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sábado, 15 de novembro de 2014

A Grande Colisão


Imagem captada pelo Telescópio Hubble da NGC 6240 na Colisão entre Duas Galáxias na Constelação de Ofiúco

Estaremos perante a iminência de uma Grande Colisão da nossa Galáxia, assim como se registou com a da imagem referente à NGC 6240? Fundir-se-à a Via Láctea com Andrómeda? Que Consequências encerram estas colisões no Cosmos e qual a sua origem? Que maiores mistérios haverá nesta dança, união e abrupta invasão de espaços em confronto entre si?

Colisão de Galáxias
(As simulações com computador podem ajudar os cientistas a explicar a forma de algumas Galáxias!)
Os cientistas de hoje podem fazer colidir Galáxias simuladas nos «ecrãs» dos seus computadores.
Estas simulações não são simples jogos de vídeo para matar o tempo:são imitações de acontecimentos reais. Ao longo da sua vida de milhares de milhões de anos, cada membro de um grande cacho de Galáxias tem uma probabilidade maior do que a média de, um encontro próximo com um dos seus vizinhos.
Num quase choque, cada galáxia é deformada pelo impulso gravitacional da outra. Ainda que o encontro consista numa colisão efectiva, as Estrelas individuais não colidirão todas umas com as outras: encontram-se demasiadas espalhadas através do Espaço para que isto aconteça.
Os Enxames de Estrelas penetram-se mutuamente como dois enxames de mosquitos. Contudo, as nuvens de gás interestelares das Galáxias colidem, aquecem pela energia da colisão, e originam luz e ondas de rádio.

Galáxias «Foot-ball»
Tais colisões podem explicar a origem das Galáxias Elípticas, que não revelam os sinais da estrutura  em espiral que a nossa apresenta. Quanto à forma, variam desde a esférica até ao «globo achatado» como a bola do futebol americano. Pouco têm do gás e da poeira de que nascem novas Estrelas, e às suas populações de Estrelas faltam os membros mais jovens. No seu coração contêm frequentemente poderosas fontes de luz e de radio-energia.
Em simulações efectuadas por Joshua E. Barnes e Lars Hernquist do Institute for Advence Study da Universidade de Princeton, foram aproximadas Galáxias em espiral: «agarraram-se uma à outra e, surgiram sob a forma de uma Galáxia Elíptica. A força da colisão esmagou grandes quantidades de gás no centro da recente Galáxia - formando então um Buraco Negro que foi rapidamente preenchido pelo gás. Aquecida pela sua queda para o interior, a matéria expele energia de radiação, imediatamente antes de se desvanecer no Buraco Negro.
Barnes e Hernquist tinham, ao que parece, criado uma Galáxia Elíptica no «ecrã» do seu computador. Simulações adicionais com computador tinham criado imagens que se assemelhavam surpreendentemente a outras Galáxias reais com aspecto menos usual. Isto sugere que, alguns dos objectos que podemos ver através de Telescópios são, na realidade, o que resta de acidentes na «auto-estrada» cósmica!

O Brilhante Túmulo das Estrelas
Os postos mais avançados do Universo caracterizam-se pelas violentas emissões de energia chamadas «Quasars». Um Quasar é mais brilhante do que a Galáxia que o hospeda, e conserva brilho constante. (As Supernovas podem ser mais brilhantes, mas apenas por uns segundos). Contudo, estes geradores cósmicos de energia estão tão remotos que parecem Estrelas, como o seu nome sugere: «Quasistellar-object» (em abreviatura).

Sempre mais Distante
A análise de luz dos Quasars mostra que alguns destes estão a afastar-se de nós a velocidade muito próxima da, da luz. A velocidade da recessão parece andar de mãos dadas com a distância: isto é verdade, pelo menos para as Galáxias!
Nesta hipótese, o Quasar mais afastado está tão distante que a sua luz percorre 14.000 milhões de anos para chegar até nós, aproximadamente o triplo da idade da Terra. A luz partiu do Quasar quando o próprio Universo tinha, provavelmente, poucos milhares de milhões de anos.
Paradoxalmente, a causa desta emissão de energia é invisível: um Buraco Negro ou coração do Quasar.
Um Buraco Negro é um abismo do Universo, do qual energia alguma consegue escapar! Aparece à volta de matéria tão compacta que nem a Matéria nem a Luz, nem qualquer outra forma de energia, podem fugir à sua poderosa energia gravitacional. Alguns Buracos Negros aparecem como remanescentes de Estrelas muito maciças que explodiram no fim das suas vidas. Um Buraco Negro está rodeado por matéria em órbita que ele se prepara para tragar, e, é esta Matéria Incandescente que constitui o...Quasar! É um Vortex no qual se desvanecem as Estrelas, o gás e a poeira do nosso Universo.

A Agonia Mortal de uma Estrela
Podemos acompanhar esta morte da Matéria com um terrível pormenor: Alguns Quasars revelam um pequeno aumento de brilho de tempos a tempos.
Os Astrónomos acreditam que este Pulsar de energia extra é então o grito de morte de uma Estrela - desaparecendo dentro do Quasar, antes que uma Estrela seja empurrada para o Buraco Negro absorve calor e liberta radiação.

Via Láctea versus Andrómeda
A 6 de Agosto de 2007, o Observatório Espacial Spitzer da NASA captou uma das maiores colisões cósmicas na História da Astronomia. Trata-se de Galáxias (4) que chocaram entre si, espalhando no Cosmos bilhões de Estrelas! Essas Galáxias - em última instância (como referem os Astrónomos) - ficarão reduzidas a uma só que terá massa superior 10 vezes à da Via Láctea, onde está o Sistema Solar da Terra - o nosso Sistema Solar, portanto.
A Fusão de 4 Galáxias foi descoberta acidentalmente pelo Telescópio Espacial quando realizava uma prospecção de um conjunto galáctico chamado: CL 0958 4702, situado a quase 5 bilhões de anos-luz da Terra. Os dados da Spitzer que nesta fusão há muito pouco gás - ao contrário de outras fusões galácticas, sendo a melhor evidência de que, as Galáxias do Universo, se formaram recentemente através de grandes fusões!
Daqui a cerca de 4 bilhões de anos, a nossa Galáxia - Via Láctea - entrará num processo de fusão com a Galáxia de Andrómeda que actualmente está a 2,5 milhões de anos-luz de distância. Apesar do Universo estar em expansão (como a maioria das Galáxias, se afastando umas das outras), as duas possuem interacção gravitacional mútua que as direccionam para uma grande colisão, com uma velocidade de aproximação de cerca de 400 mil quilómetros/h em relação à Via Láctea.
Todavia, as chances das Estrelas das duas Galáxias colidirem é muito remota, por causa da imensa distância que existe entre elas. Entretanto, elas são direccionadas para órbitas aleatórias totalmente diferentes em torno do novo centro galáctico que então se formará. Por isso, o nosso Sol e consequentemente os outros corpos do Sistema Solar, serão movidos para uma outra região da Galáxia - provavelmente bem mais afastada do centro, mas sem o risco de serem destruídos.
A Fusão das Galáxias levará mais 2 bilhões de anos para se completar e, no fim, formarão uma imensa Galáxia Elíptica! - Estes dados foram-nos dados e referenciados pela NASA (além a Wikipédia no que traduziu na generalidade) a 31 de Maio de 2012, na sigla identificada por: NASA`s Hubble Shows Milky Way (Via Láctea) Is Destined for Head-on Collision, o que desde já se agradece, enaltecendo a obra de investigação e revelação ao mundo de tal.
Assim sendo, parabéns NASA e seus muitos cientistas que brava e empenhadamente nos remetem em maior conhecimento e audaz perseguição - e estudos - sobre estas matérias do Espaço e todo um Cosmos surpreendente! Espaço-Cosmos-Universo...as mais belas palavras para Astrónomos, Astrofísicos e todos quantos se interessam por estas mesmas matérias. A bem da Humanidade assim continue a ser! Será o desejo de todos, certamente!

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