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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A Era Robótica


Robô Humanoide

Será que dentro de décadas ou muito em breve, veremos toda a actividade humana ser substituída pelos Robôs Humanoides? Será que a mecânica e Alta Tecnologia nos irá reduzir (à Humanidade) à simples condição de seres inferiores ainda que, mandantes, sobre os tais seres robóticos que nos comandarão as vidas futuras? Sendo eficiente essa disposição, ser-nos-à um dia nociva ou até fatal, caso se venha a revoltar contra nós essa vertente robótica numa autonomia vigente???

O Acesso Robótico
Os Robôs (ou Robots) podem chegar onde os humanos não se atrevem. Trabalhando em zonas de perigo ou, inacessíveis ao Homem, eles conseguem proezas indefectivelmente impressionantes!
Em 1942, Isaac Asimov, bioquímico e escritor de ficção científica, ditou as três regras da moral de um Robô:
1º - Não deverá ferir um Ser Humano ou, por inércia, deixar que algum mal lhe aconteça!
2º - Deve obedecer às ordens dadas pelos Seres Humanos, excepto quando essas ordens possam violar a primeira lei!
3º - Um Robô deve proteger a sua própria existência, na medida em que essa protecção não entre em conflito com a Primeira e, Segunda Leis!

Trabalho de Risco
Os Robôs actuais são ainda demasiadamente primitivos para terem qualquer sentido moral - ainda que na actualidade se esteja já a aproximar em demasia dessa fronteira (ou esses limites) emocionais, na interferência e ingerência mecânicas dos Robôs.
Contudo, no desempenho de trabalhos perigosos e em parte inacessíveis ao ser humano, os Robôs têm cumprido o que lhes é transmitido e, indo assim de encontro aos padrões criados nesta área por Asimov. Por exemplo, foram construídos nos Estados Unidos e Inglaterra, Robôs de controlo remoto para procederem à desactivação de bombas. Podem trabalhar com baterias ou a electricidade fornecida por um acumulador. Alguns deslocam-se sobre lagartas e são capazes de ir a qualquer lado.
Uma vez que as bombas podem diferir na sua concepção, operadores humanos vão dando - passo a passo - instruções ao Robô. Os Robôs possuem uma câmara de televisão e, uma ligação por cabo ou por rádio, o que permite aos operadores ver a bomba e instruir o Robô.
Robôs activados por controlo remoto estão também a trabalhar em Centrais Nucleares, em áreas altamente radioactivas, onde as pessoas não podem entrar. Eles transmitem imagens do interior do Reactor, fazem a manutenção do combustível, limpam os lixos nucleares, limam condutas e soldam ou cortam metais para reparações. Uns trabalhadores natos, então!

Auxiliares Submissos
Os Robôs podem ajudar pessoas incapacitadas ou necessitadas desse auxílio mecânico, na premência de uma vida assim mais independente e, confortável.
Por exemplo, Inventores Japoneses estão a desenvolver um Robô - que já se revelou um sucesso neste início de século - que poderá substituir um cão para guiar cegos. Chama-se Meldog e «vê» obstáculos por meio de um sonar - a mesma técnica que os morcegos utilizam para voar e caçar: emitindo sons de alta frequência e, distinguindo formas a partir de ecos.
Meldog está programado com um mapa detalhado da zona circundante da casa do seu dono, identifica os espaços e, terrenos, pelo reconhecimento dos muros e sinais que ele pode «ver».
Meldog movimenta-se sobre rodas e, uma vez que sente a velocidade de marcha do dono, está sempre apto a andar um pouco mais à frente. Comunica com o dono por meio de um rádio ligado a um cinto especial, usado por este.
O Cinto emite um código de suaves impulsos eléctricos através de eléctrodos colocados sobre a pele. A pessoa invisual deverá aprender qual a série de impulsos que corresponderá, por exemplo, a uma instrução para parar, virar à direita ou à esquerda.
Nos Estados Unidos, uma Estação Robótica ajuda tetraplégicos a trabalhar como operadores de computador. Este responde a um comando de voz e pode desempenhar tarefas como virar uma página, manusear uma disquete, ou mesmo preparar uma chávena de café!
Em hospitais norte-americanos são utilizados Robôs para desempenhar tarefas tais como barbear ou...lavar-lhes os dentes!
Num hospital de Connecticut, um Robô faz a distribuição de refeições levando-as da cozinha para os quartos dos pacientes, encontrando o seu caminho ao longo de corredores e, elevadores. Alcunhado de «Roscoe», este Robô tem instalado na sua memória computorizada, um mapa completo do hospital. Se algum objecto que não corresponde ao mapa - por exemplo, uma cadeira de rodas que se encontre no seu caminho - ele desvia-se para evitar a colisão ou então espera que o objecto...passe.
Os Robôs nunca poderão substituir a assistência humana, mas podem assim libertar enfermeiras, terapeutas e mesmo pessoal auxiliar nas tarefas ou maiores exigências que, eventualmente, urgem de maior competência.

Um Manequim com uma Personalidade Calorosa!
Cientistas que trabalham para o Exército Americano, conceberam um Robô à escala humana chamado «Manny» - tão parecido com um Ser Humano que até transpira quando se esforça!
Controlado por um computador, Manny consegue andar, correr, rastejar e até dar pontapés numa bola. Os eu peito expande-se e contrai-se quando inala o ar através do nariz ou da boca, simulando assim a respiração.
Quanto mais Manny se movimenta, mais depressa respira...e tubos capilares injectam água através da sua pele, de forma a simular a transpiração.
Mal qual será o objectivo destas funções tão sofisticadas? A tarefa (ou missão) de Manny, consiste então em testar a eficiência ou eficácia do vestuário protector.
Os movimentos das suas articulações (movidas por bombas hidráulicas) e consequente transpiração e aquecimento, sujeitam o seu vestuário a pressões idênticas às de uma pessoa em movimento.
Manny executa os seus exercícios num compartimento cuidadosamente selado. Quando o compartimento é contaminado com armas químicas ou biológicas, os Sensores instalados no corpo de Manny detectam quaisquer substâncias perigosas que possam infiltrar através da sua roupa.

Por certo que, neste alongar do século XXI, ainda vamos ouvir falar muito de Robôs e toda a sua dinâmica evolutiva, não só em movimentos e acções como provavelmente numa ascensão espacial e de funcionalidade quase cerebral e, automática, na computorizada informação colhida, retida e assim transmitida em todos os seus domínios robóticos.
Os avanços vão sendo diagnosticados e, anunciados ao mundo, de cada vez que surgem mais Robôs autónomos e deveras sofisticados que, o grande público aplaude e quase venera, sem que com isso se mitigue a fazer maiores juízos de valor sobre a sua verdadeira finalidade. Certamente que auxiliam o Ser Humano em todas as vertentes, disso ninguém tem dúvidas, mas haverá que criar um certo código deontológico e de ética em comissão universal, que não faça destes Robôs uns seres quase perfeitos, quase humanos...quase independentes de nós, humanos!
Stephen Hawking há muito que transmite a sua controversa opinião de que, os Robôs, ser-nos-ão muito úteis quando manuseados convenientemente por mão humana e não em excessos de autonomias, que nos possam um dia ser abusivas dos mesmos e, nocivas ou fatais, em poderes extrapolados para os quais não lhes foi permitido. Ainda assim, reconhece-se de um modo geral, as suas benesses ou positiva condição de nos facilitarem a vida! Em diversas áreas!
Do país do Sol nascente (Japão) costumam vir muitas novidades que, recentemente também nos tem ofertado em visualizações públicas e dos media, toda a sua imparável orgânica mecânica de, uns quantos Robôs tangivelmente parecidos (ou mesmo muito semelhantes) ao Ser Humano. No que, garantidamente ainda não se lhe compara mas se admite estar tão perto que até faz impressão. Tenta-se recriar o que é quase impossível em emoção e, conhecimento, do interior psicossomático ou cognitivo de nós, humanos. Uns até choram. outros sorriem para nós. Outros confortam-nos numa virtualidade algo inédita - mas igualmente falsa - que acaba por não nos deixar comover ante tamanha tecnologia de ponta; apenas reverenciar a grandiosa obra de engenheiros e cientistas, sobre tais Robôs esfuziantes! Apenas isso, o que já não é pouco, admite-se.
Nada mais a acrescentar, somente que...a bem da Humanidade, os Robôs nos sejam em futuro próximo as mãos, os pés, os cérebros e quiçá os salvadores de muitas deficiências nossas, sejam estas físicas, laborais ou espaciais em futuro a cumprir - dentro e fora do nosso planeta Terra! Roboticamente anuindo (e assumindo) que isso nos será um compromisso da Humanidade a breve prazo, os meus sinceros desejos de uma evolução sã, mas, consensual com o que nos rege a todos: a certeza de não estarmos a fabricar monstros pensantes mas serviçais ajudantes e quiçá, amigos...ainda que de abraço frio, distante e pouco afável se não nos imiscuirmos de o fazer dizer em sonoridade computorizada que somos os seus maiores amigos...! Ainda assim, é confortável. Desde que não ultrapassemos essa barreira vítrea e racional de que os Robôs não têm alma...ou terão... algum dia???
Aqui fica o repto. E que, pela alma de todos nós - preservada e prolongada no tempo - nos seja dada essa continuação sobre o Ser Humano que não é máquina nem nunca o será! Assim seja então!

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