Translate

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

NEW COVID 19 Variants (How Concerned Should We BE?)

IgM and IgG antibodies represent different stages of an immune response ...

COVID-19 and Antibody tests explained: IgM and IgG antibodies to Coronav...

What are Antibodies | Health | Biology | FuseSchool

A Fortaleza Imunológica

 

Sistema Imunológico pós-COVID-19: a mais fortificada e biológica fortaleza de resistência e defesa - meses após a infecção inicial - numa surpreendente recuperação de anticorpos. Esta, a mais recente descoberta dos cientistas que, expressamente sugerem, de que todos aqueles que a doença por COVID-19 não levou, estão protegidos contra o vírus por pelo menos seis meses, havendo a possibilidade desta imunidade ser extensível por muito mais tempo. Boas notícias portanto. Oxalá assim continue...

              Criando Fortalezas contra Clandestinos Virais: a iminente missão biológica!

Somos uma máquina poderosa. Complexa. Mas, simultaneamente, do mais maravilhoso que há no Universo, pelo que ainda hoje nos conseguimos surpreender e de certa forma encantar com tão específica engenharia biológica e/ou genética que nos faz ser uns mui especiais seres humanos.

Interagindo continuamente com diversos micro-organismos que nos fazem mal, muito tal, à semelhança de uma qualquer medieval contingência militar hostil, composta de um grande e oponente exército de malfeitores, é natural que haja uma contraposição, uma outra frente de batalha que tudo demova de ganhar terreno. Ou seja, o nosso organismo humano através de vários mecanismos, acaba por dar uma luta sem tréguas a esses micro-organismos nocivos, eliminando-os constantemente.

Não sendo nada disto novidade, é-o agora, inegavelmente, no Grande Combate que por todo o globo se trava contra o vírus SARS-CoV-2 que embora os tratamentos já definidos e as vacinas já instituídas, continua a fazer um largo e terrível cerco pandémico, sem que se saiba na totalidada das que ao mesmo sobreviveram - apesar das marcas por ele deixadas - e por quanto tempo durará essa imunidade.

Um novo estudo Rockefeller (Rockefeller University) oferece hoje ao mundo uma resposta encorajadora, sugerindo de forma taxativa de que, pacientes sobreviventes ou que superaram o COVID-19, poderão estar mesmo protegidos contra este numa firmação de cerca de seis meses ou mais. 

Registou-se neste estudo de que, os participantes envolvidos, continuaram a melhorar de forma considerável os seus anticorpos meses após a Infecção Inicial - potencialmente devido a resquícios virais ou, a restos deixados por este vírus que se encontravam escondidos no Intestino.

A Grande Questão impunha-se então: Quanto tempo duraria essa imunidade?... Algo que foi prontamente respondido através de um elaborado ensaio clínico que veio a fornecer uma fortíssima evidência de que, o Sistema Imunológico, se lembra efectivamente do vírus; e, surpreendentemente também, continua assim a melhorar a qualidade dos anticorpos mesmo após a infecção ter diminuído.

Os Anticorpos Produzidos  meses após a infecção mostraram possuir uma maior capacidade de bloquear o SARS-CoV-2, bem como as suas mutantes versões - como no caso da variante genética Sul-Africana que recentemente veio a público como de propagação mais veloz.

Neste estudo da responsabilidade dos investigadores da Rockefeller University em New York, nos Estados Unidos, os investigadores descobriram que esses anticorpos aprimorados são rigorosamente produzidos por Células Imunológicas que continuaram a evoluir, aparentemente devido a uma exposição contínua aos restos escondidos do vírus no tecido intestinal.

Este estudo foi publicado na revista «Nature» com o título «Evolução da Imunidade do anticorpo ao SARS-CoV-2» - Nature, 2021.


Evitar a reinfecção por COVID-19: a grande batalha humana neste momento! Existir uma resposta rápida e eficaz é o que se pretende, pelo que os cientistas acreditam estar-se no bom caminho no reconhecimento das células nocivas (e substâncias estranhas) e na memória por estas deixada, havendo a destruição ou neutralização de todos estes invasores numa coordenada resposta por parte dos seus componentes. Minhas senhoras e meus senhores é isto o que se chama de: Sistema Imunológico!

O famoso Sistema Imunológico

Cientificamente, o nosso Sistema Imunológico, Imunitário ou Imune é um sistema de estruturas e processos biológicos que protegem o organismo dos seres vivos contra doenças. Funcionando correctamente, o Sistema Imunitário ou Imunológico deve detectar uma imensa variedade de agentes (vírus, parasitas, etc.) e distingui-los do tecido saudável do próprio corpo.

Os Agentes Patogénicos podem rapidamente evoluir, adaptando-se de tal modo que muitas vezes acabam por evitar a sua detecção e neutralização por parte do Sistema Imunológico, pelo que os vários mecanismos de defesa também evoluíram no sentido de os reconhecer e neutralizar. 

Há que dizer que até mesmo os Simples Organismos Unicelulares possuem um sistema imunitário rudimentar - na forma de enzimas - que os protegem de infecções por Bacteriófagos.

Os Transtornos do Sistema Imunológico/Imunitário ou Imune podem levar ao aparecimento de doenças autoimunes, várias inflamações e até mesmo às doenças oncológicas (cancro/câncer). 

A Imunodeficiência verifica-se quando a actividade do sistema imunitário é inferior ao normal, o que está na origem de infecções recorrentes, existindo mesmo risco de vida.

De Grosso Modo, o sistema imunológico é o garante ou factor-mor de protecção do nosso corpo, evitando assim que substâncias estranhas e patógenos afectem negativamente a nossa saúde. 

Neste complexo mas mui funcional sistema que envolve uma série de células e ógãos que funcionam em conjunto como um enorme e eficaz exército, existe um todo extremamente bem organizado que actua como uma barreira de protecção, muralha ou quase inviolável fortaleza contra os invasores.

A Imunidade é classificada de duas formas: como Inata, Natural ou Inespecífica (aquela que o indivíduo possui desde o nascimento em que existem barreiras ou fortalezas naturais em acção como a pele, mucosas e agentes internos, como leucócitos e células fagocíticas); e Adquirida, Adaptativa ou Específica (que ocorre ao longo do desenvolvimento do indivíduo, sendo mais específica e se traduz pelo contacto com um agente invasor, o qual desencadeará uma série de eventos que levam à activação de determinadas células e à síntese de anticorpos).

Na Imunidade Natural existem então mecanismos de barreira (a tal fortaleza imunológica aqui focada) mas também de destruição ou expulsão que eliminam os micro-organismos invasores que entram em contacto com as superfícies cutâneo-mucosas.

Na Imunidade Adquirida existe uma defesa produzida especificamente para cada micro-organismo, possuindo memória. Esta defesa é chamada de anticorpos. 

Há que registar que existem dois tipos de Imunidade Adquirida: Espontânea ou Induzida. A Espontânea (anticorpos) é aquela que o nosso organismo fabrica ao entrar em contacto com um agente infeccioso específico (durante todo este processo podemos apresentar ou não sintomas da doença). A Induzida é a criação de anticorpos pelo nosso organismo através do processo de Imunização.

Há que acrescentar que, no ser humano, a Imunodeficiência pode ser consequência também de uma doença genética - de uma condição adquirida  como o HIV/AIDS ou VIH/SIDA ou pelo uso constante de Imunossupressores. Por oposição, a Autoimunidade é a consequência de um sistema imunitário hiper-activo que ataca o tecido normal como se fosse um agente externo - como se verifica no caso da Artrite Reumatóide ou na Diabetes tipo 1.

A Imunologia retrata-se então como a área científica que estuda todos os aspectos  do Sistema Imunitário. Onde se incluem os Anticorpos.

Os Anticorpos - produzidos pelos Plasmócitos, formados pela diferenciação dos linfócitos B, são glicoproteínas que interagem especificamente com o antígeno (molécula que pode ligar-se ao anticorpo) que estimulou a sua síntese. Ligando-se então aos antígenos, os anticorpos vão desencadear diferentes processos. Um deles é a chamada Neutralização (impedindo que este infecte ou destrua células) e o outro é o de Opsonização (em que se promove o seu reconhecimento pelos macrófagos ou neutrófilos que realizarão a Fagocitose).

Pelo que se abordou, não poderá ser irrelevante o continuar a enfatizar o que os investigadores da Rockefeller University prodigalizaram - e divulgaram na Nature já neste corrente ano de 2021 - na feliz descoberta de, aprimorados anticorpos que são efectivamente produzidos por células imunológicas que continuaram a evoluir; e tudo isso e aparentemente devido a uma exposição contínua dos ainda foragidos ou escondidos restos de vírus (SARS-CoV-2) no tecido intestinal.

Com Base Nestas Descobertas, os investigadores anuíram em conformidade suspeitar de que, aquando o paciente já perfeitamente recuperado mas de novo viesse a encontrar ou se deparasse com este vírus, a resposta ser também já muito mais rápida e eficaz, evitando a reinfecção.

Michel C. Nussenzweig, Zanvil A. Cohn e Ralph M. Steinman - a equipe do Laboratório de Imunologia Molecular que tem rastreado e caracterizado a resposta de anticorpos em pacientes com COVID-19 desde os primeiros dias da pandemia registada em Nova York, nos EUA - proferiram em uníssono:

"Esta é uma notícia realmente empolgante. O tipo de resposta imunológica que vemos aqui, pode potencialmente fornecer protecção por algum tempo, permitindo que o corpo monte uma resposta rápida e eficaz ao vírus após a reexposição."


Memória Imunológica: a grande responsável pela defesa do nosso organismo a longo prazo. No sistema imunológico, a chamada «Imunidade Passiva» tem o registo de deixar uma memória (imunidade adquirida); ou seja, ao se entrar em contacto novamente com aquele mesmo agente, os nossos anticorpos entram de imediato em acção de forma rápida e eficaz.

Há que dizer que - A Memória Imunológica - é o motivo pelo qual as vacinas são tão eficientes. Nas vacinas, um organismo causador de doença (morto, atenuado ou mesmo partes desse agente) é inoculado numa pessoa, estimulando desse modo, o seu sistema imune. Por exemplo: se uma pessoa tiver um novo contacto com esse mesmo agente, o seu sistema imunitário responderá de forma célere ou supostamente muito mais rapidamente evitando assim a infecção. 

Memória Duradoura

De uma forma explícita há que referir que, quando somos expostos a um agente causador de uma doença, desencadeamos de imediato uma resposta rápida que provém do nosso Sistema Imunitário ou Imune. Mesmo que já afirmado por diversas vezes, há que enaltecer a maravilhosa máquina que possuímos em defesa de invasores nocivos. 

Durante essa acção, temos então a formação de Células de Memória, as quais podem eventualmente viver por vários anos. Quando somos expostos porventura à mesma ameça, a resposta dada pelo nosso sistema imunitário é ainda mais rápida e mais forte devido à pronta acção dessas células.

Novamente aqui se alude a, uma grande e portentosa fortaleza imunológica que, não raras vezes, nos salva de muitas outras doenças e infecções. Mas nem sempre, como é o recente caso do SARS-CoV-2 o vírus que dá nome ao tão temível COVID-19. 

Voltando à memória: Os Anticorpos que o corpo cria em resposta à Infecção, permanecem no plasma sanguíneo por várias semanas ou mesmo meses, contudo, os seus níveis caem significativamente com o passar do tempo.

O Sistema Imunológico tem uma forma mais eficiente de lidar com os patógenos: Em vez de produzir anticorpos o tempo todo, ele cria células B de memória que reconhecem o patógeno e, desta forma, têm a possibilidade de desencadear rapidamente uma nova rodada de anticorpos quando o encontram pela segunda vez. Mas, há que questionar, quão bem essa memória funciona...? Depende em muito do patógeno, dirão os cientistas e assim é de facto!

Para se compreender melhor, como no específico caso do SARS-CoV-2, o investigador Nussenzweig e os seus colegas estudaram as respostas de anticorpos de 87 indivíduos em dois momentos: um mês após a infecção e, novamente, seis meses depois. Como esperado, os investigadores da Rockefeller University descobriram que, embora os anticorpos ainda fossem detectáveis por volta dos 6 meses, os seus números haviam diminuído acentuadamente.

Ensaios laboratoriais mostraram então que, nas amostras de plasma dos participantes, a capacidade de neutralizar o vírus foi reduzida em cerca de 5 vezes. 

"Em contraste, as células B de memória dos pacientes - especificamente aquelas que produzem anticorpos contra o SARS-CoV-2 - não diminuíram em número e até aumentaram ligeiramente em alguns casos ", de acordo com o que foi divulgado pelos investigadores.

"O número total de células B  de memória que produziram anticorpos que atacam o calcanhar de Aquiles do vírus, conhecido como domínio de ligação ao receptor, permaneceu o mesmo. Isso é uma boa notícia porque, esses são os que você precisa se você encontrar o vírus novamente."    (Alegação de Christian Gaebler, médico e imunologista do laboratório de Nussenzweig)


Clandestinos Virais: a deformidade mas autenticidade com que estes invasores se remetem no organismo como se de hostis soldados se tratassem. Variantes ou mutações, estirpes ou cepas são uma constante, eclodindo vertiginosamente em várias partes do globo numa determinação virológica manifestamente surpreendente. Nefasta é certo, mas surpreendente.

Clandestinos Virais

Neste estudo, nesta experiência da Rockefeller University, os investigadores notaram que num exame mais atento das células B de memória, algo de surpreendente se tinha revelado: Essas células, haviam passado por vários ciclos de mutação mesmo após a resolução da infecção e, como resultado, os anticorpos que produziram foram muito mais eficazes do que os originais. 

Ensaios laboratoriais subsequentes revelaram que, Este Novo Conjunto de Anticorpos, era muito mais capaz de se agarrar ao vírus e reconhecer até mesmo as mutantes versões dele. Ou seja, sobrepôs de facto a sua possibilidade e até potencialidade de reconhecimento e combate ao vírus!

"Ficámos surpresos ao ver que as células B de memória continuaram evoluíndo durante esse tempo. Geralmente isso acontece em infecções crónicas, como no HIV ou Herpes, onde o vírus permanece no corpo. Mas não esperávamos vê-lo com o SARS-CoV-2, que supostamente deixaria o corpo após a resolução da infecção."       (Conclui o investigador Michel C. Nussenzweig)

Segundo a narrativa científica, o SARS-CoV-2 replica-se em certas e determinadas células dos pulmões, na parte superior da gargante e também no intestino delgado, sendo que as partículas virais residuais escondidas nesses tecidos podem indubitavelmente estar a conduzir ou, a invectivar, à evolução das células de memória.

Para investigar esta hipótese, os investigadores uniram-se ao Dr. Saurabh Mehandru, MD, um ex-cientista da reputada Rockefeller - e actualmente médico do Hospital Mount Sina - que tem examinado várias biópsias de tecido intestinal de pessoas que se recuperaram de COVID-19 em média três meses antes.

Em 7 dos 14 indivíduos estudados neste estudo, nesta experiência, os testes mostraram a presença de material genético do SARS-CoV-2 e das suas proteínas nas células que revestem o intestino. Contudo, os investigadores ainda não sabem se, essas sobras virais (ou essa espécie de despojos virais), ainda são ou não infecciosas - ou simplesmente são restos de vírus mortos...

Esta valorosa equipe de investigadores da Rockefeller University pretende ainda estudar mais nesta área, assim como fazer o planeamento de novos estudo envolvendo mais pessoas para, finalmente, se poder compreender melhor qual o papel que os clandestinos virais podem desempenhar na progressão da doença e na Imunidade da Humanidade.

Deste estudo da Rockefeller University para a Science Daily de 21 de Janeiro de 2021 com o título «Os investigadores descobriram que o sistema imunológico monta uma defesa duradoura após a recuperação do COVID-19» há apenas a acrescentar que os seus prestigiados autores são: 

Christian Gaebler; Zijun Wang; Julio CC Lorenzi; Frauke Meucksch; Shlomo Finki; Minami Tokuyama; Alice Cho; Mila Jankovic; Dennis Schaffer-Babajew; Thiago Y. Oliveira; Melissa Cipolla; Charlotte Viant; Christopher O. Barnes; Yarom Bram; Gaëlle Breton; Thomas Hägglöf; Pilar Mendoza; Arlene Hurley; Martina Turroja; Kristie Gordon; Katrina G. Millard; Victor Ramos; Fabian Shmidt; Yiska Weisblum; Divya Jha; Michael Tankelevich; Gustavo Martinez-Delgado; Jim Yee; Roshni Patel; Juan Dizon; Cecille Unson-O`Brien; Irina Schimeliovich; Davide F. Robbiani; Zhen Zhao; Anna Gazumyan; Robert E. Schwartz; Theodora Hatziioannou; Pamela J. Bjorkman; Saurabh Mehandru; Paul Bieniasz; Marina Caskey e Michel C. Nussenzweig.     

Como Clandestinos Virais ou simplesmente invasores imorais ou amorais que estes nos sejam, há que os quebrantar, que os demover ou enfraquecer seja lá qual a barreira ou séquito a defrontar. Os cientistas são unânimes na aferição de se estar perante mais um obstáculo que se derrubou, mais uma fronteira que se alcançou; no entanto, mais haverá por averiguar sobre este e outros vírus, acredita-se.

Não sabemos, muitas vezes, a capacidade da patogenicidade ou virulência apresentada ou, desde logo, os factores presentes no hospedeiro que podem facilitar a proliferação do micro-organismo, além do estado imunológico da pessoa no momento, a maneira como esse micro-organismo é apresentado ao organismo e até a quantidade desse mesmo micro-organismo que entrou nesse organismo (inóculo); mas sabemos - algumas vezes - como combatê-lo, como não lhe dar espaço nem primazia para se fazer vingar ou proliferar evitando danos maiores.

Temos de ser duros combatentes e, tentar se possível, criar novas e mais robustas fortalezas que combatam estes clandestinos virais que dia a dia vão surgindo nas nossas vidas. Possuir um sistema imunitário forte talvez seja o princípio de tudo: até de uma melhor saúde mental que, como todos sabem, está alada a um físico são.

Realizar actividades físicas regularmente recomenda-se (se não se estiver em confinamento ou, se houver espaço de manobra para se poder fazer mais do que somente um mero passeio higiénico); tentar comer poucos carboidratos, glicídios ou hidratos de carbono (arroz, macarrão, pão, etc.); manter o peso adequado; ingerir bastante água; fazer uso de probióticos (leites fermentados, iogurtes, etc.); usar o suplementar de Vitamina D quando necessário, assim como outras vitaminas como B12 e ácido fólico; dormir bem; realizar a vacinação adequada; manter as doenças crónicas controladas e, por fim, tratar adequadamente também a Ansiedade, Depressão, Stress e todas as doenças Neuro-Psiquiátricas.

Seguindo estes conselhos, estas normativas de saúde pública com eficácia e segurança, penso que todos poderemos alvitrar não deixar entrar - ou pelo menos tentar não franquear - os tais Clandestinos Virais de que tanto se fala no momento. 

Mais fortalezas virão certamente fazer estagnar muitos deles por outros que se assumirão, inevitavelmente, em conjugação de esforços e reforços malditos sobre a nossa condição. A humana e não só. Unidos combateremos todos. Cá estaremos para mais uma ou outra provação virológica. Não vacilaremos. Não morreremos. É essa a minha convicção!

sábado, 23 de janeiro de 2021

An Update on the Recent Green Run Hot Fire Test on This Week @NASA – Jan...

How A.I. is searching for Aliens | The Age of A.I.

What did NASA Uncover about the Moon's most Unusual Craters? | LRO 4K Ep...

The Disaster Cycle, Sun and Ice | S0 News Jan.23.2021

Inter-dimensional entities could soon attempt to recapture Earth.

On nurse's viewing monitor, black figure appeared standing on top of pat...

Giant Humanoid Shaped Figure Snapped Floating In Clouds

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Alien pictures that look so real it could be proof they exist

If True, This Strange Photo Says It All: What Strange Beings Are Hiding ...

Gravitas: Israeli official says aliens exist

Canadian Minister of Defense on "Galactic Federation" of Aliens

Doctor Dies 16 Days After Getting COVID19 Vaccine

Getting the COVID-19 Vaccine: Bob Manam, MD

A Especial Biomolécula

 

Peptídeo da AIDS: a mais especial biomolécula ou, o mais recente e nobre cavaleiro biológico, que se poderá tornar em breve na nova abordagem terapêutica para se prevenir a infecção por SARS-CoV-2 e proteger assim os pacientes com COVID-19 de problemas respiratórios e cardíacos.

Novamente há motivos para se ter esperança e algum regozijo de que, através destas novas descobertas, se possa abrir um novo caminho de luz (e de grande sucesso!) na prevenção da progressão da doença por COVID-19.

                                               Revertendo a Tempestade de Citocinas 

Ainda na senda do que esta pandemia nos trouxe em toda a sua maligna magnitude, os cientistas - exímios precursores das mais intrincadas e laboriosas investigações - continuam na busca de todas as informações e, revelações, sobre este coronavírus. 

Tal como um voluptuoso e surpreendente striptease, este vírus tem criado a idêntica suspense e excitação nos meandros científicos, pelo tanto que vai destacando de si em verdadeira apoteose - e tudo isso através das inúmeras experiências realizadas, muitas delas com a utilização de pequenos roedores ou camundongos que, exemplarmente há que o dizer, são as cobaias perfeitas de uma maior clarificação e observação na eficácia de medicamentos e terapias.

Desta vez, há a realçar um pequeno mas mui eficaz peptídeo que, introduzido por via nasal, conseguiu a feliz proeza de fazer reduzir a febre, proteger os pulmões, melhorar a função cardíaca e ainda, reverter a chamada «Tempestade de Citocinas». 

No cômputo geral, os cientistas afiançam-nos que se poderá dizer com toda a certeza e fiabilidade baseadas neste estudo, nesta experiência, que em breve existirá uma nova abordagem para prevenir a infecção por SARS-CoV-2, protegendo assim os pacientes com COVID-19 dos já conhecidos sintomas induzidos nesta doença.

Quem assim o nomeia e divulga, são os investigadores do Centro Médico da Universidade Rush (Rush University Medical Center), em Chicago, no Estado de Illinois, nos Estados Unidos.

Esta Nova Terapia desenvolvida em camundongos e que se revelou de grande sucesso como forma de prevenção dos sintomas por COVID-19, teve o seu estudo publicado no «Journal Neuroimmune Pharmacology» em que se reportou de que, modelos de camundongos com COVID-19, mostraram resultados positivos quando um pequeno peptídeo foi introduzido por via nasal.

De acordo com os investigadores do Rush University Medical Center, este peptído demonstrou toda a sua exuberante eficácia clínica na Redução da Febre, Protecção dos Pulmões, Melhoria da Função Cardíaca e ainda a grande capacidade de Reverter a Tempestade de Citocinas apresentada - uma condição na qual uma infecção activa o Sistema Imunológico para inundar a corrente sanguínea com proteínas inflamatórias.

Kalipada Pahan, PhD - Professor de Ciências Neurológicas, Bioquímica e Farmacologia (sendo Presidente de Neurologia do Rush University Medical Center) - ou mais exactamente, Professor de Neurologia do Floyd A. em Rush, e Cientista de Carreira de Pesquisa no Departamento de Assuntos de Veteranos, Jesse Brown VA Medical Center, afirmou:

"Esta poderia ser uma nova abordagem para prevenir a infecção por SARS-CoV-2 e proteger os pacientes com COVID-19 de problemas respiratórios e cardíacos. Compreender o mecanismo é importante para o desenvolvimento de terapias eficazes para COVID-19."  

O Estudo agora publicado tem por título: «O domínio de interacção ACE-2 do peptídeo Sars-CoV-2 (AIDS) suprime a inflamação para reduzir a febre e proteger os pulmões e o coração em camundongos: implicações para a terapia com COVID-19», Journal of Neuroimmune Pharmacology, 2021.


SARS-Cov-2: o tão falado e propagado  coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 que, possivelmente e devido a esta nova abordagem científica, poderá prevenir a infecção, protegendo os pacientes com COVID-19. Os cientistas estão optimistas e nós só podemos agradecer, pois novas terapias são necessárias, mesmo estando já disponíveis as vacinas que, como todos sabem, não abrangerão toda a população. 

A Explicação Científica

De acordo com o que os especialistas nos contam, muitos pacientes com COVID-19 na UTI (unidade de tratamento intensivo ou unidade de cuidados intensivos) sofrem de uma espécie de tempestade de citocinas que, como já foi referido, afecta largamente os pulmões, o coração e outros órgãos; não é incomum registar-se algumas vezes e, nos casos mais graves, a falência multi-órgãos ou multi-orgânica devido a esta doença.

Para tal se combater como se de uma guerra se tratasse, existem as Terapias Anti-inflamatórias - como os Esteróides - e, embora muitas vezes disponíveis, estes tratamentos causam inevitavelmente Imunossupressão. Daí que os cientistas nos expliquem em maior rigor do que se trata afinal e, por meio do professor Pahan, fiquemos a saber:

"Uma vez que o SARS-CoV-2 se liga à enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2) para entrar nas células, projectámos um hexapeptídeo correspondente ao domínio de interacção da ACE2 do SARS-CoV-2 (AIDS - Acquired Immunodeficiency Syndrome ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) para inibir a ligação do vírus com a ACE2. O peptídeo da AIDS inibe as citocinas produzidas apenas pela proteína-spike SARS-CoV-2, e não por outros estímulos inflamatórios, indicando que o peptídeo da AIDS não causaria imunossupressão. Descobrimos que, após o tratamento intranasal, o peptídeo da AIDS reduz a febre, protege os pulmões, normaliza a função cardíaca e melhora as actividades locomotoras num modelo de camundongo do COVID-19."

(Em ressalva: segundo a norma científica ou concepção da Biologia, os peptídeos são biomoléculas formadas pela ligação de dois ou mais aminoácidos através de ligações peptídicas, estabelecidas entre um grupo amina de um aminoácido e um grupo carboxilo do outro aminoácido.)

Segundo os especialistas «Embora a vacina esteja disponível, requer evidenciar de que, o COVID-19, pode potencialmente transformar-se num evento sazonal e oportunista. Por exemplo, apesar da vacinação contra a Gripe, há que afirmar também de que cerca de 40.000 a 50.000 pessoas morrem desta condição a cada ano que passa só nos Estados Unidos».

Portanto, infere-se, seja necessário em absoluto (ou mesmo prioritário) a existência de novos medicamentos, medicamentos específicos, para assim se poder reduzir os eventos inflamatórios relacionados à SARS-CoV-2, e prontamente cuidar dos problemas respiratórios e cardíacos do COVID-19, sendo contudo necessário também um melhor planeamento e manuseamento do COVID-19 - mesmo na era pós-vacina. Nisto, os cientistas são taxativos e a nós só nos cabe concordar.

"Se os resultados dos nossos peptídeos de AIDS puderem ser replicados em pacientes com COVID-19, será um avanço notável no controle desta devastadora pandemia!"  (Conclui o professor Pahan)

Neste estudo onde participou o professor doutor Kaipada Pahan também estão incluídos em igual mérito outros autores, os quais aqui se faz referência. São eles: Dr. Ramesh K. Paidi; Dr. Malabendu Jana; Dr. Rama K. Mishra; Dr. Debashis Dutta; Dr. Sumita Raha do Rush University Medical Center e o Dr. Rama K. Mishra da Northwestern University.

Em final há que mencionar - e como tristemente é do conhecimento geral - o que se reconhece dos sintomas comuns por COVID-19 como persistentes e, muitas vezes, insistentemente agudizantes que levam à morte. 

Estes sintomas começam por se registar através de Febre, Tosse e Falta de Ar - acompanhados outras tantas vezes pela perda de olfacto e paladar. As consequências não sendo visíveis ou detectáveis a curto prazo, são-no a longo prazo, estendendo-se da fadiga muscular aos mais nocivos efeitos pulmonares, cardíacos e neurológicos.

Com uma Taxa de Mortalidade de cerca de 4-5%, o COVID-19 é sem dúvida alguma dez vezes mais letal do que a Gripe. Os números não mentem e a realidade aí está comprovando isso mesmo, o que nos entristece a todos.

E embora qualquer pessoa seja susceptível ao COVID-19, aqueles que mais vulneráveis estão, são os que se enquadram nas pessoas na faixa etária dos 60 ou mais anos de idade - e todos aqueles com doenças ou patologias preexistentes, tais como Hipertensão, Obesidade, Asma ou Diabetes; estes são de facto os que se têm registado como os mais vulneráveis a sintomas graves.

Actualmente, é perceptível através de inegáveis dados estatísticos de que, o COVID-19, é mais letal nos homens do que nas mulheres. Até ao momento e segundo nos é dado em informação indesmentível, cerca de 2 milhões de pessoas (mais exactamente 2.058.226 de pessoas) faleceram em todo o globo devido ao COVID-19 (ou resultantes de 96,1 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP). 

Uma tragédia, sobre outras que já tivemos no passado e, infeliz ou inevitavelmente, se repercutirão no futuro, se não houver prevenção e esforçada investigação nesta e noutras áreas. Mas o tempo o dirá, havendo sempre a esperança e a indissociável incumbência de todos trabalharmos para esse fim; para esse mui nobre objectivo comum de nos perpetuarmos como civilização.

(Em Registo: Portugal registou até ao momento 9.465 óbitos dos 581605 casos de infecção confirmados - de acordo com o boletim da Direcção Geral de Saúde / DGS. Hoje, dia 20 de Janeiro de 2021, somam-se os números fatais de 219 mortes relacionadas com o COVID-19 e 14.647 novos casos de infecção com o novo coronavírus - os valores mais elevados desde o início da pandemia).

Para maior infelicidade na dura realidade e subjectividade dos números, acresce-se dizer que casos da «Variante Inglesa» estão a aumentar significativamente em Portugal.

Segundo um recente relatório do INSA - Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, em Lisboa, Portugal (e publicado no site «virological.org» que emitiu desde logo um alerta) - a proporção de casos da variante inglesa do SARS-CoV-2 está a aumentar de modo exponencial em Portugal; relatório este que calcula também em cerca de 70% a taxa de crescimento entre o início de Dezembro de 2020 e o início de Janeiro de 2021.

Está assim dado o ALERTA de que, se não existirem alterações na Taxa de Aumento da Variante detectada no Reino Unido, a proporção dessa variante no total de casos em Portugal pode atingir os cerca de 60% na primeira semana de Fevereiro. Más notícias portanto.

Não sei se haverão outras especificidades ou outras especiais biomoléculas que, unidas em eficácia e solução, nos darão as tréguas desejadas... não sei. Mas sei que acredito nos nossos cientistas, e que todos eles, sem excepção, irão encontrar um meio para atingir o fim - o fim desta ameaça à vida de todos nós. 

E aí brindaremos. Efusivos e concisos de que, estando esta batalha ganha (se a vencermos) outras virão. E outras ultrapassaremos. Mesmo em confusão, em delírio ou colírio de todos os males havidos. E sofridos. Venceremos! Acredito nisso! Mesmo que hoje os números ainda nos sejam cruzes, e os ânimos difusos sobre o que ainda aí virá. Mas acredito que um dia tudo findará; talvez para voltarmos a cerrar fileiras e a combater de novo. E de novo sairmos vitoriosos. Não acreditam?... Eu sim! 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

The World in 2050

Solar storms — a threat from space | DW Documentary

The Annual Assessment of Global Temperatures on This Week @NASA – Januar...

Tocilizumab (Actemra) & Sarilumab (Kevzara) for COVID 19

What is it like to be fully vaccinated against COVID19? (Pfizer Shot)

Why Steroids Are a COVID-19 Game Changer

The Vaccine to End the Pandemic?

How Gene Editing Is Curing Disease

Darker Cosmos, Weaker Field and Stronger Sun? | S0 News Jan.15.2021

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

BEST Predictor of COVID19 Disease SEVERITY?

3D Animation: SARS-CoV-2 virus transmission leading to COVID-19

Revolutionary electron microscope reveals news insights into viruses

University of Leeds named University of the Year 2017

Do Mistério à Revelação

 

Vírus Infecciosos: os seus mistérios e os seus malabarismos, nas particularidades que os definem e caracterizam mas também, por vezes, no que os determinam como armadilhados pacotes genéticos em toda a sua virulência ou projecção de infecção celular.

Parece uma guerra sem fim. Ou sem fim à vista, já o afirmámos inúmeras vezes. Por outras tantas em que somos ultrapassados pelas variantes ou mutações sofridas de vírus e coronavírus que quase instigam um jogo de gato e rato ou, para não ferir susceptibilidades em relação ao bem-estar animal, um jogo de escondidas em que nem sempre se consegue apanhar o diletante, o espertalhão em fuga ou o eterno fugitivo que, naquela sua camuflagem perfeita de uma exímia estratégica técnico-militar, se alia ao ambiente e se dissolve nele. Com os vírus é algo semelhante. 

Como os mais acirrados agentes infecciosos que são, estes vírus não nos dão tréguas. Sabe-se que a maioria das doenças virais não possuindo um medicamento específico, induz a que os tratamentos sejam aplicados para se combaterem os sintomas. 

Todavia, algumas doenças ou patologias podem ser tratadas com medicação apropriada que faz inibir a reprodução do vírus. Sendo que cada doença possui uma distinta forma de transmissão, existe a prioritária necessidade de se recorrer à prevenção; uma das formas com mais êxito tem sido a vacinação que, nas últimas décadas, tem feito o seu peregrino e razoável caminho de sucesso no combate a várias doenças tais como a Poliomielite, Sarampo, Rubéola, Hepatite B, Febre Amarela e Gripe.

Os vírus têm o seu código genético devidamente apresentado e induzido para infectar as células. Para isso, usam de uma habilidade incomum e muito adstrita a si que os supõe (ou coloca) como os mais matreiros e obreiros de uma causa que, não sendo nobre para nós, seres humanos, o é sem dúvida para eles na azougada infecção que projectam (através do virião, a partícula do vírus que se encontra fora de uma célula hospedeira).

Agora, um triunvirato científico - muito especial e altamente reputado de especialistas nas áreas de Estrutura Molecular de Vírus, Microscopia Electrónica e Biologia Matemática (da Universidade de Leeds e York) - deu o seu acordo público de recentemente ter desvendado com sucesso esse até aqui grande mistério da idiossincrasia genética dos vírus infecciosos. 

Ou seja, mais um grande passo foi dado para que futuros medicamentos ou agentes antivirais possam ser desenvolvidos para impedir essas vis infecções.

                                                     Os Vis Vírus Infecciosos

Não é de hoje que nos preocupamos com as Doenças Virais; das mais simples às mais complexas e, subsequentemente nalgumas delas devido ao seu potencial de infecção e disseminação (como se passa no actual caso do SARS-CoV-2 e outros que lhe antecederam), o grande perigo de índices elevados de mortalidade ou afectação para a vida toda se sobreviventes a esses vírus, a esses efeitos nocivos que, alados a outras comorbidades (associação de duas ou mais doenças), se observam e registam. 

Dos banais resfriados - comuns viroses - a problemas incuráveis tudo é possível, como no caso da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA/AIDS, doença causada pelo HIV e que hoje é considerada como doença crónica e não fatal devido aos tratamentos realizados por antivirais numa luta anti-HIV em que se administram antirretrovirais), ao Ébola, Dengue, Febre Amarela e muitos outros (onde se incluem  SARS e MERS, doenças causadas por coronavírus) que, infelizmente, nem sempre têm dados estatísticos felizes em taxas de superação.

(Em Registo: Em Fevereiro de 2020, ainda no início da Grande Pandemia por COVID-19, foi divulgado com ênfase ao El País que, medicamentos prescritos para a SIDA/AIDS, estavam a curar pacientes com coronavírus; ou seja, registavam-se bons resultados através de um tratamento experimental contra o SARS-CoV-2, combinando os antivirais «Lopinavir e Ritonavir e o Interferon beta» num hospital de Sevilha.

Esta aplicação terapêutica Lopinavir/Ritonavir, também usada para combater infecções pelo HIV, associada com o Interferon beta - uma proteína que ajuda as células a protegerem-se da infecção - veio então consolidar esperanças no combate ao COVID-19. Entretanto, como se sabe, outros medicamentos surgiram no tratamento a este coronavírus - Remdesivir, Cloroquina e Ivermectin - que endeusados inicialmente e diabolizados posteriormente, criaram a perfeita fogueira da discussão e da contradição em muitos meios científicos sobre a sua real e inabalável eficácia.

Existem hoje Três Grupos Diferentes de Medicamentos que estão actualmente a ser testados no combate ao SARS-CoV-2: os medicamentos antivirais, os imunomoduladores e os de uma maior protecção dos pulmões. Os primeiros (antivirais) têm como objectivo principal o combate contra a gripe comum ou Influenza, o HIV, Ébola, SARS e MERS - a Síndrome Respiratória Aguda Grave e a Síndrome Respiratória do Médio Oriente respectivamente. Os medicamentos antivirais são assim projectados para bloquear a multiplicação de vírus ou mesmo impedi-los de penetrar em células pulmonares. Também estão a ser testados medicamentos há muito conhecidos contra a Malária, cuja eficácia antiviral foi descoberta apenas recentemente.

Os Imunomoduladores destinam-se a ajustar as reacções de defesa do corpo para desta forma se poder aumentar a resposta orgânica contra determinados micro-organismos, incluindo vírus, bactérias, fungos e protozoários. Este tipo de medicamento foi desenvolvido, por exemplo, para tratar a Artrite ou mesmo as doenças Inflamatórias Intestinais.

Os Medicamentos a utilizar para se poderem proteger os pulmões têm a eficácia de impedir que, esses órgãos, não oxigenem suficientemente o sangue. Esses fármacos foram desenvolvidos, entre outros, contra a Fibrose Pulmonar Idiopática - esta, muitas vezes fatal. Com essa doença, o aumento do tecido conjuntivo entre os alvéolos e os vasos sanguíneos circundantes, faz com que inevitavelmente leve ao enrijecimento dos pulmões. A respiração torna-se assim superficial e rápida, conduzindo a uma perturbante falta de ar e incómoda tosse seca.

Para finalizar este contexto sobre fármacos, em particular sobre os antivirais e, a readaptação que estes específicos fármacos já revelaram da sua eficácia no combate a outros coronavírus, há que esclarecer que estamos perante «Um Admirável Mundo Novo» nesta e noutras áreas biomédicas. De registar por último que, afinal, tanto a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) quanto a Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS) são causadas por coronavírus, sendo aliás, o SARS-CoV-2 considerado uma variante do patógeno da SARS de 2002). 

Mas voltemos ao início: aos tão falados Vírus Infecciosos que, não sendo determinados como Seres Vivos, edificam assim um grande quebra-cabeças para os cientistas, não havendo de todo um consenso geral sobre se assim é ou não, pelo que eles não possuem células ou metabolismo, possuindo contudo Material Genético Próprio e, uma extraordinária capacidade evolutiva. Impressionante não acham?!

De uma forma explícita para que todos compreendamos de que se trata, há que referenciar de que estes vírus têm na sua base de formação o Ácido Nucleico (ADN/DNA, ARN/RNA ou ambos os ácidos nucleicos - o ácido desoxirribonucleico e o ácido ribonucleico, ambas cadeias de moléculas unidas quimicamente que controlam a actividade celular), envolto que está por uma cápsula proteica. 

Alguns destes vírus apresentam uma performance mais evoluída, tal como aqueles que se envolvem com um envelope membranoso.

De acordo com a explicação científica os vírus não possuem Enzimas Metabólicas ou mesmo a capacidade de produzirem proteínas; talvez por esse facto tenham a caprichosa necessidade de se tornarem parasitas nas células. 

Acresce-se dizer então - e segundo é estabelecido pelos parâmetros da Biologia e da Medicina Molecular com o aval de todos os cientistas - de que estes vírus são denominados de «Parasitas Intracelulares Obrigatórios».

É do conhecimento geral que as doenças virais surgem aquando provocadas pelos vírus que se reproduzem de facto, mas apenas no interior das células - e aí sim, eles podem mesmo desencadear as tais doenças que podem provocar diferentes condições e sintomas.

Quando os vírus estão dentro das células, tal como visitantes indesejados ou invasores velados, estes agem de diferentes formas; ou seja, alguns destes vírus podem libertar Enzimas de Lisossomos após o destruir da célula, enquanto outros se entretêm a provocar Doenças Virais por conta dos seus próprios componentes tóxicos. Uns espertalhões estes vírus...

(Na imagem: a infecção causada pelos poliovírus em observação microscópica) - O Poliovírus é o agente que causa a Poliomielite nos seres humanos, sendo um vírus que afecta directamente o sistema nervoso e pode levar à fraqueza ou paralisia muscular (incapacidade total de se moverem os músculos), sendo uma doença infecciosa (provocada pelo poliovírus) que, dependendo da gravidade dos sintomas, pode deixar marcas irreversíveis.

Esta doença - Poliomielite - erradicada que foi em muitos países devido ao intenso combate por parte das autoridades sanitárias mundiais que criaram assim a imunização do vírus, tende a que esta doença não seja hoje o terror de outrora, sendo que ainda haja alguns focos da doença em muitos países subdesenvolvidos em pessoas não-imunizadas contra a pólio. 

(Em registo: as crianças menores de cinco anos de idade são as mais comummente afectadas por esta triste realidade). Resumindo de forma abrangente mas rigorosa, há que evidenciar de que esta doença pode provocar indubitavelmente a incapacidade permanente ou mesmo a morte.

                                              O «Armadilhado» Pacote Genético

Desvendar certos mistérios nunca foi tarefa fácil. Nunca! Os cientistas têm disso experiência há muito. Desta vez, algo se tornou inédito e desvendável numa creditação ímpar de como, a essência viral, talvez não seja assim tão inviolável no saber e no conhecimento que vamos tendo sobre ela.

Investigadores da Universidade de Leeds, uma das maiores universidades do Reino Unido (University of Leeds em associação com a de York, na Inglaterra) identificaram - Pela Primeira Vez! - a forma de como os vírus, tais como o Poliovírus e o vírus do resfriado comum, «empacotam» o seu código genético permitindo assim que infectem as células.

Segundo os prestigiados investigadores da University of Leeds e University of York, esta recente descoberta vem dar desta forma generosos préstimos à Ciência, abrindo de vez a possibilidade de que drogas/medicamentos ou agentes antivirais possam efectivamente ser desenvolvidos para impedir de futuro essas infecções.

Esta descoberta foi publicada no jornal «PLOS Pathogens» em 8 de Janeiro de 2021 com o título «A montagem de Anterovírus Infecciosos depende de múltiplos contactos conservados da proteína do revestimento do RNA genómico».

De acordo com a explicação que nos é dada cientificamente «Após uma célula ser infectada, o vírus tem a necessidade de espalhar todo o seu material genético nas outras células», tal como inefável e não criterioso gigolo que narcísica e despudoradamente espalha o seu sémen, digo eu, em extrapolação de mero devaneio imaginário.

Voltando à prosa científica «Este é um processo complexo que envolve a criação do que já é conhecido como Vírions - cópias infecciosas recém-formadas do vírus». Há que mencionar ainda que, cada vírion ou virião, é uma casca de proteína que contém uma cópia completa do Código Genético do Vírus.

Os Vírions podem infectar assim outras células e causar terríveis doenças. Há que acrescentar de que, cada uma dessas partículas virais completas ou infecciosas, é constituída por DNA ou RNA cercado por proteínas (capsídeo), constituindo assim a forma infectiva do vírus. Cada família de vírus apresenta vírions de formatos diferentes. O Vírus é então o virão em actividade.

De acordo com as palavras dos cientistas «O que tem sido um mistério até aqui, é agora uma compreensão detalhada de, como o vírus, monta esses Vírions-filhos».

O professor Peter Stockley, ex-director do Astbury Center for Structural Molecular Biology, em Leeds, que supervisionou a investigação conjuntamente com o professor Reidun Twarock de York, disse:

"Este estudo é extremamente importante por causa da maneira como muda o nosso pensamento sobre, como poderemos controlar algumas doenças virais. Se pudermos interromper o mecanismo da formação do vírion, então haverá o potencial de interromper uma infecção no seu caminho."

E especifica ainda: "A nossa análise sugere então que as características moleculares que controlam o processo de formação do vírion são geneticamente conservadas, o que significa que não sofrem mutação facilmente - reduzindo o risco de que o vírus possa mudar e tornar qualquer nova droga ineficaz."

A Pesquisa em Leeds e York reuniu assim especialistas em Estrutura Molecular do Vírus, Microscopia Electrónica e Biologia Matemática, as três mais poderosas valências que contaram para esta descoberta e que, de futuro, nos dará as maiores provas de que valeu de facto a pena todo o esforço havido por parte desta grande equipe de estudiosos de Leeds e de York, no Reino Unido.

Este estudo, basicamente, concentrou-se na utilização de um inofensivo vírus de bovino - que estruturalmente não é infeccioso nos seres humanos e tem o nome de «Enterovírus E» - o qual se pode afirmar ser o substituto universalmente adoptado para o Poliovírus.

Como já referido, o Poliovírus é um vírus que pode ser potencialmente muito perigoso para os seres humanos, pelo que os infecta, causando a também já mencionada Poliomielite que continua a ser um alvo de uma iniciativa de erradicação do vírus orquestrada e incentivada pela Organização Mundial de Saúde - OMS/WHO (World Health Organization).

O Grupo dos Enterovírus também inclui o Rinovírus Humano - causador-mor do resfriado comum. Há que dizer que o género Enterovírus constitui um dos 9 géneros da família Picornaviridae, assim como os géneros: Rhinovirus, Hepatovirus, Parechovirus, Aphthovirus e Cardiovirus, Erbovirus, Kobuvirus e Teschovirus.

De acordo com os especialistas, uma grande variedade de Vírus Entéricos pode ser encontrada em águas residuais (Norovírus, Enterovírus, Adenovírus, vírus da Hepatite A e E, Astrovírus, etc.).

Os Enterovírus são então picornavírus (da família Picornaviridae) que se multiplicam no intestino, sendo estáveis em pH ácido ao inverso dos Rinovírus. 

Têm existido várias investigações sobre estes enterovírus; em particular nos casos de Síndrome de Meningite Asséptica (num artigo publicado em Setembro/Outubro de 2005 na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical com o título «Pesquisa de Enterovírus em casos de síndrome de meningite asséptica, de Belém, PA»).

O Estudo publicado no dia 8 de Janeiro de 2021 no jornal «PLOS Pathogens» e que desvenda finalmente o grande mistério do que torna os vírus infecciosos, detalha em pormenor o papel dos chamados sinais de empacotamento de RNA - pequenas regiões da molécula de RNA que, juntamente com as proteínas do invólucro do vírus, garantem a formação precisa e eficiente de um vírion infeccioso.

Usando uma combinação ou associação de Biologia Molecular e Matemática, os investigadores da Universidade de Leeds e York foram capazes de identificar os possíveis ou viáveis locais de ARN ou RNA que poderiam actuar como sinais de empacotamento - tal GPS certeiro que dá às forças policiais e militares a descoberta do esconderijo das práticas, manuseamento e empacotamento de substâncias ilícitas... (novamente a divagar, eu sei).

Utilizando em todo este brilhante processo de investigação os não menos consideráveis e de alta precisão Microscópios Electrónicos (os mais avançados e de última geração) no Astbury Biostructure Laboratory da University of Leeds, os cientistas assumiram em pleno a sua estrondosa capacidade de visualizar directamente esse processo - sendo esta a Primeira Vez em que tal foi possível com qualquer vírus deste tipo. Um aplauso desde já! Para todos os envolvidos.

O professor Reidun Twarock em jeito de conclusão, arremessa: "Entender em detalhe de como todo este processo funciona, e o perceptível facto de conservação numa família inteira de patógenos virais, permitirá que a indústria farmacêutica desenvolva agentes antivirais que podem fazer bloquear essas essenciais interacções e assim prevenir doenças."

A Finalizar, só me resta contemplar aqui os mui digníssimos nomes dos autores deste estudo, desta fantástica descoberta que, uma vez mais, agigantará a nomenclatura científica a bem de toda a Humanidade, acredito. São eles:

Rebecca Chandler-Bostock; Carlos P. Mata; Richard J. Bingham; Eric C. Dykeman; Bo Meng; Tobias J. Tuthill; David J. Rowlands; Neil A. Ranson; Reidun Twarock e Peter G. Stockley. Parabéns a todos.

Muitos Mistérios serão entretanto desvendados, acreditamos todos. Ou quase todos. Dos que nos levam à doença e dos que nos afligem do primeiro ao último acto das nossas vidas. 

Teatrais ou não, pois somos todos, por vezes, ou comediantes ou dramáticos, rindo e chorando de todas as nossas alegrias ou de todas as nossas mágoas. As que deixam mazela, as que nos atormentam mas também as que nos bafejam em sorte de irmos sendo contemplados se não com a caveira da foice com a beatitude do prolongamento da vida e, da saudável aferição, de uma maior empatia com os que assim não o são.

Temos de ser juízes de nós próprios e, sentir, que cada dia é uma bênção, uma prorrogação de uma sentença adiada ou de uma condenação de ponta afiada da qual ninguém escapa, da qual ninguém se liberta, sendo que, nem sempre se poderá falar de mortalidade, pois que se a alma é imortal todos poderemos almejar essa imortalidade; na perspectiva de, uma maior e mais lúcida consciência da qual o corpo não faz parte. 

Mas até lá, temos de o proteger, de o mimar, de o salvaguardar destes vis vírus infecciosos que desde uma «simples» gripe ou resfriado comum (provocados em cerca de 50%  por um dos mais de 100 sorotipos de rinovírus, além de contágios por meio de coronavírus, influenza, parainfluenza, enterovírus, adenovírus, vírus sincicial respiratório e metapneumovírus), nos atira para os confins do maior subterrâneo das nossas vidas em febre, delírio e exaustão. Além a infecção que muitas vezes não é debelada ou anulada com simples antipiréticos.

Há que estar vigilante e não ser submisso ao que nos derruba, ao que nos enfraquece, pelo que todos nos temos de empenhar em ser mais cuidadosos e caprichosos com a nossa saúde. 

Sejam então felizes e saudáveis, pelo que o Grande Mistério da Vida é - e será sempre, estou em crer - não o que os vírus fazem de nós mas o que nós poderemos fazer deles em conhecimento e revelação da sua essência e actuação. Se fizermos isso venceremos esta e outras batalhas. Esta e outras guerras, sobre tantas outras descobertas de outros tantos mistérios em larga e profusa revelação. Que Assim Seja!

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Is the Moderna Vaccine Safe? Allergic Reactions and Side Effects

Can the coronavirus cause permanent brain damage? | COVID-19 Special

Research strongly suggests COVID-19 virus enters the brain

University of Washington health science has claimed that COVID-19 virus ...

Um Intruso no Cérebro

 

O vírus COVID-19 no cérebro: a pior das notícias que, tal como muitos cientistas já suspeitavam, vem agora afiançar de como a Proteína-spike - que frequentemente costuma ser descrita como os braços vermelhos do vírus - atravessa a barreira hematoencefálica causando sérios danos cerebrais. 

Ou seja, há a enorme possibilidade de que o SARS-CoV-2 - a causa que provoca o COVID-19 e se determina por «Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2» ou Síndrome Respiratória Aguda Grave - pode entrar no nosso cérebro sem ser convidado nem estimulado para tal...

Um mal nunca vem só, já o sabemos. E quanto a este impressionante vírus SARS-CoV-2 que agora nos atormenta (como no caso de muitos outros vírus anteriores), outros males virão; subsequentemente e de forma de tal modo inexorável que ainda estamos a tentar descodificar a significativa maleficência do mesmo em toda a sua pungente glória de nocividade e atrocidade.

Já nos não bastava a «Hipóxia Silenciosa» - uma condição em que os níveis de oxigénio no corpo estão anormalmente baixos, pelo que os pulmões param de fornecer oxigénio à corrente sanguínea, e assim provocar danos irreparáveis e quiçá irreversíveis aos órgãos vitais se não forem detectados a tempo - para também agora se determinar o que as proteínas de pico ou proteínas-chave sozinhas podem provocar a nível cerebral em névoa sideral.

No primeiro caso, do estudo referente à Hipóxia Silenciosa, investigadores da Universidade de Boston, nos EUA, utilizando modelos de computador para testar três cenários diferentes e através disso fazendo comparações com dados reais dos pacientes, os engenheiros biomédicos da Universidade de Boston e colaboradores da Universidade de Vermont começaram a desvendar então o «Grande Mistério».

Mistério esse que tinha como prenúncio de como «O Novo Coronavírus ataca os Pulmões» e outras partes do corpo. Um dos maiores e mais ameaçadores mistérios, segundo os especialistas, era mesmo de como o vírus causa esta «hipóxia silenciosa», algo que lhes dá a certeza agora de estarem mais perto da descoberta e, de o poder relatar ao mundo. O que fizeram prontamente e reportaram cientificamente.

(Este estudo foi publicado na «Nature Communications», 2020, com o título «Modelagem de anormalidades de perfusão pulmonar para explicar a Hipoxemia Precoce de COVID-19», de Jacob Heremann, Vitor Mori, Jason HT Bates e Béla Suki)

Nunca a Ciência foi tão célere e incisiva; poderosa e muitas vezes de uma eficácia à prova de bala, pelo que a comunidade científica tem procurado por todos os meios possíveis e impossíveis debelar esta pandemia que já dura há muito. E há muito nos petrifica em inércia, impotência e alguma urgência de vermos vacinas e terapêuticas a funcionar de forma sucessiva - e com razoável sucesso - rasteirando a impactante paralisia a que todos fomos submetidos a nível sanitário mas também a nível da economia global que se mostra igualmente agonizante em todo este processo.

Estamos todos nas mãos dos grandes laboratórios, das grandes farmacêuticas que nos dão quase o elixir da vida ou o renascimento molecular depois de semanas e até meses da mais pura e errónea angústia de não vermos os números da mortalidade baixarem ou amainarem a tal curva de que tanto se falou em estatística mundial de um alvo a abater. 

Tal como na caça há que ser matreiro, exímio predador; muito mais do que apenas perseguir, enclausurar ou flanquear os movimentos da presa. Há que ser astuto, em particular se soubermos de como o vírus age e se comporta.

Psicoce, alucinações e delírios são comuns. Os problemas neurológicos são dos primeiros sintomas a manifestarem-se em pacientes com COVID-19, segundo neurologistas britânicos que em Julho de 2020 publicaram na revista científica «Brain» o estudo que assim o focava (e que complementou mais de 40 participantes). Michael Zandi, um dos autores do estudo explicou então ao «The Guardian»:

"Queremos que os médicos de todo o mundo estejam alerta para estas complicações do coronavírus. Temos visto que a COVID-19 afecta o cérebro como nunca vimos com outros vírus."

Daí que os cientistas não adormecendo na praça, tenham - de forma magnífica, acrescente-se! - alertado para muitas outras implicações; de entre elas a exponencial subida do número de casos de Encefalomielite aguda disseminada (EMDA), de acordo com os dados recolhidos do Instituto de Neurologia do Hospital da «University College» de Londres (University College Hospital, UCH).

Segundo a explicação médica, as sequelas neurológicas somam-se de forma indefectível a outros problemas de saúde a longo prazo (em pacientes que estão já em recuperação), nomeadamente: dormências, fraqueza, demência e problemas de memória. 

Na altura, Michael Zandi, especialista nesta área, reportou publicamente de que se precisava de estudar e investigar mais para se perceber, de facto, o que realmente acontece no cérebro em pacientes infectados por COVID-19. 

Afirmou então: "É uma preocupação se alguma epidemia oculta puder ocorrer depois da Covid, quando virmos os efeitos no cérebro, porque pode haver efeitos subtis no cérebro e coisas a acontecer lentamente nos próximos anos. Contudo, é ainda muito cedo para que o possamos afirmar agora."

Cinco meses passados sobre esta afirmação de Zandi, e novas respostas vêm dar assim alento (ou contrariar o especialista que na altura mostrou algumas reservas quanto à celeridade de todo este processo mas também inversamente dando-lhe razão sobre o muito que ainda se esconde sobre este vírus e seus efeitos danosos a longo prazo), num outro estudo que descobre de como a Proteína-spike cruza efectivamente a barreira hematoencefálica numa experiência realizada em camundongos.

Investigadores da University of Washington Health Sciences / UW Medicine justificaram através desta sua experiência de como o vírus SARS-CoV-2 - tal como muitos vírus anteriores - é de facto uma má e nada auspiciosa notícia para o cérebro que se vê envolto numa espécie de névoa provocada pelas proteínas-chave ou proteínas-pico sozinhas. 

De acordo com os especialistas «Como a proteína-pico entra no cérebro, é muito provável que o vírus também entre no cérebro», numa conclusão imediata do que este vírus pode causar em malfeitoria, prejuízo ou malignidade.

Mais e mais evidências estão assim a surgir em catadupa e, em enorme revelação ao Mundo Científico, de que pessoas com COVID-19 estão a sofrer de acintosos efeitos cognitivos, tais como a Neblina Cerebral ou mesmo a Fadiga, que geralmente se exemplifica como um existencial e grande cansaço.

Este estudo foi publicado na revista científica «Nature Neuroscience» de 16 de Dezembro de 2020 com o título «A proteína S1 do SARS-CoV-2 atravessa a barreira hematoencefálica em camundongos», da autoria de: Elisabeth M. Rhea; Aric F. Logsdon; Kim M. Hansen; Lindsay M. Williams; May J. Reed; Kristen K. Baumann; Sarah J. Holden; Jacob Raber; William A. Banks e Michelle A. Erickson.)


Danos Cerebrais: uma Imagem vale sempre por mil palavras, dizem. E de facto assim é! Muitos investigadores e médicos assistentes afirmam que a inflamação por COVID-19 tem efeitos letais. Em muitos casos. Uma das consequências já registada é o efeito que esta infecção virológica produz no Sistema Nervoso Central. Em certos casos analisados, foi verificada uma sintomatologia diversificada: psicose, delírios, acidentes vasculares cerebrais e problemas no sistema nervoso periférico.

Abrindo mais uma página...

É talvez um dos mais codificados e inextricáveis livros que alguma vez já lemos; ou tentámos ler. Talvez como aquela científica bibliografia (na intrincada listagem da fonte de consulta) de muitos caminhos e outros tantos desvios que em geral nem todos sabemos entender ou decifrar. Nem todos possuímos essa habilidade, essa apetência ou essa genialidade de sabermos à priori todos os meandros pelos quais se regem este e outros vírus fatais.

Para isso existem os cientistas. Todos eles. E alguns sobressaem. Como é o caso agora dos prestigiados investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, em Seattle, no noroeste dos EUA (University of Washington Health Sciences / UW Medicine) que, descobriram que a Proteína-Spike, frequentemente descrita como os braços vermelhos do vírus, pode cruzar a barreira hematoencefálica em camundongos ou pequenos roedores.

Este recente estudo vem assim sugerir numa base solidamente forte de que, o SARS-CoV-2 - a causa do COVID-19 - pode entrar efectivamente no cérebro.

«A Proteína-Spike - geralmente chamada de proteína S1 - determina em quais células o vírus pode entrar. Normalmente, o vírus faz a mesma coisa que a sua proteína de ligação», afirma em rigorosa explicação o autor correspondente William A. Banks - professor de Medicina na Escola de Medicina da Universidade de Washington - mas também como médico e investigador do Sistema de Saúde dos Veteranos do Hospital de Veteranos de Puget Sound, em Seattle, WA, Estados Unidos (VA Puget Sound Health Care System, USA)

O Dr.William A. Banks acrescentou ainda  que «Proteínas de ligação como a S1, geralmente, causam danos à medida que se separam do vírus provocando assim a inflamação». Por suas próprias palavras anui: "A proteína S1, provavelmente, faz com o cérebro liberte (ou libere) citocinas e produtos inflamatórios."

Nos Círculos Científicos, a intensa inflamação causada pela infecção por COVID-19 é chamada de «Tempestade de Citocinas».

O Sistema Imunológico ao ver o vírus e as suas proteínas, reage de forma exagerada na tentativa de matar o vírus invasor. A pessoa infectada fica portanto com a já referida Névoa Cerebral, Fadiga, e muitos outros problemas cognitivos de relevo.

O Dr. Banks e a sua incansável equipa observaram então essa reacção com o vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus ou, em português, VIH - Vírus da Imunodeficiência Humana, que é um lentivírus que está na origem da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, uma condição em seres humanos na qual a deterioração progressiva do sistema imunitário propicia o desenvolvimento de infecções oportunistas e cancros potencialmente mortais).

Todos eles quiseram assim ver e, reconhecer, se o mesmo estava ou não a acontecer com o SARS-CoV-2. O Dr. Banks afirma peremptoriamente que, a proteína S1 no SARS-CoV-2 e a proteína gp 120 no HIV-1, funcionam de forma semelhante. Explica o especialistas que estas são Glicoproteínas - proteínas que contêm muitos açúcares, marcas registadas de proteínas que se ligam a outros receptores.

Ambas as proteínas funcionam como membros alados; ou seja, como braços e mãos para os seus vírus que se agarram por sua vez a outros receptores. Ambos atravessam a barreira hematoencefálica e S1, como gp 120 - sendo que isso é ou será provavelmente tóxico para os tecidos cerebrais.

"Foi como um déjà vu", acentuou o cientista, que fez um extenso e supostamente excelente trabalho com o HIV-1, as gp 120, e a barreira hematoencefálica.

O Laboratório do Dr. William A. Banks tem assim como objectivo estudar mais aprofundadamente a Barreira Hematoencefálica na doença de Alzheimer, mas também na Obesidade, nos Diabetes e no HIV.

Todavia esta prerrogativa, eles colocaram o seu trabalho em lista de espera, pelo que todas as 15 pessoas envolvidas no laboratório começaram essas experiências, esses ensaios com a proteína S1, em Abril de 2020. 

Recrutaram então um seu colaborador de longa data - de seu nome, Jacob Raber, professor dos departamentos de Neurociência Comportamental, Neurologia e Medicina Radiológica - assim como as suas conjuntas equipes estabelecidas na Oregon Health & Science University.

Este estudo pode efectivamente e de futuro elucidar melhor muitas complicações do COVID-19, de acordo com o que foi proferido pelos investigadores.

"Nós sabemos que, quando você tem a infecção por COVID, você tem dificuldade para respirar, e isso é porque, há infecção no seu pulmão; mas uma explicação adicional é que o vírus entra nos centros respiratórios do cérebro e causa lá problemas também!"        (Explica o Dr. Banks)

O professor Jacob Raber afirmou também que, através das suas experiências, ficou a saber que «O transporte de S1 é mais rápido no bulbo olfactório e nos rins dos homens do que nos das mulheres».

Esta observação pode estar relacionada com o verificável aumento da susceptibilidade dos homens a desfechos mais graves por COVID-19. Ou seja, nas mulheres este grau não é tão pronunciado, havendo uma maior resistência orgânica por parte do género/sexo feminino.

Quanto ás pessoas que sentem e mesmo apanham o vírus de ânimo leve - ou porque foram negligentes ou desprovidas de sensatez (no bom senso da causa-efeito) nas medidas a adoptar de distanciamento social, no uso de máscara sempre que em circuitos fechados ou de grandes multidões, além da frequente higienização das mãos com sabão ou álcool - o Dr. Banks tem uma mensagem muito especial:

"Você não quer mexer com este vírus. Muitos dos efeitos que este vírus COVID-19 tem, podem ser acentuados ou perpetuados - ou mesmo causados -  pela entrada do vírus no cérebro, e esses efeitos podem durar muito tempo."

Como é evidente, o Dr. William Banks tem toda a razão. Quem quererá viver com uma sentença aplicada e não comutada, proclamada que é por largo tempo em nocividade agravada, pelo simples ou aparvalhado facto de se não terem tomado medidas sérias, ultimadas e coordenadas pelas mais rigorosas e fidedignas organizações sanitárias estatais e mundiais...?!

E, por muito que a OMS tenha tido as suas falhas, os seus bloqueios, há que estimar-lhe algum valor. Por enquanto. Se não vier por aí mais um ou outro vírus ainda mais letal, mais infeccioso e mortífero de largo espectro em crucificada massificação de almas sem inoculação possível. 

Não desejando ser mais uma profeta da desgraça, há que sublevar esforços e optimizar meios e custos, reforçando o que sempre se evidencia e dignifica em nome da Ciência. E de todos nós, seres humanos.

Há ainda que registar aqui que este estudo foi parcialmente financiado por um suplemento COVID-19 - financiado pelo National Institute on Aging para uma subvenção RF1 compartilhada entre vários Bancos e o professor Jacob Raber.

Um Intruso no Cérebro: assim finaliza o que se contextualiza deste ainda problemático vírus pandémico à escala global. Para quando se poderá enunciar este vírus como uma miragem e não na voragem destes imensos dias em que por vezes sentimos na mais escura noite da solidão e, do desafecto, de nada mais haver do que a espera, a sofrida espera de um término...?!

As vacinas proliferam. Os tratamentos experimentais também. Tudo num afã paradigmático (e por vezes assintomático também...) na iminência altruísta de ver todo um povo planetário suspirar de alívio; de ficar em paz, de ficar saudável e feliz. Talvez ainda seja cedo para se cantar vitória, mas os arautos estão aí. Os benignos. Os da esperança. Os da bonança de nos vermos superar mais esta barreira, mais esta fronteira das piores a que já assistimos nos últimos tempos. 

Vamos conseguir. Vamos ultrapassar mais esta provação sem negação ou rejeição de o alcançarmos (independentemente das variantes, das estirpes ou mutações entretanto sofridas).

A tão falada Imunização de Grupo poderá ser uma realidade dentro em breve. E mesmo quem seja mais frágil ou vulnerável (como no caso das mulheres grávidas), haja boas perspectivas ainda que não esteja muito claro ou evidente se a Infecção Materna concede ou não a dita e tranquila Imunidade ao bebé.

(Em 23 de Dezembro de 2020, foi publicado no «Cell Press Journal» um estudo pré-aprovado que investigou minuciosamente os mecanismos de mudanças na Glicosilação de Anticorpos IgG para SARS-CoV-2 via placentária no terceiro trimestre (...). Este recente estudo traz assim novas e detalhadas informações que vão auxiliar por sequência as novas propostas de vacinação, no intuito de imunizar de forma mais eficaz o binómio mãe-bebé). Boas notícias portanto!

E será por todas elas, sempre bem-vindas e acolhidas por todos nós, que faremos prevalecer mais o que nos une do que o que nos divide. Pode ser um cliché pois pode, mas é sempre a nossa maior faculdade da vida: o sentirmos que unidos poderemos vencer mais esta prova. 

Temos de ser valentes, resilientes e bravos, muito bravos, tal como soldados de um pelotão que se não deixa amedrontar, acagaçar, ou cair nas garras do inimigo. E, caindo, se sabe levantar e continuar a lutar. Somos duros. Somos fortes. Somos Humanidade e só isso basta!!!