Translate

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Os Salvadores Anticorpos

China estuda mais dois novos medicamentos contra o coronavírus ...
Anticorpos, esses magnânimos salvadores, combatentes-natos de toda a nossa epopeia biológica. A busca por um tratamento eficaz que derrubasse de uma vez por todas o COVID-19, fez com que investigadores da Universidade do Texas, em Austin (EUA), escolhessem então um dos mais improváveis se não inacreditáveis aliados que dá pelo nome de Winter.

É um Lama. E os seus anticorpos de tão preciosos serem para este novo tratamento contra o coronavírus, já faz os cientistas acreditarem no êxito que este terá; os anticorpos e o Winter que passará a ser a mais recente vedeta no auxílio à Humanidade contra o mais terrível e virológico «bicho» que se chama COVID-19.

Os Anticorpos de Lamas/Lhamas são assim a quase derradeira esperança dos cientistas no combate ao novo coronavírus, sendo estes os primeiros a serem conhecidos - no intenso mundo das biociências moleculares - como a grande revelação de neutralização do SARS-CoV-2.

Imparáveis como sempre, os cientistas têm razão para estarem optimistas. E o mundo inteiro. As notícias correm velozes e o sentimento de algo se estar a passar no sentido mais positivo no combate a este novo coronavírus também.

Existem boas e más notícias, pelo que começando pelas mais airosas ou positivas, se poderá afirmar com toda a distinção possível estar já a ser testada em seres humanos uma nova vacina contra este mal maior do mundo, da responsabilidade da Universidade de Oxford.

Além da administração - também já para a semana que vem - do antiviral Remdesivir da farmacêutica norte-americana Gilead Sciences (que gastou cerca de 50 milhões de dólares em investigação e desenvolvimento deste medicamento) com muito sucesso - reportando este reduzir o tempo de recuperação nos pacientes com COVID-19 ou mesmo o índice de mortalidade nestes mesmos casos. Tudo boas notícias portanto!

A má notícia (que ninguém quereria absolutamente ter que admitir mas que a cada dia vai ganhando maior consistência e engrossamento de dados nesse sentido), é a de que fatalmente poderá ter sido por lapso ou de modo acidental que este COVID-19 transvasou de um laboratório de Wuhan para, como se sabe, todo o resto do globo com consequências avassaladoramente letais.

Assim sendo, impor-se-à mais a anotação do que se está a fazer a nível mundial no combate ao vírus e não (para já), na responsabilização ou julgamento do país que causou e, disseminou, esta terrível pandemia que nos atinge a todos; de uma forma ou de outra.

Enquanto vamos perdendo entes queridos e outros que sabemos não poder auxiliar por não haver ainda efectivamente uma vacina que tudo trave ou pelo menos minimize os trágicos números que numa curva mais ou menos ascendente se particulariza em todos os territórios do planeta, vai-se paralela e ansiosamente esperando que surja uma bonomia - ou uma espécie de pacto de tréguas - até que este COVID-19 seja radicalmente exposto e banido totalmente.

Se fosse fácil assim já o teríamos contemplado e explanado dessa forma. Mas não é. O COVID-19, em mutação e afirmação constantes, vai-nos desequilibrando poderes e instituições.

A OMS - Organização Mundial de Saúde - outrora uma intocável e mui conceituada organização observada por todos nós, está agora um pouco nas ruas da amargura e algo desvirtuada pelos seus atrasos, pelos seus avanços e recuos, e pelos seus convénios com a China.

Esta, por sua vez, tentando manter-se à tona com uma economia mais fragilizada mas não morta, ressuscitou em glória, ainda que subrepticiamente, pelos desditos e não-ditos de se afirmar solidária e até benemérita ou cordata na concessão do genoma do vírus ou mesmo nas catadupas de cargas que ofereceu, vendeu ou cedeu ao resto do mundo que agonizava pelas máscaras, luvas, fatos e demais roupagem necessária de esterilização e solidificação para se conter o vírus; além dos ventiladores com inscrições em mandarim...

O Nobel da Medicina Francês - Luc Montagnier, o virologista premiado pela pesquisa sobre o HIV - veio então colocar mais achas na fogueira, que é como se diz, causar ainda mais enfoque na tese de que o vírus saiu de facto de um laboratório em Wuhan, criando assim uma estrondosa polémica a quem o quis ouvir (obviamente pela sumidade que ostenta), de que o COVID-19 foi manipulado para determinado fim mas depois algo correu mal.

Luc Montagnier falou convictamente na possibilidade de um vírus ter saído de um laboratório - no mínimo, por acidente - numa entrevista que deu ao site francês «Pourquoi Doctor?», no qual o investigador advogou em defesa da sua tese e crença que «Uma Sequência do Vírus HIV» foi inserida no genoma do coronavírus na tentativa de se fazer uma vacina contra este Vírus da Imunodeficiência Humana.

"É o trabalho de um aprendiz de feiticeiro!" Exclamou o controverso e laureado virologista em acirrada proclamação de chamar de incompetentes os cientistas de Wuhan.

Mas Montagnier não se calaria, atiçando com algum prazer algo que faria encarniçar ainda mais as hostes com a sua taxativa frase de que era «uma história da carochinha», a explicação consensual que se fez reinante por todo o globo de que, a origem e subsequente transmissão do vírus, haviam sido provenientes de um «mercado vivo» da cidade chinesa de Wuhan.

O Virologista Francês comentou sem delongas que «O Laboratório da cidade de Wuhan» se havia especializado neste tipo de coronavírus desde o início de 2000. "Eles têm experiência nessa área", disse Montagnier, afirmando de que a sua conclusão saíu reforçada depois de ter analisado «detalhadamente» o genoma do novo coronavírus com um colega, o matemático Jean Claude Perrez.

"Não fomos os primeiros, já houve um grupo de cientistas indianos que tentou publicar um estudo que mostrava que «O Genoma Completo deste Coronavírus», possuía sequências de outros vírus, o HIV, o vírus da SIDA/AIDS" (rematou o laureado virologista)

Mesmo que esta tese possa parecer absurda para alguns (e muito credível para outros), algo está de facto mal contado. Esta tese, ainda que desmentida por certos cientistas que de imediato se negaram a acreditar em tal, reflectem agora um pouco mais.

E isto, pelo que em larga frente planetária e um maior conhecimento dos factos fez adensar e condensar nas mentes mais atentas a ferruginosa suspeita, deixando uma marca, uma indelével marca ou sideral nódoa de insinuação com algum fundamento também; algo que Mike Pompeo - Secretário de Estado Norte-Americano - corroborou de igual forma e publicamente.

Teorias da Conspiração à Parte ou simplesmente a aprazível forma de informar em termos científicos o que se vai fazendo pelo mundo e que, desta vez, conta com os nossos amigos animais na mais urgente medida de contenção deste vírus, há que divulgar outras descobertas, outros tratamentos, utilizando talvez um dos mais improváveis aliados contra o COVID-19: um lama chamado Inverno (Winter).

Lhamas: tudo o que você precisa saber sobre os animais - Revista ...
Lamas (Lama glama): os agora famosos camelídeos por se prestarem e, concederem a nível biológico, uma das mais potenciais armas contra o COVID-19 na implacabilidade que os seus anticorpos evidenciam, bloqueando os vírus que infectam as células.

Anticorpos de Lamas
Ninguém diria à primeira vista que, um mamífero ruminante proveniente ou de origem da América do Sul, viesse ser agora o portador de tão boa-nova na grande descoberta feita por investigadores associados dos Estados Unidos mas também da Bélgica, na perspectiva do combate ao COVID-19. Mais uma. E de grande sucesso, acredita-se!

Só que desta vez, em anticorpos salvadores do ser humano - se acaso for de facto um êxito esta recente descoberta dos investigadores da Universidade do Texas, Austin (EUA), dos Institutos Nacionais de Saúde e da Universidade de Ghent, na Bélgica (UE) que relatam o seu estudo sobre uma possível via para o tratamento de coronavírus envolvendo os Lamas - artigo que foi publicado na revista »Cell» de 5 de Maio de 2020.

(O estudo intitula-se: «Base Estrutural para a Neutralização Potencial de Betacoronavírus por Anticorpos Camelídeos de Domínio Único», Cell, 2020. Os seus autores são: Daniel Wrapp, Kizzmekia S. Corbett, Gretel M. Torres, Nianshuang Wang, Wandervan Breedam, Kenny Roose, Loes Van Schie, equipe de resposta do VIP-CMB COVID-19; Markus Hoffmann, Stephan Pölhmann, Barney S. Graham, Nico Callewaert, Bert Schepens, Xavier Saelens e o professor Jason S. McLellan)

Os Investigadores vincularam então duas cópias de um tipo especial de anticorpo produzido pelos Lamas para criar um novo anticorpo que se liga firmemente a uma proteína-chave no coronavírus que causa o COVID-19.

Essa proteína - chamada proteína-spike - vai permitir que o vírus entre nas células hospedeiras. Os testes iniciais indicam assim que o anticorpo consegue bloquear os vírus que exibem essa proteína de pico, assim como de infectar as células em cultura.

"Este é um dos primeiros anticorpos conhecidos por neutralizar o SARS-CoV-2." (A afirmação de Jason McLellan, professor associado de Ciências Biomoleculares da UT Austin e co-autor sénior desta mesma instituição, em referência ao vírus que causa o COVID-19)

De acordo com o que nos foi reportado pelos especialistas, a equipa está a preparar-se agora para realizar estudos pré-clínicos em animais como Hamsters ou Primatas Não-humanos com o objectivo futuro destes se poderem realizar a breve prazo em seres humanos. «O objectivo comum é poder desenvolver um tratamento que ajude as pessoas logo após a infecção pelo vírus.»

O professor McLellan explica de forma sucinta:
"As vacinas precisam de ser administradas um ou dois meses antes da infecção para fornecer protecção. Com as terapias com anticorpos, você está a dar directamente a alguém os anticorpos protectores e, imediatamente após o tratamento, eles devem ser protegidos. Os anticorpos também podem ser usados para tratar alguém que já está doente, para assim diminuir a gravidade da doença."

Isto seria especialmente útil para grupos considerados vulneráveis, como por exemplo, os idosos, que respondem de forma mais modesta às vacinas - o que significa que, a sua protecção, possa estar incompleta ou não totalmente adequada às suas necessidades. Os profissionais de saúde e e outras pessoas com maior risco de exposição ao vírus também podem vir a beneficiar dessa mesma e imediata protecção.

Quando o Sistema Imunológico dos Lamas detecta invasores estrangeiros - como Bactérias e Vírus - esses animais (e outros camelídeos como por exemplo, os Alpacas) produzem dois tipos de anticorpos: um deles, é muito semelhante ao dos anticorpos humanos; o outro, tem apenas um quarto do tamanho. Esses mais pequenos ou de menor dimensão, chamados «Anticorpos de domínio único ou nanocorpos», podem ser nebulisados ou usados num inalador.

"Isto torna-os potencial e verdadeiramente interessantes como um medicamento para um patógeno respiratório, porque você o entrega (ou insere) directamente no local da infecção." (Aferiu Daniel Wrapp, estudante de pós-graduação no laboratório de McLellan, como o primeiro co-autor do artigo)

Llama Antibodies Could Be Used To Help Combat Covid-19 | IFLScience
Será o Winter?... Não sabemos. No entanto, será muito idêntico na performance, linhagem e postura de mamífero que é, e que sabe da sua importância para estas mais recentes descobertas dos cientistas.

Conhecer o Winter (Inverno) será fácil; falar do que entretanto os investigadores descobriram já não tanto assim, ainda que todos tenhamos de reconhecer de quão relevante será de futuro esta investigação sobre a potencialidade dos seus anticorpos. «Vá lá Winter, sorri para a câmara...»

Conhecer o Winter
De acordo com os investigadores envolvidos neste estudo, experiência e ensaios biomédicos, o Winter é um Lama que tem cerca de 4 anos de idade e ainda vive numa fazenda no interior da Bélgica - um país da União Europeia - em conjunto com aproximadamente 130 outros Lamas e Alpacas.

Julga-se que o Winter seja feliz, mesmo sem saber de como foi, é e continuará a ser uma referência nos domínios agora do COVID-19 em busca de um tratamento através dos seus anticorpos.

A sua quota parte na experiência reportada aconteceu por meados do ano de 2016, segundo os especialistas, quando ele tinha apenas cerca de 9 meses de idade e os investigadores estudavam então dois coronavírus anteriores: o SARS-CoV-1 e MERS-CoV.

Num processo semelhante aos dos humanos que tomaram vacinas para imunizá-los contra um vírus, ele foi, nesse processo, injectado com proteínas estabilizadas dos vírus ao longo de seis semanas.

De seguida, os investigadores propuseram-se a recolher uma amostra de sangue e anticorpos isolados que se ligavam a cada versão da proteína-spike. Um deles mostrou então ser muito promissor, ou a real promessa em fazer parar um vírus que exibe proteínas espigadas do SARS-CoV-1 que infectam as células em cultura.

"Isto foi muito emocionante para mim, porque eu vinha trabalhando nisto há anos!" Mas não havia uma grande necessidade de tratamento com o coronavírus na época. Esta era apenas uma pesquisa básica. Agora, isso pode ter também algumas implicações de tradução." (Acentua Wrapp)

A equipe projectou o Novo Anticorpo que se mostra efectivamente promissor para o tratamento do SARS-CoV-2 actual,  vinculando duas cópias do anticorpo-Lama que funcionava contra o vírus SARS anterior. Eles demonstraram que o novo anticorpo neutraliza de facto os vírus  que exibem as tais proteínas-spike de SARS-CoV-2 em culturas de células.

Os Cientistas conseguiram assim concluir esta pesquisa e publicar essa sua esmerada investigação num mui importante periódico (revista científica) em questão de semanas, graças aos anos de trabalho que eles já haviam realizado sobre outros estudos também relacionados ao coronavírus.

O Professor McLellan também liderou a equipe que em primeiro mapeou a Proteína-Spike de SARS-CoV-2, uma etapa de certa forma crítica na direcção de uma vacina. Há que registar que Wrapp também foi co-autor do artigo, juntamente com muitos outros autores no actual artigo da Cell, de 5 de Maio de 2020, incluíndo os investigadores Nianshuang Wang, da UT Austin, Kizzmekia S. Corbett e Barney Graham, do Centro Nacional de Pesquisa de Vacinas do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas.

O outro co-autor do artigo (que neste caso é uma senhora) é a investigadora Dorien De Vlieger, cientista pós-doutorada no Instituto Vlaams de Biotecnologia da Universidade de Ghent (VIB); sendo de referir também os outros autores - além do professor McLellan - que são: Bert Schepens e Xavier Saelens, ambos na VIP.

Este trabalho foi apoiado pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, VIP, The Research Foundation-Flanders (Bélgica), Flanders Innovation Entrepreneurship (Bélgica) e o Ministério Federal de Educação e Pesquisa (Alemanha).

Cientistas belgas estudam anticorpo contra Covid-19 | Euronews
Os Anticorpos: a investigação proveniente de um corolário de outras investigações, que esta unida e coesa equipe de cientistas deu corpo para que se chegasse à mais coerente conclusão: Existe indefectivelmente a possibilidade de uma nova via para o tratamento do novo coronavírus.

O Corolário da Equipe/Investigação
Muitos caminhos são percorridos por muitos atalhos que se vão descobrindo. Por vezes há recuos; por outros em que há a feliz descoberta, como neste referido caso, de novos horizontes no combate ao COVID-19. A história de fundo ou o corolário da investigação pela qual todos estes inestimáveis cientistas se moveram, elucida bem as muitas batalhas ganhas (e algumas vezes perdidas) que se sucederam até se ter chegado aqui.

Daí que haja a escrupulosa necessidade de se registar neste texto esse longo caminho percorrido. Em homenagem e em pré-aviso de quem, irreflectidamente, desprestigia ou desconsidera tais árduas investigações que, não raras vezes, são de algum fracasso ou menor alcance. Neste caso não há razão para se não estar feliz. Tudo indica ser um sucesso sobre outros que, muitas vezes também, nem sempre se fala...

Os Primeiros Anticorpos que esta equipe identificou nos testes SARS-CoV-1 e MERS-CoV iniciais, incluíram um chamado VHH-72, que se ligava firmemente ao pico de proteínas no SARS-CoV-1. Ao fazer isso, impediu que um vírus pseudotipado - um vírus que não pode fazer adoecer as pessoas e foi geneticamente modificado para exibir cópias da proteína da espiga SARS-CoV-1 na sua superfície - de infectar células.

Quando o SARS-CoV-2 surgiu e desencadeou a Pandemia de COVID-19, a equipa questionou-se então se, o anticorpo que eles descobriram para o SARS-CoV-1 seria ou não eficaz contra este seu primo viral. Eles descobriram nesse precurso que ele também se ligava à «Proteína de Pico» do SARS-CoV-2, embora reconhecidamente de maneira mais fraca.

A Engenharia que eles fizeram para torná-lo ainda mais eficaz, envolveu a ligação de duas cópias do VHH-72, que eles mostraram poder neutralizar um Vírus Pseudotipado que ostenta proteínas de pico do SARS-CoV-2. Este é assim e finalmente «O Primeiro Anticorpo Conhecido que Neutraliza o SARS-CoV-1 e o SARS-CoV-2.

Há quatro anos, a investigadora De Vlieger tinha como projecto cimeiro o desenvolvimento de Antivirais contra a Influenza A, quando outros dois colegas seus, os investigadores Bert Schepens e Xavier Saelens, lhe perguntaram frontalmente se ela estaria disposta - ou interessada - em ajudar a isolar anticorpos contra o coronavírus de Lamas. A resposta foi quase imediata:

"Eu pensei que este seria um pequeno e paralelo projecto. Agora, o impacte científico deste projecto, tornou-se intensamente maior do que eu jamais poderia esperar. É incrível de como os vírus podem ser imprevisíveis!" (Conclui a cientista De Vlieger)

Concordamos. Se há imprevisibilidade no mundo, este foi o seu maior momento. Sem esperarmos, sem este se fazer notar, o COVID-19 chegou e instalou-se. Até quando não se sabe. Mas luta-se com todo o fervor para que este terror acabe. De vez. Para isso estão envolvidos milhares de cientistas em todo o mundo que não desistem, que não dão por finda a terrífica batalha biotecnológica de o quebrar, de o suplantar de uma vez por todas.

(Em registo, há que mecionar que os outros autores deste artigo são: Gretel M. Torres, Wander Van Breedam, Kenny Roose, Loes Van Schie, Markus Hoffmann, Stephan Pölhmann, Barney S. Graham e Nico Callewaert)

Por conclusão: Haverá sempre a perseguição e conquista destes e outros anticorpos que, de futuro, nos servirão como salvadores de toda uma história nem sempre conseguida ou merecida. No entanto, não há margem para recuos mas para avanços.

Temos de ser os conquistadores de todas essas descobertas, de todas essas experiências com vírus, bactérias, anticorpos e não só; do ser humano ou dos animais, descobrindo finalmente todo o potencial havido entre uns e outros em processos biomédicos e moleculares jamais aceites ou sequer compreendidos.

Talvez que a salvação venha de nós próprios, da nossa inteligência e perspicaz persistência em nos não deixarmos matar por quem só nos quer extirpar de nós uma vida que é nossa por direito. Desistir é dar-lhes a vitória. Aos vírus. À morte. Sejamos vida então, pelo tanto que ela nos oferece!!!

Sem comentários:

Enviar um comentário