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terça-feira, 11 de novembro de 2014

A Estrela Morta


Sol - Fornalha Solar

Será infinito o apoio do Sol sobre o nosso planeta Terra ou, haverá temeridade deste um dia se extinguir, perecendo a vida em tudo à sua volta? Existirá de facto um outro corpo celeste (ainda que débil) companheiro do Sol que ainda não foi observado pelos cientistas? Poderemos nós na Terra ficar descansados ou longe disso, na hipotética mas provável existência desta «Estrela-companheira em assalto ao nosso Sistema Solar, destruir o planeta em desastrosas consequências?

No Interior do Turbulento Sol
O poder da bomba de hidrogénio cria a luz solar da qual dependemos!
Para o não-Astrónomo, o Sol é um modelo de constância - um globo branco que tem brilhado ao longo da História Humana. Porém, os Astrónomos sabem que o Sol é um central nuclear em constante turbulência que não merece a confiança que nele depositamos.
O Sol é uma vasta bola de gás quente - principalmente hidrogénio - capaz de engolir 1,3 milhões de Terras. Para exprimir o seu peso em toneladas, temos de escrever um 2, seguido por 27 zeros. Este peso, umas 300 000 vezes o da Terra, submete o núcleo solar a uma pressão 300 milhões de vezes a da nossa atmosfera.
A temperatura no centro do Sol é de 15 000 000ºC. Nesta fornalha, manifesta-se a reacção nuclear que cria a luz e o calor - a mesma que confere poder à bomba H - a «queima» nuclear que transforma o hidrogénio em hélio. Como em todas as reacções nucleares, a Matéria é convertida em Energia! A quantidade de hélio produzida na reacção é apenas 92,3% de hidrogénio utilizada. A diferença converte-se em luz, calor, Raios-X e outras formas de energia.
Assim, desaparecem em cada segundo 4 milhões de toneladas da Matéria do Sol! À superfície, a temperatura do Sol limita-se a 5800ºC e, a parte visível é manchada: brilhante onde o gás quente acabou de sair das profundezas - mais escura, onde uma área resfriada começa a descer.
Campos magnéticos invisíveis, circulares, atravessam às vezes a superfície vindos das profundezas. Os Campos Magnéticos bloqueiam o fluxo de energia, de modo que as áreas onde os círculos emergem e voltam a entrar se tornam relativamente frias e, surgem como escuras manchas.
As Proeminências.- nuvens espectaculares de hidrogénio vermelho, de tamanho muito superior ao da Terra - ascendem para o Céu Solar e voltam a cair. Poderá acreditar-se que, um corpo tão violento como o Sol, venha a mudar o seu comportamento no futuro; deixar de nos queimar ou de nos gelar...?
Uma observação constante revela muitas irregularidades. Parece, por exemplo, que o Sol desde a data de 1979 terá esfriado - mais exactamente 0,01% - mas é possível que essa ligeira flutuação se inverta, mantendo-se instável de altos e baixos na actividade solar, bem como no número das manchas solares. Todos os teóricos concordam que o Sol continuará a apoiar a vida na Terra nos próximos 5000 milhões de anos. Mesmo que as reacções no coração do Sol se desencadeassem agora, passariam ainda 10 milhões de anos até que começasse a arrefecer a superfície solar e, a Terra, sentisse assim os respectivos efeitos desastrosos.

Bombardeamento vindo do Sol
A 7 de Julho de 1988, 3000 pombos-correios levantaram voo de gaiolas no Norte de França, descreveram círculos e partiram para a corrida anual até aos pombais no Sul da Inglaterra. Todavia, acontecimentos ocorridos no distante Sol, condenam esta corrida.
Dois dias antes, um súbito resplendor solar - uma colossal explosão na superfície do Sol - tinha atirado nuvens electricamente carregadas de protões e, de outras partículas subatómicas para o Espaço - algumas das quais perturbaram o campo magnético da Terra.
Quando o mau tempo impede os pombos de se guiarem pelo Sol, eles recorrem a bússolas internas, mas enganados pelas perturbações celestes, voaram (está claro), mas foram poucos os que chegaram ao seu destino.
Os pombos não são as únicas criaturas a quem os resplendores solares fazem correr riscos. As partículas altamente energéticas que o Sol lança originam doenças perigosas, devidas às radiações, e até patologias cancerígenas aos viajantes no Espaço!
Os Voos Espaciais são adiados sempre que os Astrónomos observam um resplendor! Se os Astronautas vierem a construir Bases na Lua ou em Marte (como já se especula que estarão a fazer) podem ver-se obrigados a cobri-las com rochas para se protegerem das radiações emitidas pelos resplendores solares.

Anãs-Brancas e Estrelas-Neutrões
O destino de todas as Estrelas com dimensão parecida com a do Sol é o de se tornarem numa espécie conhecida como Anã-Branca. Quando o hidrogénio existente no coração do Sol estiver gasto, ele reduzir-se-à a uma bola de gás quente menor que a Terra - tão estreitamente comprimido que um dedal cheio de gás, trazido para a Terra, pesaria uma tonelada!
Seja como for, qualquer Estrela cuja massa exceda a do Sol em mais de 40%, acabará inevitavelmente como Supernova. Pensa-se que o remanescente desta explosão será uma Estrela-Neutrão, que ainda é mais densa que uma Anã-Branca, pois não é constituída por átomos - é uma bola sólida de um único tipo de partículas subatómicas: o Neutrão.
Uma Estrela-Neutrão concentra uma massa igual à do Sol num volume com apenas 20 km de diâmetro. A força da gravidade à sua superfície é tão grande que uma «montanha» se reduziria a metade de um cubo de açúcar; seria porém, necessário para a galgar, mais energia do que aquela que o corpo de um ser humano gera ao longo da sua vida!
Pensa-se que, na velha Estrela-Geminga, na sua grande mancha laranja, seja provavelmente a de uma Estrela-Neutrão, uma matéria muito densa. Quando a Matéria é comprimida, o que acontece no centro das maiores explosões de Supernovas, a sua gravidade torna-se tão intensa que ela desaparece num Buraco Negro!

A Estrela Morta
As extinções - num passado distante - podem ser a prova de que o Sol tem um companheiro...
O Estudo dos Fósseis mostra súbitos desaparecimentos de milhares de espécies de plantas e animais ocorridos em poucas centenas de anos.
Por exemplo, a extinção dos Dinossauros no fim do Cretáceo, há uns 65 milhões de anos, é de facto o exemplo mais famoso. Contudo, não somente os Dinossauros mas todos os répteis voadores e nadadores - na realidade, cerca de 75% das espécies - morreram ao mesmo tempo que eles.
Uma extinção ocorrida há 245 milhões de anos foi ainda mais devastadora! Mais de 90% das espécies desapareceram, segundo se crê. Acontecimentos comparáveis ainda que menos drásticos, pontuam o registo dos fósseis.
Uma explicação muito discutida destes holocaustos foi proposta por Luís Alvarez e o filho deste, Walter, ambos professores na Universidade de Berkeley. Em amostras vindas de Gubbio, na Itália, descobriram uma fina camada de Irídio na fronteira entre as rochas do Cretáceo e do Terciário que se lhe seguiu. Descobertas similares foram feitas noutros locais.
O Irídio é raro na Terra, mas comum nos Meteoritos! Luís e Walter Alvarez sugeriram que a camada de Irídio tivesse sido depositada quando um Cometa colidiu com a Terra - o que asseveraram então, ter levantado enormes nuvens de poeira que velaram o Sol durante anos, perturbando o clima e causando uma extinção em massa!

Em Busca do Padrão
David M. Raup e J. John Seokoski Jr., Paleontologistas da Universidade de Chicago, nesse encalçe, descobriram que as extinções parecem ocorrer a intervalos de 30 milhões de anos e, os Geólogos, acompanhando esta orientação, verificaram uma regularidade similar nas datas em que as crateras de impacte - sinais de colisões de Cometas - se formaram na Terra. Contudo, todos estes dados são duvidosos. Porém, há que objectivar a seguinte questão: porque hão-de os Cometas colidir com a Terra com tanta certeza? Acredita-se sim, que tenham por origem um gigantesco enxame e sejam desviados para o Sol por, perturbações ocasionais de Estrelas que passam.
Que outras perturbações regulares os poderão afectar em cada 30 milhões de anos???

Um Vizinho Débil
A causa talvez seja um companheiro não descoberto do Sol - uma Estrela tão débil que ainda não foi observada. Se assim é, ela viajaria à roda do Sol numa trajectória altamente elíptica. A sua distância média seria de 1,4 anos-luz, mas em cada 30 milhões de anos tal distância baixaria para um quarto.
A sua aproximação atiraria cerca de um milhar de milhão de Cometas na direcção do Sol, durante um período de poucos milhões de anos - e alguns colidiriam com a Terra!
Por causa das suas desastrosas consequências para a vida na Terra, a hipotética «Estrela-companheira» foi chamada de Nemésis - o nome da deusa grega da Vingança. Felizmente, o seu próximo assalto ao Sistema Solar não é esperado para breve: ao que parece, estaremos a meio caminho...será mesmo?

A Nebulosa Orion é uma imensa nuvem de gás e poeira visível a olho nu na «espada» da Constelação Orion. Está distante cerca de 30 anos-luz (290 biliões de quilómetros). Como todas as Nebulosas Interestelares, está incrivelmente rarefeita. Uma amostra de 25 mm de diâmetro tirada da nebulosa inteira, pesaria tanto como uma pequena moeda.
A Estrela que mais rapidamente se move através do Céu nocturno, é a Barnard. Este débil corpo - demasiado sombrio para ser visto a olho nu - leva 180 anos a deslocar-se pelo Céu. No ano 11 800 passará pelo Sol à distância de 3,85 anos-luz - mais perto do que a Estrela mais próxima: a Próxima de Centauro!

Havendo ou não a perspectiva imediata de sofrermos com qualquer impacte meteorítico, cometas ou ainda da tal Estrela-companheira do Sol, o certo é que Astrónomos, Astrofísicos e demais cientistas se têm empenhado na análise correcta destes acontecimentos - ou futuras ocorrências nocivas - na Terra. Há que estudar efectivamente estas situações que nos transcendem mas, havendo sempre também a igual concordância de beneplácito e confiança, que estes mesmos cientistas nos merecem em créditos seus do que revelam posteriormente ao mundo. Estando a Terra no lugar certo, há hora certa, ou seja, estando localizada no ponto mais correcto do Sistema Solar em face à nossa vida humana, haverá que tal permanecer intacto; ainda que haja muitas interferências exteriores e no Cosmos sobre essa pacificação planetária - e estelar - do nosso pequeno mundo que dá pelo nome de Terra. As tecnologias vão-nos surpreendendo, assim como as descobertas e, as muitas surpresas da esfera estelar e, por conseguinte, de todo um Universo que jamais saberemos se será plano como se concerne hoje ou...em cordas ou numa outra dimensão quântica a descobrir e, revelar ao mundo, ao nosso mundo terrestre. Anuindo que tudo possa ser possível, pelo menos a muito longo prazo em próximos séculos (ou milénios) o Homem ascenda a essa mesma categoria de sábio e «estrela-cósmica» que no fundo, todos somos em atómica representação física. E não só. Pois que a bem da Humanidade, novos avanços se resumam para que todos vivamos em paz e, se possível, descansados de nenhuma catarse cósmica ou impacte brutal sobre a Terra se imponham! É o desejo de todos nós. Pois que em paz permaneçamos em vida e augúrio na Terra! Que Assim Seja!

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