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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A Queda da Super-Gigante


A Grande Nuvem de Magalhães - A Supernova 1987A

Qual a magia desta Supernova 1987A - na Grande Nuvem de Magalhães - em luminescência máxima, ainda mais brilhante do que o Sol? Será possível ao Homem, um dia, descobrir todos estes mistérios maravilhosos do Universo? E que nos contarão as múltiplas sondas espaciais que no Cosmos se vão instalando em progresso e êxitos almejados por todos nós?

A Queda de Uma Super-Gigante
(Os fogos de artifício celestiais numa Galáxia vizinha têm encadeado os Astrónomos!)
Em Fevereiro de 1987, os Astrónomos viram romper uma Estrela obscura numa Galáxia próxima - a Grande Nuvem de Magalhães.
Durante os primeiros 10 segundos desta agonia mortal, libertou mais energia do que o resto do Universo visível combinado! Acontecimentos tão violentos tinham-se produzido apenas quatro vezes - as chamadas Supernovas - tão próximo do Sol. E tudo isto ocorrera antes ainda da invenção do Telescópio!
A recém-chegada foi baptizada de Supernova 1987A. A Estrela da qual esta nasceu era conhecida apenas pelo seu número de catálogo, «Sanduleak -69º 202». Com base em relatos do passado e, na Teoria Astrofísica, a sua história foi reconstituída.

As Grandes Estrelas Morrem Jovens!
As Estrelas maciças ardem rápida e furiosamente, e as suas vidas são breves. O Sol, com cerca de 4500 milhões de anos está a iniciar a sua idade média.
A «Sandleak -69º 202», que se tornou conhecida como pertencendo ao tipo II Supernova, tinha sido 20 vezes mais maciça que o Sol e, consequentemente, a sua vida esgotara-se nuns meros milhões de anos. Durante os primeiros 10 milhões de anos, queimou hidrogénio e hélio em reacções nucleares, como o Sol faz! Quando o hidrogénio começou a rarear, o hélio começou a arder e transformou-se noutros elementos, incluindo Carbono e Oxigénio.
As partes externas da Estrela entumeceram então, tornando-a numa Supergigante Vermelha, tão grande que, se substituísse o nosso Sol, se alargaria até às dimensões da Terra.
Quando o hélio ardeu, a Estrela tornou-se mais quente, e passou à azulada. Reduziu-se um tanto, mas ficou suficientemente grande para se lhe poder chamar de Supergigante. Sucessivamente, queimou carbono e uma cadeia de elementos ulteriores.
Durante a última semana de vida, o seu centro transformou-se numa bola de ferro do tamanho de Marte, rodeada por camadas de elementos parcialmente consumidos.
A Estrela destruída era 80 000 vezes mais brilhante que o Sol. Chegou então o cataclismo! A cadeia de reacções tinha de acabar ali, já que o ferro não é um combustível próprio para a fusão nuclear.
O coração da Estrela estoirou então, libertando partículas subatómicas conhecidas por Neutrinos. Tudo isto despedaçou a Estrela, expelindo as suas camadas externas para formarem uma nuvem de gás em expansão e, libertando partículas e radiação.

Espalham-se os Sinais
Os sinais deste acontecimento viajaram através do Espaço durante 170.000 anos até atingirem a Terra. A 23 de Fevereiro de 1987, os detectores de «Neutrino» em Ohio e no Japão registaram o primeiro sinal da morte da «Sanduleak -69º 202».
As notícias espalharam-se rapidamente dentro de horas; todos os Telescópios disponíveis no mundo inteiro (na Terra, como é evidente) tinham-se voltado para a Grande Nuvem de Magalhães! No auge da sua luminosidade - em Maio de 1987 - a Supernova 1987A era 250 milhões de vezes mais brilhante que o Sol!

Poder-se-ia então registar a Supernova 1987A, como sendo o objecto brilhante no canto à direita na imagem em fotografia de telescópio. No canto oposto, situa-se a nebulosa Tarantula, uma nuvem de poeira e gás.
Outra imagem captada de uma Estrela em explosão, observou-se e registou-se então na chamada Galáxia-espiral M66. A imagem revelada nutria-se por cores falsas - tirada com uma câmara de infravermelhos. Observando-se uma mancha no canto superior direito  sendo a Supernova 1989B, uma Supernova Tipo 1 - sabendo-se que tal ocorre quando o gás de uma Estrela flui para uma Estrela Branca Anã próxima. O acréscimo da massa leva a Anã-Branca a explodir!

Exploradores-Robô
Enxames de Robôs auto-reprodutíveis poderão colonizar as Galáxias?
A luz viaja a 300 000 km/segundo. No entanto, a esta mesma velocidade, a luz da Estrela mais próxima - Próxima de Centauro - leva mais de 4 anos para nos alcançar. Ainda que admitamos que, um dia, será possível viajar a um décimo da velocidade da luz, continuariam a ser necessários 50 anos para chegarmos às Estrelas próximas. A exploração da Galáxia poderia ser acelerada se, usássemos Robôs auto-reprodutíveis...
Os cientistas da NASA discutiram seriamente a possibilidade de enviar um Robô-sonda para um sistema estrelar próximo que, a Ciência avançada do futuro tenha dado referências - ou mostrado conter planetas. Levaria uns 40 anos para ir até lá. Quando o Robô chegasse, extrairia materiais de um Asteróide conveniente e, fabricaria duas réplicas de si próprio. Então, ao passo que a sonda original se destinaria a observações no novo sistema e, a transmiti-las para a Terra, as duas «sondas-filhas» lançar-se-iam a si próprias para outras Estrelas mais afastadas - e ali repetiriam a manobra verdadeiramente extraordinária!
Assim, o número de sondas quase duplicaria - em cada 10 anos! Em cerca de 160 anos, existiriam já 16 Robôs em voo, sem mencionar os que estariam também já a estudar os diversos sistemas planetários...! Após outros 160 anos, existiriam assim 256 e, após 1000 anos, existiriam mais de 30 milhões na Galáxia!

Ficção, pura imaginação criativa espacial ou simplesmente a aferição de um futuro próximo, o certo é que tal não é de todo completamente irascível ou mesmo inexequível  de se impor, tal a dimensão e avanço tecnológico destas últimas décadas, supõe-se!
Estando agora em pleno século XXI e no belo mês de Novembro de 2014, em dia seguinte do êxito evocado pela ESA - Agência Espacial Europeia - que, garbosa e muito merecidamente se fez ouvir no mundo inteiro, pelo belo dia festivo (12 de Novembro) na aterragem do robô-Philae na superfície de Cometa 67 P., no que se impôs a mais um êxito espacial europeu! A Sonda/Nave Espacial Rosetta está de parabéns, no que se instou a projectar no terreno do Cometa 67 P (Churyumov-Gerasimenko) em prospecção e investigação do mesmo. Implementa-se na busca e testemunho de poder ser assim, efectivamente, a primeira nave espacial a colher elementos sobre este Cometa, nas mudanças que este sofrerá do que então fica exposto à radiação solar. Entre outros supostos elementos de busca em torno da própria vida existencial estelar, como é evidente.
A Nave Espacial Rosetta, tendo descolado em Março de 2004 da Guiana Francesa, pôde assim mostrar ao mundo, ao nosso pequeno mundo, a sua brilhante aterragem no Cometa 67 P, após 10 anos de viagem no Espaço, viajando entre as órbitas da Terra e de Júpiter.
Tudo o que se pode concluir é, de que, estamos todos de parabéns na razoável perspectiva de, a muito curto prazo, se poder saber em mais específica conclusão sobre a vida na Terra - em origem e proveniência - no que este e outros cometas nos insinuam ou induzem na sugestão do mesmo. Pois que, a bem da Humanidade, mais glórias se pontifique no mundo espacial terrestre e que, como será bem visto por todos, se possa eclodir em novos e estonteantes avanços nessas áreas. Ainda que, não seja de todo possível que estas sondas ou «Naves-Mães» solitárias nos Cometas ou algures um dia em certos Planetas, se reproduzam ou se desmistifiquem no que hoje ainda nos é absolutamente impensável. Mas lá chegaremos, acredito. A bem da Humanidade, assim possa vir a ser num futuro próximo, é o desejo de todos nós. Assim acredito também!

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