Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
A Alma Cadáver
Mulher prostrada no limbo de uma vida inócua
Quando deixei de pensar em mim? Qual o início de toda a minha degradante condição de «Mulher-nada» em que me tornei? Porque me permiti a ter uma existência nula, hermética - e mesmo desprezível - no ser que fiz de mim, ao deixar-me matar física e, espiritualmente? Poderei alguma vez recuperar desse tanto tempo perdido? Ser-me-à oferecida uma segunda oportunidade de voltar à vida? Poderei acreditar nisso??? A minha Alma - agora cadáver - ressuscitará algum dia de toda esta deformidade (ou deficiência congénita) do estupro em que me consignei ainda em vida?
O Passado
Não lembro mais o passado. Não quero e não devo. Passei por este sem saber muito bem o que fazer com essa minha vida em precoce condição e, situação, de menina privilegiada de estudos, sustento e família em redor dita normal. Classe média. Nada a obstar. A não ser, a falta endémica de afecto e carinhos subsequentes que nunca se remetiam em nós: em mim e nos meus irmãos.
Não me recordo sequer de um abraço. De um beijo dado. De um orgulho anunciado por obtenção quase eclesiástica de uma boa nota de percurso escolar ou fim de curso. Nada! Porque nada nos era exigido, antes esquecido e mesmo indiferente de um caminho paralelo mas tão distante como o Ganges do Hudson. A minha família composta em núcleo de pai e mãe absolutamente normais (e avós concomitantes com essa referente linhagem) eram assim como uma espécie de árvore em declínio em que geralmente os ramos mais pequenos ou frágeis se quebravam sem que os outros (os mais fortes) o notassem ou sequer se preocupassem pela origem de tal. Ou seja, éramos (eu e os meus irmãos) simples passageiros do tempo e, de toda aquela disforme massa familiar que sustínhamos em afronta a uma sociedade que já não via com muitos bons olhos uma grande prole, pois esta vinha sendo reduzida à medida que o povo rural se deslocava para as cidades em melhor ou mais sólida condição económica. Éramos sete ao todo e...todos muito desafectos. Mesmo uns com os outros. Éramos assim por dizer, o salve-se quem puder. Se havia sapatos novos, então era uma festa dos diabos! Se havia dinheiro para ir ao cinema, era como se todo o Tibete se tivesse deslocado lá para casa e eu, e todos nós, pudéssemos ver o Dalai Lama em pessoa - em carne e osso - que, naqueles tempos, se resumia mais à figura do M. Gandhi do que propriamente este dissidente da Grande China. Mas não faltava a comida. Nem os passeios a Badajoz! Vínhamos sempre carregados de caramelos, sevilhanas vestidas de vermelho para colocar em cima da TV (por outras que a mãe oferecia às cunhadas e amigas) e, em estâncias de maiores luxos em futuros próximos, uns quantos serviços de pirex de cor verde (posteriormente em castanho, o que era de facto um luxo) na ornamentação da nova cozinha que passara de um verde-cueca para um laranja colorido de anos setenta, muito em moda...convenhamos. Mais tarde ainda, as nossas camas (principalmente as das meninas) estavam atafulhadas destes serviços por baixo de si, misturados com sapatos, bonecos, cadernos e demais entulho juvenil que se acumulava como lixo urbano sem que algo ou alguém dali se aventurasse a tentar limpar ou desocupar tão vil espaço que era somente o nosso castelo em pecúlio próprio.
Éramos uma família estranha. Muito estranha. Ainda o somos. Ninguém se fala!
O Presente
Demorei a aclarar ideias e assomos de mulher adulta. Fui fútil, estouvada, inconsequente e até meio doida no que compus de vida precoce a seguir ao Liceu, hoje...Escola Secundária. Fui má aluna. Muito má. Não digo péssima porque lá tentei redimir-me de uns quantos maus caminhos em anos perdidos, tentando recuperar em cursos técnicos que alguém me consagrou em epíteto diferencial e pejorativo de, «Cursos de meia-tigela»...! Assim mesmo! Estava eu no casamento da minha irmã mais velha e pumba, toma lá disto: «És uma parva, uma estúpida, mulher!» (Foi assim que me senti), ao ver aquele portento de homem lindo por fora mas completamente idiota por dentro, a referir-me que eu era uma «nada», uma coisinha sem importância alguma, dentro dos seus incomensuráveis e prestigiosos ditames vinculativos pessoais de senhor quase engenheiro que era. E pronto, foi mais um desgosto de amor. A somar a tantos outros de namoros furtivos, amores de Verão, amores que não deixaram história (e não estória como se clama agora pelo novo acordo ortográfico!)
Casei. Pois foi. E aqui, a história foi mesmo outra. A minha. A que eu queria começar a contar e, a decifrar. Sem empregadas domésticas (até aí denominadas empregadas para todo o serviço que nos faziam tudo, desde a cama até à ajuda dos trabalhos de casa, ainda que fossem tão ou mais ignorantes do que nós próprios nesse labirinto de escolaridade primária), no que agora, no limiar de uma outra vida, eu tinha de encarar com aquele optimismo de quem vai para a Tropa (em serviço militar que até aí era obrigatório) mas só quer fugir; fugir para longe...muito longe mas as pernas não deixam e a cabeça não comanda, como naqueles sonhos de pesadelos funestos em que queremos correr e não nos é permitido. Eu...sentia-me assim. Mas tinha de ser. Era como uma praga ou instituição maior de forca ou exílio anunciado, dos quais não se podia nem devia fugir. Não fui excepção.
No tempo em que ainda devia andar a saltar de bar em bar, biblioteca em biblioteca ou mesmo Universidade em Universidade (para os mais inconsequentes quanto aos custos e paciência familiares) eu estava já amarrada a...um homem, uma casa e supostamente a um posterior rancho de filhos como era de bom costume em boas e férteis parideiras lusitanas (ainda não europeias, mas quase...estava-se no fulgor e, início, dos anos oitenta).
O precipício começou. O abismo, o caminho para a perdição, para a loucura...para a minha morte em vida. Deixei de ser quem era, ainda que pouco abonasse quem seria eu de facto. Tentei. Juro que tentei...mas não deu. Falhou tudo. Até eu própria. Falhei comigo e, com os meus mais puros valores de união e reciprocidade na contemplação de amores correspondidos e filhos criados.
De início, paracia haver conformidade e...cumplicidade, mas era fogo fátuo. Daquele que brilha em cima de um bolo e que parece jamais se apagar...mas apaga...ao murro! Foi assim comigo.
Sofri de violência doméstica. Sofri tudo. Calada! Muito calada. E foi em silêncio amordaçada, que me vi ser dilacerada em corpo e alma sobre todas aquelas coisas que outrora defendera jamais me acontecer: ser vítima de violência doméstica! Mas fui! E apanhei por isso. Fui sovada, humilhada, estuporada e despojada na rua como cão sem dono (ou daqueles donos que se querem ver livres de si a cada época estival que se aproxima...) e pronto, fui mais uma estatística a ascender na já longa lista de mulheres seviciadas e, maltratadas, pelos ditos companheiros ou maridos.
Ele, o meu criterioso esposo, era bipolar. Ou eu pensei que era, tais os actos sobre mim cometidos de noites sem dormir, de noites de trevas malditas em que só eu me ouvia gritar. E ele dormia. Ressonava (Deus, como ressonava...) e eu, quieta e numa nesga da cama encimada (e cismada), via-me a cada dia que passava, mais mirrada, mais inócua, mais...«nada»! E esse nada, estava a dar cabo de mim. Tentei resistir, só Deus sabe como tentei: pelos filhos, por mim e...até pela casa, enbonecada e enfeitada (e atafulhada) de mais para o comum dos mortais em ali se movimentar. Há mulheres que se vingam na comida; eu vingava-me nas porcarias que comprava nas «Casas dos Trezentos» (comércio de lojas de preço único ou não mas baixo) e, nas quais, os meus parcos recursos de pé-de-meia ou mealheiro (quase sempre vazio), me dava para solicitar em compra efusiva que semanalmente fazia como se trouxesse para casa o mais desejado troféu de Emmy dourado ou coisa parecida. Penso que até era feliz nesses momentos. Desejava a todo custo possuir uma casa de aldeia, daqueles que se reformulam em reconstrução de ponta a ponta mas que, no fim, fica uma obra e tanto! E...por nossas mãos. Quanta ingenuidade a minha...no que depois notei e, constatei, ser um um objectivo - e finalidade - completamente à margem da realidade. Se arranjamos o telhado (porque chove lá dentro) começa a gotejar noutro lado e, em cima dos móveis ou do colchão das camas. Se mandamos compor o jardim, a cancela de madeira interposta aí e tudo em volta, aparece-nos uma praga de térmitas, caruncho, escaravelhos e demais rastejantes que se não exterminam só com a nossa vontade ou falta desta de estarmos a aniquilar voluntariamente a desgraçada da Natureza que tanto já sofreu por mão humana. Mas enfim, são os trejeitos de quem se mete por onde não devia em ares de citadina maluca armada aos cucos de forquilha e enxada na mão, querendo ser rural sem ser obviamente rústica, mais que não seja nesses tão latos desígnios de um campo nem sempre domesticável. E muito menos, nas suas humildes casas. Ficou-me a lição e, a moral sequenciais de não me meter onde não sou chamada ou...onde os meus conhecimentos se refreiam ante tamanhos trabalhos dos quais eu não estava preparada de todo.
Voltei à cidade. Voltei a apanhar, que é como quem diz, voltei a ser um saco de pancada. Ele (o meu esposo) era meio louco. É meio louco. Ou todo ele, não sei. Passei dias amarrada à cama. Odiava aquela cama. Era de latão dourado. E não, não era com fins de jogos sexuais mas antes de autêntica tortura, pior do que a da CIA ou mesmo da NSA em vias de informação mais premente sobre seus espiões ou de outros, como quiserem. As minhas algemas eram de corda dura e grossa, magoando-me os pulsos, ferindo-mos. A alma, também. Fui um desperdício. Daqueles que se usam nas oficinas e que metem nojo só de olhar, que me perdoem os senhores desse ofício. Era assim que eu me via. Era assim que eu me sentia. E estava mal, muito mal. Emagrecia a olhos vistos e tudo o que ingeria, vomitava. A mente estava desequilibrada e tudo me era enevoado. Se queria alimentar-me, tinha de o fazer ainda antes de ele entrar em casa ou já não o fazia, pois a pancadaria começava logo assim que ele entrava de portas para dentro. Tudo era motivo para gritar, confundir, baralhar e tornar a dar como um simples (ou complexo) jogo de poker doméstico e conjugal. A comida nunca prestava. Os seus papéis (muitos!), espalhados por todo o lado eram sempre intocáveis e, quando algum desaparecia eu já sabia quem era a culpada: eu! Sem mais. Bofetadas, pontapés e vários dentes partidos que só mais tarde pude reconstruir a preços proibitivos. Um dia, fê-lo à frente dos filhos (quase sempre era quando estes estavam na escola) e nada o demoveu. Levei vários pontos cirúrgicos de certa vez, escondendo o facto da violência em questão, acrescentando fielmente que se tratara de uma queda; aliás, como sempre ouvira falar e que, agora, também eu alinhara em fraca desculpa ou recurso maior de imaginação farta - sabendo de antemão que médicos e enfermeiros estavam cansados até à exaustão dessa esfarrapada desculpa de quedas, tombos e descuidos: ou pelas escadas abaixo ou nas portas dos armários...ou ainda dos automóveis em total desmembramento cerebral como se fosse possível tal agrura e distracção em si próprio. Mas enfim...é a sociedade que temos. Ainda que, nestes últimos tempos, a coisa esteja muito melhor; exponencialmente melhor! Há casas de acolhimento, há crime e castigo (supõe-se) para os agressores e punição exemplar - seja em pulseira electrónica em domicilio assente, seja na distância devida do agressor em face à vítima, seja na permissão dessa continuada violência com penas já mais pesadas - de prisão sob crime público - sobre esta vertente.
Tudo melhorou. menos...a minha vida. Tornei-me tão apática e tão burra que até dava raiva...a mim própria. Já nem me considerava um ser humano: era apenas um ser vivente, um saco de pugilato e...um escombro ou sombra ténue da mulher que eu fora. Ou menina. Tão menina que eu era...e tão abruptamente adulta que tive de me tornar na consequência mais grave de...rugas, cicatrizes, névoa nos cabelos, olhos sem vida e...todo um corpo amassado e quase sem vida. Uma velha num corpo de mulher madura, uma alma moribunda num ser em espírito devoluto, destruído e amargo. Já não sabia quem eu era. Se aquela que via no espelho sem viço e sem glória, se aquela que ainda buscava em mim...com uma nova esperança de vida que me fizesse recobrar esforços e desígnios do ser que outrora fora. Mas o que via...era feio, muito feio. Odiava-me!
O Futuro
Ele foi embora. Teve mais coragem do que eu. Mas foi de vez. Está vivo mas não se recomenda, pois continua a ser agressivo, doentio e de certa forma malfeitor; para com ele e, para com o seu triste mundo de trevas infinitas. Quanto a mim...cá estou: Viva!
Abandonou-me sim. A pior das humilhações! O marido que partiu, os filhos também. O homem que se foi e os filhos também. Que triste, não é? O homem que nos deixa, os filhos que emigram, o cão que morre e até o gato que fugiu e não se sabe para onde. A maior tristeza de todas: o sentir que afinal nem valeu a pena tanta dor, tanto sacrifício, tanta desonestidade de alma de nos perpetuarmos nesta visceral e contínua mortandade de persistir na solidão que remetemos em nós.
Mas estou viva. Mas também não se me recomendo (esta é uma analogia algo fácil mas falsa de sentirmos que tudo passamos por um esforço hercúleo de Mãe-coragem que ninguém depois nos agradece...inversamente a esta heroína retratada em palcos mundiais), pois que tudo nos é mandado em cara por esses mesmos filhos (lindos, robustos, inteligentes e os mais maravilhosos do mundo para nós) que sem peias ou medidas mais concisas e íntegras em si, nos asseveram que fomos umas parvas, umas pobres coitadas que a tudo deixámos acontecer, reportar e dissecar em nós por mão alheia que até era o seu progenitor. E tudo ouvimos: caladas. De novo. Porque será? Porque simplesmente...eles, os nossos tão adorados filhos têm razão. E nós (mulheres) sabemos disso. E dói. Muito mais do que toda a pancada levada e assumida por nós - mais na alma do que no corpo, do despojo nocivo e, coercivo, em que nos tornámos. Numas...«nadas»! Esta palavra nem devia existir. Só mais tarde soube que até no Universo existe o «Nada» e esse nada, deu-me então outros valores, uma outra essência valorativa de, e em mim: o ser algo, ser o mesmo que esse «nada» cósmico.
Hoje: eu sou outra mulher. Viajo. Estudo. Acabei um curso universitário. Convivo. Tenho amigos e amigas. Escrevo. Canto (mal...) mas canto no coro da Igreja local. Abriram-me as portas da sua alma E eu...a minha, da minha alma. Estou calma, estou em paz. O gato voltou: esfomeado, desidratado, escalavrado...mas voltou. Para mim, para o meu colo, para os meus braços...para o conforto do meu lar. Não preenche tudo mas já é um começo. Os filhos vêem visitar-me no próximo ano em férias suas. O meu falecido cão será sempre lembrado mas já tenho planos para ir ao canil municipal da minha cidade buscar um outro para adoptar. Outro começo.
Faço voluntariado agora. Estou mais solidária com as causas alheias e mais desprotegidas da sociedade. Estou mais forte, mais feliz e penso que...até mais bonita. Já não estou desdentada nem tenho de me esconder do eterno inchaço facial ou dos hematomas roxos que me impediam de fazer movimentos mais bruscos ou mais forçados. Estou outra. Outra roupagem, outra camuflagem, pois que nem tudo morre como espécie de manto negro de Alma-cadáver que por tantos anos fui...mas ainda dói. Muito. Os anos perdidos, os anos esquecidos do mundo e...de mim! Hoje lembro-me de tudo mas, à distância dos acontecimentos como num tétrico filme de Fassbinder. Ou de Charlie Chaplin, pois que a comédia e o horror muitas vezes se não distinguem e se confundem entre si, mesmo que, na praça pública ou dentro de casa. Somos o nosso pior inimigo: o deixarmos que façam a vida por nós, que nos comandem, que nos institucionalizem o querer e o desejo, que nos refreguem sentimentos, que nos automatizem como suas escravas em poder seu - prepotente e de hegemonia subsequente. Que nos minimizem à condição de seres dormentes que não viventes e, auto-dominantes, que não dominadas (ou voluptuosamente domesticadas) por estes agressores de grandes silêncios e por vezes até, de simpatias nos demais. São os piores!
O meu Futuro é hoje! Começa hoje! Como no ano que vai começar. Sempre em Esperança, sempre em bonomia ou beneplácito de todo um planeta a almejar o mesmo em igual sentimento de união, fraternidade, igualdade e liberdade - como por terras de França se reproduz em voz unilateral e, global, de todo um povo na Terra que somos todos nós. Por outros que em breve (talvez...) venhamos a conhecer e até a admirar nos princípios básicos do que pode ter sido edificada toda a Humanidade e que por vezes esquecemos. Homem ou Mulher que importa isso, se somos todos iguais? Raças, cor ou espécimes que possam surgir entretanto, no que teremos nós de resolver se acaso estes também possuírem Alma (que não seja morta nem cadáver) mas viva, muito viva, e que com estes possamos aprender a ser seres melhores, mais promissores, mais inteligentes, mais solidários e no melhor de tudo...mais conscientes! Na consciência indissolúvel de que temos um corpo e uma alma divinas que Deus-supremo ou Deus nenhum (consoante as crenças de cada um) mas que, em vigília cósmica, nos surpreende ao dar-nos uma mão, ao estender-nos uma outra oportunidade ou hipótese de vida que não seja a das agressões, a da violência, a do estupro, a da baixaria humana que subleva (e superioriza) uns por outros seus iguais.
Há que aprender ou...reaprender tudo isso com novos e maiores valores ancestrais que, em futuro próximo, nos sobrevalorize e não subestime à mera condição de palermas seres humanos (para não dizer pior) que nem sabem viver entre si quanto mais com os do exterior...um dia, talvez um dia...se O Universo deixar, querer e desejar...! Talvez um dia...sejamos a sua mais bela obra se deixarmos de nos violentar e matar uns aos outros, no que a Humanidade só ganhará com isso. Acreditem! Fiquem em paz que eu também. E um Bom Ano para todos. Que 2015 seja o início desta Nova Era que se aproxima e tudo de bom vos aconteça. Sejam felizes e façam alguém feliz! (Acho que a Coca-Cola me «roubou» o slogan ou então fui eu que já sugestionada por um sonho tridimensional na magia quântica, me vi trasladar para essa orla exo-planetária em palavra e assomo de me ver sensitiva e poderosa em conhecimentos de um Futuro a construir por mim e...por todos nós!) Carpe Diem pela Felicidade em Ad Eternum desta Terra Nostrum! Muita Paz na Terra e fora dela...pois que muitos mundos iremos conhecer...iguais ou diferentes do nosso em suas gentes, seus hábitos e costumes. Sem violência, deseja-se! E esse, é será sempre o princípio genésico de toda a existência humana, seja esta estelar ou não. Mas acredito que sim. Muita Paz e Amor neste Ano de 2015! E Bem-Hajam!
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