm Jumeirah). Dá para acreditar? Pensamos que sim, pois foi o que fizeram nos Emirados Árabes Unidos na plataforma baseada na lendária e mítica Atlântida em projecto inovador e fabulosamente belo de uma arquitectura moderna que rouba «terra» ao mar e lhe dá este encanto digno de um outro mundo...

A Fénix ou, o renovar de tudo na vida...
Os Egípcios imaginaram o símbolo da Fénix, que representava esotericamente e, ao mesmo tempo,  o ciclo cósmico, a marcha do tempo, o Desenvolvimento da Civilização e as cheias periódicas do Nilo.

Aquando as cheias, vitais para a vida económica dessa região, eram observados pelos magos, sábios, médicos, copistas e padres - das Casas da Vida (assim uma espécie de Academia das Ciências Egípcia, na época) -  onde notavam que, quando se dava a inundação, um magnífico pássaro planava por cima das águas ou pousava numa ilhota.

A então Garça Real acinzentada, com crista dupla e um bico comprido, que, nas auroras rosa e ouro do vale do Nilo se recortava por vezes, hierática, impressionando sobre o disco vermelho do deus-Sol, Rá.

Este pássaro maravilhoso que no entender dos Gregos se regenera através das cinzas (deixando-se consumir pelo Sol para depois renascer, na forma de verme ou de ovo) simboliza de facto a regeneração, a morte que o não é, na vida que se sobrepõe em ciclos replicados e, cíclicos, de outras vidas...

Cada Fénix vivia aproximadamente 654 anos segundo os Suidas, 540 anos se, objectivarmos a opinião e crédito a Plínio e a Solinus 500 anos, segundo Heródoto, o pai da História que lhe dá nada mais nada menos do que 1461 anos conforme Tácito.

A data da sua morte coincidia sempre com o equinócio vernal (da Primavera), o que indica claramente que os Antigos viam um ciclo no mito. Talvez com Atlantis ou Atlântida não tenha sido muito diferente...

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As futuras cidades-luz, satélites espaços-capsulares sobre a terra e sobre o mar; quiçá sobre o espaço num espaço indeterminado que nos fará sempre, ou muito brevemente, os não únicos sobreviventes de Noé...

Portugal: A Terra Prometida?
Os destinos de Portugal estão - e estarão sempre, acreditamos! - directamente ligados à Geografia Sagrada da Europa, como se sabe. Mas, atrás no tempo, eram outros horizontes, outras fontes de vida e energia que cobriam esta terra de Luz e de Amêndoas; para todo o sempre que o não foi.

Desde a Idade Média que se perseguiu esta teoria, sob outras mais antigas e talvez mais fundamentadas, sobre o que Portugal hoje, como nação da Republica Portuguesa e, integrada no seio europeu da União Europeia, concerne em todo o seu âmago do esplendor de outrora mas ténue no presente sem macular uma dignidade futura, espera-se. Ou então desespera-se se tal não suceder...

Desde os Antigos Reinos que uma preexistência e uma legitimidade divinas preenchem o léxico e o pensamento do que é ser-se português.

Do Milagre de Ourique ao de Fátima (supondo-se que este último tenha executado de facto esse milagre e o inicial por obra e apetência de um Cristo Redentor mas também reverência sobre um nosso primeiro rei da nação) que Portugal «explode» em toda a sua dinâmica vertente de cosmogonia Atlantis que o viu ser origem e propulsor de outras actuais realidades.

Portugal surge assim, segundo a História de Portugal do erudito Fernando Oliveira (1507-1582) numa posição da nação providencial ou de autêntica Terra Prometida, recuando a sua verdadeira origem aos tempos bíblicos. Ou antes disso mesmo, ainda que não tenhamos provas do que afirmamos...

Do Dilúvio Bíblico instado e pungido na Terra, sobrevivemos. Conjugando a narrativa do Génesis com os mitos da Atlântida, cedo se percebeu que haveria descendência de Noé por estes muitos cantos e recantos lusitanos, em que o tema sobre a lenda de Tubal (do povoamento da península ibérica por povos resgatados do Dilúvio Universal) vem dar assim maior consistência à teoria que, de uma ímpar resiliência e fibra, os Portugueses se não deixam matar.

Tubal, neto de Noé e filho de Japeto, é a prova disso mesmo na evidente colonização pós-diluviana do Ocidente e do Oriente, E assim, outra Lusitânia, outra Ibéria, outra Celtibéria recebeu Tubal. Hoje, a bela cidade de Setúbal e, só por inconfidência ou, engraçada coerência de uma não menos evidente coincidência sobre a terra dos sobreviventes, Setúbal é a terra de nascença de José Mourinho, um dos melhores treinadores de Futebol do Mundo já consagrados nessa área. Mais tarde falaremos disso...

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O nosso maravilhoso planeta Terra: enquanto houver uma luz, uma simples luz que nos guie, que nos vigie as intenções ou que nos indique o caminho do Bem, nunca estaremos sós, mesmo que no Centro ou nas bocas do Mundo...

Muitas terras mas só uma: A Prometida!
Ophiussa, Lusitânia, Al Andalus, Condado Portucalense e, por fim, Portugal (UE) no registo económico, político e social de uma união que se faz grão a grão de muitas insubsistências mas também de outras muitas urgências de elevados recursos humanos que, nos ditam sermos todos Um, ainda que individual e territorialmente, com diferentes maneiras de pensar, agir ou fomentar as acções que cada um considera vigorar melhor em seu solo nacional.

Do Paraíso Terrestre ao Centro do Mundo vai uma linha muito ténue e insegura talvez mas, acredita-se, imponderável na sua quietude, na sua constância de equilíbrio e certeza de podermos ser grandes apesar de «mínimos»; ser gigantes, tão gigantes quanto os passos do gigante Gerion que por solo lusitano se passeou, entre outros igualmente enormes e assustadores para o mundo actual.

Portugal - o centro de todas as coisas - onde impera o exílio do Graal, os confinados segredos sob o paradeiro da Arca da Aliança que levou sumiço e de pouco viço se deve encontrar, algures, sob os desígnios de ninguém mas em solo português. Especulativo? Talvez, mas não queiram abrir a dita «Caixa de Pandora» ou em breve se arrependeriam...

De sacrossantos benefícios e por vezes malefícios da Humanidade, fomos levados na enxurrada das águas e daquele tão grande dilúvio que não deu tempo nem de «amealhar» todas as espécies da Terra; mas por cá ficámos, ainda que à tona e sem norte e de barca cheia de animais e plantas, pois que o Senhor, misericordioso ou não em toda a sua glória, nos deixou algumas sementes para que não fenecêssemos também. Daí que haja a questão sempre presente, sempre pertinente:

Será Portugal a Terra Prometida em premissa que não em heresia, na eclética chave do mundo para abrir a porta do Conhecimento...? Por que tantos o temem? Por que tantos o subestimam dessa glória de Deus ou dos deuses que o não são, mas seres sublimes, luminosos e inteligentes que nos dão a mão e se deixam ficar num canto sem que os reconheçamos nessa bênção...???

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A expulsão do Éden. Hoje, seria a expulsão da UE (no caso específico de Portugal), ou da ONU (Nações Unidas) ou, ainda, mas menos eloquentemente, a expulsão de casa dos pais, daquela abençoada e virginal casa onde somos ou fomos em tempos protegidos, acarinhados e encaminhados, na maior parte das vezes, sem ter de ser indigentes só por se ter cometido o «Pecado original»...

Ocultando a Verdade...
Por que ocultar então a verdade...? Se nos escolheram, se nos endossaram tamanho pronúncio dos tempos, por que não exibi-lo, reconhecê-lo, divulgá-lo e dar-lhe o justo valor? E por que não restabelecê-lo agora em completo puzzle histórico-científico do que a Secreta História de Portugal nos revela? Por que se calam todos...?

Quem tem medo destas portas abrir...? Quem se recusa a fazê-lo, e por que razão, ainda tantos ocultam os factos e argumentos que entabulam na escala máxima global de ter havido, existencialmente na Terra, um portal que mais não é do que a passagem para um outro conhecimento???

Havendo tantas perguntas e tão poucas respostas (sem querer exortar facciosismos nacionalistas ou descabidos instrumentos que não caibam na verdade histórica factual) tentarei, sempre, dar um realce virtuoso tanto do acervo conceptual do que foi - ou poderá ter sido em imperativo na Terra - tanto de um território sagrado, como da instância última de continuarmos a ser sobreviventes natos!

Paraíso lusitano das mui sábias serpentes, no qual, um Homem e uma Mulher se viram inseridos (concebidos ou não) na Terra, no que ainda hoje pressentimos e nos orgulha desostinadamente; algo que os historiadores dizem ser mito e lenda, mas, sempre vão requisitando na sapiente fórmula do conhecimento, fazendo engrandecer essa mesma História de Portugal.

De Adão e Eva em Paraíso lusitano (Ophiussa?) aos descendentes de Noé do pós-dilúvio - pelo que também por cá andaram em cunho e em presença na inquestionável Geografia Sagrada de Portugal - aqui fica o meu testemunho de que, Túgal, filho de Noé, ainda é do meu sangue!

E possuindo eu o seu conterrâneo ADN, continuarei a subsistir, continuarei a acreditar e muito mais a afiançar que, na tese e na crença dessa anterior vida, vida dos meus antepassados, fomos e somos todos sobreviventes de um «Deus» que nos quis matar... ou então não é Deus e fez-se passar por Ele. Coisa feia! O melhor de tudo é que continuamos aqui, para o melhor e para o pior; para o Bem e para o Mal... numa terra que se chama Portugal!

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