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sexta-feira, 19 de junho de 2015

Os Segredos Das Abduções Alienígenas - Sightings Especial

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Colliding Galaxies Form Exclamation Point

NASA - Colisão de Galáxias

A Era Cosmológica XII (Interacção de Galáxias)


Galáxias Espirais em processo de Interacção

Entrando em órbita em redor uma da outra, as galáxias, nesse processo espiral interactivo, vão libertando jactos de estrelas, em suma, vão criando assim um circuito de vida estelar; não será efectivamente, o que se passa a nível conceptivo ou mesmo gestacional entre humanos...? Por muito que esta comparação possa ser (ou parecer) absurda, será também inevitável, se tivermos em conta toda a luz e toda a vida que, similar e reciprocamente - nas galáxias ou na criação de vida humana - esta mesma miríade de estrelas compõe em si?

Haverá assim tão grande distância de comparação e, coincidência, no «motor» que tudo gera e impulsiona e activa todo o Universo...? Mesmo reconhecendo-se um paralelismo algo inusitado, não se poderá suspeitar sequer de que, a união e interacção de galáxias possa ser - por muito que se estranhe tal - essa idêntica génese cosmológica e terrestre, no que se sente em poder criador de vida? Teremos em comum - nós, humanos, e as galáxias - esse igual poder de colidir, interagir e, no fundo, criar luz de estrelas, criar luz de vida por todo o...Universo???

Interacção de Galáxias
As Galáxias num enxame estão constantemente em movimento (devido à força gravitacional mútua entre elas e os seus vizinhos) e, por isso, de tempos a tempos, talvez uma vez em cada vários milhões de anos, passam tão perto umas das outras que podem acontecer Interacções dramáticas.
Se as duas galáxias forem de massa semelhante, os resultados da Interacção são muito diferentes dos que acontecem quando uma galáxia é muito maior do que a outra.
A Proximidade das Galáxias também afecta o resultado final. Algumas galáxias passam umas pelas outras e fazem a sua presença sentir-se à distância, ao passo que outras aproximam-se muito e...fundem-se!


NGC 6621/NGC 6622  - Um par de Galáxias em forte interacção gravitacional

Processo de Colisão e Interacção
Se duas Galáxias Espirais de massa semelhante se encontrarem, à medida que se aproximam começam a perturbar mutuamente o seu conteúdo estelar. Arrancam estrelas uma à outra das suas órbitas e, lentamente, as galáxias vão perdendo assim os seus padrões espirais.
Algumas dessas Estrelas são afastadas das Galáxias e formam longas «caudas» através do espaço intergaláctico. Outras estrelas são desaceleradas e começam a cair na direcção do Centro de Massa das duas galáxias.
Se as Galáxias passarem suficientemente perto, fundem-se e tornam-se uma só! Quando as Galáxias colidem deste modo, as estrelas que elas contêm não tocam, na realidade, umas nas outras; os espaços entre as estrelas são tão grandes que as probabilidades de colisão - mesmo numa fusão galáctica - são, de facto, muito pequenas.

Se as duas Galáxias em Colisão forem de dimensões muito desiguais, então uma é altamente perturbada e a outra permanece quase intacta.
Se uma Galáxia Pequena e Compacta passar perto de uma grande espiral, a Galáxia Espiral é relativamente pouco afectada e a pequena galáxia compacta é radicalmente...alterada!
Se, porém, a Galáxia Compacta passar, na realidade, através da Galáxia Espiral, faz com que esta última (a galáxia espiral) tome a forma de um anel.


Galáxia M82

Surto de Formação de Estrelas
O Efeito das Interacções Galácticas nas nuvens de gás contidas nas galáxias é muito diferente. Com muita frequência, as novas forças gravitacionais que actuam nas nuvens provocam colapsos que conduzem a um surto extremamente vigoroso de formação de estrelas - um fenómeno chamado: Surto de Formação de Estrelas.
Um bom exemplo é a Galáxia M82, que foi gravitacionalmente perturbada pela Grande Galáxia Espiral Próxima M81! Embora a galáxia mais pequena tenha sido significativamente distorcida, está a sofrer um rápido processo de formação de estrelas - próximo do seu centro.

Quando as Galáxias se Fundem, perdem então a poeira e o gás que vão assim formar de seguida outras estrelas! Os Sistemas Fundidos são portanto incapazes de gerar novas estrelas. Os movimentos das estrelas também são perturbados, de modo que se torna impossível esses sistemas estabilizarem num regime ordenado necessário para um Disco Galáctico.
A natureza aleatória das Órbitas das Estrelas tende a tornar as galáxias resultantes...em elípticas. Se são Esféricas ou Elípticas depende de quão apertadas são as Órbitas Estelares.
Se as Inclinações das Órbitas forem totalmente aleatórias, o sistema galáctico é uma Esfera; se se verificar uma tendência para a Inclinação Orbital, a galáxia ganha então a singela forma de...um ovo!


Colisão entre Galáxias (imagem de 2011) - Galáxias VV 340a e VV 340b
(Dados da NASA)

A Surpreendente Imagem!
A NASA divulgou em meados de Agosto de 2011, a surpreendente imagem da Colisão entre Galáxias no complexo chamado: VV 340 ou Arp 302. Quanto às galáxias intervenientes são elas: VV 340a e VV 340b que, sendo observadas no início deste processo de Interacção, nos veio dar uma das mais belas imagens até hoje captadas.
A Interacção deste tipo de Galáxias tem como resultado a fusão desses corpos celestes no igual processo geracional (ou que fez identicamente gerar) a nossa Via Láctea e a de Andrómeda, como se conhece e determina hoje.
VV 340 fica então (segundo dados da generosa NASA), a 450 milhões de anos-luz de distância da Terra. Ainda que longínqua...é uma maravilha de observar!

O Código Genético é a chave da linguagem dos genes. A informação total do código genético de um organismo constitui, por sua vez, o seu genoma. Neste mesmo plano do código genético de um organismo - inscrito nas moléculas de ADN das suas células - no que, subsistindo ou coexistindo um todo de informação (ou conjunto de instruções) para a produção de todas as características de uma espécie (assim como da organização do seu crescimento e reprodução), haverá tão radical diferença no que move também estas energias galácticas no que hoje se conhece de si?

Talvez não seja muito razoável fazer-se esta comparação entre o Cosmos e um simples terrestre em toda a sua analogia, conceptualidade e, mortalidade. Contudo, há que expor que, mesmo em processo molecular ou de divisível metamorfose celular, o certo é que tudo se baseia nessa mesma identidade de união, colisão, interacção ou reacção conjunta que acaba, inevitavelmente, por gerar vida. Ou não.

Não se pretende, contudo, efabular ou elucubrar pantominas celulares e anatómicas correlacionadas com as galáxias. No entanto, há que ter em conta todo um impulso energético e de vida que essas mesmas galáxias do Universo suscitam em interacção efectiva, desmembramento, separação ou em proliferação de estrelas que terão vida própria após essa colisão. Sem querer gerar polémica ou invasão de espaços que são meramente do foro científico na área astrofísica (que não filosófica...), reconheço hoje que tudo está efectivamente mais perto, muito mais perto de nós, planeta Terra, do que há uns anos - pelo menos em observação espacial e empenho extraordinário de investigadores e estudiosos que perdem (ou ganham...consoante os seus desígnios pessoais) muitas horas do seu tempo a surpreenderem-nos com estas maravilhas do Espaço.

O Universo é um Todo que não nos deixa ficar indiferentes a si; tal como a Humanidade. Sendo esta uma sua ínfima parte desse Todo, só teremos de fazer igualmente a nossa parte em cumprimento de dever e, sabedoria, pelos conhecimentos que os cientistas e todos os envolvidos na causa cosmológica e astrofísica têm para nos ofertar. E nós, Humanidade, só temos a agradecer. Inquestionavelmente!

quarta-feira, 17 de junho de 2015

CR7 a Galáxia Mais Luminosa do Universo Primordial

A Era Cosmológica XI (Máquina de Energia)


Galáxia CR7 - A galáxia recém-descoberta mais brilhante do Universo!

Haverá limites para o conhecimento da cosmologia num mega-entusiasmo internacional, pelo que hoje se revela ao mundo (a cada dia que passa) na descoberta das sempre mais brilhantes galáxias? Será despudor ou simplesmente a fiabilidade destes novos tempos tecnológicos que tal certeza nos dão, ao impor-se na Terra o que do Céu vem em simbiose e, deslumbramento? Que máquinas de energia serão estas que tanto motivam, impulsionam e galvanizam o mundo astrofísico que, além todas as reconhecidas (e meritórias) descobertas, também aludem a estrelas terrestres - estas igualmente brilhantes mas sem dúvida alguma ainda tão ou mais distantes das que hoje se mostram ao mundo?!

Estaremos todos de parabéns - a Humanidade - e, quem esta recém-descoberta galáxia revelou ao mundo, o nosso mundo, na mais brilhante (CR7)?  Brilhante (a mais brilhante!) galáxia esta, que no presente explana em garbo lusitano do que um dia - por mares nunca antes navegados  - e agora, por céus nunca antes observados, se expõe  e determina conquistador estelar? Haverá poder maior do que reconhecer-se tal...? Ou...de se poder finalmente sonhar com as estrelas no Céu por vias desta estrondosa e incrivelmente maravilhosa CR7???

Máquina de Energia
Os vários tipos de Galáxias Activas - Seyfert, Quasares, Radiogaláxias e Blasares - parecem, todos eles, muito diferentes uns dos outros. No entanto, muitos Astrónomos acreditam hoje em dia que se trata fundamentalmente do mesmo tipo de corpo. Parecem muito diferentes porque, avistados da Terra, os observamos em ângulos diferentes.
As Galáxias Activas necessitam de alguma forma de «motor» central para gerar as enormes quantidades de energia que irradiam. Embora haja muitos processos que podem gerar grandes quantidades de energia, um corpo que caia num poço gravitacional é o mais eficiente.
Este facto levou muitos Astrónomos a concluir que, no coração das Galáxias Activas, a energia é libertada porque a matéria está a ser sugada para um...Buraco Negro Supermaciço!


Imagem do Telescópio Espacial Hubble da NGC 4261

Em torno do Buraco Negro...
Os Buracos Negros são corpos no espaço tão densos que nada pode escapar deles, nem sequer a própria luz. Um buraco negro possui um campo gravitacional tão forte que, qualquer estrela, nuvem de gás ou outra matéria que se aproxime é sugada e nunca mais é vista!
A Matéria que cai num Buraco Negro não viaja em linha recta. A rotação da galáxia faz com que a matéria forme um disco, chamado Disco de Acreção - a partir do qual a matéria ou o corpo podem completar o seu percurso para o buraco negro.
A Matéria no Disco de Acreção gira a grande velocidade, fazendo com que aqueça e emita Raios-X e outras formas de radiação electromagnética. Em virtude de o disco de acreção ser muito denso, a radiação não consegue logo escapar através dele. Em vez disso, forma um feixe ao longo do eixo do disco de acreção, onde encontra a menor resistência à sua passagem.
As Partículas Subatómicas também são aceleradas ao longo desse eixo, formando jactos. Estes colidem com os Átomos no meio intergaláctico e fazem com que emitam radiação em comprimentos de onda rádio. São estes Lobos Emissores de Rádio que se detectam nas Radiogaláxias.

Em torno do Disco de Acreção...
Em torno do Disco de Acreção situa-se um anel de poeira e de gás chamado: Toróide. A Toróide é então aquecida pela emissão de microndas proveniente do disco de acreção.
A Matéria da Toróide reemite assim esta radiação em comprimentos de onda mais elevados. As Nuvens de Gás que redemoinham em torno do «motor» central, também são aquecidas pela Emissão do Disco de Acreção e emitem radiação detectável como linhas espectrais.
A diferença entre uma Galáxia de Seyfert e um Quasar reside meramente na intensidade de radiação produzida no seu núcleo.
A diferença entre estes e outros tipos de Galáxia Activa tem a ver com o ângulo de visão. Num Núcleo de uma Galáxia Activa observada ao longo do Disco de Acreção, o «motor» central brilhante é então obscurecido pela Toróide circundante. Apenas são visíveis os lobos de rádio, no que podemos, assim, «ver» uma Radiogaláxia.
Se, porém, o corpo for observado ao longo do Eixo do Disco, é possível ver directamente o jacto, onde a intensidade de radiação é impressionante! À medida que o gás quente é acelerado ao longo do jacto, provoca a variação do brilho, resultando na forma característica que surge ao observador como um Blasar. Os ângulos de observação entre os de um Blasar e de uma Radiogaláxia, pode ver-se a emissão do «motor» central e possivelmente os jactos. Além disso, é visível a emissão proveniente das nuvens de gás quente. Esse corpo é um Quasar!
Esta Teoria Unificada das Galáxias Activas ainda não está totalmente provada, mas apresenta-se como uma teoria muito atraente, ou seja, viável na sua futura admissão por parte da comunidade astrofísica.


CR7/Estrela de Futebol Mundial ou...Galáxia CR7, a mais brilhante de todas???

Galáxia CR7 - A Mais Brilhante do Universo!
(Portugueses na mira das conquistas estelares...?)
Uma equipa internacional de Astrónomos, liderada pelo ilustre português David Sobral - cientista e investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências de Lisboa que trabalha também para o Observatório de Leiden, na Holanda - anunciou em seu nome e dos seus colegas (no dia 17 de Junho de 2015), a fantástica descoberta da galáxia mais brilhante dos primórdios do Universo e de sinais das primeiras estrelas quando o Universo tinha...800 milhões de anos! Um feito extraordinário sem dúvida!

«Só no campo da luz visível, a CR7 chega a cerca de um trilião (1 milhão de um milhão de milhões...) de vezes, mais luminosa do que o Sol!» - elucidou Sobral ao revelar à Lusa tal feito. Acrescentaria então: «A CR7 está numa zona do Céu chamada de Cosmos, sendo três vezes mais brilhante do que uma outra galáxia dos primeiros tempos do Universo - a Himiko - a qual pertencia o recorde luminosidade até agora.»

A Galáxia CR7 foi baptizada com a sigla CR7 em honra, homenagem, brio e estandarte terrestro-estelar de Cristiano Ronaldo - o mundialmente conhecido e galardoado futebolista português - e, esta alusão à «estrela», só vem comportar assim que, os eleitos na Terra, são muitas vezes também eles as estrelas do Céu - se considerarmos que todos o somos, efectivamente.


Galáxia CR7 - A mais brilhante do Universo!

CR7 - A Descoberta da Vida!
«A descoberta abre, em suma, caminhos não só para as primeiras fontes de luz do Universo mas, também, para as estrelas que ao formarem pela primeira vez elementos pesados (como carbono, oxigénio e nitrogénio) - quando explodiram no final das suas vidas como Supernovas - permitiram a existência de vida...incluindo a humana!» - revelação de David Sobral.

Ainda de acordo com David Sobral, a CR7 detectada entre várias galáxias muito distantes e brilhantes pode ter efectivamente dado (ou concedido) a «primeira janela» para as estrelas de primeira geração, que nasceram quando o Universo estava a dar os primeiros passos e, com a massa de cerca de cem a mil vezes superior à do Sol. Sendo, por isso, extremamente quentes e luminosas, mas com um período de vida muito curto - no que em Astronomia se regista de 2 milhões de anos!
Segundo Sobral, foi detectada uma fonte de luz de estrelas incrivelmente quentes - nunca antes observadas - asseverou. Detectou-se igualmente fontes capazes de ionizar (separar) completamente não só os átomos de hidrogénio, mas também os de hélio, sem resultar um único vestígio ou sinal de elementos mais pesados, tal como o previsto para as primeiras estrelas - aferiu incisivamente Sobral, acrescentando ainda que uma Estrela de Primeira Geração pode ser 1 a 10 milhões de vezes mais brilhante do que o Sol!

Mas o Investigador Português, David Sobral vai ainda mais longe no seu enfático discurso sobre a CR7, no que nos esclarece de seguida em que pormenoriza de que, as Primeiras Estrelas, terão sido formadas por hidrogénio, hélio e pequenos vestígios de lítio - materiais que resultaram da explosão do Big Bang (anuiu) - «fogo de artifício» de partículas que terá marcado indubitavelmente a origem do Universo; que tem aproximadamente !4/15 milhões de anos!
Outro indício que David Sobral verificou, provando a existência da primeira geração de estrelas - a População III - foi que a zona da Galáxia CR7 mais brilhante e, com as primeiras estrelas, estava fisicamente separada das zonas ligeiramente mais normais - com estrelas um pouco mais normais...como o Sol! «O brilho da CR7 é visível tal como as pessoas estão habituadas a ver quando olham para uma estrela, sendo proveniente de estrelas extremamente jovens do gás que está a ser aquecido e, ionizado, por uma fonte de radiação ultravioleta (não visível aos olhos) mas, de facto, absolutamente impressionante!»


CR7 - o Jogador em simbiose perfeita com...a Galáxia CR7, a mais actual e brilhante de todas!

O que os Cientistas avaliaram...
Os Astrónomos avaliaram uma área do Céu, onde, segundo palavras do cientista português, David Sobral, cabem cerca de «40 Luas Cheias», sendo, portanto, 10 a 20 vezes maior do que a área dos maiores estudos feitos anteriormente; e cerca de 20 vezes maior do que o famoso e magistral Hubble Ultra-Deep Field - o campo profundo mas pequeno que a maioria dos investigadores utiliza para encontrar galáxias ultra distantes.

A descoberta da sua equipa, publicada na revista «Astrophysical Journal, foi feita graças a observações obtidas através dos telescópios terrestres VLT, W.M Keck e Subaru, para além do já mui prestigiado telescópio espacial Hubble.
Da equipa humana de Astrónomos deste estudo também faz parte o ilustre português Sérgio Santos - identicamente a David Sobral, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço nesta demanda lusitana mas internacional também em parceria com os investigadores das Universidades da Califórnia (EUA), de Genebra, na Suíça e Leiden, na Holanda (UE).

Finalizando com uma explicação científica ao mais alto nível, Sobral ainda teve tempo e estímulo entusiástico para determinar sobre a sua recente descoberta, a Galáxia CR7:
«Tecnicamente, a CR7 chega a ser quase 20 vezes mais quente do que a superfície do Sol e, a abreviatura de Cosmos (zona do Céu onde a galáxia foi detectada), Redshift (desvio para o vermelho) de 7. Quanto maior for o desvio para o vermelho (no espectro de luz) de uma galáxia, mais distante ela está! Neste caso, o desvio para o vermelho de 7, significa que...a CR7 está a 12,9 mil milhões de anos-luz da Terra!»

Nada mais a acrescentar, até porque...mais não será possível, para quem tão criteriosa e fabulosamente sabe assim descrever esta suave, doce e brilhante aventura no Espaço. Desta vez, a conquista teve honras e brasão portugueses em níveis há muito evidentes de que não há países pequenos mas pequenos países de almas muito grandes que, pela invasão e expansão do Universo em conhecimentos humanos, todos ganhamos, pois todos lucramos com estas investidas nacionais e, internacionais de alto gabarito estelar! Por mim, pela Humanidade e por quem até assume que gosta de observar tanto as estrelas como um bom jogo de futebol, eu reitero em homenagem póstuma: Que Viva a CR7, esta bela e brilhante galáxia do Céu como a outra, que é terrestre e humana e também pertence às mesmas estrelas do Céu que eu vejo, sinto e quase toco...no tecto do meu lusitano país.
Que a Humanidade prevaleça, assim como os seus conhecimentos estelares por todo o Universo!

A Era Cosmológica X (Galáxias Activas)


Galáxia NGC 1068 ou M77 - Galáxia Activa da Constelação da Baleia (imagem captada pelo telescópio espacial Hubble)

Surpreendentes em cor, luz, brilho e magia estelares, que mais nos esconderão estas galáxias na vastidão escura do Universo? Sendo portentosos núcleos galácticos activos, haverá um propulsor, uma energia comum ou quiçá uma mão divina que a tudo resplandeça? Que se aludirá deste magnífico Cosmos onde todos estamos inseridos, sendo a matriz de Tudo, essa inominável e indizível (e incognoscível) Força do Universo, a verdadeira e única força de vida ou...longe de tudo o que se possa imaginar (humanamente), essa outra força-mater, ascender a muito mais do que hoje Astrónomos e Astrofísicos comungam entre si...? Que poder criador é este, além o conhecimento, além o próprio Cosmos e todo um Universo ainda muito indistinto e, indistinguível por descobrir???

Galáxias Activas
Embora fenómenos estranhos e energéticos tenham sido detectados no Centro da Via Láctea, não são, de modo algum, comparáveis àqueles que se observam nas chamadas Galáxias Activas. Dez por cento (10%) das galáxias são activas.
O Núcleo de uma Galáxia Activa é por vezes tão brilhante que ofusca a luz das estrelas do resto da galáxia. Existem muitos tipos de galáxias activas, cada uma com as suas propriedades peculiares.
O primeiro tipo a ser descoberto chama-se Galáxia de Seyfert, em homenagem a Carl Seyfert. As Galáxias de Seyfert são galáxias espirais ou galáxias espirais com barra que, possuem em si, núcleos muito brilhantes. Quando analisadas espectrograficamente, as Galáxias de Seyfert apresentam fortes Linhas Espectrais de Emissão produzidas por nuvens de gás quente.
As Seyfert são potentes Fontes de Radiação Infravermelha, embora nem todas emitam ondas de rádio.
As Galáxias de Seyfert do Tipo I apresentam linhas espectrais de emissão que indicam que são produzidas por nuvens de hidrogénio, girando então a grandes velocidades em torno do Centro da Galáxia.
As Galáxias de Seyfert do Tipo II, embora apresentem linhas de hidrogénio, não parecem possuir nuvens de gás em movimento rápido.


NGC 1068 observada através do telescópio espacial Hubble/Observatório de Raios-X Chandra (NASA)

(CQE) - Corpos Quase Estelares
Pensa-se que os Corpos Quase Estelares (CQE) sejam muito semelhantes às Galáxias de Seyfert, com a diferença da actividade dos seus núcleos poder ser muito maior. Aparecem como pontos de luz no Céu, semelhantes a estrelas (e daí o seu nome de corpos quase estelares...), mas não se trata obviamente de estrelas - quando analisados espectroscopicamente.
Existem assim a distâncias extremas, como é indicado pelo desvio para o vermelho das suas linhas espectrais, e contam-se entre os corpos mais longínquos conhecidos no Universo. Como as Galáxias de Seyfert, podem ser fontes de rádio (casos em que se denominam quasares, que quer dizer fontes de rádio quase estelares) - ou não emitirem ondas de rádio (os tradicionais CQE).
A Luminosidade de um Quasar pode mesmo ser um milhar de vezes maior que o de uma galáxia normal! A estrutura galáctica circundante de um Quasar está ainda mal observada porque é muito menos luminosa que a região nuclear activa; é por este motivo que os vários tipos de Galáxias Activas se chamam comummente Núcleos Galácticos Activos (NGA).


Quasar 3C273 captado pelo Observatório Chandra

Galáxias Activas: Radiogaláxia e Blasar
Outra forma de galáxia activa é a Radiogaláxia. Como o nome indica, essas galáxias apresentam emissões mais fortes na região de rádio do espectro electromagnético. Em vez de um ponto forte, a emissão provém de vastos lobos de rádio, localizados de cada lado da galáxia a que pertencem.
As Radiogaláxias existem então na mesma região do espaço que as Galáxias de Seyfert. Os lobos emissores de rádio de Centauro A, estendem-se por quase 2,5 milhões de anos-luz para ambos os lados da própria galáxia, sendo a sua observação visível como a região cor-de-rosa e vermelha nas imagens que então se captam destas.
Uma Galáxia Espiral Típica tem um diâmetro de aproximadamente 100.000 anos-luz e, no entanto, de lobo a lobo, uma fonte de rádio pode assim apresentar uma distância de 10 milhões de anos-luz.
O tipo final de galáxia chama-se: Blasar. Também conhecidos por corpos BL Lacertae, os blasares são semelhantes aos quasares em muitos aspectos, com a diferença de não apresentarem linhas espectrais.
Ainda em relação aos quasares - como no caso do Quasar 3C273 - estes estão muito mais distantes que as Galáxias de Seyfert e também são muito mais brilhantes, como já se referiu. Constituem assim os corpos visíveis mais afastados conhecidos do Universo.

O facto de a maioria das Galáxias Activas se situarem  a distâncias extremas indica que são corpos jovens em termos da História do Universo, porque a sua luz demorou milhões de anos a chegar até nós. Este facto, por seu turno, leva os Astrónomos a acreditar que talvez todas as galáxias passem por esta fase activa.


NGC 1068/M77

Revelação da NASA
Recentemente a NASA, através do seu potente e já muito famoso telescópio espacial Hubble e do Observatório de Raios-X Chandra, captando imagens surpreendentes desta NGC 1068, revelaria ao mundo que esta galáxia Espiral Próxima (contendo um buraco negro no seu centro), é duas vezes mais massiva que a nossa Via Láctea!
Imagens de Raios-X e espectros de Chandra, registaram um vento de milhões de milhas por hora (segundo a NASA), no que se clama e conclui tratar-se de um brutal impacte na evolução da galáxia!
Esta NGC 1068, sendo uma galáxia mais próxima e mais brilhante, revelando um rápido crescimento através do buraco negro supermassivo - ficando a 50 milhões de anos da Terra - contendo assim esse buraco negro supermassivo (que como já se referiu se regista como cerca de duas vezes mais massivo do que o da Via láctea), nos conceptualiza todo o desenvolvimento evolutivo da galáxia.

Dados obtidos pelo Observatório dos Raios-X Chandra em raios-X mostrados a vermelho, assim como os dados ópticos captados pelo telescópio espacial Hubble - em registo e dados a verde - e de rádio da disposição muito grande em azul, são disso coniventes, do que se observa desta NGC 1068. A estrutura em espiral da NGC 1068 é mostrada pelos Raios-X e os dados ópticos, além de um jacto alimentado pelo Buraco Negro Central que é mostrado pelos dados de rádio.
As Imagens de Raios-X e Espectro obtidas (utilizando o «High Energy Transmission Grating Spectrometer», do Chandra), mostram que um vento forte está a ser conduzido longe do centro da NGC 1068. Sendo que, este vento é provavelmente gerado como circundante de gás, sendo igualmente acelerado e aquecido numa espécie de redemoinhos em direcção ao...Buraco Negro! Contudo, uma parte do gás é puxado para dentro do Buraco Negro, sendo uma outra parte levada pelo vento. Os Raios-X de Alta Energia produzidos pelo gás perto do Buraco Negro, aquecem assim o gás exterior («outflowing», o gás que «voa», flutua ou circunda essa outra parte que é levada pelo vento), fazendo-a brilhar com menores energias de Raios-X.

Estes resultados ajudam desta forma a explicar como um Buraco Negro Supermassivo pode alterar a evolução da sua galáxia hospedeira - como de início se aferiu por voz e rigor máximo da NASA em revelação ao mundo astrofísico.
Há muito que havia a delineada suspeição de que, o material soprado, ou seja, de que toda essa envolvente de vento ou sopro de gás (e não só) a partir de um buraco negro, pudesse afectar o seu ambiente, subsistindo uma questão-chave de se saber (ou chegar a uma mais plausível conclusão), se esses «Retrocessos (blowback) do Buraco Negro», normalmente, fornecem energia suficiente para ter um impacto significativo.

Sendo efectivo que os Buracos Negros estejam de facto a moldar ou a executar mudanças nas galáxias, mais ventos de mudança surgirão se se tiver em conta toda a imponente e magistral dinâmica cósmica de um Todo que, será sem dúvida alguma...muito mais do que uma só parte ou de que todas juntas em Universo resplandecente!
A Humanidade assim e igualmente resplandecerá se tivermos em consciência e, precisão, toda a magnificência do Universo, tal como nós, Humanidade, mesmo que sejamos apenas e tão-só, uma sua ínfima e pequena partícula ou parte desse mesmo Todo do Universo!

terça-feira, 16 de junho de 2015

A Era Cosmológica IX (Enxames e Vazios)


Região Central do Enxame da Virgem

Registado pelo fluxo de Hubble que nos determina que o espaço compreendido entre os superenxames estará em expansão, assim como todo o Universo, haverá algo que o refreie, que o estanque ou, na pior das hipóteses, algo que tal transtorne nessa dimensão? Que força, fonte ou espécie de sensor automático (impressionantemente perfeito) rege todo este aglomerado de galáxias, estrelas, matéria escura e tudo em redor no Firmamento e, sob a nossa total incompreensão humana perante tal magnificência estelar???

Enxames e Vazios
Quase todas as Galáxias estão associadas a outras galáxias através da Força da Gravidade. Essas associações chamam-se grupos ou Enxames - dependendo do número de galáxias envolvidas.
A nossa própria galáxia - a Via Láctea - fas parte do Grupo Local, que compreende cerca de 20 galáxias de várias dimensões.
As Associações que agrupam mais do que algumas dezenas de galáxias chamam-se: Enxames. Existem numa grande variedade de formas e de tamanhos. Algumas são esféricas, outras (como a Via Láctea) são irregulares e espraiam-se no espaço.
Os Diferentes Tipos contêm tipos diferentes de galáxias. Pelo estudo dos tipos de galáxias, os Astrónomos podem assim compreender como as formas das galáxias evoluem - em particular o modo como as Galáxias Espirais se tornam Galáxias Elípticas.


Enxame da Virgem observado pelo ROSAT em Raios-X

«Cluster Dominating» (Galáxias Dominantes)
Nos Enxames Esféricos, a maioria das galáxias são elípticas. Esses enxames assemelham-se a Enxames Globulares, mas numa escala muito mais vasta.
Em vez de se comporem de estrelas individuais, compreendem galáxias individuais. Esses Enxames organizam-se então em torno de uma concentração de galáxias e seguem órbitas elípticas bem definidas que as conduzem regularmente a essas regiões densas.
Uma vez aí, as Galáxias Espirais colidem entre si e tornam-se Galáxias Elípticas. Em alguns casos, o corpo central de um enxame é uma Galáxia Elíptica Gigante! Chamam-se a estas galáxias dominantes de um enxame ou galáxias cD (do inglês «cluster dominating»).
Pensa-se que foram criadas através da fusão sucessiva com galáxias mais pequenas. Os Enxames Irregulares contêm, principalmente, Galáxias Espirais e não possuem uma forma nem um centro de gravidade bem definidos. As suas galáxias constituintes raramente entram em contacto umas com as outras.


Superenxame da Virgem/Grupo Local

Grupo Local (superenxame da Virgem)
Os Enxames de Galáxias também podem estar associados a outros enxames por intermédio da gravidade. Nos anos 80, os Astrónomos cartografaram as posições e o desvio para o vermelho (e, portanto, a distância a que se encontram) de milhares de galáxias que sugerem que a sua disposição no Espaço não é uniforme mas antes organizada em cadeias chamadas de Superenxames que se espalham assim pelo Universo.
Pensa-se que o Grupo Local faz parte de um superenxame local, chamado Virgem, que possui um diâmetro de mais de 100 milhões de anos-luz. Os Superenxames parecem então estar concentrados à volta de enormes vazios esféricos. Este fenómeno pode estar assim relacionado com a «granulosidade» da matéria primordial detectada por pesquisas da radiação cósmica de fundo.
No maior Superenxame conhecido, as galáxias dispõem-se de modo que dá ideia de uma folha fina a que se deu o nome de Grande Muralha, que parece cobrir mais de 2540 milhões de anos-luz por 750 milhões de anos-luz.

A Gravidade nos Enxames contraria muitas vezes a expansão do Universo. As Galáxias deslocam-se então de acordo com a sua atracção gravitacional mútua. Contudo, os Superenxames são tão grandes que o espaço entre eles pode efectivamente estar em expansão, como se demonstra pelo fluxo de Hubble. Este facto não pode tratar-se apenas de simples expansão, em virtude da Força da Gravidade. Em vez de um crescimento uniforme, os Superenxames oscilam delicadamente à medida que se expandem...a par do Universo!


Enxame Galáctico SXDF - XCLJO218 - 0510

Novas Descobertas
Uma equipa internacional de Astrónomos do Instituto Max Planck para a Física Extraterrestre da Universidade de Tóquio e da Universidade de Quioto, descobriu o Enxame Galáctico mais distante de observação. As Observações em Raios-X foram feitas através o telescópio espacial Subaru XMM-Newton Field, na identificação e informação dos corpos, tornando-se assim muito mais esclarecedora, e consistente essa informação, sobretudo em relação à distância. Uma particularidade desta descoberta incidiu (e consistiu) no uso - por parte desta equipa - de comprimentos de onda infravermelhos, invisíveis a olho nu.
Esta batalhadora equipa de Astrónomos (alemães e japoneses) revelaria assim ao mundo (por meados de Maio de 2010) a descoberta do Enxame Galáctico mais distante até aí conhecido - a cerca de 9,6 milhões de anos-luz!

As Observações registadas em Raios-X e no Infravermelho mostraram que o Enxame tem, predominantemente, galáxias velhas e massivas, demonstrando assim que as galáxias se formaram quando o Universo era ainda muito jovem!

«O Instrumento MOIRCS tem uma capacidade extremamente poderosa de medir distâncias às galáxias. Isto foi o que tornou possível a nossa difícil observação. E, embora tenhamos confirmado só algumas Galáxias Massivas àquela distância, existem evidências convincentes de que, o enxame, é um enxame real e...gravitacionalmente ligado!» - afirmou então Masayuki Tanaka, da Universidade de Tóquio e membro integrante desta eminente equipa de astrónomos.
A equipa, utilizaria deste modo o observatório espacial XMM-Newton para observar esta radiação em Raios-X, pelo facto de, as galáxias individuais estarem ligadas pela gravidade, o que foi desde logo confirmado pelas sequenciais observações num comprimento de onda totalmente diferente!
A Matéria entre as Galáxias do Enxame é aquecida até temperaturas extremas, emitindo luz em comprimentos de onda muito mais pequenos que o visível à vista desarmada.

«Apesar das dificuldades em recolher Fotões em Raios-X com um telescópio do tamanho similar a um telescópio de quintal, detectámos uma clara assinatura de gás quente no enxame!» - exclamaria enfaticamente, Alexis Finoguenov, do Instituto Max Planck para a Física Extraterrestre.

Dado que estes Enxames Galácticos são reverencial e exemplarmente importantes sobre a estrutura  a longa escala - e das flutuações de densidade primordial do Universo - infere-se que, observações semelhantes, possam no futuro próximo proporcionar importante informação para os Cosmólogos!
Esta conclusão óbvia é assim referenciada por todos os intervenientes nesta causa do Cosmos, no que, pelos resultados obtidos até agora - demonstrando que as capacidades infravermelhas actuais fornecem uma análise detalhada das populações galácticas distantes e que, a combinação fornecida pelos Raios-X se torna assim uma nova e poderosa ferramenta cosmológica - será razoável pensar que o trabalho de todos estes cientistas não estancará; muito pelo contrário.
Desta forma, muitas outras janelas se abrirão no Universo sobre o potencial e futuro conhecimento das também futuras gerações, pelo que a contribuição fantástica destes Astrónomos foi e será (em continuidade no presente e no futuro) uma mais-valia acrescida de empenho e busca na interminável procura de enxames ainda mais distantes, supõe-se!

A Humanidade precisa deles, assim como todos eles precisarão de todos nós em interesse e sabedoria universal do que nos comanda e rege - incessante e inexoravelmente - além o espaço e o tempo, além tudo o que se conhece e absorve deste tempo que já não é presente mas futuro em todos nós, Humanidade! E assim continue a ser - será o desejo de toda a Humanidade, acredito!

segunda-feira, 15 de junho de 2015

NOSSA VIA LACTEA.wmv

A Era Cosmológica VIII (A Via Láctea)



Via Láctea - O Nosso Berço Galáctrico

Sendo expectável a existência de túneis espaço-tempo no Cosmos, poderá a nossa Via Láctea ser um desses caminhos, uma dessas vias no meio da matéria escura em específico sistema de transporte intergaláctico? Existirá de facto essa proeminente estrada estelar em buraco de minhoca - ou verme -(os tais Wormholes em designação internacional) sobre o que se determina nesta nossa galáxia tão surpreendente quanto bela? A existir, será esse túnel do tamanho da própria galáxia...? E, por conclusão científica mas também humana, poder-se-à com toda a certeza limitar essa fronteira entre o que é Ciência, Fé - ou crença religiosa - de se acreditar que o Universo foi apenas e tão-só uma obra do «Acaso»...ou contrariamente a isso, uma «Fonte», um Ser Inteligente - um Ser Criador - (ou um Ser Superior acima de Todas as coisas) que impulsionou esse mesmo Universo???

A Via Láctea
Tradicionalmente, quando as pessoas falam da Via Láctea referem-se sempre à faixa de luz ténue que atravessa o Céu Nocturno.
O Astrónomo Italiano, Galileu (1564-1642) foi a primeira pessoa a observar a Via Láctea com um telescópio. Verificou então que esta se compunha de inúmeras estrelas pouco brilhantes. No decurso dos três séculos seguintes, os Astrónomos chegaram à conclusão de que essa Faixa de Luz Ténue representa ludicamente a nossa perspectiva da nossa própria galáxia. O motivo pelo qual surge com um aspecto tão diferente das outras galáxias reside no facto de, a estarmos a observar do seu interior.

A Via Láctea é uma Galáxia Espiral, sendo portanto relativamente chata e, semelhante a um disco. Se a observássemos ao longo do plano do disco, veríamos um número muito maior de estrelas do que observando-a de cima para baixo. No entanto, o Sol não se encontra no centro da galáxia, mas localiza-se num dos braços espirais.
O Centro da Galáxia situa-se na direcção da Constelação do Sagitário e os braços espirais recebem o nome das constelações (padrões de estrelas) por onde passam.


Constelação de Oríon

Cartografia da Galáxia
Embora a galáxia se tenha formado entre 10 mil milhões e 15 mil milhões de anos atrás, o Sol só se formou num dos braços espirais há cerca de 4.500 milhões de anos e tem-se mantido em órbita em torno do Centro da Galáxia desde então. Completou então cerca de vinte e uma órbitas, situando-se actualmente no bordo de fuga do braço de Oríon.
Como o próprio nome indica, este é o braço que contém a maioria das estrelas da Constelação de Oríon. Trabalhos recentes de Cartografia da Galáxia sugerem que Oríon pode, na realidade, não constituir um braço completo, mas sim uma ramificação que liga o braço de Sagitário ao braço de Perseu. Se for este o caso, a nossa localização seria descrita de forma correcta como situando-se na ponte ou esporão de...Oríon!

O Braço do Sagitário situa-se entre nós e o Centro Galáctico, ao passo que o braço de Perseu se enrola em torno da parte exterior do Sol.
O próprio Centro Galáctico permanece um lugar de considerável mistério. Encontra-se assim rodeado de nuvens de poeira e de gás que impedem consideravelmente uma visão clara do que contém.
A Luz Visível não pode penetrar nessas nuvens, fazendo desta forma os Astrónomos basearem-se unicamente nas observações efectuadas noutros comprimentos de onda da Radiação Electromagnética que podem atravessar as nuvens de poeira. Uma das fontes de emissão de rádio mais intensas do Céu provém de um corpo chamado Sagitário A*. Situa-se no Centro da Galáxia, no que faz muitos Astrónomos acreditarem que se trata efectivamente de um corpo exótico a que se deu o nome de...Buraco Negro!


Galáxia Andrómeda

Grupo Local (Via Láctea, Andrómeda e M33)
Não há dúvida que de que a Via Láctea é uma Galáxia Espiral. De que tipo de galáxia espiral se trata, porém, permanece uma questão controversa.
Durante muitos anos pensou-se que se tratava  de uma Galáxia Espiral Padrão. Mas pode contudo existir uma pequena barra que ligue o Núcleo aos Braços Espirais - de modo que a Via Láctea pode efectivamente ser uma Galáxia Espiral com Barra!
Outra característica interessante da forma da nossa galáxia reside no facto de, o disco de estrelas não ser achatado, mas sim...arqueado.
À semelhança do que acontece com muitas outras grandes galáxias, a Via Láctea possui algumas galáxias mais pequenas que orbitam em seu redor. As Nuvens de Magalhães são duas galáxias irregulares satélites, existindo assim várias galáxias ainda mais pequenas - anãs - capturadas no seu campo gravitacional. Para lá da sua enorme influência, a galáxia está gravitacionalmente associada a um conjunto de galáxias a que se deu o nome de: Grupo Local. Este grupo compreende 21 galáxias conhecidas (no que se supõe outras tantas reveladas ao mundo na inevitável sequência de descobertas feitas pelos astrónomos, na actualidade) mas que, por vias das já existentes, se sabe que três são espirais (a Via Láctea, Andrómeda e M33). As galáxias restantes do Grupo Local são elípticas (incluindo a elíptica gigante Maffei I) e anãs.

Via Láctea - a nossa galáxia

As Descobertas
Recentemente houve a revelação ao mundo de que novas estrelas (ainda mais distantes dentro da Via Láctea) foram detectadas e, supervisionadas, por experientes Astrónomos.
Num Estudo publicado na revista «Astrophysical Journal Letters» que confirmaria esta descoberta, reproduzindo a informação textual do que estes cientistas agora davam a conhecer sobre a imensidão estelar da nossa Via Láctea, no que por testes, análise e conclusão (em seus modelos de formação e evolução) estes obreiros da Ciência e da Astrofísica aludiram tratar-se em feito único: a revelação da existência efectiva de estrelas ainda mais distantes dentro da Via Láctea!
São elas: «ULAS JO744+25 e ULAS JOO15+01 que estão a cerca de 775 mil e 900 mil anos-luz da Terra. Ambas ficam respectivamente, a cerca de cinco vezes mais distantes do que uma galáxia-satélite, conhecida como a Grande Nuvem de Magalhães.

«As distâncias para estas duas estrelas são tão grandes, grandes demais para se compreender!» - Exclamaria em profunda convicção, o principal autor do Estudo - John Bochanski - de Haverford College, na Pensilvânia (EUA).

A Via Láctea estende-se muito para além do seu disco familiar, que tem apenas cerca de 100 mil anos-luz de largura. A Galáxia encontra-se rodeado por um halo de estrelas - talvez corpos retardatários (deitados fora) - após diversas fusões da Via Láctea com galáxias anãs ao longo de...Eras! - Conclusão dos cientistas do estudo.
Estes mesmos cientistas aludiram a que, têm a consciência de que este halo se estende a pelo menos 500.000 anos-luz de distância, mas as suas dimensões exactas são desconhecidas. Bochanski e os seus prestigiados colegas de equipa decidiram então investigar mais a fundo os confins do halo, na exaustiva procura de um tipo de estrelas chamadas: Gigantes Vermelhas Frias.

As Gigantes Vermelhas Frias são muito mais raras do que as Anãs Vermelhas que compõem assim cerca de 70% das estrelas da Via Láctea. Contudo, elas são cerca de 10.000 vezes mais brilhantes, tornando-as deste modo mais facilmente detectáveis e, observáveis, ao longe. Bochanski asseverou ainda: «Realmente é como procurar uma agulha no palheiro; e o nosso palheiro é composto por milhões de estrelas anãs vermelhas...!» Ao que terão posteriormente chegado à conclusão de que a extrema distância entre estas duas estrelas (confirmada por uma variedade de diferentes técnicas de estimativa), na verdade, se encontraria também a famosa galáxia de Andrómeda - estando esta apenas no triplo de distância de ULAS JO744+25 e ULAS JOO15+01.


A Nossa Via Láctea...o caminho do futuro?

A Via Láctea, túnel espaço-tempo???
É verdadeiramente extraordinário que hoje, à luz de todas as coisas vivas (e não vivas?) do Universo, nos possamos interrogar sobre esta quimera cósmica de uma matéria escura que percorre todo o espaço-tempo em dimensão e actividade estelares.
Há muito que se especula sobre o vértice cosmológico que determina que haja efectivamente buracos negros mas, também e quase consequentemente, os tais buracos de minhoca (ou de verme, em actualizada denominação destes fenómenos) do que se supõe estes eclodirem na matéria escura, podendo eventualmente ser uma via para outra dimensão ou até mesmo para um outro sistema central de transporte galáctico de seres e civilizações estelares.
Seja como for, aventa-se mesmo a hipótese destes Buracos de Verme, a existirem, poderem ser um veículo de perfuração e, integração, na matéria escura. Haverá, possivelmente, uma espécie de mapeamento ou cartografia estelar que assim o determine e, sobre os quais, haja inclusive viagens interestelares numa interacção do Cosmos sem precedentes ou que, aos olhos do Homem ou do ser humano, mais do que magia é um feito incomensurável de exorbitantes proporções.

Paolo Salucci - um ilustre Astrofísico da Escola Internacional de Estudos Avançados (SISSA) na Itália (UE) aferiu em alusão à mesma controversa temática:
"Nós poderíamos até viajar por esse túnel, uma vez que com base nos nossos cálculos, ele pode ser navegável - exactamente como aquele que vimos no recente filme «Interestelar»!"

Como se vê e insta aqui por voz de eminentes astrofísicos, não é de todo inexequível ou mesmo absurdo que se pense seriamente nesta possibilidade (ou probabilidade) de se auferir circuitos interestelares num futuro próximo, por vias da existência desses buracos de verme em incisivo e incontestável portal extradimensional - ou quiçá, multidimensional - para outras vertentes ou variantes galácticas cósmicas. Não se sabe, mas aventa-se; suspeita-se e...ambiciona-se tal!

Sendo impressionante os avanços da Ciência hoje, não será de descurar que, em futuro imediato talvez...se possa imiscuir o Homem e toda a Humanidade nessa prorrogativa estelar de saber e conhecer mais sobre o que compõe, seduz e impulsiona toda a matéria escura envolvente, numa corrente cosmológica imparável de tantas outras certezas de vida refulgente no Espaço.

Pela nossa Via Láctea ou por outras milhares de galáxias existentes no Universo, haverá sempre, mas sempre, a indubitável certeza do desenvolvimento e mesmo daquele estranho e enigmático poder superior sobre todas as coisas que, para uns será pura situação ou ocorrência do tal «Acaso» e, para outros, um Deus único, Uno e Supremo de e, sobre Todas as coisas.
Seja como for, seja qual a via correcta do pensamento e sentimento da Humanidade, esse «algo», esse «ser» essa coisa alguma será, sem dúvida nenhuma, a mais eloquente, a mais premente ou eminente que se estabelece no Universo e isso, é e será sempre algo que nunca saberemos. Ou chegaremos a sabê-lo??? Oxalá o Universo nos responda, descodifique, clarifique, elucide e reverta em verdade, pois só ela nos salva da ignorância e do desafecto estelar, pois desse Todo...também fazemos parte!

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Documentário Galáxias Distantes Dublado

Em Busca do Limite do Espaço: EP 1 - O Mistério da Via Láctea

A Era Cosmológica VII (A Estrutura das Galáxias)


Galáxia do Sombrero (M 104)

Havendo enormes halos de matéria escondidos em torno das Galáxias Espirais, que surpresas, que mistérios e que ocorrências estelares aí decorrerão (invisíveis e indetectáveis ao olho humano), na eterna questão de uma ou mais evidências da existência de vida? Que existirá para lá do halo galáctico - na coroa - em partículas exóticas ou matéria escura, matéria do nada ou do todo...? Estarão os Astrónomos certos quando admitem que, para lá desse halo mais haverá em suspensão - e mesmo compreensão - em inteligência, protagonismo e presença activa cosmológicas???

A Estrutura das Galáxias
Pensava-se outrora que as regiões visíveis de uma Galáxia Espiral representavam o sistema na sua totalidade.
Os Astrónomos acreditam actualmente que a matéria que formou as Estrelas não passa de uma pequena fracção da matéria total contida numa galáxia. A massa restante está contida na forma de corpos pouco luminosos, que são ostensivamente pouco brilhantes para que as possamos observar à distância a que se encontram as galáxias ou outras formas de matéria que não conseguimos detectar directamente.
Entre a matéria demasiado pouco brilhante (na tal ostentação pouco visível ou brilhante) para se poder avistar da Terra, contam-se as vastas extensões de poeiras e de gás existentes no disco de uma Galáxia Espiral e que, desta forma, não estão iluminadas. Por vezes, essa poeira torna-se visível porque bloqueia a luz proveniente dos braços das Galáxias Espirais, permitindo assim que a observemos na forma de...silhuetas.
O Disco Galáctico também contém muitas estrelas - mais velhas e pouco brilhantes - que não podem ser observadas porque as estrelas mais novas dos braços espirais ofuscam o seu brilho.
A Rotação das Estrelas em redor dos braços espirais tem proporcionado muitas pistas importantes que apontam assim para o facto de, as Galáxias, conterem muito mais matéria do que aquela que pode ser observada.
O Estudo do Movimento de Rotação dos braços espirais levou os Astrónomos a concluir que, existem então enormes halos de matéria escondidos em torno das Galáxias Espirais!


Enxame Globular Messier 13 (M13 ou NGC 6205)

Enxames Globulares
A partir dos dados visíveis poderia parecer que grande parte da massa de uma Galáxia, à semelhança do que acontece com a massa do Sol, se concentraria no seu núcleo. Este facto implicaria que, à medida que uma galáxia gira, as Estrelas mais afastadas do Núcleo se deslocariam mais devagar que as Estrelas mais próximas do Núcleo. A observação, porém, não confirma esta hipótese. Em vez disso, é consistentemente mais provável que a maior parte da Massa da Galáxia se situe para lá dos seus limites visíveis - contida num grande Halo Esférico de Matéria.

Pensa-se então que, a Matéria do Halo exista de facto num certo número de corpos diferentes, tais como estrelas pouco brilhantes que escaparam do Disco da Galáxia, estrelas falhadas designadas Anãs Castanhas e, os restos de estrelas que entraram em colapso e eventualmente morreram, formando então corpos que incluem as Estrelas de Neutrões e...os «famosos» Buracos Negros.
Provavelmente, as Nuvens de Gás também estarão presentes no halo. A par dos corpos menos brilhantes, o halo também contém corpos luminosos chamados: Enxames Globulares.

Podem considerar-se os Enxames Globulares como pequenos «primos» das Galáxias Elípticas. Constituem assim conglomerações esféricas de estrelas mantidas juntas pela atracção mútua da sua Força da Gravidade! Não ocorre qualquer formação de estrelas no seio dos Enxames Globulares. Descrevem uma órbita em volta dos Núcleos das Galáxias a que pertencem, e definem uma região esférica que se pensa que indiquem os limites do...Halo Galáctico!


Galáxia do Sombrero (M 104) na Constelação da Virgem

Para lá do Halo Galáctico...que existirá?
Os Enxames Globulares contêm estrelas que são muito velhas - pensa-se que a maioria se terá formado há cerca de 10 mil milhões de anos. No entanto, alguns Enxames Globulares são muito mais velhos, com idades estimadas tão antigas como as do próprio Universo!
Os Maiores Enxames Globulares contêm alguns milhões de estrelas. As Galáxias Espirais compreendem tipicamente cerca de 150 Enxames Globulares, enquanto as Galáxias Elípticas contêm até um milhar. Pensa-se que, quando as Nuvens de Gás entraram em colapso e formaram Galáxias, as regiões isoladas entraram em colapso separadamente...formando então os Enxames Globulares!

Muitos Astrónomos acreditam que, para lá do Halo Galáctico, existe uma região esférica maior - a que se deu o nome de: Coroa.
A Coroa pode atingir quatro vezes o diâmetro do halo galáctico. Pode conter em si partículas exóticas (chamadas matéria escura), que se comporta de uma forma muito diferente das cinco partículas elementares estáveis. Embora essas Partículas Exóticas sejam actualmente indetectáveis (devido às limitações da tecnologia de que dispomos hoje em dia, por muitos esforços que se façam nesse sentido na busca de novos horizonte e conhecimentos) deve-se acrescentar que, por mais avançada que esta tecnologia seja ou possa eventualmente ser, há a indubitável certeza da sua presença que pode, no entanto, ser denunciada pelo seu efeito gravitacional na matéria luminosa da Galáxia!
Alguns Astrónomos defendem ainda a tese de  de que, a Coroa, poderá conter em si até 90% da matéria total da Galáxia.

A Messier 13 (M13ou NGC 6205) - aglomerado globular de Hércules - é um enxame globular associado à Via Láctea. Existem enxames semelhantes nos halos que rodeiam as galáxias, efectuando órbitas em torno do Núcleo das Galáxias a que pertencem.
Nas Galáxias Espirais, essas órbitas fazem com que os enxames passem através do plano do disco. No entanto, a densidade de estrelas é tão baixa que os enxames reaparecem do outro lado...intactos!

A Galáxia do Sombrero (M 104), na Constelação da Virgem, é uma galáxia espiral de perfil para nós. A tira escura ao longo da posição média é devida a poeira. O sofisticado processamento de imagens por computador tornou então possível e, visível, o pouco luminoso halo. O «negativo» da galáxia é assim sobreposto para revelar a sua identificação.


Via Láctea - (o nosso berço galáctico)

O Pensamento dos Astrónomos
Como já se referiu inicialmente, o pensamento dos Astrónomos vai muito para além do que possa existir ou coexistir também, além o próprio halo galáctico.
Para lá do halo galáctico de uma Galáxia Espiral existe efectivamente uma região esférica - ainda maior - de matéria, supõe-se. A este volume chama-se Coroa Galáctica e contém, de acordo com a teoria actual, uma grande quantidade de matéria escura. Até agora, ninguém detectou essa matéria, mas, a sua existência é inferida pelo movimento das Galáxias no seio de Enxames de Galáxias.

Os Enxames Globulares ajudaram um Astrónomo Americano - Harlow Sharpley - a efectuar as primeiras medições precisas da Via Láctea, em 1920.
É sempre muito difícil a Observação de uma Galáxia por inteiro; a poeira interestelar no plano da galáxia restringe desse modo a visão. Os Enxames Globulares situam-se então em cima  e em baixo do plano, onde existe menos densidade de poeira.
Sharpley considerou na época que, o centro do sistema de enxames, coincidia com o Centro  da Galáxia, utilizando então as distâncias aos enxames para assim estimar o tamanho da Via Láctea.

Mas o Mundo dos Astrónomos sendo imparável no seu todo em análise, investigação, intensa pesquisa e fantásticas descobertas (reconhece-se a cada dia que passa), revela-nos o quanto ainda somos tão ignotos quanto ineficazes, por vezes, nesse deslumbramento pontual - ou não conhecimento total - do que se passa dentro ou fora da nossa Via Láctea.

Mais pesquisas e efusivas descobertas estarão na borda de novos conhecimentos, bordejando a nossa ansiedade científica mas, sabendo de antemão, o estudo e intensificação por parte de todos os Astrónomos e Astrofísicos o esforço continuado (e exaustivo) de que se compõem estes estudos em si. Há sempre novidades; há sempre descobertas. Proximamente serão reveladas ao mundo outras ainda que, bem menos perto e por certo muito mais distantes (as estrelas do Universo) vão-nos com toda a certeza surpreender em alegoria e um certo rejuvenescimento estelar.

Assim sendo, que mais estrelas surjam no Céu (sendo estas há muito existentes em si) que sejam pelos entendidos observadas e, ao mundo reveladas, pois que o Céu sem estrelas seria o mais negro da nossa alma, sem a quimera do sonho e da pertença terrestre que todos nós (ou parte de nós) tem disso consciência. Perto ou longe de nós - as estrelas e todas as galáxias estelares (em relação à Humanidade) - serão sempre a mais magistral beleza de todo um Universo que nos acolhe e preenche; em conhecimento, em verdade: Que a verdade se alcance...num Universo que é de todos nós!

quinta-feira, 11 de junho de 2015

A Era Cosmológica VI (A Classificação das Galáxias)


Galáxia Espiral M74

Haverá mais magistral rodopiar elíptico (ou espiral) nesta estranha e enigmática dança cósmica de múltiplas Galáxias por todo o Universo em fascinante vida estelar? Para além da surpreendente beleza que expõem em si - muitas delas situadas a extremas distâncias - assemelhando-se a caracóis nebulosos e manchas de luz, que mais haverá por detrás destas, sob os auspícios de tantos outros milhões de estrelas que estas compõem?

A Classificação das Galáxias
As Galáxias encontram-se numa grande variedade de formas e tamanhos, mas podem ser classificados em dois grupos principais por simples observação. Quase todas as Galáxias são ou elípticas ou espirais na sua aparência.
A Classificação é normalmente feita de acordo com a sua forma, seguindo então um esquema denominado «Diagrama Diapasão» da autoria do Astrónomo Americano, Edwin Hubble, na década de 20.
As Galáxias Elípticas são grandes aglomerados de estrelas cuja forma vai de esferas perfeitas a elipses achatadas que se assemelham a charutos.
As Maiores Galáxias do Universo conhecido são enormes sistemas elípticos. Existem no centro de densos Enxames de Galáxias e calcula-se que, contenham até uma centena de milhares de milhões de estrelas. Parece provável (aos olhos dos astrónomos) que essas Galáxias se tenham tornado tão grandes pela absorção de galáxias mais pequenas que se situavam demasiado próximas e foram capturadas nos seus vastos campos gravitacionais.
Por outro lado, as Galáxias Elípticas Anãs, representam alguns dos sistemas mais pequenos de estrelas conhecidos, com apenas cerca de um milhão de estrelas. Pensa-se que sejam abundantes, mas são efectivamente de muito difícil detecção, devido às suas pequenas dimensões.
Todas as Estrelas contidas em Galáxias Elípticas são velhas; não se verificando assim e, actualmente, a formação de estrelas no seu seio.


Galáxia Espiral M83

Galáxias Espirais
As Galáxias Espirais são de facto corpos muito belos (semelhantes a moinhos de papel), que apresentam em si sinais evidentes de formação recente e, contínua, de estrelas. Possuem um conjunto central de estrelas mais velhas chamado Núcleo, rodeado por um disco de matéria no qual novas estrelas estão em formação constante.
Onde se formaram Estrelas no disco, as Galáxias brilham intensamente e definem-se aí padrões espirais em redor do núcleo. Esses braços espirais fazem então uma rotação gradual em redor da Galáxia, seguindo as regiões comprimidas de matéria do disco onde novas estrelas estão em formação.
As Galáxias Espirais surgem numa grande variedade de tipos, que se classificam normalmente de acordo com o grau de aperto dos seus braços espirais e, consoante o tamanho do seu núcleo. Aproximadamente metade de todas as Galáxias Espirais até agora identificadas, apresentam uma característica distintiva adicional. Trata-se de uma linha direita do tipo de uma barra de estrelas que emana do Núcleo Galáctico e se prolonga para o disco.
Os Braços Espirais Convencionais enrolam-se então a partir das extremidades da barra. Essas galáxias chamam-se Galáxias Espirais com Barra. Tal como as Galáxias Espirais, estas podem subdividir-se em diferentes tipos - dependendo do grau de aperto dos seus braços espirais e dos tamanhos dos seus núcleos. A Origem das Barras parece estar relacionada então com as Interacções Gravitacionais das Estrelas numa espiral em rotação.


Galáxia Lenticular

Galáxias Lenticulares e Irregulares
As Galáxias Lenticulares formam uma classe intermédia de galáxias, entre as Elípticas e as Espirais. Possuem saliências nucleares e um disco fino de estrelas, mas não possuem braços espirais. Por vezes, as Galáxias Lenticulares também apresentam uma estrutura semelhante com barras.
As Galáxias sem estrutura - ou núcleos óbvios - chamam-se Galáxias Irregulares. As Irregulares do Tipo I são galáxias que mostram vestígios de braços espirais que foram perturbados de algum modo.
Uma Galáxia Irregular do tipo II, não passa de um conjunto confuso de estrelas. Há provas que apontam para o facto de as galáxias muito pequenas deste tipo, chamadas Anãs Irregulares, podem formar-se de matéria ejectada para o Espaço Intergaláctico, no decurso de colisões entre galáxias maiores. À semelhança das Galáxias Espirais, as Irregulares ainda estão a sofrer o processo de formação de Estrelas!

Todas as estrelas do Universo se agrupam em Galáxias. E isso, já é uma constatação evidente do que aqui se afirmou em toda a linha e classificação sobre as mesmas. Já se referiu que uma Galáxia é um conjunto de milhões de estrelas, existindo então um número incontável de galáxias.
A Galáxia M74 (foto inicial do texto), é uma típica Galáxia Espiral, situada a 30 milhões de anos-luz da Terra e com um diâmetro de 80.000 anos-luz - aproximadamente o mesmo tamanho da Via Láctea, (a galáxia espiral de que faz parte a Terra e o Sistema Solar). Outras galáxias podem inclusive ser cem vezes mais pequenas (e outras ainda...) mais de cinco vezes maiores!
Em relação à M83, uma galáxia espiral da Constelação de Hidra, possuindo dois braços espirais nítidos e um terceiro mais desvanecido e, situando-se a cerca de 27 milhões de anos-luz da nossa galáxia - a Via Láctea - apresentando um diâmetro de 30.000 anos-luz, é considerada (para além de outras) como um dos corpos simples maiores  do Universo - onde efectivamente os maiores chegam a medir uma média de 100.000 anos-luz de diâmetro!


Via Láctea - conjunto ou aglomerado de 100.000 galáxias

Mais uma fantástica Descoberta!
"The Laniakea Supercluster of Galaxies" (Superaglomerado de Galáxias «Laniakea»)

Uma brilhante equipa de Astrónomos da Universidade do Havai (EUA), apresentou recentemente (em 2014) uma surpreendente descoberta cosmológica na identificação de um superaglomerado de galáxias, do qual faz parte a nossa própria morada e Sistema Solar.
Através do telescópio Green Bank da agência americana «National Science Foundation`s» (Fundação Nacional da Ciência), assim como de vários radiotelescópios, esta equipa de cientistas conseguiu com precisão e método mapear e determinar a velocidade das galáxias, conseguindo também definir assim a região do espaço ocupada pelo superaglomerado.

«Laniakea» ou...«imenso Céu»
Laniakea foi a denominação com que foi baptizado este glorioso e gigantesco conjunto de galáxias (numa clara alusão linguística havaiana de «imenso Céu»), numa divulgação à revista Nature, corroborada pelos cientistas R. Brent Tully, Hélène Courtois, Yehuda Hoffman e Daniel Pomarède, no que terão aferido a Via Láctea situar-se na borda desse gigantesco conjunto de 100.000 galáxias - na borda desse superaglomerado Laniakea - um conjunto que tem 500 milhões de anos-luz de diâmetro e massa de 100 milhões de biliões de sóis! E que, no seu total, perfaz assim 100.000 galáxias que fazem parte dessa estrutura.
De acordo com os cientistas, Todas as Galáxias de um Superaglomerado são interligadas entre si por uma rede de filamentos!
«Nós finalmente estabelecemos os contornos que definem o superaglomerado, que podemos chamar de Lar!» - reiterou R. Brent Tully, pesquisador e astrónomo da Universidade do Havai (EUA). Admitiu ainda em efusiva clarificação sobre o tema:
«Não é diferente de descobrir que pela primeira e na sua cidade-natal, é - na verdade - (ou faz parte) de um país muito maior que faz fronteira com outros países!»
Ou seja, o que Tully nos veio assim relatar em coerência e revelação exponencial ao mundo é que, estamos perante uma outra dimensão (muito maior ou mais alargada), do que até aqui se conhecia sobre a Via Láctea.


Via Láctea /galáxia espiral igual à M83

Galáxias e Quasares
As Galáxias começaram a surgir, cerca de 500.000 anos após o Big Bang - a partir de enormes nuvens de matéria em colapso sob a força da sua própria Gravidade!
À medida que ganhavam forma, a matéria que tinha acumulado...entrou também em colapso. Com a continuação desta fragmentação, os Aglomerados Mais Pequenos de Matéria formaram então estrelas. Deste modo, as Galáxias formaram-se ao mesmo tempo que as Estrelas que contêm (em si).
Já se disse que as Galáxias são enormes agrupamentos de estrelas e de matéria menos luminosa. É também de referir que, algumas galáxias, só contêm estrelas velhas; outras possuem regiões nas quais novas estrelas estão em formação contínua. As Galáxias podem assim compreender muitos milhões de estrelas, apresentando-se em muitas formas diferentes.

O Sol pertence à galáxia da Via Láctea, que possui estrelas distribuídas num disco espiral chato. Todas as Estrelas visíveis à vista desarmada pertencem também à nossa galáxia. A Banda Enevoada de Luz que se estende ao longo do Céu Nocturno apresenta a luz combinada das outras estrelas mais distantes, situadas no disco da...Via Láctea!
Apenas três galáxias são visíveis a olho nu. Duas delas, a Grande e a Pequena Nuvem de Magalhães, são galáxias satélites da nossa. A terceira surge como uma pequena mancha pouco luminosa, mas trata-se de uma Galáxia Espiral próxima chamada...Andrómeda.
A Maioria das Galáxias que os Astrónomos observam por meio de telescópios situam-se a distâncias extremas - assemelhando-se a caracóis nebulosos e manchas de luz - e, as suas estrelas individuais, não se podem descortinar!

Outrora os Astrónomos pensavam que as Galáxias se formavam com morfologias elípticas e se tornavam gradualmente mais chatas à medida que efectuavam rotações.
Acreditava-se então que, as Galáxias, desenvolveriam braços espirais...tornando-se galáxias espirais com barra. No entanto, sabe-se hoje que assim não acontece; por outras palavras, os diferentes tipos de galáxia representados no Diagrama Diapasão de Hubble, não representam uma sequência evolutiva.
A Classificação de Hubble das Galáxias nunca muda, a não ser que...uma galáxia sofra um tipo de acontecimento catastrófico, como uma colisão com outra galáxia. Existe inclusive uma teoria que defende que, as Galáxias Elípticas, podem formar-se efectivamente (ou ser resultado...) da colisão e fusão de Galáxias Espirais.

Nada mais a acrescentar a não ser, que haja sempre boa ventura e empenho em todos estes cientistas, que perfazem na Humanidade o expoente máximo de todo o seu conhecimento cosmológico (em astronomia, astrofísica ou mesmo astrobiologia) num desenvolvimento assaz imparável. Bem-hajam por isso, assim como às suas avultadas pesquisas, investigações, observações e registos neste nosso mundo terrestre em que vivemos. A Humanidade somos nós que a fazemos e que a compomos; dia a dia, passo a passo, em avolumar de conhecimentos, em acumular de ensinamentos. Há que não esquecer isso, pois só isso conta, pois só isso é importante, pois tudo isso faz parte da Humanidade!

terça-feira, 9 de junho de 2015

A Era Cosmológica V (Primórdios de Estrutura)


Sustentação da Teoria do Big Bang/Radiação Cósmica de Fundo

«Aqueles que foram criados na infância do Universo» - os Elementos Primordiais - terão efectivamente ditado toda a primordial estrutura desse Universo? A Radiação Cósmica de Fundo de Microndas (hoje detectável) na separação entre matéria e energia, far-nos-à chegar mais longe no conhecimento ou maior consciência de todas as suas implicações e, consequências? Estará a Terra em perigo, a Estação Espacial Internacional e no fundo, todos nós, por vias desta inexorável radiação? Haverá um processo remissivo que volte a instar o Universo ao início - ou  de forma extrapolada e inusitada para um outro ponto de não-retorno, implosivo e não explosivo? Ou tudo não passa de mera especulação científica numa avulsa e exagerada temeridade de um volte-face irreversível na constatação de um «novo» Big Bang???

Primórdios de Estrutura
À medida que o Universo se expandia, fracções de segundo depois do Big Bang, a sua temperatura continuou a descer. Quando tinha cerca de 15 segundos de idade, a temperatura tinha caído o suficiente para evitar que pares Electrão-Positrão se formassem espontaneamente.
Do mesmo modo como os Neutrões e os Protões e as suas partículas de antimatéria correspondentes se tinham aniquilado entre si (deixando um pequeno resíduo de matéria), os Electrões e os Positrões encetaram um processo idêntico. De novo, o pequeno desequilíbrio em favor da Matéria assegurou que, em cada milhar de milhões de aniquilações electrão-positrão, sobrevivesse um...Electrão!
Este Processo implicou que, por cada partícula de matéria, também existissem vários milhares de milhões de...Fotões! Embora o Universo ainda fosse dominado por Fotões e Neutrinos, estava agora também a ser preenchido com as unidades de construção dos átomos (protões, neutrões e electrões). A quota total de partículas elementares do Universo estava agora em acção e estas existiam num estado de colisão constante.


Mapeamento da Radiação Cósmica de Fundo

O Universo de um a quatro minutos de vida...
Quando o Universo atingiu um minuto de idade, as condições tornaram-se então adequadas para os Protões e os Neutrões começarem a associar-se em Núcleos-Atómicos (núcleo-síntese). Isto tornou-se possível porque as colisões que ocorriam nesse momento, em especial entre os Bariões (neutrões e protões), eram muito menos violentas em consequência do arrefecimento do Universo e, devido ao facto de, as partículas já não se deslocarem a velocidades tão elevadas, permitindo assim que a Interacção Nuclear Forte se exercesse sobre as partículas quando estas entravam em contacto.
As Colisões entre os Protões e os Neutrões produziram então núcleos atómicos através do processo de...Fusão Nuclear!
Após aproximadamente quatro (4) minutos de Núcleo-síntese, o Universo tinha-se expandido o suficiente e a temperatura tinha descido em consonância para que o processo cessasse. Nessa altura, criaram-se os «Elementos Primordiais» (aqueles que foram criados na infância do Universo em oposição aos que foram criados mais tarde nos núcleos das estrelas).
O Universo continha agora Núcleos Atómicos de Hidrogénio (um único protão) e os seus Isótopos-deutério (um protão e um neutrão) e Trítio (um protão e dois neutrões), Hélio (dois protões e dois neutrões) e o seu Isótopo-hélio 3 (dois protões e um único neutrão).
Os Neutrões Individuais não associados a Protões deixaram então de existir porque os neutrões necessitam da presença de outros bariões para permanecerem estáveis. Fora dos limites de um Núcleo Atómico, portanto, os neutrões desintegram-se em núcleos de hidrogénio (um único protão) e um electrão. A Diferença de Massa entre o neutrão e as massas combinadas do electrão e do protão ter-se-iam convertido em energia e sido transportadas por um...Neutrino.


Anisotropia da Radiação Cósmica de Fundo (Cosmic Microwave Background)

Imagem na apresentação do Céu em temperatura (cores falsas), indicando que as regiões mais frias são as demarcadas a azul e as mais quentes a cor-de-rosa. As áreas azuis surgem mais frias porque contêm mais matéria e a radiação não pode escapar-se facilmente.

Da Ionização para a Separação
O Universo era ainda demasiado energético para que a Força Electromagnética pudesse ligar os electrões nos núcleos atómicos. Todos os Electrões que eram capturados por um Núcleo recebiam logo energia suficiente - proveniente das colisões com fotões para escaparem de novo. O Universo permaneceu assim num Estado de Ionização Constante durante várias centenas de milhares de anos.
Numa idade compreendida entre 300.000 e 500.000 anos ocorreu uma das alterações mais profundas do Universo - a chamada separação entre a Matéria e a Energia!
À medida que a expansão do Universo ia fazendo baixar a sua temperatura, tornava-se cada vez mais difícil os Fotões provocarem a libertação dos Electrões dos núcleos. Como os electrões eram atraídos pelos Núcleos Atómicos, os Fotões começaram a poder viajar grandes distâncias sem colidir com outras partículas. Num certo sentido, portanto, o Universo tornou-se transparente aos Fotões que continha!

A Radiação libertada durante este acontecimento é detectável hoje na forma de Radiação Cósmica de Fundo de Microndas (ou microondas) - muito desviada para o vermelho - pela expansão do Universo.
É notavelmente consistente em todo o Céu, representando uma temperatura de 3 K, e constitui a consequência directa das enormes temperaturas que ocorreram há 15 mil milhões de anos no...Big Bang!


Astrofísicos dos Estados Unidos, Arno Penzias e Robert Wilson que descobriram (ou detectaram) a Radiação Cósmica de Fundo no ano de 1965, usando a antena de rádio da foto, nos Laboratórios Bell, de New Jersey. Por esta famosa descoberta foi-lhes atribuído (a ambos) o Prémio Nobel.

A Concludente Prova
A Separação entre Matéria e Energia, que deu origem então a essa radiação, é o acontecimento mais antigo observável do Universo, assim como a descoberta da Radiação Cósmica de Fundo, em 1965, proporcionou a primeira prova concludente da Teoria do Big Bang.
Nos finais da década de 80, as observações das Variações Minúsculas dessa radiação - menos de uma parte em dez mil - (com o emprego do satélite COBE), forneceram provas ainda mais importantes de que o Universo não era uniforme nesse ponto, consistindo então em regiões mais quentes e menos densas e, menos quentes e mais densas do Espaço.
A partir do momento em que as colisões entre a Matéria e a Radiação cessaram, a Força da Gravidade - muito mais fraca que as restantes forças - pôde reunir os átomos.
Deste modo, a Estrutura em Larga Escala do Universo começou a evoluir! Embora os Astrónomos ainda não tenham resolvido completamente todos os pormenores desse processo, é muito provável que Nuvens de Átomos se juntassem para formar as várias Galáxias que dominam a nossa visão do Cosmos; e que, eventualmente, determinadas regiões dessas nuvens tivessem entrado em colapso dando assim origem á formação de estrelas com Fusão Nuclear nos seus núcleos!? No entanto, não existem provas directas de que tal tenha acontecido até porque, os Quasares mais antigos, datam de cerca de 2000 milhões de anos após o Big Bang, no que os Astrónomos ainda não conseguiram (ou não foram capazes de detectar) quaisquer corpos mais antigos que isso. Mas será isso mesmo verdade à luz desta nova era cosmológica de tantas surpresas e inolvidáveis descobertas...?


ISS (International Space Station) - Estação Espacial Internacional

ISS em Perigo...?
"Toda a protecção da  estrutura da ISS está a ser destruída!" - Advertência da cientista russa Lelena Deshévaya, do Instituto de Questões Médicas e Biológicas (IPMB) da Academia de Ciências Russa.

Deshévaya explicou então que, este fenómeno se deve à composição do revestimento da plataforma espacial que tem poliamidas pouco resistentes à radiação. Contudo, especificou, este problema poderia ser de imediato resolvido com extrema eficácia, utilizando polímeros - estes, muito mais resistentes à radiação.

Há que recordar que, a ISS, Estação Espacial Internacional, se compõe (a bordo) de uma plataforma humana de bravos guerreiros no Espaço em expedição integrada por seis tripulantes. São eles: os Russos, Oleg Kotov, Sergei Riazanski e Mikail Tiurin; os Norte-Americanos, Rick Mastracchio e Mike Hopkins e o Japonês Koichi Wakata, num projecto internacional em que participam 20 países e todo um financiamento em potencial investimento espacial até meados de 2024 - podendo sobrepor-se a esta data (continuando a funcionar), numa extensão de missão até 2028.


Telescópio Australiano Parkes

Interferências Extraterrestres???
Um Estudo publicado on-line da Universidade de Cornell, em Melbourne (Austrália), revelaria ao mundo em 2007, algo perfeitamente inédito. Ou talvez não...

                  - A Radiação Cósmica Confirmou a Natureza dos «Sinais Extraterrestres!» -

Foi com esta estrondosa notícia (através de uma publicação electrónica como já se referiu) que foi dado a conhecer ao mundo o registo das Interferências de Rádio - geradas por microndas (ou microondas) incomuns - durante uma abertura inesperada de uma porta desses aparelhos, ajudando assim cientistas australianos a demonstrar que as Misteriosas Rajadas Curtas de Rádio (detectadas por telescópios) tinham origem extraterrestre!

A Surpreendente Detecção/Captação!
Graças então ao telescópio australiano Parkes, que terá detectado tão eminentes sinais estelares por meados do ano de 2007 (por simples ou ocasional acidente de percurso, reitera-se!) nas chamadas Explosões Rápidas de Rádio (FRB) no que, pela primeira vez, se enunciava ao mundo de detecção surpreendente.

Uma equipa de cientistas da Swinburne University of Technology, na Austrália, liderados por Emily Petroff, terá alertado na altura para a semelhança dos FBR com perytones - um tipo de interferência de rádio (como se acreditava anteriormente) - tendo este sido produzido então na magnetosfera da Terra. No entanto, estudos posteriores revelariam que esses perytones mais não seriam do que um subproduto de microndas - para além de estabelecer nos especialistas a certeza de que todos os perytones encontrados pelo telescópio Parkes desde 1998, foram gerados por duas microndas - uma das quais foi colocada sob um telescópio e a segunda no centro de visitantes, naquela que foi considerada uma descoberta ímpar por parte dos cientistas, fazendo-os concluir desse modo que, a Natureza Artificial dos Perytones (assim como as tais rajadas dos FRB), não poderiam ter sido gerados por processos naturais na atmosfera da Terra, sendo estes obviamente de uma natureza desconhecida ou... de natureza Extraterrestre! Uma conclusão surpreendente!

Avolumando-se a cada dia que passa mais e mais esta sequencial dinâmica de observação, detecção e captação do Espaço em Universo indefectivelmente surpreendente, apenas urge acrescentar que, a bem do Homem ou da Humanidade, se faça o bem através desse conhecimento cósmico em ensinamento e regras a seguir.
Dos Primórdios de Estrutura do Universo aos que eventualmente nos ditem o Fim dos Tempos (para os mais pessimistas e não cordatos com a vida em si...) que tudo cresça, evolua e faça singrar, pois que o mundo cósmico em que nos inserimos e integramos como Humanidade civilizacional que somos, nos possa ser igualmente uma fortuna a considerar de, termos sido os escolhidos para plantar e mesmo suplantar, todas as esperanças cosmológicas que em nós depositaram!

segunda-feira, 8 de junho de 2015

A Era Cosmológica IV (O Universo Primordial)


NGC 3293

Como Alfa e Ómega, como início e fim em colisões constantes, aniquilação e energia de partículas e antipartículas, matéria e antimatéria, neutrinos e antineutrinos poderá o Universo (alguma vez) ser extinto...? Que incomensurável poder cósmico é este que tudo eclode em criação e rejeição, regurgitando um dinamismo estelar impensável (ou compreensível) à mente humana? Saberá o Homem, um dia, toda a verdade do Universo...? E estará, realmente, preparado para isso???

O Universo Primordial
Quando o Universo tinha 10 (-12) segundos, a Força Electrofraca tinha-se separado para formar a Força Electromagnética e a Interacção Nuclear Forte.
Antes disso, todos os Leptões - partículas elementares como os electrões e os neutrinos que não são compostas de quarks - tinham-se comportado do mesmo modo. Agora, porém, com estas duas forças (que governam as reacções de leptões) separadas uma da outra, os Electrões e os Neutrinos tornaram-se distintos uns dos outros.
As Interacções Electromagnéticas começaram a ocorrer entre todas as partículas carregadas e, os Fotões, começaram a ser criados com abundância. Os Constituintes do Universo - nesta fase - estavam num estado de constante Colisão e...Interacção. As partículas de matéria colidiam com as suas antipartículas e eram instantaneamente  aniquiladas libertando um par de Fotões de Alta Energia. Esses fotões em breve se desintegravam de novo em pares Partícula-Antipartícula e o processo de colisão-aniquilação...começava de novo!
Esta Conversão de Matéria em energia e vice-versa era possível porque, o Universo, era muito denso e quente; menos de um segundo depois do Big Bang, a temperatura era de mais de 10 milhões de K. Nesse ambiente, os Quarks podiam existir como partículas separadas porque todas as ligações que faziam com outros quarks eram instantânea e automaticamente quebradas por...Colisões.


Big Bang - A Incessante Criação

A Incessante Criação
Quando o Universo atingiu um microssegundo de idade, as condições mudaram. Tinha-se então expandido e arrefecido o suficiente para que, a Criação Espontânea da Matéria, já não fosse possível na mesma vasta escala anterior. Nessa altura, quando as partículas e as antipartículas colidiam, os Fotões resultantes não se transformavam em Matéria.
À medida que o Universo arrefecia, a Interacção Nuclear Forte reuniu os quarks formando: Protões e Neutrões. A maioria destes, por seu turno, foi aniquilada nas colisões com as suas partículas de antimatéria correspondentes. No entanto, em virtude da tendência - pequena mas mensurável - do Universo para criar mais Matéria que Antimatéria, restou um resíduo de partículas elementares.
Por cada milhar de milhões de pares Partícula-Antipartícula, criou-se uma partícula sem a sua antipartícula correspondente. Este Resíduo de Partículas de Matéria está então na origem de todos os núcleos atómicos que existem no Universo de hoje!

Os Neutrinos e os Antineutrinos tinham estado numa situação de colisões constantes com os outros constituintes do Universo...até essa altura.
Quando o Universo atingiu um segundo de idade, deixaram praticamente de reagir com as outras partículas. Este processo, chamado Separação do Neutrino, é potencialmente um dos primeiros acontecimentos detectáveis depois do Big Bang, se houvesse detectores de neutrinos suficientemente potentes, onde poderia então ser detectado como um fluxo de fundo de neutrinos, permitindo assim aos Astrónomos estudar o Universo como ele existiu com a idade de...um segundo.
O único acontecimento anterior potencialmente detectável é a Separação do Gravitão, que se pensa que tenha ocorrido 10 (-12) segundos depois do Big Bang. No entanto, a separação do gravitão é ainda mais especulativa que a Separação do Neutrino - ao contrário do que sucede com os neutrinos ainda não se provou a existência dos...Gravitões!

Cientistas de Stock
Cientistas Clem Pryke, Jaime Bock, Chao-Lin Kuo e John Kovac

A Fantástica Descoberta!
Nesta imagem, reportando a entusiasmante descoberta e feito inolvidável no mundo da Astrofísica, sob a perspectiva da existência do tal Gravitão, estes ilustres cientistas dariam uma conferência de imprensa (no Centro Harvard Smithsonian de Astrofísica em Massachusetts, nos EUA no ano de 2014), anunciando assim ao mundo a detecção de Ondas Gravitacionais Primordiais no nascimento do Universo através do Big Bang!
Clem Pryke, Jaime Bock, Chao-Lin Kuo e John Kovac revelariam então que, já desde a compreensão e estudos feitos (e admitidos) por Albert Einstein, este previra a existência de Ondas Gravitacionais, descobrindo desde logo que havia solução para a Equação de Onda de Relatividade Geral para assim explicar a gravidade, embora não houvesse contudo uma evidência da sua existência na época, sendo portanto desconhecida.

O Santo Graal da Cosmologia!
De acordo com informações divulgadas e, publicadas na revista britânica «Nature», esta famosa equipa liderada por John Kovac transmitiria a eloquente descoberta, admitindo de imediato haver a existência (num pequeno pedaço de Céu)...Ondas Gravitacionais Primordiais!
Kovac confirmaria então que, durante o Período Inflacionário do Universo, um fenómeno quântico extraordinário terá sucedido - há aproximadamente 13.800 milhões de anos - tendo sido geradas Ondas Gravitacionais Primordiais, o que demonstra (ou revela) que a Gravidade tem uma natureza quântica: Gravidade, Electromagnetismo, Interacção Nuclear Forte, Interacção Nuclear Fraca (combinando-se numa superforça), além uma 4º Força alcançada que estabelece assim a base da Matemática Unificada - descrevendo então o comportamento de todas as forças da Natureza, conhecida como a Teoria do Campo Unificado!

"Este é um novo dado e, independente, do quadro inflacionário em que se encaixa na prova cosmológica do Todo. O Universo observável parece assim consistente do Início ao Fim!" - Asseverou Guth, chefe da Teoria da Inflação do Universo à revista Nature.

Já em termos mais precisos, John Kovac terá feito referência a algo conciso do que observou através do telescópio CBM instalado no Pólo Sul numa sua conclusiva aferição:
"Observei uma imagem directa de Ondas Gravitacionais Primordiais, o que terá provocado a polarização da luz de uma determinada maneira."
Ainda segundo Kovac, as consequências mais importantes da descoberta dos dados gravitacionais (que de seguida seriam submetidos ao escrutínio rigoroso da comunidade científica mundial) incidem assim na Teoria da Inflação do Universo e, da «Condição da Gravidade Quântica», acrescentando-se a confirmação de que, a dita Força Gravitacional, deverá ser o chamado Gravitão - a tal partícula sem massa que se move (ou moverá...) na velocidade da luz, como o Fotão!


NGC 3293 - Enxame aberto

Toda a matéria do Universo (incluindo as estrelas do enxame aberto NGC 3293) compõem-se de partículas de matéria que foram criadas sem partículas correspondentes de antimatéria.
Os Fotões predominam no Universo sobre as partículas de matéria na proporção de mil milhões para um.
As Primeiras Estrelas do Universo compunham-se apenas de hidrogénio e de hélio. Os elementos mais pesados ainda não tinham sido sintetizados porque esse processo ocorre apenas nos centros das estrelas maciças. Somente quando a primeira geração de estrelas atingiu o fim das suas vidas é que puderam semear o Universo com elementos mais pesados que o hélio.
Pensa-se que as Galáxias se começaram a formar cerca de 1000 milhões de anos depois do Big Bang. No entanto, é ainda hoje impossível de sabê-lo com precisão porque, essas estrelas, estavam muito mais afastadas que os corpos mais distantes que podemos detectar.

Mais haverá certamente a compor sobre o Universo no que, na actualidade, cientistas na área Cosmológica e Astrofísica vão tentando discernir, entender e possivelmente explicar ao mundo. A Humanidade agradece e engrandece; assim o seja no Todo do Universo que, criando  e exortando vida sucessiva, nos dará igualmente o prazer de o estudar, de o analisar e de o estimular em mais proeminentes avanços em conhecimento e ensinamentos estelares na Terra.
Que o Universo seja infinito quanto a nossa sede desse mesmo conhecimento sobre si...

sexta-feira, 5 de junho de 2015

SAINT OF SIN Peaceful Warrior

A Era Cosmológica III (O Universo Inflacionário)


Cosmos/Complexo de Galáxias

O Primeiro dia da Criação:
«Faça-se Luz!» disse Deus e de imediato a luz (...) jorrou das profundezas e, vinda do seu assento no Oriente, iniciou a viagem através do ar escuro, envolvida numa nuvem clara, porque ainda não existia um Sol (...).                       - «John Milton, Paradise Lost, 1667»       (O Génesis)

Entre a expressão divina da palavra de Deus (ou de uma entidade suprema universal) e, a elucubração intensiva cosmológica e científica de se instar o Universo após o Big Bang, que terá havido, existido ou sequer pronunciado ainda antes deste acontecer? Que sopro de vida cósmica terá impulsionado todas as forças do Universo? Para lá da «luz» tudo se tenta conhecer - na emissão de formação do Universo - mas, antes do Tudo, que terá existido realmente...? Haverá na expansão e, inflação do Universo, a verdadeira concepção dimensional deste como força magnânima, inteligente e unificadora de um Todo que se assume como um só? Ou haverá outros que, à sua semelhança e imagem (como Deus personifica em identificação o Homem), coexistirão, interagindo entre si???

O Universo Inflacionário
O que vemos hoje como Universo observável começou com uma região do Espaço não maior do que...um Átomo!
O Big Bang, que se acredita ter constituído o acontecimento que deu origem ao Universo, teve lugar entre 10 e 15 mil milhões de anos atrás. Não se sabe ainda o que terá provocado o Big Bang. No entanto, os Astrofísicos compilaram um corpo de conhecimentos impressionante e prestigiosamente elaborado (e detalhado) sobre o que sucedeu após o famoso e ainda mui polémico Big Bang.
Reunindo então estudos e conhecimentos sobre esse acontecimento, os cientistas terão começado logo por concluir que, o Universo, terá iniciado a sua missão de vida de imediato, numa fracção microscópica de segundo depois - quando se alvitrou em pensamento cosmológico (por parte dos cientistas) que as Leis Convencionais da Física entraram em acção!
Este minúsculo período de tempo - a seguir à criação do Universo - chama-se então: Era de Planck, em honra do Físico Alemão, Max Planck (1858-1947). Foi durante esta Era, que durou 10 (-43) segundos, que se pensa que a Teoria Quântica da Gravidade se aplicava...


A Estrondosa Beleza do Universo

Expansão/Arrefecimento/Inflação
No Universo Primordial, as quatro forças fundamentais da natureza - a Gravidade, o Electromagnetismo, a Interacção Nuclear Forte e a Interacção Nuclear Fraca - combinavam-se numa única Superforça.
A Matéria e a Energia não eram as forças separadas aparentes de hoje. Até o Espaço estava constantemente a quebrar-se e, a enrolar-se, em virtude do espaço incrivelmente pequeno que o Universo ocupava! À medida que o tempo passava, a Superforça separou-se em gravidade e grande força unificada.
O passo crucial seguinte na história do Universo teve lugar quando, o Universo em si, tinha 10 (-35) segundos de idade. Nessa altura, tinha-se expandido e arrefecido o suficiente para que, a Grande Força Unificada, se separasse na Interacção Nuclear Forte e na Força Electrofraca.
A Súbita Criação de Quarks e de Leptões acompanhou esta separação. Este processo foi análogo ao modo como o vapor de água se condensa na atmosfera em nuvens, quando a temperatura do ar circundante desce o suficiente. Do mesmo modo como a transformação de vapor de água em água líquida liberta Energia Térmica, a criação espontânea de partículas de matéria constituiu uma alteração do Universo.
Este Fenómeno criou então uma pressão enorme que fez com que o Universo se expandisse a um ritmo muito acelerado - mais depressa que a velocidade da Luz!
Este processo, a que se deu o nome de Inflação, expandiu o Universo por um factor de 10 (50), apesar do facto de tudo ter acontecido em apenas 10 (-32) segundos.


Big Bang ou o Início do Universo

O Início - Big Bang
Um dos problemas fundamentais da compreensão do Big Bang é que é difícil de visualizar. Esta dificuldade pode ser ultrapassada imaginando o Universo como uma folha plana de papel.
Neste modelo, o nosso Universo é apenas bidimensional, apesar de sabermos que também existe uma Terceira Dimensão. Podemos assim utilizar este conhecimento do mesmo modo que Albert Einstein utilizou a Quarta Dimensão para explicar a...Gravidade!
Nos Primeiros Instantes do Big Bang, o Espaço estava tão comprimido que se tinha de curvar através dessa dimensão extra. No Modelo de Duas Dimensões, seria o equivalente a enrolar o papel para formar uma bola. Este fenómeno poria em contacto regiões que nada teriam a ver umas com as outras a seguir à Inflação.
O Espaço - nos primeiros estádios do Big Bang - estava essencialmente dobrado sobre si mesmo! A única deformação que teve então lugar nessa dimensão extra foi a deformação causada pela massa, criando assim...Gravidade!

A Medição de Distâncias
Os Astrónomos utilizam várias unidades de medida. As distâncias no Sistema Solar são medidas em unidades astronómicas (UA).
Uma Unidade Astronómica é a distância média da Terra ao Sol (1,496 vezes 10 (8) quilómetros). Um modo de exprimir distâncias entre as Estrelas é em anos-luz. Um ano-luz é a distância percorrida pela luz num ano (9, 46 vezes 10 (12) quilómetros ou 63, 240 UA).
Uma Outra Unidade - o Parsec - define-se como a distância à qual uma UA subtende um ângulo de um segundo de arco. (Trata-se de um ângulo muito pequeno; há 60 segundos num minuto de arco e 60 minutos em 1º). Um parsec é igual a 3,26 anos-luz.
A Definição de Parsec está relacionada com o método de medir distâncias estelares conhecido por: Paralaxe. À medida que a Terra descreve uma translação em volta do Sol, a posição das estrelas próximas parece deslocar-se em relação às estrelas mais distantes. Usa-se então a Trigonometria para calcular a distância.


Planeta Terra em face ao Universo

O Universo/Espaço e Horizonte
Na Terra, o horizonte é o ponto mais distante que podemos observar por causa da curvatura do nosso mundo. No Espaço, o nosso horizonte é o ponto mais distante que podemos observar devido à idade do Universo e à Velocidade Finita da Luz.
Se o Universo tiver 15 mil milhões de anos, o nosso horizonte é de 15 mil milhões de anos. Quaisquer dois corpos que distem entre si mais de 15 mil milhões de anos-luz não conhecerão a existência um do outro, porque a luz emitida por cada um deles ainda não teve tempo de chegar ao outro. Antes da Inflação, o nosso horizonte estava em expansão á velocidade da luz. No ponto em que a Inflação teve lugar, tinha apenas um raio de 10 (-35) segundos-luz. O espaço no seu interior expandiu-se então exponencialmente - na altura em que surgiu a Grande Força Unificada. Assim, o Universo tornou-se muito maior que a porção observável. Regiões que estavam outrora em contacto, foram de imediato afastadas pela expansão do Espaço, que ocorreu a uma velocidade muitas vezes mais elevada  que a Velocidade da Luz!

«A luz não criada do espírito reflecte-se na esfera do Firmamento como num espelho e esses reflexos são, por sua vez, a primeira manifestação da luz criada.»
                                           - Citação de Robert Fludd (Utriusque Cosmi, Vol. I, Oppenheim, 1617)

A Arte/Filosofia Hermética poderá (ou não) estar em consonância com os primórdios do Universo, contudo, haverá sempre a dúbia reiteração de muitos, sobre a autêntica verdade cósmica e de tudo o que terá eventualmente impulsionado o click do Big Bang.
O «Antes e o Depois» nunca serão uma circunstância real (ou conclusiva) sobre o que terá despoletado todo o Firmamento em si. O Universo é sempre propulsor de muitas opiniões - filosóficas, físicas e astrofísicas - para além das meramente humanas num conhecimento mais religioso (ou de crença espiritual) que não se comove com explicações mais científicas de todo um projecto e, processo únicos, de origem astronómica. Seja como for, há sempre a multiplicidade de um sapiente plebiscito que tudo concerne - ou encerra em si - da mais lata consciência sobre o que o Universo hoje expõe e demonstra de si. Mais haverá certamente a descobrir também...se não nos refrearmos nessa investida cosmológica que, hoje, se nos dá a conhecer. E isso, por si só, já é uma inolvidável conquista da Humanidade!

Mundos paralelos, mundos diversos, distantes, equidistantes ou simplesmente unos entre si, são hoje uma miragem - mas absolutamente também - uma hipótese no vasto mar ou oceânide fluxo de conhecimento astrofísico que detemos em nós, sobre este ou outros iguais Universos existentes. Há quem afirme, como o distinto professor Howard Wiseman e o doutor Michael Hall, académicos do Centro de Griffith da Quantum Dynamics (assim como o doutor André Deckert da Universidade da Califórnia) que propõem que os Universos existem e, interagem, em vez de evoluir de forma independente; e que Mundos Próximos se influenciam entre si (um ao outro) por uma força subtil de repulsão! Não será isto magia...? Ou, exactamente...a verdade do Uno-múltiplo?
Acreditando neste estudo e aferição científica, é realmente (e incrivelmente) extraordinário o que hoje se alude em investigação e poder cosmológico sobre um ou mais Universos, assim como de toda a sua dinâmica interactiva de atracção ou repulsão entre si. Fantástico, de facto!
A Humanidade está de parabéns. Evolui, interage, influencia e atrai ou repudia...no fundo, como os tais referidos mundos em si. Que magia será esta então que tudo se compõe da mesma e semelhante forma de... Deus-Pai, de Deus-Uno ou de Deus nenhum em coisa máxima do Universo que nos acolhe a todos sem julgar, punir ou castigar...? E que importa isso, se todo o Universo (ou Universos) existem para isso mesmo: para ser luz sobre a luz; para ser vida sobre a vida...por lógica, raciocínio e sentimento de alma...ser Tudo e mais do que possamos conceber ou imaginar na nossa vida!