Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
A Fantástica Descoberta
Imagem/Esculturas de Iguanodontes
Haverá a permissão da existência destes portentosos animais pré-históricos, algures num outro planeta em igual esfera e dimensão à Terra? Estando estes extintos - há muito - no nosso planeta, e sabendo de antemão que algo de cataclísmico sucedeu nessa extinção, terão estes oportunidade de ainda se fazerem reproduzir em laboratório, do que se lhes conhece de ADN e, morfologia? Estaremos a elocubrar uma tese por demais fantasiosa e de certo modo inexplicável, tentando recriar estes «monstros»? Ou tudo não passará de simples e pura ficção científica sobre alguns «iluminados» que assim tentam redescobrir uma História primitiva e, há muito perdida?
A Descoberta do Passado
Preservados para a...Posteridade! (Esqueletos de «Monstros» encontrados numa Mina de Carvão)
Durante o século XIX tinham sido encontrados - em diversas partes da Europa - fragmentos ósseos de um animal pré-histórico conhecido pelo nome de: «Iguanodonte»; mas nunca um esqueleto inteiro.
Inopinadamente, em 1878, na Bélgica, (Europa), no interior de uma mina de carvão, foram encontrados os esqueletos de um grande grupo destes répteis gigantescos.
A Descoberta - que ocorreu em Bernissart, perto da fronteira com a França - foi a mais importante contribuição para o Estudo dos Animais de cinco metros (5), que percorriam a região há cerca de 120 milhões de anos! E a sua reconstrução final demonstrou então que, as hipóteses científicas vigentes sobre o Iguanodonte, estavam totalmente erradas!
Os Esqueletos dos Iguanodontes, aproximadamente 20 - muitos dos quais completos - eram os despojos de um bando provavelmente arrastado por uma inundação, para o que se constatou ter sido uma ravina profunda. Com eles - e seu infeliz destino - terá corrido uma lama para o barranco, cobrindo-lhes os corpos, soterrando-os e, mantendo-os na excelente condição em que foram encontrados decorrido tanto tempo...
Foi constituída a primeira prova da existência da espécie que se tornou conhecida pelo nome de Iguanodonte, nos dentes encontrados em 1822 - por Mary Ann Mantell - entre umas pedras, na berma de uma vereda no condado inglês do Sussex.
A Reconstrução do Passado
O nome «Iguanodonte» - que apenas significa «dente de Iguano» - foi atribuído pela primeira vez ao animal em 1825, pelo marido de Mary Ann Mantell, que considerou os dentes deste Réptil semelhantes aos do Iguano, embora maiores.
Desde então, muitos restos destes animais têm sido encontrados, especialmente na área de Weald, no Condado de Kent, e na Ilha de Wight, que foram outrora terrenos fluviais férteis, onde, segundo se crê, estes Répteis enormes - e pesados - pereceram depois de ficarem imobilizados pela lama.
Durante os séculos seguintes, a acção das marés nessas zonas quebrou os esqueletos, cujos fragmentos dispersou até distâncias consideráveis, o que pode justificar o facto de não ter sido descoberto em Inglaterra um único esqueleto completo.
Entre 1853 e 1854, foi realizada uma reconstituição do Iguanodonte, nos terrenos do Palácio de Cristal, em Londres-Sul (onde ainda se encontra), baseada nos dentes encontrados por Mary Ann Mantell. Pensava-se então que, o animal caminhava sobre quatro patas e ostentava um chifre na extremidade do nariz. Mas a descoberta na Mina de Carvão Belga terá demonstrado depois, a incorrecção desta mesma reconstituição.
Actualmente existem duas enormes caixas envidraçadas no grande átrio do Museu Real de História Natural, em Bruxelas (Bélgica), que contêm mais de 20 esqueletos de Iguanodontes - alguns erectos e outros nas diferentes posições em que se encontravam quando morreram. Estão correctamente reconstituídos como seres que se deslocavam sobre duas patas. O osso pontiagudo não é um chifre, mas a posição de dois «polegares» enormes e aguçados, com que os animais arrancavam as plantas e, derrubavam as árvores de que se alimentavam. Foi tudo reconstituído assim, após intensa elaboração de exímios Paleontologistas, como é evidente.
Aves tão Altas como...Elefantes!
(Dotadas de grande força mas...incapazes de voarem!)
Igualmente extintas há muito, estas Aves deixariam um rasto único para os arqueólogos. No que se conta desde então em genuína descoberta feita por um fazendeiro Neozelandês - Joseph Hogden, na morte de um seu velho cavalo. A morte deste velho cavalo que puxava uma carroça carregada de madeira, deu origem assim a uma das maiores descobertas arqueológicas realizadas no Mundo!
Quando o fazendeiro Joseph Hogden e seu filho Rob começaram a abrir uma cova para enterrar o pobre animal, encontraram um amontoado de ossos de aspecto estranho. Veio então a provar-se que, os ossos - descobertos em Pyramid Valley, Cantuária do Norte, no ano de 1936 - haviam pertencido a várias aves do tipo «Moa», já extinto - animais de gigantescas dimensões, incapazes de voarem (tornando-se assim presas fáceis, supõe-se), e cujo habitat se confinava à Nova Zelândia.
Quando os Arqueólogos escavaram o local, encontraram cerca de 2400 esqueletos na área de 12.000 metros quadrados do atoleiro. Nunca fora encontrado até aí, tão grande número de esqueletos inteiros daquelas aves. A descoberta veio a permitir aos especialistas determinar assim, vários outros pormenores estruturais até então por confirmar, além de classificar estas enormes Aves com maior precisão - em rigor e datação.
Perdida a Capacidade de Voo
Foram até agora identificadas cerca de 25 espécies do tipo «Moa», desde o Moa do mato - com as dimensões aproximadas de um peru - até ao gigantesco «Dinormis maximus», cuja altura de cerca de 4 metros, era apenas excedida - entre todos os animais existentes na Terra - pelo Elefante africano e da Girafa. Em alguma fase da sua evolução (quando começaram a depender mais), para garantir a sua sobrevivência - da força e da velocidade - os antepassados dos Moas perderam a capacidade de voo.
Durante o primeiro ano de escavações, os arqueólogos, que acorreram ao vale em grande número, recolheram então 50 esqueletos - desprovidos dos pescoços e dos crânios.
Crê-se que, algumas das aves que viviam em Pyramid Valley, terão ficado presas no lodo do atoleiro, afogando-se. É então de supor que, enquanto estas se afundavam no pântano, as águias as tivessem atacado. Ou seja, enquanto os Moas se debatiam por entre o lodo impotentemente, as vigentes águias gigantes que povoavam o vale lhes tenha decepado as cabeças numa mortandade única de grande batalha. Daí, a conclusão sobre a evidência de corpos de Moas sem pescoços ou cabeças. As Aves encontradas a uma maior profundidade...conservavam ainda o pescoço e o crânio.
Foram também encontrados os fragmentos de um Ovo por pôr, que se desprendeu dos restos de um Moa em estado de decomposição, quebrando-se em duzentos pedaços. Reconstituído ao fim de um trabalho que se prolongou durante meses, o Ovo apresentava cerca de 18 centímetros de comprimento por 13 de diâmetro!
O aparecimento dos ossos de duas espécies de Moas em locais onde outrora existiram acampamentos Maoris, atesta assim a existência dessas espécies quando os primeiros colonizadores Polinésios chegaram à Nova Zelândia, cerca do ano 1000.
Nos começos do século XIX, os Colonos Europeus encontraram Moas do mato - de menores dimensões - que viviam em áreas remotas da ilha do Sul. Constituindo presa fácil para os caçadores e, para os animais selvagens, esta espécie em breve se extinguiu.
Descobertas Recentes - no mundo dos Dinossauros
Os Paleontólogos Christophe Hendrickx e Octávio Mateus, da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal, anunciaram (em 2014), a descoberta na Lourinhã (zona litoral-oeste), de uma nova espécie de Dinossauro Carnívoro com 150 milhões de anos - o maior predador terrestre desse período.
Num estudo conjunto - no âmbito da elaboração da tese de doutoramento de Christophe Hendrickx - os dois cientistas concluíram que, os fósseis existentes no Museu da Lourinhã (que inicialmente se pensara serem de um «Torvosaurus Tanneri») são afinal de um «Torvosaurus Gurneyi» - a nova espécie que acabam de apelidar (ou designar), com a publicação de um artigo numa revista da especialidade.
O Primeiro - quando foi identificado na Lourinhã - já era então conhecido na América do Norte, mas uma investigação mais aprofundada, veio a descobrir certas diferenças anatómicas que, por comparação com o segundo, justificaram agora uma reclassificação.
Octávio Mateus explicaria por sua vez à agência Lusa:
- "Existem diferenças anatómicas, nomeadamente na maxila, que tem placas interdentárias com formas bastante diferentes. Além disso, o norte-americano tem 11 dentes, e este...9! As diferenças anatómicas e, a existência de duas espécies distintas, indicam que houve um ancestral comum que atravessou o proto-Atlântico, ou seja, a ponte-terra, que sabíamos que existia no Jurássico Superior - afinal, é mais antiga do que aquela que pensávamos!" - afirmou o cientista.
A conclusão foi pontificada por outras afirmações que se registam de igual interesse, no que asseverariam ambos, Mateus e Hendrickx que, além de contribuir para o aumento da diversidade de Dinossauros em Portugal, a nova espécie leva a que todos os cientistas ligados ao Museu da Lourinhã a concluir que, há 150 milhões de anos, já havia isolamento geográfico dos animais, por força da existência do Atlântico a separar os Continentes: Americano e Europeu! - Este artigo foi divulgado e publicado pela agência Lusa e JN (Jornal de Notícias) de Portugal em Março de 2014.
Reassumindo novas designações e nomeadamente novos conhecimentos do que se reitera deste vasto mundo dos animais de uma Era Jurássica, há que sublevar todo o empenho e investigação que estes cientistas actuais se remetem - em igual esforço, ousadia e não-renúncia à descoberta, à inovação, à reestruturação desse mesmo mundo de há 150 milhões de anos!
Não se lhes pode pedir mais, A não ser que, haja mais Fantásticas Descobertas tão profundas e sábias quanto as que vamos tendo conhecimento sobre esta temática - agora mais incisivamente do Jurássico Superior. A Lourinhã é conhecida como terra de Dinossauros, dos que por ali passaram, viveram e morreram sem deixar descendência. Mas será mesmo assim? É lógico que tudo isso, é algo que os cientistas também terão de aprofundar. Por ora, apenas urge relatar estudos e pesquisas sobre tão proeminentes figuras que, a terem deixado rasto por ovos seus ou sub-reptícia linhagem de outros que também se perderam no tempo, o certo é que não o sabemos. Se haverá vida destes em laboratório...? Muito menos. Só, o que a imaginação nos comanda e os cinéfilos explanam. Por ora, é tudo o que temos. Todavia, no tempo que nos resta na Terra, há que os estudar, que os ensinar à nossa própria descendência para que estes saibam, no fundo, de todas as origens e de todos os primórdios em seres vivos que não mais o foram por vias que se desconhecem...por muito que outros cientistas nos elucidem da verdadeira razão de tal!
Assim sendo, nada mais a registar. A não ser...que estes (temíveis ou não) «monstros» pré-históricos, se façam habitar, desenvolver e quiçá evoluir num outro mundo, num outro planeta, pelo que, sabe-se agora, temos vários (cinco novos planetas iguais à Terra para se ser exacto, no que vem hoje a público da admirável - ou outra nova e Fantástica Descoberta - feita por portugueses de, 5 planetas extra-solares muito antigos e, a orbitar a estrela Kepler 444), como se referiu já, similares à Terra. Planetas de igual estrutura de solos, atmosfera e restante constituição que os poderia igualmente albergar (uma vez que existem 17 milhões de planetas que podem perfeitamente ser equiparados ao nosso maravilhoso planeta) - à semelhança da nossa Primitiva Era - que não em extinção; ou então, por vias de serem não «personas» mas «monstros non gratos» em nenhuma parte, tenham o terrível pronúncio dos tempos de não mais se fazerem existir. Não o sabemos. Nem sequer se esses tais planetas «iguais» ao nosso planeta Terra, almejarão em si tal vertente de vida gigante, por outras formas de vida que, porventura, ainda desconhecemos. Seja como for, há que considerar que por alguma razão estes animais habitaram o nosso planeta um dia. E esse dia...foi curto de mais ou talvez longo, muito longo, no sofrimento atroz que todos eles sofreram por vias de uma extinção que nenhum Deus ou ser supremo terá querido ver, quanto mais sentir...e, na sua própria pele. Houve outros desígnios em relação à Humanidade? Também não o sabemos, apenas especulamos, instamos e...oxalá assim permaneça, pois continuaremos a sugerir, a opinar e a concluir, se nos deixarem. A História merece-o. A Humanidade também. É nisso que acredito! Que ambas, História e Humanidade se cumpram sempre, mas sempre, a Bem da Verdade! E que para sempre...assim o seja!
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