Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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sexta-feira, 12 de junho de 2015
A Era Cosmológica VII (A Estrutura das Galáxias)
Galáxia do Sombrero (M 104)
Havendo enormes halos de matéria escondidos em torno das Galáxias Espirais, que surpresas, que mistérios e que ocorrências estelares aí decorrerão (invisíveis e indetectáveis ao olho humano), na eterna questão de uma ou mais evidências da existência de vida? Que existirá para lá do halo galáctico - na coroa - em partículas exóticas ou matéria escura, matéria do nada ou do todo...? Estarão os Astrónomos certos quando admitem que, para lá desse halo mais haverá em suspensão - e mesmo compreensão - em inteligência, protagonismo e presença activa cosmológicas???
A Estrutura das Galáxias
Pensava-se outrora que as regiões visíveis de uma Galáxia Espiral representavam o sistema na sua totalidade.
Os Astrónomos acreditam actualmente que a matéria que formou as Estrelas não passa de uma pequena fracção da matéria total contida numa galáxia. A massa restante está contida na forma de corpos pouco luminosos, que são ostensivamente pouco brilhantes para que as possamos observar à distância a que se encontram as galáxias ou outras formas de matéria que não conseguimos detectar directamente.
Entre a matéria demasiado pouco brilhante (na tal ostentação pouco visível ou brilhante) para se poder avistar da Terra, contam-se as vastas extensões de poeiras e de gás existentes no disco de uma Galáxia Espiral e que, desta forma, não estão iluminadas. Por vezes, essa poeira torna-se visível porque bloqueia a luz proveniente dos braços das Galáxias Espirais, permitindo assim que a observemos na forma de...silhuetas.
O Disco Galáctico também contém muitas estrelas - mais velhas e pouco brilhantes - que não podem ser observadas porque as estrelas mais novas dos braços espirais ofuscam o seu brilho.
A Rotação das Estrelas em redor dos braços espirais tem proporcionado muitas pistas importantes que apontam assim para o facto de, as Galáxias, conterem muito mais matéria do que aquela que pode ser observada.
O Estudo do Movimento de Rotação dos braços espirais levou os Astrónomos a concluir que, existem então enormes halos de matéria escondidos em torno das Galáxias Espirais!
Enxame Globular Messier 13 (M13 ou NGC 6205)
Enxames Globulares
A partir dos dados visíveis poderia parecer que grande parte da massa de uma Galáxia, à semelhança do que acontece com a massa do Sol, se concentraria no seu núcleo. Este facto implicaria que, à medida que uma galáxia gira, as Estrelas mais afastadas do Núcleo se deslocariam mais devagar que as Estrelas mais próximas do Núcleo. A observação, porém, não confirma esta hipótese. Em vez disso, é consistentemente mais provável que a maior parte da Massa da Galáxia se situe para lá dos seus limites visíveis - contida num grande Halo Esférico de Matéria.
Pensa-se então que, a Matéria do Halo exista de facto num certo número de corpos diferentes, tais como estrelas pouco brilhantes que escaparam do Disco da Galáxia, estrelas falhadas designadas Anãs Castanhas e, os restos de estrelas que entraram em colapso e eventualmente morreram, formando então corpos que incluem as Estrelas de Neutrões e...os «famosos» Buracos Negros.
Provavelmente, as Nuvens de Gás também estarão presentes no halo. A par dos corpos menos brilhantes, o halo também contém corpos luminosos chamados: Enxames Globulares.
Podem considerar-se os Enxames Globulares como pequenos «primos» das Galáxias Elípticas. Constituem assim conglomerações esféricas de estrelas mantidas juntas pela atracção mútua da sua Força da Gravidade! Não ocorre qualquer formação de estrelas no seio dos Enxames Globulares. Descrevem uma órbita em volta dos Núcleos das Galáxias a que pertencem, e definem uma região esférica que se pensa que indiquem os limites do...Halo Galáctico!
Galáxia do Sombrero (M 104) na Constelação da Virgem
Para lá do Halo Galáctico...que existirá?
Os Enxames Globulares contêm estrelas que são muito velhas - pensa-se que a maioria se terá formado há cerca de 10 mil milhões de anos. No entanto, alguns Enxames Globulares são muito mais velhos, com idades estimadas tão antigas como as do próprio Universo!
Os Maiores Enxames Globulares contêm alguns milhões de estrelas. As Galáxias Espirais compreendem tipicamente cerca de 150 Enxames Globulares, enquanto as Galáxias Elípticas contêm até um milhar. Pensa-se que, quando as Nuvens de Gás entraram em colapso e formaram Galáxias, as regiões isoladas entraram em colapso separadamente...formando então os Enxames Globulares!
Muitos Astrónomos acreditam que, para lá do Halo Galáctico, existe uma região esférica maior - a que se deu o nome de: Coroa.
A Coroa pode atingir quatro vezes o diâmetro do halo galáctico. Pode conter em si partículas exóticas (chamadas matéria escura), que se comporta de uma forma muito diferente das cinco partículas elementares estáveis. Embora essas Partículas Exóticas sejam actualmente indetectáveis (devido às limitações da tecnologia de que dispomos hoje em dia, por muitos esforços que se façam nesse sentido na busca de novos horizonte e conhecimentos) deve-se acrescentar que, por mais avançada que esta tecnologia seja ou possa eventualmente ser, há a indubitável certeza da sua presença que pode, no entanto, ser denunciada pelo seu efeito gravitacional na matéria luminosa da Galáxia!
Alguns Astrónomos defendem ainda a tese de de que, a Coroa, poderá conter em si até 90% da matéria total da Galáxia.
A Messier 13 (M13ou NGC 6205) - aglomerado globular de Hércules - é um enxame globular associado à Via Láctea. Existem enxames semelhantes nos halos que rodeiam as galáxias, efectuando órbitas em torno do Núcleo das Galáxias a que pertencem.
Nas Galáxias Espirais, essas órbitas fazem com que os enxames passem através do plano do disco. No entanto, a densidade de estrelas é tão baixa que os enxames reaparecem do outro lado...intactos!
A Galáxia do Sombrero (M 104), na Constelação da Virgem, é uma galáxia espiral de perfil para nós. A tira escura ao longo da posição média é devida a poeira. O sofisticado processamento de imagens por computador tornou então possível e, visível, o pouco luminoso halo. O «negativo» da galáxia é assim sobreposto para revelar a sua identificação.
Via Láctea - (o nosso berço galáctico)
O Pensamento dos Astrónomos
Como já se referiu inicialmente, o pensamento dos Astrónomos vai muito para além do que possa existir ou coexistir também, além o próprio halo galáctico.
Para lá do halo galáctico de uma Galáxia Espiral existe efectivamente uma região esférica - ainda maior - de matéria, supõe-se. A este volume chama-se Coroa Galáctica e contém, de acordo com a teoria actual, uma grande quantidade de matéria escura. Até agora, ninguém detectou essa matéria, mas, a sua existência é inferida pelo movimento das Galáxias no seio de Enxames de Galáxias.
Os Enxames Globulares ajudaram um Astrónomo Americano - Harlow Sharpley - a efectuar as primeiras medições precisas da Via Láctea, em 1920.
É sempre muito difícil a Observação de uma Galáxia por inteiro; a poeira interestelar no plano da galáxia restringe desse modo a visão. Os Enxames Globulares situam-se então em cima e em baixo do plano, onde existe menos densidade de poeira.
Sharpley considerou na época que, o centro do sistema de enxames, coincidia com o Centro da Galáxia, utilizando então as distâncias aos enxames para assim estimar o tamanho da Via Láctea.
Mas o Mundo dos Astrónomos sendo imparável no seu todo em análise, investigação, intensa pesquisa e fantásticas descobertas (reconhece-se a cada dia que passa), revela-nos o quanto ainda somos tão ignotos quanto ineficazes, por vezes, nesse deslumbramento pontual - ou não conhecimento total - do que se passa dentro ou fora da nossa Via Láctea.
Mais pesquisas e efusivas descobertas estarão na borda de novos conhecimentos, bordejando a nossa ansiedade científica mas, sabendo de antemão, o estudo e intensificação por parte de todos os Astrónomos e Astrofísicos o esforço continuado (e exaustivo) de que se compõem estes estudos em si. Há sempre novidades; há sempre descobertas. Proximamente serão reveladas ao mundo outras ainda que, bem menos perto e por certo muito mais distantes (as estrelas do Universo) vão-nos com toda a certeza surpreender em alegoria e um certo rejuvenescimento estelar.
Assim sendo, que mais estrelas surjam no Céu (sendo estas há muito existentes em si) que sejam pelos entendidos observadas e, ao mundo reveladas, pois que o Céu sem estrelas seria o mais negro da nossa alma, sem a quimera do sonho e da pertença terrestre que todos nós (ou parte de nós) tem disso consciência. Perto ou longe de nós - as estrelas e todas as galáxias estelares (em relação à Humanidade) - serão sempre a mais magistral beleza de todo um Universo que nos acolhe e preenche; em conhecimento, em verdade: Que a verdade se alcance...num Universo que é de todos nós!
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