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segunda-feira, 1 de junho de 2015

A Era Astrofísica XII (A Relatividade Geral)


Teoria da Relatividade Geral

Haverá o Homem compreendido - na sua totalidade - este contínuo espaço-tempo de quatro dimensões? Ou existirá uma quinta ou mais dimensões que, até agora, apenas se submetem ao nosso espírito humano e racional de as não considerarmos ainda? Sendo nós, seres humanos, entidades de três dimensões, que mais nos ofertará o Cosmos em toda a sua analogia profunda - e ainda ignorada pela Humanidade - de todas as curvaturas do Universo, muito além a própria gravidade? Viajaremos no tempo em futuro próximo...? Poderá o Homem e toda a Humanidade sonhar com isso...um dia?

Estaremos perante (então) uma nova era de transformação, emulsão ou regurgitação cosmológica por tudo o que se conhece e alcança hoje em sabedoria do Universo? Da Astrofísica para a Cosmologia, da Terra para um ou mais Planetas, Estrelas ou sistemas planetários na virtude da inocência de se acreditar ou sonhar...até à magnificência de se poder tocar, movimentar, trasladar, transmutar ou simplesmente viajar no Espaço em circuitos interestelares nem que sejam por vias de Wormholes (buracos de verme)???

E, viajando assim, estaremos na glória e eminência de descobrir outros mundos no mundo...? Serão esses mundos «Mundos Paralelos», ou mundos multiversos (inúmeros, diversos e multiplicados por outros...), mundos que, a nossa consciência humana ainda não entende, ainda não sustém ou compreende em si? Que Mundos serão então esses, perante a exígua circunstância de só conhecermos o nosso, mesmo que observemos além estrelas ou além o Firmamento, toda a potencialidade estelar que nos rodeia???


Albert Einstein e a sua famosa equação

Relatividade Geral
A Teoria da relatividade Restrita, desenvolvida nos primeiros anos do século XX por Albert Einstein, descrevia então os observadores e, o sistemas em movimento uniforme constante em relação uns aos outros. Einstein pretendera alargar assim esse trabalho, aos casos em que um sistema altera a sua velocidade, como quando algo está em Aceleração!
Einstein também formulou uma nova Teoria da Gravidade. Até agora, tem provado ser a mais válida. O fundamento da Teoria da Relatividade geral é o princípio da equivalência.
Este Princípio da Equivalência estabelece que, as condições presentes num poço potencial - a região em torno de um corpo com um campo gravitacional - podem ser exactamente reproduzidas por um quadro de referência em...Aceleração!
Um Quadro de Referência com uma força que actua sobre ele - tal como a gravidade - pode ser contrabalançado pela aplicação de uma aceleração correctamente escolhida. Assim, por Implicação, Forças e Acelerações que são equivalentes.

Empregando as Leis da Relatividade Geral, as três dimensões familiares do Espaço - para cima e para baixo, esquerda e direita e ainda, dentro e fora - podem assim ser associadas a uma dimensão do tempo...para a frente! Também podem ser compreendidas como um contínuo espaço-tempo de quatro (4) dimensões. Tudo o que se desloca no Universo percorre Trajectórias Rectilíneas - chamadas Geodésicas - no interior desse contínuo.
As Geodésicas são rectilíneas, mas o contínuo é muitas vezes curvo. Essa Curvatura ocorre quando corpos maciços, como as Estrelas, os Planetas e, numa escala muito maior, as Galáxias, distorcem o contínuo espaço-tempo em Poços Potenciais.
Os Fotões de Radiação Electromagnética seguem então trajectórias rectilíneas no contínuo espaço-tempo, mas quando se aproximam de um Poço Potencial, estas transformam-se em linhas curvas no espaço tridimensional.
Uma Consequência, é o fenómeno a que se dá o nome de Lente Gravitacional, pelo qual um corpo celeste longínquo, como um Quasar, é dividido em duas ou mais imagens, devido então à intervenção do Campo Gravitacional de...uma Galáxia!


Buraco Negro

Os Efeitos da Gravidade
A Relatividade Geral explica os efeitos da Gravidade, pedindo-nos assim para imaginar que já não se trata de uma Força. Este fenómeno pode ser compreendido pela analogia de viajar dentro de um automóvel que descreve uma curva na estrada. Os Passageiros são empurrados para o lado por uma força chamada «Força Centrífuga». Mas esta, é apenas uma força aparente.
Os Corpos dos Passageiros tentam, na realidade, seguir em linha recta, mas entram em contacto com os lados do carro, que está agora a viajar numa direcção diferente.
A Gravidade pode então ser encarada como uma Força Aparente semelhante à força centrífuga!

O Conceito
O Conceito de Geodésicas Rectilíneas num contínuo espaço-tempo curvo pode ser visualizado pela analogia de duas pessoas na superfície da Terra. Estão no equador mas, a latitudes diferentes. Ambas estão voltadas para o Norte e começam a andar. Nenhuma delas tem dúvidas que começou a caminhar em linhas paralelas e, as paralelas, nunca se encontram!
Se continuarem a andar em direcção ao Pólo Norte em linhas rectas, vão-se aproximando. Se andarem à mesma velocidade, encontram-se no Pólo Norte. Parece que uma Força Atractiva as juntou, mas tudo o que fizeram foi seguir linhas rectas numa superfície curva - a Terra!
Pode pensar-se na Gravidade deste modo, mas, em virtude de os seres humanos serem Entidades de Três Dimensões, não podem aperceber-se da curvatura do Universo através de uma quarta dimensão. O Efeito desta Curvatura é a força a que chamamos de...Gravidade!


Sonda Viking em Marte

Experiência da NASA
De acordo com a Relatividade Geral, o Sol devia causar uma deformação do contínuo espaço-tempo e, atrasar os sinais de rádio que têm de passar nas suas proximidades.
Estes Efeitos foram então verificados experimentalmente pela NASA, quando enviou as suas sondas «Viking» para Marte, em meados dos anos 70.
Quando o Planeta Marte se encontrava mais distante do Sol, a NASA mediu o tempo da viagem das ondas de rádio. Demoraram então mais de 100 microssegundos a chegar à Terra. Esse tempo extra - o equivalente às ondas de rádio - percorrem mais 30 quilómetros, sendo interpretado assim pelo mergulho das ondas de rádio no Poço Gravitacional do Sol e, pela saída desse poço!


Buraco de Verme (ou minhoca) - Wormhole

Viagens Interestelares?
É sabido e comummente alusivo sobre estas hipotéticas viagens no Espaço que, pudesse o ser humano efectivá-las e tudo seria diferente no Cosmos. Pelo menos, em observação e contumácia reiteração humana de tudo se poder saber ou explicar sobre este imenso seio estelar.
Somos intrigados, obstinados e muito provavelmente até aborrecidos na ânsia de tudo sabermos em fulgor destes novos tempos - tempos modernos - sobre essas viagens que, a repercutirem-se num futuro a cumprir, também nos dariam a facilitação de conquista ou somente de conhecimentos interestelares que houvéssemos então. Sonhar é possível, ambicioná-lo também e...empenharmo-nos em fazê-lo executar nesse longo futuro...igualmente!
Os Buracos de Verme, como já se referiu, poderiam ser uma via facilitadora (mesmo que exígua e até funesta se fôssemos sugados para uma outra dimensão em espaço-tempo desconhecidos ou alusivos a outras épocas e outros mundos...), no que se subjectivaria em caminho estreito correcto ou erróneo percurso estelar. Não se sabe.

Outros Mundos
Hoje o mundo é tão diverso em si como multi-diversificado será (ou serão) todos os outros mundos em que, provavelmente, coexistirão na Teoria do Multiverso.
Em relação aos Buracos de Minhoca ou de Verme (wormholes) estes são previstos e, fundamentados, sob a Teoria da Relatividade Geral mas, que serão então estes outros mundos em que se suspeita e subleva que existam entre nós...?
A Mecânica Quântica, tão complexa quanto a sua labiríntica formação, revelando ao Homem um ramo da Física assaz curioso - e complicado - em toda a sua explicação (descrevendo as regras que governam o Universo na escala microscópica; explicando também como as partículas subatómicas se comportam como partículas e como ondas), na qual se tenta fundamentar a Teoria do Multiverso.

Nada é assim tão simples mas, ao mesmo tempo, nada deveria ser-nos assim tão complexo e tão emaranhado que não nos discerne no seu todo, a verdadeira essência do Universo!
Existirá de facto um número infinito de Universos Paralelos (existentes e coexistentes) ao lado do nosso? Ou tudo não passará de pura demagogia cosmológica de uns quantos que fazem deste ramo da Física algo de muito maior ou mais estrondosamente mágico, que estará para além da nossa própria imaginação...? Não se sabe. Mas especula-se. debate-se e insurge-se hoje, neste Mundo Moderno em que vivemos...sobre essa mesma analogia em Teoria MIW em que, partículas quânticas não agem como ondas em tudo. Assume em si que, cada Mundo Paralelo, tem partículas de normal comportamento e de Objectos Físicos. Será assim...?
Hugh Everett, como primeiro Físico da Era Moderna a apoiar a possibilidade de existência de um Multiverso, comunga da opinião que:
«Mundos vizinhos ou Universos vizinhos repelem-se um ao outro, explicando assim os bizarros Efeitos Quânticos, como partículas que podem criar um túnel através de barreiras!»

Assim sendo, só me resta considerar que, seja através desta laboriosa teia da Mecânica Quântica em Física extraordinária registada hoje no nosso mundo, seja através de outros ramos da Física que de futuro se venham a fazer eclodir no conhecimento humano, haverá sempre a investigação desmedida (através dos tempos também...) sobre a potencialidade (ou exponencialidade) do Universo ou Universos de existência. E pensar que tudo começou pela «módica equação» ou revolucionária Teoria da Relatividade Geral de um senhor-génio de nome Albert Einstein que tudo modificou em mentes tacanhas e, oclusas, sobre o verdadeiro conhecimento do Universo! Ou...Universos!!!
A Humanidade existirá nestes outros mundos igualmente afectos a si...? Aqui deixo a pertinente questão em repto pré-anunciado para um futuro próximo (se o Uno permitir...) em confidências suas sobre um conhecimento que, tal a como a sua Teoria revela, seja idêntica e «Relativamente Geral» para todos nós; para os que assim a desejam não relativa em si mas generalizada ao mundo e, no mundo! No nosso, e nos outros que existam de facto...

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